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Aula 6
Controle de Poluição de Fontes Fixas
Equipamentos de Controle
Prof. MSc. Paulo RicardoAmador Mendes
Agradecimentos: Profa. Ana Paula Nola Denski Bif
Emissões atmosféricas
As emissões atmosféricas (material particulado,
gases e vapores) devem ser removidos a fim de
atender a legislação, sem que ofereça, portanto,
riscos à saúde das pessoas e danos ao meio
ambiente.
Emissões atmosféricas
 Em situações em que os limites máximos permitidos das
emissões das fontes fixas dos processos industriais são
ultrapassados,recomenda-se:
1– Analisaro processo de geração do poluente, desde o início,avaliandose as condições de
geraçãodo mesmosão normais.
2– A emissãopode ser reduzidaou eliminadacom a substituiçãode matériasprimas,
combustível?
3– A combustãoestá ocorrendode forma eficiente,há “zonasmortas”ou frias nas câmaras que
compõe os equipamento? Relaçãoar/combustível adequada?
4– Há possibilidade de retornar o material emitido ao processo produtivo ou mesmo destiná-lo à
reciclagem?
Óxidos de Nitrogênio (NOx)
 NOx térmicos : provenientes do nitrogênio atmosférico e
crescem exponencialmente com o aumento da
temperatura da combustão, sendo preponderantes a partir
de 1500C;
 NOx rápidos: provenientes do nitrogênio atmosférico e
formados em alta velocidade na zona da frente da chama
de combustão, onde os HC não foram totalmente
consumidos ou pela decomposição do N2O. Dependem da
relaçãoar/combustível;
NOx do combustível: provenientes do nitrogênio
proveniente do combustível queimado, formados a
temperaturasinferioresa 1500C;
Técnicas de controle da emissão de
NOx
 Métodos preventivos:
 Recirculaçãodos produtosda combustão;
 Combustãopor etapas;
 Injeçãode águae vapor;
 Combustãoem leito fluidizado;
 Métodos corretivos:
 Reduçãoseletivacatalítica;
 Reduçãoseletiva não catalítica;
Óxidos de Enxofre (SOx)
 Prevenção da formação do poluentecom o controle
da concentraçãodo enxofre:
Substituiçãodo combustívelcom menor conteúdode
enxofre;
 Submissãodos óxidosgeradosa reaçõesde pós
combustãoa fim de precipitá-loem outras substancias;
 Dessulfurizaçãopor calcárioou calhidratada;
Equipamentode Controle
de Poluição (ECP)
 Caso não haja possibilidade de realizar melhorias na
operação do processo que origina o poluente ou mesmo
substituir matériasprimas ou combustíveis;
Indica-se utilização de um Equipamento de Controle de
Poluição (ECP) na fonte poluidora, pois sua função será de
remover poluentes do fluxo de material emitido para a
atmosfera.
Equipamentode Controle
de Poluição (ECP)
 Para a escolha de um ECP adequado, variáveis de processo e
de característica dos materiaisemitidos devem ser analisadas;
Garantindo que o equipamento projetado tenha uma
eficiênciade remoção do poluente suficiente,
 De forma que que a emissão de poluentes para atmosfera,
pós ECP, seja a mínima possível e em acordo com a legislação
aplicável.
REQUISITOS BÁSICOS PARA A
ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO
DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
a) Concentrações e Dimensões das Partículas: as
emissões atmosféricas abrangem uma faixa muito
extensade concentraçõese dimensões de partículas.
REQUISITOS BÁSICOS PARA A
ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO
DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
REQUISITOS BÁSICOS PARA A
ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO
DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
b) Exigências Legais: dependendo dos agentes poluidores e
dos padrões Estaduais, existem recomendações que fixam as
concentraçõespermitidasnas emissões.
REQUISITOS BÁSICOS PARA A
ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO
DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
c) Característicasdo Meio de Transporte:
- Emissões gasosas ou de vapores acima de 800 °C impedem o
emprego de coletores com determinadas características como
os coletoresde tecido;
- A ocorrência de vapor ou a ocorrência de vapor d’água podem
empastar ou impedir a passagem do ar ou das emissões em
alguns tipos de coletores de pano ou do tipo centrífugo;
- A composição química da mistura gasosa poderá ser fator
determinanteda corrosão de coletores metálicos;
REQUISITOS BÁSICOS PARA A
ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO
DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
d) Propriedadesdos Poluentes:
- Concentração (granulometria) à altas concentrações pode
causar entupimento de filtros ou ciclones à retenção em
estágiossucessivos.
- Solubilidade em água à rendimento de um lavador de gás é
maior quando o gás se dissolvefacilmente na água;
- Combustividade (incineração)à risco de explosão;
REQUISITOS BÁSICOS PARA A
ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO
DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
d) Propriedadesdos Poluentes:
-Agressividade química à não deve reagir com os materiais dos
equipamentos;
- Agressividade biológica à assepsia em recintos hospitalares e
de saúde exige os chamados filtros absolutos acompanhados
por aparelhos de lâmpadas bactericidas de radiação
ultravioleta.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
DE CONTROLE DE
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
1. Controle de Emissão de Material Particulado;
2. Controle de Emissão de Gases e Odor.
1. CONTROLE DE EMISSÃO DE
MATERIAL PARTICULADO
São classificados de acordo com o seu princípio físico ou
mecânico:
1. Ação da gravidadeà coletores gravitacionais
2. Ação de forças da inércia à coletores inerciais
3. Ação das forças centrífugas à ciclones
4. Ação de filtragem à filtros de tecido (filtro de manga)
5. Ação de umedecimento à lavadores
6.Ação de ionização e atração eletrostáticaà precipitadores
eletrostáticos
1.1 COLETORES/
CÂMARAS
VITACIONAIS
1.1 COLETORES GRAVITACIONAIS
Princípiode Funcionamento:
O fluxo de ar penetra na câmara e por ação da força da
gravidade as partículas maiores (> 30 μm) são separadas do
fluxo e coletadasna parte inferior da câmara.
