Trata-se de um ensaio sobre as relações político governativas do ditador Oliveira Salazar com o seu Ministro das Obras Públicas, Engº Duarte Pacheco, acerca da construção de um dispendioso Palácio da Música
Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma músicaJosé Mesquita
Apesar de Salazar ser um ultraconservador, antidemocrata e antipartidário, de espírito rural, atreito a modernismos e inovações reformistas, teve no seio do seu primeiro governo uma figura de marcante iniciativa, contagiante ativismo, destacado empreendedorismo e de fulgurante reputação, que foi o Eng.º Duarte Pacheco. Não foi um convicto partidário do corporativismo salazarista, ate porque nas manifestações oficiais e públicas, em que intervinha, não fazia a saudação fascista nem evidenciava o júbilo esfuziante, quase fanático, dos outros ministros e acólitos do «Estado Novo». Inclino-me a aceitar que Duarte Pacheco nunca foi um fascista, na verdadeira asserção do termo, mas já não tenha duvidas quanto as suas convicções nacionalistas.
O documento descreve a proclamação da República Portuguesa em 5 de outubro de 1910, que pôs fim à monarquia constitucional. Detalha as ideias do Partido Republicano, incluindo seu anticlericalismo e nacionalismo, e como isso levou à revolução. Também descreve os eventos que levaram à revolta de 5 de outubro, incluindo confrontos entre forças monárquicas e republicanas, resultando no fim do regime monárquico em Portugal.
José Carlos Vilhena Mesquita, As minhas memórias académicas e cívicas com o P...José Mesquita
Depoimento memorialista sobre o convívio, a amizade e a vida académica desenvolvida ao longo de anos com o Prof. Doutor Joaquim Antero Romero Magalhães, eminente historiador, docente da universidade de Coimbra, deputado da 1ª Assembleia Constituinte após o 25 de Abril, e figura de relevo na sociedade portuguesa, no último quartel do século XX.
Um pequeno apanhado de alguns fatos históricos que "aniversariam" neste ano de 2014. Ou seja, uma relação de eventos que foram significativos para a história do mundo, ou mesmo do Brasil, que são vistos como destaques para este ano, podendo ser cobrados em concursos, vestibulares e Enem.
Objetivos de História - 4º Teste - 2ºPeríodoMaria Freitas
O documento resume os objetivos de uma prova de História sobre a Constituição de 1933 em Portugal, o Estado Novo, a URSS sob Estaline, a Guerra Civil Espanhola e as causas e fases da Segunda Guerra Mundial.
Este documento resume as principais personalidades políticas e militares associadas à Primeira República Portuguesa como o Marquês de Soveral, João Franco, Manuel de Arriaga e Sidónio Pais. Também discute figuras como Afonso Costa, Gomes da Costa e António José de Almeida. Além disso, menciona outras personalidades notáveis durante este período como Sacadura Cabral, Gago Coutinho e Aquilino Ribeiro.
O documento resume a história política do Brasil de 1889 a 1955, desde a Proclamação da República até o suicídio de Getúlio Vargas. Aborda os principais presidentes do período, crises políticas como a Revolta da Vacina e o Tenentismo, além de eventos econômicos como a política do café com leite e as dívidas externas.
A miséria da esquerda que anda por aí. um “case study”, a cimeira da natoGRAZIA TANTA
1. O documento discute a fraca consciência anti-imperialista e anti-militarista da esquerda portuguesa, atribuindo isso a dois fatores históricos: o passado colonial e a dívida com os militares do 25 de Abril.
2. Analisa o enquistamento ideológico da esquerda institucional portuguesa no atual sistema capitalista globalizado e na fusão entre funções policiais e militares.
3. Discute o comportamento da esquerda institucional portuguesa em relação à Cime
Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma músicaJosé Mesquita
Apesar de Salazar ser um ultraconservador, antidemocrata e antipartidário, de espírito rural, atreito a modernismos e inovações reformistas, teve no seio do seu primeiro governo uma figura de marcante iniciativa, contagiante ativismo, destacado empreendedorismo e de fulgurante reputação, que foi o Eng.º Duarte Pacheco. Não foi um convicto partidário do corporativismo salazarista, ate porque nas manifestações oficiais e públicas, em que intervinha, não fazia a saudação fascista nem evidenciava o júbilo esfuziante, quase fanático, dos outros ministros e acólitos do «Estado Novo». Inclino-me a aceitar que Duarte Pacheco nunca foi um fascista, na verdadeira asserção do termo, mas já não tenha duvidas quanto as suas convicções nacionalistas.
O documento descreve a proclamação da República Portuguesa em 5 de outubro de 1910, que pôs fim à monarquia constitucional. Detalha as ideias do Partido Republicano, incluindo seu anticlericalismo e nacionalismo, e como isso levou à revolução. Também descreve os eventos que levaram à revolta de 5 de outubro, incluindo confrontos entre forças monárquicas e republicanas, resultando no fim do regime monárquico em Portugal.
José Carlos Vilhena Mesquita, As minhas memórias académicas e cívicas com o P...José Mesquita
Depoimento memorialista sobre o convívio, a amizade e a vida académica desenvolvida ao longo de anos com o Prof. Doutor Joaquim Antero Romero Magalhães, eminente historiador, docente da universidade de Coimbra, deputado da 1ª Assembleia Constituinte após o 25 de Abril, e figura de relevo na sociedade portuguesa, no último quartel do século XX.
Um pequeno apanhado de alguns fatos históricos que "aniversariam" neste ano de 2014. Ou seja, uma relação de eventos que foram significativos para a história do mundo, ou mesmo do Brasil, que são vistos como destaques para este ano, podendo ser cobrados em concursos, vestibulares e Enem.
Objetivos de História - 4º Teste - 2ºPeríodoMaria Freitas
O documento resume os objetivos de uma prova de História sobre a Constituição de 1933 em Portugal, o Estado Novo, a URSS sob Estaline, a Guerra Civil Espanhola e as causas e fases da Segunda Guerra Mundial.
Este documento resume as principais personalidades políticas e militares associadas à Primeira República Portuguesa como o Marquês de Soveral, João Franco, Manuel de Arriaga e Sidónio Pais. Também discute figuras como Afonso Costa, Gomes da Costa e António José de Almeida. Além disso, menciona outras personalidades notáveis durante este período como Sacadura Cabral, Gago Coutinho e Aquilino Ribeiro.
O documento resume a história política do Brasil de 1889 a 1955, desde a Proclamação da República até o suicídio de Getúlio Vargas. Aborda os principais presidentes do período, crises políticas como a Revolta da Vacina e o Tenentismo, além de eventos econômicos como a política do café com leite e as dívidas externas.
A miséria da esquerda que anda por aí. um “case study”, a cimeira da natoGRAZIA TANTA
1. O documento discute a fraca consciência anti-imperialista e anti-militarista da esquerda portuguesa, atribuindo isso a dois fatores históricos: o passado colonial e a dívida com os militares do 25 de Abril.
2. Analisa o enquistamento ideológico da esquerda institucional portuguesa no atual sistema capitalista globalizado e na fusão entre funções policiais e militares.
3. Discute o comportamento da esquerda institucional portuguesa em relação à Cime
Este documento apresenta três grupos de questões sobre a História de Portugal no século XX. O Grupo I foca-se na Guerra Fria e bipolarização do mundo. O Grupo II aborda a questão colonial portuguesa e a guerra em África. O Grupo III analisa a radicalização das oposições em Portugal e a candidatura de Humberto Delgado em 1958 contra o regime autoritário.
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstruçãoVítor Santos
1) O documento apresenta os objetivos e conteúdos programáticos sobre a II Guerra Mundial no 9o ano de História. 2) Aborda a origem, decorrer e desfecho do conflito, bem como as consequências demográficas, econômicas e geopolíticas. 3) Também discute a fundação da Organização das Nações Unidas e o novo sistema monetário internacional estabelecido na conferência de Bretton Woods.
Este documento descreve o período da ditadura salazarista em Portugal até a Revolução de 25 de Abril de 1974. Detalha como o regime autoritário de Salazar manteve o controle mesmo após a Segunda Guerra Mundial, reprimindo a oposição democrática. Também aborda a guerra colonial contra os movimentos de independência em Angola, Guiné e Moçambique, que contribuiu para o esgotamento do regime. Finalmente, resume os eventos da Revolução e o processo subsequente de democratização em Portugal.
O documento contém perguntas sobre temas relacionados à Guerra Fria, como a corrida espacial entre EUA e URSS, a política externa do presidente Kennedy de entendimento com a URSS, e a bipolaridade do mundo após a Segunda Guerra Mundial, com a disputa ideológica entre os blocos capitalista e comunista.
