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História
do Paraná
Prof. Arnaldo
Pré-História
Os primeiros habitantes do
território paranaense datam de
10.000 anos atrás.
• Eram povos caçadores-
coletores
1.  Há cerca de 10.000anos
• Tradição Umbu
Ocupava regiões a céu aberto
• Tradição Humaitá
Ocupava as matas
2. Há cerca de 7 à 5 mil anos
• Homem do Sambaqui
Ação no litoral paranaense
	
!
Outro	Sambaqui	catarinense	na	região	de	Laguna	
visto	de	longe.	
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Povos	Pré-cerâmicos	no	Paraná	–	de	12.000	
á	3.000	a.C.	
Humaitá	
Vegetação	fechado	
Mata	AtlânIca	e	
Florestas		
Umbu	
Locais	de	céu	aberto	e	
pouca	vegetação	–	
Campos	Gerais.	
Sambaqui	
Ocupavam	o	litoral,	
grande	quanIdade	de	
resquícios	arqueológicos.
!
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Havia dois grupos
indígenas no território do
Paraná:
•  No litoral e Noroeste, os
índios pertenciam ao
tronco Tupi-Guarani
(Carijó, Tingüi, Cayuas).
•  Nas regiões centrais
encontravam-se índios
do tronco Gê
(Kaingang).
Indígenas no Paraná
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Troncos	LingúisIcos	e	organização	tribal	no	
Paraná	
Povos	Pré-
cerâmicos:	
Assimilados	pelos	
outros	povos.	
Tronco	Gê	 Tronco	Tupi	
Kaigangue,	Co-
roados,	Caiapó,	
Timbira	
	
Cayuas	,	Xetá,	
Biturunas,Tupi-
nambás
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Paraná	do	tupi	guarani:	pará	+	nã	=	semelhante	ao	mar.	
Significado nome Paraná
Exploradores -	Principais	exploradores	
•  	Binot	Palmier	Gonneville–1504		
Chegou	ao	litoral	vindo	do	sul	ao	
Norte.	
•  	Juan	Dias	Solis–1516		
Mapeamento	do	Cone	sul	das	
Américas,	descobridor	do	rio	da	
Prata.		
-		Naufragados	
•  	Aleixo	Garcia		
Descobriu	o	caminho	do	Peabiru	o	
nomeando	como	caminho	de	São	
Tomé	Aleixo	Garcia,	se	transformou	por	
sobreviver	como	naufrago	e	
descobriu	o	caminho	de	Peabiru.		
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Caminho	do	
Peabiru,	
descoberto	por	
Aleixo	Garcia,	
percorrido	
pelos	indígenas	
até	a	costa	do	
Pacífico.	
Alguns	
Historiadores	
acreditam	que	
era	uma	das	
redes	de	
estradas	Incas.	
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Exploradores
• D. Sebastião Alvar
Nuñes Cabeza de Vaca
-1541
Partindo da Ilha de
Santa Catarina,
percorreu o caminho do
Peabiru sendo um dos
primeiros a adentrarem
no interior paranaense e
descobriu as Cataratas
do Iguaçu.
	
!D.	SebasIão	Alvar	Nuñes	Cabeza	de	Vaca	
cruzou	de	Santa	Catarina,	passou	pelo	
Paraná	chegando	até	o	Paraguai		por	terra.	
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Capitanias Hereditárias
Sistema de Capitanias Hereditárias
(1534)
-  Paraná fazia parte de 2
capitanias Heriditárias:
-  São Vicente: Pertencia ao capitão
donatário Martim Afonso de
Souza
-  Sant’ana: Pertencia ao capitão
donatário Pero Lopes de Souza;
Irmão de Martim Afonso de
Souza
	
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Atuação Vicentina
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Destruição das reduções jesuítas
(apresamento indígena)
Prospecção de Ouro :
•  Fundação de Paranaguá (1648)
por Gabriel de Lara
•  Antonina e Morretes
•  No alto da serra do Mar foi
fundada a Vila de Nossa Senhora
da Luz / Bom Jesus dos Pinhais
com o objetivo de buscar ouro
em 1668. A fundação da cidade
se deu oficialmente em 1693.
