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Estudo dirigido 1
Elímio ou Da Educação
Dia: 01/04/2015
Nomes:
Daiany Rodrigues (faltou), Elica Maria Fracassi, Giovana Alonso,
Letícia Lais Silva, Roosevelt Carlos de Oliveira, Viviane Dal Ri
(faltou), Thaina Ariane.
1- Concepção iluminista da infância
O pensamento de Rousseau leva em consideração a autonomia e
se desenvolve em um contexto no qual a criança era diferenciada do homem apenas por
uma questão de tamanho (‘’adultos em miniatura’’). Isso o levou a pensar a criança com
uma representação diferente, com uma sensibilidade a mais, que exigia formas de
tratamento diferentes para a mesma. Nesse aspecto há o início da representação da
infância. Para ele o homem tem uma sensibilidade, este deveria se tornar um homem
natural ter uma educaçao para manter sua naturalidade e sensibilidade, pois na
sociedade da época prevalecia um homem social que estava corrompido pelo meio
vigente. Para o homem preservar sua condição natural ele deve conhecer a si mesmo, o
ele deve ser para si mesmo e não somente para os outros como o homem social. Neste
contexto do alvorecer iluminista leva-se em conta os conceitos de autonomia, liberdade
e disciplina para a condição humana, além do conceito de razão, que viria a ser
desvendado pela sociedade a partir deste momento, como uma tomada de consciência
da existência do mesmo. Neste viés iluminista representado em Rousseau, o homem
seguiria a natureza como ambiente natural à sua existência, não a contrariaria, a
observaria e a seguiria como guia.
Questão 1: Emílio é um exemplo de obra de arte na qual o homem aparece como
fenômeno
natural e é desnaturado pelas instituições sociais sem, entretanto, matar-lhe a natureza
humana e sufocar sua bondade? Explique.
2- O sentimento de pedagogia negativa
Pensando no sentido de pedagogia negativa pensa-se na corrupção humana
perante sua própria natureza, ou seja, a modificação de tudo aquilo que a natureza
oferece como necessário à sobrevivência humana. Nessa pedagogia, o homem passa a
manifestar maneiras diferentes de se educar, criando leis e regras para sua convivência
social e educação que do ponto e vista primitivo e natural não seriam necessários. A
educação que a sociedade de Rousseau oferecia tendia a formar homens de duas faces.
Para o autor, as características e posições de um homem deveriam ser únicos,
fortalecidos e sólidos. Um indivíduo que não é bom nem para si mesmo, pouco
provavelmente seria bom para seus semelhantes nas relações que fazia parte.
Questão 2: Quais são os prejuízos (ou benefícios) da influência da sociedade na
educação da criança?
Página 1 de 3
3- Educação natural e social
Sobre a educação natural e a educação social percebemos certos antagonismos.
Com a edcucação natural o homem estaria disposto a seguir a natureza, vivendo livre e
solto, preferencialmente no campo. O ambiente natural se encarregaria de oferecer tudo
aquilo que fosse necessário à sua sobrevivência. Seria um tipo de educação instintiva. ‘’
O homem natural é tudo para si mesmo, é a unidade numérica, o instinto absoluto, que
só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante’’. (Rousseau, p. 11). Ensinar a
viver, a se conhecer, a se perceber seria o papel da educação segundo Rousseau. A
educação natural começa no nascimento do indivíduo, nas suas primeiras relações, sua
alimentação. Rousseau dá atenção à alimentação da criança, pois esta seria o fator
primordial de toda a sua relação afetiva e social futura. ‘’ Para formar esse homem raro,
o que temos de fazer? Muito, sem dúvida: impedir que algo seja feito’’. (Rousseau, p.
13). Já sobre a educação social, Rousseau pensava nas formas de corrupção do homem a
partir dele mesmo, quando este, por exemplo, ignora sua natureza e começa a impor
regras para sua própria sobrevivência. Esse tipo de educação não seria boa, pois não
levava em conta as particularidades individuais.
