1) O documento introduz os conceitos de sistemas de informação nas empresas, definindo sistemas como conjuntos de elementos em interação que atuam para alcançar objetivos comuns.
2) Apresenta as características gerais dos sistemas, como interligação, subsistemas, entropia e adaptação ao ambiente.
3) Discutem-se os subsistemas de uma organização - decisão, informação e operações - e como o sistema de informação se relaciona com eles.
Sistemas de Informação Empresariais na Era do Conhecimento: uma arquitetura d...Rafael Marinho
Monografia apresentada ao Instituto de Ciência da Informação da UFBA como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Biblioteconomia e Documentação
Sistemas de Informação Empresariais na Era do Conhecimento: uma arquitetura d...Rafael Marinho
Monografia apresentada ao Instituto de Ciência da Informação da UFBA como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Biblioteconomia e Documentação
Tópicos do livro de Laudon e Laudon sobre Tipos e Níveis Gerenciais de Informação
LAUDON, Kenneth e LAUDON, Jane. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. 5 3d. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Fornecer amplos conhecimentos acerca dos sistemas de apoio à gestão empresarial, bem como as rotinas utilizadas para suporte à tomada de decisão, disponibilizadas em ambientes intranet e web.
Apresentação sobre "Introdução aos Sistemas de Informações" referente a matéria de TSPD (Técnicas de Sistemas de Processamento de Dados) dada pelo Prof. André Dalastti.
Elaborada por:
Debora Regina Ferreira dos Santos
Juliana Alves Pegoraro
Maisa Bontorin Beltrame
Mariana Akemi Shimabukuro
Matheus Giovanni Soares Beleboni
Paula de Camargo Fiorini
Renato Giampietro
Colégio Técnico Industrial - UNESP Bauru
Tópicos do livro de Laudon e Laudon sobre Tipos e Níveis Gerenciais de Informação
LAUDON, Kenneth e LAUDON, Jane. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. 5 3d. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Fornecer amplos conhecimentos acerca dos sistemas de apoio à gestão empresarial, bem como as rotinas utilizadas para suporte à tomada de decisão, disponibilizadas em ambientes intranet e web.
Apresentação sobre "Introdução aos Sistemas de Informações" referente a matéria de TSPD (Técnicas de Sistemas de Processamento de Dados) dada pelo Prof. André Dalastti.
Elaborada por:
Debora Regina Ferreira dos Santos
Juliana Alves Pegoraro
Maisa Bontorin Beltrame
Mariana Akemi Shimabukuro
Matheus Giovanni Soares Beleboni
Paula de Camargo Fiorini
Renato Giampietro
Colégio Técnico Industrial - UNESP Bauru
Indústria fonográfica: consolidação e reconfiguraçãoLucas Waltenberg
Aula sobre indústria fonográfica da disciplina "Fãs e Cultura Midiática", oferecido no segundo semestre de 2012, no curso de Estudos de Mídia. Universidade Federal Fluminense.
Professores: Fernanda Carrera, Luciana Xavier e Lucas Waltenberg.
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011Sistema FIEB
O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da FIEB, produzida a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Apesar de focalizar o comércio exterior baiano, o RACEB acompanha, de forma sumária, o desempenho do comércio exterior brasileiro.
A edição de novembro aponta que as exportações baianas totalizaram US$ 8,127 bilhões, com alta de 22,6%. Elas foram alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional e reverteram o resultado negativo do acumulado do início deste ano. Conheça outros dados sobre Comércio Exterior na bahia e no Brasil lendo a última edição do Relatório.
Aula 3 - Redes de Computadores A - Administração da Internet. Modelo TCP/IP.Filipo Mór
Aula 3 - Redes de Computadores A - Administração da Internet; Modelo TCP/IP.
Bacharelado em Sistemas de Informação.
Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre.
Prof. Filipo Mór
www.filipomor.com
Este material é parte do conteúdo usado na Disciplina de Sistemas de Informação, a qual tem como objetivo traduzir a importância dos sistemas de informação para o sucesso das organizações modernas
Apresentação de trabalho sobre "Teoria Geral de Sistemas e Cibernética" da Universidade Estadual do Rio de Janeiro do curso de Ciência da Computação na matéria Fundamentos da Administração.