Modelo de coletor gravitacional
1.1 COLETORES GRAVITACIONAIS
USO: Pré-coletor para retirada de partículasgrosseiras (maioresque 30 μm)
VANTAGENS
- Baixo custo (chapas de aço);
- Simples de projetare construir;
- Baixa perda de carga;
- Desgastam pouco;
- Resistência a temperatura.
DESVANTAGENS
-Baixaeficiência;
-Grande espaço requerido;
-Velocidade do gás na câmara limitado a 3 m/s – reentrada das partículas
coletadas.
1.1 COLETORES GRAVITACIONAIS
VERIFICAÇÃODAS CÂMARAS:
 Condições do estado geral(furos e sinaisde corrosão);
 Condições internas em relação a disposição de pó nas paredes e
formação de pontes que impeçam a descidado material coletado
 Necessidade de porta deinspeção;
 Presença de dispositivo para recolher o pó (válvulas, sacos plásticos,
tambores, roscas sem fim descarregando em silos ou caçamba) para
impedira entradade ar em fluxo contrário.
2. COLETORES/ CÂMARAS INERCIAIS
Princípiode Funcionamento:
-Devido a inércia, uma partícula tende a conservar sua
trajetória retilínea, que só será alterada pela força ou
oposição direta de um obstáculo.
-Constroem-se câmaras em que se faz desviar o sentido do
fluxo e onde as partículas mais pesadas, pela sua inércia,
seguem em linha reta, caindo em um dispositivo de
captação.
-Remoção de partículas de no mínimo 50 a 200 micra,
conforme tipo e tamanho do coletor.
1.2 COLETORES/CÂMARAS INERCIAIS
Coletores de câmaras inerciais
2. COLETORES/ CÂMARAS INERCIAIS
VANTAGENS
-Pré-coletores,reduzindo a cargade coleta no coletor principal;
-Requerem pouca potêncianos ventiladores;
-Fáceisde construir e de baixo custo;
-Podem ser usados com gases em temperaturaselevadas.
DESVANTAGENS
-Baixaeficiência para partículaspequenas (restritos a partículas
maiores que 50 μm);
- Grandeespaço requerido.
1.3COLETORESCENTRÍFUGOS
(CICLONES)
de
Princípio
Funcionamento:
O fluxo de ar penetra no
equipamento,
tangencialmentee por ação
da força centrífuga as
partículas (> 10 μm) se
dirigema parededo coletor,
e após perderem sua
energia,sedimentam.
Modelo de coletor ciclone
1.3COLETORES
CENTRÍFUGOS (CICLONES)
O ar entra tangencialmente, faz
varias voltas no corpo cilíndrico e
cônico depositando suas
partículas que caem na sua parte
inferior( moega)
A saída do ar processa-se com um
movimento
helicoidal ascendente pela parte
interna do ciclone já livre de
todasas partículas maiores.
Modelo de coletor ciclone
1.3COLETORES
CENTRÍFUGOS
(MULTICICLONES)
s
a
a
e
s
a
Multiciclones são os mais eficientes separadore
inerciais que existem, operando através d
precipitação por ação centrífuga, direcionad
por guias de entradae cones de saída.
As poeiras são retidas nos tubos coletores qu
descarregam o pó coletado na moega, e o
gases limpos saem pela parte superior de cad
duto de saída.
 Aplicadosem processosde que envolvam alta
temperatura;
 Classificaçãodemateriais,
 Proteção de filtros.
1.3COLETORES
CENTRÍFUGOS
(MULTICICLONES)
-Agrupamento de pequenos ciclones de
20 a 30 cm de diâmetro;
-Mais eficientes, custam menos, ocupam
menos espaço, menor perda de carga e
resistem melhor a corrosão quando
comparadosaos ciclones comuns.
-Problema:entupimento frequente.
1.3COLETORES
CENTRÍFUGOS (CICLONES)
-Podem ser empregadosem diversasconfigurações, por
exemplo,em série ou em paralelo.
-Por ser um equipamento metálico, sem partes móveis, é
possívelempregá-losà temperaturas de 700°C ou superiores.
-A eficácia é relativamente proporcionalao diâmetro médio das
partículase a densidadedas mesmas.
1.3COLETORES
CENTRÍFUGOS (CICLONES)
- Partículas finas tendem a sofrer força de arrasto aerodinâmico
grande, comparada às forças gravitacionais, permitindo que os
gases continuem transportando-as;
-A eficácia também está diretamente relacionada às
características geométricas dos ciclones, que devem ser
adequadas ao tipo de partícula e ao fluxo volumétrico de gases
(Fc).
3.COLETORES CENTRÍFUGOS
(CICLONES)
USO: pré-coletorpara retiradade partículas médias e grosseiras.
VANTAGENS
-Baixocusto;
-Baixaa média perda de carga;
-Resistênciaa temperatura;
-Simplicidadede projeto e manutenção.