Estatua	de	Gabriel	de	Lara,	como	o	
povoador	do	Paraná
!
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Divisões das capitanias
Os	primeiros	habitantes	de	Paranaguá	seriam	da	região	de	São	Vicente:	VicenIstas
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As Reduções Jesuíticas
No	lado	Oeste	do	estado,	o	
governo	espanhol	do	Vice-
reino	do	Prata	fundou	as	vilas	
de	Ciudad	Real	del	Guayrá	e	
Vila	Rica	del	Espiritu	Santu.
(séc.XVI)	
Fundação	de	reduções	
jesuítas,	contrapondo-se	aos	
espanhóis	que	apresavam	
índios.	(séc.	XVI)	Jesuítas	em	Pintura	do	século	XVIII
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As Reduções Jesuíticas no Paraná
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Bandeirantes de Debret
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Ouro no Paraná
•  A ocupação no Paraná se
intensifica com a descoberta
de Ouro em Paranaguá.
•  A primeira casa de fundição e
organização do sistema de
cobrança do quinto.
•  Elevado a vila em 1648.
•  Com a escassez das minas
Paranaguá volta a tradiação
agrícola.
Tropeirismo
!
•	Abertura	de	vias	de	acesso	de	
São	Paulo	ate	Rio	Grande	do	Sul,	
por	Bartolomeu	Paes	de	Abreu.	
-  Tropas	que	levavam	muares	e	
gado	para	a	região	de	
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-  A	cidade	de	Lages	surge	como	
um	entre	posto	para	esses	
homens.	
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canais	de	comunicação	entre	
as	regiões.	
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Povoamento do Paraná
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Esse	mapa,	realizado	pela	
famosa	historiadora	
paranaense	Cecília	Maria	
Westphalen,	retrata	os	
modelos	de	colonização	do	
Paraná.	Percebe-se	que	
CM	está	muito	próximo	da	
região	do	modelo	do	
Norte,	mas	ainda	faz	parte	
do	modelo	Sudoeste
A erva Mate
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•  Erva Mate, produto nativo da
região sul do Brasil com grandes
quantidades no Paraná.
•  O mate era interessante já que
os caudilhos dos países vizinhos
apreciavam o chá preto da índia,
mas que possuía um valor muito
alto e deveria ser comprada da
Cia das índias ocidentais da
Inglaterra.
•  Enriquecimento de produtores
•  Destaque ao Barão de Cerro
Azul.
A emancipação Politica
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•  Desde 1811 havia pedidos para
que se criação da província do
Paraná.
•  Os acontecimentos como a
G u e r r a d o s F a r r a p o s
(1835-1845) como as Revoltas
Liberais (1842) passaram a ser
e n c a r a d o s c o m o f a t o r
importante para o Paraná.
•  Curitiba é elavada a cidade por
São Paulo em 1842.
•  Dom Pedro II, querendo apoio
das classes paranaenses cria a
província em 1853.
Ata	da	criação	da	Província	do	Paraná	de	
29	de	Agosto	de	1853,	mas	a	emancipação	
só	ocorreu	de	fato	em	19	de	dezembro
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!Quadro	da	Primeira	Sessão	da	Assembléia	LegislaIva	da	Província	do	Paraná.	1854
Presidentes de Província
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João José Pedrosa foi responsável por organizar e construir uma sede para a
câmara legislativa do Paraná, incentivou a imigração com tratados firmados
junto a Europa e cuidou do abastecimento de água e luz para a recente
capital.
Carlos Augusto de carvalho organizou um plano econômico para melhorar
as finanças colocando o “imposto do vintém”, Criou escolas noturnas em
Curitiba e introduziu a disciplina de educação física no colégio do Paraná.
Alfredo d´Esragnolle Taunay importante figura do império naquele
momento, de família nobre seu avó era Nicolas-Antoine Taunay, pintor que
chegou junto com missão artística Francesa em 1816. Sua função era
“civilizar” a capital do estado cuidando de um projeto de urbanização e
Saneamento de Curitiba, Reorganiza a Biblioteca pública e inicia as
construções do passeio público e inicia as construções das primeiras estradas
de Ferro.
As	estradas	de	ferro	iniciadas	no	governo	de	Alfredo	Taunay	foram	
fundamentais	para	um	desenvolvimento	posterior	do	estado.	
