SlideShare uma empresa Scribd logo
1
Tecnologia MBR
Consagrada e evoluindo
2
MBR
MBR ou “Membrane BioReactors”
 Tecnologia de última geração em expansão em escala mundial.
 Baseia-se no uso de membranas para filtrar o efluente
biologicamente tratado.
 Membranas de ultrafiltração retém sólidos suspensos, inclusive
bactérias.
 A qualidade final do efluente permite seu uso direto em diversas
aplicações que não exijam potabilidade.
 Ideal para reuso de água.
3
Reuso de água
 Necessidade crescente devido
– Escassez, falta ou dificuldade de suprimento contínuo.
– Alto custo aplicado pelo fornecedor.
– Certificação e posicionamento ambiental da empresa.
– Estudo de tempo previsto para esgotar a fonte.
 Destino da água de reuso:
– Sistemas de resfriamento (80% dos casos).
– Processos industriais específicos.
– Irrigação e jardinagem.
– Sanitários.
– Ornamentação aquática.
– Lavagem de ruas e limpeza em geral.
4
MBR
 O uso de tecnologia membranas é uma evolução
significativa sobre os sistemas convencionais a base
de lodos ativados.
 A viabilidade técnica desta tecnologia foi
proporcionada pela evolução técnica das membranas
fabricadas: melhor qualidade e mais durabilidade.
 Economicamente, o aumento crescente da produção
de membranas implicou na redução de custos.
 A seguir, uma comparação entre os sistema
tradicional e o MBR
5
MBR
Reator Biológico
Decantador
Ar ou
Oxigênio
Desinfecção
Adensador
Desague
Lodo para
destinação
Lodo
Efluente
Bruto Rio
6
MBR
Reator Biológico
Ar ou
Oxigênio
Desague
Lodo para
destinação
Lodo
Efluente
Bruto
Rio ou
reuso
Membrana
7
MBR
Existem diversos tipo de MBR
– Membranas submersas
• Instalado dentro do reator biológico. O
efluente é filtrado no sentido de fora para
dentro da membrana.
– Membranas externas
• Instalado fora do reator biológico. O
efluente é filtrado no sentido de dentro para
fora da membrana.
8
MBR esquemático
9
MBR esquemático
10
Sistemas de Membranas
Submersas sem biomassa Submersas com biomassa Externas Tubulares
Submersas sem biomassa
Submersas sem biomassa
11
MBR
 Existem diferentes tipos de MBR.
 Podem variar no sentido fluxo do efluente tratado (permeado), em
instalação, na proteção das membranas, no material de
constituição da membrana e suporte, etc...
 Portanto, possuem diferentes investimentos e custos operacionais.
 Não existe fórmula universal, pois não existe um MBR claramente
superior ao demais.
 Existem diversos fabricantes ofertando diversas opções cuja
seleção do MBR se dará de acordo com as necessidades técnicas
e econômicas do usuário final.
 A principal dúvida é: submersas ou externas?
 Esta seleção deve ser feita criteriosamente.
12
Investimento x Custo operacional
 Investimento
– Além dos custos normalmente envolvidos (civil, hidráulica,
elétrica, mecânica, membranas, instrumentação,etc..) deve ser
dada um atenção especial outros fatores.
– Equipamentos eletromecanicos – bombas, tubulação,
instrumentação e filtros.
• Varia muito de 10 a 40% do total da instalação
• Impactado pela qualidade do efluente e de projetos das
membranas – material, composição, configuração, pré-filtração,
redundância.
– Tratamento do lodo produzidos e sua destinação
• Reduz de 50 a 80% o lodo produzido pode chegar a 97%.
– Capacidade de ampliação
– Tamanho da instalação (área ocupada).
– Financiamento.
13
Investimento x Custo operacional
 Custo operacionais
– Além dos normalmente contabilizados devemos dar atenção
especial a alguns ítens como:
– Confiabilidade do sistema –
• sempre confiáveis, desde que o MBR seja selecionada
corretamente. Estão em evolução contínua.
– Mão de obra necessária
• MBR podem ser totalmente automatizados.
– Energia
• Para remoção de carga será mesma
• Energia adicional para bombeamento membranas externa e de ar
para limpeza da membranas submersas.
– Substituição de membranas e equipamentos
• Vida média varia. Existem membranas operando há 15 anos, seg
literatura. Experiencia Neotex:desde 2002 no Shopping Studio 5
