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Orgãos
dos
Sentidos
Autor
Prof. Dr. Florentino
Francisco Fernández Cué
1
Órgãos dos Sentidos
Meios atravésdosquais osseresvivos percebemereconhecemoutrosorganismoseas
características do meio ambiente em que se encontram.
OadjectivocorrespondenteaosSentidos é sensorial.
A acção correspondente aos Sentidos e a percepção, é perceber.
Os animais normalmentetêm
órgãosespecializados para
essasfunções.
Toda experiência sensorial
desperta experiências
emocionais e
comportamentais.
2
Órgãos dos Sentidos
No Humano, são geralmente considerados cinco
sentidos.
Eles são localizados:
 O Olfacto na Pituitária e dentro do Nariz.
 O Paladar nas Papilas
Gustativas da Língua.
 A Visão na Retina dos
Olhos.
 A Audição na Cóclea,
no Ouvido Interno.
 O Tacto nos Terminais
Nervosos da Pele.
3
Órgãos dos sentidos
Há também outros sentidos dedicados:
ao equilíbrio
á percepção do próprio corpo (propriocepção)
as sensações de temperatura e dor
(termoreceptoresenociceptores)
Ainda poderíamos falar do sentido vomeronasal ou
de atracção sexual.
Percepção. Processonatrajetóriado
crescimentoquepermitea
reorganizaçãodocérebroaseir
adaptandomelhoraoambiente
externoeconseguiragircommais
eficiênciaumavezinseridonele.
4
Classificação segum a
localização dos estímulos
Se classificam em três grupos:
1.Recetores de Contato
2. Recetores a Distância
3. Propriocetores.
1
2
1
3
ouvido
5
Classificação
segundo o tipo de estímulo
1ª Contato direito.
Recetores de Contato: Informamdosestímulosque
incidemsobreasuperfíciedoorganismo:
*depressão(tácteisoubarorreceptores),
* térmicos (termorreceptores),
*químicos(quimiorreceptores, paladar ou gosto).
2º Adistancia.
RecetoresdeDistância:Informamdosestímulosquese
desenvolvemsemcontatodireitocomoorganismo:
*luz
*som
3º Postural.
Propriocetores: Informamaorespeitodopróprio
organismo(equilíbrio,postura,dor,etc.).
Existetantonosvertebrados,comonosinvertebrados.
*substâncias químicas (olfato).
6
Localização do
Órgão Olfatório
7
 Pertence aos órgãos dos
receptores a distancia.
 Chamado o faro dos animais.
 Parte mais antiga do cérebro,
o rinencéfalo.
 Éosentidodacapacidade
decaptarodores através do sistema olfativo.
 Se forma a partir da região ectomoidiana do
crânio, próximo a pituitária.
 Os impulsos olfatórios viajam pelo nervo
olfatório até o cérebroatravésdobolboolfatório.
 Podemossentiremtornode2000a4000odores
diferentes.
Sentido do Olfato
Anatomia funcional
8
 Aneurorecepçãoseráativada
apósasmoléculasdas
substânciasodoríferasserem
dissolvidasnomucodalâmina
crivosaerecebidapeloscílios
dascélulasolfatóriaquetem
moléculasrecetorasespecificasegeramimpulsos
nervososparaocórtexolfatório,queinterpretae
identificaainformaçãoodorífera.
 Ainformaçãosensorialseráarmazenadano
hipocampoparaserlembradaeenviadaao
hipotálamoparaaorganizaçãodefunções
viscerais(procuraralimentoseforcheirode
comida,ouapresentarnáuseaseatévomito
seforaocaso).
Sentido do Olfacto
Anatomia funcional
9
-Anosmia (ou anodmia).
Perda ou diminuição
drástica do olfato.
-Cacosmia.
Alucinação olfativa.
Sepercebemcheiros
desagradáveis.
-Fantosmia. Espécie de cacosmia.
Percepção sem estímulo do olfato.
-Hiperosmia. Excitação exageradaeanormal
doolfato.
-Parosmia. Perversão do olfato.
Disfunções olfatórias
10
Existe,alémdoscincosentidos,sendo
consideradocomo um “6ºSentido”.
Omesmoforneceinformaçõessensoriais
detiposexual,apartirdasferomonas.
Estálocalizadonoseptonasaldirectamentena
porçãoinferioreanterioracadalado.
QuandooVNOrecebeumsinaldasferomonas,enviauma
mensagemaocérebroqueestimulaocorpoecriaum
aumentosubconscientededesejosexual.
Órgão Vomeronasal
(VNO)
11
O (VNO) e as feromonas.
Asferomonassãosubstâncias químicas
inodoras,quequalquer pessoaliberta,
sendotransportadas peloar,queprovocam
aatração,através doórgãoVomeronasal
ou VNO, para cativar os membros do
sexo oposto.
Podemos dizer pois, que o homem e a mulher são
influenciados sexualmente por esta substância que
actua de uma forma inconsciente.
Aohomemrecebero“cheiro”dahormonaestrogénio,extraído
daurinadasmulheres,aumentaaatividadenohipotálamo–
regiãoassociadaàsemoçõeseaosimpulsossexuais.
Nasmulheres, amesmaregiãofoiativadaao “sentirem”a
testosterona,retiradadosuormasculino.
12
*Arespostaimediataaosodorestransmiteumamensagem
simplesebinária:ousegostaounãose
gosta;fazem-nosaproximarouevitar.
*Asmemóriasqueincluemlembrançade
odorestêmtendênciaparasermais
intensaseemocionalmentemaisfortes.
*Seumtraumafazperderoolfato,oimpacto
setornaporvezesdevastador:asexperiênciasdecomer,
fazeramoroupassearnumamanhãprimaveril,ficam
extremamentediminuídas,aoextremodeseeliminaras
experiênciasemocionais.
*Umodorquetenha-serecebidosóumavezpodeficar
associadoaumaúnicaexperiênciaeasualembrança
podeserevocadaautomaticamentequandovoltamosa
reencontrar-lho.
Curiosidades e Disfunções olfativas
13
O Olho Humano
Sentido da Visão
14
15
Avistaéoórgãoquepermiteaosseres
vivosdotadosdele,aprimorarema
percepçãodomundo.
Osolhossãoosórgãossensoriaisda
visãoquetemosreceptoresdaluzformada
porcélulasfotorreceptorasdeluz,queatransformam em
impulsosnervososeviajam pelonervoóptico(parcraneal
II) ateocérebro.
Praticamentetodososanimaispossuemmecanismospara
reconheceraluz; poucos,porém,têmolhos.
Aestruturadoolhoassemelha-se àumcálicevoltadoofundo
paraoexterior,sendoasuperfíciecobertapelaepidermeou
cutícula.
Órgãos de Visão
16
Para seu estudo anatómico, o globo ocular ou olho
apresenta :
três (3) túnicas
quatro (4) meios transparentes
três (3) compartimentos.
Tem:
 uma câmara escura,
 células receptoras sensoriais,
 lentes para focalizar a imagem
 células e nervos para conduzir o estímulo ao
córtex cerebral.
Existe quem considera que a visão engloba dois
sentidos:
Qualquerolhofuncionacomoumamáquinafotográfica.
Órgãos da Visão
os cones
e os bastonetes.
17
O OLHO 1 Processos ciliares
2 Câmara posterior
3 Íris
4 Pupila
5 Córnea
6 Câmara anterior
7 Músculo ciliar
8 Ligamento suspensório
do cristalino
9 Cristalino
10 Humor vítreo
11 Fovea
12 Vasos sanguíneos da retina
13 Nervo óptico
14 Disco óptico
15 Conduto hialoideo
16 Esclerótica
17 Coróide
18 Retina
18
Estruturas do globo ocular
A. Corpo Vítreo
B. Cristalino,
C. Córnea,
D. Pupila,
E. Íris,
F. Esclera
G. Nervo Óptico
H. Retina
19
Anatomia do Olho
20
Apresenta:
- três (3) túnicas
- quatro (4) meios transparentes.
Também tem:
- uma (1) Conjuntiva
- quatro(4)Compartimentos
- dois (2) Músculos lisos
- seis(6)Músculos
esqueléticos
O globo ocular
21
Túnicas
Externa Fibrosa
Intermédia ou vascular
Interna ou nervosa
Conjuntiva. Membrana
mucosa que reveste :
 a parteinternadapálpebra,
asuperfícieexpostada
córnea,
recobreaesclera
e protegeoolhode
corposestranhose
infeções.
Meios Transparentes
Cristalino
Córnea
Humor Aquoso
Humor Vítreo
Compartimentos
1.câmaraanterior,
entreaíriseacórnea;
2.camaraposterior,
entreaíriseocristalino
3.espaçovítreo,
detrásdocristalino.
O globo ocular
22
* Resistente tecido fibroso, opaco e elástico que
envolve externamente o globo ocular.
* Se inserem nela os músculos
extraoculares que movem
o olho em direção do
objetivo visual.
* Nas crianças, é mais fina e
apresenta algum pigmento,
aparentando levemente
azulada.
* Nos idosos, devido ao depósito de gordura
aparenta coloração levemente amarelada.
* A sua superfície visível é coberta pela conjuntiva.
Túnica externa fibrosa
Esclera ou esclerótica
23
Túnica externa fibrosa
* Parte anterior
da esclerótica,
transparente,
atua como
uma lente
convergente.
* Junto com o
Cristalino têm
a função de
focar a luz através da Pupila para a Retina,
como se fosse uma lente fixa.
* Mantêm a humidade e a transparência devido as
lagrimas.
*Odeficitdevitamina A provocaaopacidade eespessura
dacórnea, podendolevaràcegueirairreversível.
Córnea.
24
Também denominada Uveia.
É constituído
por(3)trêsórgãos:
A Corioide
O Corpo Ciliar
A Íris.
Túnica intermédia ou
vascular
Órgão vascular e pigmentado.
25
Corioide. Abaixooudetrásdaesclerótica,vascularizadapara
nutriraRetinaetambém pigmentadaparaabsorveraluz
quechegaàretina,evitandosuareflexão.
Une-se na parte anterior do olho
ao Corpo Ciliar.
Corpo Ciliar. Estruturaformadapor
musculaturalisaqueenvolveo
cristalino,modificandosuaformae
desviandoosraiosluminososna
direçãodaMáculaamarela.
A Íris. Músculodefibras musculares
lisas, dispostas em círculo e
radialmente, que funciona como se fosse o
diafragma da máquina fotográfica, sendo a Pupila
o orifício da lente.
Uveia
26
A Pupila
OrifíciocentraldomúsculodaÍris.
É regulada pelos músculos da íris, que
funcionam com o Sistema Nervoso Autónomo,
aumentando o seu diâmetro – sistema
simpático- , ou diminuindo o –sistema
parassimpático-, segundo exista menor ou
maior luminosidade, ajustando, assim, a
quantidade de radiação luminosa que
incide sobre a retina.
O diâmetro da pupila pode variar de
1,5mm a 8,0mm, sendo necessários
cerca de 5 segundos para se contrair
(miose) e até 300 segundos para se
dilatar (midríase).
27
Componentes visiveis do
olho
28
Estende-se até o corpo ciliar, até a Ora Serrata,
terminando mais delgada e cega.
Formada por duas (2) camadas de células, a mais
superficial é o Estrato Pigmentar, de células que
contem pigmentos; ea
mais profunda, o Estrato
Cerebral constituído de
cones e bastonetes.
Estrato pigmentar. Células que contêm pigmentos.
Estratocerebral. Constituída pelos fotorreceptores da
visão - os conese osbastonetes.
Túnica interna ou nervosa.
A Retina
29
A Retina
Alguns consideram aos Cones e aos Bastonetes, como
dois (2) órgãos sensitivos da visão, devido as suas
características funcionalmente individuais.
Àvisãonoturna équase exclusivodaaçãodosbastonetes.