-Remove de 50 a 90% das partículas grandes.
DESVANTAGENS
- Baixaeficiênciapara partículasmenores que 10 μm;
- Excessivodesgaste por abrasão;
-Possibilidadede entupimento(partículas menores, hidroscópicase/ou
pegajosas,em grandesconcentrações).
1.3COLETORES
CENTRÍFUGOS (CICLONES)
VERIFICAÇÃODOS CICLONES:
-Condiçõesdo estado geral (furos e sinais de corrosão);
-Condições internas com relação a disposição de pó nas
paredes e formação de pontes na saída que impeçam a
descida normal do material coletado.
-Presença de dispositivo para coletar o pó recolhido,
evitando descarga de ar pelo ponto descarga do pó,
evitando re-emissão para a atmosfera.
1.4 FILTROS
São meios porosos capazes de reter e coletar partículas e
névoas contidasno ar que os atravessa.
Os filtros normalmente são constituídos por material fibroso
dispostos sob forma de tecido ou compactado, formando placas
ou painéis.
- filtros em painéis compactados;
- filtros de tecido, sob forma de sacos,tubos, envelopes, mantas;
- filtros de fibra de vidro;
- filtros de tecido de arame de aço, sob forma de mantas.
1.4 FILTROS
A filtragem a seco pode ser consideradaa forma mais eficaz para
retirar partículasde um fluxo gasoso;
Desde partículasgrandes até partículasda ordem de Angstron
(10– 10 m;
Aplicaçõesque requerem alta eficiência na coleta de partículas
muito pequenas, a um custo moderado.
1.4 Tipos de Filtros
 Filtro tipo manga;
 Filtro tipo bolsa ou envelope;
 Filtro tipo cartucho;
 Filtro plano;
 USUAL NA INDUSTRIA
: FILTRO MANGA
1.4 FILTROS DE MANGAS
 Os filtros mais utilizados nos tratamentosdas emissões
atmosféricassão os FILTROSMANGA;
Modelo de Filtro de Manga
1.4 FILTROS DE MANGAS
Princípio de
Funcionamento:
O fluxo gasoso é forçado
através de um meio poroso
(filtro) onde o material
particuladoé retido.
Mangas furadase deposiçãode pó na árealimpa
4. FILTROS DE MANGAS
LIMPEZA DOS FILTROS:
a)Agitação ou raspagem das mangas manual
ou mecanicamente, após a interrupção da passagemdo ar.
b)Introdução de ar comprimido, em sentido contrário –
sistema de fluxo reverso.
1.4 FILTROS DE MANGAS
-Os filtros de manga ou tecido podem remover até 99,9% das
partículas, incluindo as partículas finas.
-Periodicamente os filtros são limpos e/ou trocados para que o
sistema não percaeficiência.
-Quando a concentração de partículas é muito elevada, usa-se,
antes do filtro, um separador do tipo inercial para retenção das
partículasmaiores.
1.4 FILTROS DE MANGAS
Elevadaeficiênciapara fumos e partículasacima de 0,1 mícron
-Captação de poeira de moagem, mistura e pesagemde grãos
de cereais;
- Moagem de pedra, argila e minerais;
- Trituração de cimento;
- Limpezapor abrasão;
- Pesagem e peneiramento de produtos químicos em grãos;
- Trabalhos em madeira, curtumes,fertilizantes, papel etc.
1.4 FILTROS DE MANGAS
Elevada eficiênciapara fumos e partículas acima de 0,1 mícron
-Captação de poeira de moagem, mistura e pesagemde grãos
de cereais;
- Moagem de pedra, argila e minerais;
- Trituração de cimento;
- Limpezapor abrasão;
- Pesagem e peneiramento de produtos químicos em grãos;
- Trabalhos em madeira, curtumes,fertilizantes, papel etc.
1.4 FILTROS DE MANGAS
VANTAGENS
- Alta eficiência (até 99,9%);
- Perda de carga não excessiva;
- Resistênciaa corrosão.
DESVANTAGENS
- Grande espaço requerido para tratargrandes vazões;
- Alto custo;
- Baixa resistênciaa altas temperaturas;
- Empastamentodevido a poluentescondensáveise pegajosos;
- Possibilidade de entupimento.
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS
Principio de funcionamento:
O gás é forçado através de
uma aspersão de gotas, que
colidem com o material
particulado, aglomerando as
partículas e tornando a coleta
facilitada (gravitacional ou
inercial)
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
SC RS)
 Lavador de gases são sistemas de tratamento de emissões atmosféricas
desenvolvidos para realizar a retenção e neutralização de componentes químicos
gasosos;
 Visam à remoção de materialparticulado, gases e vapores doar;
 Utilizam líquidos para lavar, resfriar, ou reagir com as substâncias poluentes
contidas nos gases de processos a serem liberados para a atmosfera, reciclados, ou
em gases combustíveis utilizadosem outraspartes doprocesso;
 O termo Scrubber também é utilizado para descrever sistemas que injetam
reagentes secos ou lodo nos gases de exaustão para fazerem o abatimento de
gasesácidos.
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
 Na dissolução de gases e vapores na água, pode vir a ser
necessário um tratamento químico complementar
acompanhado de filtragem, decantação ou destilação, para
que a água possa ser tratada e reutilizada, podendo em alguns
casos reciclarcertos produtosindustriais.