O documento descreve a queda do Estado Novo em Portugal e os eventos que levaram à Revolução dos Cravos de 1974. Detalha figuras importantes da oposição como Catarina Eufémia, Humberto Delgado e o Movimento de Unidade Democrática. Também discute o governo de Marcello Caetano após a morte de Salazar e as tentativas frustradas de reforma do regime autoritário, culminando no cansaço da guerra colonial e no golpe militar de 25 de Abril.
O documento descreve as características do Estado Novo em Portugal durante a ditadura de Salazar, incluindo o poder ditatorial, a supressão de liberdades e o enquadramento da juventude. Também discute as medidas tomadas por Salazar para se manter no poder e a criação do Movimento de Unidade Democrática para lutar contra o regime fascista, que fracassou devido à recusa de Salazar em adiar as eleições.
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974fatiper
O documento descreve o período do Estado Novo em Portugal, incluindo seu atraso econômico, oposição política, guerras coloniais e como isso levou à Revolução dos Cravos de 1974 que pôs fim à ditadura e iniciou a democratização do país.
O documento descreve a reconstrução do pós-guerra e o surgimento de uma nova ordem geopolítica bipolar liderada pelos Estados Unidos e União Soviética. As principais conferências de paz de Ialta e Potsdam definiram as zonas de influência e a divisão da Alemanha e da Europa. A Organização das Nações Unidas foi criada para promover a cooperação internacional, mas o mundo acabou dividido em blocos capitalista e comunista antagonistas liderados respectivamente pelos EUA e URSS.
Este documento fornece um teste de avaliação sobre a Primeira Guerra Mundial e o período que a antecedeu. Contém 14 documentos históricos e questões sobre a conferência de Berlim, as causas da Primeira Guerra, as fases da guerra e as consequências da mesma. O teste pede aos estudantes para ordenarem cronologicamente eventos, identificarem objetivos, princípios, motivações e consequências a partir da análise dos documentos.
O documento descreve o regime autoritário do Estado Novo em Portugal entre 1933 e 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. O Estado Novo concentrou o poder no governo e limitou as liberdades civis. A revolução foi liderada por militares insatisfeitos com a guerra colonial e a falta de liberdade, derrubando o regime em um dia sem grandes resistências.
Ruy Mesquita, diretor do jornal O Estado de S. Paulo, faleceu aos 88 anos após uma batalha contra o câncer. Ele dedicou sua vida ao jornalismo e defendeu a liberdade de imprensa e os princípios democráticos. O Estado presta homenagem a Ruy Mesquita, relembrando sua trajetória e publicando depoimentos de autoridades sobre o legado que ele deixa.
O documento descreve o período entre o Estado Novo, regime autoritário de Salazar, e a democracia portuguesa após a Revolução dos Cravos de 1974, incluindo o breve período de abertura política do governo de Marcelo Caetano e a luta pela independência das colônias africanas.
O documento resume a Era Vargas no Brasil, desde a Revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder até sua deposição em 1945. Aborda os principais eventos como o governo provisório, o Estado Novo, a Constituição de 1937 que deu amplos poderes a Vargas, e o fim do seu governo após a Segunda Guerra Mundial.
Biografia Personalidades RepúBlica NéLia Machado 6 Aricardocostacruz
Este documento fornece um resumo de algumas das principais personalidades políticas e militares que marcaram a 1a República Portuguesa, como o Marquês de Soveral, João Franco, Manuel de Arriaga e Sidónio Pais, bem como figuras nas áreas da aviação, medicina e literatura como Sacadura Cabral, Egas Moniz e Aquilino Ribeiro.
1) O documento apresenta os conteúdos programáticos e objetivos de ensino sobre a Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes e a Sociedade das Nações para o 9o ano de História.
2) Aborda as causas, principais batalhas e fases da Primeira Guerra Mundial, assim como as consequências do Tratado de Versalhes e objetivos da Sociedade das Nações.
3) Fornece detalhes sobre a participação portuguesa na guerra e os motivos que levaram Portugal a juntar
Adolf hitler: terceiro reich e o principio da legalidadeQueiti Reis
Este texto trará a abordagem da atuação de uma das figuras do cenário mundial que, ainda hoje, desperta as mais variadas reações quando mencionada. Bem como, da adequação desta gerencia a um dos princípios regentes da administração pública. Adolf Hitler – o menino austríaco fascinado pela historia alemã que almejava seguir carreira de pintor e posteriormente defensor da pátria adotada contra a Inglaterra na primeira disputa bélica europeia – fora acolhido por uma nação fragilizada economicamente após perder sua supremacia sobre o território europeu ao fim da primeira grande guerra, com promessas de revitalização econômica e a valorização da sociedade alemã – promessas estas cumpridas nos anos iniciais de seu governo. Hitler, enquanto Führer dá a Alemanha os subsídios necessários para o processo de combate ao desemprego ferrenho que assolava o país, tirando alta porcentagem dos indivíduos da zona de dependência, isso com o estimulo industrial e o resgate do agricultor que garantia boa parte do alimento. Para reaquecer a economia, incentivava o consumo facilitando empréstimos especiais, financiamentos, etc. Entretanto, o governo hitlerista não apresentou apenas os bons resultados. Camuflado pelos projetos de desenvolvimento de políticas públicas – ao menos para a maioria da população -, a perseguição das raças impuras dizimou milhões de pessoas em busca da perpetuação da raça ariana, que fracassara junto com seu idealizador ao fim da segunda guerra mundial. Porém, as ações nazistas – mesmo cruéis e desumanas – foram pautadas no princípio da legalidade. Este pode ser entendido, de maneira sucinta, como o fundamento e o limite da validade da atuação administrativa dado pela lei, isto é, a supremacia da lei. Em outras palavras, costuma-se entendê-lo como regulador da atividade do administrador àquilo que está devidamente positivado no ordenamento jurídico vigente. Desse modo, é claramente tangível a percepção de que a condução do governo nacional-socialista era genuinamente legal, isto é, todos os atos praticados – direta ou indiretamente permitidos por Hitler – foram amparados por normas devidamente positivadas, ainda que imorais ou injustas. Assim, o Führer respeitava o princípio supramencionado, agindo de acordo com os ditames jurídicos – mesmo que o legislador fosse o próprio Adolf Hitler.
O documento resume termos e conceitos importantes relacionados ao Estado Novo em Portugal e à Revolução dos Cravos de 1974. Alguns pontos principais incluem: o Estado Novo foi um regime autoritário que durou de 1933 a 1974; a Constituição de 1933 estabeleceu as bases do Estado Novo; a oposição democrática enfrentou perseguição sob o regime; e a Revolução dos Cravos em 25 de Abril de 1974 pôs fim ao Estado Novo.
Módulo 8 - Portugal e o Mundo da II Guerra Mundial ao início da década de XXMarta Vieira de Sousa
1) O documento descreve o período da Guerra Fria e a consolidação de um mundo bipolar liderado pelos Estados Unidos e União Soviética. Isso levou a tensões geopolíticas e militares entre os dois blocos.
2) Em Portugal, o período pós-guerra até 1974 foi marcado por imobilismo político e crescimento económico moderado, apesar das tentativas de modernização. Isso levou a emigração e urbanização.
3) A partir de 1958, a oposição ao regime de Salazar se radical
Objetivos de História - 5º Teste - 3ºPeríodoMaria Freitas
O documento resume os principais objetivos de história para o 5o teste do 3o período, incluindo: 1) explicar como as ex-colônias conquistaram a independência; 2) conhecer os centros capitalistas da Guerra Fria; 3) explicar a situação dos EUA entre 1950 e 2000, marcada por crescimento econômico e crise.
A Primeira República Portuguesa durou de 1910 a 1926 e foi marcada por instabilidade política com 7 parlamentos, 8 presidentes e 45 governos. A revolução de 5 de Outubro de 1910 pôs fim à monarquia e instaurou a república. Os principais presidentes foram Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Bernardino Machado e Sidónio Pais, que tentou estabelecer uma "República Nova" mais autoritária.
No I centenário do poeta Emiliano da CostaJosé Mesquita
Este documento descreve a vida e obra do poeta português Emiliano da Costa no ano do seu primeiro centenário da morte. Resume sua biografia, carreira como médico e poeta, e analisa sua poesia focada na natureza e cultura algarvia. Também sugere converter sua casa em museu em homenagem e preservar seu legado cultural.
