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História do Espírito Santo




              Professor: Amarildo Melo
            amarildomelo@gmail.com
 “Viver é uma arte. A maior parte das pessoas apenas existe.”
                 (Nietzsche- filosofo alemão)
Os primeiros habitantes do Espírito Santo
• O Espírito Santo começou a ser ocupado, por volta de 9000
  a.C., podendo sua pré-história ser dividida nos períodos:
  Paleo-indígena (9000 a 7000 a.c.), Lítico (7000 a 4000 a.c.),
  Pré-cerâmico (4000 a 1500 a.c.), Tradição Itaipu (2830 a 1500
  a.C.), Cerâmico (1200 a 300 a.c.), Tupi- guarani (1200 a 300
  a.c.), Tradição Aratu (1200 a 200 a.c.) e Tradição Una (1100 a
  400 a.C.).3
• Quando os lusitanos chegaram ao Espírito Santo, achava-se a
  região povoada pelos tupinikins, aimorés, temiminós e puris.
• O índio do Espírito Santo - como, de resto, o do Brasil-
  pertence ao grupo racial mongolóide, sendo de estatura
  mediana, tez amendoada, olhos oblíquos com a prega
  epicântica bem acentuada, nariz levemente achatado e cabelos
  pretos e lisos.
Os primeiros habitantes do Espírito Santo
• O índios do Espírito Santo, com exceção dos Aimorés, já
  tinham atingido a fase neolítica. Alguns grupos eram
  caçadores e coletores, conhecendo, ainda, técnicas
  rudimentares de agricultura.
• Em função da caça, da pesca e da coleta eram nômades,
  possuindo uma organização tribal sob a liderança de um
  guerreiro, o tuxaua, ou morubixaba, ou principal.
  Religiosamente, o "totemismo" predominava descambando
  para o xamamismo, e cada tribo possuía o seu próprio
  panteão.
• Ao contrário do que por muito tempo se acreditou, Tupã
  não era o deus supremo, mas tão somente o deus-trovão,
  ou do "grande-som". O xamã, ou pajé, acumulava as funções
  de líder religioso, encarregado dos ritos e curandeiro.
Os primeiros habitantes do Espírito Santo
• Nas artes, os índios desenvolveram uma notável cerâmica
  e plumária. No trançado, produziram cestos, peneiras,
  esteiras e redes com esmero. Conheceram vários
  instrumentos musicais, entre os quais a flauta, o tambor e
  o maracá.
• Em suas guerras, empregavam machados de pedra, arco e
  flecha, bordunas e tacapes.
• O trabalho era sexualmente dividido, cabendo às
  mulheres as tarefas mais leves como a administração
  doméstica e a lavoura, considerando que essa agricultura
  era apenas de subsistência e, por isso mesmo, reduzida.
  Aos homens cabia a manutenção do grupo, através da
  caça, da pesca e da defesa.
Os primeiros habitantes do Espírito Santo

• Moravam em casas de palha, ou sapê, chamadas
  “Ocas”, reunidas em aldeias a que chamavam de
  “tabas” ou “malocas”.
• Os tupinikins se fixaram no litoral, os puris no Sul
  e os aimorés - depois chamados de botocudos - na
  bacia do rio Doce e no Norte.
Os primeiros tempos
• Depois de descoberto pelos portugueses, o Brasil ainda teria
  de aguardar três decênios pelo início de sua colonização.
  Após a expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza,
  D. João III decidiu implantar no Brasil o sistema de
  capitanias hereditárias ou donatarias, já praticado com êxito
  nos Açores. Assim, foi o Brasil dividido em faixas de terra
  chamadas capitanias, doadas a fidalgos da Casa Real
  Portuguesa.
• A Capitania do Espírito Santo foi doada a Vasco Femandes
  Coutinho, por D. João III, pela Carta de Doação, datada de
  3 de julho de 1534. Sua Carta Foral seria expedida em 7 de
  outubro de 1534.
• Coutinho, Assim que regressou de Portugal, em 1555, após
  para lá ter viajado em vão em busca de recursos econômicos
  para a capitania, organizou uma expedição de quatro naus
  enviando-as ao Rio de Janeiro, para trazer o chefe temiminó
  Maracaiá-Guaçu e sua gente que, em luta contra os tamoios,
  desejavam transferir-se para o Espírito Santo.
• Como os índios da Capitania se tivessem confederado contra
  os portugueses, Vasco Coutinho solicitou o auxílio do terceiro
  governador-geral do Brasil, Mem de Sá, que mandou uma
  expedição sob o comando de seu filho, Fernão de Sá.
• Em 22 de maio de 1558, travou-se a batalha do Cricaré,
  onde os nativos confederados bateram os lusitanos. No
  combate, pereceu Fernão de Sá. Um mês depois, já refeita a
  expedição, agora sob o comando de Diogo de Morim, esta
  novamente investe contra os índios, vencendo-os e
  provocando grande mortandade.
• Existe a hipótese de uma terceira ausência de Coutinho,
  quando este, possivelmente em 1558, teria empreendido uma
  terceira viagem a Portugal, de onde retomaria em 1560.
Os jesuítas no Espírito Santo
• Os primeiros jesuítas chegam ao Espírito Santo em
  1551. Eram eles Afonso Brás e Simão Gonçalves.
  Depois, outros viriam, inclusive o padre José de
  Anchieta.
• Os jesuítas realizaram, no Espírito Santo, notável
  obra catequética, conseguindo pacificar os índios.
• Em 1551, o padre Afonso Brás abençoou o Colégio
  de Santiago, atual Palácio Anchieta, onde funcionou
  o primeiro estabelecimento de ensino da Capitania.
Os jesuítas no Espírito Santo
• Os jesuítas tiveram aldeias em Reritiba (Anchieta),
  Guaraparim (Guarapari), aldeia da Conceição (Serra) e
  aldeia dos Reis Magos (Nova Almeida).
• Para sua manutenção e a dos índios aldeados, os
  jesuítas contavam ainda com as fazendas de Itapoca,
  Araçatiba e Muribeca, onde produziam farinha
  (Itapoca), açúcar (Araçatiba) e criavam gado
  (Muribeca).
• Recentemente, o arqueólogo Celso Perota encontrou,
  em Anchieta, ruínas de uma construção que se
  presume tenha sido a sede de uma salina mantida
  pelos jesuítas.
Esquema da Atuação Jesuítica no
       Espírito santo
• Embora a Capitania do Espírito Santo seja citada como
  exemplo da pacífica convivência que os jesuítas
  conseguiram estabelecer com os índios, estes, em 1742,
  na aldeia de Reritiba, ou Iriritiba como era chamada, se
  revoltaram contra os jesuítas. A revolta foi tão séria que
  houve combates, mortos e mesmo uma devassa, da qual
  resultou a deportação dos índios Manuel Lobato e João
  Lopes para a colônia de Sacramento, no Sul do BrasiI.
  Mesmo assim, não foi a revolta pacificada, persistindo o
  clima de hostilidades até a expulsão dos jesuítas.
• Os jesuítas foram expulsos de todo o território
  português, por D. José I, durante o período em que
  o marquês de Pombal era o seu primeiro ministro,
  em 1759. No Espírito Santo, os inacianos embarcaram
  em 22 de janeiro de 1760.
Franciscanos no Espírito Santo
• Responsáveis pela construção de um dos maiores
  monumentos do Estado: O convento da Penha.
• Esse monumento tem sua fundação atribuída ao
  Frei franciscano Pedro Palácio, que chegara ao
  eEspírito Santo em 1558 e em 1591 iniciou a
  construção da capela mór que deu origem ao
  Convento, concluído após sua morte.
• Como os jesuítas, os franciscanos dedicavam-se ao
  ensino e a catequeses, especialmente dos indígenas.
Beneditinos no Espírito Santo


• Desembarcaram em terras capixabas ainda no
  século XVI, mas no entanto, não tiveram o
  mesmo êxito que os jesuítas.
Peroás e Caramurus: a devoção a São Benedito
   e as questões políticas no Espírito Santo
• No século XIX o pertencer a uma ordem religiosa tinha
  grande influência na vida social das pessoas. No Estado um
  santo de grande expressão (se não o de maior) era São
  Benedito e, como outros santos, São Benedito tinha uma
  irmandade que lhe era própria: a Irmandade de Nossa
  Senhora do Rosário dos Pretos.
• Após uma questão interna com o Frei Manoel de santa
  Úrsula, guardião da Igreja do Rosário (onde a Imagem do
  santo ficava até o dia em que saía em procissão sendo
  conduzida pelos membros da Irmandade) e membros da
  irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
• Tal contenda levou a cisão da irmandade em duas: Uma no
  convento de São Francisco e outra na Igreja do Rosário.
Peroás e Caramurus: a devoção a São Benedito
       e as questões políticas no Espírito Santo
• Os devotos do convento de São Francisco começaram a
  fazer festas de grande pompa para Humilhar os adversários
  que não lhes poderiam fazer frente, devido ao seu menor
  poder econômico.
• Ofendidos com esses atos de exibicionismo os irmãos da
  Igreja do Rosário apelidaram os irmãos da irmandade de São
  francisco de Caramurus, em alusão ao Partido Caramuru,
  sempre envolto em rusgas e constantes disputas políticas.
• Os mais Humildes da ordem de São Francisco, sem
  entender o motivo do apelido, e acreditando que se devia a
  cor de seus manteletes (verde como peixe) apelidaram os
  Irmãos do Rosário de Peroás, um peixe que á época não
  possuía valor e comumente não encontrava compradores
  sendo novamente lançado ao mar. Essa comparação era
  devido a algumas listras azuis que esse peixe possui, sendo
  esta a cor da irmandade do rosário.
Peroás e Caramurus: a devoção a São Benedito
      e as questões políticas no Espírito Santo
• Durante os primeiros seis meses do ano os caramurus
  faziam os festejos do santo, cabendo os outros seis meses
  aos peroás.
• A cidade toda se dividia entre territórios peróas e caramurus.
• A disputa entre peroás e caramurus possuía reflexos em toda
  a população da Cidade e não apenas nos festejos do santo
  (São Benedito, o santo de sua devoção), mas também na
  política ( a primeira assembléia provincial se instalou 03 anos
  depois do incidente) e até mesmo nos esportes, a época
  posterior das concorridas regatas na baía de Vitória. Duas
  canoas ficaram célebres nessas disputas: a Borboleta, dos
  Peroás, e a Mariposa, dos Caramurus.
Agressões estrangeiras
• A Capitania do Espírito Santo, nos primeiros decênios de sua
  existência, alternou períodos de declínio com períodos de
  prosperidade. E foi essa prosperidade baseada,
  principalmente, no açúcar, que atraiu a atenção de piratas e
  corsários.
• Em 1558, uma nau francesa atacou Itapemirim, sendo os
  franceses batidos por Maracaiá-Guaçu, que, inclusive,
  aprisionou vinte deles.
• Durante a interinidade de Belchior de Azeredo, duas naus
  francesas bem artilhadas investem contra Vitória, em 1561.
  Depois de quatro horas de intenso combate, os atacantes são
  rechaçados. Em 1562, um corsário francês se acerca de
  Vitória, mas se retira tão logo tem sua presença percebida.
• Três naus francesas atacam a Capitania em 1581, mas são
  repelidas pelos índios aldeados.
Agressões estrangeiras