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
SC RS)
 Gases ácidos como: Ácido Fluorídrico (HF), Ácido Sulfúrico
(H2SO4), Ácido Sulfídrico (H2S), Ácido Clorídrico (HCl);
 Também pode ser utilizado em correntes básicas como
Soda Cáustica (NaOH) e em correntes com solventes e
Amônia;
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
SC RS)
 Alguns compostos a serem tratados requerem a
dissolução de lavador de gases reagentes químicos
específicos para a neutralização ou transformação dos
mesmos em substanciasneutras,limpas ou atóxicas;
 A recuperação de calor também é uma forma comum de
utilização em Lavadores de Gases;
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
 A eficiência de remoção destes poluentes é melhorada com o
aumento do tempo de residência, aumento da área de contato com
o líquido nos recheios e internos e com controles eficientes de
pressãoe temperatura;
Os gases eliminados ficam saturados de umidade (Dew Point) e
podemapresentaruma pluma visívelde vapor de águana chaminé.
 A utilizaçãomais comum para este tipo de equipamentoé a
captaçãode materialparticulado comaté 99,5%de eficiência;
 Remoçãode dióxidode enxofre com 80 a 95%.
Modelo de Lavador de Gases
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
Modelo de Lavador de Gases
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
tip
 Horizontal
 Indicados para utilização quando tamanho e
espaço disponíveissão limitados ou impeditivospara a
instalação;
 Compacto e com partesfacilmenteacessáveis;
 A eficiênciade remoção de contaminantes e poluentesé
geralmente equivalenteao Lavador vertical.
 Seu design e projeto simples permitem que vários Scrubbers
possam ser conectados em série para formar um Lavador
Multi estágio, efetivo para desodorização e abatimento de
NOx.
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
ti
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
tip
 Vertical
 Suas características construtivas, tamanho compacto, baixa perda
de carga e alta eficiência, fazem com que sejam uma solução
particularmenteapreciadanas escolhasdeprojeto.
 Os processos de transferência de massa, calor , reações químicas e
a eficiência de um Scrubber dependem da solubilidade do gás, área
de contato entre gás/ líquido, tempo de permanência e a velocidade
dos gases, assim como também requerem um controle dos
parâmetros de processo como: temperatura, pressão, pH e
constante atenção as concentrações das soluções de reagentes e
velocidadede ventiladores.
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
ti
 Vertical
Dependendo das propriedades e características dos gases de
entrada,poderão ser utilizadosdois tipos de Lavadores:
» Bicos Atomizadores: Solução bastante econômica, possui baixa
perda de carga, porém baixa eficiência comparado com os de
recheio interno.
» Recheios Interno: Possuem alta eficiência de remoção de
poluentes, mas com alto risco de entupimento e bloqueio dos
elementosrandômicos ou estruturados e maior perda de carga.
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
ti
LavadorVenturi
É principalmente utilizado para a remoção de particulados, sendo que atinge elevados
níveis de eficiência;
A atomização de líquidos na seção do Venturi produz um grande número de
minúsculas gotículas que se chocam com o particulado promovendo o abatimento dos
mesmos.
Pode ser utilizado como um resfriador;
Devido a baixa possibilidade de entupimento em comparação com outros Lavadores,
podem ser utilizados para a remoção e tratamento simultâneo de particulados e
gases quando:
 Houver Alta concentração de poeiras, sólidos e particuladosna entrada
 Os gases poluentesforem extremamentesolúveis ou reativosquimicamente
 Poeiras, Sólidos ou particuladosforem viscosos ou pegajososou tiverem a
tendência de entupimentos.
 O fluxo por recheio e internos for um problema.
1.5 COLETORES ÚMIDOS OU
LAVADORES DE GÁS (
tip
 Lavador Venturi
e a divergente;
maiores;
 A garganta Venturi é uma redução entre a seção convergente
O fluxo de ar que passa por essa garganta é forçado a fluir
com alta velocidade, alcançando valores entre 50 e 90 m/s ou
Após alcançara velocidademáxima, o gás sofre uma
desaceleraçãona seção divergente.
»
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
VANTAGENS
- Pode coletar partículase gases ao mesmo tempo;
- Baixo custo inicial;
- Seu tamanho em geral é pequeno.
DESVANTAGENS
- Grande consumode água;
- Geração de resíduos;
- Baixaeficiênciapara partículasmenores que 1 μm.
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
 Dessulfuraçãode gases de caldeira,fornose incineradores;
 Absorçãode Acido Fluorídrico(HF) e Dióxido de enxofre(SO2) em
industrias de alumínioe siderurgia – decapagema frio e a quente;
 Recuperaçãode calor;
 Remoçãode particulados;
 Absorçãode gasesácidos;
 Resfriamentode gases;
 Controlee remoçãode odores(compostosSulfurosos,Nitrosos, Aldeídos,
Cetonas,Ácidos Orgânicos);
 Remoçãode ÁcidoClorídrico HCl;
 Processos químicos;
 Galvanoplastia;
 Desgaseificação.
1.5 COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES DE GÁS
VERIFICAÇÃODOS COLETORES ÚMIDOS:
-Condições do estado geral (furos e sinais de corrosão);
-Condições internascom relação a incrustação de pó nas
paredes,nos bicos aspersores e outras partes internas.
-Vazão de água utilizado
1.6 PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO
 Este equipamento remove até 99,5% da massa total de
particulado.
 O processo consiste em criar um campo eletrostático que
carrega as partículas emitidas, as partículas são atraídas por
placaseletrizadas,ficando presasa elas (eletrodos).
