1. O documento discute questões raciais na história, educação e perspectivas para a criança preta no Brasil.
2. Aborda temas como racismo, representatividade, desafios enfrentados por crianças negras e atitudes para combater o racismo institucional.
3. Defende que é necessário reconhecer o racismo como problema estrutural e adotar postura antirracista, garantir representatividade de raças em espaços de decisão e promover atividades contra preconceitos.
Este documento apresenta seis autores que escrevem sobre educação brasileira e olhares plurais na arte de educar. O texto discute a importância de se ter uma visão plural da criança e da educação, reconhecendo a diversidade de realidades e experiências infantis, e defendendo uma educação humanizadora para todas as crianças.
Este documento discute a educação brasileira e olhares plurais na arte de educar em 6 seções. A primeira seção apresenta os autores. A segunda seção discute a importância de olhares plurais na educação e como o conhecimento é construído socialmente. A terceira seção descreve as diferentes realidades das crianças no mundo. A quarta seção discute valores estéticos na educação da criança. A quinta seção apresenta reflexões sobre diversidade e desigualdade na educação. A sexta seção conclui que é
1) O documento discute questões sobre inclusão, paradigmas, políticas públicas, desenvolvimento infantil e educação holística.
2) Aborda como as mudanças no DSM-V influenciaram a inclusão de pessoas com TEA e a importância da prevenção para minimizar casos de deficiência intelectual.
3) Reflete sobre experiências de estágio e a importância da poesia para a sensibilização de professores e alunos.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este documento apresenta uma coleção de livros sobre percepções da diferença entre negros e brancos na escola. A coleção discute como lidar com a diferenciação e a discriminação entre crianças de diferentes idades e raças na escola de forma a promover o respeito e a autoestima. O quinto volume trata especificamente de como os professores podem lidar com o preconceito quando crianças se recusam a brincar com outras por causa da cor da pele.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este capítulo apresenta uma história sobre uma velha contadora de histórias que vivia em uma comunidade africana no século XVI. A contadora de histórias viajava de cidade em cidade ensinando as pessoas por meio de cantigas, rimas e danças. Ela conhecia as histórias das famílias locais, dos heróis, reis e rainhas, assim como lendas, mitos e ensinamentos sobre plantio, colheita e cura. Quando alguém morria, ela rezava para guiar a alma até os ancestrais
Tecendo caminhos na relação entre as atividades Lúdicas e as praticas educativaschristianceapcursos
Pretendo tecer ao curso do presente artigo, ancoradas as referencias bibliográficas especificas, considerações relativas ao conjunto de direitos a que fazem jus as crianças evidenciando em especial as praticas educativas. Objetivando uma analise que busca compreender quais os processos que estão relacionados as atividades lúdicas que a criança desenvolve em suas relações sociais, na idade escolar com seus familiares. Conhecer as atividades direcionadas ao brincar que podem fazer parte do desenvolvimento psicossocial deste indivíduo. O método consiste em identificar, por meio da análise de dados obtidos através de referidas bibliografias e informações educativas.
O documento discute a importância da diversidade cultural na educação. Apresenta fatores que definem o multiculturalismo e discute como a cultura forma a identidade de cada pessoa. Também aborda conceitos como racismo, preconceito e inclusão social e defende que o respeito à diversidade é essencial para uma sociedade justa.
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultosSilvânio Barcelos
O documento discute a importância de se trabalhar princípios éticos de cidadania, inclusão e respeito às diferenças na Educação de Jovens e Adultos. Também aborda a necessidade de se levar em conta diversidade cultural e de gênero nos métodos de ensino, para promover igualdade de oportunidades e construção de valores democráticos.
Este documento apresenta seis autores que escrevem sobre educação brasileira e olhares plurais na arte de educar. O texto discute a importância de se ter uma visão plural da criança e da educação, reconhecendo a diversidade de realidades e experiências infantis, e defendendo uma educação humanizadora para todas as crianças.