Artigo biobibliográfico sobre a obra literária deste poeta algarvio, falecido em 1989, e infelizmente já praticamente esquecido pelos seus comprovincianos. Consegui recentemente que a Câmara Municipal de Faro lhe atribuísse a designação de uma rua.
Este pequeno artigo é uma espécie de última homenagem à sua memória.
Este documento apresenta três grupos de questões sobre a História de Portugal no século XX. O Grupo I foca-se na Guerra Fria e bipolarização do mundo. O Grupo II aborda a questão colonial portuguesa e a guerra em África. O Grupo III analisa a radicalização das oposições em Portugal e a candidatura de Humberto Delgado em 1958 contra o regime autoritário.
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstruçãoVítor Santos
1) O documento apresenta os objetivos e conteúdos programáticos sobre a II Guerra Mundial no 9o ano de História. 2) Aborda a origem, decorrer e desfecho do conflito, bem como as consequências demográficas, econômicas e geopolíticas. 3) Também discute a fundação da Organização das Nações Unidas e o novo sistema monetário internacional estabelecido na conferência de Bretton Woods.
Este documento descreve o período da ditadura salazarista em Portugal até a Revolução de 25 de Abril de 1974. Detalha como o regime autoritário de Salazar manteve o controle mesmo após a Segunda Guerra Mundial, reprimindo a oposição democrática. Também aborda a guerra colonial contra os movimentos de independência em Angola, Guiné e Moçambique, que contribuiu para o esgotamento do regime. Finalmente, resume os eventos da Revolução e o processo subsequente de democratização em Portugal.
O documento contém perguntas sobre temas relacionados à Guerra Fria, como a corrida espacial entre EUA e URSS, a política externa do presidente Kennedy de entendimento com a URSS, e a bipolaridade do mundo após a Segunda Guerra Mundial, com a disputa ideológica entre os blocos capitalista e comunista.
O documento descreve a queda do Estado Novo em Portugal e os eventos que levaram à Revolução dos Cravos de 1974. Detalha figuras importantes da oposição como Catarina Eufémia, Humberto Delgado e o Movimento de Unidade Democrática. Também discute o governo de Marcello Caetano após a morte de Salazar e as tentativas frustradas de reforma do regime autoritário, culminando no cansaço da guerra colonial e no golpe militar de 25 de Abril.
O documento descreve as características do Estado Novo em Portugal durante a ditadura de Salazar, incluindo o poder ditatorial, a supressão de liberdades e o enquadramento da juventude. Também discute as medidas tomadas por Salazar para se manter no poder e a criação do Movimento de Unidade Democrática para lutar contra o regime fascista, que fracassou devido à recusa de Salazar em adiar as eleições.
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974fatiper
O documento descreve o período do Estado Novo em Portugal, incluindo seu atraso econômico, oposição política, guerras coloniais e como isso levou à Revolução dos Cravos de 1974 que pôs fim à ditadura e iniciou a democratização do país.
O documento descreve a reconstrução do pós-guerra e o surgimento de uma nova ordem geopolítica bipolar liderada pelos Estados Unidos e União Soviética. As principais conferências de paz de Ialta e Potsdam definiram as zonas de influência e a divisão da Alemanha e da Europa. A Organização das Nações Unidas foi criada para promover a cooperação internacional, mas o mundo acabou dividido em blocos capitalista e comunista antagonistas liderados respectivamente pelos EUA e URSS.
Este documento fornece um teste de avaliação sobre a Primeira Guerra Mundial e o período que a antecedeu. Contém 14 documentos históricos e questões sobre a conferência de Berlim, as causas da Primeira Guerra, as fases da guerra e as consequências da mesma. O teste pede aos estudantes para ordenarem cronologicamente eventos, identificarem objetivos, princípios, motivações e consequências a partir da análise dos documentos.
O documento descreve o regime autoritário do Estado Novo em Portugal entre 1933 e 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. O Estado Novo concentrou o poder no governo e limitou as liberdades civis. A revolução foi liderada por militares insatisfeitos com a guerra colonial e a falta de liberdade, derrubando o regime em um dia sem grandes resistências.
Ruy Mesquita, diretor do jornal O Estado de S. Paulo, faleceu aos 88 anos após uma batalha contra o câncer. Ele dedicou sua vida ao jornalismo e defendeu a liberdade de imprensa e os princípios democráticos. O Estado presta homenagem a Ruy Mesquita, relembrando sua trajetória e publicando depoimentos de autoridades sobre o legado que ele deixa.
O documento descreve o período entre o Estado Novo, regime autoritário de Salazar, e a democracia portuguesa após a Revolução dos Cravos de 1974, incluindo o breve período de abertura política do governo de Marcelo Caetano e a luta pela independência das colônias africanas.
O documento resume a Era Vargas no Brasil, desde a Revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder até sua deposição em 1945. Aborda os principais eventos como o governo provisório, o Estado Novo, a Constituição de 1937 que deu amplos poderes a Vargas, e o fim do seu governo após a Segunda Guerra Mundial.
Biografia Personalidades RepúBlica NéLia Machado 6 Aricardocostacruz
Este documento fornece um resumo de algumas das principais personalidades políticas e militares que marcaram a 1a República Portuguesa, como o Marquês de Soveral, João Franco, Manuel de Arriaga e Sidónio Pais, bem como figuras nas áreas da aviação, medicina e literatura como Sacadura Cabral, Egas Moniz e Aquilino Ribeiro.
1) O documento apresenta os conteúdos programáticos e objetivos de ensino sobre a Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes e a Sociedade das Nações para o 9o ano de História.
2) Aborda as causas, principais batalhas e fases da Primeira Guerra Mundial, assim como as consequências do Tratado de Versalhes e objetivos da Sociedade das Nações.
3) Fornece detalhes sobre a participação portuguesa na guerra e os motivos que levaram Portugal a juntar
Adolf hitler: terceiro reich e o principio da legalidadeQueiti Reis
Este texto trará a abordagem da atuação de uma das figuras do cenário mundial que, ainda hoje, desperta as mais variadas reações quando mencionada. Bem como, da adequação desta gerencia a um dos princípios regentes da administração pública. Adolf Hitler – o menino austríaco fascinado pela historia alemã que almejava seguir carreira de pintor e posteriormente defensor da pátria adotada contra a Inglaterra na primeira disputa bélica europeia – fora acolhido por uma nação fragilizada economicamente após perder sua supremacia sobre o território europeu ao fim da primeira grande guerra, com promessas de revitalização econômica e a valorização da sociedade alemã – promessas estas cumpridas nos anos iniciais de seu governo. Hitler, enquanto Führer dá a Alemanha os subsídios necessários para o processo de combate ao desemprego ferrenho que assolava o país, tirando alta porcentagem dos indivíduos da zona de dependência, isso com o estimulo industrial e o resgate do agricultor que garantia boa parte do alimento. Para reaquecer a economia, incentivava o consumo facilitando empréstimos especiais, financiamentos, etc. Entretanto, o governo hitlerista não apresentou apenas os bons resultados. Camuflado pelos projetos de desenvolvimento de políticas públicas – ao menos para a maioria da população -, a perseguição das raças impuras dizimou milhões de pessoas em busca da perpetuação da raça ariana, que fracassara junto com seu idealizador ao fim da segunda guerra mundial. Porém, as ações nazistas – mesmo cruéis e desumanas – foram pautadas no princípio da legalidade. Este pode ser entendido, de maneira sucinta, como o fundamento e o limite da validade da atuação administrativa dado pela lei, isto é, a supremacia da lei. Em outras palavras, costuma-se entendê-lo como regulador da atividade do administrador àquilo que está devidamente positivado no ordenamento jurídico vigente. Desse modo, é claramente tangível a percepção de que a condução do governo nacional-socialista era genuinamente legal, isto é, todos os atos praticados – direta ou indiretamente permitidos por Hitler – foram amparados por normas devidamente positivadas, ainda que imorais ou injustas. Assim, o Führer respeitava o princípio supramencionado, agindo de acordo com os ditames jurídicos – mesmo que o legislador fosse o próprio Adolf Hitler.
O documento resume termos e conceitos importantes relacionados ao Estado Novo em Portugal e à Revolução dos Cravos de 1974. Alguns pontos principais incluem: o Estado Novo foi um regime autoritário que durou de 1933 a 1974; a Constituição de 1933 estabeleceu as bases do Estado Novo; a oposição democrática enfrentou perseguição sob o regime; e a Revolução dos Cravos em 25 de Abril de 1974 pôs fim ao Estado Novo.