Éfrequentementemaisfácilenxergarumaestrelaolhando
umpoucoaoladodesuadireção,doquediretamentenela.
Emcadaretinahácercade120milhõesdefotorreceptoresque
funcionamao
máximonaescuridão
ediminuiem
proporção,como
aumentoda
intensidadeluminosa.
30
Formada por:
 Epitélio pigmentado,
próximo à coróide.
 Células receptoras ou Cones e Bastonetes.
 Célulasbipolaresquefazemconexãocombastonetese
coneseabaixocomacélulaganglionar.
 Células horizontais que fazem sinapses laterais.
 Célulasamácrimasfazemsinapsescomascélulas
ganglionares eservempararegularosestímulos
deumacélulaaoutra.
 CélulasganglionaresqueformamoPlexoAutónomo.
Osaxônios dascélulasganglionares,doPlexoautónomo
constituemonervoóptico.
Estrutura da Retina
31
Cones e Bastonetes
(pigmentos fotorreceptores)
Existem cerca de 1 milhão de células nervosas
ganglionares ópticas e os seus axónios são os que
constituem o nervo óptico.
Há cerca de 100
fotorreceptores por
cada célula nervosa
ganglionar.
Cada célula ganglionar
recebe sinais que
provêm de um «campo recetivo» na retina,
aproximadamente circular, que abrange milhares
de fotorreceptores.
Quandoos pigmentossãoestimulados,elesgeram
modificaçõesenergéticas,quesãotransmitidasascélulas
sensitivasganglionares,cujosprolongamentossereúnem,
formandoonervoóptico.
32
Cones e Bastonetes
(fotorreceptores)
Estrutura celular da retina
* à direita. 1 cone e 9 bastonetes;
* ao centro. 2 células bipolares;
* àesquerda.Célulasganglionares,3axóniosdonervoóptico.
33
A Retina
Os Cones
Localizados na região central da retina.
Seuestímulo dependedealtas intensidades luminosas.
São menos sensíveis a luz do que os bastonetes.
São células capazes de distinguir as cores e tem
atividade só quando há claridade.
A imagem originada nos cones é mais nítida.
São uns 100 milhões.de cones.
Há três tipos de cones.
Os que se excitam:
com luz vermelha,
com luz verde
com luz azul.
34
A Retina
Os Bastonetes
Existem em maior quantidade na periferia da retina.
Sãouns120milhões.
Muito mais sensíveis a luz, são estimulados com baixa
intensidade lumínica.
Tem um pigmento.
Definem a visão em preto e
branco, a visão noturna e
a visão no escuro.
Não registam as cores.
Estão ausentes na Fóvea
Centralis.
35
A Retina
Zonas importantes
a Mácula Lútea.
a Fovea Centralis
o Ponto Cego
a Ora Serrata
36
Ponto ovalado de cor amarelo.
Situada a um lado
docentrodaretina.
Tem um diâmetro
de cerca de 5 mm.
Sãoduasoumais
camadasdecélulas
ganglionares.
Aqui se localiza a maior densidade de cone.
Menor densidade de bastonetes.
Pontoondeenxergamoscomamaiorclarezaedefinição.
A Retina
Mácula Lútea
37
No centro da mácula lútea.
Aquí se projecta com grande nitidez a imagem
do objecto focalizado.
Contém apenas Cones.
É a zona mais altamente especializada para a
visão de alta resolução.
A Retina
Foveia
38
Não tem Cones nem Bastonetes.
Localizado no fundo da retina.
Situado ao lado da fóvea.
Ponto que liga a retina ao
nervo óptico.
É desprovido de visão, por
tanto não emite imagens.
A Retina
Ponto Cego
39
Estrutura da Retina
Ora Serrata
É a porção mais anterior
e periférica da retina,
pela que contacta o
corpo ciliar.
O epitélio pigmentado
da retina se continua
com a face externa
do corpo ciliar.
40
Meios Transparentes do Olho
Os quatro (4) Meios
Transparentes
do Olho
são:
O Cristalino
A Córnea.
Humor Aquoso.
Humor Vítreo.
41
Meios Transparentes do Olho
O Cristalino
Lente ajustável, biconvexa, ligada aos Músculos
Ciliares que são os que regulam a sua
curvatura e permite a focalização dos objetos.
Situa-se detrás da Pupila e
divide o interior do olho em
dois compartimentos, cada
um dos quais apresenta
fluidos ligeiramente diferentes:
humor aquoso e humor vítreo.
Comoenvelhecimento,ocristalinopodeperdera
transparêncianormal,tornando-seopaco,aoque
chamamoscatarata.
42
O Cristalino
Acuidade ou Acomodação visual
O Músculo Ciliar movimenta o Cristalino
tornando- o Cristalino mais delgado, por
meio do Músculo Ciliar, para objetos mais
distantes, ou mais curvo para objetos
próximos, e de levar a luz até a Retina.
.
43
Líquido incolor,
constituído por soro
fisiológico (98%) e
sais dissolvidos (2%)
quepreencheacâmara
ocularanteriordoolho
entreacórneaeocristalino.
Ocupa (1/5) do volume total do olho e carece de
vascularização sanguínea.
Determina a pressão intraocular que será menor
de 22 mm Hg (22 torr).
E produzido a razão de 3 ml por dia, num processo
de produção e drenagem permanente.
A obstrução do drenagem produz o glaucoma.
Humor aquoso
44
Humor vítreo
Substância, gelatinosa, viscosa, amorfa,
semilíquida, que apresenta fibras e células.
Selocalizaentreocristalino e a retina.
Mantemaformadoolhodevidoa
estarsobpressãopermanentemente.
Contribui manter a superficie
uniforme da Retina para a
recepção nítida das imagens.
Se diferencia do humor acuoso devido a que nao
se renova, permaneciendo invariavel durantetodaa
vida.
Contém células fagocíticas encarregadas da
eliminação dos elementos que poderiam
diminuir a sua transparencia.
45
Adaptaçãoaoescuro:Amidríaseexpõemaiornúmero
debastonetes,maissensíveisàincidêncialuminosa..
Asíntesederodopsinalevaráumtempoparapermitir
umavisãomelhor.
A adaptação total ao escuro ocorre em 30 min.
Adaptaçãoaoclaro: Émaisrápida(mioses).Aosesair
deumambienteescuroapupilaestadilatadaefica-se
comosolhosofuscadosporquealuzqueestava
incidindonosbastonetespassaaatuarsobreoscones.
Arodopsinasedegradarápidonosbastonetesea
fotopsinanoscones,aoincidiraluznestesúltimos.
Operíododeofuscamentodura oaproximadode10
min.,temponecessárioparaumanovasíntesedo
pigmentovisual.
Adaptação ao claro e escuro
46
Direção da luz e da
imagem a partir do órgão
da visão.
47
Trajeto da via Óptica
Compreende 4 neurónios
1º. Neurônio: Neurônio fotorreceptor da retina.
2º.Neurônio: Naretina,sãobipolareseconectamos
fotorreceptorescomascélulasganglionares.
3° Neurônio: Célulasganglionares cujasprolongações
axônicas formam o nervo óptico.
Cercade1,2milhõesdeaxôniosganglionaresformam
onervoóptico,atéoquiasmaópticoeavançamaté
fazersinapsesno corpogeniculadolateral..
4º.Neurônio: Nocorpogeniculadolateral.Deaquivaiaté
osegmentoretrolenticulardacápsulainterna,por
foraeposterioraosventrículoslateraiseterminanos
neurôniosdocórtex visualprimárioouárea17de
Brodmann, continuando asáreasdeassociação
visualoupercetiva.
48
O globo ocular apresenta como anexos para seu
funcionamento:
as palpebras,
os cílios,
as sobrancelhas ou supercílios,
as glândulas lacrimais
e os músculos oculares.
Orgãos anexos ao globo ocular
49
As pálpebras. São duas dobras de pele
revestidas internamente pela conjuntiva.
Servem para proteger
os olhos e espalhar sobre
eles o líquido das lágrima.
Oscíliosoupestanas.Impedema
entrada de poeira e de
excesso de luz nos olhos.
As sobrancelhas. Impedem que o suor da testa
entre nos olhos.
Asglândulaslacrimais.Produzemlágrimas
continuamente.
As lágrimas, espalhadas pelos movimentos
das pálpebras, lava e lubrifica o olho.
Quandochoramos,oexcessodelíquidodesce pelo
canallacrimal eé despejadonasfossasnasais.
Anexos ao globo ocular
50
Glándula lacrimal principal
Saco lacrimal
Canal lacrimal
superior
Canal lacrimal
inferior
Carúncula lacrimal
Órgãos do sistema
lacrimonasal
51
Órgãos do sistema
lacrimonasal
52
1= Anel de Zinn
2= Músculo recto superior
3= Músculo recto inferior
4= Músculo recto interno
5= Músculo recto externo
6=Músculooblicuosuperior
7= Poleia de reflexão do
oblicuo maior
8= Músculo oblicuo inferior.
9= Músculoelevadorda pálpebra
10= Pálpebra
11= Globo ocular
12= Nervo óptico
Musculatura extrínseca
do olho
53
Funções dos
músculos do olho.
54
Sentido da Audição
55
O Ouvido
56
Ouvido
externo
medio
interno
57
O Ouvido
Ou órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico.
Órgão responsável pela audição.
Capaz de captar sons a determinada distância.
A sua maior parte fica no osso temporal,
na base craniana.
Tambémresponsávelpeloequilíbrio.
Dividido em três partes:
externo
médio
interno.
Muitosconsiderãmaaudiçãoosegundoórgãodosentido.
Ofactodacomunicaçãoverbal, fazasvezesaumentar
suaimportanciasobreavisãodadaainformaçãooculta
á vista,queosestímulosacústicosaportameosnossos
ouvidossercapacesde trabalharigualdebomna
oscuridade. (Carlson,2006)
ouvidos
58
Ouvido externo
* Formado pela orelha e o
canal auditivo externo ou
meato auditivo.
* * Aorelha(excetoolóbulo)
éconstituída por
tecido cartilaginoso,
recoberto por pele.
* Sua função é captar os
sonsparaoouvido médio.
* É revestida internamentepor pelos e
glândulas, que fabricam o cerume ou cera.
* Tem cerca de 3 cm. de comprimento
.
* Escavado no osso temporal.
* Termina na membrana timpânica.
59
O ouvido externo
“se limpa com o cotovelo”
60
Estrutura da Orelha
61
Começa na membrana timpânica –ou tímpano –
e consiste, em sua totalidade, de um espaço
aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal.
Dentro dele estão três
ossículos articulados
entre si, suspensospor
meio de ligamentos,
cujos nomes
descrevem sua forma:
martelo
bigorna
estribo
Ouvido Médio
62
Ouvido Médio
Tuba
auditiva
interna
* O cabo do martelo encosta ao tímpano.
O estribo apoia-se najanelaoval.
* Comunica-se também com a
faringe, através da Tuba
Auditiva interna que permite
o ar penetrar e manter a
pressão atmosférica igualada
a um lado e outro do tímpano.
* Quando essas pressões ficam
diferentes, não ouvimos bem.
* O tímpano se fixa entre o ouvido
externo e o médio pelo anel timpânico
63
Ouvido médio
64
Ouvido médio
Passagem do ar da nasofaringe pela tuba
auditiva interna
65
OuvidoInternoouLabirinto
É formado por escavações no osso temporal,
revestidas por membranas e preenchidas
por líquido.
Limita-se com o ouvido médio pelas janelas
oval e redonda.
Divide-se em duas partes:
o Vestíbulo e
a Cóclea.
• .
Vestíbulo
66
Aposição no Crânio
do Labirinto
67
OuvidoInternoouLabirinto
Descrição
68
Labirinto
69
* São três canais circulares, o utrículo e o sáculo,
preenchidos por um fluido denominadoendolinfa.
