O documento discute conceitos fundamentais sobre a instrumentação cirúrgica, centro cirúrgico e equipe cirúrgica. Ele descreve os principais tipos de instrumentos utilizados nas etapas de diérese, preensão, hemostasia, exposição e síntese de uma cirurgia, assim como as zonas de proteção em uma sala de cirurgia.
1) O documento discute conceitos fundamentais da instrumentação cirúrgica, incluindo os tipos de instrumentos e suas funções, assim como as seções e zonas de um centro cirúrgico.
2) São descritos instrumentos como bisturis, tesouras, pinças e afastadores, e suas aplicações em diferentes tipos de cirurgia.
3) Também são definidas as equipes cirúrgicas e os papéis dos profissionais envolvidos no centro cirúrgico.
O documento discute a paramentação cirúrgica e instrumentação, classificando os instrumentos de acordo com sua função no cirurgia. É descrito os tipos de luvas, máscaras, gorros e outros equipamentos de proteção usados na paramentação, assim como instrumentos comuns como bisturis, tesouras, pinças de preensão e hemostasia.
O documento discute a paramentação cirúrgica e instrumentação, classificando os instrumentos de acordo com sua função no cirurgia. É descrito os tipos de luvas, máscaras, gorros e outros equipamentos de proteção usados na paramentação, assim como instrumentos comuns como bisturis, tesouras, pinças de preensão e hemostasia.
O documento discute os tipos e usos de instrumentos cirúrgicos. É dividido em seções sobre instrumentos para corte (diérese), pinça (hemostasia), sutura (síntese) e exposição dos tecidos, bem como instrumentos especiais para diferentes especialidades médicas. Os instrumentos são feitos principalmente de aço inoxidável e variam em tamanho e formato de acordo com seu propósito."
O documento descreve os principais instrumentos e técnicas utilizados em cirurgias. Inclui definições de diérese, hemostasia e síntese, além de listar instrumentos como bisturis, tesouras e pinças usados em cada etapa do procedimento cirúrgico. Também explica os diferentes tipos de fios e pontos de sutura utilizados para unir os tecidos após a cirurgia.
Este documento descreve os diferentes tipos de instrumentais cirúrgicos utilizados em procedimentos cirúrgicos. Resume os principais tipos de instrumentais como bisturis e tesouras para diérese, pinças para hemostasia e fios para síntese, além de mencionar instrumentais auxiliares como pinças anatômicas e afastadores.
Este documento descreve os diferentes tipos de instrumentais cirúrgicos utilizados em procedimentos cirúrgicos, dividindo-os nas seguintes categorias: instrumental para diérese, instrumental para hemostasia, instrumental para síntese e instrumentais auxiliares. Os instrumentais mais comuns incluem bisturis, tesouras, pinças hemostáticas e fios cirúrgicos.
O documento discute conceitos fundamentais sobre a instrumentação cirúrgica, centro cirúrgico e equipe cirúrgica. Ele descreve os principais tipos de instrumentos utilizados nas etapas de diérese, preensão, hemostasia, exposição e síntese de uma cirurgia, assim como as zonas de proteção em uma sala de cirurgia.
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O documento descreve os diferentes tipos de cirurgias, classificando-as de acordo com seu nível de urgência, infecção e os principais tempos cirúrgicos. As cirurgias podem ser de emergência, urgência ou eletiva. Quanto à infecção, podem ser limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas ou infectadas. Os principais tempos cirúrgicos são diérese, hemostasia, exérese e síntese.
O documento descreve os tipos de instrumentos cirúrgicos utilizados nas principais etapas de um procedimento cirúrgico: diérese, hemostasia e síntese. É detalhada a função e características de bisturis, tesouras, pinças hemostáticas, porta-agulhas e outros instrumentos. Também são explicados os gestos utilizados pelo cirurgião para solicitar cada instrumento durante a cirurgia.
O documento discute termos e procedimentos cirúrgicos, incluindo prefixos e sufixos usados na nomenclatura cirúrgica para indicar a parte do corpo e o ato cirúrgico. Também descreve tipos de instrumentos cirúrgicos como bisturis, pinças e fios, e detalha procedimentos como ectomia, ráfia, pexia e scopia.
O documento descreve a classificação e tipos de instrumentos cirúrgicos, incluindo instrumentos para diérese, hemostasia, preensão, separação e síntese. Instrumentos comuns incluem bisturis, tesouras, pinças hemostáticas e de preensão. O papel fundamental da instrumentadora na fornecer os instrumentos corretos durante a cirurgia também é descrito.