Grupo:
Camilla Bomfim
Danilo Porcelani
Isabelle Gomes
Pedro Canízio
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
Ingedore Koch (1996, p. 17) propõe que a linguagem deve ser compreendida como forma de ação, isto é,
“ação sobre o mundo dotada de intencionalidade, veiculadora de ideologia, caracterizando-se, portanto,
pela argumentatividade”. Com base nessa afirmação, todas as relações, opiniões, interações que são
construídas via linguagem são feitas não apenas para expressar algo, mas também para provocar alguma
reação no outro. Dessa forma, fica explícito que tudo é intencional, mesmo que não tenhamos consciência
disso.
Fonte: FASCINA, Diego L. M. Linguagem, Comunicação e Interação. Formação Sociocultural e Ética I.
Maringá - Pr.: Unicesumar, 2023.
Com base no texto fornecido sobre linguagem como forma de ação e suas implicações, avalie as afirmações
a seguir:
I. De acordo com Ingedore Koch, a linguagem é uma forma de ação que possui intencionalidade e
argumentatividade, sendo capaz de provocar reações no outro.
II. Segundo o texto, todas as interações construídas por meio da linguagem são feitas apenas para expressar
algo, sem a intenção de provocar qualquer reação no interlocutor.
III. O texto sugere que, mesmo que não tenhamos consciência disso, todas as ações linguísticas são
intencionais e visam provocar algum tipo de reação no outro.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
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54 99956-3050
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricosCarlosAroeira1
Apresentaçao sobre a experiencia da EDP na
monitorização de grupos geradores hídricos apresentada pelo Eng. Ludovico Morais durante a Reunião do Vibration Institute realizada em Lisboa no dia 24 de maio de 2024
2. Aqui nessa apostila Apenas serão mostradas o 50% do Apostila principal
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3. INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS
1.1 INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Estamos vivendo em um mercado globalizado e em constante emulação, onde
predomina uma competição económica global em que todos estão disputando recursos,
mercados e receitas. As organizações estão cada vez mais internacionais (actuam em diversos
países) e necessitam de forças de trabalho para actuar nestes mercados, para isso existe a
necessidade de se ter domínio de um conjunto de conhecimento sobre sistemas de
informação. OS sistemas de informação enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de
idade e a sua evolução ao longo destes últimos tem sido tão dramática como irregular e a
importância dos mesmos, dentro de mercados com características de mudança acelerada, é
de tal forma que deverá suportar devidamente as suas necessidades de informação a todos
os níveis de decisão, constituindo um elemento central no desenvolvimento da sua
capacidade competitiva.
1.2 O CONCEITO DE SISTEMA
Num contexto de desenvolvimento de uma economia global, fomentada pelo crescente
desenvolvimento tecnológico, o acesso á informação e o seu controlo são extremamente
importantes para as organizações. Neste ambiente fortemente competitivo, os sistemas de
informação desempenham um papel fundamental no processo de tomada de decisão das
organizações. No entanto, para compreender o conceito de sistema de informação é
necessário começar por perceber o conceito de sistema.
1.2 A TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
A Teoria Geral dos Sistemas, desenvolvida em meados do século XX por Ludwing Von
Bertalanffy, nasce da tentativa de encontrar um modelo conceptual que seja aplicável às
diferentes áreas da ciência, fomentando uma maior união e interligação entre estas. Esta
teoria abrange a generalidade das ciências, quer elas sejam formais, naturais ou sociais, e vem
contribuir de forma significativa para o estudo das organizações e respectivos sistemas de
informação.
Segundo Bertalanffy (1973), um sistema é, na sua essência, um conjunto complexo de
elementos em interacção. O mundo em que vivemos é constituído por sistemas. O ser humano
é um sistema. As organizações empresarias e sociais são sistemas. O sistema de informação é,
naturalmente, um sistema. Nas organizações os elementos do sistema (Organizacional)
podem ser expressos através dos diferentes recursos humanos, materiais ou financeiros. Nos
4. sistemas informáticos, temos os seus componentes, que incluem hardware (parte física dos
computadores), software (componente lógica) e peopleware (as pessoas, sem as quais não é
possível obter os outputs do sistema informático).
A generalidade das definições de sistema salienta a importância da existência de um
objectivo para o qual trabalham coordenadamente os diferentes elementos que o constituem.
Filipe Gómez-Pallete Rivas expressa a essência deste conceito dizendo que um sistema
corresponde a um conjunto de elementos, relacionados entre si, actuando num determinado
ambiente, tendo por finalidade alcançar objectivos comuns, e com capacidade de auto-controlo
(Rivas, 1984).