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•  Desde 1829 – Primeira colônia em
Rio Negro – Alemães.
•  1859 - Assungui (Cerro Azul) –
Mista.
•  Incentivo á partir de 1866.
•  Inicialmente colônias rurais de
subsistência.
•  A partir de 1877, Russos nos
Campos Gerais.
•  Japoneses no XX.
•  Repressão na II Guerra.
Imigração no Paraná
Cartaz	de	propaganda	do	
Paraná	para	imigrantes	
europeu	–	Década	de	1930.
•  Alguns clubes.
•  Dois jornais republicanos, Livre Paraná, em
Paranaguá e a A República, em Curitiba.
•  Movimento em favor das ideias republicanas
foi muito fraco.
•  Na Assembleia Provincial existia apenas um
republicano, Vicente Machado da Silva Lima,
que se destacaria na política paranaense nos
primeiros anos da República.	
Paraná República
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Primeira	bandeira	do	Paraná	de	1892	a	1905.
Colônia Cecília, uma experiência
Anarquista no Paraná
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•  Localizada na atual colônia
Santa Bárbara, distrito de
Palmeiras, a 40 Km de Ponta
Grossa.
•  Fundada por Giovani Rossi,
veterinário, filósofo e
sociólogo.
•  Preso na Itália em 1878 por
defender o anarquismo.
•  Pregavam a autonomia da
comunidade e o amor livre.
(Nem todos colonos eram
adeptos do anarquismo).
•  Durou de 1890 á 1894.	 Giovanni	Rossi	idoso	na	Itália
Revolução Federalista (1894)
Em 15 de novembro de 1889
Proclamação da República.
- O presidente Marechal
Deodoro da Fonseca
renuncia em novembro de
1891.
- O vice Marechal Floriano
Peixoto assume a
presidência em 1891 Governou	de	1891	a	1894	
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Revolução Federalista (1894)
- Havia forte oposição
contra Floriano Peixoto,
pois em 1893 ele indicou um
governador para o RS, Júlio
de Castilhos.
- Os gaúchos queriam
liberdade de escolha de seus
governantes.
- Surge os MaragatosGaspar	Silveira	MarIns,	um	dos	Líderes	Rebeldes	
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Revolução Federalista (1894)
-Os pica-paus ou
castilhistas: eram aliados de
Julio de Castilhos e do
presidente Peixoto.
- Usavam um uniforme Azul
com capacete amarelo,
talvez ai surgirá a
nomenclatura de Picapaus
Julio	Prates	de	CasIlho,	nome	de	Floarino	
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Revolução Federalista (1894)
-  Os Maragatos descontes
com a politica
republicana possuiam
um plano de atacar o Rio
de Janeiro.
-  - O Conflito não se
restringe ao Rio Grande
do Sul chegando ao
Paraná e Santa Catarina
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•  Questão de Palmas (+ de 30 mil km)
•  Argenina questiona atos do Tratado
de Sto Idelfonso (1777).
•  Faixa de terra de Chopim, Chapecó e
Palmas
•  Grover Clevelad, E.U.A. (1895)do Sul
chegan.
•  Barão de Rio Branco em atuação
diplomática.
•  Uti Possedetis como principal
argumento.
Questão territorial com a
Argentina – Questão de Palmas
1895
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Guerra do Contestado (1912 –
1916)
O	Cena	do	Curta	Metragem	Contestado,	exibido	
pela	Rede	Globo.	
O Brasil vivia o momento da
República Velha 1894 a 1930
O voto era de cabresto e controlado
pelos coronéis.
Coronéis grandes proprietários
rurais.
A política do momento no Brasil não
se importava com as classes mais
baixas.
Nas cidades os operários sofriam
com pesadas cargas de trabalho.
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Guerra do Contestado (1912 –
1916) - Contrução da Estrada de Ferro
São Paulo Rio Grande do Sul.
- Obra iniciado pela Cia Brazil
Rayway Company; Fazer a Estrada
de Ferro e explorar madeira
(Southern Brazil Lamber).
- Nessa região contestada pelo
estado do Paraná e Santa Catarina
Viviam 60 mil pessoas.