* Apresentaolabirintoósseo,recubertopelaporcão
membranosaeoespaçoentreeles,
preenchidopela perilinfa.
*Noutrículoenosáculo,ou
órgãosotolíticos,estãoascélulas
sensoriaisouesterocílios,
eosotólitos-partículas
decarbonatodecálcio.
*Os canaissemicirculares,terminamnoutrículo,nas
âmpulas,ondeseencontramascélulassensoriais.
*Aomoveracabeça,aposição dos otólitos se
modifica, o que nos dá a sensação de posição e
equilíbrio.
Labirinto. O Vestíbulo
70
Vestíbulo
utrículo e sáculo
O utrículo é mais sensível no plano
horizontal e o sáculo é na vertical.
Utrículo
Sustenta três canais semicirculares,
preenchidos por um líquido e contem os
otólitos.
Sáculo
É o menor dos dois sacos.
Não se comunica diretamente
com o utrículo.
Se comunica com a Cóclea.
Ambos fornecem informações sobre aceleração.
71
Ouvido Interno
A Cóclea (ou Caracol).
Órgão membranoso anterior no labirinto e
responsável pela audição.
Transforma impulsos sonoros em nervosos
por meio do Órgão de Corti.
O estribo golpeia sobre a janela
oval na escala timpânica,
movimenta a endolinfa e o
movimento comunica com a
escala media e o Órgão de
Corti, e este ao nervo coclear
72
Cóclea
seus compartimentos-escalas.
1- Escala Coclear ou Rampa Média (contem o
Órgão de Corti.)
2- Escala Vestibular ou Rampa Vestibular.
3- Escala Timpânica ou Rampa Timpânica
4- Gânglio Espiral.
5- Nervo Coclear (partindo da
Membrana Basilar).
73
O Equilíbrio
74
Sentido do Gosto ou
Paladar
75
A Boca e a Língua
76
Sentido do Gosto,
Paladar ou Gustação.
Órgãos Gustatórios.
O paladar ou gustação e outro dos cinco
sentidos dos animais.
Pertenceaosrecetoresquímicosedecontacto.
Alínguaéoórgãoprincipaldosentidogustatório.
Nospermitereconhecerosgostosde
substâncias colocadassobreas
papilas, na língua.
O gosto actua pelo contacto de
substancias químicas solúveis
na língua.
Também depende da estimulação
dos"botõesgustatórios",naspapilas.
77
O gostoactuapelocontatode
substancias químicassolúveis,
nalíngua.
Asquasi10.000papilasgustativas
no serhumano,estãodistribuídas
nacarasuperiordalíngua.
Saboreamosacomidaerejeitamos
oquenãotemsaboragradável!
Comelastambémsentimos seos
alimentosestãofriosouquentes,
sesãodurosoumoles.
Órgãos
Gustatórios
78
A Língua
Éoórgãomuscularrelacionadoaosentidodopaladar,
queficalocalizado na parte ventral da boca .
Responsável pelo gosto, textura, temperatura
e deteção doscomponentesquímicos
irritantes noalimento.
Conformaoboloalimentaresuadeglutição.
Permitea formaçãodosfonemasdafala.
Éformadademúsculoesquelético,
sendo oúnicomúsculovoluntário
docorpohumanoquenãofadiga.
Possuiaspapilasgustativasnoseu
dorso,quecontem osbotõeseestes
nasuavez,ascélulassensitivas
gustatórias,sendoresponsáveispeloreconhecimento
dosabordedeterminadassubstâncias,umavez
dissolvidas nasaliva.
79
A Língua
1. A face dorsal da língua tem uma aparência
macia e rosada.
Se divide em duas partes separadas por um
sulco em forma de V (sulco terminal):
* A porçãooral,dentroda cavidade bucal
(papilar), 2/3 anteriores da língua.
* A porçãofaríngea,1/3posteriordalíngua(face
anteriordaorofaringe),ásperadevido
apresençadefolículos linfáticos–
as tonsilas linguais.
2. Afaceventralouinferiorerevestidacom
umamembranamucosamacia que no
centroapresentaofrênulodalíngua.
Nãohápapilaslinguaisnafaceventraldalíngua.
80
Esta constituída por dois grupos
musculares:
Músculos extrínsecos.Sãoos
músculoscomqueestáligada ao
crânioeórgãosdopescoço.
Músculos intrínsecos . São os que
formam a própria língua,
movimentos durante a mastigação, a deglutição
e responsáveis pelos a fala.
A Língua
Está ligada ao
 osso hioideo,
 à mandíbula e
 aos processos estiloides
do osso temporal.
81
Região sublingual ou
ventral
A face inferior da língua é
revestida por uma mucosa
fina (vê-seaveia profunda
da língua).
A mucosa se prendeatravés
do freio lingual, que trava
o movimento da língua.
A parte inferior e base da
língua está constituida pelo músculo
milohióide.
Entre a mucosa e o músculo milohióideo
encontram-se as carúnculas sublinguais,
dos ductos das glándulas submandibular e
sublingual.
82
Músculos da Língua
83
Músculos Intrínsecos da
Língua
São feixes
longitudinais
transversos
e verticais.
As fibras
longitudinais
correm para a ponta
da língua e se
localizam na sua
porção superior e inferior.
Omúsculo longitudinal inferior enrola a
língua e é lateral ao músculo genioglosso.
Omúsculolongitudinal superioré ímpar,
recobre os outrosmúsculoselevantaapontada
línguaparatrás.
84
Músculos Intrínsecos
da Língua
As fibrastransversaspartemdosepto lingual,
em sua maiorpartecorremlateralmenteentre
os músculos intrínsecos.
As fibras verticais estendem-se entre as
superfícies
superior e
inferior,
através da
língua,
principalmente
perto da sua borda
lateral.
85
Músculos extrínsecos
da Língua
1. Genioglosso: È o músculo mais forte.
Os músculos de ambos lados formam uma
placa separados por um septo fibroso.
Se insere próximo a
borda livre da língua.
Eummúsculotriangular
quandovistolateralmente.
Éinervadopelonervohipoglosso.
2. Palatoglosso: Inserido
na superfície inferior da
aponeuroses palatina.
Separa a cavidade oral
da faríngea, na deglutição e na fala.
É inervado pelo nervo vago.
86
Músculos extrínsecos
da língua
3. Estiloglosso: É o músculo retractor e
elevador da língua.
É inervadopelon. hipoglosso.
4. Hioglosso: É o depressor
da língua.
Origem no osso hioide.
Inervadopelon.hipoglosso.
5. M. Condroglosso. Considerado
parte do m. hioglosso,
separados pelo m.genioglosso.
Tema mesma inervação e vascularização
que o m. hioglosso.
.
.
87
Resumo dos Músculos da
Língua
Embriologia
Desenvolve-se a partir
dos arcos faríngeos.
Músculos extrínsecos
Músculo genioglosso,
Músculo hioglosso,
Músculo estiloglosso
Músculo palatoglosso
Músculos intrínsecos
Fibras transversas,
verticais e longitudinais
superiores e inferiores.
88
Corte coronal dos músculos da Boca e da
Língua
89
Sentido do Gosto
ou Paladar
Albert Einstein
90
Sentido do gosto ou paladar
Responsável por captar,
perceber e interpretar
a sensação do sabor dos
alimentos ingeridos.
É um sentido químico,
de contato, que ocorre
através das papilas
gustativas – onde estão
presentes as células recetoras, estruturas
localizadas na língua, no palato, na faringe
e na epiglote.
Além de avaliar o gosto dos alimentos, também
tem o mecanismo para evitar a ingestão de
substâncias tóxicas.
91
Sentido do gosto ou paladar
Os impulsos químicos são enviados dos
quimiorrecetores gustativos, através dos nervos
cranianos facial (VII), glossofaríngeo (IX) e
vago (X) até a medula oblonga (bolbo), e depois
ao tálamo, continuando até a área gustativa
primária noloboparietal, onde será interpretado.
92
As Papilas Gustativas
Existem quatro (4) tipos de Papilas gustativas:
circunvaladas ou valadas, filiformes,
fungiformes e folhadas.
Imagem: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.
93
As Papilas Gustativas
Forma e localização
mais frequente dos três
tipos principais de
papilas gustatórias.
Sãoosrecetoresgustativos, responsáveis pelo gosto.
Dão o aspeito rugoso ventral da língua.
Selocalizamespaliadasnaregiãodorsaldalíngua.
Existem entre 4 e 10000 papilas gustativas​ que
seregeneramaproximadamente cada 2 semanas.
Comaidade,algunasdas células nose regeneram.
Nos idosos podem existir menos
de5000papilas funcionantes.
94
Papilas fungiformes
. Possui poucos botões gustativos (até cinco).
Semelhantes aos cogumelos.
Se relaciona com o sabor doce.
Estão espalhadas em toda a superfície dorsal
da língua.
95
Papilas foliáceas ou
folheadas
Possuem forma de folha, circundadas
por um sulco e localizadas na borda
posterior da língua e no dorso.
Contem muitos botões gustativos.
Pouco desenvolvidas.
Se relaciona com o sabor salgado e azedo.
96
Papilas circunvaladas,
valadas ou caliciformes
São entre 7 e 12, circulares, achatadas encima
e circundadas por um sulco.
Ocorrem na porção posterior da língua
(V lingual).
Também apresentam centenas de botões
gustativos.
Em relação com o sabor amargo.
Com o avanço da idade podem sofrer atrofia.
Botão gustativo
97
Nenhum ou muito poucos botões gustativos
e ricas em queratina.
Tem função térmica e tátil, e pouca ou nenhuma
função gustativa.
De formato cónico e termina com numerosos
filamentos.
Muito numerosas e espalhadas na superfície
dorsal.
Contem muitas bactérias saprófitas.
Botão gustativo
Papilas filiformes.
98
Papilas gustativas
Os Botões Gustativos
São os quimiorrecetores do
sentido do paladar humano.
Os ¾ deles são localizados
nas Papilas gustativas,
no dorso da língua.
Neles se agrupam as
células gustativas.
Os Botões apresentam
promédio entre 40 e
60 células gustativas,
alguns mais de cem
e outros somente de
4 a 5 células.
.
99
No botão gustativo existem
quatro (4) tipos de células
diferentes, fusiformes e
que se dividem em três
grupos.
Células Sensoriais
Células de Sustentação
Células Basais
Até o momento, não se sabe ao certo se todos os
três tipos estão relacionados com a
quimiorreceção, ou se são dois ou somente um
deles.
Células gustativas
100
As Células Sensoriais têm
vida curta (10-12 dias).
Originam-sedasCélulasBasais.
Seclassificamemdoissubtipos:
Células escuras ou tipo I
Células claras ou tipo II
As Células de Sustentação –tipo III- são estágios
intermediários na diferenciação das Células
Sensoriais.
As Células Basais hipoteticamente são células
tronco, responsáveis por originarem outras
células.
Células gustativas
101
As papilas gustatórias
As papilas se concentram na língua, de acordo á
sensibilidade e aos sabores:
 doce, na ponta da língua
 salgado e azedo, aos lados
 amargo,naparteposterior
 umami nas papilas
foliadas e circunvaladas
102
Papilas gustatórios
(Microscopia)
103
O Sabor
Ao conjunto das
sensações de gosto e
aroma dá-se o nome
de sabor.
104
O Sabor
Quando a comida está dentro
da boca, há liberação de
partículas voláteisque
chegamatéo epitélio olfatório
atravésda comunicação da
faringe e a cavidade nasal.
O gosto do alimento não
depende apenas do
sentido gustativo mas
também do seu aroma.
Ao conjunto das sensações de gosto e aroma
dá-se o nome de sabor.
105
O odor (ou aroma),
o gosto
e o sabor.
106
O Sabor, funcionalidade.
Osodores agradáveis saodenominadosdearoma.
E reconhecer uma boa refeição, inclusive a
uma prudencial distancia.
A primeira associação feita com um odor
interfere com a formação de associações
subsequentes (interferência proactiva).