• A investida estrangeira mais séria, contudo, ocorreria
  em 1625. Oito naus holandesas chegam à barra de
  Vitória, sob o comando de Pieter Pieterson Heyn. A
  luta se alonga por vários dias. Após oito dias, exaustos
  e batidos, os holandeses se retiram. É nesse ataque
  que emerge a lendária figura de Maria Ortiz.
• Mais uma vez, agora em 1640, os holandeses tentam a
  sorte, atacando a Capitania. Dessa feita, são sete
  navios e quatrocentos soldados sob o comando do
  coronel Koin. Depois de três horas de violento
  combate, os holandeses são batidos e se retiram.
A escravidão no Espírito Santo
• A força de trabalho principal utilizada na Capitania do
  Espírito Santo foi, como em todo Brasil, a do escravo
  negro. Em 1540 já há notícias de seis negros trabalhando
  num engenho de açúcar. Aliás, a cultura da cana-de-açúcar
  contribuiria decisivamente para a implantação da força de
  trabalho escravo.
• A maior presença negra se faria sentir justamente nas áreas
  da cultura da cana e, depois, da mandioca, em São Mateus, e
  da cana e, em seguida, do café no vale do Itapemirim. Assim
  é que, em 1871, enquanto havia em Vitória 14.669 livres,
  3.031 eram escravos; em São Mateus, para 2.651 livres, era
  de 1.951 o número de escravos; e em Cachoeiro de
  Itapemirim, para 7.263 livres, havia 6.179 escravos. O
  Espírito Santo foi muito utilizado para o contrabando de
  escravos.
A escravidão no Espírito Santo
• A escravidão no Espírito Santo não foi, como querem
  fazer crer alguns, mansa e pacífica. Houve, por parte
  dos escravos, intensa reação exteriorizada em eventos
  como a Revolta de Queimado, em 1849 na Serra, que
  tem Chico prego e Elisiário a frente e como motivo as
  promessas de Liberdade do padre Bené em troca do
  trabalho dos escravos em seu horário de folga, ou seja, dias
  santos, domingos e noites de lua cheia onde os escravos
  deixavam sua lavoura de subsistência para se dedicar a
  construção da Igreja. Além de revoltas o estado ainda
  contou com expressivo número de quilombos, inclusive
  o da Safra, em 1866.
Participação política no cenário nacional
     (os movimentos de independência)
• Em 1817, em Pernambuco, Domingos José
  Martins era preso como um dos cabeças da
  Revolução Pernambucana. Em 12 de junho de
  1817, era arcabuzado em Salvador.
• Balthasar de Souza Botelho de Vasconcelos
  assume o governo em 20 de março de 1820.
  Recebendo a incumbência de jurar a Constituição
  Portuguesa, marca o juramento para o dia 14 de
  julho de 1821.
A Julianada
• Jurada a Constituição, o povo se rebela com o apoio
  da tropa exigindo a destituição de Vasconcelos e a
  nomeação de José Marcelino Vasconcelos. Botelho
  de Vasconcelos foge e uma Junta Provisória,
  composta por José Nunes da Silva Pires, Luiz da
  Silva Alves de Azambuja Suzano, José Francisco de
  Andrade e Almeida Monjardim, José Ribeiro Pinto e
  Sebastião Vieira Machado, assume. O episódio
  passaria à história conhecido como “Julianada", em
  razão do nome do coronel Julião Fernandes Leão
  que fora nomeado inspetor do Corpo de Pedestres
  da Capitania.
Principais Atividades
      econômicas
O pau-Brasil
• O sistema empregado pelos lusitanos na exploração
  da madeira foi o do escambo: os portugueses
  forneciam aos índios contas de vidro, miçangas,
  pentes, espelhos, facas, machados e tecidos baratos,
  e os nativos, em troca, cortavam e transportavam a
  madeira até os pontos de embarque, nas feitorias. A
  Coroa detinha o “estanco” (monopólio) da
  exploração do pau-Brasil, primeira atividade
  econômica da Colônia.
• Além disso, a exploração intensiva e desregrada, a
  ascensão do açúcar e a utilização da anilina como
  corante acabaram por inviabilizar, economicamente,
  a exploração do pau-Brasil.
O açúcar
• O primeiro açúcar embarcado do Brasil para
  Portugal sairia do Espírito Santo transportado por
  Brás Teles.
• A     cultura    da      cana-de-açúcar    contribuiu
  decisivamente para deslocar o eixo de gravitação
  sócio-econômico das vilas para o meio rural,
  ensejando a emergência de uma sociedade
  eminentemente patriarcal, onde despontaria como
  figura central o senhor-de-engenho, completamente
  absoluto em sua fazenda, dono da terra e dos
  escravos. Com algum tempo, o senhor-de-engenho
  conseguiria converter esse poder em força política,
  passando a influir decisivamente na vida política.
O Ouro
• Tristão de Alencar Araripe menciona um período de
  exploração de ouro em Castelo. Todavia, a exploração
  aurífera na região seria proibida pela Coroa, em 1710,
  dentro de sua política de fazer do Espírito Santo um
  estado-tampão que, em nenhum momento, pudesse
  vir a representar uma ameaça à extração de ouro nas
  Gerais. Na verdade, as primeiras notícias de ouro no
  Espírito Santo foram dadas pelo sertanista paulista
  Antônio Rodrigues Arzão, que teria descoberto ouro
  em terras da Capitania, entre 1692 e 1693. Mas a
  descoberta que, de fato, acabaria por provocar uma
  efêmera “corrida do ouro” nas terras do Espírito Santo,
  seria feita em 1705 por Pedro Bueno Cacunda.
A mandioca
• No período que medeia o declínio da exploração açucareira
  e o advento do ouro como produto-rei da economia, o
  Brasil conviveu com uma atividade econômica quase que
  exclusivamente interna: a criação de gado. O Espírito Santo,
  entretanto, ainda que contasse com considerável rebanho
  vacum, não teve neste um grande retorno econômico, mas
  tinha na mandioca seu produto principal que lhe amealhava
  recursos internos.
• Em 1549, os colonos capixabas já colhiam mandioca. Os
  jesuítas possuíam roças de mandioca na ilha de Santo
  Antônio trabalhadas por índios catequizados.
• A plantação de mandioca para produção de farinha
  alcançou enorme aceitação entre os colonos.
A mandioca
• O maior produtor de farinha de mandioca era São
  Mateus. Em 1862, quando o café já se alojara na
  posição de principal produto da economia capixaba, o
  presidente Costa Pereira relatava a existência, em São
  Mateus, de 250 fábricas de farinha responsáveis pela
  produção de 200.000 alqueires do produto. Aliás, o
  historiador Renato Pacheco costuma lembrar que a
  farinha de mandioca de São Mateus era tão procurada
  nos mercados do Rio de Janeiro que contava com
  cotação própria, tendo um preço mais elevado que a
  farinha do resto do país.
A madeira
• No século XIX, 85% do território capixaba era coberto por
  florestas. Um mapa do Espírito Santo, de 1927, feito por
  encomenda do Governo do Estado, apontava todo o vasto
  território situado a noroeste do rio Doce como de
  "Terrenos Desconhecidos". Contudo, a fartura de madeiras-
  de-lei - jequitibá, peroba, jacarandá, cedro - acabaria, como
  acabou, atraindo a atenção das primeiras madeireiras, que
  foram disseminando povoados e desertos por todo o
  noroeste.
• Para se ter uma noção da extração madeireira de que o
  Espírito Santo foi vítima, só em Linhares, entre 1955 e
  1966, foram fundadas de 130 a 180 serrarias.O processo de
  devastação foi então enorme.
O café
• Não se sabe exatamente como o café chegou ao Espírito
  Santo. José Teixeira inforna que, em 1811, quando Tovar
  deixou a governança, o café já era comerciado na praça de
  Vitória. Ignacio Accioli de Vasconcelos, em sua já citada
  Memoria Statistica inclui o café no mapa dos gêneros
  exportados pela província nos anos de 1826 e 1827, num
  total de 300 arrobas equivalentes a 258$000. Se veio do
  norte ou do sul, como é mais provável, pouco importa. O
  que importa é que o café veio para ficar, trazendo,
  sobretudo, o imigrante.
• O café passou a ser cultivado, naturalmente, no interior,
  mais exatamente no sul da província e no cinturão serrano
  em torno de Vitória.
O café
• Uma das dificuldades que o novo produto teve
  de enfrentar foi a questão dos transportes. Não
  havia ferrovias no Espírito Santo, e as estradas
  de rodagem existentes não só não eram
  suficientes, como também não possuíam a
  menor conservação.
A Imigração no Estado do ES
• A 5 de outubro de 1812, Francisco Alberto Rubim, já
  nomeado desde 12 de junho, toma posse do governo.
  Rubim pacificou os botocudos, com os quais celebrou
  um tratado de paz, em 1813. Levou Linhares à categoria
  de freguesia e fez instalar no Santo Agostinho, trinta
  casais de açorianos, cujo núcleo se transformaria no
  município de Jabaeté, depois, Viana.
• Mais do que o inevitável fim da escravidão, devido as
  pressões internacionais, a imigração também atendeu
  aos interesses do império em seu projeto de
  “Branqueamento” da população brasileira..
A Imigração no Estado do ES
• A cultura do café requeria numerosa força de
  trabalho, o que, no caso do sul, contribuiu para
  o aumento do contigente escravo, até vir este,
  com a abolição, a ser substituído pela mão-de-
  obra nacional e imigrante.
• O imigrante principalmente, sempre que
  possível procuraria escapar ao sistema da
  meação empregado na lavoura do café, vindo a
  constituir a sua propriedade, ainda que pequena.
O Espírito Santo e a Guerra do Paraguai
• Deflagrada a Guerra do Paraguai, a província do
  Espírito Santo se mobilizou, no sentido de responder
  ao apelo do Governo Imperial, tendo mandado para o
  teatro de guerra 966 soldados, dos quais 341 eram
  “voluntários da Pátria”, e os demais, do seu corpo
  policial.
• Na verdade, vale ressaltar, que muitos dos chamados
  voluntários eram coagidos pela força a se alistar no
  exército para a guerra. As famílias mais abastadas
  enviavam escravos em lugar de seus filhos.
O Espírito Santo e a Guerra do Paraguai
• Na batalha de Riachuelo, travada a 11 de junho de
  1865, 110 soldados do Corpo de Infantaria da
  Província do Espírito Santo, sob o comando do
  experimentado major João Baptista de Souza Braga,
  guarneciam a corveta Beberibe. A Beberibe era movida a
  hélice, possuindo 168 pés de comprimento, 27 de
  boca, 11 toneladas de calado e 130 cavalos de
  potência. Estava equipada com sete bocas de fogo -
  seis canhões de dois em bateria e um rodízio de 68,
  terceira classe. Seu comandante era o capitão-tenente
  Bonifácio de Sant' Anna e integrava a Terceira Divisão
  Naval Brasileira, sob as ordens do capitão-de-mar-
  e-guerra Gomensoro.
A República no Espírito Santo
• Como província periférica, o Espírito Santo
  demorou um pouco mais que as outras para
  despertar para os ideais republicanos. Assim,
  apenas em 1887, em São Pedro de Cachoeiro de
  Itapemirim, seria fundado o primeiro clube
  republicano do Espírito Santo por Bernardo Horta,
  Antônio Gomes Aguirre e Joaquim Pires de
  Amorim.
O Espírito Santo e a Guerra do Paraguai
• A 16 de setembro de 1888, reuniu-se em
  Cachoeira de Itapemirim, o I Congresso
  Republicano Provincial do Espírito Santo.
• Proclamada a República, Afonso Cláudio foi
  empossado, em 20 de novembro de 1889, como
  presidente do Estado no recinto da Câmara
  Municipal de Vitória. Na ocasião, contava o
  Espírito Santo com 110.137 habitantes.
O coronelismo
• Atravessaria os anos vinte recebendo seu golpe
  de morte com a Revolução de 1930, que
  inaugurou no Brasil o Estado Burguês. No
  Espírito Santo, no entanto, certamente em
  virtude do seu caráter periférico, o coronelismo
  sobreviveu até o primeiro governo de Carlos
  Lindenberg.
Os governos da República Velha no
              Espírito Santo
• Por razões de saúde, Afonso Cláudio renunciou
  em 9 de setembro de 1890, assumindo a
  presidência do Estado Constante Gomes Sodré.
• As primeiras eleições republicanas foram
  indiretas, elegendo o Congresso Legislativo do
  Espírito Santo o barão de Monjardim para
  presidente do Estado.
A República Velha no Espírito Santo
• Como o barão de Monjardim houvesse se solidarizado
  com o Marechal Deodoro da Fonseca, em seu
  malogrado golpe de 3 de novembro de 1891, não teve
  como conservar-se no poder, assim como seu vice,
  Antônio Aguirre, assumindo uma Junta formada pelo
  coronel Inácio Henrique de Gouvêia, Graciano dos
  Santos Neves e Galdino Teixeira Uns de Barros
  Loreto.
• Aos 2 de maio de 1892 era promulgada a Constituição
  Estadual, sendo eleito presidente do Estado José de
  MeIo Carvalho Muniz Freire.
O primeiro governo de Muniz Freire
                 (1892-1896)
• Muniz Freire pode ser considerado o iniciador do
  processo de industrialização e desenvolvimento do
  Espírito Santo. Percebendo que os maiores problemas
  que afligiam o Estado eram a precariedade das vias de
  comunicações, que inviabilizava o escoamento da
  produção, e a baixa densidade demográfica do
  Espírito Santo, procurou viabilizar a construção de
  vias férreas e o povoamento do solo, projetando para
  isso construir a Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo
  e estabelecer em território capixaba 20.000 imigrantes.
O primeiro governo de Muniz Freire
• Para realizar um plano de governo tão ambicioso,
  Muniz Freire contraiu o primeiro empréstimo
  externo do Espírito Santo, no valor de 17.500.000
  francos franceses.
• Com esses recursos, Muniz Freire deu início à
  construção da Estrada de Ferro do Sul do Espírito
  Santo, chegando a inaugurar em seu governo o
  primeiro trecho da ferrovia, ligando Argolas a Viana.
• Com o seu incentivo, milhares de imigrantes
  italianos foram trazidos para o Espírito Santo.
O primeiro governo de Muniz Freire
• Muniz Freire contratou o engenheiro-sanitarista
  Saturnino de Brito para o projeto do Novo
  Arrabalde de Vitória (Praia do Canto e
  proximidades).
• Reorganizou a Escola Normal e determinou fosse
  procedido ao primeiro levantamento cadastral do
  Estado.
• Tinha em projeto, ainda, a construção de um
  engenho central em Itapemirim e de duas fábricas de
  tecidos: uma em Vila Velha, outra em Benevente.
Graciano dos Santos Neves

