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Enf. Supervisor
Ademir R. P.
O QUE É SAÚDE
Segundo OMS; saúde é um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doenças.
Uma boa saúde está associada ao aumento da
qualidade de vida. Sabemos que uma
alimentação balanceada com nutrientes
adequados ao organismo, com a prática regular
de exercícios físicos e o bem-estar emocional
são fatores determinantes para um estado de
saúde equilibrado
Sendo assim a saúde de uma pessoa pode ser
determinada pela própria biologia humana, pelo
ambiente físico, social e econômico a qual está
exposto e pelo seu estilo de vida, ou seja, pelos
hábitos de alimentação e outros
comportamentos que podem ser benéficos ou
não.
Só que temos alguns fatores que realçam nossa
realidade, as pessoas que estão expostas a
condições precárias de sobrevivência, não
possuem saneamento básico (água, limpeza,
esgotos, etc.), assistência médica adequada,
alimentação e água de qualidade, etc., têm a
sua saúde seriamente afetada.
Sendo assim, o conceito de saúde transcende à
ausência de doenças e afecções. Em outras
palavras, a saúde pode ser definida como o nível
de eficácia funcional e metabólica de um
organismo a nível micro (celular) e macro
(social).
SAÚDE DO HOMEM
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem (PNAISH) – instituída pela Portaria nº 1.944/GM,
do Ministério da Saúde, de 27 de agosto de 2009, tem
como objetivo geral “promover a melhoria das condições
de saúde da população masculina do Brasil,
contribuindo, de modo efetivo, para a redução da
morbidade e mortalidade através do enfrentamento
racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao
acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à
saúde” (BRASIL, 2009a).
OBJETIVO GERAL
 Facilitar e ampliar o acesso da população
masculina aos serviços de saúde, contribuindo
para a redução de:
 MORTALIDADE;
 MORBILIDADE;
 ASPECTOS SOCIOCULTURAIS.
MORTALIDADE
 A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são
HOMENS;
 A cada 5 pessoas que morrem entre 20 a 30
anos, 4 são HOMENS;
 Os HOMENS vivem 7,6 anos a menos, em
média, do que as mulheres.
MORBILIDADE
 Os HOMENS, entre outros problemas,
apresentam mais:
 Doenças Cardiovasculares;
 Câncer;
 Doenças adquiridas;
 Doenças Urológicas;
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 Angina;
 Arritmia Cardíaca;
 Aterosclerose;
 Cardiomiopatia;
 Doença Arterial Periférica;
 Endocardite;
 Fibrilação Atrial;
 Hipercolesterolemia Familiar;
 Hipertensão;
 Infarto;
 Insuficiência Cardíaca;
 Sopro;
 Tromboembolismo e AVC.
CÂNCER
 C.A Bexiga;
 C.A Estômago;
 C.A Mama;
 C.A Pênis;
 C.A Prostata;
 C.A Pulmão;
 C.A Rim;
 C.A Testículo.
DOENÇAS ADQUIRIDAS
 Colesterol;
 Diabetes;
 Estresse;
 Hipertensão;
 Doenças Crônicas;
 Sedentarismo;
 Tabagismo;
DOENÇAS UROLÓGICAS
 Cálculo Urinário;
 Criptorquidea;
 Andropausa;
 Disfunção Erétil;
 IST;
 Ejaculção Precoce;
 Enurese Noturna;
 Fimose;
 Incontinência Urinária;
 Infecção Urinária;
 Prostatite;
 Varicocele;
ASPECTOS SOCIOCULTURAIS
 Tem medo de descobrir doenças;
 Acham que nunca vão adoecer e por isso não se
cuidam;
 Não procuram os serviços de saúde e não se
seguem o tratamento recomendado;
 Estão mais expostos aos acidentes de trânsitos
e de trabalho;
 São etilistas, tabagistas e usuários de drogas em
maior quantidade;
 Estão envolvidos em situações de violência e
são mais sedentários.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
1.Organizar rede de atenção à saúde a fim de
garantir uma linha de cuidados integrais, tendo a
Estratégia Saúde da Família ( ESF) como porta
de entrada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
2.Apoiar ações e atividades de promoção de
saúde para facilitar o acesso da população
masculina aos serviços de saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
3.Qualificar profissionais de saúde para o
atendimento dos homens.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
4.Incorporar o homem no planejamento
reprodutivo e no compartilhamento aos cuidados
da saúde familiar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
5.Construir parcerias com a sociedade civil
organizada para promover a saúde do homem.