A capacidade de auto-controlo consiste na possibilidade de verificar se o sistema está
ou não a atingir os seus objectivos, para efectuar eventuais correcções para que os objectivos
sejam atingidos. Por exemplo, quando um sistema informático não produz os resultados
desejados é naturalmente necessário efectuar correcções no seu processamento.
Apesar de eventualmente diferentes na sua essência, os sistemas possuem um conjunto
de características que, pela relevância com que se expressam nas organizações e respectivos
sistemas de informação, julgamos conveniente descrever.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS
2.1 CARACTERISTICAS GERAIS DOS SISTEMAS
Uma característica importante dos sistemas é interligação e cooperação entre os
elementos que os constituem. Os diferentes elementos que constituem um sistema, na
medida em que actuam de uma forma coordenada, permitem que o resultado da sua acção
conjunta seja superior, em efeito, ao somatório das suas acções individuais. A esta
propriedade dos sistemas dá-se o nome de sinergia.
Como todos os sistemas estão incorporados em outros sistemas (metasistemas) e
podem ser sempre divididos em sistemas menores (Subsistemas), o estudo de um sistema
complexo, ou de grande dimensão, pode ser realizado analisando individualmente os
subsistemas que o constituem e a sua respectiva interligação. Entenda-se por sistema
complexo um sistema constituído por um elevado número elementos, fortemente
relacionados entre si. Esta característica é importante quando se efectua um trabalho de
analise de sistemas de informação nas organizações, na medida em que a divisão da
organização em sub-sistemas para obter uma visão global da organização.
Com o decorrer do tempo, os sistemas apresentam uma tendência para o aumento da
entropia. Tal como os seres humanos, as organizações, nascem, desenvolvem-se e morrem.
Quanto maior é um sistema mais difícil e complexa é a sua gestão, o que aumenta o risco de
existência de entropia, de deficiências de funcionamento, com o decorrer do tempo. Uma das
5. funções do sistema de informação nas organizações é permitir a comunicação e diminuir a
entropia. Como refere Bertalanffy (1973), a entropia é a medida da desordem e por
conseguinte a entropia negativa ou informação é a medida da ordem ou da organização.
Sistemas abertos, por contraposição a sistemas fechados, são aqueles que apresentam
uma forte interacção com o seu ambiente, através de intercâmbios frequentes. Sofrem as
consequências das mutações ambientais e provocam, em função da sua própria acção,
alterações no meio envolvente. Estes sistemas têm a propriedade de se adaptarem às
mutações externas de forma a manterem o seu equilíbrio dinâmico, designado de
homeostase. As organizações e respectivos sistemas de informação têm mecanismos de
análise do meio envolvente de forma a poderem adaptar-se às alterações desse mesmo meio
envolvente. Quando ocorrem alterações no contexto de uma organização, esta tende a
adaptar-se ao novo contexto.
Uma característica geral dos sistemas, importante na informatização das organizações,
é o facto que quanto mais especializado for um sistema menor é o seu grau de adaptação a
circunstancias diferentes. Por exemplo, se uma aplicação informática foi desenhada à medida
de acordo com os requisitos específicos de uma organização, a adaptação desse software a
organizações diferentes poderá ser uma tarefa relativamente difícil.
Qualquer sistema em funcionamento é constituído por inputs (entradas),
processamento e outputs (saídas). Os inputs correspondem à entradas (de dados, materiais,
etc) que o sistema recebe para poder operar. O processamento é a parte do sistema que,
mediante um determinado objectivo, transforma os inputs produzindo os outputs. Os outputs
correspondem ao resultado final do processo de transformação, de processamento.
Um sistema de informação funciona deste modo. Recebe dados, processa esses dados
(manual ou informaticamente) e emite informação supostamente relevante para os
utilizadores.
Input Processamento Output
↖ ↗
Controlo
Figura 1.1 – Estrutura de um sistema
6. O nível de recursos necessários à manutenção de um sistema tende a ser directamente
proporcional à sua dimensão. Este aspecto, como aponta Edward Yourdon (1989) é muito
relevante na automatização de sistemas de informação. Nem sempre, na avaliação dos custos
inerentes à utilização de um sistema informático, o custo de manutenção é devidamente
ponderado e, segundo Yourdon (1989), muitas organizações utilizam mais de 50% dos seus
recursos na manutenção de sistemas antigos. A manutenção de um sistema consiste em
assegurar a sua eficiência adaptando-o a novos requisitos e corrigindo eventuais anomalias.