• Graciano dos Santos Neves assumiu a presidência do
  Estado num contexto de crise com a baixa do preço
  do café. Não dispondo de meios para levantar
  recursos, teve de suspender as obras. Como a crise
  piorasse, preferiu renunciar em 16 de setembro de
  1897, assumindo o vice-presidente Constante Gomes
  Sodré. Como a Constituição Estadual impusesse
  novas eleições, foi eleito José Marcelino Pessoa de
  Vasconcelos.
• Em 1900, achava-se o Espírito Santo com 209.783
  habitantes.
O segundo governo de Muniz Freire
              (1900-1904)
• Novamente eleito presidente do Estado, José de
  Melo Carvalho Muniz Freire assumiu seu
  segundo mandato numa situação completamente
  diversa. Os preços do café mantinham-se em
  baixa e a crise campeava. Sem condições de
  saldar os compromissos do Estado, solicitou e
  obteve do Congresso Legislativo Estadual
  autorização para declarar uma moratória.
Henrique da Silva Coutinho (1904-1908)
• Eleito com o apoio de Muniz Freire, Coutinho
  rompeu com seu antecessor. Seu governo, ainda
  com a economia estadual afetada pela crise, pouco
  pôde fazer, registrando-se a aquisição - zombada
  pela oposição - dos obsoletos bondes de Niterói
  puxados por muares.
• Coutinho autorizou Jerônimo Monteiro a negociar a
  venda da Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo,
  vendida à Leopoldina Railway. Tal transação, no
  entanto, acabaria por se converter num escândalo,
  por ter Jerônimo Monteiro emitido mais títulos do
  que os que seriam necessários.
A administração de Jerônimo Monteiro
             (1908-1912)
• Eleito como candidato do governo em
  suspeitíssima eleição na qual teve 7.989 votos
  contra apenas 13 dados ao barão de Monjardim
  e 10, ao Sr. José Belo de Amorim.
• Jerônimo de Souza Monteiro assumiu em 1908
  com um ambicioso plano de governo, centrado
  em duas prioridades fundamentais: fazer de
  Vitória uma cidade moderna e construir um pólo
  industrial, no sul do Estado, tendo Cachoeiro de
  Itapemirim, reduto seu, como centro.
A administração de Jerônimo Monteiro
• Para converter Vitória numa cidade moderna, dotou-a de
  serviços de luz elétrica, de bondes elétricos, de água e de
  esgotos. Construiu o Parque Moscoso e o porto de Vitória.
• Para Cachoeiro de Itapemirim projetou inúmeras fábricas,
  entre as quais uma de tecido, uma de cimento, uma de óleo
  vegetal, uma de papel, além de uma serraria industrial, um
  curtume industrial, uma usina de açúcar no vale do Itapemirim
  e uma usina hidrelétrica no rio Fruteiras.
• Jerônimo Monteiro abriu estradas, fomentou a produção
  agrícola, estimulou a melhoria dos rebanhos bovinos,
  incentivou o ensino público, fez uma ampla reforma
  administrativa e criou o Arquivo Público. Criou ainda o Banco
  Hipotecário e Agrícola do Espírito Santo.
A administração de Jerônimo Monteiro (1908-
                   1912)
• Em seu governo, foi deflagrada, em 1908, pelos
  trabalhadores da construção da Estrada de Ferro
  Sul do Espírito Santo, em Cachoeiro de
  Itapemirim, a primeira greve operária da história
  do Espírito Santo.
• Foi sucedido por Marcondes Alves de Souza.
Marcondes de Souza (1912-1916)
• Marcondes de Souza assumiu a presidência em meio a
  uma intensa crise econômica, porquanto Jerônimo
  Monteiro, para executar seu plano de governo, contraiu
  dívidas que chegavam a vinte e quatro mil contos de réis,
  correspondentes a dez vezes as receitas fiscais do Estado.
  Não teve, pois, Marcondes Alves de Souza como não
  suspender as obras em curso.
• Em seu governo, o Espírito Santo entra em litígio com
  Minas Gerais, em sua primeira questão de limites, em
  1912. Em 12 de junho de 1916, é fundado o Instituto
  Histórico e Geográfico do Espírito Santo. A 26 de
  outubro de 1917 o Brasil declara guerra à Alemanha. A 3
  de abril de 1918, morre Muniz Freire.
Bemardino de Souza Monteiro (1916-
                 1920)
• Bernardino de Souza Monteiro assume em meio a uma
  violenta crise política. Inconformados com a derrota,
  seus adversários proclamaram um governo paralelo em
  Colatina, onde resistiram durante algum tempo sob a
  chefia do coronel Alexandre “Xandoca” Calmon, que
  emprestou seu nome à revolta (Revolta do Xandoca).
• Pacificado o Estado, Bernardino pôde executar seu
  programa de governo, abrindo estradas, entre as quais
  as duas mais difíceis do Estado: a de Santa Teresa a
  Santa Leopoldina e a de Castelo a Muniz Freire, 'ambas
  em regiões serranas.
As questões de limites
• O Espírito Santo teve, em sua história, três questões de
  limites com Minas Gerais e Bahia.
• A primeira delas surgiu em 1912, em virtude de um
  incidente fiscal. Tal questão gerou uma região disputada
  pelos dois Estados e chamada de “Contestado”,
  culminando com uma pendência judicial, na qual foi o
  Espírito Santo defendido por Rui Barbosa. Como, em
  1913, o laudo pericial do Serviço Geográfico do Exército
  favorecesse Minas, o Supremo Tribunal Federal decidiu
  com base nele, e o Espírito Santo perdeu os territórios de
  Lajinha, Mutum, São Manoel do Mutum, Chalé,
  Conceição do Ipanema, São Sebastião do Ocidente e Bom
  Jardim.
As questões de limites
• A segunda questão com Minas eclodiu quando
  regiões do noroeste do Espírito Santo
  começaram a ser disputadas por Minas Gerais
  num conflito conhecido como “Guerra do
  Contestado”.
Guerra do Contestado
• A serra dos Aimorés era o legítimo e natural limite
  entre os Estados de Minas Gerais e Espírito santo.
  Os mineiros, no entanto, espertamente
  impugnaram o laudo pericial expedido pelo Serviço
  Geográfico do Exército alegando a inexistência da
  serra. Não houve acordo e a região viveu períodos
  conturbados de duplicidade de jurisdição, com não
  poucas vezes as duas polícias se enfrentando em
  violentos tiroteios. Nessa segunda pendência, o
  Espírito Santo perdeu Mantena, conservando,
  entretanto, Mantenópolis e Barra de São Francisco
  pelo acordo definitivo de 1963.
O Estado União de Jeovah
• A Região do Contestado seria ainda palco de violentas
  lutas pela terra. Em 1952, em Cotaxé, no município de
  Ecoporanga, Udelino de Matos, num caso típico de
  "messianismo tardio", fundou o Estado União de
  Jeovah, atraindo contra si a fúria dos latifundiários da
  região e das polícias mineira e capixaba, que
  esmagaram a resistência intentada por Udelino e seus
  seguidores. Novamente, em 1962, a região seria palco
  de violento massacre praticado pela Polícia Militar
  contra posseiros, em Itapeba.
• Com a Bahia, a questão de limites envolve a bacia do
  rio Mucuri. De início, os baianos pretenderam a posse
  até o rio Doce e, depois, até o São Mateus.
Nestor Gomes (1920-1924)
• Candidato de Bernardino Monteiro, Nestor Gomes
  vence as eleições. Os adversários, sob a liderança de
  Jerônimo Monteiro, não se conformam e se
  revoltam, contando com a adesão de parte da Força
  Pública Estadual.
• Confirmada a eleição de Nestor Gomes, este
  assume em 1920. Nessa época, a população do
  Espírito Santo era de 457.328 habitantes. Contava,
  então, o Estado com 11 usinas hidrelétricas.
• Nestor Gomes faz de Florentino Avidos o seu
  sucessor.
Florentino Avidos (1924-1928)
• Com o apoio de Nestor Gomes, Florentino Avidos é
  eleito presidente do Estado, realizando um dos mais
  brilhantes governos da história do Espírito Santo.
• Florentino Avidos construiu a ponte sobre o rio Doce,
  em Colatina, e a ponte ligando Vitória ao continente,
  que hoje leva o seu nome. Construiu, ainda, as pontes
  sobre o rio São Mateus, em Nova Venécia, e sobre o
  Itapemirim, na estação Bananal. Em convênio com o
  Estado do Rio de Janeiro, construiu a ponte sobre o rio
  Itabapoana. Construiu, também, o viaduto de Soturno,
  na ferrovia de Cachoeiro. Inaugurou o Teatro Carlos
  Gomes. Construiu o Hospital da Ilha da Pólvora, o
  mercado da Capixaba e o viaduto da rua Caramuru, em
  Vitória.
Aristeu Borges de Aguiar (1928-1930)

• Permanecendo leal ao presidente Washington Luís, Aristeu
  Borges de Aguiar é obrigado a fugir quando irrompe a
  Revolução de 1930.
• Vargas, como candidato à presidência da República, e o
  presidente da Paraíba, João Pessoa, como candidato à vice-
  presidência.
• A campanha eleitoral se desenrola num clima de paixão,
  com violentos incidentes. Em Vitória, no dia 13 de fevereiro
  de 1930, a Polícia Militar atira e marcha, a cavalo, sobre uma
  multidão que assistia a um comício da caravana da Aliança
  Liberal, provocando um saldo trágico de 4 mortos e 11
  feridos.
A Revolução de 30 no Espírito Santo
• Nas eleições, a chapa governista vence. Os aliancistas
  não absorvem a derrota e começam a conspirar. O
  assassínio de João Pessoa, em julho de 1930, numa
  confeitaria do Recife, aonde fora para comprar armas,
  enfrentando que estava a Revolta de Princesa, na
  Paraíba, converte-se no estopim para a Revolução,
  cujos preparativos se ultimam.
• A 3 e 4 de outubro de 1930 levantam-se os Estados do
  Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e da Paraíba.
A Revolução de 30 no Espírito Santo
O Espírito Santo, fiel ao Governo Central, é
 invadido por três colunas revolucionárias: a de
 Magalhães Barata, pelo Sul, a de Campos do
 Amaral e a de João do Calhau, que penetrariam
 por Minas Gerais. Depois de um combate no
 Guandu, as tropas capixabas refluem para
 Vitória, para melhor defendê-Ia. Todavia, as
 notícias se precipitam e Aristeu Borges de
 Aguiar, temendo pelo pior, abandona o governo
 fugindo no cargueiro italiano Atlanta .
O govemo Bley
• João Punaro Bley governaria o Espírito Santo em
  três fases distintas: a da primeira interventoria (1930-
  1935), a do governo constitucional (1935-1937) e a
  da segunda interventoria (1937-1943).
• Bley pode ser considerado um modernizador no
  Espírito Santo. Assumindo em 1930, na crista de
  uma intensa crise econômica, Bley cortou 67% do
  orçamento de 1931, priorizando, mesmo assim, a
  saúde, a educação e a reforma do aparelho do
  Estado.
O govemo Bley
• Na educação, aumentou de 5 para 20 o número de grupos
  escolares. Estabilizada a economia, construiu hospitais: o
  dos Servidores, o Infantil (Nossa Senhora da Glória), o
  Sanatório Getúlio Vargas, o Asilo dos Velhos e o
  Preventório Alzira Bley.
• Tentou diversificar a economia capixaba, estimulando a
  cultura do cacau, do feijão, do milho e da mandioca.
  Estimulou o desenvolvimento da pecuária e criou a Escola
  Prática de Agricultura de Santa Teresa.
• Criou o Instituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo, do
  qual se originaria o Banestes e reaparelhou o porto de
  Vitória. Nomeado para uma diretoria da recém-criada
  Companhia Vale do Rio Doce, deixou o governo, sendo
  sucedido por Jones dos Santos Neves.
Jones dos Santos Neves (1943-1945)
• Nomeado interventor em substituição a João
  Punaro Bley, Jones dos Santos Neves assumiu
  em 27 de outubro de 1943, governando até 27
  de outubro de 1945. Em apenas dois anos Jones
  dos Santos Neves já revelava a tônica que, mais
  tarde, como governador eleito, procuraria
  imprimir ao seu governo, numa clara opção pelo
  modelo do welfare state.
Carlos Lindenberg (1947-1950)
• Convocadas eleições para o governo do Estado em
  1947, Jones indicou, como seu candidato pelo Partido
  Social Democrático - PSD -, Carlos Fernando
  Monteiro Lindenberg. Pela "Coligação" o candidato
  seria Attilio Vivacqua. Sem nenhum plano de governo,
  Lindenberg baseou toda a sua campanha sobre apenas
  um tema: o "cancelamento de todos os impostos
  sobre a lavoura".
O primeiro governo Lindenberg (1947-1950)