 Em seguida, as partículas são retiradas pela vibração dos
eletrodos e são depositadas normalmente em silos na parte
inferior do equipamento.
1.6 PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO
Modelo de Precipitador Eletrostático
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  • 1. Aula 6 Controle de Poluição de Fontes Fixas Equipamentos de Controle Prof. MSc. Paulo RicardoAmador Mendes Agradecimentos: Profa. Ana Paula Nola Denski Bif
  • 2. Emissões atmosféricas As emissões atmosféricas (material particulado, gases e vapores) devem ser removidos a fim de atender a legislação, sem que ofereça, portanto, riscos à saúde das pessoas e danos ao meio ambiente.
  • 3. Emissões atmosféricas  Em situações em que os limites máximos permitidos das emissões das fontes fixas dos processos industriais são ultrapassados,recomenda-se: 1– Analisaro processo de geração do poluente, desde o início,avaliandose as condições de geraçãodo mesmosão normais. 2– A emissãopode ser reduzidaou eliminadacom a substituiçãode matériasprimas, combustível? 3– A combustãoestá ocorrendode forma eficiente,há “zonasmortas”ou frias nas câmaras que compõe os equipamento? Relaçãoar/combustível adequada? 4– Há possibilidade de retornar o material emitido ao processo produtivo ou mesmo destiná-lo à reciclagem?
  • 4. Óxidos de Nitrogênio (NOx)  NOx térmicos : provenientes do nitrogênio atmosférico e crescem exponencialmente com o aumento da temperatura da combustão, sendo preponderantes a partir de 1500C;  NOx rápidos: provenientes do nitrogênio atmosférico e formados em alta velocidade na zona da frente da chama de combustão, onde os HC não foram totalmente consumidos ou pela decomposição do N2O. Dependem da relaçãoar/combustível; NOx do combustível: provenientes do nitrogênio proveniente do combustível queimado, formados a temperaturasinferioresa 1500C;
  • 5. Técnicas de controle da emissão de NOx  Métodos preventivos:  Recirculaçãodos produtosda combustão;  Combustãopor etapas;  Injeçãode águae vapor;  Combustãoem leito fluidizado;  Métodos corretivos:  Reduçãoseletivacatalítica;  Reduçãoseletiva não catalítica;
  • 6. Óxidos de Enxofre (SOx)  Prevenção da formação do poluentecom o controle da concentraçãodo enxofre: Substituiçãodo combustívelcom menor conteúdode enxofre;  Submissãodos óxidosgeradosa reaçõesde pós combustãoa fim de precipitá-loem outras substancias;  Dessulfurizaçãopor calcárioou calhidratada;
  • 7. Equipamentode Controle de Poluição (ECP)  Caso não haja possibilidade de realizar melhorias na operação do processo que origina o poluente ou mesmo substituir matériasprimas ou combustíveis; Indica-se utilização de um Equipamento de Controle de Poluição (ECP) na fonte poluidora, pois sua função será de remover poluentes do fluxo de material emitido para a atmosfera.
  • 8. Equipamentode Controle de Poluição (ECP)  Para a escolha de um ECP adequado, variáveis de processo e de característica dos materiaisemitidos devem ser analisadas; Garantindo que o equipamento projetado tenha uma eficiênciade remoção do poluente suficiente,  De forma que que a emissão de poluentes para atmosfera, pós ECP, seja a mínima possível e em acordo com a legislação aplicável.
  • 9. REQUISITOS BÁSICOS PARA A ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS a) Concentrações e Dimensões das Partículas: as emissões atmosféricas abrangem uma faixa muito extensade concentraçõese dimensões de partículas.
  • 10. REQUISITOS BÁSICOS PARA A ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
  • 11. REQUISITOS BÁSICOS PARA A ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS b) Exigências Legais: dependendo dos agentes poluidores e dos padrões Estaduais, existem recomendações que fixam as concentraçõespermitidasnas emissões.
  • 12. REQUISITOS BÁSICOS PARA A ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS c) Característicasdo Meio de Transporte: - Emissões gasosas ou de vapores acima de 800 °C impedem o emprego de coletores com determinadas características como os coletoresde tecido; - A ocorrência de vapor ou a ocorrência de vapor d’água podem empastar ou impedir a passagem do ar ou das emissões em alguns tipos de coletores de pano ou do tipo centrífugo; - A composição química da mistura gasosa poderá ser fator determinanteda corrosão de coletores metálicos;
  • 13. REQUISITOS BÁSICOS PARA A ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS d) Propriedadesdos Poluentes: - Concentração (granulometria) à altas concentrações pode causar entupimento de filtros ou ciclones à retenção em estágiossucessivos. - Solubilidade em água à rendimento de um lavador de gás é maior quando o gás se dissolvefacilmente na água; - Combustividade (incineração)à risco de explosão;
  • 14. REQUISITOS BÁSICOS PARA A ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS d) Propriedadesdos Poluentes: -Agressividade química à não deve reagir com os materiais dos equipamentos; - Agressividade biológica à assepsia em recintos hospitalares e de saúde exige os chamados filtros absolutos acompanhados por aparelhos de lâmpadas bactericidas de radiação ultravioleta.
  • 15. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS 1. Controle de Emissão de Material Particulado; 2. Controle de Emissão de Gases e Odor.
  • 16.
  • 17.