Curitiba
N
Paraná
Santa
Catarina
Porto Alegre
Vacara
Florianópolis
Palmares do Sul
Região do Contestado
Estrada de Ferro São Paulo-
Rio Grande do Sul
Divisão Política atual
São Paulo
Uruguaiana
São Paulo
Santa Maria
!
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Guerra do Contestado (1912 –
1916)
- A população dessas regiões foram
expulsas de suas terras
- As que trabalharam na construção
da estrada de ferro ficaram a partir
de 1910 desempregados.
Monge João Maria
-  Organizou povoados que
chamava de Monarquia Celeste.
-  -Era contrário a república.
Fundou povoados em Taquaruçu
(Município de Curitibanos em SC)
Suposta	foto	de	José	Maria	e	seus	fieis.	
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Guerra do Contestado (1912 –
1916)
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Charge	que	simboliza	o	quesIonamento	de	Santa	Catarina	
em	ralação	ao	território	pertence	ao	Paraná
Guerra do Contestado (1912 –
1916)
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Apólice	de	seguro	de	viagens	das	ferrovias	da	Brazil	
Railaway	Company,	1914
Brazil Railway e
Lumber
750	mi	de	Pinheiros	
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Guerra do Contestado (1912 –
1916)
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- Com um grupo de seguidores vem
para a região do Irani (Palmas(.
- A polícia do Paraná foi
Acionada para expulsar os caboclos
da região
- Neste conflito João Maria morreu.
- Neste conflito o exército republicano
utilizou, canhões, metralhadores e
aviões para acabar com a revolta.
- O conflito terminou com a derrota
dos revoltosos.
Com 20 mil mortos
Guerra do Contestado (1912 –
1916)
Crianças	sertanejas	órfãs,	após	as	mortes	do	conflito		
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Colonização do Norte
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•  Londrina e Maringá
•  O loteamento da terra e a
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•  A Companhia de Terras Norte
do Paraná (1925)
•  O cultivo do café / terra roxa
•  A década de 1950 (Era de Ouro
do Café)
Peroba,	um	dos	grandes	símbolos	de	
Londrina
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Propaganda	das	terras	de	Londrina		
no	início	da	década	de	1950.	
Sede	da	cia	de	terras	Norte	do	Paraná	em	Londrina
•  Chegam em 1924 com a
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•  Passa por Barracão, Pto
Britânia e Guaíra.
•  Treinamentos de tenentes
em catanduvas.
•  Lider João Cabanas.
•  Presos por Marechal
Cândido Rondon.
Coluna Prestes no Paraná
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Mapa	do	percurso	da	coluna	
Prestes	no	Paraná.
•  05/10/1930 coma poio de forças
militares, apossaram-se do
governo estadual paranaense
•  Instaurado o governo provisório
•  As finanças públicas estavam em
completo desequilíbrio
•  . Havia ainda a grave questão das
terras devolutas do estado.
•  O general Mário Tourinho,
primeiro interventor.
•  Manuel Ribas. Este, eleito em
1935, foi confirmado como
interventor pelo Estado Novo, em
1937, e permaneceu no cargo até
1945.
Paraná na revolução de 1930
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Interventor	Manoel	Ribas
Estado Novo – 1937-1945
Brasil declara guerra ao eixo – 1942
Vargas instaura uma política de
nacionalização
Proibição do uso do idioma
Fechamento de instituições
identificada com o eixo e
nacionalização forçada
Política estatal de repressão e
manifestações isoladas de
xenofobia
SC/RS/PR são os grandes focos
da política
Politica de Nacionalização de
Vargas
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•  Manoel Ribas repassa terras
devolutas para criação de
municípios.
•  Conflitos com posseiros.
•  Comunistas se unem aos
posseiros
•  Muitos mortos pela disputa de
terras.
•  Hoje	seriam	os	municípios	
de	Centenário	do	Sul,	
Miraselva,	Florestópolis,	
Jaguapitã	e	Guaraci.		
Guerra de Porecatu - 1940
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Na	imprensa,	a	“Guerra	de	Porecatu”:	único	
movimento		popular	armado	vitorioso	na	
história	do	Brasil
•  Área criada por Getúlio
Vargas para preservar as
fronteiras brasileiras.