• Embora adotasse uma postura austera e, de fato,
  lograsse estabilizar a situação econômica do
  Estado, o primeiro governo Lindenberg pode
  ser visto com um retrocesso, na medida em que
  restabeleceu "o caráter personalista e autoritário"
  , remanescente do coronelismo jeronimista, com
  nuances de clientelismo e perseguições.
O Segundo governo Jones (1951-1954)

• Vitorioso no pleito eleitoral de 1950 contra Afonso
  Schwab por ampla margem (58,8% a 41,2%), Jones
  dos Santos Neves assume em 1951.
• Com uma visão muito à frente do seu tempo, Jones
  era adepto do "Estado do bem-estar social" e do
  planejamento econômico, tendo concebido para o
  Espírito Santo o Plano de Valorização Econômica
  do Estado, baseado no trinômio saneamento,
  produção e transportes.
O Segundo governo Jones (1951-1954)

• Executando o plano projetado, Jones ampliou o
  porto de Vitória, construiu as usinas hidrelétricas de
  rio Bonito e Suiça e aumentou consideravelmente a
  rede escolar do Estado. Contudo, em educação, não
  atendeu apenas ao segundo grau, fundando a Escola
  de Belas Artes, a Faculdade de filosofia, Ciências e
  Letras, a Escola Politécnica, a Escola de Música do
  Espírito santo e a Universidade do Espírito Santo,
  esta última através da Lei n 806, de 5 de maio de
  1954.
O Segundo governo Jones (1951-1954)

• Criou também a empresa Espírito Santo
  Centrais Elétricas - Escelsa, destinada a gerir o
  complexo energético do Espírito Santo. Mas a
  sua obra mais impressionante foi a criação do
  Instituto de Bem-estar Social - IBES, e do seu
  conjunto     residencial   para     trabalhadores
  construído em Aribiri, em Vila Velha.
O primeiro governo Francisco Lacerda de Aguiar
                 (1955-1958)
• À frente de uma coligação com os
  pequenos partidos, o candidato do PTB,
  Francisco Lacerda de Aguiar, o
  “Chiquinho”, bateu, eleitoralmente, Eurico
  de Aguiar Sales, o candidato do PSD, por
  55,2% a 44,8% dos votos.
Francisco Lacerda de Aguiar
• Chiquinho, como era chamado, inaugurou para o
  Espírito Santo um estilo todo próprio de governar: o
  agropopulismo, porquanto, ao contrário de Jones que via
  no Espírito Santo uma franca vocação industrial,
  Chiquinho acreditava assentar-se sobre a agricultura a
  base da prosperidade deste Estado, mesclando-a com
  práticas que virtualmente o situavam acima das classes,
  compondo uma “administração de compromissos” . Na
  verdade, seu governo representou um enorme
  retrocesso para o Espírito Santo.
• Chiquinho encerraria o seu mandato com um atraso de
  sete meses no pagamento do funcionalismo estadual,
  quase numa antevisão profética de uma malsinada
  vocação estadual.
O segundo governo Lindenberg
              (1959-1962)
• Vitorioso no pleito de 1958, Carlos Fernando
  Monteiro Lindenberg iniciou seu segundo
  mandato como governador em 1959, com uma
  visão bem mais identificada com o projeto jonista
  de desenvolvimento, ainda que eminentemente
  conservadora.
O segundo governo Lindenberg (1959-1962)
• Mais uma vez, Carlos Lindenberg estabilizou a
  economia estadual, afastando a crise e colocando e
  mantendo em dia, o pagamento aos servidores
  públicos estaduais.
• Em seu governo, Lindenberg sofreu pesado
  desgaste político com a rumorosa concessão de 20
  anos de isenção de impostos estaduais à Fábrica de
  Cimento Portland, a “Barbará” de Cachoeiro, pelo
  prazo de vinte anos, através da Lei n 1.531, de 24
  de outubro de 1960.
• Lindenberg também expandiu as operações da
  Companhia Ferro e Aço de Vitória (COFAVI).
O segundo governo Lindenberg (1959-1962)
• Vitorioso no pleito de 1958, Carlos Fernando
  Monteiro Lindenberg iniciou seu segundo mandato
  como governador em 1959, com uma visão bem
  mais identificada com o projeto jonista de
  desenvolvimento, ainda que eminentemente
  conservadora.
• Mais uma vez, Carlos Lindenberg estabilizou a
  economia estadual, afastando a crise e colocando e
  mantendo em dia, o pagamento aos servidores
  públicos estaduais.
O segundo governo Lindenberg (1959-1962)

• É também em seu governo que ocorre o
  chamado       Programa      Nacional     de
  erradicação dos cafezais improdutivos.
  Entre outras coisas essa política ocasionou
  êxodo Rural; Inchaço populacional da
  grande vitória, que recebeu a maior parte
  dos migrantes do interior; substituição da
  cafeicultura pela pecuária o que na prática
  significou a substituição do modelo da
  pequena propriedade para o do latifúndio.
O segundo governo Lacerda de Aguiar
                  (1963-1966)
• Para o pleito de 1962, entre o projeto desenvolvimentista
  e o welfare state de Jones dos Santos Neves e o
  agropopulismo de Chiquinho, o eleitorado capixaba optou
  pelo último, na mais disputada eleição da História do
  Estado (52% x 48%).
• O segundo período de governo de Lacerda de Aguiar é
  atropelado pelo golpe militar de 1º de abril de 1964, que
  introduz a ditadura castrense no Brasil. Para não ser
  cassado, Chiquinho renuncia em 1966, sendo substituído
  pelo vice, Rubens Rangel, que governa de 5 de abril de
  1966 a 31 de janeiro de 1967, quando transmite o cargo ao
  primeiro governador nomeado pela ditadura.
A ditadura no Espírito Santo
• A ditadura implantada pela quartelada de 1º de abril de 1964
  (ou 31 de março como queiram alguns), iria impor ao Brasil
  uma série de generais-presidentes, que nomeariam ao seu
  bel prazer os governadores dos Estados.O primeiro
  governador nomeado do Espírito Santo foi Christiano Dias
  Lopes filho, que assumiu em 31 de janeiro de 1967.
• Como reação ao Golpe no Estado surgiu a Guerrilha do
  Caparaó, um grupo de militares que se opuseram ao regime,
  fundaram o Movimento Nacional Revolucionário(MNR) e
  sob o comando do sargento Amadeu Felipe da Luz ferreira
  se instalaram na Serra do caparó, divisa entre Minas e
  Espírito santo. Foram presos pelas forças do regime Militar
  em 1967.
Christiano Dias Lopes filho (1967-1971)
• Christiano, prejudicado pela política federal de
  erradicação dos cafezais, lutou o tempo todo para
  compensar o Espírito Santo, por meio da
  implementação de uma política de recuperação
  econômica do Estado, fundada na execução dos
  chamados "grandes projetos".
• Para dar sustentabilidade a esses grandes projetos
  foram criados na sua gestão:
FUNRES- fundo de recuperação econômica do
  Espírito santo.
GERES- Grupo executivo de recuperação
  econômica.
Christiano Dias Lopes filho (1967-1971)
BANDES – Banco de desenvolvimento.
BANESTES – em substituição ao banco de crédito agrícola.
Expansão do complexo portuário, com a melhoria de toda a
  estrutura portuária, visando atender as demandas futuras das
  grandes empresas a serem instaladas no estado.
• É claro que a posição geográfica do estado (próximo aos
  grandes mercados nacionais da região sul-sudeste); a grande
  extensão litorânea e a política de incentivos fiscais foram os
  agentes decisivos para a implantação dessa súbita
  industrialização do Espírito santo.
• Em seu governo os revoltosos da Guerrilha do Caparaó
  foram presos (1967).
Arthur Carlos Gerhardt Santos
• O engenheiro Arthur Carlos, dando seguimento à política
  iniciada por Christiano Dias Lopes filho, desenvolveu uma
  bem articulada política econômica, com ênfase para a
  implantação, em território capixaba, de grandes indústrias
  como a Companhia Siderúrgica de Tubarão - CST e a
  Aracruz Celulose, tendo construído ainda a Segunda Ponte
  de Vitória.
• Arthur Carlos também investiu na formação de mão-de-
  obra para as indústrias com a criação de várias escolas de
  ensino      profissionalizante,   as   chamadas    escolas
  polivalentes..
• CIVIT- Centro Industrial de Vitória. Política de incentivo
  fiscal a empresas que se instalassem nessa região.
Élcio Álvares
• Álvares foi o responsável pela construção
  da nova rodoviária de Vitória, o início do
  funcionamento da CEASA e pelo início
  da Terceira Ponte de Vitória. Foi
  substituído, em 1979, por Eurico Vieira de
  Rezende.
Eurico Vieira de Rezende
• Egresso do Senado, onde era um dos líderes do
  governo, Eurico Rezende teimosamente se recusou a
  dar seguimento às obras da Terceira Ponte. Tornou-
  se grotescamente célebre, a exemplo de um ministro
  da ditadura, Arnaldo Prieto, ao apresentar, com sua
  família, um consumo mensal de quase uma tonelada
  de carne, merecendo denúncia do deputado
  oposicionista Dílton Lyrio Neto, que o chamou de
  “governador-jaguatirica”.
• Com Eurico Rezende se encerra o ciclo dos
  governadores nomeados, restabelecidas que foram as
  eleições diretas para os executivos estaduais, em
  1982.
O governo Camata (1983-1986)

• Gerson Camata, depois de vinte anos de ditadura,
  tornou-se o primeiro governador diretamente eleito no
  Espírito Santo.
• Preocupado com o interior, Camata abriu inúmeras
  estradas e pavimentou as existentes. Retomou as obras
  da Terceira Ponte, deixando-a quase concluída.
• Em seu governo, foi prefeito de Vitória o poeta e
  jurista Ferdinand Berredo de Menezes, que deu início
  ao processo de reurbanização de Camburi e do aterro
  da Comdusa.
• Camata foi substituído por Max Mauro.
O governo Max Mauro (1987-1990)
• Max Freitas Mauro, como Camata, era egresso da
  oposição (PMDB), vencendo nas eleições, o candidato
  Élcio Álvares.
• Embora com dificuldades, o governo Max conseguiu
  manter em dia o pagamento dos servidores.
• Inciou os projetos de criação do sistema TRANSCOL.
• Concluiu as obras da terceira ponte.
• Foi substituído por Albuino Azeredo.
O governo Albuino (1991-1994)

• O engenheiro Albuino Azeredo, embora fosse
  da área do planejamento, não conseguiu evitar a
  profunda crise econômica que se abateu sobre o
  Estado refletindo-se na paralisação das obras e
  no atraso crônico do pagamento do
  funcionalismo estadual.
• No seu governo é implantado o Corredor de
  Transporte Centro leste (CTC).
• Foi sucedido por Vitor Buaiz.
Corredor de Transporte Centro leste (CTC).
• Implantado em 1991,é uma integração de portos
  capixabas    com     rodovias    e    ferrovias,
  principalmente com estradas de ferro Vitória a
  Minas, com o objetivo de exportar parte da
  produção agrícola e industrial dos Estados
  consorciados e importar produtos destes.
• Integram o CTC, além do ES, os Estados de
  MG, GO, TO, MT, MS, BA e o distrito Federal.
As privatizações no Espírito santo
• 1989 – COFAVI (Companhia de Ferro e Aço de
  vitória).
• 1992- CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão).
• 1997 – CVRD (Companhia Vale do Rio Doce).
• Ainda foram privatizados o sistema de telefonia
  estadual (Telest) e de fornecimento de energia
  (Escelsa)
O governo Buaiz (1995-1998)

