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- 2. • Introdução • Diagnóstico pré-natal • Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário • Mecanismos que controlam o parto • Mecanismos que controlam a formação de leite materno • Formação de gémeos • Conclusão/Discussão • Bibliografia/Netgrafia
- 3. • Gametogénese: produção de gâmetas masculinos (espermatozoides) e femininos (oócitos). • Gametogénese masculina (espermatogénese): ocorre nos testículos (túbulos seminíferos). • Gametogênese feminina (oogénese): ocorre nos ovários. • Espermatogénese: processo de formação e desenvolvimento dos espermatozoides. • Fases da Espermatogénese (4): – Multiplicação – divisão, por mitose, das espermatogónias; – Crescimento – aumento de volume, formação de espermatócitos l; – Maturação – cada espermatócito I sofre meiose. Final da 1ª divisão, espermatócitos II. Final da 2ª divisão, espermatídios; – Diferenciação – transformação dos espermatídios em espermatozoides. • Fecundação: união entre espermatozoide e o oócito.
- 4. • Diagnóstico Pré-Natal: Conjunto de procedimentos que permitem verificar se um embrião ou feto é portador de doenças genéticas. • Neste diagnóstico realiza-se: • Rastreio combinado precoce – colheita de sangue (entre as 9 semanas + 1 dia até às 11 semanas) e realização de ecografia, idealmente na 12ª semana de gravidez (no máximo até 13 semanas + 6 dias); • Rastreio combinado do 1º trimestre (colheita de sangue e ecografia entre as 11 semanas e as 13 semanas + 6 dias de gravidez); Objetivo: avaliar o grau de risco de o feto ser portador de anomalias: Trissomia 21 (Síndrome de Down), Trissomia 18 (Síndrome de Edwards) e Trissomia 13 (Síndrome de Patau). Rastreio Combinado: aumenta a capacidade de identificar a presença destas anomalias no feto. Risco aumenta com a idade materna, sobretudo a partir dos 35 anos.
- 5. Exames invasivos de gravidez: • Amniocentese – colheita de líquido amniótico (líquido que envolve o feto). • Biópsia das Vilosidades Coriónicas – obtenção de células da placenta (do córion do feto). Diagnóstico definitivo das Trissomias 21, 18 e 13: realizado a partir de exames invasivos. Rastreio Combinado do 1º trimestre: permite aos progenitores decidir se pretendem ou não efetuar o exame invasivo.
- 6. • Consulta de diagnóstico pré-natal Exame ecográfico – determina a idade gestacional (Comprimento Crânio- Caudal); – mede o espaço sob a pele localizado sobre a nuca do organismo (Translucência da Nuca; – avalia a presença do osso nasal. Exame bioquímico – determina a dose de PAPP-A (Proteína Plasmática A Associada à Gravidez) e de ß-HCG livre (subunidade β livre da Hormona Gonodotrófica Coriónica).
- 7. Alterações no organismo da mãe: • Aumento das dimensões do útero; • O coração e a circulação adaptam-se a um trabalho suplementar devido à presença de um novo ser; • Os rins maternos passam a ter que eliminar tanto as excreções da mãe como as do bebé. Controlo hormonal: • Paragem dos ciclos sexuais; • Preparação para o parto; • Lactação/formação de leito materno.
- 8. Gonadotrofina coriónica humana (HCG): • Fundamental para a gestação. • Hormona segregada pelo novo ser. • Impede a degeneração do corpo amarelo, continuando a ser produzidos estrogénios e progesterona. • Ao fim de 8 a 10 semanas: produção entra em declínio, degenerando-se o corpo amarelo, produção das hormonas ováricas assegurada pela placenta. • Eliminada na urina e detetada nos testes de gravidez. • Retroação negativa sobre o complexo hipotálamo-hipófise, isto é quando a concentração de HCG aumenta, inibe o complexo hipotálamo-hipófise de produzir FSH e LH baixando a concentração destas hormonas e vice-versa.
- 9. Aumento do teor de HCG estimula O corpo amarelo aumenta Produção de estrogénios se progesterona Complexo hipotálamo-hipófise FSH e LH Novo ciclo ovárico inibem Não se libertam Não ocorrendo
- 10. Fecundação – encontro dos gâmetas no terço superior da Trompa de Falópio. Desenvolvimento de ovo a embrião – deslocamento até ao útero. Processos biológicos do blastocisto – crescimento; morfogénese e diferenciação celular. Três camadas celulares distintas – endoderme, ectoderme e mesoderme. Anexos embrionários – vesícula vitelina; alantoide; âmnio/saco amniótico; córion. Placenta – estrutura mista; filtro seletivo; fixa e nutre o embrião; segrega hormonas. A partir das 8 semanas – desenvolvimento fetal: aumento da complexidade e maturação dos órgãos já formados, no crescimento rápido do feto e modificações nas proporções do corpo. Desenvolvimento do sistema nervoso e evolução do comportamento do feto. 40 semanas de gravidez (entre as 37 e 42 semanas de gestação): desenvolvimento fetal concluído, nascimento.
