3. INTRODUÇÃO
► Para que ocorra a formação, crescimento e desenvolvimento da
espécie humana é imprescindível que haja um processo pelo qual
um óvulo funde-se com um espermatozóide para a formação do
zigoto. Este mesmo zigoto e classificado como diplóide, ou seja,
com o dobro do número de cromossomos de uma célula
haploide. Após a formação do zigoto inicia-se o processo de
divisão e desenvolvimento.
► No entanto em alguns casos o zigoto pode ser anormal, devido a
uma série de fatores seja alterações cromossômicas, genéticas e
ambientais que serão ressaltadas adiante.(Langman- embriologia
médica 11 edição(
4. Objetivos do trabalho
► Objectivo geral:
► Compreender os eventos que levam a formação de zigotos
anormais
► Objetivos específicos:
► Entender o conceito de fertilização e seus processos
► Diferenciar um zigoto normal de um anormal
► Estudar as características evolutivas do zigoto
5. Justificativa
O tema em evidência é de extrema importância para nós e para
toda comunidade acadêmica especialmente a de saúde, o
zigoto é a célula fundamental para o desenvolvimento de um
novo ser vivo, contendo o material genético dos pais e
determinando características físicas e predisposições
genéticas do indivíduo.
Compreender os fatores que levam à formação de um zigoto
anormal é de extrema importância para a comunidade
acadêmica, especialmente na área da saúde.
6. Problemática
Estudar a formação do zigoto é essencial para desvendar os mistérios da
vida humana. Através dessa pesquisa, podemos aprofundar nosso
conhecimento sobre reprodução, desenvolvimento embrionário, genética
e os fatores que influenciam a saúde e o bem-estar do indivíduo.
A jornada do zigoto, desde sua formação até o desenvolvimento de um
ser humano completo, é um espetáculo da natureza que nos inspira e
convida a explorar as maravilhas da vida.
9. O Processo de Fertilização de um Óvulo
Na imagem, mostra o processo de fertilização de um óvulo, que é a fusão
de um espermatozóide com um óvulo para formar um zigoto. Esse
processo é o início da formação de um novo indivíduo e ocorre nas
trompas de Falópio da mulher. Eles se fundem para formar um zigoto, a
primeira célula de um novo ser humano, zigoto se divide e viaja para o
útero, onde se implanta na parede uterina. A partir daí, o zigoto se
desenvolve em um embrião e depois em um feto.
11. Etapas do Desenvolvimento Embrionário
Etapas do Desenvolvimento Embrionário:
1. Zigoto (1 dia):
● O zigoto é a primeira célula do novo ser humano, formada pela fusão do
espermatozóide com o óvulo. Ele contém 46 cromossomos, metade
provenientes da mãe e metade do pai.
1. Mórula (2-3 dias):
● O zigoto se divide em células menores (blastômeros).
● Forma uma esfera compacta de células sem diferenciação.
3. Blástula (4-5 dias):
● Blastômeros se organizam em duas camadas:
○ Massa Celular Interna (MCI): formará o embrião.
○ Trofoblasto: formará estruturas extra-embrionárias (placenta e saco
amniótico).
12. 4. Blastocisto (6-7 dias):
● Estrutura mais complexa com cavidade interna (blastocele).
● MCI se organiza em um nódulo embrionário.
● Trofoblasto se divide em duas camadas:
○ Parietal: reveste a superfície externa.
○ Visceral: reveste a cavidade interna e forma a membrana vitelina.
5. Implantação (6-12 dias):
● Blastocisto se fixa na parede uterina.
● Formação da placenta e do saco amniótico.
13. 6. Gastrulação (14-21 dias):
● Reorganização celular formando as 3 camadas germinativas:
○ Ectoderma: pele, cabelo, unhas, etc.
○ Mesoderma: músculos, ossos, sangue, etc.
○ Endoderma: revestimento interno de órgãos digestivo e
respiratório, etc.
7. Neurulação (21-28 dias):
● Formação do tubo neural (sistema nervoso central).
8. Organogênese (28-8 semanas):
● Formação dos órgãos a partir das 3 camadas germinativas.
15. Penetração do Espermatozoide:
● O espermatozoide viaja pelas trompas de Falópio em busca do óvulo.
● Ao encontrar o óvulo, o espermatozoide penetra sua zona pelúcida, uma
camada gelatinosa que o envolve.
● O espermatozoide libera enzimas que dissolvem a zona pelúcida,
permitindo sua entrada no óvulo.
Reação Cortical:
● A penetração do espermatozoide no óvulo desencadeia a reação cortical.