• Eleito pelo Partido dos Trabalhadores, o médico
  Vitor Buaiz recebeu um Estado endividado e
  com o pagamento do funcionalismo atrasado.
• Sem recursos para colocar em dia o pagamento
  do funcionalismo, Buaiz transferiu o governo a
  seu sucessor, o então senador José Inácio
  Ferreira, para o período de 1999-2002. tendo
  este último um governo marcado por suspeitas
  de desvio de dinheiro público.
José Inácio Ferreira (1999-2002)
• Além dos escândalos políticos de desvio de
  dinheiro, o Governo de José Inácio ficou
  marcado pela Implantação do Corredor de
  Segurança, que fazia parte de um conjunto de
  ações do programa do PROPAS, que mapeou as
  regiões mais violentas da grande vitória e passou
  a sufocar essas manifestações criminosas. A idéia
  de uma parceria entre a Polícia e a comunidade
  também foi inovadora no Estado.
Governo Paulo Hartung (2002-2010)
• Salário dos funcionários públicos em dia.
• Investimentos em educação e saúde.
• Atração de grandes investimentos para o estado, como
  destaque o petróleo e a atuação da PETROBRAS que
  destinou 05 Bilhões de Dólares para serem aplicados
  em investimentos no Espírito santo no período de
  2005-2010.
• Distribuição das rendas do petróleo entre a maioria dos
  municípios do estado, através de uma lei de iniciativa
  do governador, visando a distribuição de renda.
• Crescimento econômico estadual acima da Média
  nacional.
• Subsídios na área de transporte (o TRANSCOL Social).
• Descoberta do pré-sal durante a gestão.
PROFESSOR: AMARILDO MELO