  • 18. 1. CONTROLE DE EMISSÃO DE MATERIAL PARTICULADO São classificados de acordo com o seu princípio físico ou mecânico: 1. Ação da gravidadeà coletores gravitacionais 2. Ação de forças da inércia à coletores inerciais 3. Ação das forças centrífugas à ciclones 4. Ação de filtragem à filtros de tecido (filtro de manga) 5. Ação de umedecimento à lavadores 6.Ação de ionização e atração eletrostáticaà precipitadores eletrostáticos
  • 20. 1.1 COLETORES GRAVITACIONAIS Princípiode Funcionamento: O fluxo de ar penetra na câmara e por ação da força da gravidade as partículas maiores (> 30 μm) são separadas do fluxo e coletadasna parte inferior da câmara. Modelo de coletor gravitacional
  • 21. 1.1 COLETORES GRAVITACIONAIS USO: Pré-coletor para retirada de partículasgrosseiras (maioresque 30 μm) VANTAGENS - Baixo custo (chapas de aço); - Simples de projetare construir; - Baixa perda de carga; - Desgastam pouco; - Resistência a temperatura. DESVANTAGENS -Baixaeficiência; -Grande espaço requerido; -Velocidade do gás na câmara limitado a 3 m/s – reentrada das partículas coletadas.
  • 22. 1.1 COLETORES GRAVITACIONAIS VERIFICAÇÃODAS CÂMARAS:  Condições do estado geral(furos e sinaisde corrosão);  Condições internas em relação a disposição de pó nas paredes e formação de pontes que impeçam a descidado material coletado  Necessidade de porta deinspeção;  Presença de dispositivo para recolher o pó (válvulas, sacos plásticos, tambores, roscas sem fim descarregando em silos ou caçamba) para impedira entradade ar em fluxo contrário.
  • 23. 2. COLETORES/ CÂMARAS INERCIAIS Princípiode Funcionamento: -Devido a inércia, uma partícula tende a conservar sua trajetória retilínea, que só será alterada pela força ou oposição direta de um obstáculo. -Constroem-se câmaras em que se faz desviar o sentido do fluxo e onde as partículas mais pesadas, pela sua inércia, seguem em linha reta, caindo em um dispositivo de captação. -Remoção de partículas de no mínimo 50 a 200 micra, conforme tipo e tamanho do coletor.
  • 25. 2. COLETORES/ CÂMARAS INERCIAIS VANTAGENS -Pré-coletores,reduzindo a cargade coleta no coletor principal; -Requerem pouca potêncianos ventiladores; -Fáceisde construir e de baixo custo; -Podem ser usados com gases em temperaturaselevadas. DESVANTAGENS -Baixaeficiência para partículaspequenas (restritos a partículas maiores que 50 μm); - Grandeespaço requerido.
  • 26. 1.3COLETORESCENTRÍFUGOS (CICLONES) de Princípio Funcionamento: O fluxo de ar penetra no equipamento, tangencialmentee por ação da força centrífuga as partículas (> 10 μm) se dirigema parededo coletor, e após perderem sua energia,sedimentam. Modelo de coletor ciclone
  • 27. 1.3COLETORES CENTRÍFUGOS (CICLONES) O ar entra tangencialmente, faz varias voltas no corpo cilíndrico e cônico depositando suas partículas que caem na sua parte inferior( moega) A saída do ar processa-se com um movimento helicoidal ascendente pela parte interna do ciclone já livre de todasas partículas maiores. Modelo de coletor ciclone
  • 28.
  • 29. 1.3COLETORES CENTRÍFUGOS (MULTICICLONES) s a a e s a Multiciclones são os mais eficientes separadore inerciais que existem, operando através d precipitação por ação centrífuga, direcionad por guias de entradae cones de saída. As poeiras são retidas nos tubos coletores qu descarregam o pó coletado na moega, e o gases limpos saem pela parte superior de cad duto de saída.  Aplicadosem processosde que envolvam alta temperatura;  Classificaçãodemateriais,  Proteção de filtros.
  • 30. 1.3COLETORES CENTRÍFUGOS (MULTICICLONES) -Agrupamento de pequenos ciclones de 20 a 30 cm de diâmetro; -Mais eficientes, custam menos, ocupam menos espaço, menor perda de carga e resistem melhor a corrosão quando comparadosaos ciclones comuns. -Problema:entupimento frequente.
  • 31. 1.3COLETORES CENTRÍFUGOS (CICLONES) -Podem ser empregadosem diversasconfigurações, por exemplo,em série ou em paralelo. -Por ser um equipamento metálico, sem partes móveis, é possívelempregá-losà temperaturas de 700°C ou superiores. -A eficácia é relativamente proporcionalao diâmetro médio das partículase a densidadedas mesmas.
  • 32. 1.3COLETORES CENTRÍFUGOS (CICLONES) - Partículas finas tendem a sofrer força de arrasto aerodinâmico grande, comparada às forças gravitacionais, permitindo que os gases continuem transportando-as; -A eficácia também está diretamente relacionada às características geométricas dos ciclones, que devem ser adequadas ao tipo de partícula e ao fluxo volumétrico de gases (Fc).
  • 33.
  • 34.
  • 35. 3.COLETORES CENTRÍFUGOS (CICLONES) USO: pré-coletorpara retiradade partículas médias e grosseiras. VANTAGENS -Baixocusto; -Baixaa média perda de carga; -Resistênciaa temperatura; -Simplicidadede projeto e manutenção. -Remove de 50 a 90% das partículas grandes. DESVANTAGENS - Baixaeficiênciapara partículasmenores que 10 μm; - Excessivodesgaste por abrasão; -Possibilidadede entupimento(partículas menores, hidroscópicase/ou pegajosas,em grandesconcentrações).
