PPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptx
1. GRUPOS SANGUÍNEOS:
SISTEMA ABO E Rh
Docente:
Ricardo
Oliveira
Discente:
Helen Oliveira
Félix
Lagarto, janeiro de 2019
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ABELARDO ROMERO SANTAS
DISCIPLINA: BIOLOGIA
SÉRIE/TURMA: 3º H
1
4. HISTÓRIA...
O cientista austríaco Karl Landsteiner
descobriu o Sistema ABO em 1901;
Ele colheu amostras de sangue de
diversas pessoas, isolou os glóbulos
vermelhos e fez diferentes combinações
entre plasma e hemácias;
Teve como resultado aglutinação dos
glóbulos em alguns casos, e sua ausência
em outros. Landsteiner explicou então por
que algumas pessoas morriam depois de
transfusões de sangue e outras não.
Em 1930 ele ganhou o Prêmio Nobel em
Fisiologia Médica por este trabalho.
Figura: Dr. Karl Landsteiner
Fonte: Google Imagens
Figura: prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina.
Fonte: Google Imagens
4
5. A existência de 4 fenótipos básicos para grupos
sanguíneos humanos no sistema ABO (A, B, AB e
O) ocorre, porque existem 3 alelos distintos que ocupam
o mesmo locus cromossômico que diz respeito ao tipo de
sangue. São eles:
Este é um caso de polialelia ou alelos múltiplos. Neste
caso, os alelos IA e IB possuem co-dominância entre si,
mas não são dominantes sobre o alelo i, que é recessivo
para ambos. Desta forma, são observados:
3 pares de alelo na natureza, que são: IA, IB e i;
4 fenótipos distintos são possíveis: sangue A, sangue B,
sangue AB e sangue O;
6 genótipos distintos são possíveis: IAIA, IAi, IBIB, IBi,
IAIB e ii.
Quando o IA está presente no genótipo de um indivíduo,
há a indução da produção de uma proteína especial que
se acopla à membrana das hemácias, chamada
de antígeno A ou aglutinogênio A. Esse mesmo gene
também condiciona a capacidade de concepção do
anticorpo B ou aglutinina anti-B, encontrado no plasma do
mesmo indivíduo.
Figura: Sistema ABO
Fonte: Google Imagens
Figura: Transmissão dos alelos - Sistema ABO
Fonte: Google Imagens
Alelo IA; Alelo IB; Alelo i.
5
6. O fator Rh foi descoberto em 1940, pelos
cientistas Landsteiner e Wiener, através de
experimentos envolvendo coelhos e macacos
do gênero Rhesus, daí a origem do nome do
fator Rh.
Eles descobriram que ao injetar o sangue do
macaco nos coelhos, começava a produção
de anticorpos para combater as hemácias que
foram introduzidas. Esses anticorpos foram
denominados de anti-Rh e eram os
responsáveis por aglutinar as hemácias do
macaco Rhesus.
Assim, surgiu a classificação como Rh positivas
(Rh+), enquanto que as hemácias que não se
aglutinaram, foram classificadas como Rh
negativas (Rh-).
Figura: Descoberta do fator Rh
Fonte: Google Imagens
6
7. Genética do Fator Rh
Fator
Rh
Hemácias Genótipo
Rh+ Antígeno Rh RR ou Rr
Rh- Sem antígeno Rh rr
A determinação do sistema Rh é feita por um par de alelos com
dominância completa, sendo o alelo R o dominante e o alelo r
recessivo.
Eritroblastose fetal
É importante reconhecer o fator Rh no momento de transfusões
sanguíneas. Por exemplo, uma pessoa com Rh- não deve
entrar em contato com o sangue Rh+.
Isso ocorre porque o organismo tentará destruir as substâncias
não conhecidas presente no sangue recebido.
Existe também risco de problemas de incompatibilidade
sanguínea durante a gravidez. Considere uma mulher com Rh-
grávida de uma bebê com Rh+, nesse caso, as hemácias do
bebê, vistas como um agente estranho, poderão ser destruídas
pelo sistema de defesa do organismo da mãe.