em Manaus, sem substituição.
14
Investimento x Custo operacional
 Custos operacionais – cont.
– Manutenção
• Acesso as membranas
• Facilidade de substituição
• Controle de vazamentos
– Consumo de produtos químicos
• Depende da membrana, do sistema de proteção e de
retrolavagem.
• Depende também do efluente e sua atuação sobre as
membranas.
– Custos de bombeamento e tratamento de lodo.
• Submersas necessita bomba adicional.
• Externa utiliza a própria bomba de recirculação
15
Evolução do MBRs
 Existem plantas de MBRs operando no
mundo desde 1998.
 Será a tecnologia dominante no século
XXI.
 As tecnologia estão em evolução. Novos
sistemas
– MBR air lift
– Hollow fiber sealed end
– Oxigênio puro
16
Air Lift
 Evolução sobre MBR externo – crossflow
 Visa reduzir consumo de energia e facilitar
limpeza
 Sistema operando desde 1999, com
grande crescimento desde 2005 em
sistemas sanitários
17
Cross-flow x Air Lift
 SST 12 a 30g/L
 Fluxo (80 - 200 l/m²h)
 Menor área ocupada
 Maior consumo de energia
(1,5 - 4 kWh/m³)
 Simples
 Contínuo
 TMP (1 - 5 bar).
 SST 8 a 12 g/L
 Fluxo (30 - 55 l/m²h)
 Pequena área ocupada
 Baixo consumo de energia
(<0,25 kWh/m³)
 Maior controle de válvulas
 Descontínuo
 Very low TMP (0,05 - 0,3 bar)
18
Air Lift - conceito
Injeção
contínua de ar
Retorno
Permeado
Backflush
Air Lift
ReatorBiológico
Entrada
Permeado
19
Air Lift - conceito
Retorno
Permeado
Backflush
Air Lift
ReatorBiológico
Entrada
Permeado
nível
retorno
nível RB
dP baixo
P bomba alim.
Baixa pressão
Dreno
Retrolavagem
20
Air Lift - instalação
Efluente sanitário
 100.000 & 40.000 gpd
21
Air Lift
Palm Jumeira – Dubai, retrofit , start-up em fev 2008
22
Air Lift Pal Jumeira
23
Fibra-oca sealed end
 Membranas tipo fibra-oca submersas é uma das
mais utilizadas em MBRs.
 Por este motivo, são aquelas onde há um
histórico melhor de falhas e problemas.
 Como base neste histórico, foram desenvolvidas
novas membranas visando eliminar o problemas
mais comuns.
 A seguir:
24
Fotos clogging - sludging
sludgingclogging
Reducão no fluxo de permeado
Risco de crescimento microbiológico na membrana
Pré-screening extensiv0 (fine screen - 0,5 – 0,75 mm)
25
Nova membrana
 Ponta solta elimina problemas de
adesão de sólidos – cabelos,
fibras.
 Melhoria na parte inferior de
injeção de ar para limpeza
(patenteado) mantém a base
limpa.
 Movimento livre das membranas
auxilia a limpeza. Reduz o
consumo de energia para
limpeza.
 Menos paradas para limpeza.
permeado
26
Módulo de Membrana
Suporte
ar
Permeado
Membrane Fileira de membrana Módulo
ar
Manifolds de permeado
ar
27
Foto – MBR sem biomassa
28
Foto MBR com biomassa
29
MBR + Oxigênio Puro
 Possibilidade de trabalhar
com maior teor de sólidos
no reator biológico: 25 – 30
g/L.
 Possibilidade de aumentar
idade do lodo até
praticamente eliminar
descarte de lodo biológico.
 Necessidade de
equipamentos adequados
para dissolução de O2 –
influência no fator alfa.
30
MBR + O2 puro Resultados
31
MBR+O2 puro - resultados
 Cliente Alcalíber (Toledo – Espanha)
 Indústria farmacêutica
 Vazão: 10 m3/hora
 DQO: 30.000 mg/L (entrada) – 2000 mg/L(saída).
 MBR externo placas paralelas
 2 conuntos em paralelo
 Operando com 30 g/L, sem descarte de lodo há
1,5 anos.
 Sistema de oxigenação I-SO (W Martins / Neotex).
 Significativa redução de custos de descarte de
lodo.
32
Conclusão
 O usuário deve selecionar uma empresa de projeto
atentando para algumas características, tais como:
– Estar capacitada para selecionar técnica e
economicamente o sistema MBR mais adequado ao
efluente do cliente ou à necessidade de reúso;
– Estar capacitada para para instalar e operar de maneira
adequada o MBR;
– Possuir experiência na instalação e montagem dos skid
MBR;
– Fornecer assistência e treinamento local.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Reciclagem de residuos de aluminio
Reciclagem de residuos de aluminioReciclagem de residuos de aluminio
Reciclagem de residuos de aluminio
Breenda Paula
 