PÚBLICO ALVO
 ATENDIMENTO À POPULAÇÃO ENTRE 20 E
59 ANOS DE IDADE
POPULAÇÃO
 Crianças 17,7%;
 Adolescentes 14,3%;
 Mulheres 25,8%;
 Homens 27,2%;
 Idoso 15%;
FAIXA ETÁRIA
 Segundo ECA é considerado criança até 11
anos, 11 meses e 29 dias;
 Segundo ECA é considerado adolescente dos 12
anos aos 18 anos;
 Segundo OMS é considerado criança até os 9
anos, 11 meses e 29 dias;
 Segundo OMS é considerado adolescente dos
10 aos 19 anos;
 A dificuldade dos homens para reconhecerem -
se doentes e recorrerem menos as consultas
que as mulheres, Pinheiro et al (2002) ; Laurenti
et al e Braz (2005) se exemplifica com o fato
deles procurarem atendimento hospitalar e de
emergência somente quando não suportam mais
a doença, como consequência eles se internam
gravemente enfermos e morrem mais cedo.
 A despeito da maior vulnerabilidade e das altas
taxas de morbimortalidade, os homens não
buscam, como as mulheres, os serviços de
atenção básica (Figueiredo, 2005; Pinheiro et all,
2002).
 Assim como alguns estudos já apresentados na
literatura eles somente procuram atendimento
quando não conseguem suportar a dor ou mais
trabalhar. (Gomes et al., Nascimento E.F, Gomes
R.)
ATENÇÃO PRIMÁRIA
 Diagnóstico, fatores de risco, prevenção e
promoção à saúde.
 Na infância, as doenças citadas incluem fimose,
infecção urinária, obesidade infantil e prostatite.
 Já entre adolescentes, a lista destaca arritmia
cardíaca, ist e ejaculação precoce.
 Na fase adulta, aparecem doenças em
consequências de da atenção primária não
oferecida.
ATENÇÃO PRIMÁRIA
 Composta por uma equipe multiprofissional que
integra a Atenção Primária e é composta por
médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes
sociais, cirurgiões-dentistas, Farmacêuticos,
fonoaudiólogas e promotores de saúde. As áreas
de atuação incluem a Saúde Oral, Sexualidade,
Saúde Escolar, Saúde do Trabalhador, Saúde
Coletiva e índice de auto medicação não
prescrita.
ATENÇÃO PRIMÁRIA
 As atividades da Atenção Primária buscam
envolver crianças e adolescentes nas questões
de saúde de suas comunidades, promovendo
seu protagonismo, bem como, a criação de
adolescentes multiplicadores em ações de
promoção de saúde e prevenção de doenças.
Dirigidas à formação de recursos humanos, para
prestar atenção integral ao adolescente numa
perspectiva multidisciplinar como forma de
impactar a qualidade de vida de adolescentes e
jovens.
PREVENÇÃO
 Deixe de lado o sedentarismo;
• Alimentação saudável ricas em frutas, legumes
e verduras;
 Mude o ritmo da vida profissional: é preciso
buscar equilíbrio entre os diversos papéis que se
tem na sociedade
E na família;
PREVENÇÃO
 É grande a incidência de acidentes no trânsito
envolvendo homens jovens, por isso não dirija
se tiver ingerido bebida alcoólica e evite estresse
no trânsito.
 Exercício realizada desde a juventude previne o
organismo do risco de vários problemas à
saúde.
PREVENÇÃO
 Aferição periódica da pressão arterial detecta a
hipertensão arterial, evitando, desta maneira,
possíveis complicações, como derrame, infarto,
problemas renais, aneurismas, etc.
 use sempre preservativo, previna-se de
infecções sexualmente transmissíveis (ISTS),
tais como AIDS, sífilis, gonorréia, etc.
PREVENÇÃO
 Previna-se da osteoporose, insira alimentos ricos
em cálcio na sua dieta e se exponha ao sol todos os
dias, de 10 a 15 minutos, antes das 10h e após às
16h, para fixar e ativar a vitamina D, responsável
pela absorção do cálcio no organismo.
 Faça uma refeição balanceada. uma dieta rica em
alimentos saudáveis contribui para uma melhor
qualidade de vida e previne contra a obesidade.
 Após os 50 anos, mesmo àqueles que nunca
fizeram o uso de óculos e lentes de contato, é
recomendável ir ao oftalmologista, anualmente, para
prevenir contra a incidência de glaucoma.
CÂNCER DE PRÓSTATA
 A próstata é uma glândula que só o homem
possui e que se localiza na parte baixa do
abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a
forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga
e à frente do reto. A próstata envolve a porção
inicial da uretra, tubo pelo qual a urina
armazenada na bexiga é eliminada. A próstata
produz parte do sêmen, líquido espesso que
contém os espermatozóides, liberado durante o
ato sexual.