•  sobreviveu por quase mil
dias em terras do Paraná e
Santa Catarina.
•  Foi de 1943 á 1946.
•  Iguaçu era capital (Atual
Laranjeiras do Sul)
•  Major Frederico Trotta
como interventor.
	
Território Federal do Iguaçu
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•  Área de litígio próximo a
Francisco Beltrão. (Sudoeste)
•  Disputatas desde o período
imperail .
•  Governo federal cria a CANGO
(Colônio Agrícola Nacional
General Osório) em 1943.
•  Incentivo a vinda de gauchos e
catarinenses.
•  Conflitos entre os posseiros das
região.
•  Gov. Federal e Estadual criam a
GETSOP (Grupo Executivo para
as terras do Sudoeste do Paraná)
– Dimunuir tensõe.	
Revolta dos posseiros 1957
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•  18 de Julho de 1975.
•  Dizimou as plantações de Café.
•  Acelerou o exôdo rural.
•  Cidades como Maringá e
L o n d r i n a a u m e n t a r a m
p o p u l a ç ã o . ( I n c h a ç o
demográfico)
•  Proliferação de bairros
periféricos.
•  Dimunui as propriedades
familiares e aumenta o
latifúndio.
	
Geada Negra 1975
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Noncia	no	Diário	em	19/07/1975
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Slides História do Paraná

  • 2. Pré-História Os primeiros habitantes do território paranaense datam de 10.000 anos atrás. • Eram povos caçadores- coletores 1.  Há cerca de 10.000anos • Tradição Umbu Ocupava regiões a céu aberto • Tradição Humaitá Ocupava as matas 2. Há cerca de 7 à 5 mil anos • Homem do Sambaqui Ação no litoral paranaense ! Outro Sambaqui catarinense na região de Laguna visto de longe. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 3. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Povos Pré-cerâmicos no Paraná – de 12.000 á 3.000 a.C. Humaitá Vegetação fechado Mata AtlânIca e Florestas Umbu Locais de céu aberto e pouca vegetação – Campos Gerais. Sambaqui Ocupavam o litoral, grande quanIdade de resquícios arqueológicos.
  • 4. ! Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Havia dois grupos indígenas no território do Paraná: •  No litoral e Noroeste, os índios pertenciam ao tronco Tupi-Guarani (Carijó, Tingüi, Cayuas). •  Nas regiões centrais encontravam-se índios do tronco Gê (Kaingang). Indígenas no Paraná
  • 5. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Troncos LingúisIcos e organização tribal no Paraná Povos Pré- cerâmicos: Assimilados pelos outros povos. Tronco Gê Tronco Tupi Kaigangue, Co- roados, Caiapó, Timbira Cayuas , Xetá, Biturunas,Tupi- nambás
  • 6. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Paraná do tupi guarani: pará + nã = semelhante ao mar. Significado nome Paraná
  • 7. Exploradores - Principais exploradores •  Binot Palmier Gonneville–1504 Chegou ao litoral vindo do sul ao Norte. •  Juan Dias Solis–1516 Mapeamento do Cone sul das Américas, descobridor do rio da Prata. - Naufragados •  Aleixo Garcia Descobriu o caminho do Peabiru o nomeando como caminho de São Tomé Aleixo Garcia, se transformou por sobreviver como naufrago e descobriu o caminho de Peabiru. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 9. Exploradores • D. Sebastião Alvar Nuñes Cabeza de Vaca -1541 Partindo da Ilha de Santa Catarina, percorreu o caminho do Peabiru sendo um dos primeiros a adentrarem no interior paranaense e descobriu as Cataratas do Iguaçu. !D. SebasIão Alvar Nuñes Cabeza de Vaca cruzou de Santa Catarina, passou pelo Paraná chegando até o Paraguai por terra. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 10. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 11. Capitanias Hereditárias Sistema de Capitanias Hereditárias (1534) -  Paraná fazia parte de 2 capitanias Heriditárias: -  São Vicente: Pertencia ao capitão donatário Martim Afonso de Souza -  Sant’ana: Pertencia ao capitão donatário Pero Lopes de Souza; Irmão de Martim Afonso de Souza Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 12. Atuação Vicentina Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Destruição das reduções jesuítas (apresamento indígena) Prospecção de Ouro : •  Fundação de Paranaguá (1648) por Gabriel de Lara •  Antonina e Morretes •  No alto da serra do Mar foi fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz / Bom Jesus dos Pinhais com o objetivo de buscar ouro em 1668. A fundação da cidade se deu oficialmente em 1693. Estatua de Gabriel de Lara, como o povoador do Paraná