  EMAIL: amarildomelo@gmail.com

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História do Espírito Santo

  • 1. História do Espírito Santo Professor: Amarildo Melo amarildomelo@gmail.com “Viver é uma arte. A maior parte das pessoas apenas existe.” (Nietzsche- filosofo alemão)
  • 2. Os primeiros habitantes do Espírito Santo • O Espírito Santo começou a ser ocupado, por volta de 9000 a.C., podendo sua pré-história ser dividida nos períodos: Paleo-indígena (9000 a 7000 a.c.), Lítico (7000 a 4000 a.c.), Pré-cerâmico (4000 a 1500 a.c.), Tradição Itaipu (2830 a 1500 a.C.), Cerâmico (1200 a 300 a.c.), Tupi- guarani (1200 a 300 a.c.), Tradição Aratu (1200 a 200 a.c.) e Tradição Una (1100 a 400 a.C.).3 • Quando os lusitanos chegaram ao Espírito Santo, achava-se a região povoada pelos tupinikins, aimorés, temiminós e puris. • O índio do Espírito Santo - como, de resto, o do Brasil- pertence ao grupo racial mongolóide, sendo de estatura mediana, tez amendoada, olhos oblíquos com a prega epicântica bem acentuada, nariz levemente achatado e cabelos pretos e lisos.
  • 3. Os primeiros habitantes do Espírito Santo • O índios do Espírito Santo, com exceção dos Aimorés, já tinham atingido a fase neolítica. Alguns grupos eram caçadores e coletores, conhecendo, ainda, técnicas rudimentares de agricultura. • Em função da caça, da pesca e da coleta eram nômades, possuindo uma organização tribal sob a liderança de um guerreiro, o tuxaua, ou morubixaba, ou principal. Religiosamente, o "totemismo" predominava descambando para o xamamismo, e cada tribo possuía o seu próprio panteão. • Ao contrário do que por muito tempo se acreditou, Tupã não era o deus supremo, mas tão somente o deus-trovão, ou do "grande-som". O xamã, ou pajé, acumulava as funções de líder religioso, encarregado dos ritos e curandeiro.
  • 4. Os primeiros habitantes do Espírito Santo • Nas artes, os índios desenvolveram uma notável cerâmica e plumária. No trançado, produziram cestos, peneiras, esteiras e redes com esmero. Conheceram vários instrumentos musicais, entre os quais a flauta, o tambor e o maracá. • Em suas guerras, empregavam machados de pedra, arco e flecha, bordunas e tacapes. • O trabalho era sexualmente dividido, cabendo às mulheres as tarefas mais leves como a administração doméstica e a lavoura, considerando que essa agricultura era apenas de subsistência e, por isso mesmo, reduzida. Aos homens cabia a manutenção do grupo, através da caça, da pesca e da defesa.
  • 5. Os primeiros habitantes do Espírito Santo • Moravam em casas de palha, ou sapê, chamadas “Ocas”, reunidas em aldeias a que chamavam de “tabas” ou “malocas”. • Os tupinikins se fixaram no litoral, os puris no Sul e os aimorés - depois chamados de botocudos - na bacia do rio Doce e no Norte.
  • 6. Os primeiros tempos • Depois de descoberto pelos portugueses, o Brasil ainda teria de aguardar três decênios pelo início de sua colonização. Após a expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, D. João III decidiu implantar no Brasil o sistema de capitanias hereditárias ou donatarias, já praticado com êxito nos Açores. Assim, foi o Brasil dividido em faixas de terra chamadas capitanias, doadas a fidalgos da Casa Real Portuguesa. • A Capitania do Espírito Santo foi doada a Vasco Femandes Coutinho, por D. João III, pela Carta de Doação, datada de 3 de julho de 1534. Sua Carta Foral seria expedida em 7 de outubro de 1534.
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  • 9. • Coutinho, Assim que regressou de Portugal, em 1555, após para lá ter viajado em vão em busca de recursos econômicos para a capitania, organizou uma expedição de quatro naus enviando-as ao Rio de Janeiro, para trazer o chefe temiminó Maracaiá-Guaçu e sua gente que, em luta contra os tamoios, desejavam transferir-se para o Espírito Santo. • Como os índios da Capitania se tivessem confederado contra os portugueses, Vasco Coutinho solicitou o auxílio do terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá, que mandou uma expedição sob o comando de seu filho, Fernão de Sá. • Em 22 de maio de 1558, travou-se a batalha do Cricaré, onde os nativos confederados bateram os lusitanos. No combate, pereceu Fernão de Sá. Um mês depois, já refeita a expedição, agora sob o comando de Diogo de Morim, esta novamente investe contra os índios, vencendo-os e provocando grande mortandade. • Existe a hipótese de uma terceira ausência de Coutinho, quando este, possivelmente em 1558, teria empreendido uma terceira viagem a Portugal, de onde retomaria em 1560.
  • 10. Os jesuítas no Espírito Santo • Os primeiros jesuítas chegam ao Espírito Santo em 1551. Eram eles Afonso Brás e Simão Gonçalves. Depois, outros viriam, inclusive o padre José de Anchieta. • Os jesuítas realizaram, no Espírito Santo, notável obra catequética, conseguindo pacificar os índios. • Em 1551, o padre Afonso Brás abençoou o Colégio de Santiago, atual Palácio Anchieta, onde funcionou o primeiro estabelecimento de ensino da Capitania.
  • 11. Os jesuítas no Espírito Santo • Os jesuítas tiveram aldeias em Reritiba (Anchieta), Guaraparim (Guarapari), aldeia da Conceição (Serra) e aldeia dos Reis Magos (Nova Almeida). • Para sua manutenção e a dos índios aldeados, os jesuítas contavam ainda com as fazendas de Itapoca, Araçatiba e Muribeca, onde produziam farinha (Itapoca), açúcar (Araçatiba) e criavam gado (Muribeca). • Recentemente, o arqueólogo Celso Perota encontrou, em Anchieta, ruínas de uma construção que se presume tenha sido a sede de uma salina mantida pelos jesuítas.
  • 12. Esquema da Atuação Jesuítica no Espírito santo
  • 13. • Embora a Capitania do Espírito Santo seja citada como exemplo da pacífica convivência que os jesuítas conseguiram estabelecer com os índios, estes, em 1742, na aldeia de Reritiba, ou Iriritiba como era chamada, se revoltaram contra os jesuítas. A revolta foi tão séria que houve combates, mortos e mesmo uma devassa, da qual resultou a deportação dos índios Manuel Lobato e João Lopes para a colônia de Sacramento, no Sul do BrasiI. Mesmo assim, não foi a revolta pacificada, persistindo o clima de hostilidades até a expulsão dos jesuítas. • Os jesuítas foram expulsos de todo o território português, por D. José I, durante o período em que o marquês de Pombal era o seu primeiro ministro, em 1759. No Espírito Santo, os inacianos embarcaram em 22 de janeiro de 1760.
  • 14. Franciscanos no Espírito Santo • Responsáveis pela construção de um dos maiores monumentos do Estado: O convento da Penha. • Esse monumento tem sua fundação atribuída ao Frei franciscano Pedro Palácio, que chegara ao eEspírito Santo em 1558 e em 1591 iniciou a construção da capela mór que deu origem ao Convento, concluído após sua morte. • Como os jesuítas, os franciscanos dedicavam-se ao ensino e a catequeses, especialmente dos indígenas.
  • 15. Beneditinos no Espírito Santo • Desembarcaram em terras capixabas ainda no século XVI, mas no entanto, não tiveram o mesmo êxito que os jesuítas.
  • 16. Peroás e Caramurus: a devoção a São Benedito e as questões políticas no Espírito Santo • No século XIX o pertencer a uma ordem religiosa tinha grande influência na vida social das pessoas. No Estado um santo de grande expressão (se não o de maior) era São Benedito e, como outros santos, São Benedito tinha uma irmandade que lhe era própria: a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. • Após uma questão interna com o Frei Manoel de santa Úrsula, guardião da Igreja do Rosário (onde a Imagem do santo ficava até o dia em que saía em procissão sendo conduzida pelos membros da Irmandade) e membros da irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. • Tal contenda levou a cisão da irmandade em duas: Uma no convento de São Francisco e outra na Igreja do Rosário.
  • 17. Peroás e Caramurus: a devoção a São Benedito e as questões políticas no Espírito Santo • Os devotos do convento de São Francisco começaram a fazer festas de grande pompa para Humilhar os adversários que não lhes poderiam fazer frente, devido ao seu menor poder econômico. • Ofendidos com esses atos de exibicionismo os irmãos da Igreja do Rosário apelidaram os irmãos da irmandade de São francisco de Caramurus, em alusão ao Partido Caramuru, sempre envolto em rusgas e constantes disputas políticas. • Os mais Humildes da ordem de São Francisco, sem entender o motivo do apelido, e acreditando que se devia a cor de seus manteletes (verde como peixe) apelidaram os Irmãos do Rosário de Peroás, um peixe que á época não possuía valor e comumente não encontrava compradores sendo novamente lançado ao mar. Essa comparação era devido a algumas listras azuis que esse peixe possui, sendo esta a cor da irmandade do rosário.
  • 18. Peroás e Caramurus: a devoção a São Benedito e as questões políticas no Espírito Santo • Durante os primeiros seis meses do ano os caramurus faziam os festejos do santo, cabendo os outros seis meses aos peroás. • A cidade toda se dividia entre territórios peróas e caramurus. • A disputa entre peroás e caramurus possuía reflexos em toda a população da Cidade e não apenas nos festejos do santo (São Benedito, o santo de sua devoção), mas também na política ( a primeira assembléia provincial se instalou 03 anos depois do incidente) e até mesmo nos esportes, a época posterior das concorridas regatas na baía de Vitória. Duas canoas ficaram célebres nessas disputas: a Borboleta, dos Peroás, e a Mariposa, dos Caramurus.
  • 19. Agressões estrangeiras • A Capitania do Espírito Santo, nos primeiros decênios de sua existência, alternou períodos de declínio com períodos de prosperidade. E foi essa prosperidade baseada, principalmente, no açúcar, que atraiu a atenção de piratas e corsários. • Em 1558, uma nau francesa atacou Itapemirim, sendo os franceses batidos por Maracaiá-Guaçu, que, inclusive, aprisionou vinte deles. • Durante a interinidade de Belchior de Azeredo, duas naus francesas bem artilhadas investem contra Vitória, em 1561. Depois de quatro horas de intenso combate, os atacantes são rechaçados. Em 1562, um corsário francês se acerca de Vitória, mas se retira tão logo tem sua presença percebida. • Três naus francesas atacam a Capitania em 1581, mas são repelidas pelos índios aldeados.
  • 20. Agressões estrangeiras • A investida estrangeira mais séria, contudo, ocorreria em 1625. Oito naus holandesas chegam à barra de Vitória, sob o comando de Pieter Pieterson Heyn. A luta se alonga por vários dias. Após oito dias, exaustos e batidos, os holandeses se retiram. É nesse ataque que emerge a lendária figura de Maria Ortiz. • Mais uma vez, agora em 1640, os holandeses tentam a sorte, atacando a Capitania. Dessa feita, são sete navios e quatrocentos soldados sob o comando do coronel Koin. Depois de três horas de violento combate, os holandeses são batidos e se retiram.
  • 21. A escravidão no Espírito Santo • A força de trabalho principal utilizada na Capitania do Espírito Santo foi, como em todo Brasil, a do escravo negro. Em 1540 já há notícias de seis negros trabalhando num engenho de açúcar. Aliás, a cultura da cana-de-açúcar contribuiria decisivamente para a implantação da força de trabalho escravo. • A maior presença negra se faria sentir justamente nas áreas da cultura da cana e, depois, da mandioca, em São Mateus, e da cana e, em seguida, do café no vale do Itapemirim. Assim é que, em 1871, enquanto havia em Vitória 14.669 livres, 3.031 eram escravos; em São Mateus, para 2.651 livres, era de 1.951 o número de escravos; e em Cachoeiro de Itapemirim, para 7.263 livres, havia 6.179 escravos. O Espírito Santo foi muito utilizado para o contrabando de escravos.
  • 22. A escravidão no Espírito Santo • A escravidão no Espírito Santo não foi, como querem fazer crer alguns, mansa e pacífica. Houve, por parte dos escravos, intensa reação exteriorizada em eventos como a Revolta de Queimado, em 1849 na Serra, que tem Chico prego e Elisiário a frente e como motivo as promessas de Liberdade do padre Bené em troca do trabalho dos escravos em seu horário de folga, ou seja, dias santos, domingos e noites de lua cheia onde os escravos deixavam sua lavoura de subsistência para se dedicar a construção da Igreja. Além de revoltas o estado ainda contou com expressivo número de quilombos, inclusive o da Safra, em 1866.
  • 23. Participação política no cenário nacional (os movimentos de independência) • Em 1817, em Pernambuco, Domingos José Martins era preso como um dos cabeças da Revolução Pernambucana. Em 12 de junho de 1817, era arcabuzado em Salvador. • Balthasar de Souza Botelho de Vasconcelos assume o governo em 20 de março de 1820. Recebendo a incumbência de jurar a Constituição Portuguesa, marca o juramento para o dia 14 de julho de 1821.
  • 24. A Julianada • Jurada a Constituição, o povo se rebela com o apoio da tropa exigindo a destituição de Vasconcelos e a nomeação de José Marcelino Vasconcelos. Botelho de Vasconcelos foge e uma Junta Provisória, composta por José Nunes da Silva Pires, Luiz da Silva Alves de Azambuja Suzano, José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim, José Ribeiro Pinto e Sebastião Vieira Machado, assume. O episódio passaria à história conhecido como “Julianada", em razão do nome do coronel Julião Fernandes Leão que fora nomeado inspetor do Corpo de Pedestres da Capitania.
  • 25. Principais Atividades econômicas
  • 26. O pau-Brasil • O sistema empregado pelos lusitanos na exploração da madeira foi o do escambo: os portugueses forneciam aos índios contas de vidro, miçangas, pentes, espelhos, facas, machados e tecidos baratos, e os nativos, em troca, cortavam e transportavam a madeira até os pontos de embarque, nas feitorias. A Coroa detinha o “estanco” (monopólio) da exploração do pau-Brasil, primeira atividade econômica da Colônia. • Além disso, a exploração intensiva e desregrada, a ascensão do açúcar e a utilização da anilina como corante acabaram por inviabilizar, economicamente, a exploração do pau-Brasil.
  • 27. O açúcar • O primeiro açúcar embarcado do Brasil para Portugal sairia do Espírito Santo transportado por Brás Teles. • A cultura da cana-de-açúcar contribuiu decisivamente para deslocar o eixo de gravitação sócio-econômico das vilas para o meio rural, ensejando a emergência de uma sociedade eminentemente patriarcal, onde despontaria como figura central o senhor-de-engenho, completamente absoluto em sua fazenda, dono da terra e dos escravos. Com algum tempo, o senhor-de-engenho conseguiria converter esse poder em força política, passando a influir decisivamente na vida política.
  • 28. O Ouro • Tristão de Alencar Araripe menciona um período de exploração de ouro em Castelo. Todavia, a exploração aurífera na região seria proibida pela Coroa, em 1710, dentro de sua política de fazer do Espírito Santo um estado-tampão que, em nenhum momento, pudesse vir a representar uma ameaça à extração de ouro nas Gerais. Na verdade, as primeiras notícias de ouro no Espírito Santo foram dadas pelo sertanista paulista Antônio Rodrigues Arzão, que teria descoberto ouro em terras da Capitania, entre 1692 e 1693. Mas a descoberta que, de fato, acabaria por provocar uma efêmera “corrida do ouro” nas terras do Espírito Santo, seria feita em 1705 por Pedro Bueno Cacunda.
  • 29. A mandioca • No período que medeia o declínio da exploração açucareira e o advento do ouro como produto-rei da economia, o Brasil conviveu com uma atividade econômica quase que exclusivamente interna: a criação de gado. O Espírito Santo, entretanto, ainda que contasse com considerável rebanho vacum, não teve neste um grande retorno econômico, mas tinha na mandioca seu produto principal que lhe amealhava recursos internos. • Em 1549, os colonos capixabas já colhiam mandioca. Os jesuítas possuíam roças de mandioca na ilha de Santo Antônio trabalhadas por índios catequizados. • A plantação de mandioca para produção de farinha alcançou enorme aceitação entre os colonos.