Questão 3: Atualmente, com todas as condições demográficas e digitais que a nossa
sociedade oferece, é possível, de algum modo, se aproximar da educação natural
promovida por Rousseau?
4- Razão e sensibilidade humana
“O único hábito que se deve deixar a criança adquirir é o de não contrair nenhum.”
(Rousseau)
A oposição entre natureza e sociedade é um dos temas centrais no Discurso
sobre a Origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Rousseau analisa o
processo de desenraizamento do homem de sua natureza e, como o processo de
socialização suplanta as qualidades humanas naturais, sendo estas substituídas por
outras características artificiais, oriundas desta vida urbana. É o surgimento da
propriedade que remove esta natureza humana e sua sensibilidade. A partir daí, um
sistema de desigualdades sociais degenera o homem e o degrada. A tarefa da educação
seria a de transformar o homem sem degenerá-lo. A vida no campo seria o melhor local
para estabelecer um contínuo contato com a natureza e se aproximar de sua pureza
original. Esta é a base da moral rousseauniana e do alicerce de toda educação; a pureza
serve de alicerce para o desenvolvimento da virtude e do elo entre a razão e a
sensibilidade. De acordo com Rousseau, o homem, diferente do animal, em uma
situação onde o instinto natural poderia falar mais alto, o homem, de forma inesperada,
poderia tomar uma outra ação através do uso da razão.
Questão 4: Considerando os pressupostos de Rousseau sobre a diferença entre a boa e a
má educação, a intervenção educativa serve para mudar, para conservar o homem ou
para desfigurar? Se pensa-se em conservar, o que se pretende com isso? Se o intuito é
mudar, mudar para quê?
Página 2 de 3
5- Infância e linguagem
Rousseau apresenta a primeira fase de vida de uma criança como alguém que
chora por tudo e está entregue à pura necessidade natural. Emite seus primeiros sons e
tem sua primeira relação do homem com tudo que o cerca. Aqui é estabelecida um
primeiro princípio: o da liberdade. Embora exista um cuidado para que o choro não se
torne um império de dominação da criança, é necessário que ela tenha a liberdade de
aprender a falar por si mesma. O tempo para aprender a pronuncia certa e pensar antes
de falar seriam naturais. Não seria necessário ter pressa, ansiedade.
Questão 5: Hoje procuramos entender a linguagem da criança e levamos em
consideração o que ela fala?
6- Problema pedagógico: as necessidades da criança e os cuidados do adulto
Analisando as necessidades da criança e os cuidados que o adulto deveria ter
com ela, Rousseau elabora uma série de pressuposto referentes à educação de seu
modelo ideal de criança e infância: Emilio. A criação de Emílio por Rousseau seria
iniciada com o seu nascimento, tendo este como mestre do começo ao fim de sua vida.
No que diz respeito às suas fases iniciais, criança deveria ser bem amamentada, de
preferência por sua mãe, pois somente essa possuia um amor verdadeiro por ele mesmo.
Se deveria dar atenção à qualidade do leite materno. No caso das mães que não queria
ou não podiam amamentar, deveria-se escolher uma boa ama de leite para o mesmo,
uma que a trate como seu próprio filho. Rousseau critica as ‘’frescuras’’ relacionadas à
criação da criança. O banho por exemplo, deveria ser um banho natural,
preferencialmente sem o temperamento da água. Ideal seria que sua educação e sua vida
fosse retratada totalmente no campo, pois assim seria possível conceder liberdade ao
indivíduo. No campo as pessoas tem espaço, podem cultivar a terra, enquanto na cidade
as pessoas se amontoam, se corrompem, acarretando doenças psíquicas e físicas.
‘’Retomem nos campos o vigor que se perde no ar insalubre dos lugares povoados
demais’’. (Rousseau, p. 41). Sobre o choro da criança, este possivelmente estaria
sinalizando alguma necessidade da mesma. Mas deveria se tomar cuidado ao choro
exagerado, que poderia se tornar um motivo do dominação da criança sobre o adulto.
Sobre a fala, deixar que a criança aprenda por si só, quando sentir a necessidade da
mesma.