A aversão a um tipo de
comida, causada por uma
ingesta por coincidência,
nada tendo a ver com o
odor em si; aparecera no
futuro associada a essa
situação ou odor.
107
O Sabor,
funcionalidade.
Durante os resfriados, o aroma do alimento
não alcança o epitélio olfatório,
prejudicando a interpretação gustativa e
a comida nos parecerá sem sabor,
embora oseupaladarcontinue
presente.
Quandodeterminadasubstância
não provoca reações
sensitivas aos órgãos do
paladar, diz-se que esta
é insípida.
108
O Tacto
e o
Sistema Somatosensorial
109
O
T
a
t
o
110
111
O Tacto.
Forma parte do Sistema Somatosensorial.
Um dos Cinco Sentidos
clássicos propostos por
Aristóteles.
Alguns o consideram o mais
importante dos Órgãos
Sensoriais.
Conhecido que os demás
sentidos tem um órgão
chave, no tato resulta
difícil de investigar devido
a que esse órgão será a pele, que se estende
pelo corpo todo.
Por tanto, é um órgão que afecta o organismo no
seu todo, dado isto a cultura e ao modo de
estabelecerocontatonomeio no qual o individuo
vive.
112
O Tacto
Parte dum Complexo de Órgãos
ou Centros de Recepção e Processo
-Sistema Somatosensorial- ,
cuja função é Produzir Modalidades de
Estímulos.
Estes são:
a-. Identificar texturas - Tacto ou Pressão.
b.- Localizaçãoespacial doCorpo- Propriocepção
ouCinestesia.
c.- PercepçãodaTemperatura – Termocepção.
d.- Percepção da Dor – Nocicepção.
e.- Percepção de elementos químicos do
meio ambiente – Quimiocepção.
113
O Tacto.
A transmissão da informação desde os
recetores se produz através das vias que vão á
medula espinal e ao cérebro,
onde o processo tem lugar
principalmente na área
Somatosensorial primaria,
no lobo parietal, no giro pós
central do córtex cerebral.
O sistema se ativa quando
um neurónio sensorial é impulsionado por
algum estímulo como calor ou tacto; sendo
transmitida ao homúnculo pós central, na
área atribuída á zona do corpo que recebe o
estímulo.
114
Sistema Somatosensorial
Responde aos estímulos sensoriais que se
produzem no organismo.
Está definido por um Grupo de Recetores
Sensoriais que atuam:
* na Pele e o Epitélio (Tato)
* no Sistema Muscular Esquelético, nos
Ossos e nas
Articulações
(Propriocepção)
* nos Órgãos Internos
(Interocepção)
* no Sistema
Cardiovascular (Interocepção)
com o objectivo de definir a
magnitude
comqueseproduzemosestímulos e
conseguir a resposta adequada.
115
Sistema
Somatosensorial
Os receptores Somatosensoriais geralmente
enviam os seus mensagens através de três
neuronios sensitivos:
Neurónio primário
Neurónio secundário
Neurónio terciário.
.
116
Neurónio sensorial
primário
Encontra-se:
1. no gânglio espinal se o
estimulo édonervoespinal.
2. no gânglio de Gasser,
se o
estímulo
é da
cabeça ou pescoço.
3. nosgânglios nervosos
dos nervos cranianos.
.
117
Segundo a localização e o destino vai se utilizar
determinada via ascendente.
a. A área da receção principal somato-sensorial
nogiropóscentral,utilizaasviasascendentesdorsal-
lemniscal medial eespinotalámica,atéotálamo.
b.Iráaocerebeloatravésdostratos espinocerebelosos
ventraledorsalnocontrolopropioceptivo dapostura.
c. Na medula, responderá aos neurónios dos
reflexos segmentares.
Neurónio sensorial primário
-medular-
Todooprocessodeelaboração sensorialparaoenvío
posterior daresposta,terálugarprincipalmente,
naárea somato sensorial primarianoloboparietal.
118
Neurónio sensorial
secundário
Encontra-sena medulaespinalenotroncoencefálico.
Oaxonioascendentecruzaao lado oposto na
medula espinalounotroncodoencéfalo,
etermina no Tálamo,
no Mesencéfalo
ou no Cerebelo.
119
Neurónio terciário
No tato e alguns tipos de dor, o neurónio
terciario está no núcleo
ventral posterior
do tálamo e
finaliza no giro
pós central,
no lobo parietal.
120
Anatomia funcional dos
Órgãos Somatosensoriais
O processo da «somatosensação» se inicia
com a ativação de um «receptor» físico
localizado na pele, órgão ou músculo.
Sãoterminaçõesnervosaslivresoucápsulasespeciais.
Se activam pelo movimento e a pressão
(mecanoreceptores), por estímulos químicos
(quimiorreceptores), por estímulos dolorosos
(nociceptores) e pela temperatura
(termoreceptores).
Também pelas vibrações do roce, -o tato-
(um dedo a percorrer uma superficie)
devido aos corpúsculos de Paccini.
121
Sistema Somatosensorial
Os mecanorreceptores detectam
a sensação do tacto.
Os nociceptores a sensação de
dor.
Geralmente: a. Axónios lentos,
finos e não mielinizados
conduzem a dor e
b. Axónios rápidos e
mielinizados
conduzem o tacto
superficial.
122
Sensibilidade Táctil
Se divide en dois tipos, que avançam por
diferentes vías até o encéfalo.
Sensibilidade protopática:
A mais primitiva e difusa,
pouco ou nada diferenciada.
Sensibilidade epicrítica: Assegura
uma discriminação mais fina,
localizada e exacta, permite apreciar o
estímulo de pouca intensidade.
A Sensibilidade
Termoalgésica
(temperatura e dor)
se transmite ao encéfalo
por uma outra vía
diferente.
123
Sensibilidade Táctil
-protopática-
Responde atodososexcitantes
cutáneos dolorosos, ao calor
e frío extremos, ao tacto
grosseiro, sem conseguer
discriminar com exactidão o
lugar em que obra o estímulo.
O segundo neuronio protopático se cruza a
altura da médula, no Sistema Antero Lateral
(SAL) ou Espinotalámico.
Será a primeira em reaparecer depois de um
nervo sofrer uma lessão.
A mais primitiva e difusa, pouco ou nada
diferenciada.
124
Sensibilidade Táctil
-epicrítica-
Normalmente ejerce
influencia inibitoria
sobre o sistema
protopático.
Responsable de
reconhecer formas e
tamanhos.
O segundo neuronio se cruza na altura do
bolbo raquidiano a nivel de C1
Assegura uma discriminação mais fina,
localizada e exacta,
permite apreciar o estímulo de pouca
intensidade.
125
Recetores Tácteis
-ou sensores-
Permitem conseguir tocar os
dedos do pé com os olhos
vendados, andar, coordenar
os movimentos da fala, segurare
manipularobjetos, manter-se
em pé ou posicionar-se
para realizar alguma
atividade, desviar a cabeça
de um galho, mesmo sem
precisar a distância segura
para se passar.
As percepções tácteis se
produzem devido a estes
receptores na pele.
126
Recetores Tácteis
-ou sensores-
1. Órgãos tendinosos de Golgi.
Sensíveis à tração dos tendões,
indicando a força exercida sobre
a musculatura, impedindo lesões.
2. de Vater- Pacini. São um
dos mecanoreceptores da pele
que respondem as vibrações e a
pressão mecánica.
3.CorpúsculodeMeissner.
Percepção dotatoleve
(proprioceptivo) quando
passamosligeiramente
asmãos.
Responsáveis pelas sensações agradáveis.
127
Receptores Tácteis
-ou Sensores-
4. Discos de Merkel. Comoos
corpúsculos deMeissner,captam
toquesleves.
5. Corpúsculo deKrause.Percepçãodofrio.
6. CorpúsculodeRuffini.Percepçãodocalor.
7.Terminaçõesnervosaslivres(nociceptores).Não
formamcorpúsculos.
8. Recetoresdosfolículos pilosos.
9. Exterocetores.Quimiorrecetorese
termorrecetores.
O Sistema Vestibular, no ouvido interno, é
sensível aos movimentos da cabeça e serve na
identificação da posição do corpo.
128
Corpúsculos ou
sensores táteis
129
Corpúsculos ou
sensores táteis
130
Propriocepção ou
Cinestesia
Capacidade de reconhecer por meio dos
recetorestacteis, a)localizaçãoespacialdocorpo,
b) posição e orientação e sua manutenção,
c) a posição respetiva de cada parte dele,
d) a força exercida pelos músculos e o
e) comprimento da fibra muscular sem
utilizar a visão.
Permite a manutençãodo equilíbrio postural
quando a realizaçãodediversasatividades
práticas.
Interação entre as fibras musculares que
mantem a sustentação do corpo, as
informações tácteis e o sistema vestibular
no ouvido interno.
131
Inteligência Corporal
Cinestésica (I.C.C.)
Segundoateoriadasmúltiplasinteligências,éa
habilidade dosatletase artistas (dançarinos)
para desenvolver a coordenação dos
movimentos precisos nas suas técnicas.
Uma das técnicas mais usadas para o
desenvolvimento da cinestesia é vendar os
alunos para que com a ausência da visão
eles se focalizem na cinestesia no uso de
suas técnicas.
Outro recurso muito utilizado é o uso de um
ou mais espelhos durante os exercícios ou
filmar o treino para que a visão sirva
como feedback da qualidade dos
movimentos.
132
Cinestesia
Sistema vestibular no
ouvido
O piloto adapta-se a partir da
Inteligência corporal cinestésica
133
Conjunto das percepções de dor, capazes de
se distinguir.
A finalidade da dor é prevenir o corpo, dar
a alarma sobre situações anormais,
possivelmente nocivas.
Assensaçõesdedortambém
estãodiretamenteligadasao
sistemacomportamental–
emocional-, ao sistema
imunológico e a outros
sistemas queporalgumas
alterações, alémdeserem
capazes de estimular, também podem
sensibilizar os recetores de dor.
Adorquesentimos ésempre igual, podendo
variar apenas em intensidade.
Nocicepção
134
N
O
C
I
C
E
P
Ç
Ã
O
135
Conjunto das percepções de dor, capazes de
se distinguir.
A dor pode ser induzida
num recetor, de três
(3) formas específicas:
a. Mecânica
-Estímulo mecânico
que excita um
mecanoreceptordedor.
b. Térmica - Estímulo térmico capaz de
excitar um termorreceptor de dor,
sensível ao calor ou ao frio.
c. Química - Estímulo químico em um
quimiorrecetor (ligado a um mediador
químico ou neurotransmissor).
Nocicepção
136
Tipos de dor
Mecânica – Estímulo
mecânico - por meios
físicos- que excita um
mecanoreceptorde dor,
(impacto,fricção,tração,
rompimento).
Ex:Corte,pancada,perfuração,abrasão,pressão.
Térmica - Estímulo térmico -caloroufrio-
que excita um termorreceptor de dor.
Ex: Queimaduras até segundo grau.
Obs: Nas queimaduras mais graves não se
manifesta a sensação, por falta de
transmissão,porablaçãodoquimiorrecetor.
Nocicepção
137
Química - Estímulo químico -mediador
químico ou neurotransmissor- de um
quimiorrecetor.
Ex: Na inflamação - aguda ou crônica-
ocorre destruição de algumas células, ou
mesmo liberação de algumas substâncias
(prostaglandinas ou outras) que são
capazes de estimular diferentes
terminações nervosas.
As prostaglandinas são
neurotransmissores que “informam”
a dor a partir da inflamação,
ou também hipersensibilizam a outro
tipo de estímulo (térmico ou mecânico).
Nocicepção
Tipos de dor
138
Nocicepção.
Tipos de Dor
Dor nociceptiva - È a
dor ligada aos
recetores.