- 11. • Trabalho de parto: combinação de fenómenos fisiológicos • Trabalho de parto: relação estrogénios-progesterona e oxitocina. • Indução hormonal de oxitocina: mecanismo de retroação positivo Alto teor de oxitocina desencadeia estimula Contrações intensas das paredes do útero Complexo hipotálamo-hipófise produz Oxitocina
- 12. Esta indução vai resultar numa intensa contração dos músculos do útero que leva à projeção do bebé para fora do útero. Fases do parto normal: dilatação, expulsão e dequitadura. Podemos destacar dois tipos de parto: • Parto eutócico = Parto normal • Parto distócico – utilizam-se ferramentas para auxiliar o parto, existindo duas situações distintas: parto vaginal instrumentado ou parto por cesariana.
- 13. Recém-nascido: recebe uma alimentação láctea proveniente da mãe. Estrogénios e progesterona: promovem o desenvolvimento das células mamárias (tecido adiposo; alvéolos; vasta rede de vasos sanguíneos e linfáticos) Este processo decorre durante a gravidez, mas a secreção do leite materno só ocorre depois do nascimento. Prolactina: produzida na hipófise anterior, uma das hormonas que controla a produção de leite. • A sua secreção é inibida por retroação negativa: Elevado teor de estrogénios e de progesterona Hipotálamo inibe inibe Hipófise anterior Prolactina não se produz
- 14. • Expulsão da placenta – declínio da produção de estrogénios e progesterona • Já não se verifica retroação negativa – produção de prolactina. • À noite – produção desta hormona aumenta. • Leite materno – 3 fases (Colostro; Leite de transição; Leite maduro). • Secreção por parte das glândulas mamárias – estimulada pelas sucções do bebé. o Estimulação de terminações nervosas na zona do mamilo – Condução do estímulo pelos nervos – Hipotálamo – Produção de oxitocina – Libertação hipófise posterior – Células-alvo nas glândulas mamárias – Fluxo de leite • Sucção do bebé – produção e libertação de prolactina, induzindo a lactação. • Manutenção da produção de leite materno – controlada pela criança
- 15. Gémeos – uma mãe – dois ou mais embriões. Parto de gémeos – geralmente, recurso a cesariana. Gémeos – monozigóticos ou dizigóticos. Gémeos fraternos (bivitelinos): fecundação de dois óvulos distintos, cada um por um espermatozoide diferente. • Aparências distintas, podem ter sexos diferentes. • Desenvolvem-se em 2 cavidades amnióticas diferentes. Casos especiais: • Quimerismo nos gémeos dizigóticos: duas ou mais populações em células geneticamente distintas. • Superfecundação paterna: fecundação de 2 ou mais óvulos diferentes por espermatozoides de parceiros diferentes.
- 16. Gémeos idênticos (univitelinos): é quando se forma um ou mais embrião a partir de um zigoto (gémeos monozigóticos). • Aparências idênticas, sendo sempre do mesmo sexo (gémeos verdadeiros). • No entanto, impressões digitais e personalidades diferentes. Casos especiais: • Formação de xifópagos (gémeos siameses/conjuntos/coligados): processo de divisão celular interrompido, partilha de partes de corpo e muitas vezes de órgãos internos. • Gémeos monozigóticos discordantes quanto ao sexo: cariótipos diferentes; pai – cariótipo normal (46, XY), mãe – Síndrome de Turner (45,X).
- 17. Fatores que influenciam o nascimento de gémeos: • Ocorrência de poliovulação, dependente do nível de FSH (elevado). • Raça (mulheres negras mais propensas do que caucasianas). • Idade da mulher (acima dos 35 anos, maior tendência). Duração da gestação: Gémeos – idade gestacional 36,6 semanas, menos do que a idade gestacional dos bebés de parto único (39,5 semanas).
- 18. • Avanços da Ciência e estudos – permitem compreender melhor as alterações de ovo até ao novo ser (o bebé). • Todos os mecanismos referidos – essenciais para a manutenção da nossa espécie – garantem a reprodução – através da formação de novos seres.