Este documento discute a educação brasileira e olhares plurais na arte de educar em 6 seções. A primeira seção apresenta os autores. A segunda seção discute a importância de olhares plurais na educação e como o conhecimento é construído socialmente. A terceira seção descreve as diferentes realidades das crianças no mundo. A quarta seção discute valores estéticos na educação da criança. A quinta seção apresenta reflexões sobre diversidade e desigualdade na educação. A sexta seção conclui que é
1) O documento discute questões sobre inclusão, paradigmas, políticas públicas, desenvolvimento infantil e educação holística.
2) Aborda como as mudanças no DSM-V influenciaram a inclusão de pessoas com TEA e a importância da prevenção para minimizar casos de deficiência intelectual.
3) Reflete sobre experiências de estágio e a importância da poesia para a sensibilização de professores e alunos.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este documento apresenta uma coleção de livros sobre percepções da diferença entre negros e brancos na escola. A coleção discute como lidar com a diferenciação e a discriminação entre crianças de diferentes idades e raças na escola de forma a promover o respeito e a autoestima. O quinto volume trata especificamente de como os professores podem lidar com o preconceito quando crianças se recusam a brincar com outras por causa da cor da pele.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este capítulo apresenta uma história sobre uma velha contadora de histórias que vivia em uma comunidade africana no século XVI. A contadora de histórias viajava de cidade em cidade ensinando as pessoas por meio de cantigas, rimas e danças. Ela conhecia as histórias das famílias locais, dos heróis, reis e rainhas, assim como lendas, mitos e ensinamentos sobre plantio, colheita e cura. Quando alguém morria, ela rezava para guiar a alma até os ancestrais
Tecendo caminhos na relação entre as atividades Lúdicas e as praticas educativaschristianceapcursos
Pretendo tecer ao curso do presente artigo, ancoradas as referencias bibliográficas especificas, considerações relativas ao conjunto de direitos a que fazem jus as crianças evidenciando em especial as praticas educativas. Objetivando uma analise que busca compreender quais os processos que estão relacionados as atividades lúdicas que a criança desenvolve em suas relações sociais, na idade escolar com seus familiares. Conhecer as atividades direcionadas ao brincar que podem fazer parte do desenvolvimento psicossocial deste indivíduo. O método consiste em identificar, por meio da análise de dados obtidos através de referidas bibliografias e informações educativas.
O documento discute a importância da diversidade cultural na educação. Apresenta fatores que definem o multiculturalismo e discute como a cultura forma a identidade de cada pessoa. Também aborda conceitos como racismo, preconceito e inclusão social e defende que o respeito à diversidade é essencial para uma sociedade justa.
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultosSilvânio Barcelos
O documento discute a importância de se trabalhar princípios éticos de cidadania, inclusão e respeito às diferenças na Educação de Jovens e Adultos. Também aborda a necessidade de se levar em conta diversidade cultural e de gênero nos métodos de ensino, para promover igualdade de oportunidades e construção de valores democráticos.
Este artigo discute o mundo infantil surdo, abordando as influências culturais e sociais, o papel da família e da escola. A família ouvinte influencia a criança surda, mas a escola deve oportunizar a socialização na língua de sinais para o desenvolvimento da identidade surda. A educação em escolas especiais para surdos é benéfica pois ensina na língua materna da criança, a Língua Brasileira de Sinais.
Este documento discute um projeto de intervenção sobre sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto visa identificar construções culturais de gênero e diversidade, e promover discussões sobre relações afetivas e sexuais. Muitos adolescentes buscam orientação sobre esses temas na escola, já que há dificuldade de diálogo na família.
O documento discute o conceito de sujeito na educação, como um ser social que se desenvolve através de relações com outros. Também aborda a importância da cultura e identidade cultural na escola, para que todos os alunos se sintam incluídos. Defende que a educação é um direito universal que promove o desenvolvimento pleno do ser humano.