Dor neurogénica –
Devida a lesão na via
de transmissão da dor, causando a sensação
dedoremumoutrolocalcorrespondente aestavia.
Dor psicogênica - É a dor menos tratável, por
ser de origem emocional.
E extremamente incapacitante, por gerar
estímulos apenas do simples toque do dedo
sobre a pele.
Ex: quando um paciente diz "Estou com
uma saudade de fulana que chega a doer.
139
A sensibilidade térmica está influenciada
por predisposições
filogenéticas (da espécie)
ou ontogenéticas (do
organismo durante a vida).
Um organismo adaptado ao
calor é mais sensível ao
frio e adaptado ao frio é
mais sensível ao calor,
tanto a curto, quanto a longo prazo.
A percepção térmica é fortemente alterada
pela temperatura interna do organismo e
podem ser alterados por inúmeras
doenças.
Tanto a febre quanto a hipotermia
aumentam muito a sensibilidade ao frio.
Termocepção
140
Os lábios. Resulta a área mais sensível.
Apresenta de 15 a 25 recetores de
frio por cm² .
Os dedos. Possuem apenas
3 a 5 recetores de frio
por cm² .
Nas costas. Temos menos
de 1 receptor de frio
por cm².
Curiosidades da
Termocepção nos humanos
Algumas cobras usam
recetores térmicos para
localizar suas presas.
141
Homúnculo
142
O tato.
Seu efeito
psicológico.
Ocontatofísicocarinhoso
comalguémquegostamosgeradesdea
infânciaumasensaçãodebem-estar,
segurançaeafecto,sendoessencialparao
desenvolvimentosaudáveldossereshumanos,
desdeoaleitamentoquandootactoéumdos
sentidos mais desenvolvidos.
Possuipapelcentralnasocializaçãoeasua
privaçãocausaráprejuízosfísicosepsicológicos.
Um breve contacto físico é suficiente para
alterar nossa relação com outra pessoa,
para melhor ou para pior.
143
O tato.
Seu efeito psicológico e mercantil.
Empresários utilizam diversas técnicas
tácteis para aumentar o sucesso com
seus clientes.
Um mero toque subtil de alguns segundos
já é suficiente para aumentar a
satisfação do cliente e elevar asgorjetas
dogarção em uns 20%.
* E essa não é a única relação entre tato
e dinheiro;
Tocardinheiroaumentaa sensaçãode
podereassimdiminuiapercepçãodedor.
144

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  • 2. Órgãos dos Sentidos Meios atravésdosquais osseresvivos percebemereconhecemoutrosorganismoseas características do meio ambiente em que se encontram. OadjectivocorrespondenteaosSentidos é sensorial. A acção correspondente aos Sentidos e a percepção, é perceber. Os animais normalmentetêm órgãosespecializados para essasfunções. Toda experiência sensorial desperta experiências emocionais e comportamentais. 2
  • 3. Órgãos dos Sentidos No Humano, são geralmente considerados cinco sentidos. Eles são localizados:  O Olfacto na Pituitária e dentro do Nariz.  O Paladar nas Papilas Gustativas da Língua.  A Visão na Retina dos Olhos.  A Audição na Cóclea, no Ouvido Interno.  O Tacto nos Terminais Nervosos da Pele. 3
  • 4. Órgãos dos sentidos Há também outros sentidos dedicados: ao equilíbrio á percepção do próprio corpo (propriocepção) as sensações de temperatura e dor (termoreceptoresenociceptores) Ainda poderíamos falar do sentido vomeronasal ou de atracção sexual. Percepção. Processonatrajetóriado crescimentoquepermitea reorganizaçãodocérebroaseir adaptandomelhoraoambiente externoeconseguiragircommais eficiênciaumavezinseridonele. 4
  • 5. Classificação segum a localização dos estímulos Se classificam em três grupos: 1.Recetores de Contato 2. Recetores a Distância 3. Propriocetores. 1 2 1 3 ouvido 5
  • 6. Classificação segundo o tipo de estímulo 1ª Contato direito. Recetores de Contato: Informamdosestímulosque incidemsobreasuperfíciedoorganismo: *depressão(tácteisoubarorreceptores), * térmicos (termorreceptores), *químicos(quimiorreceptores, paladar ou gosto). 2º Adistancia. RecetoresdeDistância:Informamdosestímulosquese desenvolvemsemcontatodireitocomoorganismo: *luz *som 3º Postural. Propriocetores: Informamaorespeitodopróprio organismo(equilíbrio,postura,dor,etc.). Existetantonosvertebrados,comonosinvertebrados. *substâncias químicas (olfato). 6
  • 8.  Pertence aos órgãos dos receptores a distancia.  Chamado o faro dos animais.  Parte mais antiga do cérebro, o rinencéfalo.  Éosentidodacapacidade decaptarodores através do sistema olfativo.  Se forma a partir da região ectomoidiana do crânio, próximo a pituitária.  Os impulsos olfatórios viajam pelo nervo olfatório até o cérebroatravésdobolboolfatório.  Podemossentiremtornode2000a4000odores diferentes. Sentido do Olfato Anatomia funcional 8
  • 10. -Anosmia (ou anodmia). Perda ou diminuição drástica do olfato. -Cacosmia. Alucinação olfativa. Sepercebemcheiros desagradáveis. -Fantosmia. Espécie de cacosmia. Percepção sem estímulo do olfato. -Hiperosmia. Excitação exageradaeanormal doolfato. -Parosmia. Perversão do olfato. Disfunções olfatórias 10
  • 12. O (VNO) e as feromonas. Asferomonassãosubstâncias químicas inodoras,quequalquer pessoaliberta, sendotransportadas peloar,queprovocam aatração,através doórgãoVomeronasal ou VNO, para cativar os membros do sexo oposto. Podemos dizer pois, que o homem e a mulher são influenciados sexualmente por esta substância que actua de uma forma inconsciente. Aohomemrecebero“cheiro”dahormonaestrogénio,extraído daurinadasmulheres,aumentaaatividadenohipotálamo– regiãoassociadaàsemoçõeseaosimpulsossexuais. Nasmulheres, amesmaregiãofoiativadaao “sentirem”a testosterona,retiradadosuormasculino. 12
  • 14. O Olho Humano Sentido da Visão 14
  • 15. 15
  • 16. Avistaéoórgãoquepermiteaosseres vivosdotadosdele,aprimorarema percepçãodomundo. Osolhossãoosórgãossensoriaisda visãoquetemosreceptoresdaluzformada porcélulasfotorreceptorasdeluz,queatransformam em impulsosnervososeviajam pelonervoóptico(parcraneal II) ateocérebro. Praticamentetodososanimaispossuemmecanismospara reconheceraluz; poucos,porém,têmolhos. Aestruturadoolhoassemelha-se àumcálicevoltadoofundo paraoexterior,sendoasuperfíciecobertapelaepidermeou cutícula. Órgãos de Visão 16
  • 17. Para seu estudo anatómico, o globo ocular ou olho apresenta : três (3) túnicas quatro (4) meios transparentes três (3) compartimentos. Tem:  uma câmara escura,  células receptoras sensoriais,  lentes para focalizar a imagem  células e nervos para conduzir o estímulo ao córtex cerebral. Existe quem considera que a visão engloba dois sentidos: Qualquerolhofuncionacomoumamáquinafotográfica. Órgãos da Visão os cones e os bastonetes. 17
  • 18. O OLHO 1 Processos ciliares 2 Câmara posterior 3 Íris 4 Pupila 5 Córnea 6 Câmara anterior 7 Músculo ciliar 8 Ligamento suspensório do cristalino 9 Cristalino 10 Humor vítreo 11 Fovea 12 Vasos sanguíneos da retina 13 Nervo óptico 14 Disco óptico 15 Conduto hialoideo 16 Esclerótica 17 Coróide 18 Retina 18
  • 19. Estruturas do globo ocular A. Corpo Vítreo B. Cristalino, C. Córnea, D. Pupila, E. Íris, F. Esclera G. Nervo Óptico H. Retina 19
  • 21. Apresenta: - três (3) túnicas - quatro (4) meios transparentes. Também tem: - uma (1) Conjuntiva - quatro(4)Compartimentos - dois (2) Músculos lisos - seis(6)Músculos esqueléticos O globo ocular 21
  • 22. Túnicas Externa Fibrosa Intermédia ou vascular Interna ou nervosa Conjuntiva. Membrana mucosa que reveste :  a parteinternadapálpebra, asuperfícieexpostada córnea, recobreaesclera e protegeoolhode corposestranhose infeções. Meios Transparentes Cristalino Córnea Humor Aquoso Humor Vítreo Compartimentos 1.câmaraanterior, entreaíriseacórnea; 2.camaraposterior, entreaíriseocristalino 3.espaçovítreo, detrásdocristalino. O globo ocular 22
  • 23. * Resistente tecido fibroso, opaco e elástico que envolve externamente o globo ocular. * Se inserem nela os músculos extraoculares que movem o olho em direção do objetivo visual. * Nas crianças, é mais fina e apresenta algum pigmento, aparentando levemente azulada. * Nos idosos, devido ao depósito de gordura aparenta coloração levemente amarelada. * A sua superfície visível é coberta pela conjuntiva. Túnica externa fibrosa Esclera ou esclerótica 23
  • 24. Túnica externa fibrosa * Parte anterior da esclerótica, transparente, atua como uma lente convergente. * Junto com o Cristalino têm a função de focar a luz através da Pupila para a Retina, como se fosse uma lente fixa. * Mantêm a humidade e a transparência devido as lagrimas. *Odeficitdevitamina A provocaaopacidade eespessura dacórnea, podendolevaràcegueirairreversível. Córnea. 24
  • 25. Também denominada Uveia. É constituído por(3)trêsórgãos: A Corioide O Corpo Ciliar A Íris. Túnica intermédia ou vascular Órgão vascular e pigmentado. 25
  • 26. Corioide. Abaixooudetrásdaesclerótica,vascularizadapara nutriraRetinaetambém pigmentadaparaabsorveraluz quechegaàretina,evitandosuareflexão. Une-se na parte anterior do olho ao Corpo Ciliar. Corpo Ciliar. Estruturaformadapor musculaturalisaqueenvolveo cristalino,modificandosuaformae desviandoosraiosluminososna direçãodaMáculaamarela. A Íris. Músculodefibras musculares lisas, dispostas em círculo e radialmente, que funciona como se fosse o diafragma da máquina fotográfica, sendo a Pupila o orifício da lente. Uveia 26
  • 27. A Pupila OrifíciocentraldomúsculodaÍris. É regulada pelos músculos da íris, que funcionam com o Sistema Nervoso Autónomo, aumentando o seu diâmetro – sistema simpático- , ou diminuindo o –sistema parassimpático-, segundo exista menor ou maior luminosidade, ajustando, assim, a quantidade de radiação luminosa que incide sobre a retina. O diâmetro da pupila pode variar de 1,5mm a 8,0mm, sendo necessários cerca de 5 segundos para se contrair (miose) e até 300 segundos para se dilatar (midríase). 27
  • 29. Estende-se até o corpo ciliar, até a Ora Serrata, terminando mais delgada e cega. Formada por duas (2) camadas de células, a mais superficial é o Estrato Pigmentar, de células que contem pigmentos; ea mais profunda, o Estrato Cerebral constituído de cones e bastonetes. Estrato pigmentar. Células que contêm pigmentos. Estratocerebral. Constituída pelos fotorreceptores da visão - os conese osbastonetes. Túnica interna ou nervosa. A Retina 29
  • 30. A Retina Alguns consideram aos Cones e aos Bastonetes, como dois (2) órgãos sensitivos da visão, devido as suas características funcionalmente individuais. Àvisãonoturna équase exclusivodaaçãodosbastonetes. Éfrequentementemaisfácilenxergarumaestrelaolhando umpoucoaoladodesuadireção,doquediretamentenela. Emcadaretinahácercade120milhõesdefotorreceptoresque funcionamao máximonaescuridão ediminuiem proporção,como aumentoda intensidadeluminosa. 30
  • 31. Formada por:  Epitélio pigmentado, próximo à coróide.  Células receptoras ou Cones e Bastonetes.  Célulasbipolaresquefazemconexãocombastonetese coneseabaixocomacélulaganglionar.  Células horizontais que fazem sinapses laterais.  Célulasamácrimasfazemsinapsescomascélulas ganglionares eservempararegularosestímulos deumacélulaaoutra.  CélulasganglionaresqueformamoPlexoAutónomo. Osaxônios dascélulasganglionares,doPlexoautónomo constituemonervoóptico. Estrutura da Retina 31
