1. Bioquímica Metabólica
UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA
Licenciatura em Medicina Geral
DOCENTES:
Amélia da Costa - PhD
António D`Oliveira – Msc.
Francisco Tchivikua - Lic.
Thamer Cesar – Lic.
3. OBJECTIVOS
➢ Descrever as reações da via glicolítica.
➢ Perceber a importância da regulação da via glicolítica
➢ Demonstrar a importância da via glicolítica no
organismo humano.
➢ Relacionar alterações da via glicolítica com aspetos
clínicos.
➢ Conhecer e descrever pormenorizadamente a
Glicólise e a Oxidação do Piruvato, como etapas da
respiração celular.
4. ✓ Metabolismo: catabolismo e anabolismo;
✓ Vias metabólicas: produto(s) inicial e final
definidos;
✓ Enzimas como catalizadores;
✓ Presença de cofatores- orgânicos (coenzimas,
grupos prostéticos) ou inorgânicos (Mg2+, Zn,
etc);
✓ Regulação da via (etapas irreversíveis)
RECORDAR QUE
14. GLICÓLISE
✓ Primeira via metabólica elucidada por volta de 1940;
✓ Vários foram os cientistas que contribuíram para
o esclarecimento da via:
✓ Eduard Buchner (1897)- fermentação em extratos de
levedura;
Glycolysis tem a sua origem no Grego em que:
glyk = Doce + Lysis = Dissolução ou quebra
✓ Embden, Meyerhof, Neuberg, Parnas, Warburg, G.
Cori, C. Cori - Via desvendada- ~40- (conhecida por
via de Embden-Meyerhof).
✓ Fritz Lipmann & Herman Kalchar (1941)- papel de
compostos ricos em energia- ATP;
15. DEFINIÇÃO
É a sequência de reacções que converte a Glicose em
Piruvato, havendo a produção de Energia sob a forma
de ATP e de NADH
16. ONDE OCORRE A GLICÓLISE?
No Citoplasma das Células
Pode Ocorrer
Em Dois meios
diferentes
Anaerobiose
→ O produto final é
Piruvato que
posteriormente é
fermentado em Acido
Láctico ou Etanol
→ O produto final é o
piruvato que depois, por
processos posteriores à
glicólise, é oxidado em
CO2 e H2O
Aerobiose
17. METABOLISMO DA GLICOSE
A D-GLICOSE : tem um papel central no metabolismo
energético e de carboidratos.
Oxidação total da glicose Go = -2.840 kJ/mol
É um precursor
versátil e forma
grandes
quantidades de
intermediários
Principal substrato
(combustível)
oxidável
- Fonte de
energia universal
Única fonte de
energia para as
hemácias e cérebro
(no curto prazo)*
18. DESTINO DA GLICOSE
Glicogênio, Amido, Sacarose
Oxidação via
Pentoses Fosfato
Oxidação via
Glicolítica
Ribose 5- Fosfato Piruvato
GLICOSE
Armazena-se
19. GLICÓLISE
✓Glicólise é uma via universal e tem papel central no
catabolismo da glicose;
• Em alguns organismos ou células ela é preferencial
ou exclusiva:
- Cérebro, retina, hemácias; córnea (mamíferos),
tubérculos de batata e outras plantas aquáticas,
alguns microorganismos aeróbicos;
• Poucas mitocôndrias: medula renal, leucócitos,
testículo, fibras musculares brancas ;
• Aeróbicos facultativos: leveduras, bactérias.
20. 2 Lactato
4CO2 + 4H2O
2 Piruvato
2CO2 + 2NADH
Via
glicolítica
Condições
aeróbias
Condições anaeróbias
Ciclo de
krebs
2ATP
6NADH + 2FADH2
Etanol + 2CO2
Hipoxia ou condições
anaeróbias
Musculo- aerobiose e
anaerobiose (esforço
físico)
Não
possui
mitocôndria
2 Acetil-CoA
Glicose
Coração - órgão
aeróbio. Poucas
reservas de glicose;
Usa também o lactato
e ácidos gordos para
suprir as
necessidades;
Cérebro – Não possui
reservas de glicose;
O fornecimento deve
ser continuo; Só usa
glicose para obter
energia (120g/dia).