O autor discute a importância de se ensinar sobre diversidade cultural na educação moderna, destacando três pontos principais: 1) O mundo atual é muito mais diversificado do que no passado devido à globalização, então é necessário preparar estudantes para conviver com pessoas diferentes; 2) A educação tradicional focava apenas em respeitar semelhantes, mas hoje em dia o próximo pode ser diferente; 3) Trabalhar com diversidade na educação é complexo e requer reflexão sobre desigualdades sociais e limites da tolerância.
Este documento apresenta informações sobre o Projeto PIA - Primeira Infância Antirracista, uma iniciativa do UNICEF Brasil em parceria com o Instituto Promundo que tem como objetivo apoiar a implementação de práticas antirracistas nos serviços de atendimento à primeira infância. O documento discute conceitos como identidade, racismo estrutural e vieses inconscientes, e aborda temas como privilégios, representatividade e o lugar das crianças negras e brancas na prevenção do racismo.
Este documento é um livro intitulado "Superando o Racismo na Escola" organizado por Kabengele Munanga. O livro contém artigos de diferentes autores abordando temas como a representação de negros em livros didáticos, conceitos sobre racismo, a importância da diversidade cultural e étnica na escola, e estratégias para combater o racismo no ambiente educacional.
Palestra FormaçãO Continuada Cultura Escolar1Formação FURB
O documento discute o papel do Assistente Técnico Pedagógico diante da necessidade de se levar a diversidade cultural para dentro da escola. A cultura escolar atual tende a ser etnocêntrica e incapaz de valorizar outras culturas. Cabe ao Assistente conhecer profundamente a comunidade, os alunos e a cultura escolar para elaborar projetos que tragam a diversidade cultural para o currículo e cotidiano escolar.
O texto discute os valores civilizatórios afro-brasileiros e sua contribuição para a Educação Infantil. A autora reflete sobre a importância de valores como afeto, cuidado e acolhimento e como eles estão presentes nas relações entre crianças, mesmo diante de situações de discriminação racial.
[1] O documento discute os processos educacionais formais, não formais e informais e como eles contribuem para a formação humana ao longo da vida. [2] É feita uma distinção entre educação formal na escola, educação não formal em outros ambientes e educação informal na família e sociedade. [3] O texto argumenta que a educação é essencial para humanização e o desenvolvimento das capacidades humanas desde a infância.
O documento justifica a inclusão da Orientação Sexual nos currículos escolares, destacando sua importância para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Aborda também a concepção de sexualidade, enfatizando que vai além da reprodução e está ligada à saúde física e mental, sendo um direito humano fundamental.
O documento discute o preconceito racial, a importância de se ensinar sobre a história e cultura negra nas escolas brasileiras, e os desafios dos educadores em promover a diversidade cultural e o multiculturalismo. Ele também descreve leis introduzidas para incluir o estudo da raça negra no currículo escolar e qualificar professores nessa área.
Este projeto interdisciplinar aborda a sexualidade na adolescência para alunos do 5o ano do ensino fundamental. Ele tem como objetivos discutir as mudanças físicas da puberdade, compreender sexualidade como forma de prazer ligada à afetividade e o conceito de namoro. Serão realizadas dinâmicas, análise de vídeo e músicas, e trabalhos em grupo sobre corpo e atividade física, sexualidade em mídia e afetividade. O projeto culminará em apresentações e debate.
O documento discute como a sociologia estuda a educação como um processo social que ocorre em toda sociedade e como os sistemas escolares fazem parte do sistema social mais amplo. A sociologia da educação examina a educação globalmente, os sistemas escolares, a escola como unidade sociológica e o papel do professor.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação e como a antropologia pode fornecer uma perspectiva ampla sobre a educação;
2) A educação como um processo amplo de reprodução sociocultural e como as escolas refletem a diversidade cultural da sociedade;
3) Como a antropologia pode contribuir para pensar a educação, relativizando práticas e saberes e reconhecendo a diversidade sociocultural no âmbito escolar.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação, com antropologia sendo tanto uma forma de educação quanto educação dependendo de práticas antropológicas;
2) A perspectiva ampla de educação como um processo amplo de reprodução sociocultural, onde a educação formal não é a única via de socialização;
3) A escola como um espaço social que também reflete o mosaico multicultural da sociedade.