2.2 O SISTEMA ORGANIZACIONAL
Uma organização pode ser entendida como um sistema complexo, resultado de um
vasto conjunto de motivações económicas e sociais distintas, associadas às pessoas que a
constituem e que têm interesses na organização (stakeholders). Os objectivos organizacionais
são, por isso, resultado da integração das eventuais diferentes perspectivas dos seus gestores
e stakeholders. Devido à sua importância e carácter multifacetado, as organizações são
objecto de estudo da generalidade das ciências sociais.
Uma empresa é um caso particular de uma organização social onde a perspectiva
económica assume especial relevância. A gestão empresarial corresponde ao processo de
utilização e articulação dos recursos necessários ou disponíveis, para atingir objectivos
específicos, num determinado contexto, e consiste fundamentalmente em quatro funções
elementares e distintas: planear, organizar, dirigir e controlar.
O planeamento deverá permitir definir os objectivos da organização e formular os
planos de acção necessários para a sua concretização. Organizar implica a definição dos
diferentes grupos, estrutura hierárquica e relações de trabalho. Dirigir corresponde,
fundamentalmente, à acção de influenciar os membros da organização para a realização das
tarefas que lhes estão atribuídas, e a função de controlo pretende verificar se as actividades
organizacionais foram executadas de acordo com o planeado.
Apesar de se basear num conjunto sistematizado de conhecimentos, com técnicas e
métodos cientificamente formulados, a gestão das organizações não é uma actividade
puramente racional, incorporando normalmente uma boa dose de emotividade e intuição,
decorrente do seu carácter social, da complexidade das organizações e da dificuldade em
prever de uma forma rigorosa as alterações ambientais.
O sistema organizacional integra a organização como um sistema que processa e
transforma bens e serviços, produzindo, com acréscimo de valor, outros bens e serviços, em
intensa interligação a montante e a jusante com o seu ambiente.
O ambiente da organização consiste num conjunto de elementos do seu meio
envolvente que, apesar de não pertencerem à organização, são susceptíveis de alterar o seu
7. comportamento, ou de serem influenciados pela própria organização, como por exemplo, os
clientes, fornecedores, estado ou bancos.
Qualquer organização tem três subsistemas fundamentais: O sistema de decisão, o
sistema de informação e o sistema de operações. Esta perspectiva da organização é muito
importante para a compreensão da função do sistema de informação da organização.
Sistema de Decisão
↑ ↓
Sistema de
Informação
↑ ↓
Sistema de
Operações
Figura 1.2 – A função do Sistema de Informação Organizacional
O sistema de decisão corresponde ao conjunto de processos através dos quais a
informação é convertida em pré-acção, isto é, na escolha de uma opção que se irá
posteriormente procurar executar. Um dos problemas existentes nas organizações advém da
dificuldade de transformar rapidamente as decisões em acções.
Segundo Simon (1965) as decisões podem-se subdividir em duas grandes classes: as
programadas e as não programadas. As decisões programadas são decisões de rotinas para as
quais existe um conjunto de regras fixas e formais, de forma a que a decisão possa ser tomada
automaticamente sem necessidade de recorrer ao raciocínio do responsável pela tomada de
decisão. Neste caso, é possível representar a decisão de modo formal, sem ambiguidade,
através de uma tabela de decisão ou de uma linguagem de programação. As decisões não
programadas são aquelas em que o processo de resolução não é algorítmico, exige o apelo ao
raciocínio. A decisão tem de ser pensada, pois não existe um método formal de resolução.
Estas decisões são muito subjectivas e dependem profundamente da intuição do responsável
pela decisão, como, por exemplo, a escolha de argumento publicitário.
As tecnologias de informação podem dar um contributo significativo na automatização
das decisões programadas, mas apresentam actualmente sérias limitações para a tomada de
decisões não programadas.
Igor Ansoff, apresentou um esquema de classificação em que as decisões, de acordo
com a sua natureza, podem ser classificadas em estratégicas, tácticas e operacionais.
