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Casos de sucesso
A aplicação da Tecnologia MBR
Seminário Tratamento de
reutilização de água e efluentes
11 e 12 de março de 2008
ENG ROBERTO MASSAO YOSHIDA
CEL (11) 995894659
Reúso de água
A otimização da utilização dos recursos hídricos é
necessidade social e econômica.
Abordaremos os casos de reúso relacionados ao
setor privado.
Nestes casos, normalmente os fatores decisórios
para investimentos em um sistema para reúso de água,
estão relacionados aos seguintes critérios
– Alto custo da água
– Política ambiental
– ISO 14000
– Redução vazão de poços, escassez
Onde reutilizar?
Os principais pontos onde é aplicado o
reúso de água são:
– Torres de resfriamento
– Processo industriais (reciclo)
– Irrigação - paisagismo
– Descarga de bacias
– Lavagem de pisos
Etapa Inicial: Geração x
Consumo
• Dados básico do efluente gerado
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• Dados sobre os pontos de reúso
– Consumo
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Qualidade de água
Difere em função do reúso, conseqüentemente seu tratamento
também. Exemplos:
Reúso: Paisagismo – irrigação de jardins
Tratamento: secundário, filtração e desinfecção
Qualidade: pH 6 a 9, DBO ≤ 10 mg/L, turbidez ≤ 2 NTU,
cloro residual ≥ 1 mgCl2 res./L, coliformes fecal
não detectáveis.
Comentários: água sem odor e clara, aumentar tempo de
contato na cloração, cloro residual ≥0,5 na
distribuição, pode haver necessidade de um
tratamento físico químico antes da filtração
Qualidade de água
Outro exemplo
Reúso: Torres de resfriamento
Tratamento: secundário, FQ, filtração e desinfecção ou secundário
e ultrafiltração.
Qualidade: concentração depende do ciclo de concentração da 9,
TR, pH 6 a 9, DBO ≤ 30 mg/L, SST ≤ 30 mg/L ,N-NH3
≤ 1 m/L, cloro residual ≥ 1 mgCl2 res./L, coliformes
fecal não detectáveis ≤ 200 col/100mL
Comentários: pode ser necessário alterar tratamento
Qualidade de água
Outro exemplo
Reúso: Lagos ornamentais, pesca
Tratamento: secundário, FQ, filtração e desinfecção ou secundário
e ultrafiltração.
Qualidade: pH 6 a 9, DBO ≤ 10 mg/L, turbidez ≤ 2 NTU, cloro
residual ≥ 1 mgCl2 res./L, coliformes fecal não
detectáveis.
Comentários: de-cloração necessária para proteger algumas
especies de plantas aquáticas e animais, água clara e
sem odor, remover nutrientes para evitar proliferação
de algas (denitrificar, por ex.), aumentar tempo de
contato na cloração.
Projeto
• Tratamento, seguido de adequação para
reúso.
• Qual tecnologia?
– Convencional (biológico+decantador), adensador, seguido de
terciário.
– MBR
• Convencional x MBR
MBR
Reator Biológico
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Ar ou
Oxigênio
Desinfecção
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Desague
Lodo para
destinação
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Efluente
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MBR
Reator Biológico
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Oxigênio
Desagüe
Lodo para
destinação
Lodo
Efluente
Bruto
Rio ou
reúso
Membrana
Convencional x MBR:
qualidade
• DBO: 5 - 25 mg/L
• SST: 5 - 25 mg/L
• Turbidez: 5 -15 mg/L
• Nitrogênio Amoniacal: 1-10 mg/L
• DBO: ≤ 3 mg/L
• SST: ≤ 1mg/L
• Turbidez: ≤ 1mg/L
• Nitrogênio Amoniacal: 1- 5 mg/L
CONVENCIONAL
MBR
Seleção do sistema MBR
• Principais Sistemas
• Submersa
– Placas paralelas
– Hollow fiber
• Externa
– Tubulares Cross-flow
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Membranas submersas
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Sistemas de Membranas
Submersas sem biomassa Submersas com biomassa Externas Tubulares
Submersas sem biomassa
Submersas sem biomassa
Externas: Cross-flow x Air Lift
• SST 12 a 30g/L
• Fluxo (80 - 200 l/m²h)
• Menor área ocupada
• Maior consumo de energia
(1,5 - 4 kWh/m³)
• Simples
• Contínuo
• TMP (1 - 5 bar).
• SST 8 a 12 g/L
• Fluxo (30 - 55 l/m²h)
• Pequena área ocupada
• Baixo consumo de energia
(<0,25 kWh/m³)
• Maior controle de válvulas
• Descontínuo
• Very low TMP (0,05 - 0,3 bar)
Air Lift - conceito
Injeção
contínua de ar
Retorno
Permeado
Backflush
Air Lift
ReatorBiológico
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Submersa Fibra-oca sealed
end
• Membranas tipo fibra-oca submersas é uma das mais
utilizadas em MBRs.