  • 13. ! Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Divisões das capitanias Os primeiros habitantes de Paranaguá seriam da região de São Vicente: VicenIstas
  • 14. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior As Reduções Jesuíticas No lado Oeste do estado, o governo espanhol do Vice- reino do Prata fundou as vilas de Ciudad Real del Guayrá e Vila Rica del Espiritu Santu. (séc.XVI) Fundação de reduções jesuítas, contrapondo-se aos espanhóis que apresavam índios. (séc. XVI) Jesuítas em Pintura do século XVIII
  • 15. ! Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior As Reduções Jesuíticas no Paraná
  • 16. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Bandeirantes de Debret
  • 17. ! Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Ouro no Paraná •  A ocupação no Paraná se intensifica com a descoberta de Ouro em Paranaguá. •  A primeira casa de fundição e organização do sistema de cobrança do quinto. •  Elevado a vila em 1648. •  Com a escassez das minas Paranaguá volta a tradiação agrícola.
  • 19.
  • 20. Povoamento do Paraná Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Esse mapa, realizado pela famosa historiadora paranaense Cecília Maria Westphalen, retrata os modelos de colonização do Paraná. Percebe-se que CM está muito próximo da região do modelo do Norte, mas ainda faz parte do modelo Sudoeste
  • 21. A erva Mate Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior •  Erva Mate, produto nativo da região sul do Brasil com grandes quantidades no Paraná. •  O mate era interessante já que os caudilhos dos países vizinhos apreciavam o chá preto da índia, mas que possuía um valor muito alto e deveria ser comprada da Cia das índias ocidentais da Inglaterra. •  Enriquecimento de produtores •  Destaque ao Barão de Cerro Azul.
  • 22. A emancipação Politica Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior •  Desde 1811 havia pedidos para que se criação da província do Paraná. •  Os acontecimentos como a G u e r r a d o s F a r r a p o s (1835-1845) como as Revoltas Liberais (1842) passaram a ser e n c a r a d o s c o m o f a t o r importante para o Paraná. •  Curitiba é elavada a cidade por São Paulo em 1842. •  Dom Pedro II, querendo apoio das classes paranaenses cria a província em 1853. Ata da criação da Província do Paraná de 29 de Agosto de 1853, mas a emancipação só ocorreu de fato em 19 de dezembro
  • 23. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior !Quadro da Primeira Sessão da Assembléia LegislaIva da Província do Paraná. 1854
  • 24.
  • 25. Presidentes de Província Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior João José Pedrosa foi responsável por organizar e construir uma sede para a câmara legislativa do Paraná, incentivou a imigração com tratados firmados junto a Europa e cuidou do abastecimento de água e luz para a recente capital. Carlos Augusto de carvalho organizou um plano econômico para melhorar as finanças colocando o “imposto do vintém”, Criou escolas noturnas em Curitiba e introduziu a disciplina de educação física no colégio do Paraná. Alfredo d´Esragnolle Taunay importante figura do império naquele momento, de família nobre seu avó era Nicolas-Antoine Taunay, pintor que chegou junto com missão artística Francesa em 1816. Sua função era “civilizar” a capital do estado cuidando de um projeto de urbanização e Saneamento de Curitiba, Reorganiza a Biblioteca pública e inicia as construções do passeio público e inicia as construções das primeiras estradas de Ferro.
  • 27. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior •  Desde 1829 – Primeira colônia em Rio Negro – Alemães. •  1859 - Assungui (Cerro Azul) – Mista. •  Incentivo á partir de 1866. •  Inicialmente colônias rurais de subsistência. •  A partir de 1877, Russos nos Campos Gerais. •  Japoneses no XX. •  Repressão na II Guerra. Imigração no Paraná Cartaz de propaganda do Paraná para imigrantes europeu – Década de 1930.
  • 28.