O documento descreve as funções do técnico de enfermagem circulante na sala de cirurgia, que incluem auxiliar o instrumentador, buscar materiais adicionais e ser responsável pelo recebimento do paciente, balanço hídrico e folha de sala. Também lista as responsabilidades do circulante, como receber e monitorar o paciente, auxiliar na indução anestésica, paramentar a equipe, ligar equipamentos e manter a ordem na sala cirúrgica.
O documento discute instrumentos cirúrgicos e equipamentos, incluindo pinças, bisturis, tesouras, instrumentos para hemostasia, sutura e eletrocirurgia. É fornecida uma descrição detalhada dos diferentes tipos de instrumentos e seus usos durante as etapas cirúrgicas como diérese, hemostasia e síntese.
O documento descreve os papéis e responsabilidades da equipe cirúrgica, incluindo o cirurgião, assistente, anestesista e instrumentador. Ele também discute a organização da mesa de instrumentos cirúrgicos e as técnicas e sinais usados durante a cirurgia.
O documento discute o instrumental cirúrgico utilizado em procedimentos cirúrgicos. Ele descreve os tipos de instrumentos usados para diérese, hemostasia e síntese de tecidos, bem como instrumentos auxiliares. Também discute a organização dos instrumentos na mesa cirúrgica de acordo com as etapas do procedimento e preferências do cirurgião. Por fim, aborda os diferentes tipos de sondas e drenos utilizados em cirurgias.
O documento descreve diferentes tipos de suturas cirúrgicas, incluindo seus benefícios e desvantagens. Detalha suturas em ponto separado, contínuo, intradérmica, em "U" de Wolff e Donatti, em "X" de Sultan e sutura mecânica com grampeadores. Fornece informações sobre instrumentos usados e etapas da prática cirúrgica.
O documento descreve as etapas e instrumentos utilizados em cirurgias odontológicas, incluindo técnicas para diérese, exérese, síntese e hemostasia, além de tipos de incisões, suturas, complicações e exodontias.
O documento descreve os principais tempos cirúrgicos e posições do paciente na mesa cirúrgica. São descritos: 1) O tempo de diérese, que consiste na separação dos tecidos para acessar o órgão; 2) Diferentes tipos de diérese, como mecânica, térmica e crioterapia; 3) Posições comuns do paciente, como decúbito dorsal e lateral; 4) Outros tempos cirúrgicos como hemostasia e síntese.
SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdfJadePratas
O documento discute os procedimentos cirúrgicos de diérese e hemostasia. A diérese envolve a separação dos tecidos para permitir o acesso ao órgão e pode ser realizada mecanicamente com instrumentos cortantes ou fisicamente com recursos como laser, crioterapia ou eletrocauterização. A hemostasia refere-se aos métodos para prevenir ou deter sangramentos, incluindo pinçamento, ligadura ou eletrocoagulação de vasos. O bisturi elétrico é uma importante ferramenta para di
Princípios de exodontia da disciplina de cururgia i da faculdade de odontolo...Rodrigo Mega
O documento fornece orientações sobre biossegurança e instrumental utilizado na disciplina de Cirurgia I da Faculdade de Odontologia UFBA. Aborda princípios de biossegurança para evitar a transmissão de microrganismos entre o operador, paciente e meio ambiente durante procedimentos cirúrgicos. Também descreve os principais instrumentos utilizados em exodontia, como seringas carpules, bisturis, curetas e extratores.
Princípios de exodontia da disciplina de cururgia i da faculdade de odontolo...José Rodrigo Mega Rocha
O documento fornece orientações sobre biossegurança e instrumental utilizado na disciplina de Cirurgia I da Faculdade de Odontologia UFBA. Aborda princípios de biossegurança para evitar a transmissão de microrganismos entre o operador, paciente e meio ambiente durante procedimentos cirúrgicos. Também descreve os principais instrumentos utilizados em exodontia, como seringas carpules, bisturis, curetas e extratores.
1. O documento discute produtos médicos hospitalares e sua regulamentação pela ANVISA;
2. Inclui exemplos de produtos como seringas, agulhas, cateteres e outros itens utilizados em procedimentos médicos;
3. Explica características e usos de diferentes tipos de produtos médicos como luvas cirúrgicas, fios de sutura e materiais de imobilização.