Filtros biologicos
Filtros biologicosFiltros biologicos
Filtros biologicos
Filipe Pires Batista
 
9 pequenas eta rs
9 pequenas eta rs9 pequenas eta rs
9 pequenas eta rs
Gilson Adao
 
Memorial fossa sumidouro
Memorial fossa sumidouroMemorial fossa sumidouro
Memorial fossa sumidouro
kso_01
 
Doutores da construcao hidraúlica
Doutores da construcao hidraúlicaDoutores da construcao hidraúlica
Doutores da construcao hidraúlica
Alexandre Moreno
 
Teli 2
Teli 2Teli 2
localizada
localizadalocalizada
Piscinas em Concreto Armado - Show de Piscinas
Piscinas em Concreto Armado - Show de PiscinasPiscinas em Concreto Armado - Show de Piscinas
Piscinas em Concreto Armado - Show de Piscinas
Show de Piscinas
 
Inst. agua fria predial hidraulica
Inst. agua fria predial   hidraulicaInst. agua fria predial   hidraulica
Inst. agua fria predial hidraulica
Priscilla Scura
 
Tipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriaisTipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriais
Felipe Avelino
 
Teli 1
Teli 1Teli 1
Nbr13969
Nbr13969Nbr13969
Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...
Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...
Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...
Instituto Besc
 
Apostila tratamento de efluentes
Apostila tratamento de efluentesApostila tratamento de efluentes
Apostila tratamento de efluentes
Mônica Xavier
 
Procedimento poupa quase 90% de água em refinaria
Procedimento poupa quase 90% de água em refinariaProcedimento poupa quase 90% de água em refinaria
Procedimento poupa quase 90% de água em refinaria
Frau Soares
 
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra    principais usos da água na indústria e técnicasPalestra    principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
Roeli Paulucci
 
Tgi texto
Tgi textoTgi texto
Tgi texto
Celina Ferreira
 
A utilização da água na indústria - Gestão de Recursos Hídricos
A utilização da água na indústria - Gestão de Recursos HídricosA utilização da água na indústria - Gestão de Recursos Hídricos
A utilização da água na indústria - Gestão de Recursos Hídricos
UNICAMP/SP
 
Consumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celulose
Consumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celuloseConsumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celulose
Consumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celulose
Luiz Fernando Mendes Nunes
 

Mais procurados (19)

Reciclagem de residuos de aluminio
Reciclagem de residuos de aluminioReciclagem de residuos de aluminio
Reciclagem de residuos de aluminio
 
Filtros biologicos
Filtros biologicosFiltros biologicos
Filtros biologicos
 
9 pequenas eta rs
9 pequenas eta rs9 pequenas eta rs
9 pequenas eta rs
 
Memorial fossa sumidouro
Memorial fossa sumidouroMemorial fossa sumidouro
Memorial fossa sumidouro
 
Doutores da construcao hidraúlica
Doutores da construcao hidraúlicaDoutores da construcao hidraúlica
Doutores da construcao hidraúlica
 
Teli 2
Teli 2Teli 2
Teli 2
 
localizada
localizadalocalizada
localizada
 
Piscinas em Concreto Armado - Show de Piscinas
Piscinas em Concreto Armado - Show de PiscinasPiscinas em Concreto Armado - Show de Piscinas
Piscinas em Concreto Armado - Show de Piscinas
 
Inst. agua fria predial hidraulica
Inst. agua fria predial   hidraulicaInst. agua fria predial   hidraulica
Inst. agua fria predial hidraulica
 
Tipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriaisTipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriais
 
Teli 1
Teli 1Teli 1
Teli 1
 
Nbr13969
Nbr13969Nbr13969
Nbr13969
 
Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...
Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...
Aquapolo - Água de Reuso viabilizando Investimentos, por José Luis Franco, Qu...
 