  • 29. •  Alguns clubes. •  Dois jornais republicanos, Livre Paraná, em Paranaguá e a A República, em Curitiba. •  Movimento em favor das ideias republicanas foi muito fraco. •  Na Assembleia Provincial existia apenas um republicano, Vicente Machado da Silva Lima, que se destacaria na política paranaense nos primeiros anos da República. Paraná República Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 30. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Primeira bandeira do Paraná de 1892 a 1905.
  • 31. Colônia Cecília, uma experiência Anarquista no Paraná Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior •  Localizada na atual colônia Santa Bárbara, distrito de Palmeiras, a 40 Km de Ponta Grossa. •  Fundada por Giovani Rossi, veterinário, filósofo e sociólogo. •  Preso na Itália em 1878 por defender o anarquismo. •  Pregavam a autonomia da comunidade e o amor livre. (Nem todos colonos eram adeptos do anarquismo). •  Durou de 1890 á 1894. Giovanni Rossi idoso na Itália
  • 32. Revolução Federalista (1894) Em 15 de novembro de 1889 Proclamação da República. - O presidente Marechal Deodoro da Fonseca renuncia em novembro de 1891. - O vice Marechal Floriano Peixoto assume a presidência em 1891 Governou de 1891 a 1894 Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 33. Revolução Federalista (1894) - Havia forte oposição contra Floriano Peixoto, pois em 1893 ele indicou um governador para o RS, Júlio de Castilhos. - Os gaúchos queriam liberdade de escolha de seus governantes. - Surge os MaragatosGaspar Silveira MarIns, um dos Líderes Rebeldes Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 34. Revolução Federalista (1894) -Os pica-paus ou castilhistas: eram aliados de Julio de Castilhos e do presidente Peixoto. - Usavam um uniforme Azul com capacete amarelo, talvez ai surgirá a nomenclatura de Picapaus Julio Prates de CasIlho, nome de Floarino Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 35. Revolução Federalista (1894) -  Os Maragatos descontes com a politica republicana possuiam um plano de atacar o Rio de Janeiro. -  - O Conflito não se restringe ao Rio Grande do Sul chegando ao Paraná e Santa Catarina Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 36. •  Questão de Palmas (+ de 30 mil km) •  Argenina questiona atos do Tratado de Sto Idelfonso (1777). •  Faixa de terra de Chopim, Chapecó e Palmas •  Grover Clevelad, E.U.A. (1895)do Sul chegan. •  Barão de Rio Branco em atuação diplomática. •  Uti Possedetis como principal argumento. Questão territorial com a Argentina – Questão de Palmas 1895 Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 37. Guerra do Contestado (1912 – 1916) O Cena do Curta Metragem Contestado, exibido pela Rede Globo. O Brasil vivia o momento da República Velha 1894 a 1930 O voto era de cabresto e controlado pelos coronéis. Coronéis grandes proprietários rurais. A política do momento no Brasil não se importava com as classes mais baixas. Nas cidades os operários sofriam com pesadas cargas de trabalho. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 38. Guerra do Contestado (1912 – 1916) - Contrução da Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande do Sul. - Obra iniciado pela Cia Brazil Rayway Company; Fazer a Estrada de Ferro e explorar madeira (Southern Brazil Lamber). - Nessa região contestada pelo estado do Paraná e Santa Catarina Viviam 60 mil pessoas. Curitiba N Paraná Santa Catarina Porto Alegre Vacara Florianópolis Palmares do Sul Região do Contestado Estrada de Ferro São Paulo- Rio Grande do Sul Divisão Política atual São Paulo Uruguaiana São Paulo Santa Maria ! Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 39.