O documento discute o posicionamento do paciente para procedimentos cirúrgicos. Ele explica que a posição correta é essencial para uma cirurgia segura e bem-sucedida, requer conhecimento de anatomia e fisiologia, e envolve riscos se não for realizado com competência. O documento também descreve vários tipos comuns de posições cirúrgicas e ressalta a importância de cuidados durante e após a cirurgia.
As bandagens funcionais têm uma longa história, tendo se originado na Grécia Antiga e Egito. Seu objetivo é promover o posicionamento ótimo da articulação tratada sem restringir a mobilidade, aliviando tensões e melhorando a funcionalidade.
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SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdfJadePratas
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2. O sucesso de uma cirurgia depende da habilidade do
cirurgião, das condi- ções do paciente, assim como dos
recursos materiais e equipamentos utilizados na
intervenção cirúrgica.
A tecnologia tem sido desenvolvida com a finalidade de
possibilitar intervenções cada vez mais complexas e
com menores riscos para o paciente.
O conhecimento sobre tempos cirúrgicos fundamentais
(diérese, he- mostasia, exérese e síntese) e sua
relação com os tipos de hemostasia cirúrgica e os tipos
de síntese é de vital importância para o enfermeiro,
independentemente de sua área de atuação.
3. Um ponto a ser considerado na evolução da cirurgia é o desafio de
trans- formar o ato cirúrgico em uma atividade científica e em uma
escolha terapêutica segura.
Aliados à evolução cirúrgica, muitos instrumentos foram idea- lizados e utilizados
por cirurgiões em todos os períodos da história. Com o passar do tempo, vários
desses instrumentos foram reformulados, adaptados, dispensados ou
substituídos por outros mais práticos e específicos para um determinado
procedimento
Os instrumentos cirúrgicos são essenciais para o desenvolvimento da sequência
que compõe os tempos cirúrgicos. Paralela- mente, a engenharia clínica
disponibilizou equipamentos que permitem reali- zar corte e coagulação com
maior segurança ao paciente.
A expressão tempos cirúrgicos caracteriza a sequência de procedimentos
utilizada na manipulação dos tecidos e vísceras durante o ato operatório, sendo
identificada por quatro tempos básicos: diérese, hemostasia, exérese e síntese.
4. TEMPOS CIRÚRGICOS
DIÉRESE: é o momento de rompimento dos tecidos, por meio de instrumentos cortantes.
Ex: bisturi (frio ou elétrico) e tesouras.
PREENSÃO: manipulação de algumas estruturas abertas pela diérese
HOMEOSTASIA: é o processo através do qual, se detém o sangramento,
ocasionado pela diérese. (compressas, pinças hemostáticas, bisturi elétrico).
EXPOSIÇÃO: facilitadores mecânicos destinados a exposição do campo
operatorio
EXÉRESE ou ESPECIAL: (cirurgia propriamente dita), é o tempo cirúrgico
principal, voltado para o objetivo do procedimento.
SINTESE: é a união dos tecidos,(agulhas e porta-agulhas e fios).
5. INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE
• Diérese advém do latim “diaerese” e do grego “diaíresis”, ambos
significando divisão, incisão, secção e separação, punção e divulsão.
Com o objetivo de atingir a região sobre a qual se planeja realizar o
procedimento, com preservação dos planos anatômicos e finalidade
terapêutica
Bisturis elétricos
• Botão azul coagula e botão
amarelo corta
• Também usado para
fulguração: coagulação
superficial de pequenas
proliferações celulares
cutâneas ou manchas
• OBS: Cuidados com o bisturi
elétrico: queimaduras e choques.
A placa deve ser colocada em
região de grande massa muscular
como panturrilhas, glúteos e face
posterior da coxa
6. A tesoura de Metzenbaum é usada para seccionar tecidos, dividir
vasos ligados e são muito usada também para dissecção de tecidos
densos. São bem utilizadas em cavidades, alcançando estruturas mais
profundamente situadas.
As tesouras de Mayo são utilizadas para desbridar e cortar tecidos
mais densos como fáscia e músculos, por serem mais robustas que as
de Metzenbaum são encontradas retas ou curvas.
A tesoura cirúrgica ou tesoura de uso geral são geralmente retas,
pesadas e rombas, destinam-se para secção de fios ou outros
materiais. Para seccionar o fio o assistente deve rotacionar as lâminas
da tesoura paralelamente ao plano do tecido, permitindo a
visualização da ponta do instrumento evitando a secção de tecidos
adjacentes.