Apostila tratamento de efluentes
Apostila tratamento de efluentesApostila tratamento de efluentes
Apostila tratamento de efluentes
 
Procedimento poupa quase 90% de água em refinaria
Procedimento poupa quase 90% de água em refinariaProcedimento poupa quase 90% de água em refinaria
Procedimento poupa quase 90% de água em refinaria
 
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra    principais usos da água na indústria e técnicasPalestra    principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
 
Tgi texto
Tgi textoTgi texto
Tgi texto
 
A utilização da água na indústria - Gestão de Recursos Hídricos
A utilização da água na indústria - Gestão de Recursos HídricosA utilização da água na indústria - Gestão de Recursos Hídricos
A utilização da água na indústria - Gestão de Recursos Hídricos
 
Consumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celulose
Consumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celuloseConsumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celulose
Consumo de água e geração de efluentes líquidos na indústria de papel e celulose
 

Semelhante a Seminário reúso de água

Análise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosan
Análise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosanAnálise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosan
Análise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosan
Laurindo Alves Galdino Júnior
 
Votorantim
VotorantimVotorantim
Votorantim
walaceobarba
 
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
KimbunguTigana
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
Construção Sustentável
 
Nbr13969
Nbr13969Nbr13969
Pipe Clean & Test Presentation
Pipe Clean & Test PresentationPipe Clean & Test Presentation
Pipe Clean & Test Presentation
Frau Soares
 
Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...
Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...
Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...
Instituto Besc
 
Telhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spfTelhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spf
pjost2
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
DboraAlvim1
 
Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...
Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...
Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...
Frau Soares
 
CURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIAS
CURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIASCURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIAS
CURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIAS
Roberto Caforio
 
Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
FGV | Fundação Getulio Vargas
 
Apresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre HouseApresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre House
Rodrigo Lanzoni
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas Limpas
Denise Selegato
 
Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
FGV | Fundação Getulio Vargas
 
João Venceslau - INTEMPER
João Venceslau - INTEMPERJoão Venceslau - INTEMPER
João Venceslau - INTEMPER
Construção Sustentável
 
Avanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio Silva
Avanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio SilvaAvanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio Silva
Avanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio Silva
Humanidade2012
 
Jorge Grandão Lopes - LNEC
Jorge Grandão Lopes - LNECJorge Grandão Lopes - LNEC
Jorge Grandão Lopes - LNEC
Construção Sustentável
 
7 sistemas de tratamento natural
7 sistemas de tratamento natural7 sistemas de tratamento natural
7 sistemas de tratamento natural
Gilson Adao
 
Reuso de água nas edificações
Reuso de água nas edificações Reuso de água nas edificações
Reuso de água nas edificações
Patricia Dellalibera
 

Semelhante a Seminário reúso de água (20)

Análise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosan
Análise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosanAnálise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosan
Análise da aplicação do sistema mbbr daniel vieira ecosan
 
Votorantim
VotorantimVotorantim
Votorantim
 
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
Tecnologias de tratamento de efluente para reuso da Água na plataforma Skyros...
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
 
Nbr13969
Nbr13969Nbr13969
Nbr13969
 
Pipe Clean & Test Presentation
Pipe Clean & Test PresentationPipe Clean & Test Presentation
Pipe Clean & Test Presentation
 
Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...
Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...
Retomada do Setor de Engenharia e Construção de Saneamento, por Gilson Cassin...
 
Telhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spfTelhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spf
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
 
Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...
Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...
Preparação Interna Sustentável de Superfíices de Tubulações - Tecnologia Spon...
 
CURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIAS
CURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIASCURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIAS
CURSO BÁSICO RADTECH - APLICAÇÕES E TENDÊNCIAS
 
Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Valdir Folgosi - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
 
Apresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre HouseApresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre House
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas Limpas
 
Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
Marcus Vallero - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de A...
 
João Venceslau - INTEMPER
João Venceslau - INTEMPERJoão Venceslau - INTEMPER
João Venceslau - INTEMPER
 
Avanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio Silva
Avanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio SilvaAvanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio Silva
Avanços Tecnológicos para o Tratamento de Água e Efluentes - Marco Aurélio Silva
 
Jorge Grandão Lopes - LNEC
Jorge Grandão Lopes - LNECJorge Grandão Lopes - LNEC
Jorge Grandão Lopes - LNEC
 
7 sistemas de tratamento natural
7 sistemas de tratamento natural7 sistemas de tratamento natural
7 sistemas de tratamento natural
 
Reuso de água nas edificações
Reuso de água nas edificações Reuso de água nas edificações
Reuso de água nas edificações
 