Módulo 8 - Portugal e o Mundo da II Guerra Mundial ao início da década de XXMarta Vieira de Sousa
1) O documento descreve o período da Guerra Fria e a consolidação de um mundo bipolar liderado pelos Estados Unidos e União Soviética. Isso levou a tensões geopolíticas e militares entre os dois blocos.
2) Em Portugal, o período pós-guerra até 1974 foi marcado por imobilismo político e crescimento económico moderado, apesar das tentativas de modernização. Isso levou a emigração e urbanização.
3) A partir de 1958, a oposição ao regime de Salazar se radical
Objetivos de História - 5º Teste - 3ºPeríodoMaria Freitas
O documento resume os principais objetivos de história para o 5o teste do 3o período, incluindo: 1) explicar como as ex-colônias conquistaram a independência; 2) conhecer os centros capitalistas da Guerra Fria; 3) explicar a situação dos EUA entre 1950 e 2000, marcada por crescimento econômico e crise.
A Primeira República Portuguesa durou de 1910 a 1926 e foi marcada por instabilidade política com 7 parlamentos, 8 presidentes e 45 governos. A revolução de 5 de Outubro de 1910 pôs fim à monarquia e instaurou a república. Os principais presidentes foram Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Bernardino Machado e Sidónio Pais, que tentou estabelecer uma "República Nova" mais autoritária.
No I centenário do poeta Emiliano da CostaJosé Mesquita
Este documento descreve a vida e obra do poeta português Emiliano da Costa no ano do seu primeiro centenário da morte. Resume sua biografia, carreira como médico e poeta, e analisa sua poesia focada na natureza e cultura algarvia. Também sugere converter sua casa em museu em homenagem e preservar seu legado cultural.
Artigo biobibliográfico sobre a obra literária deste poeta algarvio, falecido em 1989, e infelizmente já praticamente esquecido pelos seus comprovincianos. Consegui recentemente que a Câmara Municipal de Faro lhe atribuísse a designação de uma rua.
Este pequeno artigo é uma espécie de última homenagem à sua memória.
1) A Biblioteca Municipal de Faro foi fundada em 1902 com o objetivo de promover o desenvolvimento cultural, contando atualmente com cerca de 17.000 volumes.
2) A biblioteca possui algumas raridades como seis incunábulos do século XV e obras de autores como Aristóteles e Vieira, porém carece de recursos humanos e materiais para apoiar estudantes e pesquisadores.
3) Localiza-se atualmente no antigo Convento da Assunção, mas enfrenta problemas como a falta de um diretor com habilitações
A economia agrária do Algarve, na transição do Antigo Regime para o Liberalis...J. C. Vilhena Mesquita
a situação económica da agricultura algarvia foi sempre deficitária, mercê
dos baixos índices de produtividade e de rendimento, suscitados pela desigual
distribuição social da propriedade, pelo baixo investimento financeiro e
pelo atraso científico-tecnológico, que – desde o período de reestruturação
político-económica levado a cabo nos finais do séc. XVIII pelo consulado
pombalino – dependia da reformulação de novas estratégias para a potencialização
dos recursos endógenos. Além disso, os factores naturais de dinamismo
energético, como a amenidade climática, os recursos hídricos e a fertilidade
dos solos, só foram aproveitados na vigência do Liberalismo, e com especial
acuidade no declinar de Oitocentos. Acrescente-se, por fim, que o sector
dependia de factores extrínsecos, como a estrutura social da terra, a educação
agrícola, o investimento integrado e as leis de mercado, entre outros elementos
de fomento ou de desagregação do sector. Por outro lado, vemos que essa
dualidade se distribuía numa geo-economia do espaço entre a beira-mar e as
terras altas da serra algarvia.
Aquilo que verdadeiramente distingue a Imprensa, como órgão de comunicação social, é a sua capacidade de interferência pública e de consciencialização das massas. Em certos momentos da História da Humanidade, essas capacidades transformaram-se em elementos catalizadores, isto é, em princípios revolucionários conducentes à irrupção de uma nova ordem social. A implantação da República em Portugal, o regime republicano e a democracia plena, muito devem à força e perseverança da imprensa, nomeadamente dos órgãos regionais que propagandearam os novos ideais. É desses jornais e dessa luta pela conquista da liberdade que vamos tratar neste artigo, aqui colocado ao dispôr do grande público.
Fonseca domingos, erudito poeta do povoJosé Mesquita
1) O documento presta homenagem ao poeta José Maria Fonseca Domingos, descrevendo sua personalidade e obra literária.
2) Fonseca Domingos era um poeta autodidata, progressista e admirador de movimentos libertadores. Ele possuía uma memória prodigiosa e conhecia bem a literatura e cultura portuguesa e mundial.
3) O documento também descreve as tertúlias literárias nas quais Fonseca Domingos participava, onde discutia ideias e criticava o consumismo, apesar de ser um fumador inveter
Calou-se para sempre a voz da eloquência algarvia, o verbo da mediação cívica e da desinteressada ação política, que tudo fez para engrandecer a sua pátria natal. Foi um cidadão exemplar, humilde e desprovido de vaidades, que soube granjear o respeito dos seus conterrâneos e admiração pelos seus colegas e alunos. Acima de tudo foi um homem íntegro, desprendido de interesses, com um forte caráter e de princípios éticos que serviram de exemplo a todos os que o conheceram ou com ele conviveram. Como humanista e homem de cultura, deixou uma vincada imagem de erudição, atestada na vasta obra legada em livro, mas também nas conferências que pronunciou e nos congressos e colóquios, nacionais e internacionais, em que participou. Deixou-nos na memória a recordação do académico competente e do historiador proficiente, do jurista impoluto e do editor mecenas. Mas também guardamos dele o acrisolado amor regionalista e a convicção algarviísta que a todos compete imitar
Trabalho de investigação sobre a preservação das terras de degredo mais de um século depois de terem sido extintos os Coutos de homiziados em Portugal. O Algarve, e nomeadamente a vila de Castro Marim, foi uma das primeiras regiões de Portugal a receber cartas de Couto para obstar ao fenómeno socioeconómico do ermamento demográfico.
1) A poesia é descrita como uma sementeira de ideias e emoções que alimentam sonhos de liberdade.
2) O autor critica a poesia moderna por falta de alegria, nobreza e coragem, tornando-se hermética e incompreensível.
3) A poesia de Quina Faleiro é descrita como plena de beleza espiritual e perfeita compleição lírica, transmitindo uma profunda infelicidade e solidão através de imagens poéticas.
Gabarito- Ciências Humanas e da Natureza 3ª Simulado ENEM P6M 2012 Wendel Vasconcelos
1. O documento resume respostas corretas para questões de um teste sobre ciências humanas e história, incluindo detalhes sobre a reforma urbana de Paris e o surgimento do futebol no Brasil e na Inglaterra.
2. Dois parágrafos discutem os movimentos messiânicos no Brasil no século XIX, como Canudos, e o depoimento sobre o Holocausto no Julgamento de Nuremberg.
3. A última questão resume a Guerra dos Mascates no nordeste brasileiro no século XVIII entre a
O documento descreve o período do Estado Novo em Portugal sob a liderança de Oliveira Salazar entre 1926-1968. Resume que Salazar ascendeu ao poder como chefe do governo em 1932 após um golpe militar em 1926 que estabeleceu uma ditadura. Sob Salazar, Portugal foi governado por um regime autoritário com censura e perseguição da oposição.
O documento descreve o livro "Felizmente há Luar" de Luís de Sttau Monteiro. O livro critica o regime ditatorial de Salazar em Portugal nos anos 1960 através de alegorias históricas. Recria eventos de 1817 para falar sobre a repressão política, censura, medo e miséria vividos pelo povo português na época.
António de Oliveira Salazar foi um estadista e professor português que governou Portugal como ditador entre 1932 e 1968 através do Estado Novo. Ele saneou as finanças públicas portuguesas e implementou políticas nacionalistas e autoritárias, mantendo Portugal neutro durante a Segunda Guerra Mundial. No final de seu governo, Portugal enfrentou uma guerra colonial e Salazar sofreu um acidente que levou à sua remoção do poder.
Este documento descreve a história da Rua da Constituição no Porto, Portugal. Originalmente chamada de Rua de 27 de Janeiro em homenagem ao restabelecimento da Carta Constitucional de 1826, seu nome foi alterado para Rua da Constituição após a queda do regime de Costa Cabral. A rua se desenvolveu lentamente entre 1840-1845 e hoje é um importante centro comercial e de serviços, onde ficava o primeiro campo de jogos do Futebol Clube do Porto.
1) No início do século XIX, o Brasil era uma colônia atrasada de Portugal, com contradições culturais e aspirações de independência entre as classes dominantes.