Questão 6: Quais são as necessidades e os deveres das crianças hoje e qual a influência
do adulto nisto?
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  • 1. Estudo dirigido 1 Elímio ou Da Educação Dia: 01/04/2015 Nomes: Daiany Rodrigues (faltou), Elica Maria Fracassi, Giovana Alonso, Letícia Lais Silva, Roosevelt Carlos de Oliveira, Viviane Dal Ri (faltou), Thaina Ariane. 1- Concepção iluminista da infância O pensamento de Rousseau leva em consideração a autonomia e se desenvolve em um contexto no qual a criança era diferenciada do homem apenas por uma questão de tamanho (‘’adultos em miniatura’’). Isso o levou a pensar a criança com uma representação diferente, com uma sensibilidade a mais, que exigia formas de tratamento diferentes para a mesma. Nesse aspecto há o início da representação da infância. Para ele o homem tem uma sensibilidade, este deveria se tornar um homem natural ter uma educaçao para manter sua naturalidade e sensibilidade, pois na sociedade da época prevalecia um homem social que estava corrompido pelo meio vigente. Para o homem preservar sua condição natural ele deve conhecer a si mesmo, o ele deve ser para si mesmo e não somente para os outros como o homem social. Neste contexto do alvorecer iluminista leva-se em conta os conceitos de autonomia, liberdade e disciplina para a condição humana, além do conceito de razão, que viria a ser desvendado pela sociedade a partir deste momento, como uma tomada de consciência da existência do mesmo. Neste viés iluminista representado em Rousseau, o homem seguiria a natureza como ambiente natural à sua existência, não a contrariaria, a observaria e a seguiria como guia. Questão 1: Emílio é um exemplo de obra de arte na qual o homem aparece como fenômeno natural e é desnaturado pelas instituições sociais sem, entretanto, matar-lhe a natureza humana e sufocar sua bondade? Explique. 2- O sentimento de pedagogia negativa Pensando no sentido de pedagogia negativa pensa-se na corrupção humana perante sua própria natureza, ou seja, a modificação de tudo aquilo que a natureza oferece como necessário à sobrevivência humana. Nessa pedagogia, o homem passa a manifestar maneiras diferentes de se educar, criando leis e regras para sua convivência social e educação que do ponto e vista primitivo e natural não seriam necessários. A educação que a sociedade de Rousseau oferecia tendia a formar homens de duas faces. Para o autor, as características e posições de um homem deveriam ser únicos, fortalecidos e sólidos. Um indivíduo que não é bom nem para si mesmo, pouco provavelmente seria bom para seus semelhantes nas relações que fazia parte. Questão 2: Quais são os prejuízos (ou benefícios) da influência da sociedade na educação da criança? Página 1 de 3
  • 2. 3- Educação natural e social Sobre a educação natural e a educação social percebemos certos antagonismos. Com a edcucação natural o homem estaria disposto a seguir a natureza, vivendo livre e solto, preferencialmente no campo. O ambiente natural se encarregaria de oferecer tudo aquilo que fosse necessário à sua sobrevivência. Seria um tipo de educação instintiva. ‘’ O homem natural é tudo para si mesmo, é a unidade numérica, o instinto absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante’’. (Rousseau, p. 11). Ensinar a viver, a se conhecer, a se perceber seria o papel da educação segundo Rousseau. A educação natural começa no nascimento do indivíduo, nas suas primeiras relações, sua alimentação. Rousseau dá atenção à alimentação da criança, pois esta seria o fator primordial de toda a sua relação afetiva e social futura. ‘’ Para formar esse homem raro, o que temos de fazer? Muito, sem dúvida: impedir que algo seja feito’’. (Rousseau, p. 13). Já sobre a educação social, Rousseau pensava nas formas de corrupção do homem a partir dele mesmo, quando este, por exemplo, ignora sua natureza e começa a impor regras para sua própria sobrevivência. Esse tipo de educação não seria boa, pois não levava em conta as particularidades individuais. Questão 3: Atualmente, com todas as condições demográficas e digitais que a nossa sociedade oferece, é possível, de algum modo, se aproximar da educação natural promovida por Rousseau? 