  • 36. 1.3COLETORES CENTRÍFUGOS (CICLONES) VERIFICAÇÃODOS CICLONES: -Condiçõesdo estado geral (furos e sinais de corrosão); -Condições internas com relação a disposição de pó nas paredes e formação de pontes na saída que impeçam a descida normal do material coletado. -Presença de dispositivo para coletar o pó recolhido, evitando descarga de ar pelo ponto descarga do pó, evitando re-emissão para a atmosfera.
  • 37. 1.4 FILTROS São meios porosos capazes de reter e coletar partículas e névoas contidasno ar que os atravessa. Os filtros normalmente são constituídos por material fibroso dispostos sob forma de tecido ou compactado, formando placas ou painéis. - filtros em painéis compactados; - filtros de tecido, sob forma de sacos,tubos, envelopes, mantas; - filtros de fibra de vidro; - filtros de tecido de arame de aço, sob forma de mantas.
  • 38. 1.4 FILTROS A filtragem a seco pode ser consideradaa forma mais eficaz para retirar partículasde um fluxo gasoso; Desde partículasgrandes até partículasda ordem de Angstron (10– 10 m; Aplicaçõesque requerem alta eficiência na coleta de partículas muito pequenas, a um custo moderado.
  • 39. 1.4 Tipos de Filtros  Filtro tipo manga;  Filtro tipo bolsa ou envelope;  Filtro tipo cartucho;  Filtro plano;  USUAL NA INDUSTRIA : FILTRO MANGA
  • 40. 1.4 FILTROS DE MANGAS  Os filtros mais utilizados nos tratamentosdas emissões atmosféricassão os FILTROSMANGA; Modelo de Filtro de Manga
  • 41. 1.4 FILTROS DE MANGAS Princípio de Funcionamento: O fluxo gasoso é forçado através de um meio poroso (filtro) onde o material particuladoé retido.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Mangas furadase deposiçãode pó na árealimpa
  • 46.
  • 47. 4. FILTROS DE MANGAS LIMPEZA DOS FILTROS: a)Agitação ou raspagem das mangas manual ou mecanicamente, após a interrupção da passagemdo ar. b)Introdução de ar comprimido, em sentido contrário – sistema de fluxo reverso.
  • 48. 1.4 FILTROS DE MANGAS -Os filtros de manga ou tecido podem remover até 99,9% das partículas, incluindo as partículas finas. -Periodicamente os filtros são limpos e/ou trocados para que o sistema não percaeficiência. -Quando a concentração de partículas é muito elevada, usa-se, antes do filtro, um separador do tipo inercial para retenção das partículasmaiores.
  • 49. 1.4 FILTROS DE MANGAS Elevadaeficiênciapara fumos e partículasacima de 0,1 mícron -Captação de poeira de moagem, mistura e pesagemde grãos de cereais; - Moagem de pedra, argila e minerais; - Trituração de cimento; - Limpezapor abrasão; - Pesagem e peneiramento de produtos químicos em grãos; - Trabalhos em madeira, curtumes,fertilizantes, papel etc.
  • 50. 1.4 FILTROS DE MANGAS Elevada eficiênciapara fumos e partículas acima de 0,1 mícron -Captação de poeira de moagem, mistura e pesagemde grãos de cereais; - Moagem de pedra, argila e minerais; - Trituração de cimento; - Limpezapor abrasão; - Pesagem e peneiramento de produtos químicos em grãos; - Trabalhos em madeira, curtumes,fertilizantes, papel etc.
  • 51. 1.4 FILTROS DE MANGAS VANTAGENS - Alta eficiência (até 99,9%); - Perda de carga não excessiva; - Resistênciaa corrosão. DESVANTAGENS - Grande espaço requerido para tratargrandes vazões; - Alto custo; - Baixa resistênciaa altas temperaturas; - Empastamentodevido a poluentescondensáveise pegajosos; - Possibilidade de entupimento.
  • 52. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS Principio de funcionamento: O gás é forçado através de uma aspersão de gotas, que colidem com o material particulado, aglomerando as partículas e tornando a coleta facilitada (gravitacional ou inercial)
  • 53. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( SC RS)  Lavador de gases são sistemas de tratamento de emissões atmosféricas desenvolvidos para realizar a retenção e neutralização de componentes químicos gasosos;  Visam à remoção de materialparticulado, gases e vapores doar;  Utilizam líquidos para lavar, resfriar, ou reagir com as substâncias poluentes contidas nos gases de processos a serem liberados para a atmosfera, reciclados, ou em gases combustíveis utilizadosem outraspartes doprocesso;  O termo Scrubber também é utilizado para descrever sistemas que injetam reagentes secos ou lodo nos gases de exaustão para fazerem o abatimento de gasesácidos.
  • 54. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS  Na dissolução de gases e vapores na água, pode vir a ser necessário um tratamento químico complementar acompanhado de filtragem, decantação ou destilação, para que a água possa ser tratada e reutilizada, podendo em alguns casos reciclarcertos produtosindustriais.