• Por este motivo, são aquelas onde há um histórico
melhor de falhas e problemas.
• Como base neste histórico, foram desenvolvidas novas
membranas visando eliminar o problemas mais comuns.
• A seguir:
Puron - Koch
• Ponta solta elimina
problemas de adesão de
sólidos – cabelos, fibras.
• Melhoria na parte inferior de
injeção de ar para limpeza
(patenteado) mantém a base
limpa.
• Redução o consumo de
energia para manter as
membranas limpas.
• Menos paradas para
limpeza.
Membrana submersa
permeado
suporte
Estudo de Caso:
Norte Shopping - RJ
• Necessidade de reúso
• Custo de água em escala ascendente,3º maior
custo (segurança e energia elétrica maiores).
• Não possui área disponível para sistemas
convencionais.
• Reúso como reposição em torres de
resfriamento.
Estudo de Caso:
Norte Shopping - RJ
• Cross-flow : selecionado pelo espaço.
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Seleção da tecnologia
• Sistemas submersos não podem ser
aplicados pois a área disponibilizada não
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biológico.
Norte Shopping - RJ
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Norte Shopping - RJ
Norte Shopping - RJ
Norte Shopping - RJ
Norte Shopping - RJ
Resultados
• Resultados excelentes.
• Start-up enfrentou alguns ajustes; carga
inferior à caracterizada.
• Durante etapa de estabalização da massa
microbiana SST = 6000 mg/L, limpeza no
Shopping lançou desinfetante no esgoto.
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implantados
Cliente Local (m3/h) status observ
Shopping Studio 5 Manaus/AM 8,5 2000 Cross-flow, somente tratamento
Cond Castello
Branco
R Janeiro/RJ 5,0 2007 Cross-flow, reúso em TR
Ref. Convenção R Janeiro/RJ 42,0 2007 Cross-flow, reúso em TR
N Shopping R Janeiro/RJ 12,5 2007 Cross-flow, reúso em TR
Ceras Johnson Manaus/AM 2,0 mar/08 Cross-flow, somente tratamento
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Barra Shopping R Janeiro/RJ 10,0 ago/08 Air-lift, reúso em TR
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Refrig. Convenção - RJ
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Planta piloto Air lift
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Saída piloto
Efluente Tratado
(Permeado)
Lodo Biológico
(Concentrado)
contato
• Para maiores informações detalhes e
informações atualizadas
• Eng Roberto Massao Yoshida
• Cel/whatsapp: +55-11-9 95894659
• Postado em19/10/2015

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  • 2. Reúso de água A otimização da utilização dos recursos hídricos é necessidade social e econômica. Abordaremos os casos de reúso relacionados ao setor privado. Nestes casos, normalmente os fatores decisórios para investimentos em um sistema para reúso de água, estão relacionados aos seguintes critérios – Alto custo da água – Política ambiental – ISO 14000 – Redução vazão de poços, escassez
  • 3. Onde reutilizar? Os principais pontos onde é aplicado o reúso de água são: – Torres de resfriamento – Processo industriais (reciclo) – Irrigação - paisagismo – Descarga de bacias – Lavagem de pisos
  • 4. Etapa Inicial: Geração x Consumo • Dados básico do efluente gerado – Perfil de vazão – Caracterização visando reúso. • Dados sobre os pontos de reúso – Consumo – Qualidade
  • 5. Qualidade de água Difere em função do reúso, conseqüentemente seu tratamento também. Exemplos: Reúso: Paisagismo – irrigação de jardins Tratamento: secundário, filtração e desinfecção Qualidade: pH 6 a 9, DBO ≤ 10 mg/L, turbidez ≤ 2 NTU, cloro residual ≥ 1 mgCl2 res./L, coliformes fecal não detectáveis. Comentários: água sem odor e clara, aumentar tempo de contato na cloração, cloro residual ≥0,5 na distribuição, pode haver necessidade de um tratamento físico químico antes da filtração
  • 6. Qualidade de água Outro exemplo Reúso: Torres de resfriamento Tratamento: secundário, FQ, filtração e desinfecção ou secundário e ultrafiltração. Qualidade: concentração depende do ciclo de concentração da 9, TR, pH 6 a 9, DBO ≤ 30 mg/L, SST ≤ 30 mg/L ,N-NH3 ≤ 1 m/L, cloro residual ≥ 1 mgCl2 res./L, coliformes fecal não detectáveis ≤ 200 col/100mL Comentários: pode ser necessário alterar tratamento
  • 7. Qualidade de água Outro exemplo Reúso: Lagos ornamentais, pesca Tratamento: secundário, FQ, filtração e desinfecção ou secundário e ultrafiltração. Qualidade: pH 6 a 9, DBO ≤ 10 mg/L, turbidez ≤ 2 NTU, cloro residual ≥ 1 mgCl2 res./L, coliformes fecal não detectáveis. Comentários: de-cloração necessária para proteger algumas especies de plantas aquáticas e animais, água clara e sem odor, remover nutrientes para evitar proliferação de algas (denitrificar, por ex.), aumentar tempo de contato na cloração.