4- Razão e sensibilidade humana “O único hábito que se deve deixar a criança adquirir é o de não contrair nenhum.” (Rousseau) A oposição entre natureza e sociedade é um dos temas centrais no Discurso sobre a Origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Rousseau analisa o processo de desenraizamento do homem de sua natureza e, como o processo de socialização suplanta as qualidades humanas naturais, sendo estas substituídas por outras características artificiais, oriundas desta vida urbana. É o surgimento da propriedade que remove esta natureza humana e sua sensibilidade. A partir daí, um sistema de desigualdades sociais degenera o homem e o degrada. A tarefa da educação seria a de transformar o homem sem degenerá-lo. A vida no campo seria o melhor local para estabelecer um contínuo contato com a natureza e se aproximar de sua pureza original. Esta é a base da moral rousseauniana e do alicerce de toda educação; a pureza serve de alicerce para o desenvolvimento da virtude e do elo entre a razão e a sensibilidade. De acordo com Rousseau, o homem, diferente do animal, em uma situação onde o instinto natural poderia falar mais alto, o homem, de forma inesperada, poderia tomar uma outra ação através do uso da razão. Questão 4: Considerando os pressupostos de Rousseau sobre a diferença entre a boa e a má educação, a intervenção educativa serve para mudar, para conservar o homem ou para desfigurar? Se pensa-se em conservar, o que se pretende com isso? Se o intuito é mudar, mudar para quê? Página 2 de 3
  • 3. 5- Infância e linguagem Rousseau apresenta a primeira fase de vida de uma criança como alguém que chora por tudo e está entregue à pura necessidade natural. Emite seus primeiros sons e tem sua primeira relação do homem com tudo que o cerca. Aqui é estabelecida um primeiro princípio: o da liberdade. Embora exista um cuidado para que o choro não se torne um império de dominação da criança, é necessário que ela tenha a liberdade de aprender a falar por si mesma. O tempo para aprender a pronuncia certa e pensar antes de falar seriam naturais. Não seria necessário ter pressa, ansiedade. Questão 5: Hoje procuramos entender a linguagem da criança e levamos em consideração o que ela fala? 6- Problema pedagógico: as necessidades da criança e os cuidados do adulto Analisando as necessidades da criança e os cuidados que o adulto deveria ter com ela, Rousseau elabora uma série de pressuposto referentes à educação de seu modelo ideal de criança e infância: Emilio. A criação de Emílio por Rousseau seria iniciada com o seu nascimento, tendo este como mestre do começo ao fim de sua vida. No que diz respeito às suas fases iniciais, criança deveria ser bem amamentada, de preferência por sua mãe, pois somente essa possuia um amor verdadeiro por ele mesmo. Se deveria dar atenção à qualidade do leite materno. No caso das mães que não queria ou não podiam amamentar, deveria-se escolher uma boa ama de leite para o mesmo, uma que a trate como seu próprio filho. Rousseau critica as ‘’frescuras’’ relacionadas à criação da criança. O banho por exemplo, deveria ser um banho natural, preferencialmente sem o temperamento da água. Ideal seria que sua educação e sua vida fosse retratada totalmente no campo, pois assim seria possível conceder liberdade ao indivíduo. No campo as pessoas tem espaço, podem cultivar a terra, enquanto na cidade as pessoas se amontoam, se corrompem, acarretando doenças psíquicas e físicas. ‘’Retomem nos campos o vigor que se perde no ar insalubre dos lugares povoados demais’’. (Rousseau, p. 41). Sobre o choro da criança, este possivelmente estaria sinalizando alguma necessidade da mesma. Mas deveria se tomar cuidado ao choro exagerado, que poderia se tornar um motivo do dominação da criança sobre o adulto. Sobre a fala, deixar que a criança aprenda por si só, quando sentir a necessidade da mesma. Questão 6: Quais são as necessidades e os deveres das crianças hoje e qual a influência do adulto nisto? Página 3 de 3