VISÃO GERAL DA VIA GLICOLÍTICA
22. ➢ Envolve 10 reações enzimáticos
➢Ocorre no Citoplasma
1) Investimento
➢Aprisionamento e desestabilização da glicose
➢Rendimento: Conversão de DHAP em G3P
2) Extração –Pagamento
➢Produção de 2 moléculas de ATP e 2 moléculas de
NADH
GLICÓLISE
➢Dividida em 2 Estágios
23. Estratégia
• Fosforilar a glicose;
• Com exceção da glicose e do
piruvato, todos os
intermediários da via são
fosforilados;
• Os intermediários fosforilados
são convertidos em compostos
com grande potencial de
transferir grupos fosfato;
• Aproveita a hidrolise destes
substâncias para produzir ATP
REAÇÕES DA VIA GLICOLÍTICA
Fase preparatória
1 - Fosforilação
2 - Isomerização
3 - Fosforilação
4 - Clivagem
5 - Isomerização
Fase de retorno energético
1) 6 - Oxidação Fosforilatva
2) 7 - Desfosforilação
3) 8 - Isomerização
4) 9 - Desidratação
5) 10 - Desfosfarilação
24. Fase preparatória:
• Gasto de energia
ou Utilização de 2
Moléculas de ATP
• Formação de duas
Moléculas de
Triose-Fosfato:
Dihidroxicetona
Fosfato e
Gliceraldeído 3-
Fosfato
25. Fase de Pagamento:
• Oxidação do
Gliceraldeido 3-P.
• Formação ou produção
de energia em forma
de ATP,
• Redução do NAD+
• Formação do Piruvato
26. ✓ Hexoquinase- cataliza a fosforilação de outras hexoses no musculo
(frutose, galactose, manose);
✓ Hexoquinase D ou glucoquinase - hepatócitos (fígado) Solúvel, citosólica
VIA GLICOLÍTICA
1- Ez. hexoquinase – 1ª etapa de comprometimento
27. VIA GLICOLÍTICA
1- Ez. hexoquinase – 1ª etapa de comprometimento
• Reação irreversível;
• Primeiro ponto de regulação da via;
• A hexocinase é uma cinase que requer Mg2+
forma um complexo MgATP2
• A hexocinase é uma proteína solúvel e existe no citosol
(tal como as outras 9 enzimas);
• Fosforila também a manose e a frutose (exceto no fígado).
29. Porque ligar um Fosfato á glicose?
→ A Glicose é uma molécula quimicamente inerte, assim
para se iniciar a sua degradação é necessário que seja
activada
→ Depois de entrar na Célula a Glicose é fosforilada
pela Hexocinase produzindo Glicose-6-P pela
transferência do Fosfato Terminal do ATP para o grupo
Hidroxilo da Glicose
→ Reacção Exorgónica e Irreversível
→ Permite a entrada da Glicose no Metabolismo
Intracelular dado que Glicose-6-P não é transportado
através da membrana Plasmática
30. • Impede a sua saída para o espaço extracelular
(Não se conhecem transportadores de glicose
que transportam glicose fosforilada).
• Impede gastos de energia.
• Diminuir a energia de ativação para facilitar as
reações.
Porque ligar um Fosfato á glicose?
31. 2- Ez. Isomerase
• A reação é reversível, catalisada pela fosfohexose isomerase
(fosfoglucose isomerase);
• Transforma uma aldose numa cetose;
• Requer Mg2+;
• Prepara a molécula para uma segunda fosforilação na etapa
seguinte.
32. 3- Ez. Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1)
✓Algumas bactérias e protistas utilizam pirofosfato (PPi)
e não ATP nessa etapa como doador de fosfato;
✓PFK-1 é importante enzima regulatória dessa via.
33. 3- Ez. Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1)
• Consumo da segunda molécula de ATP;
• A fosfofrutocinase-1 catalisa a reação, sendo
este o ponto mais importante de regulação da
via glicolítica.
• Algumas bactérias e protistas utilizam
pirofosfato (PPi) e não ATP nessa etapa como
doador de fosfato.
• PFK-1 é importante enzima regulatória dessa
via.