Último

AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
marcosmpereira
 
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
carlos silva Rotersan
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
Vilson Stollmeier
 

Último (7)

AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
 
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
 

Seminário reúso de água

  • 2. 2 MBR MBR ou “Membrane BioReactors”  Tecnologia de última geração em expansão em escala mundial.  Baseia-se no uso de membranas para filtrar o efluente biologicamente tratado.  Membranas de ultrafiltração retém sólidos suspensos, inclusive bactérias.  A qualidade final do efluente permite seu uso direto em diversas aplicações que não exijam potabilidade.  Ideal para reuso de água.
  • 3. 3 Reuso de água  Necessidade crescente devido – Escassez, falta ou dificuldade de suprimento contínuo. – Alto custo aplicado pelo fornecedor. – Certificação e posicionamento ambiental da empresa. – Estudo de tempo previsto para esgotar a fonte.  Destino da água de reuso: – Sistemas de resfriamento (80% dos casos). – Processos industriais específicos. – Irrigação e jardinagem. – Sanitários. – Ornamentação aquática. – Lavagem de ruas e limpeza em geral.
  • 4. 4 MBR  O uso de tecnologia membranas é uma evolução significativa sobre os sistemas convencionais a base de lodos ativados.  A viabilidade técnica desta tecnologia foi proporcionada pela evolução técnica das membranas fabricadas: melhor qualidade e mais durabilidade.  Economicamente, o aumento crescente da produção de membranas implicou na redução de custos.  A seguir, uma comparação entre os sistema tradicional e o MBR
  • 6. 6 MBR Reator Biológico Ar ou Oxigênio Desague Lodo para destinação Lodo Efluente Bruto Rio ou reuso Membrana
  • 7. 7 MBR Existem diversos tipo de MBR – Membranas submersas • Instalado dentro do reator biológico. O efluente é filtrado no sentido de fora para dentro da membrana. – Membranas externas • Instalado fora do reator biológico. O efluente é filtrado no sentido de dentro para fora da membrana.
  • 10. 10 Sistemas de Membranas Submersas sem biomassa Submersas com biomassa Externas Tubulares Submersas sem biomassa Submersas sem biomassa
  • 11. 11 MBR  Existem diferentes tipos de MBR.  Podem variar no sentido fluxo do efluente tratado (permeado), em instalação, na proteção das membranas, no material de constituição da membrana e suporte, etc...  Portanto, possuem diferentes investimentos e custos operacionais.  Não existe fórmula universal, pois não existe um MBR claramente superior ao demais.  Existem diversos fabricantes ofertando diversas opções cuja seleção do MBR se dará de acordo com as necessidades técnicas e econômicas do usuário final.  A principal dúvida é: submersas ou externas?  Esta seleção deve ser feita criteriosamente.
  • 12. 12 Investimento x Custo operacional  Investimento – Além dos custos normalmente envolvidos (civil, hidráulica, elétrica, mecânica, membranas, instrumentação,etc..) deve ser dada um atenção especial outros fatores. – Equipamentos eletromecanicos – bombas, tubulação, instrumentação e filtros. • Varia muito de 10 a 40% do total da instalação • Impactado pela qualidade do efluente e de projetos das membranas – material, composição, configuração, pré-filtração, redundância. – Tratamento do lodo produzidos e sua destinação • Reduz de 50 a 80% o lodo produzido pode chegar a 97%. – Capacidade de ampliação – Tamanho da instalação (área ocupada). – Financiamento.
  • 13. 13 Investimento x Custo operacional  Custo operacionais – Além dos normalmente contabilizados devemos dar atenção especial a alguns ítens como: – Confiabilidade do sistema – • sempre confiáveis, desde que o MBR seja selecionada corretamente. Estão em evolução contínua. – Mão de obra necessária • MBR podem ser totalmente automatizados. – Energia • Para remoção de carga será mesma • Energia adicional para bombeamento membranas externa e de ar para limpeza da membranas submersas. – Substituição de membranas e equipamentos • Vida média varia. Existem membranas operando há 15 anos, seg literatura. Experiencia Neotex:desde 2002 no Shopping Studio 5 em Manaus, sem substituição.