ÍNDICE
 No Brasil, o câncer de próstata é o segundo
mais comum entre os homens (atrás apenas do
câncer de pele não-melanoma). Em valores
absolutos e considerando ambos os sexos é o
quarto tipo mais comum e o segundo mais
incidente entre os homens. A taxa de incidência
é maior nos países desenvolvidos em
comparação aos países em desenvolvimento.
PREVENÇÃO
 Já está comprovado que uma dieta rica em
frutas, verduras, legumes, grãos e cereais
integrais, e com menos gordura, principalmente
as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de
câncer, como também de outras doenças
crônicas não-transmissíveis.
 Nesse sentido, outros hábitos saudáveis
também são recomendados, como fazer, no
mínimo, 30 minutos diários de atividade física,
manter o peso adequado à altura, evitar o
consumo excessivo de álcool e tabagismo.
PREVENÇÃO
 A idade é um fator de risco importante para o
câncer de próstata, uma vez que tanto a
incidência como a mortalidade aumentam
significativamente após os 50 anos.
 Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos
60 anos pode aumentar o risco de se ter a
doença de 3 a 10 vezes comparado à população
em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos
(hereditários) quanto hábitos alimentares ou
estilo de vida de risco de algumas famílias.
SINTOMAS
 Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem
evolução assintomática;
 Crescimento benigno da próstata;
 Algia óssea;
 Sintomas urinários (Polagiúria, Anúria ou
Oliguria);
 Infecção generalizada;
 Insuficiência renal.
DETECÇÃO PRECOCE
 De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer
compreende duas diferentes estratégias: uma
destinada ao diagnóstico em pessoas que
apresentam sinais iniciais da doença
(diagnóstico precoce) e outra voltada para
pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente
saudáveis (rastreamento). Todo câncer
diagnosticado precocemente tem de 80/90% de
chances de cura
DIAGNÓSTICO
 Achados no exame clínico (toque retal)
combinados com o resultado da dosagem do
antígeno prostático específico (PSA, na sigla em
inglês) no sangue podem sugerir a existência da
doença.
 Nesses casos, é indicada a ultrassonografia
pélvica (ou prostática transretal, se disponível).
 O resultado da ultrassonografia, por sua vez,
poderá mostrar a necessidade de biópsia
prostática transretal.
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico de certeza do câncer é feito
pelo estudo histopatológico do tecido obtido
pela biópsia da próstata.
 O relatório anatomopatológico deve fornecer
a graduação histológica do sistema de
Gleason, cujo objetivo é informar sobre a
provável taxa de crescimento do tumor e sua
tendência à disseminação, além de ajudar na
determinação do melhor tratamento para o
paciente.
TRATAMENTO
 Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e
até mesmo observação vigilante (em algumas
situações especiais) podem ser oferecidos.
 Para doença localmente avançada, radioterapia
ou cirurgia em combinação com tratamento
hormonal têm sido utilizados.
TRATAMENTO
 Para doença metastática (quando o tumor
original já se espalhou para outras partes do
corpo), o tratamento de eleição é a terapia
hormonal.
 A escolha do tratamento mais adequado deve
ser individualizada e definida após discutir os
riscos e benefícios do tratamento com o seu
médico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio
para os serviços de atenção primária. Ciência & Saúde
Coletiva 2005; 10:105-9.
 Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens
buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As
explicações de homens com baixa escolaridade e homens
com ensino superior. Cad. Saúde Pública 2007; 23:565-74.
 Laurenti R, Mello-Jorge MHP, Gotlieb SLD. Perfil
epidemiológico da morbi-mortalidade masculina. Ciência
Saúde Coletiva 2005; 10:35-46.
 ECA
 OMS
 INCA

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Saúde do homem

  • 2. O QUE É SAÚDE Segundo OMS; saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
  • 3. Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. Sabemos que uma alimentação balanceada com nutrientes adequados ao organismo, com a prática regular de exercícios físicos e o bem-estar emocional são fatores determinantes para um estado de saúde equilibrado
  • 4. Sendo assim a saúde de uma pessoa pode ser determinada pela própria biologia humana, pelo ambiente físico, social e econômico a qual está exposto e pelo seu estilo de vida, ou seja, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou não.
  • 5. Só que temos alguns fatores que realçam nossa realidade, as pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, não possuem saneamento básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência médica adequada, alimentação e água de qualidade, etc., têm a sua saúde seriamente afetada.