  • 55. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( SC RS)  Gases ácidos como: Ácido Fluorídrico (HF), Ácido Sulfúrico (H2SO4), Ácido Sulfídrico (H2S), Ácido Clorídrico (HCl);  Também pode ser utilizado em correntes básicas como Soda Cáustica (NaOH) e em correntes com solventes e Amônia;
  • 56. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( SC RS)  Alguns compostos a serem tratados requerem a dissolução de lavador de gases reagentes químicos específicos para a neutralização ou transformação dos mesmos em substanciasneutras,limpas ou atóxicas;  A recuperação de calor também é uma forma comum de utilização em Lavadores de Gases;
  • 57. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS  A eficiência de remoção destes poluentes é melhorada com o aumento do tempo de residência, aumento da área de contato com o líquido nos recheios e internos e com controles eficientes de pressãoe temperatura; Os gases eliminados ficam saturados de umidade (Dew Point) e podemapresentaruma pluma visívelde vapor de águana chaminé.  A utilizaçãomais comum para este tipo de equipamentoé a captaçãode materialparticulado comaté 99,5%de eficiência;  Remoçãode dióxidode enxofre com 80 a 95%.
  • 58. Modelo de Lavador de Gases 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS Modelo de Lavador de Gases
  • 59. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( tip  Horizontal  Indicados para utilização quando tamanho e espaço disponíveissão limitados ou impeditivospara a instalação;  Compacto e com partesfacilmenteacessáveis;  A eficiênciade remoção de contaminantes e poluentesé geralmente equivalenteao Lavador vertical.  Seu design e projeto simples permitem que vários Scrubbers possam ser conectados em série para formar um Lavador Multi estágio, efetivo para desodorização e abatimento de NOx.
  • 60. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( ti
  • 61. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( tip  Vertical  Suas características construtivas, tamanho compacto, baixa perda de carga e alta eficiência, fazem com que sejam uma solução particularmenteapreciadanas escolhasdeprojeto.  Os processos de transferência de massa, calor , reações químicas e a eficiência de um Scrubber dependem da solubilidade do gás, área de contato entre gás/ líquido, tempo de permanência e a velocidade dos gases, assim como também requerem um controle dos parâmetros de processo como: temperatura, pressão, pH e constante atenção as concentrações das soluções de reagentes e velocidadede ventiladores.
  • 62. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( ti  Vertical Dependendo das propriedades e características dos gases de entrada,poderão ser utilizadosdois tipos de Lavadores: » Bicos Atomizadores: Solução bastante econômica, possui baixa perda de carga, porém baixa eficiência comparado com os de recheio interno. » Recheios Interno: Possuem alta eficiência de remoção de poluentes, mas com alto risco de entupimento e bloqueio dos elementosrandômicos ou estruturados e maior perda de carga.
  • 63. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS
  • 64. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( ti LavadorVenturi É principalmente utilizado para a remoção de particulados, sendo que atinge elevados níveis de eficiência; A atomização de líquidos na seção do Venturi produz um grande número de minúsculas gotículas que se chocam com o particulado promovendo o abatimento dos mesmos. Pode ser utilizado como um resfriador; Devido a baixa possibilidade de entupimento em comparação com outros Lavadores, podem ser utilizados para a remoção e tratamento simultâneo de particulados e gases quando:  Houver Alta concentração de poeiras, sólidos e particuladosna entrada  Os gases poluentesforem extremamentesolúveis ou reativosquimicamente  Poeiras, Sólidos ou particuladosforem viscosos ou pegajososou tiverem a tendência de entupimentos.  O fluxo por recheio e internos for um problema.
  • 65. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS ( tip  Lavador Venturi e a divergente; maiores;  A garganta Venturi é uma redução entre a seção convergente O fluxo de ar que passa por essa garganta é forçado a fluir com alta velocidade, alcançando valores entre 50 e 90 m/s ou Após alcançara velocidademáxima, o gás sofre uma desaceleraçãona seção divergente. »
  • 66. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS
  • 67. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS
  • 68. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS VANTAGENS - Pode coletar partículase gases ao mesmo tempo; - Baixo custo inicial; - Seu tamanho em geral é pequeno. DESVANTAGENS - Grande consumode água; - Geração de resíduos; - Baixaeficiênciapara partículasmenores que 1 μm.
  • 69. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS  Dessulfuraçãode gases de caldeira,fornose incineradores;  Absorçãode Acido Fluorídrico(HF) e Dióxido de enxofre(SO2) em industrias de alumínioe siderurgia – decapagema frio e a quente;  Recuperaçãode calor;  Remoçãode particulados;  Absorçãode gasesácidos;  Resfriamentode gases;  Controlee remoçãode odores(compostosSulfurosos,Nitrosos, Aldeídos, Cetonas,Ácidos Orgânicos);  Remoçãode ÁcidoClorídrico HCl;  Processos químicos;  Galvanoplastia;  Desgaseificação.
  • 70. 1.5 COLETORES ÚMIDOS OU LAVADORES DE GÁS VERIFICAÇÃODOS COLETORES ÚMIDOS: -Condições do estado geral (furos e sinais de corrosão); -Condições internascom relação a incrustação de pó nas paredes,nos bicos aspersores e outras partes internas. -Vazão de água utilizado
  • 71.
  • 72.
  • 73. 1.6 PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO  Este equipamento remove até 99,5% da massa total de particulado.  O processo consiste em criar um campo eletrostático que carrega as partículas emitidas, as partículas são atraídas por placaseletrizadas,ficando presasa elas (eletrodos).  Em seguida, as partículas são retiradas pela vibração dos eletrodos e são depositadas normalmente em silos na parte inferior do equipamento.
  • 74. 1.6 PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO Modelo de Precipitador Eletrostático