  • 32. Cones e Bastonetes (pigmentos fotorreceptores) Existem cerca de 1 milhão de células nervosas ganglionares ópticas e os seus axónios são os que constituem o nervo óptico. Há cerca de 100 fotorreceptores por cada célula nervosa ganglionar. Cada célula ganglionar recebe sinais que provêm de um «campo recetivo» na retina, aproximadamente circular, que abrange milhares de fotorreceptores. Quandoos pigmentossãoestimulados,elesgeram modificaçõesenergéticas,quesãotransmitidasascélulas sensitivasganglionares,cujosprolongamentossereúnem, formandoonervoóptico. 32
  • 33. Cones e Bastonetes (fotorreceptores) Estrutura celular da retina * à direita. 1 cone e 9 bastonetes; * ao centro. 2 células bipolares; * àesquerda.Célulasganglionares,3axóniosdonervoóptico. 33
  • 34. A Retina Os Cones Localizados na região central da retina. Seuestímulo dependedealtas intensidades luminosas. São menos sensíveis a luz do que os bastonetes. São células capazes de distinguir as cores e tem atividade só quando há claridade. A imagem originada nos cones é mais nítida. São uns 100 milhões.de cones. Há três tipos de cones. Os que se excitam: com luz vermelha, com luz verde com luz azul. 34
  • 35. A Retina Os Bastonetes Existem em maior quantidade na periferia da retina. Sãouns120milhões. Muito mais sensíveis a luz, são estimulados com baixa intensidade lumínica. Tem um pigmento. Definem a visão em preto e branco, a visão noturna e a visão no escuro. Não registam as cores. Estão ausentes na Fóvea Centralis. 35
  • 36. A Retina Zonas importantes a Mácula Lútea. a Fovea Centralis o Ponto Cego a Ora Serrata 36
  • 37. Ponto ovalado de cor amarelo. Situada a um lado docentrodaretina. Tem um diâmetro de cerca de 5 mm. Sãoduasoumais camadasdecélulas ganglionares. Aqui se localiza a maior densidade de cone. Menor densidade de bastonetes. Pontoondeenxergamoscomamaiorclarezaedefinição. A Retina Mácula Lútea 37
  • 38. No centro da mácula lútea. Aquí se projecta com grande nitidez a imagem do objecto focalizado. Contém apenas Cones. É a zona mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A Retina Foveia 38
  • 39. Não tem Cones nem Bastonetes. Localizado no fundo da retina. Situado ao lado da fóvea. Ponto que liga a retina ao nervo óptico. É desprovido de visão, por tanto não emite imagens. A Retina Ponto Cego 39
  • 40. Estrutura da Retina Ora Serrata É a porção mais anterior e periférica da retina, pela que contacta o corpo ciliar. O epitélio pigmentado da retina se continua com a face externa do corpo ciliar. 40
  • 41. Meios Transparentes do Olho Os quatro (4) Meios Transparentes do Olho são: O Cristalino A Córnea. Humor Aquoso. Humor Vítreo. 41
  • 42. Meios Transparentes do Olho O Cristalino Lente ajustável, biconvexa, ligada aos Músculos Ciliares que são os que regulam a sua curvatura e permite a focalização dos objetos. Situa-se detrás da Pupila e divide o interior do olho em dois compartimentos, cada um dos quais apresenta fluidos ligeiramente diferentes: humor aquoso e humor vítreo. Comoenvelhecimento,ocristalinopodeperdera transparêncianormal,tornando-seopaco,aoque chamamoscatarata. 42
  • 43. O Cristalino Acuidade ou Acomodação visual O Músculo Ciliar movimenta o Cristalino tornando- o Cristalino mais delgado, por meio do Músculo Ciliar, para objetos mais distantes, ou mais curvo para objetos próximos, e de levar a luz até a Retina. . 43
  • 44. Líquido incolor, constituído por soro fisiológico (98%) e sais dissolvidos (2%) quepreencheacâmara ocularanteriordoolho entreacórneaeocristalino. Ocupa (1/5) do volume total do olho e carece de vascularização sanguínea. Determina a pressão intraocular que será menor de 22 mm Hg (22 torr). E produzido a razão de 3 ml por dia, num processo de produção e drenagem permanente. A obstrução do drenagem produz o glaucoma. Humor aquoso 44
  • 45. Humor vítreo Substância, gelatinosa, viscosa, amorfa, semilíquida, que apresenta fibras e células. Selocalizaentreocristalino e a retina. Mantemaformadoolhodevidoa estarsobpressãopermanentemente. Contribui manter a superficie uniforme da Retina para a recepção nítida das imagens. Se diferencia do humor acuoso devido a que nao se renova, permaneciendo invariavel durantetodaa vida. Contém células fagocíticas encarregadas da eliminação dos elementos que poderiam diminuir a sua transparencia. 45
  • 46. Adaptaçãoaoescuro:Amidríaseexpõemaiornúmero debastonetes,maissensíveisàincidêncialuminosa.. Asíntesederodopsinalevaráumtempoparapermitir umavisãomelhor. A adaptação total ao escuro ocorre em 30 min. Adaptaçãoaoclaro: Émaisrápida(mioses).Aosesair deumambienteescuroapupilaestadilatadaefica-se comosolhosofuscadosporquealuzqueestava incidindonosbastonetespassaaatuarsobreoscones. Arodopsinasedegradarápidonosbastonetesea fotopsinanoscones,aoincidiraluznestesúltimos. Operíododeofuscamentodura oaproximadode10 min.,temponecessárioparaumanovasíntesedo pigmentovisual. Adaptação ao claro e escuro 46
  • 47. Direção da luz e da imagem a partir do órgão da visão. 47
  • 48. Trajeto da via Óptica Compreende 4 neurónios 1º. Neurônio: Neurônio fotorreceptor da retina. 2º.Neurônio: Naretina,sãobipolareseconectamos fotorreceptorescomascélulasganglionares. 3° Neurônio: Célulasganglionares cujasprolongações axônicas formam o nervo óptico. Cercade1,2milhõesdeaxôniosganglionaresformam onervoóptico,atéoquiasmaópticoeavançamaté fazersinapsesno corpogeniculadolateral.. 4º.Neurônio: Nocorpogeniculadolateral.Deaquivaiaté osegmentoretrolenticulardacápsulainterna,por foraeposterioraosventrículoslateraiseterminanos neurôniosdocórtex visualprimárioouárea17de Brodmann, continuando asáreasdeassociação visualoupercetiva. 48
  • 49. O globo ocular apresenta como anexos para seu funcionamento: as palpebras, os cílios, as sobrancelhas ou supercílios, as glândulas lacrimais e os músculos oculares. Orgãos anexos ao globo ocular 49
  • 50. As pálpebras. São duas dobras de pele revestidas internamente pela conjuntiva. Servem para proteger os olhos e espalhar sobre eles o líquido das lágrima. Oscíliosoupestanas.Impedema entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos. As sobrancelhas. Impedem que o suor da testa entre nos olhos. Asglândulaslacrimais.Produzemlágrimas continuamente. As lágrimas, espalhadas pelos movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quandochoramos,oexcessodelíquidodesce pelo canallacrimal eé despejadonasfossasnasais. Anexos ao globo ocular 50
  • 51. Glándula lacrimal principal Saco lacrimal Canal lacrimal superior Canal lacrimal inferior Carúncula lacrimal Órgãos do sistema lacrimonasal 51
  • 53. 1= Anel de Zinn 2= Músculo recto superior 3= Músculo recto inferior 4= Músculo recto interno 5= Músculo recto externo 6=Músculooblicuosuperior 7= Poleia de reflexão do oblicuo maior 8= Músculo oblicuo inferior. 9= Músculoelevadorda pálpebra 10= Pálpebra 11= Globo ocular 12= Nervo óptico Musculatura extrínseca do olho 53
  • 58. O Ouvido Ou órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico. Órgão responsável pela audição. Capaz de captar sons a determinada distância. A sua maior parte fica no osso temporal, na base craniana. Tambémresponsávelpeloequilíbrio. Dividido em três partes: externo médio interno. Muitosconsiderãmaaudiçãoosegundoórgãodosentido. Ofactodacomunicaçãoverbal, fazasvezesaumentar suaimportanciasobreavisãodadaainformaçãooculta á vista,queosestímulosacústicosaportameosnossos ouvidossercapacesde trabalharigualdebomna oscuridade. (Carlson,2006) ouvidos 58
  • 59. Ouvido externo * Formado pela orelha e o canal auditivo externo ou meato auditivo. * * Aorelha(excetoolóbulo) éconstituída por tecido cartilaginoso, recoberto por pele. * Sua função é captar os sonsparaoouvido médio. * É revestida internamentepor pelos e glândulas, que fabricam o cerume ou cera. * Tem cerca de 3 cm. de comprimento . * Escavado no osso temporal. * Termina na membrana timpânica. 59
  • 60. O ouvido externo “se limpa com o cotovelo” 60
  • 62. Começa na membrana timpânica –ou tímpano – e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dele estão três ossículos articulados entre si, suspensospor meio de ligamentos, cujos nomes descrevem sua forma: martelo bigorna estribo Ouvido Médio 62
  • 63. Ouvido Médio Tuba auditiva interna * O cabo do martelo encosta ao tímpano. O estribo apoia-se najanelaoval. * Comunica-se também com a faringe, através da Tuba Auditiva interna que permite o ar penetrar e manter a pressão atmosférica igualada a um lado e outro do tímpano. * Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem. * O tímpano se fixa entre o ouvido externo e o médio pelo anel timpânico 63
  • 65. Ouvido médio Passagem do ar da nasofaringe pela tuba auditiva interna 65
  • 66. OuvidoInternoouLabirinto É formado por escavações no osso temporal, revestidas por membranas e preenchidas por líquido. Limita-se com o ouvido médio pelas janelas oval e redonda. Divide-se em duas partes: o Vestíbulo e a Cóclea. • . Vestíbulo 66
  • 67. Aposição no Crânio do Labirinto 67
  • 70. * São três canais circulares, o utrículo e o sáculo, preenchidos por um fluido denominadoendolinfa. * Apresentaolabirintoósseo,recubertopelaporcão membranosaeoespaçoentreeles, preenchidopela perilinfa. *Noutrículoenosáculo,ou órgãosotolíticos,estãoascélulas sensoriaisouesterocílios, eosotólitos-partículas decarbonatodecálcio. *Os canaissemicirculares,terminamnoutrículo,nas âmpulas,ondeseencontramascélulassensoriais. *Aomoveracabeça,aposição dos otólitos se modifica, o que nos dá a sensação de posição e equilíbrio. Labirinto. O Vestíbulo 70
  • 71. Vestíbulo utrículo e sáculo O utrículo é mais sensível no plano horizontal e o sáculo é na vertical. Utrículo Sustenta três canais semicirculares, preenchidos por um líquido e contem os otólitos. Sáculo É o menor dos dois sacos. Não se comunica diretamente com o utrículo. Se comunica com a Cóclea. Ambos fornecem informações sobre aceleração. 71
  • 72. Ouvido Interno A Cóclea (ou Caracol). Órgão membranoso anterior no labirinto e responsável pela audição. Transforma impulsos sonoros em nervosos por meio do Órgão de Corti. O estribo golpeia sobre a janela oval na escala timpânica, movimenta a endolinfa e o movimento comunica com a escala media e o Órgão de Corti, e este ao nervo coclear 72
  • 73. Cóclea seus compartimentos-escalas. 1- Escala Coclear ou Rampa Média (contem o Órgão de Corti.) 2- Escala Vestibular ou Rampa Vestibular. 3- Escala Timpânica ou Rampa Timpânica 4- Gânglio Espiral. 5- Nervo Coclear (partindo da Membrana Basilar). 73
  • 75. Sentido do Gosto ou Paladar 75