  • 6. Sendo assim, o conceito de saúde transcende à ausência de doenças e afecções. Em outras palavras, a saúde pode ser definida como o nível de eficácia funcional e metabólica de um organismo a nível micro (celular) e macro (social).
  • 7. SAÚDE DO HOMEM A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) – instituída pela Portaria nº 1.944/GM, do Ministério da Saúde, de 27 de agosto de 2009, tem como objetivo geral “promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e mortalidade através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde” (BRASIL, 2009a).
  • 8. OBJETIVO GERAL  Facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde, contribuindo para a redução de:  MORTALIDADE;  MORBILIDADE;  ASPECTOS SOCIOCULTURAIS.
  • 9. MORTALIDADE  A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são HOMENS;  A cada 5 pessoas que morrem entre 20 a 30 anos, 4 são HOMENS;  Os HOMENS vivem 7,6 anos a menos, em média, do que as mulheres.
  • 10. MORBILIDADE  Os HOMENS, entre outros problemas, apresentam mais:  Doenças Cardiovasculares;  Câncer;  Doenças adquiridas;  Doenças Urológicas;
  • 11. DOENÇAS CARDIOVASCULARES  Angina;  Arritmia Cardíaca;  Aterosclerose;  Cardiomiopatia;  Doença Arterial Periférica;  Endocardite;  Fibrilação Atrial;  Hipercolesterolemia Familiar;  Hipertensão;  Infarto;  Insuficiência Cardíaca;  Sopro;  Tromboembolismo e AVC.
  • 12. CÂNCER  C.A Bexiga;  C.A Estômago;  C.A Mama;  C.A Pênis;  C.A Prostata;  C.A Pulmão;  C.A Rim;  C.A Testículo.
  • 13. DOENÇAS ADQUIRIDAS  Colesterol;  Diabetes;  Estresse;  Hipertensão;  Doenças Crônicas;  Sedentarismo;  Tabagismo;
  • 14. DOENÇAS UROLÓGICAS  Cálculo Urinário;  Criptorquidea;  Andropausa;  Disfunção Erétil;  IST;  Ejaculção Precoce;  Enurese Noturna;  Fimose;  Incontinência Urinária;  Infecção Urinária;  Prostatite;  Varicocele;
  • 15. ASPECTOS SOCIOCULTURAIS  Tem medo de descobrir doenças;  Acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam;  Não procuram os serviços de saúde e não se seguem o tratamento recomendado;  Estão mais expostos aos acidentes de trânsitos e de trabalho;  São etilistas, tabagistas e usuários de drogas em maior quantidade;  Estão envolvidos em situações de violência e são mais sedentários.
  • 16. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 1.Organizar rede de atenção à saúde a fim de garantir uma linha de cuidados integrais, tendo a Estratégia Saúde da Família ( ESF) como porta de entrada.
  • 17. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 2.Apoiar ações e atividades de promoção de saúde para facilitar o acesso da população masculina aos serviços de saúde.
  • 18. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 3.Qualificar profissionais de saúde para o atendimento dos homens.
  • 19. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 4.Incorporar o homem no planejamento reprodutivo e no compartilhamento aos cuidados da saúde familiar.
  • 20. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 5.Construir parcerias com a sociedade civil organizada para promover a saúde do homem.
  • 21. PÚBLICO ALVO  ATENDIMENTO À POPULAÇÃO ENTRE 20 E 59 ANOS DE IDADE
  • 22. POPULAÇÃO  Crianças 17,7%;  Adolescentes 14,3%;  Mulheres 25,8%;  Homens 27,2%;  Idoso 15%;
  • 23. FAIXA ETÁRIA  Segundo ECA é considerado criança até 11 anos, 11 meses e 29 dias;  Segundo ECA é considerado adolescente dos 12 anos aos 18 anos;  Segundo OMS é considerado criança até os 9 anos, 11 meses e 29 dias;  Segundo OMS é considerado adolescente dos 10 aos 19 anos;
  • 24.  A dificuldade dos homens para reconhecerem - se doentes e recorrerem menos as consultas que as mulheres, Pinheiro et al (2002) ; Laurenti et al e Braz (2005) se exemplifica com o fato deles procurarem atendimento hospitalar e de emergência somente quando não suportam mais a doença, como consequência eles se internam gravemente enfermos e morrem mais cedo.
  • 25.  A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica (Figueiredo, 2005; Pinheiro et all, 2002).
  • 26.  Assim como alguns estudos já apresentados na literatura eles somente procuram atendimento quando não conseguem suportar a dor ou mais trabalhar. (Gomes et al., Nascimento E.F, Gomes R.)