Tesouras especificas: Baliu (para uso ginecológico, notadamente no
colo uterino) e as de Potts, Dietrich e outras variações (tesouras com
angulações de diversos graus em sua extremidade ativa, para uso em
cirurgia vascular
• É utilizado para incisões ou dissecções de estruturas. Caracterizado por
um cabo reto, com uma extremidade mais estreita chamada colo, no qual
é acoplada uma variedade de lâminas descartáveis e removíveis. O
tamanho e o formato das lâminas e dos colos dos cabos dos bisturis são
adaptados aos diversos tipos de incisões, sendo principalmente
utilizados os cabos de número 3 e 4.
7. INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO
• São basicamente constituídos pelas pinças de preensão, que
são destinadas à manipulação e à apreensão de órgãos,
tecidos ou estruturas.
8. 1. Pinça de Adson: A pinça de Adson, por apresentar uma extremidade
distal estreita e dessa forma, uma menor superfície de contato, é
utilizada em cirurgias mais delicadas,como as pediátricas.
É encontrada em três versões: atraumática, a qual possui ranhuras finas e
transversais na face interna de sua ponta; traumática, com endentações e
um sulco longitudinal na extremidade; e dente-de-rato, com dentes na
ponta que lembram os de um roedor, sendo esta última utilizada para a
preensão de aponeurose, uma vez que é considerada mais traumática que
a pinça anatômica.
2. Pinça anatômica: com ranhuras finas e transversais, possuindo uma
utilização universal.
3. Pinça dente de rato: por apresentar dentes em sua extremidade, é
utilizada na preensão de tecidos mais grosseiros, como plano muscular e
aponeurose.
Por serem consideradas instrumentais auxiliares, as pinças de preensão
são geralmente empunhadas com a mão não dominante (tipo lápis), sendo
que o dedo indicador é o responsável pelo movimento de fechamento da
pinça, enquanto que os dedos médios e polegar servem de apoio.
9. INSTRUMENTAIS DE HOMEOSTASIA
A hemostasia é um dos tempos fundamentais da cirurgia e tem por objetivo prevenir ou
corrigir as hemorragias, evitando, dessa forma, o comprometimento do estado
hemodinâmico do paciente, além de impedir a formação de coleções sanguíneas e coágulos
no período pós-operatório, fenômeno este que predispõe o paciente a infecções.
Os instrumentais utilizados na hemostasia são as pinças hemostáticas, que se apresentam
em vários modelos e tamanhos. Esses instrumentais são identificados pelo nome de seus
idealizadores, como as pinças de Kelly, Crile, Halstead, Mixter e Kocher.
Homeostasia prévia
Faixa de Esmarch
Hemostasia temporária
•Pinça Bulldog atraumática
(clamps)
10. Hemostasia definitiva
Pinça hemostática de crile - Possuem ranhuras
transversais conferindo utilidade também no pinçamento de
pedículos, quando a pinça é aplicada lateralmente, não
sendo utilizada a extremidade. Com 14 a 16 cm de
comprimento.
Pinça hemostática de kelly - Apresentam ranhuras
transversais em 2/3 da garra, curvas ou retas, com 13 a 16
cm de comprimento; apresentam pontas menores, utilizadas
para pinçamento de vasos e fios grossos.
Pinça hemostática de halsted - Serrilhado transversal
delicado em toda sua parte preensora, com ou sem dentes.
E com 11 a 13 cm de comprimento, utilizadas muitas vezes
para pinçamento de vasos de menor calibre e reparo de fios;
sendo também conhecidas como mini-Halsted, pinças
mosquito ou mosquitinho.
Pinça hemostática de kocher - Sua parte preensora
apresenta ranhuras transversais e apresentam dentes de
rato nas suas extremidades, aumentando a capacidade de
preensão, tornando-a mais traumática.
11. INSTRUMENTAIS DE EXPOSIÇÃO
São representados por afastadores, que são elementos mecânicos destinados a facilitar a
exposição do campo operatório, afastando as bordas da ferida operatória e outras
estruturas, de forma a permitir a exposição de planos anatômicos ou órgãos subjacentes,
facilitando o ato operatório.
Auto-estáticos: se mantem abertos
e na posiçãopor si só
Gosset: usado na cavidade
abdominal
BBalfour: amplia a exposição cirúrgica
doafastador Gosset.