  • 76. A Boca e a Língua 76
  • 77. Sentido do Gosto, Paladar ou Gustação. Órgãos Gustatórios. O paladar ou gustação e outro dos cinco sentidos dos animais. Pertenceaosrecetoresquímicosedecontacto. Alínguaéoórgãoprincipaldosentidogustatório. Nospermitereconhecerosgostosde substâncias colocadassobreas papilas, na língua. O gosto actua pelo contacto de substancias químicas solúveis na língua. Também depende da estimulação dos"botõesgustatórios",naspapilas. 77
  • 78. O gostoactuapelocontatode substancias químicassolúveis, nalíngua. Asquasi10.000papilasgustativas no serhumano,estãodistribuídas nacarasuperiordalíngua. Saboreamosacomidaerejeitamos oquenãotemsaboragradável! Comelastambémsentimos seos alimentosestãofriosouquentes, sesãodurosoumoles. Órgãos Gustatórios 78
  • 79. A Língua Éoórgãomuscularrelacionadoaosentidodopaladar, queficalocalizado na parte ventral da boca . Responsável pelo gosto, textura, temperatura e deteção doscomponentesquímicos irritantes noalimento. Conformaoboloalimentaresuadeglutição. Permitea formaçãodosfonemasdafala. Éformadademúsculoesquelético, sendo oúnicomúsculovoluntário docorpohumanoquenãofadiga. Possuiaspapilasgustativasnoseu dorso,quecontem osbotõeseestes nasuavez,ascélulassensitivas gustatórias,sendoresponsáveispeloreconhecimento dosabordedeterminadassubstâncias,umavez dissolvidas nasaliva. 79
  • 80. A Língua 1. A face dorsal da língua tem uma aparência macia e rosada. Se divide em duas partes separadas por um sulco em forma de V (sulco terminal): * A porçãooral,dentroda cavidade bucal (papilar), 2/3 anteriores da língua. * A porçãofaríngea,1/3posteriordalíngua(face anteriordaorofaringe),ásperadevido apresençadefolículos linfáticos– as tonsilas linguais. 2. Afaceventralouinferiorerevestidacom umamembranamucosamacia que no centroapresentaofrênulodalíngua. Nãohápapilaslinguaisnafaceventraldalíngua. 80
  • 81. Esta constituída por dois grupos musculares: Músculos extrínsecos.Sãoos músculoscomqueestáligada ao crânioeórgãosdopescoço. Músculos intrínsecos . São os que formam a própria língua, movimentos durante a mastigação, a deglutição e responsáveis pelos a fala. A Língua Está ligada ao  osso hioideo,  à mandíbula e  aos processos estiloides do osso temporal. 81
  • 82. Região sublingual ou ventral A face inferior da língua é revestida por uma mucosa fina (vê-seaveia profunda da língua). A mucosa se prendeatravés do freio lingual, que trava o movimento da língua. A parte inferior e base da língua está constituida pelo músculo milohióide. Entre a mucosa e o músculo milohióideo encontram-se as carúnculas sublinguais, dos ductos das glándulas submandibular e sublingual. 82
  • 84. Músculos Intrínsecos da Língua São feixes longitudinais transversos e verticais. As fibras longitudinais correm para a ponta da língua e se localizam na sua porção superior e inferior. Omúsculo longitudinal inferior enrola a língua e é lateral ao músculo genioglosso. Omúsculolongitudinal superioré ímpar, recobre os outrosmúsculoselevantaapontada línguaparatrás. 84
  • 85. Músculos Intrínsecos da Língua As fibrastransversaspartemdosepto lingual, em sua maiorpartecorremlateralmenteentre os músculos intrínsecos. As fibras verticais estendem-se entre as superfícies superior e inferior, através da língua, principalmente perto da sua borda lateral. 85
  • 86. Músculos extrínsecos da Língua 1. Genioglosso: È o músculo mais forte. Os músculos de ambos lados formam uma placa separados por um septo fibroso. Se insere próximo a borda livre da língua. Eummúsculotriangular quandovistolateralmente. Éinervadopelonervohipoglosso. 2. Palatoglosso: Inserido na superfície inferior da aponeuroses palatina. Separa a cavidade oral da faríngea, na deglutição e na fala. É inervado pelo nervo vago. 86
  • 87. Músculos extrínsecos da língua 3. Estiloglosso: É o músculo retractor e elevador da língua. É inervadopelon. hipoglosso. 4. Hioglosso: É o depressor da língua. Origem no osso hioide. Inervadopelon.hipoglosso. 5. M. Condroglosso. Considerado parte do m. hioglosso, separados pelo m.genioglosso. Tema mesma inervação e vascularização que o m. hioglosso. . . 87
  • 88. Resumo dos Músculos da Língua Embriologia Desenvolve-se a partir dos arcos faríngeos. Músculos extrínsecos Músculo genioglosso, Músculo hioglosso, Músculo estiloglosso Músculo palatoglosso Músculos intrínsecos Fibras transversas, verticais e longitudinais superiores e inferiores. 88
  • 89. Corte coronal dos músculos da Boca e da Língua 89
  • 90. Sentido do Gosto ou Paladar Albert Einstein 90
  • 91. Sentido do gosto ou paladar Responsável por captar, perceber e interpretar a sensação do sabor dos alimentos ingeridos. É um sentido químico, de contato, que ocorre através das papilas gustativas – onde estão presentes as células recetoras, estruturas localizadas na língua, no palato, na faringe e na epiglote. Além de avaliar o gosto dos alimentos, também tem o mecanismo para evitar a ingestão de substâncias tóxicas. 91
  • 92. Sentido do gosto ou paladar Os impulsos químicos são enviados dos quimiorrecetores gustativos, através dos nervos cranianos facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X) até a medula oblonga (bolbo), e depois ao tálamo, continuando até a área gustativa primária noloboparietal, onde será interpretado. 92
  • 93. As Papilas Gustativas Existem quatro (4) tipos de Papilas gustativas: circunvaladas ou valadas, filiformes, fungiformes e folhadas. Imagem: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981. 93
  • 94. As Papilas Gustativas Forma e localização mais frequente dos três tipos principais de papilas gustatórias. Sãoosrecetoresgustativos, responsáveis pelo gosto. Dão o aspeito rugoso ventral da língua. Selocalizamespaliadasnaregiãodorsaldalíngua. Existem entre 4 e 10000 papilas gustativas​ que seregeneramaproximadamente cada 2 semanas. Comaidade,algunasdas células nose regeneram. Nos idosos podem existir menos de5000papilas funcionantes. 94
  • 95. Papilas fungiformes . Possui poucos botões gustativos (até cinco). Semelhantes aos cogumelos. Se relaciona com o sabor doce. Estão espalhadas em toda a superfície dorsal da língua. 95
  • 96. Papilas foliáceas ou folheadas Possuem forma de folha, circundadas por um sulco e localizadas na borda posterior da língua e no dorso. Contem muitos botões gustativos. Pouco desenvolvidas. Se relaciona com o sabor salgado e azedo. 96
  • 97. Papilas circunvaladas, valadas ou caliciformes São entre 7 e 12, circulares, achatadas encima e circundadas por um sulco. Ocorrem na porção posterior da língua (V lingual). Também apresentam centenas de botões gustativos. Em relação com o sabor amargo. Com o avanço da idade podem sofrer atrofia. Botão gustativo 97
  • 98. Nenhum ou muito poucos botões gustativos e ricas em queratina. Tem função térmica e tátil, e pouca ou nenhuma função gustativa. De formato cónico e termina com numerosos filamentos. Muito numerosas e espalhadas na superfície dorsal. Contem muitas bactérias saprófitas. Botão gustativo Papilas filiformes. 98
  • 99. Papilas gustativas Os Botões Gustativos São os quimiorrecetores do sentido do paladar humano. Os ¾ deles são localizados nas Papilas gustativas, no dorso da língua. Neles se agrupam as células gustativas. Os Botões apresentam promédio entre 40 e 60 células gustativas, alguns mais de cem e outros somente de 4 a 5 células. . 99
  • 100. No botão gustativo existem quatro (4) tipos de células diferentes, fusiformes e que se dividem em três grupos. Células Sensoriais Células de Sustentação Células Basais Até o momento, não se sabe ao certo se todos os três tipos estão relacionados com a quimiorreceção, ou se são dois ou somente um deles. Células gustativas 100
  • 101. As Células Sensoriais têm vida curta (10-12 dias). Originam-sedasCélulasBasais. Seclassificamemdoissubtipos: Células escuras ou tipo I Células claras ou tipo II As Células de Sustentação –tipo III- são estágios intermediários na diferenciação das Células Sensoriais. As Células Basais hipoteticamente são células tronco, responsáveis por originarem outras células. Células gustativas 101
  • 102. As papilas gustatórias As papilas se concentram na língua, de acordo á sensibilidade e aos sabores:  doce, na ponta da língua  salgado e azedo, aos lados  amargo,naparteposterior  umami nas papilas foliadas e circunvaladas 102
  • 104. O Sabor Ao conjunto das sensações de gosto e aroma dá-se o nome de sabor. 104
  • 105. O Sabor Quando a comida está dentro da boca, há liberação de partículas voláteisque chegamatéo epitélio olfatório atravésda comunicação da faringe e a cavidade nasal. O gosto do alimento não depende apenas do sentido gustativo mas também do seu aroma. Ao conjunto das sensações de gosto e aroma dá-se o nome de sabor. 105
  • 106. O odor (ou aroma), o gosto e o sabor. 106
  • 107. O Sabor, funcionalidade. Osodores agradáveis saodenominadosdearoma. E reconhecer uma boa refeição, inclusive a uma prudencial distancia. A primeira associação feita com um odor interfere com a formação de associações subsequentes (interferência proactiva). A aversão a um tipo de comida, causada por uma ingesta por coincidência, nada tendo a ver com o odor em si; aparecera no futuro associada a essa situação ou odor. 107
  • 108. O Sabor, funcionalidade. Durante os resfriados, o aroma do alimento não alcança o epitélio olfatório, prejudicando a interpretação gustativa e a comida nos parecerá sem sabor, embora oseupaladarcontinue presente. Quandodeterminadasubstância não provoca reações sensitivas aos órgãos do paladar, diz-se que esta é insípida. 108
  • 109. O Tacto e o Sistema Somatosensorial 109
  • 111. 111
  • 112. O Tacto. Forma parte do Sistema Somatosensorial. Um dos Cinco Sentidos clássicos propostos por Aristóteles. Alguns o consideram o mais importante dos Órgãos Sensoriais. Conhecido que os demás sentidos tem um órgão chave, no tato resulta difícil de investigar devido a que esse órgão será a pele, que se estende pelo corpo todo. Por tanto, é um órgão que afecta o organismo no seu todo, dado isto a cultura e ao modo de estabelecerocontatonomeio no qual o individuo vive. 112
  • 113. O Tacto Parte dum Complexo de Órgãos ou Centros de Recepção e Processo -Sistema Somatosensorial- , cuja função é Produzir Modalidades de Estímulos. Estes são: a-. Identificar texturas - Tacto ou Pressão. b.- Localizaçãoespacial doCorpo- Propriocepção ouCinestesia. c.- PercepçãodaTemperatura – Termocepção. d.- Percepção da Dor – Nocicepção. e.- Percepção de elementos químicos do meio ambiente – Quimiocepção. 113