  • 27. ATENÇÃO PRIMÁRIA  Diagnóstico, fatores de risco, prevenção e promoção à saúde.  Na infância, as doenças citadas incluem fimose, infecção urinária, obesidade infantil e prostatite.  Já entre adolescentes, a lista destaca arritmia cardíaca, ist e ejaculação precoce.  Na fase adulta, aparecem doenças em consequências de da atenção primária não oferecida.
  • 28. ATENÇÃO PRIMÁRIA  Composta por uma equipe multiprofissional que integra a Atenção Primária e é composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, cirurgiões-dentistas, Farmacêuticos, fonoaudiólogas e promotores de saúde. As áreas de atuação incluem a Saúde Oral, Sexualidade, Saúde Escolar, Saúde do Trabalhador, Saúde Coletiva e índice de auto medicação não prescrita.
  • 29. ATENÇÃO PRIMÁRIA  As atividades da Atenção Primária buscam envolver crianças e adolescentes nas questões de saúde de suas comunidades, promovendo seu protagonismo, bem como, a criação de adolescentes multiplicadores em ações de promoção de saúde e prevenção de doenças. Dirigidas à formação de recursos humanos, para prestar atenção integral ao adolescente numa perspectiva multidisciplinar como forma de impactar a qualidade de vida de adolescentes e jovens.
  • 30. PREVENÇÃO  Deixe de lado o sedentarismo; • Alimentação saudável ricas em frutas, legumes e verduras;  Mude o ritmo da vida profissional: é preciso buscar equilíbrio entre os diversos papéis que se tem na sociedade E na família;
  • 31. PREVENÇÃO  É grande a incidência de acidentes no trânsito envolvendo homens jovens, por isso não dirija se tiver ingerido bebida alcoólica e evite estresse no trânsito.  Exercício realizada desde a juventude previne o organismo do risco de vários problemas à saúde.
  • 32. PREVENÇÃO  Aferição periódica da pressão arterial detecta a hipertensão arterial, evitando, desta maneira, possíveis complicações, como derrame, infarto, problemas renais, aneurismas, etc.  use sempre preservativo, previna-se de infecções sexualmente transmissíveis (ISTS), tais como AIDS, sífilis, gonorréia, etc.
  • 33. PREVENÇÃO  Previna-se da osteoporose, insira alimentos ricos em cálcio na sua dieta e se exponha ao sol todos os dias, de 10 a 15 minutos, antes das 10h e após às 16h, para fixar e ativar a vitamina D, responsável pela absorção do cálcio no organismo.  Faça uma refeição balanceada. uma dieta rica em alimentos saudáveis contribui para uma melhor qualidade de vida e previne contra a obesidade.  Após os 50 anos, mesmo àqueles que nunca fizeram o uso de óculos e lentes de contato, é recomendável ir ao oftalmologista, anualmente, para prevenir contra a incidência de glaucoma.
  • 34.
  • 35. CÂNCER DE PRÓSTATA  A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.
  • 36. ÍNDICE  No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos é o quarto tipo mais comum e o segundo mais incidente entre os homens. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
  • 37. PREVENÇÃO  Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis.  Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, evitar o consumo excessivo de álcool e tabagismo.
  • 38. PREVENÇÃO  A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.  Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.
  • 39. SINTOMAS  Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução assintomática;  Crescimento benigno da próstata;  Algia óssea;  Sintomas urinários (Polagiúria, Anúria ou Oliguria);  Infecção generalizada;  Insuficiência renal.
  • 40. DETECÇÃO PRECOCE  De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento). Todo câncer diagnosticado precocemente tem de 80/90% de chances de cura
  • 41.
  • 42. DIAGNÓSTICO  Achados no exame clínico (toque retal) combinados com o resultado da dosagem do antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue podem sugerir a existência da doença.  Nesses casos, é indicada a ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível).  O resultado da ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de biópsia prostática transretal.
  • 43. DIAGNÓSTICO  O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata.  O relatório anatomopatológico deve fornecer a graduação histológica do sistema de Gleason, cujo objetivo é informar sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente.
  • 44. TRATAMENTO  Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos.  Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados.
  • 45. TRATAMENTO  Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal.  A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.
  • 46.
  • 47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva 2005; 10:105-9.  Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública 2007; 23:565-74.  Laurenti R, Mello-Jorge MHP, Gotlieb SLD. Perfil epidemiológico da morbi-mortalidade masculina. Ciência Saúde Coletiva 2005; 10:35-46.  ECA  OMS  INCA