Finochietto: cirurgia de tórax para
abrir espaçosintercostais ou
medioesternal.
12. Dinâmicos ou manuais: exigem manuseio contínuo e permitem
mudança da posição a todo momento
Farabeuf: com lâminas em forma de C. É usado
principalmente na pele, subcutâneo e músculos
Doyen: usado em cavidade abdominal
Harrington: uma das extremidades com formato de
coração. É muito usado em cirurgias cardíacas
Espátulas: afastadores flexíveis, de uso diverso. Podem
ser em forma de sola de sapato, laminares, maleáveis ou
rígidas.
13. Afastadores dinâmicos: exigem tração manual contínua
Afastador de Farabeuf: apresenta-se em formato de “C” característico, sendo utilizado no
afastamento de pele, tecido celular subcutâneo e músculos superficiais.
Afastador de Doyen: por se apresentar em ângulo reto e ter ampla superfície de contato, é utilizado
primordialmente em cirurgias abdominais.
Afastador de Deaver: por apresentar sua extremidade distal em formato de semilua, análoga ao
desenho de contorno dos pulmões, é amplamente utilizado em cirurgias torácicas, podendo
também ser utilizado em cirurgias abdominais.
Válvula Maleável: empregada tanto em cirurgias na cavidade torácica, quanto na cavidade
abdominal. Por ser flexível, pode alcançar qualquer tipo de formato ou curvatura, sendo, portanto,
adaptável a qualquer eventual necessidade que venha a surgir durante o ato operatório. Outra
importante função é a proteção das vísceras durante suturas na parede da cavidade abdominal.
Afastadores autoestáticos: são instrumentais que por si só
mantém as estruturas afastadas e estáveis
Afastador de Gosset ou Laparostato: utilizado em cirurgias abdominais. Deve ser manipulado em
sua extremidade proximal, para que se movimente, uma vez que a distal, que entra em contato com
as estruturas a serem afastadas não cede a pressões laterais.
Afastador de Balfour: uma adaptação do afastador de Gosset, acoplando-se ao mesmo uma
Válvula Suprapúbica, que, quando utilizada isoladamente, consiste em um afastador dinâmico.
Afastador de Finochietto: utilizado em cirurgias torácicas, possuindo uma manivela para possibilitar
o afastamento da forte musculatura intercostal.
Afastador de Adson: pode ser utilizado em cirurgias neurológicas, para o afastamento do couro
cabeludo, bem como em cirurgias nos membros ou na coluna, para o afastamento de músculos
superficiais.
14. INSTRUMENTAIS ESPECIAIS/ EXÉRESE
• Os instrumentais especiais são aqueles utilizados para finalidades
específicas, nos procedimentos que consistem no objetivo principal
da cirurgia. São muitos e variam de acordo com a especialidade
cirúrgica.
15. Pinça de Allis: apresenta endentações em sua extremidade distal, o que a torna
consideravelmente traumática, sendo utilizada, portanto, somente em tecidos grosseiros ou
naqueles que irão sofrer a exérese, ou seja, naqueles que irão ser retirados do organismo.
Pinça de Duval: apresenta extremidade distal semelhante ao formato de uma letra “D”, com
ranhuras longitudinais ao longo da face interna de sua ponta. Por apresentar ampla
superfície de contato, é utilizada em diversas estruturas, a exemplo das alças intestinais.
Clamp Intestinal: apresenta ranhuras longitudinais (sendo este modelo pouco traumático)
ou transversais ao longo da face interna de sua ponta. É utilizado na interrupção do trânsito
intestinal, o que o classifica como instrumental de coprostase.
Fórceps: utilizado em cirurgias obstétricas, apresenta ramos articulados, com grandes aros
em sua extremidade, para o encaixe na cabeça do concepto durante partos em que o
mesmo esteja mal posicionado ou com outras complicações. Quando desarticulado, é
utilizado em cesarianas, no auxílio da retirada do neonato.
Saca-bocado: semelhante a um grande alicate, é utilizado na retirada de espículas ósseas
em cirurgias ortopédicas.
Pinça de Backaus: é também denominada de pinça de campo, devido sua função de fixar
os campos operatórios entre si.
Cureta de Siemens: Também chamada de Cureta uterina. É amplamente utilizada em
procedimentos obstétricos para remoção de restos placentários e endometriais da cavidade
uterina especialmente após abortos, onde resquícios do feto podem permanecer na
cavidade. Possui uma superfície áspera, a qual realiza a raspagem; e outra lisa, para que a
parede do útero não seja lesionada durante o procedimento.