  • 114. O Tacto. A transmissão da informação desde os recetores se produz através das vias que vão á medula espinal e ao cérebro, onde o processo tem lugar principalmente na área Somatosensorial primaria, no lobo parietal, no giro pós central do córtex cerebral. O sistema se ativa quando um neurónio sensorial é impulsionado por algum estímulo como calor ou tacto; sendo transmitida ao homúnculo pós central, na área atribuída á zona do corpo que recebe o estímulo. 114
  • 115. Sistema Somatosensorial Responde aos estímulos sensoriais que se produzem no organismo. Está definido por um Grupo de Recetores Sensoriais que atuam: * na Pele e o Epitélio (Tato) * no Sistema Muscular Esquelético, nos Ossos e nas Articulações (Propriocepção) * nos Órgãos Internos (Interocepção) * no Sistema Cardiovascular (Interocepção) com o objectivo de definir a magnitude comqueseproduzemosestímulos e conseguir a resposta adequada. 115
  • 116. Sistema Somatosensorial Os receptores Somatosensoriais geralmente enviam os seus mensagens através de três neuronios sensitivos: Neurónio primário Neurónio secundário Neurónio terciário. . 116
  • 117. Neurónio sensorial primário Encontra-se: 1. no gânglio espinal se o estimulo édonervoespinal. 2. no gânglio de Gasser, se o estímulo é da cabeça ou pescoço. 3. nosgânglios nervosos dos nervos cranianos. . 117
  • 118. Segundo a localização e o destino vai se utilizar determinada via ascendente. a. A área da receção principal somato-sensorial nogiropóscentral,utilizaasviasascendentesdorsal- lemniscal medial eespinotalámica,atéotálamo. b.Iráaocerebeloatravésdostratos espinocerebelosos ventraledorsalnocontrolopropioceptivo dapostura. c. Na medula, responderá aos neurónios dos reflexos segmentares. Neurónio sensorial primário -medular- Todooprocessodeelaboração sensorialparaoenvío posterior daresposta,terálugarprincipalmente, naárea somato sensorial primarianoloboparietal. 118
  • 119. Neurónio sensorial secundário Encontra-sena medulaespinalenotroncoencefálico. Oaxonioascendentecruzaao lado oposto na medula espinalounotroncodoencéfalo, etermina no Tálamo, no Mesencéfalo ou no Cerebelo. 119
  • 120. Neurónio terciário No tato e alguns tipos de dor, o neurónio terciario está no núcleo ventral posterior do tálamo e finaliza no giro pós central, no lobo parietal. 120
  • 121. Anatomia funcional dos Órgãos Somatosensoriais O processo da «somatosensação» se inicia com a ativação de um «receptor» físico localizado na pele, órgão ou músculo. Sãoterminaçõesnervosaslivresoucápsulasespeciais. Se activam pelo movimento e a pressão (mecanoreceptores), por estímulos químicos (quimiorreceptores), por estímulos dolorosos (nociceptores) e pela temperatura (termoreceptores). Também pelas vibrações do roce, -o tato- (um dedo a percorrer uma superficie) devido aos corpúsculos de Paccini. 121
  • 122. Sistema Somatosensorial Os mecanorreceptores detectam a sensação do tacto. Os nociceptores a sensação de dor. Geralmente: a. Axónios lentos, finos e não mielinizados conduzem a dor e b. Axónios rápidos e mielinizados conduzem o tacto superficial. 122
  • 123. Sensibilidade Táctil Se divide en dois tipos, que avançam por diferentes vías até o encéfalo. Sensibilidade protopática: A mais primitiva e difusa, pouco ou nada diferenciada. Sensibilidade epicrítica: Assegura uma discriminação mais fina, localizada e exacta, permite apreciar o estímulo de pouca intensidade. A Sensibilidade Termoalgésica (temperatura e dor) se transmite ao encéfalo por uma outra vía diferente. 123
  • 124. Sensibilidade Táctil -protopática- Responde atodososexcitantes cutáneos dolorosos, ao calor e frío extremos, ao tacto grosseiro, sem conseguer discriminar com exactidão o lugar em que obra o estímulo. O segundo neuronio protopático se cruza a altura da médula, no Sistema Antero Lateral (SAL) ou Espinotalámico. Será a primeira em reaparecer depois de um nervo sofrer uma lessão. A mais primitiva e difusa, pouco ou nada diferenciada. 124
  • 125. Sensibilidade Táctil -epicrítica- Normalmente ejerce influencia inibitoria sobre o sistema protopático. Responsable de reconhecer formas e tamanhos. O segundo neuronio se cruza na altura do bolbo raquidiano a nivel de C1 Assegura uma discriminação mais fina, localizada e exacta, permite apreciar o estímulo de pouca intensidade. 125
  • 126. Recetores Tácteis -ou sensores- Permitem conseguir tocar os dedos do pé com os olhos vendados, andar, coordenar os movimentos da fala, segurare manipularobjetos, manter-se em pé ou posicionar-se para realizar alguma atividade, desviar a cabeça de um galho, mesmo sem precisar a distância segura para se passar. As percepções tácteis se produzem devido a estes receptores na pele. 126
  • 127. Recetores Tácteis -ou sensores- 1. Órgãos tendinosos de Golgi. Sensíveis à tração dos tendões, indicando a força exercida sobre a musculatura, impedindo lesões. 2. de Vater- Pacini. São um dos mecanoreceptores da pele que respondem as vibrações e a pressão mecánica. 3.CorpúsculodeMeissner. Percepção dotatoleve (proprioceptivo) quando passamosligeiramente asmãos. Responsáveis pelas sensações agradáveis. 127
  • 128. Receptores Tácteis -ou Sensores- 4. Discos de Merkel. Comoos corpúsculos deMeissner,captam toquesleves. 5. Corpúsculo deKrause.Percepçãodofrio. 6. CorpúsculodeRuffini.Percepçãodocalor. 7.Terminaçõesnervosaslivres(nociceptores).Não formamcorpúsculos. 8. Recetoresdosfolículos pilosos. 9. Exterocetores.Quimiorrecetorese termorrecetores. O Sistema Vestibular, no ouvido interno, é sensível aos movimentos da cabeça e serve na identificação da posição do corpo. 128
  • 131. Propriocepção ou Cinestesia Capacidade de reconhecer por meio dos recetorestacteis, a)localizaçãoespacialdocorpo, b) posição e orientação e sua manutenção, c) a posição respetiva de cada parte dele, d) a força exercida pelos músculos e o e) comprimento da fibra muscular sem utilizar a visão. Permite a manutençãodo equilíbrio postural quando a realizaçãodediversasatividades práticas. Interação entre as fibras musculares que mantem a sustentação do corpo, as informações tácteis e o sistema vestibular no ouvido interno. 131
  • 132. Inteligência Corporal Cinestésica (I.C.C.) Segundoateoriadasmúltiplasinteligências,éa habilidade dosatletase artistas (dançarinos) para desenvolver a coordenação dos movimentos precisos nas suas técnicas. Uma das técnicas mais usadas para o desenvolvimento da cinestesia é vendar os alunos para que com a ausência da visão eles se focalizem na cinestesia no uso de suas técnicas. Outro recurso muito utilizado é o uso de um ou mais espelhos durante os exercícios ou filmar o treino para que a visão sirva como feedback da qualidade dos movimentos. 132
  • 133. Cinestesia Sistema vestibular no ouvido O piloto adapta-se a partir da Inteligência corporal cinestésica 133
  • 134. Conjunto das percepções de dor, capazes de se distinguir. A finalidade da dor é prevenir o corpo, dar a alarma sobre situações anormais, possivelmente nocivas. Assensaçõesdedortambém estãodiretamenteligadasao sistemacomportamental– emocional-, ao sistema imunológico e a outros sistemas queporalgumas alterações, alémdeserem capazes de estimular, também podem sensibilizar os recetores de dor. Adorquesentimos ésempre igual, podendo variar apenas em intensidade. Nocicepção 134
  • 136. Conjunto das percepções de dor, capazes de se distinguir. A dor pode ser induzida num recetor, de três (3) formas específicas: a. Mecânica -Estímulo mecânico que excita um mecanoreceptordedor. b. Térmica - Estímulo térmico capaz de excitar um termorreceptor de dor, sensível ao calor ou ao frio. c. Química - Estímulo químico em um quimiorrecetor (ligado a um mediador químico ou neurotransmissor). Nocicepção 136
  • 137. Tipos de dor Mecânica – Estímulo mecânico - por meios físicos- que excita um mecanoreceptorde dor, (impacto,fricção,tração, rompimento). Ex:Corte,pancada,perfuração,abrasão,pressão. Térmica - Estímulo térmico -caloroufrio- que excita um termorreceptor de dor. Ex: Queimaduras até segundo grau. Obs: Nas queimaduras mais graves não se manifesta a sensação, por falta de transmissão,porablaçãodoquimiorrecetor. Nocicepção 137
  • 138. Química - Estímulo químico -mediador químico ou neurotransmissor- de um quimiorrecetor. Ex: Na inflamação - aguda ou crônica- ocorre destruição de algumas células, ou mesmo liberação de algumas substâncias (prostaglandinas ou outras) que são capazes de estimular diferentes terminações nervosas. As prostaglandinas são neurotransmissores que “informam” a dor a partir da inflamação, ou também hipersensibilizam a outro tipo de estímulo (térmico ou mecânico). Nocicepção Tipos de dor 138
  • 139. Nocicepção. Tipos de Dor Dor nociceptiva - È a dor ligada aos recetores. Dor neurogénica – Devida a lesão na via de transmissão da dor, causando a sensação dedoremumoutrolocalcorrespondente aestavia. Dor psicogênica - É a dor menos tratável, por ser de origem emocional. E extremamente incapacitante, por gerar estímulos apenas do simples toque do dedo sobre a pele. Ex: quando um paciente diz "Estou com uma saudade de fulana que chega a doer. 139
  • 140. A sensibilidade térmica está influenciada por predisposições filogenéticas (da espécie) ou ontogenéticas (do organismo durante a vida). Um organismo adaptado ao calor é mais sensível ao frio e adaptado ao frio é mais sensível ao calor, tanto a curto, quanto a longo prazo. A percepção térmica é fortemente alterada pela temperatura interna do organismo e podem ser alterados por inúmeras doenças. Tanto a febre quanto a hipotermia aumentam muito a sensibilidade ao frio. Termocepção 140
  • 141. Os lábios. Resulta a área mais sensível. Apresenta de 15 a 25 recetores de frio por cm² . Os dedos. Possuem apenas 3 a 5 recetores de frio por cm² . Nas costas. Temos menos de 1 receptor de frio por cm². Curiosidades da Termocepção nos humanos Algumas cobras usam recetores térmicos para localizar suas presas. 141
  • 143. O tato. Seu efeito psicológico. Ocontatofísicocarinhoso comalguémquegostamosgeradesdea infânciaumasensaçãodebem-estar, segurançaeafecto,sendoessencialparao desenvolvimentosaudáveldossereshumanos, desdeoaleitamentoquandootactoéumdos sentidos mais desenvolvidos. Possuipapelcentralnasocializaçãoeasua privaçãocausaráprejuízosfísicosepsicológicos. Um breve contacto físico é suficiente para alterar nossa relação com outra pessoa, para melhor ou para pior. 143
  • 144. O tato. Seu efeito psicológico e mercantil. Empresários utilizam diversas técnicas tácteis para aumentar o sucesso com seus clientes. Um mero toque subtil de alguns segundos já é suficiente para aumentar a satisfação do cliente e elevar asgorjetas dogarção em uns 20%. * E essa não é a única relação entre tato e dinheiro; Tocardinheiroaumentaa sensaçãode podereassimdiminuiapercepçãodedor. 144

Notas do Editor

  1. S,ske4odklrflvrktrlkfg