  • 30. A mandioca • O maior produtor de farinha de mandioca era São Mateus. Em 1862, quando o café já se alojara na posição de principal produto da economia capixaba, o presidente Costa Pereira relatava a existência, em São Mateus, de 250 fábricas de farinha responsáveis pela produção de 200.000 alqueires do produto. Aliás, o historiador Renato Pacheco costuma lembrar que a farinha de mandioca de São Mateus era tão procurada nos mercados do Rio de Janeiro que contava com cotação própria, tendo um preço mais elevado que a farinha do resto do país.
  • 31. A madeira • No século XIX, 85% do território capixaba era coberto por florestas. Um mapa do Espírito Santo, de 1927, feito por encomenda do Governo do Estado, apontava todo o vasto território situado a noroeste do rio Doce como de "Terrenos Desconhecidos". Contudo, a fartura de madeiras- de-lei - jequitibá, peroba, jacarandá, cedro - acabaria, como acabou, atraindo a atenção das primeiras madeireiras, que foram disseminando povoados e desertos por todo o noroeste. • Para se ter uma noção da extração madeireira de que o Espírito Santo foi vítima, só em Linhares, entre 1955 e 1966, foram fundadas de 130 a 180 serrarias.O processo de devastação foi então enorme.
  • 32. O café • Não se sabe exatamente como o café chegou ao Espírito Santo. José Teixeira inforna que, em 1811, quando Tovar deixou a governança, o café já era comerciado na praça de Vitória. Ignacio Accioli de Vasconcelos, em sua já citada Memoria Statistica inclui o café no mapa dos gêneros exportados pela província nos anos de 1826 e 1827, num total de 300 arrobas equivalentes a 258$000. Se veio do norte ou do sul, como é mais provável, pouco importa. O que importa é que o café veio para ficar, trazendo, sobretudo, o imigrante. • O café passou a ser cultivado, naturalmente, no interior, mais exatamente no sul da província e no cinturão serrano em torno de Vitória.
  • 33. O café • Uma das dificuldades que o novo produto teve de enfrentar foi a questão dos transportes. Não havia ferrovias no Espírito Santo, e as estradas de rodagem existentes não só não eram suficientes, como também não possuíam a menor conservação.
  • 34. A Imigração no Estado do ES • A 5 de outubro de 1812, Francisco Alberto Rubim, já nomeado desde 12 de junho, toma posse do governo. Rubim pacificou os botocudos, com os quais celebrou um tratado de paz, em 1813. Levou Linhares à categoria de freguesia e fez instalar no Santo Agostinho, trinta casais de açorianos, cujo núcleo se transformaria no município de Jabaeté, depois, Viana. • Mais do que o inevitável fim da escravidão, devido as pressões internacionais, a imigração também atendeu aos interesses do império em seu projeto de “Branqueamento” da população brasileira..
  • 35. A Imigração no Estado do ES • A cultura do café requeria numerosa força de trabalho, o que, no caso do sul, contribuiu para o aumento do contigente escravo, até vir este, com a abolição, a ser substituído pela mão-de- obra nacional e imigrante. • O imigrante principalmente, sempre que possível procuraria escapar ao sistema da meação empregado na lavoura do café, vindo a constituir a sua propriedade, ainda que pequena.
  • 36. O Espírito Santo e a Guerra do Paraguai • Deflagrada a Guerra do Paraguai, a província do Espírito Santo se mobilizou, no sentido de responder ao apelo do Governo Imperial, tendo mandado para o teatro de guerra 966 soldados, dos quais 341 eram “voluntários da Pátria”, e os demais, do seu corpo policial. • Na verdade, vale ressaltar, que muitos dos chamados voluntários eram coagidos pela força a se alistar no exército para a guerra. As famílias mais abastadas enviavam escravos em lugar de seus filhos.
  • 37. O Espírito Santo e a Guerra do Paraguai • Na batalha de Riachuelo, travada a 11 de junho de 1865, 110 soldados do Corpo de Infantaria da Província do Espírito Santo, sob o comando do experimentado major João Baptista de Souza Braga, guarneciam a corveta Beberibe. A Beberibe era movida a hélice, possuindo 168 pés de comprimento, 27 de boca, 11 toneladas de calado e 130 cavalos de potência. Estava equipada com sete bocas de fogo - seis canhões de dois em bateria e um rodízio de 68, terceira classe. Seu comandante era o capitão-tenente Bonifácio de Sant' Anna e integrava a Terceira Divisão Naval Brasileira, sob as ordens do capitão-de-mar- e-guerra Gomensoro.
  • 38. A República no Espírito Santo • Como província periférica, o Espírito Santo demorou um pouco mais que as outras para despertar para os ideais republicanos. Assim, apenas em 1887, em São Pedro de Cachoeiro de Itapemirim, seria fundado o primeiro clube republicano do Espírito Santo por Bernardo Horta, Antônio Gomes Aguirre e Joaquim Pires de Amorim.
  • 39. O Espírito Santo e a Guerra do Paraguai • A 16 de setembro de 1888, reuniu-se em Cachoeira de Itapemirim, o I Congresso Republicano Provincial do Espírito Santo. • Proclamada a República, Afonso Cláudio foi empossado, em 20 de novembro de 1889, como presidente do Estado no recinto da Câmara Municipal de Vitória. Na ocasião, contava o Espírito Santo com 110.137 habitantes.
  • 40. O coronelismo • Atravessaria os anos vinte recebendo seu golpe de morte com a Revolução de 1930, que inaugurou no Brasil o Estado Burguês. No Espírito Santo, no entanto, certamente em virtude do seu caráter periférico, o coronelismo sobreviveu até o primeiro governo de Carlos Lindenberg.
  • 41. Os governos da República Velha no Espírito Santo • Por razões de saúde, Afonso Cláudio renunciou em 9 de setembro de 1890, assumindo a presidência do Estado Constante Gomes Sodré. • As primeiras eleições republicanas foram indiretas, elegendo o Congresso Legislativo do Espírito Santo o barão de Monjardim para presidente do Estado.
  • 42. A República Velha no Espírito Santo • Como o barão de Monjardim houvesse se solidarizado com o Marechal Deodoro da Fonseca, em seu malogrado golpe de 3 de novembro de 1891, não teve como conservar-se no poder, assim como seu vice, Antônio Aguirre, assumindo uma Junta formada pelo coronel Inácio Henrique de Gouvêia, Graciano dos Santos Neves e Galdino Teixeira Uns de Barros Loreto. • Aos 2 de maio de 1892 era promulgada a Constituição Estadual, sendo eleito presidente do Estado José de MeIo Carvalho Muniz Freire.
  • 43. O primeiro governo de Muniz Freire (1892-1896) • Muniz Freire pode ser considerado o iniciador do processo de industrialização e desenvolvimento do Espírito Santo. Percebendo que os maiores problemas que afligiam o Estado eram a precariedade das vias de comunicações, que inviabilizava o escoamento da produção, e a baixa densidade demográfica do Espírito Santo, procurou viabilizar a construção de vias férreas e o povoamento do solo, projetando para isso construir a Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo e estabelecer em território capixaba 20.000 imigrantes.
  • 44. O primeiro governo de Muniz Freire • Para realizar um plano de governo tão ambicioso, Muniz Freire contraiu o primeiro empréstimo externo do Espírito Santo, no valor de 17.500.000 francos franceses. • Com esses recursos, Muniz Freire deu início à construção da Estrada de Ferro do Sul do Espírito Santo, chegando a inaugurar em seu governo o primeiro trecho da ferrovia, ligando Argolas a Viana. • Com o seu incentivo, milhares de imigrantes italianos foram trazidos para o Espírito Santo.
  • 45. O primeiro governo de Muniz Freire • Muniz Freire contratou o engenheiro-sanitarista Saturnino de Brito para o projeto do Novo Arrabalde de Vitória (Praia do Canto e proximidades). • Reorganizou a Escola Normal e determinou fosse procedido ao primeiro levantamento cadastral do Estado. • Tinha em projeto, ainda, a construção de um engenho central em Itapemirim e de duas fábricas de tecidos: uma em Vila Velha, outra em Benevente.
  • 46. Graciano dos Santos Neves • Graciano dos Santos Neves assumiu a presidência do Estado num contexto de crise com a baixa do preço do café. Não dispondo de meios para levantar recursos, teve de suspender as obras. Como a crise piorasse, preferiu renunciar em 16 de setembro de 1897, assumindo o vice-presidente Constante Gomes Sodré. Como a Constituição Estadual impusesse novas eleições, foi eleito José Marcelino Pessoa de Vasconcelos. • Em 1900, achava-se o Espírito Santo com 209.783 habitantes.
  • 47. O segundo governo de Muniz Freire (1900-1904) • Novamente eleito presidente do Estado, José de Melo Carvalho Muniz Freire assumiu seu segundo mandato numa situação completamente diversa. Os preços do café mantinham-se em baixa e a crise campeava. Sem condições de saldar os compromissos do Estado, solicitou e obteve do Congresso Legislativo Estadual autorização para declarar uma moratória.
  • 48. Henrique da Silva Coutinho (1904-1908) • Eleito com o apoio de Muniz Freire, Coutinho rompeu com seu antecessor. Seu governo, ainda com a economia estadual afetada pela crise, pouco pôde fazer, registrando-se a aquisição - zombada pela oposição - dos obsoletos bondes de Niterói puxados por muares. • Coutinho autorizou Jerônimo Monteiro a negociar a venda da Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, vendida à Leopoldina Railway. Tal transação, no entanto, acabaria por se converter num escândalo, por ter Jerônimo Monteiro emitido mais títulos do que os que seriam necessários.
  • 49. A administração de Jerônimo Monteiro (1908-1912) • Eleito como candidato do governo em suspeitíssima eleição na qual teve 7.989 votos contra apenas 13 dados ao barão de Monjardim e 10, ao Sr. José Belo de Amorim. • Jerônimo de Souza Monteiro assumiu em 1908 com um ambicioso plano de governo, centrado em duas prioridades fundamentais: fazer de Vitória uma cidade moderna e construir um pólo industrial, no sul do Estado, tendo Cachoeiro de Itapemirim, reduto seu, como centro.
  • 50. A administração de Jerônimo Monteiro • Para converter Vitória numa cidade moderna, dotou-a de serviços de luz elétrica, de bondes elétricos, de água e de esgotos. Construiu o Parque Moscoso e o porto de Vitória. • Para Cachoeiro de Itapemirim projetou inúmeras fábricas, entre as quais uma de tecido, uma de cimento, uma de óleo vegetal, uma de papel, além de uma serraria industrial, um curtume industrial, uma usina de açúcar no vale do Itapemirim e uma usina hidrelétrica no rio Fruteiras. • Jerônimo Monteiro abriu estradas, fomentou a produção agrícola, estimulou a melhoria dos rebanhos bovinos, incentivou o ensino público, fez uma ampla reforma administrativa e criou o Arquivo Público. Criou ainda o Banco Hipotecário e Agrícola do Espírito Santo.
  • 51. A administração de Jerônimo Monteiro (1908- 1912) • Em seu governo, foi deflagrada, em 1908, pelos trabalhadores da construção da Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, em Cachoeiro de Itapemirim, a primeira greve operária da história do Espírito Santo. • Foi sucedido por Marcondes Alves de Souza.
  • 52. Marcondes de Souza (1912-1916) • Marcondes de Souza assumiu a presidência em meio a uma intensa crise econômica, porquanto Jerônimo Monteiro, para executar seu plano de governo, contraiu dívidas que chegavam a vinte e quatro mil contos de réis, correspondentes a dez vezes as receitas fiscais do Estado. Não teve, pois, Marcondes Alves de Souza como não suspender as obras em curso. • Em seu governo, o Espírito Santo entra em litígio com Minas Gerais, em sua primeira questão de limites, em 1912. Em 12 de junho de 1916, é fundado o Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. A 26 de outubro de 1917 o Brasil declara guerra à Alemanha. A 3 de abril de 1918, morre Muniz Freire.
  • 53. Bemardino de Souza Monteiro (1916- 1920) • Bernardino de Souza Monteiro assume em meio a uma violenta crise política. Inconformados com a derrota, seus adversários proclamaram um governo paralelo em Colatina, onde resistiram durante algum tempo sob a chefia do coronel Alexandre “Xandoca” Calmon, que emprestou seu nome à revolta (Revolta do Xandoca). • Pacificado o Estado, Bernardino pôde executar seu programa de governo, abrindo estradas, entre as quais as duas mais difíceis do Estado: a de Santa Teresa a Santa Leopoldina e a de Castelo a Muniz Freire, 'ambas em regiões serranas.
  • 54. As questões de limites • O Espírito Santo teve, em sua história, três questões de limites com Minas Gerais e Bahia. • A primeira delas surgiu em 1912, em virtude de um incidente fiscal. Tal questão gerou uma região disputada pelos dois Estados e chamada de “Contestado”, culminando com uma pendência judicial, na qual foi o Espírito Santo defendido por Rui Barbosa. Como, em 1913, o laudo pericial do Serviço Geográfico do Exército favorecesse Minas, o Supremo Tribunal Federal decidiu com base nele, e o Espírito Santo perdeu os territórios de Lajinha, Mutum, São Manoel do Mutum, Chalé, Conceição do Ipanema, São Sebastião do Ocidente e Bom Jardim.
  • 55. As questões de limites • A segunda questão com Minas eclodiu quando regiões do noroeste do Espírito Santo começaram a ser disputadas por Minas Gerais num conflito conhecido como “Guerra do Contestado”.
  • 56. Guerra do Contestado • A serra dos Aimorés era o legítimo e natural limite entre os Estados de Minas Gerais e Espírito santo. Os mineiros, no entanto, espertamente impugnaram o laudo pericial expedido pelo Serviço Geográfico do Exército alegando a inexistência da serra. Não houve acordo e a região viveu períodos conturbados de duplicidade de jurisdição, com não poucas vezes as duas polícias se enfrentando em violentos tiroteios. Nessa segunda pendência, o Espírito Santo perdeu Mantena, conservando, entretanto, Mantenópolis e Barra de São Francisco pelo acordo definitivo de 1963.
  • 57. O Estado União de Jeovah • A Região do Contestado seria ainda palco de violentas lutas pela terra. Em 1952, em Cotaxé, no município de Ecoporanga, Udelino de Matos, num caso típico de "messianismo tardio", fundou o Estado União de Jeovah, atraindo contra si a fúria dos latifundiários da região e das polícias mineira e capixaba, que esmagaram a resistência intentada por Udelino e seus seguidores. Novamente, em 1962, a região seria palco de violento massacre praticado pela Polícia Militar contra posseiros, em Itapeba. • Com a Bahia, a questão de limites envolve a bacia do rio Mucuri. De início, os baianos pretenderam a posse até o rio Doce e, depois, até o São Mateus.
  • 58. Nestor Gomes (1920-1924) • Candidato de Bernardino Monteiro, Nestor Gomes vence as eleições. Os adversários, sob a liderança de Jerônimo Monteiro, não se conformam e se revoltam, contando com a adesão de parte da Força Pública Estadual. • Confirmada a eleição de Nestor Gomes, este assume em 1920. Nessa época, a população do Espírito Santo era de 457.328 habitantes. Contava, então, o Estado com 11 usinas hidrelétricas. • Nestor Gomes faz de Florentino Avidos o seu sucessor.
  • 59. Florentino Avidos (1924-1928) • Com o apoio de Nestor Gomes, Florentino Avidos é eleito presidente do Estado, realizando um dos mais brilhantes governos da história do Espírito Santo. • Florentino Avidos construiu a ponte sobre o rio Doce, em Colatina, e a ponte ligando Vitória ao continente, que hoje leva o seu nome. Construiu, ainda, as pontes sobre o rio São Mateus, em Nova Venécia, e sobre o Itapemirim, na estação Bananal. Em convênio com o Estado do Rio de Janeiro, construiu a ponte sobre o rio Itabapoana. Construiu, também, o viaduto de Soturno, na ferrovia de Cachoeiro. Inaugurou o Teatro Carlos Gomes. Construiu o Hospital da Ilha da Pólvora, o mercado da Capixaba e o viaduto da rua Caramuru, em Vitória.