Pinça de Babcock: Possui argolas e cremalheiras. Na extremidade distal possui uma
pequena superfície de contato o que a torna pouco traumática. Dessa forma, pode ser
utilizada na manipulação de alças intestinais.
16. São instrumentos que foram desenvolvidos para manobras específicas em
certos órgãos ou tecidos. Há diversidade enorme e podemos grosseiramente
dividi-los com o tipo de cirurgia que são utilizados como gastrintestinais,
ortopédicas, cardiovasculares, obstetrícia, etc.
17. Intestinais
Pinças gastrointestinais são pinças longas utilizadas nas técnicas de
ressecção de segmentos do tubo digestivo para evitar a passagem de
secreções para a área que está sendo manuseada. Adicionalmente,
determinam hemostasia temporária nos vasos da parede dos órgãos.
Podendo ser traumáticas ou atraumáticas, dentre as traumáticas a
mais utilizada é de Payr – angulada, robusta, com 15 a 35 cm,
utilizada especialmente nas ressecções gástricas subtotais.
18. Cardiovasculares
Para hemostasia temporária, utilizam-se clampes atraumáticos que ocluem a
luz dos vasos, virtualmente sem causarem danos às suas paredes. O que
variam entre elas é a disposição e formato dos dentes, comprimento e
curvatura. As superfícies das garras dessas pinças apresentam estrias ou
serrilhados apropriados para não provocar traumatismo aos vasos por elas
manuseados.
19. Ortopédicos
As Ruginas e Costótomos são destinados ao deslocamento de
periósteos e secção de costelas, respectivamente, para o acesso da
cavidade torácica. Nas cirurgias são utilizadas serras elétricas com
lâminas oscilatórias para secção esternal ou serra manual
denominada de serra Gigli, formada de arame de aço corrugado
20. Ginecológicos
Nas ovário-histerectomias empregam-se ganchos especiais, sendo mais
utilizados a de Snook ou a de Covault. Ambos têm comprimento próximo de
20 cm.
O gancho de Snook tem a haste cilíndrica, achatada na parte onde se forma
a gancho.
O de Covault é cilíndrico em toda a sua extensão, inclusive a gancho, que
apresenta uma pequena esfera na extremidade. Isto faz do gancho de
Covault um instrumento menos traumático que a de Snook.
As curetas destinam-se a raspagem de tecido ou outro material de paredes
cavitarias. São utilizadas para se obter enxertos de ossos esponjosos,
debridar e retirar amostras de tecido osseo e remover o nucleo polposo
durante fenestração de disco intervertebral. As curetas possuem conchas
ovais ou redondas de bordas agudas, com variedade de tamanhos
21. INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE
São os responsáveis pelas manobras destinadas à reconstituição anatômica e/ou funcional de um
tecido ou órgão e do fechamento da ferida cirúrgica, através da aplicação de suturas.
Para isto são utilizadas agulhas e pinças especiais para conduzi-las denominadas Porta-agulhas,
para que se processem as distintas fases da cicatrização a síntese deve atentar para a
justaposição das bordas e a escolha do material apropriado.
Fios cirúrgicos – são utilizados para obtenção de
hemostasia (ligadura vascular) e para aproximação de
tecidos. Surgiram e foram desenvolvidos ao longo dos
séculos em função da necessidade de controlar
hemorragias e também de favorecer a cicatrização de
ferimentos ou incisões.
22. Agulhas
As agulhas cirúrgicas são feitas a partir do aço rico em carbono, tornando a liga de metais
mais fortes e inertes. Existem vários tipos de agulhas de acordo com seu formato,
curvatura e estilo da ponta caracterizando a agulha como traumática ou atraumática. São
projetadas para penetrar e transpassar tecidos. Por isso, deve possuir um perfil adequado
para cada tipo, condição e acesso do tecido a ser suturado e diâmetro compatível ao fio de
sutura para permitir um excelente poder de penetração.
A agulha curva permite que o cirurgião passe por baixo da superfície do tecido e recupere
a ponta no local onde ela sai. De modo geral, quanto mais profundo o tecido na ferida
cirúrgica, mais acentuada deve ser a curvatura, fazendo com que ela gire dentro do limite
do seu raio.