34. 4- Ez. Aldolase
✓ Aldolase de alguns microorganismos é dependente de
Zn 2+
36. 5- Ez. Triose fosfato isomerase
• Apenas um tipo de triose pode continuar a
via (3-P-G);
• A partir de agora existem duas moléculas
de 3-P-G;
• A reação é catalisada pela triose-fosfato
isomerase
• Termina aqui a fase de preparação.
37.
38. 6- Ez. Gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase
✓Primeira reação que leva a conservação de energia
como ATP
✓Anidrido- acilfosfato
39. 6- Ez. Gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase
• Fosforilação do carbono 1 do 3-P-G;
• Oxidação do grupo aldeído do 3-P-G;
• Primeira reação que leva a conservação de
energia como ATP (Formação de NADH)
(aceitador de eletrões);
• Única reação de oxidação da glicólise.
40. 7- Ez. Fosfoglicerato quinase
✓ Fosforilação em nível de substrato (x fosforilação
oxidativa)
41. 7- Ez. Fosfoglicerato quinase
Formam-se as primeiras 2 moléculas de ATP;
É catalisada por uma cinase;
Fosforilação a nível do substrato.
Não é o processo clássico de formação de ATP
A síntese de ATP acontece na cadeia respiratória
42. 8- Ez. Fosfoglicerato mutase
✓Reação em duas etapas- com formação de 2,3-
bisfosfoglicerato- BPG- traços nas células;
✓Eritrócitos- 5mM BPG- regula afinidade de Hb a O2
43. 9- Ez. Enolase
Enolase promove desidratação do 2-fosfoglicerato;
Formação de um composto com elevado valor energético;
A enolase pode ser inibida por iões de fluor.
44. 10- Piruvato quinase
Formam-se duas moléculas de ATP;
Fosforilação ao nível do substrato Irreversível;
A piruvato cinase catalisa o 3º ponto de regulação da via;
46. GLICÓLISE EM CÉLULAS TUMORAIS
✓Tumor sólido- transporta e consume mais glicose
(~10 x);
✓Hipóxia (suprimento de oxigênio baixo)- antes da
formação de novos vasos (angiogênese)- células a
mais de 100-200 µm dos capilares dependem de
glicólise;
✓Alguns tumores aumentam enzimas da via, inclusive
de hexoquinase (não inibida por glicose-6-fosfato)
47. GLICÓLISE EM CÉLULAS TUMORAIS
▪ Tumor sólido
Transporta e consume mais
glicose (~10 x);
▪ Alguns tumores
inclusive de hexoquinase
(não inibida por G-6-P).
Aumentam enzimas da via
▪ Hipóxia (suprimento de oxigênio) - antes da formação de
novos vasos (angiogênese)
mais de 100-200 µm dos capilares dependem de glicólise;
48. OXIDAÇÃO DO PIRUVATO
➢ Conhecer e Descrever Pormenorizadamente a
Glicólise e a Oxidação do Piruvato, como etapas da
respiração celular.
➢ Relacionar estas vias
Metabólicas com a
Produção de Energia do
Organismo.
50. Fermentação lática
✓ Lactato no músculo- vai para
o fígado
✓ Lactobacilos, estreptococos-
lactato- queda de pH,
precipitação de caseina no
leite- em condições
controladas, yogurt, queijo.
Regenera o NAD para entrar
novamente na via glicolítica
Ez.: Lactato deshidrogenase
51. Fermentação
alcoólica
➢ Não existe nos vertebrados
ou em organismos que
fazem fermentação láctica;
➢ Regenere o NAD para a via
glicolítica
Ez.: piruvato descarboxilase
53. Destino do Piruvato: Condições aeróbia
Forma-se o Acetil-CoA que vai entrar no C. Krebs
Piruvato + NAD + CoA Acetil-CoA + NADH + H + CO2
I. O Piruvato entra na Mitocôndria
associado ao Transportador Do
Piruvato
II. Vai então ser Oxidativamente
Descarboxilado Por acção de um
complexo multienzimatico
associado à membrana interna da
Mitocôndria
54. Transformações Ocorridas
I. O Piruvato começa por ser descarboxilado pela
desidrogenase do Piruvato, formando-se o Hidroxietil
mantendo-se ligado ao Tiamina Difosfato.