2) A transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808 trouxe modernização, com a abertura da imprensa e de cursos superiores no Rio de Janeiro.
3) Intelectuais brasileiros passaram a defender a participação política dos cidadãos e reformas para a independência e o progresso do país.
Para uma breve história de uma soberania fictícia 2GRAZIA TANTA
1) Os portugueses estão cansados e envelhecidos, sem rebeldia contra as classes políticas e empresariais corruptas.
2) O documento descreve como Portugal se manteve neutro na Primeira Guerra Mundial, mas acabou por se juntar aos Aliados, o que permitiu expandir a marinha mercante e manter as colónias.
3) Também discute as estratégias de Salazar para manter a neutralidade de Portugal na Segunda Guerra Mundial, incluindo o acordo que deu às bases nas Lajes aos britânicos
O documento discute a Lei de Anistia no Brasil pós-ditadura militar de 1964, que completou 30 anos em 2009. A lei foi sancionada pelo então Presidente João Figueiredo para diminuir a tensão entre movimentos sociais e a ala dura do exército.
O documento descreve o regime autoritário do Estado Novo em Portugal sob a liderança de Salazar entre os anos 1930 e 1974. Salazar concentrou todo o poder no Estado e estabeleceu uma ditadura repressiva com a proibição de partidos políticos, censura, tortura e prisões de opositores. Após quase 50 anos, o regime chegou ao fim com o golpe militar de 25 de Abril de 1974 liderado pelo Movimento das Forças Armadas que derrubou o governo e iniciou a transição do país para a democracia.
A Revolução Francesa eclodiu em 1789 devido à insatisfação popular com o governo absolutista de Luís XVI. A tomada da Bastilha marcou o início da revolta. Nos anos seguintes, a monarquia foi abolida e Luís XVI e Maria Antonieta foram executados, dando início a um período de turbulência política e guerras.
A Revolução Francesa ocorreu entre 1789 e 1799, alterando profundamente a França. Aboliu os privilégios da nobreza e do clero e proclamou os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Foi influenciada pelas ideias iluministas e levou à queda da monarquia absoluta e ao estabelecimento de regimes republicanos, marcando o início da Idade Contemporânea na França.
A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates de 1798 foi um movimento inspirado pelas ideias da Revolução Francesa que visava contestar a dominação colonial portuguesa na Bahia. Liderado inicialmente por membros da elite local maçônica, o movimento acabou sendo radicalizado e liderado por mulatos, alfaiates e soldados que buscavam a proclamação da república e o fim da escravidão. A rebelião foi frustrada após vazamentos de informação e prisões ordenadas pelo governador port
O documento apresenta resumos de vários livros sobre temas históricos e políticos, incluindo a história do Brasil, a obra de Maquiavel e o positivismo no Brasil.
O ódio nacionalista ao rei D. Pedro IV.pdfJosé Mesquita
O documento discute a oposição nacionalista ao rei D. Pedro IV no início do liberalismo português. Detalha como o país se dividiu entre partidários de D. Pedro e D. Miguel durante esta época turbulenta. Também descreve um dos maiores inimigos de D. Pedro, Joaquim António da Silva, conhecido como "Silva das Barbas", que distribuía panfletos difamatórios contra o rei.
O documento descreve a história dos presidentes que ocuparam o palácio do Catete no período da Primeira República brasileira (1889-1930). O primeiro presidente a residir no palácio foi Prudente de Morais (1894-1898), mas seu governo enfrentou problemas como a revolta de Canudos. Seus sucessores também enfrentaram desafios políticos e econômicos enquanto moravam no palácio do Catete.
A Grécia Antiga legou diversos valores culturais que influenciam a sociedade ocidental atual, como o teatro, a arquitetura e a filosofia. As Cruzadas entre o Ocidente e o Oriente Médio tiveram início no século XI por motivos religiosos e econômicos. Muitas culturas indígenas das Américas desenvolveram civilizações avançadas antes da chegada dos europeus.
Dom Pedro II foi o segundo e último imperador do Brasil, reinando de 1840 a 1889. Ele recebeu uma educação ilustre e tornou o Brasil mais proeminente internacionalmente, promovendo reformas como a abolição da escravidão. No entanto, forças conservadoras e liberais opuseram-se a seu governo, levando a um golpe que depôs Pedro II do trono em 1889.
A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história, envolvendo 72 países entre 1939-1945. Milhões morreram e a guerra foi total, atingindo civis. A Alemanha se recuperou após a Primeira Guerra e, sob Hitler, expandiu agressivamente, anexando a Áustria e os Sudetos. Isso levou ao início da guerra quando a Alemanha invadiu a Polônia em setembro de 1939.
O documento resume marcos históricos importantes do Brasil desde o século XV, incluindo a chegada dos portugueses, a escravidão, a independência, as constituições, os governos militares e civis, até os dias atuais.
Semelhante a Salazar e duarte pacheco não ouviam a mesma música (20)
Na vida de Florbela Espanca existem muitos pontos obscuros (ou menos esclarecidos), que apenas se afloraram sem, contudo, se ousar penetrar no âmago ou na essência das razões que os originaram. A permanência da poetisa em terras do Algarve é um dos trajectos biográficos mais ignorados pelos investigadores, ensaístas e historiadores da nossa cultura. Talvez o facto dessa estadia ter sido curta, transitória e efémera, explique o pouco interesse da investigação. De igual modo se admite que sendo o Algarve uma região predestinada para o turismo tenha levado os estudiosos a supôr que Florbela demandou estas paragens apenas por motivos de lazer. Mas também há quem por falso pudor, imaculando a figura literária de Florbela, procure ignorar essa presença, sabendo de antemão que ela se ficou a dever ao definitivo encerramento das suas naturais expectativas de mulher-mãe.
1) O documento descreve um presépio napolitano do século XVIII localizado no Museu Paroquial de Moncarapacho. 2) Os presépios napolitanos eram obras de arte altamente detalhadas que representavam cenas da vida cotidiana de Nápoles. 3) O presépio foi adquirido e restaurado pelo Padre Isidoro Domingos da Silva para o museu da sua paróquia.
Personalidade relevante, com um carácter antidinástico a todos os títulos notável, Manuel de Arriaga procurou esforçadamente, logo após o 5 de Outubro de 1910, a conciliação de todos os portugueses com o novo regime acabado de implantar. A República era encarada, na época, como a «cura de todos os males de que enfermava a Nação», e esse era o ideal, e a esperança, do velho tribuno republicano. «Tendo passado toda a vida a procurar a República foi procurado por ela para seu Procurador», no Verão de 1911, sendo então eleito como primeiro Presidente da República Portuguesa. Era a justa homenagem prestada ao mais ancião dos republicanos. Todavia, a incompreensão dos políticos e o clima de desordem partidária, que se fez sentir com o desmembramento do Partido Republicano Português (PRP), ditaram o seu afastamento da presidência da Nação, depois de ter sido considerado traidor e fora-da-lei por destacados vultos da vida política nacional.
Este documento é um projeto de 1825 para construir um canal no rio Séqua em Tavira, desviando seu curso diretamente para o mar. Isso abriria uma nova barra e evitaria assoreamento, revitalizando o porto da cidade. O projeto parece simples e eficiente, aproveitando a topografia para poupar custos e preservar o meio ambiente. Infelizmente, sem o orçamento completo, não se pode avaliar sua viabilidade.
O património religioso da vila de Pedrógão Grande é de notável notoriedade, mas a Capela de Nossa Senhora da Confiança assume particular relevância pelo facto de associar a riqueza ambiental ao contexto histórico em que se acha inserida.
O Caimbo, não é mais do que a designação que no Algarve se atribui à vara com que se procede à varejadura do figo. Como hoje já não se vareja o figo, e inclusivamente já poucos agricultores o colhem porque as indústrias de outrora já não existem, ocorreu-me lembrar este simples artefacto a que os homens do campo davam grande importância, porque deveria ser moldado num ramo de zambujeiro, que alguns também designam por oliveira-da-rocha, e que mais não é do que uma oliveira brava.