● Essa reação libera grânulos corticais, que impedem a entrada de outros
espermatozoides no óvulo, evitando a poliespermia (fusão de mais de um
espermatozoide com o óvulo).
Ativação do Óvulo:
● A entrada do espermatozoide ativa o metabolismo do óvulo, que até então
estava em repouso.
● Essa ativação leva à conclusão da meiose II, um processo de divisão
celular que reduz o número de cromossomos do óvulo de 46 para 23.
16. Formação do Pronúcleo Masculino e Pronúcleo Feminino:
● O núcleo do espermatozoide (pronúcleo masculino) e o núcleo do óvulo
(pronúcleo feminino) se movem em direção um ao outro.
Síncarion:
● Os pronúcleos masculino e feminino se fundem para formar o núcleo do
zigoto, que contém 23 cromossomos maternos e 23 cromossomos paternos,
totalizando 46 cromossomos.
17. Principais anomalias que levam a formação
de um zigoto anormal
1. Anomalias cromossômicas
2.Anomalias genéticas
3. Fatores ambientais
18. Anomalias cromossomicas
Erros na meiose: A meiose é a divisão celular que reduz o número de cromossomos
de 46 para 23 em cada célula sexual (espermatozoide e óvulo). Erros na meiose
podem levar à formação de gametas com número anormal de cromossomos (ovócitos
ou espermatozoides com mais ou menos que 23 cromossomos).
Fecundação por espermatozoides aneuploides: Um espermatozoide aneuploide é
aquele que possui um número anormal de cromossomos. Se um espermatozoide
aneuploide fertilizar um óvulo normal, o zigoto resultante terá um número anormal de
cromossomos.
Danos ao DNA: O DNA do espermatozoide ou do óvulo pode ser danificado por
diversos fatores, como radiação, produtos químicos ou agentes infecciosos. Danos ao
DNA podem levar à formação de zigotos com anomalias cromossômicas
19. Anomalias Genéticas
Mutações genéticas: Mutações são alterações na sequência do DNA de um
gene. Mutações podem ser herdadas dos pais ou ocorrer espontaneamente
durante a formação do gameta ou do zigoto. Mutações graves podem levar à
formação de zigotos inviáveis ou com defeitos congênitos.
Doenças genéticas: Doenças genéticas são causadas por alterações em um ou
mais genes. Algumas doenças genéticas, como a síndrome de Down e a fibrose
cística, podem ser herdadas dos pais e aumentar o risco de formação de zigotos
anormais.
20. Fatores ambientais
Exposição a agentes teratogênicos: Agentes teratogênicos são substâncias que
podem causar malformações congênitas no feto. Alguns exemplos de agentes
teratogênicos incluem álcool, tabaco, certos medicamentos e radiação.
Infecções: Algumas infecções, como rubéola e citomegalovirus, podem ser
transmitidas da mãe para o feto e causar malformações congênitas.
Desnutrição: A desnutrição materna pode aumentar o risco de formação de
zigotos anormais e de defeitos congênitos no feto
21. CONCLUSÃO
► Em síntese percebe-se que para que ocorra a formação de
zigotos é necessário que haja a fusão entre o gameta
masculino, o espermatozóide e o gameta feminino, o
óvulo, chamado fecundação.
► Este processo é dividido em várias etapas e divisões e
durante estas etapas podem ocorrer algumas
interferências malignas na alteração dos números e
cromossomos, no processo de duplicação celular bem
como fatores ambientais como exposição a toxinas e
infecções, chamadas anomalias que ocasionam a formação
de um zigoto anormal.
22. Recomendações
O trabalho discute estratégias para garantir a saúde reprodutiva e
aumentar as chances de gestação saudável. Isso inclui:
● Diagnóstico Genético Pré-Implantação (PGD) para selecionar
embriões livres de anomalias.
● Aconselhamento genético para casais com histórico familiar de
doenças genéticas.
● Exames pré-natais para detecção precoce de problemas no
desenvolvimento fetal.
● Tecnologias de reprodução assistida para auxiliar casais com
infertilidade.
● Investigação científica para melhorar técnicas de diagnóstico e
tratamento de anomalias.
● Intervenções médicas como terapia gênica para corrigir problemas
genéticos.
● Educação e conscientização sobre saúde reprodutiva.
23. Referências bibliográficas
► Langman- Embriologia médica. 11 edição, Rio de janeiro.
Editora Guanabara Koogan, 2010.324p.
► Dumm, Cesar G, Embriologia Humana. Atlas texto, Rio de
Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2006, 401p.
► Vanessa Santos Sardinha, formação do zigoto, 25 de Abril
2020.