  • 60. Aristeu Borges de Aguiar (1928-1930) • Permanecendo leal ao presidente Washington Luís, Aristeu Borges de Aguiar é obrigado a fugir quando irrompe a Revolução de 1930. • Vargas, como candidato à presidência da República, e o presidente da Paraíba, João Pessoa, como candidato à vice- presidência. • A campanha eleitoral se desenrola num clima de paixão, com violentos incidentes. Em Vitória, no dia 13 de fevereiro de 1930, a Polícia Militar atira e marcha, a cavalo, sobre uma multidão que assistia a um comício da caravana da Aliança Liberal, provocando um saldo trágico de 4 mortos e 11 feridos.
  • 61. A Revolução de 30 no Espírito Santo • Nas eleições, a chapa governista vence. Os aliancistas não absorvem a derrota e começam a conspirar. O assassínio de João Pessoa, em julho de 1930, numa confeitaria do Recife, aonde fora para comprar armas, enfrentando que estava a Revolta de Princesa, na Paraíba, converte-se no estopim para a Revolução, cujos preparativos se ultimam. • A 3 e 4 de outubro de 1930 levantam-se os Estados do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e da Paraíba.
  • 62. A Revolução de 30 no Espírito Santo O Espírito Santo, fiel ao Governo Central, é invadido por três colunas revolucionárias: a de Magalhães Barata, pelo Sul, a de Campos do Amaral e a de João do Calhau, que penetrariam por Minas Gerais. Depois de um combate no Guandu, as tropas capixabas refluem para Vitória, para melhor defendê-Ia. Todavia, as notícias se precipitam e Aristeu Borges de Aguiar, temendo pelo pior, abandona o governo fugindo no cargueiro italiano Atlanta .
  • 63. O govemo Bley • João Punaro Bley governaria o Espírito Santo em três fases distintas: a da primeira interventoria (1930- 1935), a do governo constitucional (1935-1937) e a da segunda interventoria (1937-1943). • Bley pode ser considerado um modernizador no Espírito Santo. Assumindo em 1930, na crista de uma intensa crise econômica, Bley cortou 67% do orçamento de 1931, priorizando, mesmo assim, a saúde, a educação e a reforma do aparelho do Estado.
  • 64. O govemo Bley • Na educação, aumentou de 5 para 20 o número de grupos escolares. Estabilizada a economia, construiu hospitais: o dos Servidores, o Infantil (Nossa Senhora da Glória), o Sanatório Getúlio Vargas, o Asilo dos Velhos e o Preventório Alzira Bley. • Tentou diversificar a economia capixaba, estimulando a cultura do cacau, do feijão, do milho e da mandioca. Estimulou o desenvolvimento da pecuária e criou a Escola Prática de Agricultura de Santa Teresa. • Criou o Instituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo, do qual se originaria o Banestes e reaparelhou o porto de Vitória. Nomeado para uma diretoria da recém-criada Companhia Vale do Rio Doce, deixou o governo, sendo sucedido por Jones dos Santos Neves.
  • 65. Jones dos Santos Neves (1943-1945) • Nomeado interventor em substituição a João Punaro Bley, Jones dos Santos Neves assumiu em 27 de outubro de 1943, governando até 27 de outubro de 1945. Em apenas dois anos Jones dos Santos Neves já revelava a tônica que, mais tarde, como governador eleito, procuraria imprimir ao seu governo, numa clara opção pelo modelo do welfare state.
  • 66. Carlos Lindenberg (1947-1950) • Convocadas eleições para o governo do Estado em 1947, Jones indicou, como seu candidato pelo Partido Social Democrático - PSD -, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg. Pela "Coligação" o candidato seria Attilio Vivacqua. Sem nenhum plano de governo, Lindenberg baseou toda a sua campanha sobre apenas um tema: o "cancelamento de todos os impostos sobre a lavoura".
  • 67. O primeiro governo Lindenberg (1947-1950) • Embora adotasse uma postura austera e, de fato, lograsse estabilizar a situação econômica do Estado, o primeiro governo Lindenberg pode ser visto com um retrocesso, na medida em que restabeleceu "o caráter personalista e autoritário" , remanescente do coronelismo jeronimista, com nuances de clientelismo e perseguições.
  • 68. O Segundo governo Jones (1951-1954) • Vitorioso no pleito eleitoral de 1950 contra Afonso Schwab por ampla margem (58,8% a 41,2%), Jones dos Santos Neves assume em 1951. • Com uma visão muito à frente do seu tempo, Jones era adepto do "Estado do bem-estar social" e do planejamento econômico, tendo concebido para o Espírito Santo o Plano de Valorização Econômica do Estado, baseado no trinômio saneamento, produção e transportes.
  • 69. O Segundo governo Jones (1951-1954) • Executando o plano projetado, Jones ampliou o porto de Vitória, construiu as usinas hidrelétricas de rio Bonito e Suiça e aumentou consideravelmente a rede escolar do Estado. Contudo, em educação, não atendeu apenas ao segundo grau, fundando a Escola de Belas Artes, a Faculdade de filosofia, Ciências e Letras, a Escola Politécnica, a Escola de Música do Espírito santo e a Universidade do Espírito Santo, esta última através da Lei n 806, de 5 de maio de 1954.
  • 70. O Segundo governo Jones (1951-1954) • Criou também a empresa Espírito Santo Centrais Elétricas - Escelsa, destinada a gerir o complexo energético do Espírito Santo. Mas a sua obra mais impressionante foi a criação do Instituto de Bem-estar Social - IBES, e do seu conjunto residencial para trabalhadores construído em Aribiri, em Vila Velha.
  • 71. O primeiro governo Francisco Lacerda de Aguiar (1955-1958) • À frente de uma coligação com os pequenos partidos, o candidato do PTB, Francisco Lacerda de Aguiar, o “Chiquinho”, bateu, eleitoralmente, Eurico de Aguiar Sales, o candidato do PSD, por 55,2% a 44,8% dos votos.
  • 72. Francisco Lacerda de Aguiar • Chiquinho, como era chamado, inaugurou para o Espírito Santo um estilo todo próprio de governar: o agropopulismo, porquanto, ao contrário de Jones que via no Espírito Santo uma franca vocação industrial, Chiquinho acreditava assentar-se sobre a agricultura a base da prosperidade deste Estado, mesclando-a com práticas que virtualmente o situavam acima das classes, compondo uma “administração de compromissos” . Na verdade, seu governo representou um enorme retrocesso para o Espírito Santo. • Chiquinho encerraria o seu mandato com um atraso de sete meses no pagamento do funcionalismo estadual, quase numa antevisão profética de uma malsinada vocação estadual.
  • 73. O segundo governo Lindenberg (1959-1962) • Vitorioso no pleito de 1958, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg iniciou seu segundo mandato como governador em 1959, com uma visão bem mais identificada com o projeto jonista de desenvolvimento, ainda que eminentemente conservadora.
  • 74. O segundo governo Lindenberg (1959-1962) • Mais uma vez, Carlos Lindenberg estabilizou a economia estadual, afastando a crise e colocando e mantendo em dia, o pagamento aos servidores públicos estaduais. • Em seu governo, Lindenberg sofreu pesado desgaste político com a rumorosa concessão de 20 anos de isenção de impostos estaduais à Fábrica de Cimento Portland, a “Barbará” de Cachoeiro, pelo prazo de vinte anos, através da Lei n 1.531, de 24 de outubro de 1960. • Lindenberg também expandiu as operações da Companhia Ferro e Aço de Vitória (COFAVI).
  • 75. O segundo governo Lindenberg (1959-1962) • Vitorioso no pleito de 1958, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg iniciou seu segundo mandato como governador em 1959, com uma visão bem mais identificada com o projeto jonista de desenvolvimento, ainda que eminentemente conservadora. • Mais uma vez, Carlos Lindenberg estabilizou a economia estadual, afastando a crise e colocando e mantendo em dia, o pagamento aos servidores públicos estaduais.
  • 76. O segundo governo Lindenberg (1959-1962) • É também em seu governo que ocorre o chamado Programa Nacional de erradicação dos cafezais improdutivos. Entre outras coisas essa política ocasionou êxodo Rural; Inchaço populacional da grande vitória, que recebeu a maior parte dos migrantes do interior; substituição da cafeicultura pela pecuária o que na prática significou a substituição do modelo da pequena propriedade para o do latifúndio.
  • 77. O segundo governo Lacerda de Aguiar (1963-1966) • Para o pleito de 1962, entre o projeto desenvolvimentista e o welfare state de Jones dos Santos Neves e o agropopulismo de Chiquinho, o eleitorado capixaba optou pelo último, na mais disputada eleição da História do Estado (52% x 48%). • O segundo período de governo de Lacerda de Aguiar é atropelado pelo golpe militar de 1º de abril de 1964, que introduz a ditadura castrense no Brasil. Para não ser cassado, Chiquinho renuncia em 1966, sendo substituído pelo vice, Rubens Rangel, que governa de 5 de abril de 1966 a 31 de janeiro de 1967, quando transmite o cargo ao primeiro governador nomeado pela ditadura.
  • 78. A ditadura no Espírito Santo • A ditadura implantada pela quartelada de 1º de abril de 1964 (ou 31 de março como queiram alguns), iria impor ao Brasil uma série de generais-presidentes, que nomeariam ao seu bel prazer os governadores dos Estados.O primeiro governador nomeado do Espírito Santo foi Christiano Dias Lopes filho, que assumiu em 31 de janeiro de 1967. • Como reação ao Golpe no Estado surgiu a Guerrilha do Caparaó, um grupo de militares que se opuseram ao regime, fundaram o Movimento Nacional Revolucionário(MNR) e sob o comando do sargento Amadeu Felipe da Luz ferreira se instalaram na Serra do caparó, divisa entre Minas e Espírito santo. Foram presos pelas forças do regime Militar em 1967.
  • 79. Christiano Dias Lopes filho (1967-1971) • Christiano, prejudicado pela política federal de erradicação dos cafezais, lutou o tempo todo para compensar o Espírito Santo, por meio da implementação de uma política de recuperação econômica do Estado, fundada na execução dos chamados "grandes projetos". • Para dar sustentabilidade a esses grandes projetos foram criados na sua gestão: FUNRES- fundo de recuperação econômica do Espírito santo. GERES- Grupo executivo de recuperação econômica.
  • 80. Christiano Dias Lopes filho (1967-1971) BANDES – Banco de desenvolvimento. BANESTES – em substituição ao banco de crédito agrícola. Expansão do complexo portuário, com a melhoria de toda a estrutura portuária, visando atender as demandas futuras das grandes empresas a serem instaladas no estado. • É claro que a posição geográfica do estado (próximo aos grandes mercados nacionais da região sul-sudeste); a grande extensão litorânea e a política de incentivos fiscais foram os agentes decisivos para a implantação dessa súbita industrialização do Espírito santo. • Em seu governo os revoltosos da Guerrilha do Caparaó foram presos (1967).
  • 81. Arthur Carlos Gerhardt Santos • O engenheiro Arthur Carlos, dando seguimento à política iniciada por Christiano Dias Lopes filho, desenvolveu uma bem articulada política econômica, com ênfase para a implantação, em território capixaba, de grandes indústrias como a Companhia Siderúrgica de Tubarão - CST e a Aracruz Celulose, tendo construído ainda a Segunda Ponte de Vitória. • Arthur Carlos também investiu na formação de mão-de- obra para as indústrias com a criação de várias escolas de ensino profissionalizante, as chamadas escolas polivalentes.. • CIVIT- Centro Industrial de Vitória. Política de incentivo fiscal a empresas que se instalassem nessa região.
  • 82. Élcio Álvares • Álvares foi o responsável pela construção da nova rodoviária de Vitória, o início do funcionamento da CEASA e pelo início da Terceira Ponte de Vitória. Foi substituído, em 1979, por Eurico Vieira de Rezende.
  • 83. Eurico Vieira de Rezende • Egresso do Senado, onde era um dos líderes do governo, Eurico Rezende teimosamente se recusou a dar seguimento às obras da Terceira Ponte. Tornou- se grotescamente célebre, a exemplo de um ministro da ditadura, Arnaldo Prieto, ao apresentar, com sua família, um consumo mensal de quase uma tonelada de carne, merecendo denúncia do deputado oposicionista Dílton Lyrio Neto, que o chamou de “governador-jaguatirica”. • Com Eurico Rezende se encerra o ciclo dos governadores nomeados, restabelecidas que foram as eleições diretas para os executivos estaduais, em 1982.
  • 84. O governo Camata (1983-1986) • Gerson Camata, depois de vinte anos de ditadura, tornou-se o primeiro governador diretamente eleito no Espírito Santo. • Preocupado com o interior, Camata abriu inúmeras estradas e pavimentou as existentes. Retomou as obras da Terceira Ponte, deixando-a quase concluída. • Em seu governo, foi prefeito de Vitória o poeta e jurista Ferdinand Berredo de Menezes, que deu início ao processo de reurbanização de Camburi e do aterro da Comdusa. • Camata foi substituído por Max Mauro.
  • 85. O governo Max Mauro (1987-1990) • Max Freitas Mauro, como Camata, era egresso da oposição (PMDB), vencendo nas eleições, o candidato Élcio Álvares. • Embora com dificuldades, o governo Max conseguiu manter em dia o pagamento dos servidores. • Inciou os projetos de criação do sistema TRANSCOL. • Concluiu as obras da terceira ponte. • Foi substituído por Albuino Azeredo.
  • 86. O governo Albuino (1991-1994) • O engenheiro Albuino Azeredo, embora fosse da área do planejamento, não conseguiu evitar a profunda crise econômica que se abateu sobre o Estado refletindo-se na paralisação das obras e no atraso crônico do pagamento do funcionalismo estadual. • No seu governo é implantado o Corredor de Transporte Centro leste (CTC). • Foi sucedido por Vitor Buaiz.
  • 87. Corredor de Transporte Centro leste (CTC). • Implantado em 1991,é uma integração de portos capixabas com rodovias e ferrovias, principalmente com estradas de ferro Vitória a Minas, com o objetivo de exportar parte da produção agrícola e industrial dos Estados consorciados e importar produtos destes. • Integram o CTC, além do ES, os Estados de MG, GO, TO, MT, MS, BA e o distrito Federal.
  • 88. As privatizações no Espírito santo • 1989 – COFAVI (Companhia de Ferro e Aço de vitória). • 1992- CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão). • 1997 – CVRD (Companhia Vale do Rio Doce). • Ainda foram privatizados o sistema de telefonia estadual (Telest) e de fornecimento de energia (Escelsa)
  • 89. O governo Buaiz (1995-1998) • Eleito pelo Partido dos Trabalhadores, o médico Vitor Buaiz recebeu um Estado endividado e com o pagamento do funcionalismo atrasado. • Sem recursos para colocar em dia o pagamento do funcionalismo, Buaiz transferiu o governo a seu sucessor, o então senador José Inácio Ferreira, para o período de 1999-2002. tendo este último um governo marcado por suspeitas de desvio de dinheiro público.
  • 90. José Inácio Ferreira (1999-2002) • Além dos escândalos políticos de desvio de dinheiro, o Governo de José Inácio ficou marcado pela Implantação do Corredor de Segurança, que fazia parte de um conjunto de ações do programa do PROPAS, que mapeou as regiões mais violentas da grande vitória e passou a sufocar essas manifestações criminosas. A idéia de uma parceria entre a Polícia e a comunidade também foi inovadora no Estado.
  • 91. Governo Paulo Hartung (2002-2010) • Salário dos funcionários públicos em dia. • Investimentos em educação e saúde. • Atração de grandes investimentos para o estado, como destaque o petróleo e a atuação da PETROBRAS que destinou 05 Bilhões de Dólares para serem aplicados em investimentos no Espírito santo no período de 2005-2010. • Distribuição das rendas do petróleo entre a maioria dos municípios do estado, através de uma lei de iniciativa do governador, visando a distribuição de renda. • Crescimento econômico estadual acima da Média nacional. • Subsídios na área de transporte (o TRANSCOL Social). • Descoberta do pré-sal durante a gestão.
  • 92. PROFESSOR: AMARILDO MELO EMAIL: amarildomelo@gmail.com