A embriologia estuda o desenvolvimento dos organismos desde a fecundação até o nascimento. Inclui o estudo do desenvolvimento humano, comparado entre espécies e de plantas. Analisa etapas como a formação do zigoto, clivagem, nidação e organogênese.
2. • área da biologia que estuda o
desenvolvimento embrionário dos
organismos vivos, ou seja, o
processo de formação do embrião a
partir de uma única célula, o zigoto,
que originará um novo ser vivo.
3. • Também são consideradas as etapas anteriores à gestação do embrião, uma
vez que influenciam no processo.
• Atualmente a embriologia é uma parte da Biologia do Desenvolvimento, e
está relacionada com diversas áreas de conhecimento como a citologia, a
histologia, a genética, a zoologia, entre outras.
4. Divisões
• Embriologia Humana: área que se dedica ao conhecimento sobre o
desenvolvimento de embriões humanos, estudando as malformações e
doenças congênitas. A embriologia clínica ou médica aos estudos sobre
embriões em processos de reprodução assistida;
• Embriologia Comparada: é a área que se dedica a estudar o
desenvolvimento embrionário de diversas espécies animais,
comparativamente. É importante para os estudos evolutivos;
• Embriologia Vegetal: estuda os estágios de formação e desenvolvimento
das plantas.
5. Embriologia Humana
• o desenvolvimento embrionário humano tem início na formação
do zigoto.
• Após a fecundação do ovócito pelo espermatozóide, o mesmo é
criado.
• Depois de inúmeras divisões celulares (mitose), as chamadas
clivagens irão se fixar nas paredes uterinas, que se conferirá
como nidação.
• Neste momento, novas estruturas começam a ser formadas - a
placenta, o próprio cordão umbilical e outros passam a se formar.
• Esse desenvolvimento se dá ao longo de todas as semanas da
gestação, desde a configuração como feto até seu nascimento.
6. etapas do desenvolvimento embrionário humano
• O desenvolvimento embrionário humano tem início na ovulação. Contudo,
ao longo de nove meses (ou 36 semanas), o feto passa por várias etapas.
• A ovulação: é a primeira etapa do desenvolvimento embrionário humano.
No momento em que há a liberação do óvulo (ovócito secundário) até a
tuba uterina. Ali, inicia-se o período fértil da mulher;
• A fertilização: se os espermatozóides encontrarem o ovócito durante
contato sexual, pode ser que um deles consiga a fecundação. Caso este
não ocorra, a menstruação da mulher ocorrerá normalmente. Assim, o
ciclo voltará à ordem da normalidade;
• Zigoto sendo formado: após ser fertilizado, óvulo e espermatozóides
unirão seus núcleos e conteúdo genético, formando o zigoto. O processo
ocorre na tuba uterina;
8. • Clivagem do zigoto: após o processo ocorrido, o zigoto passará por
inúmeras mitoses, dirigindo-se ao útero;
• Nidação: ao chegar o estágio denominado blastocisto, há a fixação nas
paredes uterinas. Ao prender-se nas paredes do endométrio, ocorre a
nidação.
• Caso bem sucedida, terá início a gestação do embrião. Caso não haja
sucesso, o blastocisto é eliminado na menstruação, reiniciando o ciclo
novamente;
• Formando os anexos embrionários: durante o desenvolvimento
embrionário humano, o embrião segue a formação de quatro elementos
primordiais.
• Serão eles: o cório, o âmnio, o alantoide e o saco vitelínico. Suas funções
serão de proteção, nutrição e realização de trocas vitais entre embrião e o
meio externo. Esta troca mencionada será ordenada por meio do corpo
materno;
• Organogênese: serão formados os chamados folhetos embrionários.
Estes são as camadas de células que originam tecidos e os órgãos do
embrião. Assim, quando os órgãos são formados, dá-se o nome de
organogênese;
10. Nêurula, Gástrula e Anomalias Congênitas
• Durante o desenvolvimento embrionário humano, outras etapas acabam
por ocorrer. É o caso da Nêurula, quando o embrião começa seu
desenvolvimento neural. É neste estágio onde o sistema nervoso começa
sua formação, durante a terceira ou quarta semana de gestação.
• Enquanto isso, a Gástrula abrange o momento em que as três camadas
de tecido de diferenciação são formadas. A ectoderme, a mesoderme e a
endoderme começam a diferenciar tecidos e órgãos.
• Por fim, as anomalias congênitas não podem deixar de ser um detalhe no
desenvolvimento embrionário humano. Apesar de não ser uma etapa
obrigatória, ocorre com maior frequência do que se imagina. É uma etapa
que pode ocorrer em qualquer momento da gestação, quando alguma
modificação é percebida no desenvolvimento embrionário humano.