O documento descreve um curso de capacitação em primeiros socorros oferecido pelo site www.resgatebrasilia.com.br. O curso abrange tópicos como obstrução das vias aéreas, hemorragias, RCP, desfibrilador externo automático e lesões, com ênfase na prática de suporte básico de vida.
5. www.resgatebrasilia.com.br
Obstrução das vias aéreas
Troca parcial de ar:
• Leve: tosse forçada.
• Grave: tosse fraca, ineficaz.
Bloqueio completo:
• incapaz de respirar, falar ou tossir.
Causas comuns de obstrução:
• Língua, vômito, corpo estranho, edema,
espasmo.
6. www.resgatebrasilia.com.br
Tratando a obstrução das
vias aéreas
Manobra de Heimlich.
• Compressões abdominais
imediatamente acima do
umbigo até que o objeto
seja eliminado ou a vítima
se torne não-responsiva.
• Compressões torácicas para vítimas maiores
ou grávidas.
14. www.resgatebrasilia.com.br
• NÃO remova os
curativos encharcados
de sangue.
• Aplique uma
bandagem de pressão.
Sangramento externo
Cuidados:
• Pressione o ponto de pressão, se necessário.
15. www.resgatebrasilia.com.br
Sangramento interno
• Não há ruptura da pele e não há sangue visível.
• Reconhecendo o sangramento interno:
• Hematoma.
• Área sensível ou dolorosa à palpação, ou
abdômen rígido e com hematoma.
• Vômito ou tosse com eliminação de sangue.
• Fezes escuras ou com sangue vermelho vivo.
21. www.resgatebrasilia.com.br
Cuidados nas amputações
• Controle o sangramento.
• Trate o estado de choque.
• Recupere a parte amputada.
• Envolva a parte ampulada em
gaze, coloque em saco
plástico e mantenha resfriada.
• Transporte a parte juntamente
com a vítima.
22. www.resgatebrasilia.com.br
Cuidados em caso de objetos
cravados (empalados)
• Exponha a área.
• NÃO remova o objeto.
• Controle o sangramento
ao redor do objeto.
• Estabilize o objeto.
40. www.resgatebrasilia.com.br
Compressões torácicas
• Tábua
• No centro do tórax
• Mão dominante embaixo
• Afundar tórax em 5 cm
• Retornar à posição original
• Frequência >100 por min
• Alternar o responsável pela
compressão a cada 2min.
44. www.resgatebrasilia.com.br
Acesso público à desfibrilação
• Aproximadamente 250.000 pessoas morrem
anualmente de morte cardíaca súbita.
• A RCP e a desfibrilação melhoram a chance
de sobrevivência.
• A desfibrilação pode ser aplicada por
socorristas treinados no uso de
desfibriladores externos automáticos (DEAs).
45. www.resgatebrasilia.com.br
Quando a atividade elétrica
normal é interrompida
Fibrilação ventricular (FV).
• O ritmo cardíaco anormal mais comum em
casos de parada cardíaca súbita em
adultos.
• Atividade elétrica desordenada que causa
perda de circulação.
46. www.resgatebrasilia.com.br
Quando a atividade elétrica
normal é interrompida (2 de 2)
Taquicardia ventricular (TV).
• Atividade elétrica muito rápida.
• O coração pode não conseguir bombear o
sangue eficazmente.
47. www.resgatebrasilia.com.br
Cuidados na parada cardíaca
• A RCP deve ser iniciada até que o desfibrilador
esteja disponível.
• FV e TV podem ser corrigidas com desfibrilação,
mas o tempo é crucial.
• Para cada minuto que a desfibrilação é adiada, a
chance de sobrevivência da vítima diminui de 7%
a 10%.
• RCP é o cuidado inicial até que o desfibrilador
esteja disponível.
48. www.resgatebrasilia.com.br
Sobre o DEA
Dispositivo eletrônico que:
• Analisa o ritmo cardíaco.
• Determina e notifica a necessidade de aplicar
choque.
• Aplica choque elétrico à vítima em FV/TV.
• Restabelece um ritmo cardíaco que irá gerar
um pulso.
49. www.resgatebrasilia.com.br
Sobre o DEA
Elementos comuns:
• Mecanismo liga/desliga.
• Cabo e eletrodos auto-adesivos.
• Função de análise.
• Função de desfibrilação.
• “Prompts” (comandos) para orientá-lo.
• Operação à bateria para uso portátil.
51. www.resgatebrasilia.com.br
Usando um DEA
• Mantenha-se afastado e analise o ritmo
cardíaco.
• Aplique um choque, se indicado.
• Realize RCP durante 2 minutos (cinco ciclos).
• Examine a vítima e repita as etapas de análise,
choque e RCP, conforme a necessidade.
54. www.resgatebrasilia.com.br
Manutenção do DEA
• Os fabricantes recomendam inspeções
preventivas de manutenção.
• O DEA realiza automaticamente
checagens internas, porém deve ser
inspecionado diariamente para assegurar
operação adequada.
• Verifique as datas de expiração e de
reposição nos eletrodos e nas baterias.
60. www.resgatebrasilia.com.br
Cuidados nas lesões ósseas
• Examine a área usando DFaFI.
• Imobilize a parte lesada para impedir o
movimento.
• Cubra a ferida e os ossos expostos sem
aplicar pressão.
• Aplique bolsa de gelo para prevenir o edema.
• Procure atendimento médico.
61. www.resgatebrasilia.com.br
Talas
• Reduz a dor.
• Previne dano adicional aos músculos,
nervos e vasos sanguíneos.
• Impede que uma fratura fechada se
transforme em uma fratura exposta.
• Reduz o sangramento e o edema.
63. www.resgatebrasilia.com.br
Orientações para colocação de
talas
• Cubra as feridas abertas com curativo seco antes de
aplicar a tala.
• Aplique uma tala apenas se isto não causar mais dor à
vítima.
• Imobilize na posição encontrada.
• A tala deve estender-se além das articulações acima e
abaixo da lesão.
• Aplique a tala firmemente, mas não tão apertada a ponto
de afetar a circulação.
• Eleve a extremidade após a colocação da tala.
• Aplique bolsa de gelo.
69. www.resgatebrasilia.com.br
Reconhecendo as lesões
musculares
Distensão muscular (estiramento).
• Dor aguda, sensibilidade dolorosa,
reentrância ou proeminência, fraqueza ou
perda da função, rigidez e dor ao
movimento.
Contusão muscular.
• Dor e sensibilidade dolorosa, edema,
hematoma.
Câimbra muscular.
• Espasmos descontrolados, dor, restrição ou
perda de movimento.
74. www.resgatebrasilia.com.br
Responsável Técnico:
Ernani Freitas Amaral
- Enfermeiro;
- Técnicos em Segurança;
- Bombeiro Civil;
- Especialista em Urgência, Emergência e APH;
- Instrutor de Técnicas de Resgate e Salvamento.
• Fonte:
- Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE
- Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado – PHTLS / NAEMT