1) O documento discute as manifestações culturais lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos de uma escola municipal em Londrina-PR.
2) Por meio de entrevistas com alunos, diversas atividades lúdicas foram identificadas, incluindo jogos, brincadeiras e esportes.
3) O documento defende que atividades culturais lúdicas devem fazer parte do currículo escolar para tornar a educação mais significativa para os alunos.
1) O documento discute as manifestações lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos e como elas poderiam ser incluídas no currículo escolar.
2) Uma pesquisa foi realizada com alunos de 1a e 2a série de uma escola municipal em Londrina para identificar suas atividades lúdicas de lazer.
3) A pesquisa mostrou a diversidade de atividades lúdicas entre os alunos e defende a inclusão dessas manifestações culturais no currículo para torná-lo mais
O material foi elaborado pelo projeto A Cor da Cultura, que "é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir - Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo." exposto site http://www.acordacultura.org.br
O documento discute como o devir humano ocorre principalmente através da cultura e não da natureza. A cultura é o conjunto de práticas que transformam a natureza e constroem o mundo humano. A linguagem, o trabalho e os valores são elementos centrais da cultura que permitem aos seres humanos se desenvolverem e se sentirem humanos. A escola tem um papel importante na transmissão cultural e no respeito às diversas culturas.
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfSimoneHelenDrumond
Este documento contiene una lista de más de 100 archivos PDF etiquetados como "OK". La mayoría de los archivos parecen ser materiales educativos que incluyen actividades, cuadernos de trabajo, letras, sílabas, números y otras habilidades de alfabetización inicial. Los temas incluyen el alfabeto, vocales, consonantes, formación de palabras, adición, coordinación motora fina y más.
Este artigo discute o mundo infantil surdo, abordando as influências culturais e sociais, o papel da família e da escola. A família ouvinte influencia a criança surda, mas a escola deve oportunizar a socialização na língua de sinais para o desenvolvimento da identidade surda. A educação em escolas especiais para surdos é benéfica pois ensina na língua materna da criança, a Língua Brasileira de Sinais.
Este documento discute um projeto de intervenção sobre sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto visa identificar construções culturais de gênero e diversidade, e promover discussões sobre relações afetivas e sexuais. Muitos adolescentes buscam orientação sobre esses temas na escola, já que há dificuldade de diálogo na família.
O documento discute o conceito de sujeito na educação, como um ser social que se desenvolve através de relações com outros. Também aborda a importância da cultura e identidade cultural na escola, para que todos os alunos se sintam incluídos. Defende que a educação é um direito universal que promove o desenvolvimento pleno do ser humano.
O autor discute a importância de se ensinar sobre diversidade cultural na educação moderna, destacando três pontos principais: 1) O mundo atual é muito mais diversificado do que no passado devido à globalização, então é necessário preparar estudantes para conviver com pessoas diferentes; 2) A educação tradicional focava apenas em respeitar semelhantes, mas hoje em dia o próximo pode ser diferente; 3) Trabalhar com diversidade na educação é complexo e requer reflexão sobre desigualdades sociais e limites da tolerância.
Este documento apresenta informações sobre o Projeto PIA - Primeira Infância Antirracista, uma iniciativa do UNICEF Brasil em parceria com o Instituto Promundo que tem como objetivo apoiar a implementação de práticas antirracistas nos serviços de atendimento à primeira infância. O documento discute conceitos como identidade, racismo estrutural e vieses inconscientes, e aborda temas como privilégios, representatividade e o lugar das crianças negras e brancas na prevenção do racismo.