8. As decisões estratégicas estão directamente relacionadas com a definição da missão,
objectivos, estratégias e politicas da organização. Estão aqui incluídas as opções fundamentais
de aplicação de recursos entre possíveis alternativas, como, por exemplo, a escolha dos
produtos a serem fabricados ou a selecção dos mercados onde a empresa irá operar. São
decisões de elevada importância que irão afectar de forma significativa a persecução dos
objectivos organizacionais e, por isso, são tomadas pelos gestores de topo da organização.
As decisões tácticas dizem respeito à estruturação dos recursos de modo a responder
às exigências impostas pela estratégia. Como exemplo, podemos referir as decisões relativas
à escolha de canais de distribuição ou à aquisição de equipamento.
Por sua vez, as decisões operacionais tem como objectivo maximizar a eficiência do
processo de conversão de recursos. Envolvem, por exemplo, a determinação de preços de
produtos, do nível de stock necessário, etc. Incluem um grande número de decisões
programadas e o seu nível de importância para a organização é menor que as decisões tácticas
ou estratégicas.
A classificação de um determinado tipo de decisão em estratégica, táctica ou
operacional, não é simples, poderá envolver alguma subjectividade e depende naturalmente
do impacto dessa decisão nos objectivos organizacionais.
O sistema de decisão é importante nas organizações, mas para que as decisões sejam
materializadas é necessário a existência de um sistema de operações. O sistema de operações
tem como função a produção de bens materiais e serviços. É o sistema físico encarregado de
realizar as acções correspondentes às decisões elaboradas pelo sistema de decisão e
transmitidas através do sistema de informação. Inclui um conjunto de meios humanos,
técnicos e materiais, directamente relacionados com a execução do processo de
transformação ou com a realização de serviços relativos à actividade da organização.
2.3 O CONCEITO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
O biólogo alemão ludwig Von Bertalanffy desenvolveu vários estudos publicados no final
da década de 1950. Dos seus estudos definiu a teoria Geral dos Sistemas, empregada
amplamente nos estudos das organizações. No entanto, segundo o autor a empresa seria
assim um todo organizado e complexo, inserida em um ambiente onde busca os recursos que
utiliza e para o qual se destinam os resultados de suas actividades de transformação.
A partir dos estudos e publicações da Teoria Geral dos Sistemas, conceito de sistema
passou a dominar as ciências e, principalmente, a Administração e a Informatica. Fala-se em
Astronomia, pensa-se em Sistema Solar; se o assunto é Fisiologia pensa-se no sistema nervoso,
no sistema circulatório e no sistema digestivo.
9. A sociologia fala em sistema social; a Economia, em sistemas monetários. A
administração fala em sistemas organizacionais.
Nesta ordem de ideias, podemos conceituar um sistema de forma ampla, como sendo um
conjunto de elementos interdependentes em interacção, visando atingir o mesmo objectivo.
O sistema de informação de uma organização deverá possibilitar, aos responsáveis pela
decisão, a informação necessária para as decisões programadas, auxiliando na tomada de
decisões não programadas, apoiar o desempenho do sistema de operações, e assegurar a
comunicação entre os elementos da organização. Por outro lado, deverá possuir métodos de
representação da estrutura e dinâmica do sistema organizacional, assim como um conjunto
de meios de tratamento de dados e informação natural.
A informação natural envolve as diferentes formas de informação que não tenham sido
artificialmente estruturadas recorrendo à tecnologia informática. Esta informação pode
assumir uma forma oral, textual, gráfica, etc.
O sistema de informação de uma organização é um sistema aberto, com objectivos bem
definidos, funcionando em interligação com outros sistemas de informação. É o sistema de
informação organizacional que fornece informação sobre a organização e o seu ambiente, não
só para os elementos da organização como também para os elementos do meio envolvente
(administração fiscal, clientes, fornecedores, etc…).
Todas as organizações têm obrigatoriamente um sistema de informação. A hipótese da
sua não existência põe em causa a comunicação e relacionamento entre os seus elementos e,
portanto, o próprio conceito de organização. Gómez-Pallete Rivas defende inclusive que
qualquer organização, seja de que tipo for, pode e deve ser interpretada como Sistema de
Informação, na medida em que pode ser encarada como um sistema que recolhe, memoriza,
processa e utiliza informação nos seus processos de decisão e de operação. Apesar de não
existirem organizações sem sistema de informação, nem sempre o sistema de informação
existente é eficiente.