II. O Hidroxietil, posteriormente, vai reagir com a
Lipoamida Oxidada (Grupo prostético da
Dihidrolipoyl transcetilase), originando o Acetil
Lipoamida.
III. Este ultimo, reagirá com a Coenzima-A para
Constituir a Acetil-Coenzima A.
55. COMPLEXO MULTIENZIMÁTICO
PIRUVATO DESIDROGENASE
Formado por:
Três enzimas e cinco cofactores
❖ Pirofosfato de tiamina
(TPP)
❖ Ácido lipóico
❖ FAD, NAD+ e CoA
❖ Piruvato
Descarboxilase (E1)
❖ Dihidrolipoamida
Transacetilase (E2)
❖ Dihidrolipoamina
Desidrogenase (E3)
ENZIMAS INTERVENIENTES
56. CONTROLO DA OXIDAÇÃO DO PIRUVATO
A Oxidação do Piruvato é controlada por duas enzimas
complementares, que integram também o complexo de
desidrogenase do Piruvato. São elas:
A → Cinase da Desidrogenase do Piruvato
B → Fosfatase da Desidrogenase do Piruvato
- No Figado: é activada pela Fruto 1,6-difosfato e pelo
fosfoenolpiruvato e inibida pelo ATP, citrato, acetil-CoA e ác.
Gordos de cadeia longa.
- Nos músculos: não é activada pela frutose 1,6-difosfato
- Depende dos níveis de ATP e Ca2+cataliza a remoção do fosfato
inibidor (esta reacção é favorecida pelo ião CA2+)
58. ➢ No entanto, tem uma enzima – Bifosfoglicerato mutase – que vai
permitir a isomerização do 1,3 Bifosfoglicerato a 2,3
Bifosfoglicerato
➢ Por acção da 2,3 Bifosfoglicerato fosfatase perde um grupo
fosfato e transforma-se em 3-Fosfoglicerato
➢ Os glóbulos vermelhos, não tem mitocôndrias.
GLICÓLISE NOS ERITRÓCITOS –
ANAEROBIOSE-
➢ Isto não é acompanhado pela formação de ATP, mas traz duas
importantes vantagens:
1- Processo mais económico, pois tem uma necessidade mínima
de ATP
2- O 2,3 Bifosfoglicerato liga-se à Hemoglobina desalojando o
Oxigénio, fazendo assim que o O2 passe para os Tecidos
59. GLICÓLISE NOS ERITRÓCITOS /ANAEROBIOSE
➢ Idêntica ao da aerobiose;
➢ Difere no sétimo passo e no produto final
61. → O Controlo a Longo Prazo da Glicólise, particularmente no
fígado, é efectuado a partir de alterações na quantidade de
Enzimas glicolíticas. Este contido terá reflexos nas taxas de
síntese e degradação
→ O Controlo a Curto Prazo é feito por alteração alostérica
(concentração de Produtos) reversível das enzimas e também
pela sua fosforilação.
→As enzimas mais propensas a serem locais de controlo são
as que catalisam as reacções irreversíveis:
-Hexocinase e glucocinase, reacção do passo 1
-Fosfofrutocinase, reacção do passo 3 (enzima principal)
-Cinase do Piruvato, reacção do passo 10
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
62. REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
Hexoquinase: hexose hexose-6P
Km 0,1 mM, inibida por Glc-6-P
Glucoquinase (fígado): Glicose Glc-6-P
Km 10 mM, inibida por Fru-6-P
Nota: Glc sangue- 5mM
63. REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
Fosfofrutoquinase-1: Fru-1,6 BP
Fru-1,6 bis-P
Piruvato quinase: Fosfoenolpiruvato
Piruvato
Inibição: ATP, acetil CoA, ác. graxos de cadeia longa.
Ativação: Fructose 1,6-bisfosfato (fígado).
64. Regulação pela hexocinase
Existem 4 isoformas da
hexocinase (I,II,III “ Km
0,1mM”, IV);
A IV (Glucocinase)
encontra-se no fígado e
pâncreas / difere das
outras isoformas por ter
pouco afinidade com
glicose Km (10mM).
Regulação alostérica.
A IV Inibida pela
proteína reguladora da
glucocinase (GKRP).