Existem sete tipos de formato de agulhas a reta, semi-reta, em “S”, e curvas de ¼, 3/8, ½ e
5/8 (grau crescente de curvatura)
23. - Fios absorvíveis
- são aqueles que, após colocados nos tecidos, sofrem
a ação dos líquidos orgânicos, sendo absorvidos após
algum tempo.
* Catgut simples: são multifilamentares torcidos de
origem animal (colágeno). Mantém a tensão até 5/6
dias. É completamente absorvido em 2 a 3 semanas.
É indicado para tecidos de rápida cicatrização, como
mucosas
* Catgut cromado: é preparado com ácido crômico ou
tânico, demorando mais tempo para ser absorvido (6
meses), e perde a resistência entrea 2 e 3ª semanas.
* Ác. Poliglicólico: sintético, multifilamentar e possui
indicações gerais de cirurgia.
* Vicryl: sintético e multifilamentar trançado. Absorvido
entre 56 e 70 dias. Indicado para sutura de músculos,
aponeuroses e mucosas.
• Polidioxanona (PDS): sintético e monofilamentar.
Indicado para procedimentos pediátricos e
cardiovasculares.
• Monocryl: sintético e monofilamentar. É indicado para
- Fios inabsorvíveis
• Seda: origem animal, multifilamentar
trançado e revestido. Indicado para
tecidos em geral.
• Algodão: origem vegetal e
multifilamentar. Indicado para tecidos em
geral.
• Nylon: sintético, mono ou multifilamentar
trançado, de baixa maleabilidade e
possui indicações gerais.
• Aço inox: sintético e monofilamentar.
Indicado para áreas de lata tensão e
cicatrização lenta, como esterno e
tendões.
• Prolene: sintético e monofilamentar.
Indicado para suturas vasculares.
24. Porta-agulhas de Mayo-Hegar: é estruturalmente semelhante
às tesouras e pinças hemostáticas, apresentando argolas,
para a empunhadura, e cremalheira, para o fechamento
autoestático. É mais utilizado para síntese em cavidades,
sendo empunhado da mesma forma descrita para os
instrumentais argolados ou de forma empalmada. Porta-
agulha de Mayo-Hegar.
Porta-agulhas de Mathieu: possui hastes curvas, semelhante
a um alicate, com cremalheira pequena. É utilizado em
suturas de tecidos superficiais, especialmente na pele em
cirurgias plásticas ou ainda em cirurgias odontológicas. Esse
modelo de porta- agulha é empunhado sempre de forma
empalmada. Porta-agulha de Mathieu. Empunhadura da
porta-agulha de Mathieu.
25. Grampeadores Cirúrgicos
A sutura mecânica tem seus primeiros registros no início do
século, quando o objetivo dos cirurgiões era o de encontrar
alternativas aos maus resultados das enterossínteses
manuais.
Os grampeadores mecânicos são aparelhos acionados pelo
cirurgião para aplicação de grampos metálicos. Atualmente
as técnicas de suturas se complementam para um melhor
resultado e estão amplamente sendo utilizadas em cirurgia
vascular, torácica, ginecológica e síntese de vísceras
parenquimatosas como fígado, baço e pâncreas, incluindo
instrumentos para ligar vasos e aproximar feridas, bem como
seccionar, aproximar e fazer a anastomose de tecidos.
Podemos dividi-los em alguns tipos básicos:
• Grampeadores simples – cutâneos, de hemostasia ou de
fixação;
• Grampeadores que suturam apenas;
• Grampeadores que suturam e cortam – anastomoses
27. A cirurgia segura corresponde
ao Segundo Desafio Global
para a Segurança do Paciente,
campanha proposta pela
Organização Mundial da
Saúde (OMS) com os objetivos
de promover a melhoria da
segurança cirúrgica e reduzir
os índi- ces de mortes e
complicações durante a
cirurgia
O conceito de cirurgia segura
envolve medidas adotadas
para redução do risco de
eventos adversos que podem
aconte- cer antes, durante e
depois da cirurgia, tais como:
prevenção de infecção de sítio
cirúrgico (ISC), anestesia
segura, equipe cirúrgica
preparada e mensuração da
assistência cirúrgica.