2.4 O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA GESTAO DAS ORGANIZAÇÕES
As tecnologias da informação têm evoluído nos últimos anos de forma muito
significativa, permitindo aperfeiçoar o funcionamento do sistema de informação
organizacional. A informatização das organizações possibilita não só um aumento do nível de
eficiência do sistema de informação como permite a obtenção de vantagens competitivas em
relação aos concorrentes, contribuindo desta forma para o crescimento e desenvolvimento
dessa organização.
Designa-se de informatização o processo de automatização recorrendo às tecnologias
da informação. Por tecnologias da informação entendemos o conjunto de processos
cognitivos (software) e materiais (hardware) necessários para a realização de uma actividade
de captação, processamento, memorização ou emissão de informação.
10. A crescente automatização dos sistemas de informação, através da introdução destas
novas tecnologias é, de certa forma, responsável pelo facto de existir uma tendência para
identificar sistemas de informação com sistemas informáticos.
O sistema informático de uma organização é a parte do sistema de informação cujo
tratamento e execução é realizado, parcial ou totalmente, em computador.
De uma outra forma, é a componente ou fracção automatizada do sistema de
informação. O conceito de sistema de informação é um conceito intrinsecamente
organizacional, que não deve ser confundido com a introdução de tecnologias de base
computacional para tratamento de dados, cujo objectivo é permitir a sua automatização mas
não constitui a sua essência. O sistema de informação organizacional não é, portanto, o
sistema informático, embora seja fundamental o seu correcto entendimento para que a
informatização das organizações se realize de harmonia com os objectivos da organização.
Na verdade, o conceito tradicional de Sistema de Informação de Gestão, numa tradução
literal é normalmente associado apenas aos sistemas transaccionais e operacionais da
organização. Subsistindo a ideia, junto de alguns sectores da comunidade informática, que a
automatização de sistemas de informação de gestão é plenamente conseguida através da
introdução de tecnologias da informação como suporte ao nível do controlo operacional, ou
por outras palavras, que a automatização do sistema de informação de gestão se completa
com a informatização dos processos relativos às actividades operacionais, como: registos de
encomendas, emissão de facturas, contabilidade, etc.
No entanto, o desenvolvimento de Sistemas de Apoio à Decisão e de Sistemas de
Informação para Executivos vem justificar o facto, anteriormente apontado, que os
problemas, que inicialmente se apresentam como semi-estruturados ou não estruturados,
podem ser estudados e analisados de forma a se desenvolver e formalizar um modelo que se
aproxime da estrutura lógica inerente ao respectivo processo de resolução.
Um sistema de Apoio à Decisão é um sistema computacional utilizado para auxiliar a
tomada de decisão sobre problemas semi-estruturados, cujo processo de resolução é
relativamente complexo e requer o tratamento de um grande volume de dados.
Por outra, os Sistemas de Informação para Executivos podem ser entendidos como
subsistemas de apoio à decisão, cuja função é produzir informação pertinente e actualizada
para os gestores de topo da organização, em função dos factores críticos de sucesso da
respectiva área de decisão. O sistema deve ser personalizado de forma a satisfazer as
necessidades individuais desses gestores, cujos requisitos e formas de gestão podem variar
significativamente.
11. 2.5 A IMPORATANCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Um sistema de informação, quer na sua forma mais tradicional, quer ao mais alto nível
tecnológico, é irrelevante se não proporcionar em cada momento a informação adequada.
Pode até conter uma enorme quantidade de dados, mas se lhe faltarem um ou dois itens vitais,
ou se não disponibilizar a informação numa forma utilizável, então o sistema é irrelevante para
o processo de tomada de decisão.
Apesar de ser geralmente reconhecida a importância de uma informação de qualidade
e prontamente disponível, essas duas qualidades quase nunca se encontram à disposição dos
decisores.
Se ainda fosse preciso uma prova do poder da informação, poder-se-ia considerar
influência da televisão – o mais poderoso meio de comunicação actualmente existente.
A sua importância advém do facto de transmitir simultaneamente informação para dois
dos nossos sentidos – visão e audição. Em qualquer situação de alteração da ordem política
estabelecida, é sempre um dos alvos preferenciais das forças beligerantes. Nas organizações
modernas a informação é encarada como um recurso chave.
Pode-se usar a expressão gestão de recursos de informação para fazer a abordagem da
importância dos recursos informativos. Através deste conceito reconhece-se a informação
como um recurso vital que, tal como os outros – por exemplo, os recursos humanos – também
fundamentais, deve ser adequadamente gerido e usado.