  • 14. 14 Investimento x Custo operacional  Custos operacionais – cont. – Manutenção • Acesso as membranas • Facilidade de substituição • Controle de vazamentos – Consumo de produtos químicos • Depende da membrana, do sistema de proteção e de retrolavagem. • Depende também do efluente e sua atuação sobre as membranas. – Custos de bombeamento e tratamento de lodo. • Submersas necessita bomba adicional. • Externa utiliza a própria bomba de recirculação
  • 15. 15 Evolução do MBRs  Existem plantas de MBRs operando no mundo desde 1998.  Será a tecnologia dominante no século XXI.  As tecnologia estão em evolução. Novos sistemas – MBR air lift – Hollow fiber sealed end – Oxigênio puro
  • 16. 16 Air Lift  Evolução sobre MBR externo – crossflow  Visa reduzir consumo de energia e facilitar limpeza  Sistema operando desde 1999, com grande crescimento desde 2005 em sistemas sanitários
  • 17. 17 Cross-flow x Air Lift  SST 12 a 30g/L  Fluxo (80 - 200 l/m²h)  Menor área ocupada  Maior consumo de energia (1,5 - 4 kWh/m³)  Simples  Contínuo  TMP (1 - 5 bar).  SST 8 a 12 g/L  Fluxo (30 - 55 l/m²h)  Pequena área ocupada  Baixo consumo de energia (<0,25 kWh/m³)  Maior controle de válvulas  Descontínuo  Very low TMP (0,05 - 0,3 bar)
  • 18. 18 Air Lift - conceito Injeção contínua de ar Retorno Permeado Backflush Air Lift ReatorBiológico Entrada Permeado
  • 19. 19 Air Lift - conceito Retorno Permeado Backflush Air Lift ReatorBiológico Entrada Permeado nível retorno nível RB dP baixo P bomba alim. Baixa pressão Dreno Retrolavagem
  • 20. 20 Air Lift - instalação Efluente sanitário  100.000 & 40.000 gpd
  • 21. 21 Air Lift Palm Jumeira – Dubai, retrofit , start-up em fev 2008
  • 22. 22 Air Lift Pal Jumeira
  • 23. 23 Fibra-oca sealed end  Membranas tipo fibra-oca submersas é uma das mais utilizadas em MBRs.  Por este motivo, são aquelas onde há um histórico melhor de falhas e problemas.  Como base neste histórico, foram desenvolvidas novas membranas visando eliminar o problemas mais comuns.  A seguir:
  • 24. 24 Fotos clogging - sludging sludgingclogging Reducão no fluxo de permeado Risco de crescimento microbiológico na membrana Pré-screening extensiv0 (fine screen - 0,5 – 0,75 mm)
  • 25. 25 Nova membrana  Ponta solta elimina problemas de adesão de sólidos – cabelos, fibras.  Melhoria na parte inferior de injeção de ar para limpeza (patenteado) mantém a base limpa.  Movimento livre das membranas auxilia a limpeza. Reduz o consumo de energia para limpeza.  Menos paradas para limpeza. permeado
  • 26. 26 Módulo de Membrana Suporte ar Permeado Membrane Fileira de membrana Módulo ar Manifolds de permeado ar
  • 27. 27 Foto – MBR sem biomassa
  • 28. 28 Foto MBR com biomassa
  • 29. 29 MBR + Oxigênio Puro  Possibilidade de trabalhar com maior teor de sólidos no reator biológico: 25 – 30 g/L.  Possibilidade de aumentar idade do lodo até praticamente eliminar descarte de lodo biológico.  Necessidade de equipamentos adequados para dissolução de O2 – influência no fator alfa.
  • 30. 30 MBR + O2 puro Resultados
  • 31. 31 MBR+O2 puro - resultados  Cliente Alcalíber (Toledo – Espanha)  Indústria farmacêutica  Vazão: 10 m3/hora  DQO: 30.000 mg/L (entrada) – 2000 mg/L(saída).  MBR externo placas paralelas  2 conuntos em paralelo  Operando com 30 g/L, sem descarte de lodo há 1,5 anos.  Sistema de oxigenação I-SO (W Martins / Neotex).  Significativa redução de custos de descarte de lodo.
  • 32. 32 Conclusão  O usuário deve selecionar uma empresa de projeto atentando para algumas características, tais como: – Estar capacitada para selecionar técnica e economicamente o sistema MBR mais adequado ao efluente do cliente ou à necessidade de reúso; – Estar capacitada para para instalar e operar de maneira adequada o MBR; – Possuir experiência na instalação e montagem dos skid MBR; – Fornecer assistência e treinamento local.