Ante essa necessidade, a
OMS desenvolveu a Lista de
Verificação de Segurança
Cirúrgica (checklist cirúrgico),
que deverá ser seguida pela
equipe de profissionais da
saúde, com o objetivo de
minimizar erros considerados
evitáveis que colo- cam em
risco a vida e o bem-estar dos
pacientes cirúrgicos
28. Assim, a implementação da Lista
de Verificação de Segurança
Cirúrgica deve ocorrer em três
momentos dis- tintos: no período
que antecede a indução
anestésica (iden- tificação — sign
in), antes da incisão cirúrgica
(confirma- ção — timeout) e após
o procedimento cirúrgico, ainda
com
o paciente em sala operatória
(SO) (registro — sign out)
Entre as possibilidades de
ocorrências de eventos adversos
no ambiente hospitalar,
destacam-se as ISC, que podem
estar relacionadas à própria
patologia ou aos procedimentos
invasi- vos realizados, sendo
responsável por gerar aumento
na taxa de mortalidade e custos,
assim como reinternação.
Pontua-se que em setores
críticos, como é caso do centro
cirúrgico (CC), ocorre parcela
expressiva das infecções, pois a
ferida operatória pode ser porta
de entrada para microrganismos.
29. Preocupação com a
identificação e a
checagem de dados do
paciente no centro
cirúrgico
Importância da
comunicação verbal
entre equipe
multiprofissional e
paciente no centro
cirúrgico
Segurança do paciente
relacionada ao risco de
queda
Ações para a prática da
assistência segura no
centro cirúrgico
Relevância da
comunicação intersetorial
com foco na segurança
do paciente no centro
cirúrgico
Importância da
manutenção dos
equipamentos para
segurança física do
paciente no centro
cirúrgico
30. PROTOCOLO PARA CIRURGIA SEGURA – MS/2013
Determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de
incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o
aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local
correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de
Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS.
A Lista de Verificação divide a cirurgia em três fases:
I - Antes da indução anestésica;
II - Antes da incisão cirúrgica;
III - Antes do paciente sair da sala de cirurgia.
31. BUNDLE DE RECOMENDAÇÕES PARA CIRURGIA
SEGURA
Antes da indução anestésica (entrada):
Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que
sua identificação tenha sido confirmada.
Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos
Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia.
Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação
Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu
funcionamento
Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda
sanguínea do paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação
alérgica e se a verificação completa de segurança anestésica foi
concluída.
32. BUNDLE DE RECOMENDAÇÕES PARA CIRURGIA
SEGURA
Antes da incisão cirúrgica (Pausa Cirúrgica) ou (time out):
A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e função.
A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no
sítio cirúrgico correto
A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos de seus
planos para a cirurgia, usando as questões da Lista de Verificação como
guia
A confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos
últimos 60 minutos da incisão cirúrgica.
A confirmação da acessibilidade dos exames de imagens necessários
33. BUNDLE DE RECOMENDAÇÕES PARA CIRURGIA
SEGURA
Antes do paciente sair da sala de cirurgia (saída):
A conclusão da contagem de compressas e instrumentais
A identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida
A revisão de qualquer funcionamento inadequado de
equipamentos ou questões que necessitem ser solucionadas
A revisão do plano de cuidado e as providencias quanto à
abordagem pós-operatória e da recuperação pós-anestésica
antes da remoção do paciente da sala de cirurgia
34. Como podemos ver o preenchimento do
checklist é de responsabilidade
multiprofissional. Dentre esses
profissionais, temos como responsáveis
também a equipe de enfermagem
A enfermagem desenvolve um papel
crucial na identificação e prevenção de
possíveis falhas, uma vez que é ela
responsável e é quem fica na maior parte
do tempo prestando cuidados diretos ao
paciente nesse processo cirúrgico, desde
quando ele é admitido até a alta
hospitalar.
Os técnicos também costumam ser
responsáveis pelo manejo do prontuário
do paciente, assim como seus exames
enquanto o paciente se encontra
internado na unidade hospitalar. Neste
sentido, podem identificar qualquer
aspecto relacionado a inconformidade
entre paciente e procedimento cirúrgico
antes do procedimento
Estudos comprovam que a
implementação do checklist foi vista como
benéfico para promoção da segurança
pelos enfermeiros e que é uma forma de
melhoria da comunicação e oportunidade
de diálogo entre os profissionais pela
perspectiva da equipe
Mas é importante ressaltar que podem existir
algumas barreiras para a implementação desse
checklist, como: a necessidade de apoio
administrativo das chefias, a ausência de um
núcleo de segurança do paciente na instituição e
a ausência de educação voltada para temática e
ao incentivo ao uso do instrumento ou até
mesmo a visão do instrumento como mero
protocolo pela equipe