  • 8. Projeto • Tratamento, seguido de adequação para reúso. • Qual tecnologia? – Convencional (biológico+decantador), adensador, seguido de terciário. – MBR • Convencional x MBR
  • 10. MBR Reator Biológico Ar ou Oxigênio Desagüe Lodo para destinação Lodo Efluente Bruto Rio ou reúso Membrana
  • 11. Convencional x MBR: qualidade • DBO: 5 - 25 mg/L • SST: 5 - 25 mg/L • Turbidez: 5 -15 mg/L • Nitrogênio Amoniacal: 1-10 mg/L • DBO: ≤ 3 mg/L • SST: ≤ 1mg/L • Turbidez: ≤ 1mg/L • Nitrogênio Amoniacal: 1- 5 mg/L CONVENCIONAL MBR
  • 12. Seleção do sistema MBR • Principais Sistemas • Submersa – Placas paralelas – Hollow fiber • Externa – Tubulares Cross-flow – Tubulares Air-lift
  • 15. Sistemas de Membranas Submersas sem biomassa Submersas com biomassa Externas Tubulares Submersas sem biomassa Submersas sem biomassa
  • 16. Externas: Cross-flow x Air Lift • SST 12 a 30g/L • Fluxo (80 - 200 l/m²h) • Menor área ocupada • Maior consumo de energia (1,5 - 4 kWh/m³) • Simples • Contínuo • TMP (1 - 5 bar). • SST 8 a 12 g/L • Fluxo (30 - 55 l/m²h) • Pequena área ocupada • Baixo consumo de energia (<0,25 kWh/m³) • Maior controle de válvulas • Descontínuo • Very low TMP (0,05 - 0,3 bar)
  • 17. Air Lift - conceito Injeção contínua de ar Retorno Permeado Backflush Air Lift ReatorBiológico Entrada Permeado
  • 18. Submersa Fibra-oca sealed end • Membranas tipo fibra-oca submersas é uma das mais utilizadas em MBRs. • Por este motivo, são aquelas onde há um histórico melhor de falhas e problemas. • Como base neste histórico, foram desenvolvidas novas membranas visando eliminar o problemas mais comuns. • A seguir:
  • 19. Puron - Koch • Ponta solta elimina problemas de adesão de sólidos – cabelos, fibras. • Melhoria na parte inferior de injeção de ar para limpeza (patenteado) mantém a base limpa. • Redução o consumo de energia para manter as membranas limpas. • Menos paradas para limpeza.
  • 21. Estudo de Caso: Norte Shopping - RJ • Necessidade de reúso • Custo de água em escala ascendente,3º maior custo (segurança e energia elétrica maiores). • Não possui área disponível para sistemas convencionais. • Reúso como reposição em torres de resfriamento.
  • 22. Estudo de Caso: Norte Shopping - RJ • Cross-flow : selecionado pelo espaço. • Área útil: 66 m2 • Vazão: 300 m3/dia • Facilidade de manutenção • EE co-geração – baixo custo • Baixa geração de lodo.
  • 23. Seleção da tecnologia • Sistemas submersos não podem ser aplicados pois a área disponibilizada não comporta equalização e reator biológico. • Air-lift descartado pela altura necessária e pela posição de instalação do reator biológico.
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  • 35. Resultados • Resultados excelentes. • Start-up enfrentou alguns ajustes; carga inferior à caracterizada. • Durante etapa de estabalização da massa microbiana SST = 6000 mg/L, limpeza no Shopping lançou desinfetante no esgoto.
  • 36.
  • 37. Outros Sistemas MBR implantados Cliente Local (m3/h) status observ Shopping Studio 5 Manaus/AM 8,5 2000 Cross-flow, somente tratamento Cond Castello Branco R Janeiro/RJ 5,0 2007 Cross-flow, reúso em TR Ref. Convenção R Janeiro/RJ 42,0 2007 Cross-flow, reúso em TR N Shopping R Janeiro/RJ 12,5 2007 Cross-flow, reúso em TR Ceras Johnson Manaus/AM 2,0 mar/08 Cross-flow, somente tratamento Bauducco Extrema/MG 12,5 mai/08 Cross-flow, somente tratamento, revamp Barra Shopping R Janeiro/RJ 10,0 ago/08 Air-lift, reúso em TR
  • 51. contato • Para maiores informações detalhes e informações atualizadas • Eng Roberto Massao Yoshida • Cel/whatsapp: +55-11-9 95894659 • Postado em19/10/2015