  • 40. Guerra do Contestado (1912 – 1916) - A população dessas regiões foram expulsas de suas terras - As que trabalharam na construção da estrada de ferro ficaram a partir de 1910 desempregados. Monge João Maria -  Organizou povoados que chamava de Monarquia Celeste. -  -Era contrário a república. Fundou povoados em Taquaruçu (Município de Curitibanos em SC) Suposta foto de José Maria e seus fieis. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 41. Guerra do Contestado (1912 – 1916) Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Charge que simboliza o quesIonamento de Santa Catarina em ralação ao território pertence ao Paraná
  • 42. Guerra do Contestado (1912 – 1916) Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Apólice de seguro de viagens das ferrovias da Brazil Railaway Company, 1914
  • 44. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 45. Guerra do Contestado (1912 – 1916) Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 46. - Com um grupo de seguidores vem para a região do Irani (Palmas(. - A polícia do Paraná foi Acionada para expulsar os caboclos da região - Neste conflito João Maria morreu. - Neste conflito o exército republicano utilizou, canhões, metralhadores e aviões para acabar com a revolta. - O conflito terminou com a derrota dos revoltosos. Com 20 mil mortos Guerra do Contestado (1912 – 1916) Crianças sertanejas órfãs, após as mortes do conflito Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 47. Colonização do Norte Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior •  Londrina e Maringá •  O loteamento da terra e a estrada de ferro •  A Companhia de Terras Norte do Paraná (1925) •  O cultivo do café / terra roxa •  A década de 1950 (Era de Ouro do Café) Peroba, um dos grandes símbolos de Londrina
  • 48. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Propaganda das terras de Londrina no início da década de 1950. Sede da cia de terras Norte do Paraná em Londrina
  • 49. •  Chegam em 1924 com a campanha Paraná. •  Passa por Barracão, Pto Britânia e Guaíra. •  Treinamentos de tenentes em catanduvas. •  Lider João Cabanas. •  Presos por Marechal Cândido Rondon. Coluna Prestes no Paraná Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Mapa do percurso da coluna Prestes no Paraná.
  • 50. •  05/10/1930 coma poio de forças militares, apossaram-se do governo estadual paranaense •  Instaurado o governo provisório •  As finanças públicas estavam em completo desequilíbrio •  . Havia ainda a grave questão das terras devolutas do estado. •  O general Mário Tourinho, primeiro interventor. •  Manuel Ribas. Este, eleito em 1935, foi confirmado como interventor pelo Estado Novo, em 1937, e permaneceu no cargo até 1945. Paraná na revolução de 1930 Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Interventor Manoel Ribas
  • 51. Estado Novo – 1937-1945 Brasil declara guerra ao eixo – 1942 Vargas instaura uma política de nacionalização Proibição do uso do idioma Fechamento de instituições identificada com o eixo e nacionalização forçada Política estatal de repressão e manifestações isoladas de xenofobia SC/RS/PR são os grandes focos da política Politica de Nacionalização de Vargas Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 52. •  Manoel Ribas repassa terras devolutas para criação de municípios. •  Conflitos com posseiros. •  Comunistas se unem aos posseiros •  Muitos mortos pela disputa de terras. •  Hoje seriam os municípios de Centenário do Sul, Miraselva, Florestópolis, Jaguapitã e Guaraci. Guerra de Porecatu - 1940 Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Na imprensa, a “Guerra de Porecatu”: único movimento popular armado vitorioso na história do Brasil
  • 53. •  Área criada por Getúlio Vargas para preservar as fronteiras brasileiras. •  sobreviveu por quase mil dias em terras do Paraná e Santa Catarina. •  Foi de 1943 á 1946. •  Iguaçu era capital (Atual Laranjeiras do Sul) •  Major Frederico Trotta como interventor. Território Federal do Iguaçu Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 54. •  Área de litígio próximo a Francisco Beltrão. (Sudoeste) •  Disputatas desde o período imperail . •  Governo federal cria a CANGO (Colônio Agrícola Nacional General Osório) em 1943. •  Incentivo a vinda de gauchos e catarinenses. •  Conflitos entre os posseiros das região. •  Gov. Federal e Estadual criam a GETSOP (Grupo Executivo para as terras do Sudoeste do Paraná) – Dimunuir tensõe. Revolta dos posseiros 1957 Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior
  • 55. •  18 de Julho de 1975. •  Dizimou as plantações de Café. •  Acelerou o exôdo rural. •  Cidades como Maringá e L o n d r i n a a u m e n t a r a m p o p u l a ç ã o . ( I n c h a ç o demográfico) •  Proliferação de bairros periféricos. •  Dimunui as propriedades familiares e aumenta o latifúndio. Geada Negra 1975 Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Noncia no Diário em 19/07/1975
  • 56. Prof. Arnaldo M. Szlachta Junior Obrigado