Se o que caracteriza o género poético é a harmoniosa beleza da palavra esculpida nos interstícios do poema, capaz de despertar no leitor sentimentos e emoções, de agitar sensibilidades e inspirar comoções, então sim, podemos afirmar que este Miradouro do Tempo é verdadeiramente um livro de poesia, cuja leitura nos elevará até aos sagrados altares da arte e da estética literária. Porque, na verdade, um poema é uma espécie de tela pintada com palavras, em cuja têmpera o poeta terá de selecionar as mais finas cores. Mas se quisermos ser mais abrangentes então podemos afirmar que toda a Arte é Poesia, porque ambas personificam o Belo e a Verdade
Aqui deixo à leitura dos possíveis interessados um pequeno artigo de divulgação sobre a vida do industrial João António Júdice Fialho, um dos maiores industriais conserveiros de Portimão, figura tutelar da arte e da cultura farense. A sua residência, conhecida como Palácio Fialho, é hoje o Colégio do Alto, designação essa derivada da Quinta do Alto, enorme propriedade agrícola que a família Fialho adquiriu para nela implantada o seu imponente châteux em estilo clássico afrancesado. Em sua memória e em lembrança da história conserveira do Algarve, aqui fica o meu apontamento à consideração de quem por ele se interessar.
Este documento discute a origem do órgão da Sé de Faro e apresenta três teorias principais:
1) O órgão foi construído pelo mestre organeiro alemão Arp Schnitger em 1701 e enviado para Portugal.
2) Foi encomendado pelo Cabido da Sé de Faro em 1715 ao organeiro João Henriques de Lisboa, que o instalou em 1716.
3) Permanecem dúvidas sobre a origem do órgão, uma vez que não foram encontrados documentos conclusivos como contratos.
1) O incêndio da Casa de Camilo em 1915 foi acidental, causado por uma criança que guardou brasas ainda quentes em uma arrecadação próxima à cozinha.
2) A casa estava sendo alugada a Teotónio Ferreira, antigo carpinteiro de Camilo.
3) Muitos rumores surgiram sobre o incêndio ter sido criminoso, mas a verdade só veio à tona décadas depois por um relato do verdadeiro responsável, então com 12 anos.
Trata-se de um assunto pouco conhecido sobre uma jovem algarvia, originária da distinta família dos Barretos, que pontificou na corte portuguesa nos finais do século XVI, no período de transição da perda da nacionalidade para a dominação filipina, cuja descendência foi também eminente na vizinha Espanha.
Sendo considerada uma das mais belas mulheres do seu tempo, não admira que por ela se tenha apaixonado o poeta Luís de Camões, que terá glosado, a seu pedido, uma frase com diferentes sentidos, não só amorosos como também sociais.
Estudo relativo às comemorações do I Centenário do Marquês de Pombal, realizadas em 1882, as quais tiveram no Algarve forte repercussão em Vila Real de Santo António, cuja fundação no séc. XVIII se deve inteiramente à política de fomento das Pescas implementada por aquele grande estadista.
Este estudo sobre a vida e obra do célebre escritor Silvio Pellico, foi publicado em 13/04/1982, no suplemento de «Cultura e Arte» do vespertino portuense «Comércio do Porto», por solicitação do meu saudoso amigo Prof. Doutor Augusto Seabra, que no ano seguinte seria nomeado Ministro da Educação no IX Governo Constitucional, formado pelo então designado por Bloco Central, o qual vigorou entre 1983-1985.
A figura de Silvio Pellico é ainda hoje pouco conhecida em Portugal, sendo que é na Itália uma das figuras cimeiras do Romantismo oitocentista.
O estudo que agora se coloca ao dispor dum público mais vasto é apenas uma visão de síntese de toda a problemática histórica que envolveu a vida daquele notável escritor italiano.
Este documento discute a especialização crescente das ciências e seus efeitos. [1] As ciências estão se tornando cada vez mais especializadas em disciplinas e subdisciplinas. [2] Embora a especialização seja necessária para o progresso do conhecimento, também altera a natureza da atividade científica, reduzindo-a a aspectos instrumentais em vez de tentar explicar o mundo de forma abrangente. [3] Novas formas de arranjos disciplinares, como disciplinas híbridas e interdisciplinares, assim como apelos à interdiscipl
Microsoft Power Point Cosmogonias E Filosofia, Do Mito Para O LogosJ. C. Vilhena Mesquita
1) O documento discute as cosmogonias (mitos da origem do universo) e a transição para o pensamento filosófico e racional;
2) Inicialmente, os fenômenos naturais eram personificados em deuses e heróis, mas os primeiros filósofos começaram a procurar explicações lógicas;
3) Não houve uma ruptura entre mito e razão, mas uma progressiva racionalização dos mitos na busca pelos princípios fundamentais da natureza.
A pesca e os seus avultados rendimentos marcaram decisivamente toda a História do Algarve, desde os tempos mais remotos até ao presente, com particular acento no início da política pombalina, que fez do sotavento e da foz do Guadiana o seu principal centro de polarização económica. A concentração demográfica na faixa litoral explica-se, quase exclusivamente pela riqueza e afabilidade destas águas, em cujos portos fundeavam embarcações oriundas dos mais variados quadrantes do globo.
Da Extinção à Restauração Do Concelho De Aljezur Nos Finais Do SécJ. C. Vilhena Mesquita
1) O documento discute o desenvolvimento desigual do Algarve no século XIX, com o litoral prosperando enquanto o interior ficava estagnado devido à falta de estradas.
2) Especificamente, analisa como a falta de estradas ligando Aljezur ao litoral levou ao seu desenvolvimento econômico enquistado em comparação aos concelhos costeiros.
3) Discute como o poder central ignorou o problema das comunicações em Aljezur, aprofundando suas carências socioeconômicas ao longo do tempo.
O documento discute a figura histórica de José Joaquim de Sousa Reis, conhecido como "Remexido", um guerrilheiro miguelista que resistiu à implantação do liberalismo no Algarve após 1834. Primeiro, distingue guerrilheiros de bandidos sociais e analisa como o Remexido se encaixa na categoria de guerrilheiro. Segundo, reflete sobre as origens e formação do Remexido para entender como isso influenciou seu caráter ideológico como defensor do Antigo Regime
1. O documento discute o pioneirismo de Ataíde Oliveira no monografismo algarvio, produzindo estudos detalhados sobre vários concelhos da região.
2. Explica que as monografias surgiram como forma de conhecer melhor a realidade local e regional, analisando aspectos históricos, culturais e econômicos.
3. Aponta que o espírito regionalista esteve na origem de muitas monografias, especialmente em regiões periféricas, como forma de dar visibilidade a essas localidades.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Salazar e duarte pacheco não ouviam a mesma música
1. Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma música 9 de Maio de 2013
1
Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma música
- um episódio quase anedótico com o ministro Duarte Pacheco
José Carlos Vilhena Mesquita
O período histórico vulgarmente designado por «Estado Novo», corresponde,
grosso modo, ao consulado político do Prof. Oliveira Salazar, que como estadista
foi uma das figuras mais marcantes da nossa História. Apesar de ter conduzido os
destinos do país em regime ditatorial durante mais de quarenta anos, a verdade é
que ao longo desse longo período conseguiu equilibrar as finanças públicas e
evitar que o país entrasse na II Guerra Mundial, para além de ter conservado
intacto um vasto império colonial, que se estendia da Europa à Oceânia. Como
era um homem íntegro e estruturalmente honesto, tanto os políticos como os
cidadãos em geral, não tinham outra
alternativa senão imitarem-lhe os
procedimentos e atitudes. Daí que os
portugueses se tornassem, por necessidade
e obrigação, extremamente frugais e
poupados, adquirissem uma mentalidade
conservadora, rústica, temente a Deus e
desconfiada de tudo o que fosse novo,
inovador e estranho ao carácter nacional.
Salazar era tipicamente um rural emigrado
para a cidade, escolarizado num seminário
católico e intelectualizado numa
universidade muito conservadora, onde o
espírito provinciano competia acesamente
com as novas ideias políticas que acabavam
de invadir a lusa Atenas no princípio do
século passado. Coimbra era um vulcão de
ideias, em cuja lava se caldeavam ideários
republicanos, socialistas e anarquistas, a
que se opunham, com a veemência
possível, os monárquicos e católicos
conservadores. Era neste último grupo
que se integrava o jovem António de
Oliveira Salazar, que se distinguira como um aluno austero, rigoroso, frio,
parcimonioso e moderado.
Salazar e o seu íntimo amigo Gonçalves Cerejeira,
nomeado Arcebispo de Mitilene em 23-3-1928.
2. Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma música 9 de Maio de 2013
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Os seus colegas auguravam-lhe um futuro bastante promissor, cujo fadário,
porém, não parecia ser aquele que, efetivamente, veio a ter. Lente da
Universidade seria o mais previsível, com as terras da Beira, ali ao lado, a
oxigenarem-lhe os pulmões pouco recetivos aos ares da cidade cosmopolita. Mas
o destino reservou-lhe outros caminhos e
outras exigências, mais consentâneas com
as suas aptidões morais e científicas. A
ditadura militar foi buscá-lo ao remanso da
universidade, fê-lo ministro das Finanças e
deu-lhe a aura, que nunca perdeu, de
homem honesto e de boas contas. Mas
quando a crise americana de 1929 assolou
a Europa deu origem à chamada “terceira
via”, isto é, ao surgimento dos regimes nazi-
fascistas e aos nacionalismos autoritários,
nos quais se incluiu o nosso país. As contas
públicas estavam equilibradas quando a
crise bolsista e dos mercados financeiros
chegou a Portugal. Salazar tornou-se
primeiro-ministro, transformou a ditadura
militar em ditadura civil e criou o seu próprio
regime: o «Estado Novo» cujo sistema
político – o corporativismo – era uma
imitação mais suave do fascismo italiano.
Para dominar, sem restrições, o aparelho de
estado e as organizações sociais, a
educação e os sindicatos, inventou a
«União Nacional», que mais não era do que um partido nacional e único.
O país foi sendo cada vez mais controlado, moldando-se às exigências e à
mentalidade do Chefe. O povo tolerou-lhe as teimosias e perdoou-lhe os
excessos da PIDE durante quase meio século. O espírito austero e poupado de
Salazar influenciou profundamente a maneira de ser dos próprios portugueses.
Vivíamos praticamente numa autossustentabilidade económica, com base na
exploração rural dos campos e na proletarização industrial, controlando a
educação básica e instruindo apenas uma minoria que tomaria a seu cargo os
destinos da nação. O país afirmava-se pobre e vivia como pobre, cerceando
aspirações individuais, nivelando por baixo a distinção, o talento e o génio,
restringindo as ambições coletivas e proibindo qualquer manifestação de
liberdade que pusesse em causa a autoridade do Chefe.
Salazar tinha, em suma, a mentalidade de um feitor de quinta. Preferia não
fazer nada, do que arriscar fazer o que depois não pudesse controlar. O
Salazar em 1918, lente de Ciências Económicas
da Universidade de Coimbra
3. Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma música 9 de Maio de 2013
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progresso e a distribuição da riqueza poderiam descambar no descontrolo político
de uma nação que se pretendia conservar na ignorância da modernidade cultural,
económica e ideológica que vinha soprando da Europa do Norte e do Centro. A
democracia, para Salazar, era sinónimo de anarquia, porque viabilizaria o retorno
dos partidos políticos, facilitaria a divisão
da nação em grupos e interesses
financeiros, assim como abriria as portas
à descolonização e desagregação do
império colonial. E isso para Salazar seria
o mesmo que perder a independência
nacional, porque em seu entender sem o
império o país ficaria à mercê da
integração territorial na vizinha Espanha.
Tudo isto porque Salazar sabia que eram,
e sempre foram, essas as pretensões do
“generalíssimo” Francisco Franco, cuja
tese apresentada na Academia Militar para a obtenção do generalato, consistia
um plano de invasão de Portugal. Mas, em
Outubro de 1940, o ditador espanhol voltaria a
sustentar a pretensão de invadir Portugal,
reunindo-se para o efeito com Hitler, na cidade
fronteiriça de Hendaya.1
Foi por causa da chamada «Guerra Fria», do
equilíbrio geoestratégico no mediterrâneo e na
Europa do Sul, que a ditadura de Salazar se
manteve e se prolongou durante quase meio
século, sob o beneplácito da Grã-Bretanha e,
circunstancialmente, dos Estados Unidos. O
próprio John Keynes, famoso economista
1
A 23 de Outubro de 1940, após a queda da França, Hitler encontrou-se em Hendaya com o
ditador espanhol Francisco Franco, para prepararam um plano de ataque conjunto a Gibraltar e a
Portugal. Assim, a Espanha aceitaria quebrar o pacto de não-beligerância e entrar oficialmente na
guerra ao lado dos nazis. Em troca os espanhóis exigiam a anexação de Portugal e a integração
colonial de Gibraltar, o Marrocos francês, parte da Argélia, a ampliação da Guiné espanhola e a
ilha de Fernando Pó. As intensões de Franco amputariam muito significativamente as possessões
coloniais francesas. Hitler achou o plano demasiado ambicioso para a importância do apoio militar
que iria receber de Franco. A única vantagem seria fechar os portos de Portugal e privar a Grã-
Bretanha do seu mais antigo aliado, o que obrigaria os ingleses a terem que dispersar o seu
esforço de guerra pela Península Ibérica. Mas, por outro lado, Hitler receou com isso ofender o
colaboracionismo do governo francês do marechal Pétain, e ter que reforçar a sua ocupação
militar em França, o que significaria um esforço acrescido para os seus planos futuros de guerra,
nomeadamente o da previsível invasão da Rússia. A intenção de Franco era levar a cabo um
ataque surpresa, com um exército de 250 mil homens, sobre as fronteiras portuguesas do interior
norte e do sul, coordenado com uma ofensiva hispano-germânica sobre Gibraltar (operação Félix).
Estação ferroviária de Hendaya, em 1940, Hitler
encontra-se com Franco
Os ditadores saudando as tropas nazis
4. Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma música 9 de Maio de 2013
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britânico, criador das teorias macroeconómicas do moderno pensamento
económico (em oposição às ideias neoclássicas dos mercados) a que chamaram
“escola keynesiana”, defendia a necessidade de manter a ditadura salazarista e o
império lusíada, para impedir a contaminação comunista na Europa do sul e no
mediterrâneo. Embora a política económica de Salazar estivesse muito longe das
ideias de Keynes, o certo é que a estabilidade e o pacifismo político da ditadura
lusa convinham sobremaneira aos interesses dos EUA, da GB e da própria
NATO.
Apesar de Salazar ser um ultraconservador, antidemocrata e antipartidário, de
espírito rural, atreito a modernismos e inovações reformistas, teve no seio do seu
primeiro governo uma figura de marcante iniciativa, contagiante ativismo,
destacado empreendedorismo e de fulgurante
reputação, que foi o Eng.º Duarte Pacheco. Não foi
um convicto partidário do corporativismo
salazarista, até porque nas manifestações oficiais e
públicas, em que intervinha, não fazia a saudação
fascista nem evidenciava o júbilo esfusiante, quase
fanático, dos outros ministros e acólitos do «Estado
Novo». Inclino-me a aceitar que Duarte Pacheco
nunca foi um fascista, na verdadeira asserção do
termo, mas já não tenha dúvidas quanto às suas convicções nacionalistas.
Todavia, essa é uma questão que não vale a pena discutir aqui nem agora.
Por certo, e sem controvérsia, é o
facto do Eng.º Duarte Pacheco ter sido
um dos ministros mais queridos e
admirados por Salazar. Embora as
mentalidades de ambos fossem, na
minha opinião, diametralmente opostas,
é indubitável que o dinâmico e
empenhado ministro das Obras
Públicas conseguia convencer sempre
o Dr. Salazar a abrir os cordões à bolsa
e aprovar os seus projetos de fomento
nacional. Convencia-o sob o pretexto
de que o investimento inicial acabaria
por se pagar a si próprio, mercê dos
proventos colaterais (leia-se fiscais)
suscitados pelo progresso e evolução dos tempos. A tática usada era simples.
Quando Duarte Pacheco decidia construir um equipamento âncora, isto é, um
hospital, uma escola ou até mesmo uma avenida, tratava logo de mandar
expropriar todos os terrenos circundantes, de forma a canalizar as novas
Inauguração monumento Marquês
de Pombal em Lisboa, em 13-5-1934,
Duarte Pacheco Min. Obras Públicas
Duarte Pacheco, Rua de Stº António em Faro, 13-6-
1940, inauguração da Exposição dos Centenários
5. Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma música 9 de Maio de 2013
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construções para as renovadas áreas de expansão da cidade, cujos únicos
espaços de edificação disponível acabara de espoliar aos seus antigos donos
pelo valor matricial, o que em vernáculo significa dizer por uma bagatela. Os
lucros obtidos com a venda dos terrenos, acrescida da tributação fiscal aduzida
colateralmente, acabavam por amortizar a maior parte do investimento inicial. Era
com este argumento e este astuto procedimento que o Presidente do Conselho se
deixava convencer, usando o dinamismo empreendedor do seu ministro das
Obras Públicas para aureolar o regime do «Estado Novo» com obras de fomento
para a modernidade nacional.