Glicose
ADP
ATP
X
Hexocinase
Glicose – 6 - Fosfato
Fructose – 6 - Fosfato
X
ATP
65. Fosfofrutocinase-1 e Piruvato cinase
Fosfofrutoc
é uma enzi
bisfunciona
não faz par
via glicolíti
Importante
produção d
Fructose-2
bisfosfoto
Existem 4
isoformas de PK
A PK do múscul
e cérebro não
regulam a
glicólise, não
têm sitio de
ligação;
Citrato
Fructose – 6 - Fosfato
PFK -1
Piruvatocinase
Fructose - 1,6 - bisfosfato
1,3 – bi-Fosfoglicerato
AMP
ADP
Fructose 2,6-
bifosfato
…
…
Fosfoenolpiruvato
…
Piruvato
+
X
ATP
ATP X
X
Ciclo de
Ác. Citrico
Acetil-CoA
+
X
…
66. Fosfofrutocinase
-2 é uma enzima
bisfuncional que
não faz parte da
via glicolítica;
Importante para
a produção de
Fructose-2,6-
bisfosfoto
Existem 4
isoformas de PK;
A PK do músculo
e cérebro não
regulam a
glicólise, não
têm sitio de
ligação;
Citrato
Fructose – 6 - Fosfato
PFK -1
Piruvatocinase
Fructose - 1,6 - bisfosfato
1,3 – bi-Fosfoglicerato
AMP
ADP
Fructose 2,6-
bifosfato
…
…
Fosfoenolpiruvato
…
Piruvato
+
X
ATP
ATP
X
X
Ciclo de
Ác. Citrico
Acetil-CoA
+
X
…
Fosfofrutocinase-1 e Piruvato cinase
69. Fosfofrutoquinase-2 / Frutose 2,6- bisfosfatase
• 2 ações enzimáticas em domínios diferentes, na mesma
enzima
• Fosfofrutoquinase 2 para distinguir da fosfofrutoquinase 1
(glicólise)
Frutose 6-fosfato + ATP
Fosfofrutoquinase 2 (desfosforilada)
Frutose 2,6 bisfosfato + ADP
Frutose 2,6-bisfosfato + H2O
Fructose 2,6-bisfosfatase (fosforilada)
Frutose - 6- Fosfato + Pi
70. INIBIÇÃO DA VIA GLICOLÍTICA
Inibidor: Ácido monoiodo acético ICH2-COOH
Enzima inibida: Aldeído 3-P-glicérico desidrogenase
❖ O ácido monoiodo acético reage com o grupo -SH do
centro ativo da enzima.
Inibidor: Fluoreto de Sódio NaF
Enzima inibida: Enolase
❖ O fluoreto de sódio forma um complexo (fluoro
fosfato de magnésio) que inibe a enzima.
❖ A enolase tem como cofatores o Mg++ ou Mn ++.
71. Via glicolítica, Um olhar sobre a clínica
Glicólise
Cancro
Acidente
Vascular
Cerebral
Diabetes
Mellitus
Anemia
hemolítica
Watanabe et al., 2018. 9(1), pp. 1–14
Hiperglicemia
Infertilidade
ROS /
2,3 bifosfoglicerato
Hemoglobina
71
72. Caso clínico
• RA, 23 anos de idade, com história de cefaleia, astenia
marcada, febre, apresenta mucosa Hipo coradas e uma
ligeira hepatoesplenomegalia.
• Apresenta-se ictérico com níveis de LDH aumentado.
• Hemograma revela (Hb: 6,9 g/dl; Eritrócitos: 2,18µL; Ht:
20,7%)
Outros exames
GE - Positivo
LDH – Aumentada
Qual é o possível problema?
Como se justifica o aumenta da LDH
nesses doentes?
Como se justifica a esplenomegalia
nesses doentes?
73. Caso clínico
• AM, 2 anos de idade com mal estar geral, hipocorado,
ictérico, sem febre.
• Realizou exames
• Hemograma (Hg: 7g/dl (VR: 13g/dl)
Por deficiência enzimática
Outros exames
Ferro sérico – alto
Bilirrubina indireta – alta
Eletroforese de hemoglobina
– Negativo
Teste de coombs – Negativo
LDH – Aumentada
Vit B12 – Normal ;
Ac fólico – Normal
Que tipo de anemia?
Qual é o possível
problema?