Essa condição pode causar a morte do bebê durante a
gestação ou depois do nascimento. Figura: Eritroblastose Fetal
Fonte: Google Imagens
Quadro: Genética do fator Rh
7
9. OBJETIVO GERAL
Determinar o tipo Sanguíneo entre os discentes dos 3° anos do
Ensino Médio no CEPARD.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discutir os mecanismos de hereditariedade em genética que
selecionam o tipo sanguíneo (genética do sistema ABO e do fator
Rh), a reação de aglutinação e a relação entre antígenos e
anticorpos;
Verificar os tipos sanguíneos e fator Rh dos alunos através da aula
prática em laboratório;
Apresentar os resultados obtidos com o experimento em forma de
gráficos;
9
11. Materiais:
Luvas descartáveis
Lâminas;
Soros anti-A, anti-B e anti-D (anti-Rh),
Lancetas descartáveis;
Álcool;
Algodão;
Discentes.
Métodos:
Após a assepsia o dedo do voluntário foi perfurado
pela lanceta e três gotas de sangue foram colocadas
em lâminas de vidro, foram adicionadas gotas dos
soros (anti-A, anti-B e anti-D) e realizada uma mistura,
após instantes foram observados a presença ou
ausência de aglutinação
Figura: Teste de Tipagem Sanguínea
Fonte: Google Imagens 11
12. Com os dados obtidos, foram construídos uma
tabela e três gráficos, na ferramenta ilustrações do
programa Power Point, um dos recursos do pacote
Microsoft Office.
A primeira tabela e o ultimo gráfico (Gráfico 4)
representaram todos os dados obtidos, acerca dos
tipos sanguíneos dos voluntários (Tabela 1).
Os gráficos em sequência mostram a prevalência
entre os discentes dos grupos ABO (Gráfico 1) e
do Fator Rh (Gráfico 2). O terceiro gráfico traz o
panorama geral dos tipos sanguíneos entre os
estudantes (Gráfico 3).
12
14. GRUPO SANGUÍNEO 3° F 3° G 3° H 3° I TOTAL POR
GRUPO
A+ 10 17 15 11 53
A- 2 2 0 2 6
B+ 4 5 3 5 17
B- 2 1 2 1 6
AB+ 2 1 0 0 3
AB- 0 0 1 0 1
O+ 13 8 9 12 42
O- 2 1 4 1 8
TOTAL DE ALUNOS
VOLUNTÁRIOS
35 35 34 32 136
14
Tabela 1. Distribuição dos tipos sanguíneos entre os estudantes,
por série/turma.
15. 43%
17%
3%
37%
Gráfico 1. Distribuição geral entre os
estudantes dos grupos sanguíneos -
Sistema ABO A
B
AB
O
85%
15%
Gráfico 2. Distribuição geral entre os
estudantes dos grupos sanguíneos - Fator
Rh
Rh+
Rh-
15
16. 53
6
17
6 3 1
42
8
0
10
20
30
40
50
60
A+ A- B+ B- AB+ AB- O+ O-
Gráfico 3. Distribuição geral dos tipos sanguíneos entre os
voluntários dos 3° F, G, H, I do CEPARD
A+
A-
B+
B-
AB+
AB-
O+
O-
16
17. 17
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
3 F
3 G
3 H
3 I
10
17
15
11
Gráfico 4. Distribuição dos tipos sanguíneos entre os estudantes, por série/turma.
A+
A-
B+
B-
AB+
AB-
O+
O-
• A+, O+ e B+ são os tipos mais prevalentes
em todas as turmas.
• AB+ e AB- são os de menor ocorrência.
• As ocorrências são semelhantes ao que
ocorre em todo o Brasil.
20. • Pode-se conhecer que os tipos sanguíneos A+, O+ e B+ são os tipos mais prevalentes em todas as
turmas. AB+ e AB- são os de menor ocorrência.
• A aula prática permitiu aos alunos a apreensão do conteúdo de genética de forma dinâmica e mais
atrativa do que a teoria, despertando o interesse pelo conteúdo e pela área biológica;
• A aula prática no laboratório torna o conteúdo mais acessível aos alunos eu tem mais oportunidade
de interagir com o professor e entre a turma.
20
22. Faça a vida fluir nas veias de
quem precisa!
Figura: Hemácias (células vermelhas
do sangue), imagem obtida com uma
microscopia eletrônica de varredura
Fonte: Google Imagens 22