Por outro lado, na Europa viviam-se tempos difíceis, de escassez e privações,
com as nações do eixo mergulhadas numa guerra de impiedosa destruição física,
material e espiritual. Nesses tempos de barbárie, Portugal aparecia aos olhos do
mundo como um oásis de paz e civilização, onde o nosso “fascismo de sacristia”,
como lhe chamou Unamuno, parecia dar um exemplo de tolerância e de
progresso. Salazar aproveitou a guerra para vender volfrâmio e outros minérios
assim como cereais, víveres e
provisões, para abastecimento dos
exércitos beligerantes. Não teve pejo
em vender para ambos os lados,
abastecendo alemães e aliados,
numa desenfreada promiscuidade
comercial, de que resultaram
avultados proventos para os cofres
do Estado. Nunca como então as
finanças públicas e a balança
comercial estiveram tão sólidas e tão
equilibradas. Lisboa era o paraíso da
Europa, uma espécie de pequena
Paris desocupada, com alguns
refrigérios de felicidade idílica, de
que foram exemplo o Estoril (para as
coroas depostas) e Sintra (para os
financeiros hebreus).
Foi neste ambiente de aparente
sucesso, prosperidade e progresso,
do “fascismo clerical” de Salazar,
que o ministro Duarte Pacheco
tentou convencer o Presidente do
Conselho de que a cultura não era
um luxo, nem uma manifestação
elitista da burguesia, mas antes um
Inauguração, em 23-6-1940, em Lisboa, da Exposição
dos Centenários: Salazar fala com João Lumbrales,
Carneiro Pacheco, e o grande obreiro da Exposição,
Duarte Pacheco; à esquerda António Ferro observa
com um sorriso o improvisado Conselho de Ministros
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vetor de dinamização social e uma necessidade tão básica quanto vital. É claro
que Salazar concordava com a ideia em abstrata, mas em concreto levantava
sempre dúvidas e reticências. Tinha, porém, aquele polimento e cavalheirismo de
estadista (a que alguns chamam hipocrisia), para ouvir, com uma paciência de
padre confessor, os argumentos culturalistas de António Ferro (que era no
assunto o mais persistente) e de Duarte Pacheco (que sendo o menos insistente
era, porém, o mais convincente). Em todo o caso, Salazar mantinha a convicção
de que a cultura era uma espécie de pílula dourada da despesa pública.
No âmbito do desenvolvimento e da modernização cultural, consta que Duarte
Pacheco, presume-se que a conselho de António Ferro, convidou em 1934 o
maestro Pedro de Freitas Branco para criar e dirigir a Orquestra Sinfónica
Nacional, que deveria fazer parte dos quadros da Emissora Nacional de
Radiodifusão. O maestro Freitas Branco, convém dizê-lo, era então muito famoso
em Paris pelas suas interpretações de Ravel, e tudo garantia que Portugal com o
seu concurso passaria a fazer parte da Europa Cultural da Música. O difícil era
fazê-lo aceitar essa delicada missão. Mas para os aliciamentos patrióticos
ninguém era mais persuasivo do que Duarte Pacheco (que o digo o próprio
Salazar). O maestro aceitou... Todavia, como era um cavalheiro educadíssimo,
muito fino e distinto, terá respondido a Duarte Pacheco que embora aceitasse
assumir essa incumbência, lamentava não poder cumpri-la integralmente por não
haver no país uma sala pública para receber e acomodar uma orquestra com a
quantidade de elementos necessária para realizar espetáculos de ópera. Convém
dizer que o propósito de Duarte Pacheco era criar um programa anual de ópera,
para que Portugal pudesse fazer parte do restringido grupo de nações cultas e
modernas da Europa.
Mas a única sala digna de
espetáculos dessa natureza
era o Teatro de São Carlos.
Aliás quando o construíram em
1793 foi para substituir o
Teatro Ópera do Tejo, que
ruíra com o terramoto de 1755.
Porém, decorridos quase 150
anos, estava velho e
degradado, a precisar de
urgentes obras de
remodelação, que permitissem
alargar o palco e aumentar o
foyer para acomodar uma numerosa orquestra. Só assim se poderiam realizar os
monumentais serões de ópera com que os serviços de Propaganda Nacional,
pela mão de António Ferro, pretendiam iluminar o regime.
Alçado original da construção do Teatro de São Carlos
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O ministro Duarte Pacheco, no seu espírito criativo e inovador, pensou logo na
construção de um “Palácio Nacional da Música”, que fosse capaz de receber a
nova Orquestra Sinfónica, e simultaneamente as
companhias internacionais de ópera que percorriam o
mundo inteiro. Como alternativa (numa espécie de plano
B) procederia a obras de restauro no Teatro de São Carlos
para albergar os espetáculos nacionais de ópera.
Logicamente que um edifício novo, construído de raiz,
envolvia verbas bastante consideráveis, mas sendo um
equipamento cultural tinha o atrativo de poder incluir-se no
plano de comemorações centenárias que se avistavam
para 1940. No espaço dos seis anos que ainda distavam,
as despesas de construção do Palácio da Música ou o
restauro do velho Teatro de São Carlos podiam diluir-se
nos orçamentos anuais do ministério das Obras Públicas.
Em todo o caso havia que previamente pedir
autorização a Salazar e explicar-lhe o projeto, para que o
ditador concedesse o aval e assentimento, sabendo-se de
antemão que era pouco afeito a coisas culturais e mais avesso ainda a despesas
públicas com luxos sociais, como eram os que se incluíam no âmbito da cultura
de elites. Numa reunião de conselho de ministros, o que com Salazar funcionava
em absoluta restrição, isto é, em junção particular e exclusiva com o ministro, o
Eng.º Duarte Pacheco apresentou a Salazar o projeto de construção do Palácio
Nacional da Música com os respetivos alçados arquitetónicos, as dimensões, a
capacidade do loteamento e, logicamente, as despesas previstas, que ficariam
cabimentadas no orçamento do ministério para a realização das Comemorações
Centenárias da Independência de Portugal.
Estava, por conseguinte, tudo previsto, idealizado e bem sustentado, como
aliás era timbre em
Duarte Pacheco. Só
que o Dr. Salazar não
achou conveniente
nem urgente avançar
com o projeto. Usou a
sua tática do
costume: em vez de
discordar ou de vetar
decidiu adiar. Era a
forma polida e
delicada para dizer
que não aprovava.
Salazar, sorriso charmoso
desdenhando da cultura
Frontaria da Exposição do Mundo Português, comemoração histórica dos
eventos centenários de 1140, 1640, 1940.
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Mas descaiu-se em dizer que as despesas cabimentadas eram muito avultadas, e
que tudo aquilo lhe parecia um exagero para as necessidades do país. Por isso,
achava um investimento desnecessário para comprazer uma cultura de elites.
O ministro Duarte Pacheco foi aos arames com o argumento do “investimento
desnecessário” pois parecia-lhe que o fomento da cultura não tinha preço. E por
isso insistiu na utilidade do projeto e na valorização do investimento, para a
modernização e projeção da imagem do país no contexto europeu. Além disso, a
música era, no seu entender, o sublime alimento do espírito, tão necessário como
o pão para a boca.
Salazar não gostou do argumento, e muito menos da metafórica associação da
música com o pão. Achou-a desprovida de qualquer razão. Por isso lhe pediu que
sopesasse bem as suas palavras, pois que a música nos termos das despesas
apresentadas não seria o pão nosso de cada dia, mas antes uma espécie de
«pão-de-ló das tias para as visitas do domingo». Queria referir-se ao caso muito
comum das senhoras burguesas que ficaram solteiras, mas que continuando a
viver desafogadamente e acima das posses comuns, eram visitadas ao domingo
pelos familiares e amigos para desfrutarem de lautos lanches, nos quais as
crianças comiam pão-de-ló e bebiam preciosos chás das índias. O que Salazar
queria dizer é que as despesas com o Palácio da Música iriam beneficiar um
público-alvo muito restrito e possidente, bastante divorciado da realidade de vida
que enfrentava o povo português.
É claro que a reunião do “conselho de ministros” terminou com a rejeição do
Palácio Nacional da Música, mas com a aprovação das obras de restauro do
Teatro de São Carlos, o que já não foi mau.
«A Cultura é a fachada de uma Nação, é o que se vê de lá de fora», afirmara
Salazar numa entrevista que dera a António Ferro, pouco tempo antes deste
episódio caricato e hilariante com o seu ministro Eng.º Duarte Pacheco, o maior
espírito empreendedor do «Estado Novo». Só lhe faltou acrescentar que a Cultura
era um luxo dos países ricos, ilustrados, livres e democráticos, o que não era o
caso de Portugal.