Este documento é um livro intitulado "Superando o Racismo na Escola" organizado por Kabengele Munanga. O livro contém artigos de diferentes autores abordando temas como a representação de negros em livros didáticos, conceitos sobre racismo, a importância da diversidade cultural e étnica na escola, e estratégias para combater o racismo no ambiente educacional.
Palestra FormaçãO Continuada Cultura Escolar1Formação FURB
O documento discute o papel do Assistente Técnico Pedagógico diante da necessidade de se levar a diversidade cultural para dentro da escola. A cultura escolar atual tende a ser etnocêntrica e incapaz de valorizar outras culturas. Cabe ao Assistente conhecer profundamente a comunidade, os alunos e a cultura escolar para elaborar projetos que tragam a diversidade cultural para o currículo e cotidiano escolar.
O texto discute os valores civilizatórios afro-brasileiros e sua contribuição para a Educação Infantil. A autora reflete sobre a importância de valores como afeto, cuidado e acolhimento e como eles estão presentes nas relações entre crianças, mesmo diante de situações de discriminação racial.
[1] O documento discute os processos educacionais formais, não formais e informais e como eles contribuem para a formação humana ao longo da vida. [2] É feita uma distinção entre educação formal na escola, educação não formal em outros ambientes e educação informal na família e sociedade. [3] O texto argumenta que a educação é essencial para humanização e o desenvolvimento das capacidades humanas desde a infância.
O documento justifica a inclusão da Orientação Sexual nos currículos escolares, destacando sua importância para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Aborda também a concepção de sexualidade, enfatizando que vai além da reprodução e está ligada à saúde física e mental, sendo um direito humano fundamental.
O documento discute o preconceito racial, a importância de se ensinar sobre a história e cultura negra nas escolas brasileiras, e os desafios dos educadores em promover a diversidade cultural e o multiculturalismo. Ele também descreve leis introduzidas para incluir o estudo da raça negra no currículo escolar e qualificar professores nessa área.
Este projeto interdisciplinar aborda a sexualidade na adolescência para alunos do 5o ano do ensino fundamental. Ele tem como objetivos discutir as mudanças físicas da puberdade, compreender sexualidade como forma de prazer ligada à afetividade e o conceito de namoro. Serão realizadas dinâmicas, análise de vídeo e músicas, e trabalhos em grupo sobre corpo e atividade física, sexualidade em mídia e afetividade. O projeto culminará em apresentações e debate.
O documento discute como a sociologia estuda a educação como um processo social que ocorre em toda sociedade e como os sistemas escolares fazem parte do sistema social mais amplo. A sociologia da educação examina a educação globalmente, os sistemas escolares, a escola como unidade sociológica e o papel do professor.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação e como a antropologia pode fornecer uma perspectiva ampla sobre a educação;
2) A educação como um processo amplo de reprodução sociocultural e como as escolas refletem a diversidade cultural da sociedade;
3) Como a antropologia pode contribuir para pensar a educação, relativizando práticas e saberes e reconhecendo a diversidade sociocultural no âmbito escolar.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação, com antropologia sendo tanto uma forma de educação quanto educação dependendo de práticas antropológicas;
2) A perspectiva ampla de educação como um processo amplo de reprodução sociocultural, onde a educação formal não é a única via de socialização;
3) A escola como um espaço social que também reflete o mosaico multicultural da sociedade.
1) O documento discute as manifestações culturais lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos de uma escola municipal em Londrina-PR.
2) Por meio de entrevistas com alunos, diversas atividades lúdicas foram identificadas, incluindo jogos, brincadeiras e esportes.
3) O documento defende que atividades culturais lúdicas devem fazer parte do currículo escolar para tornar a educação mais significativa para os alunos.
1) O documento discute as manifestações lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos e como elas poderiam ser incluídas no currículo escolar.
2) Uma pesquisa foi realizada com alunos de 1a e 2a série de uma escola municipal em Londrina para identificar suas atividades lúdicas de lazer.
3) A pesquisa mostrou a diversidade de atividades lúdicas entre os alunos e defende a inclusão dessas manifestações culturais no currículo para torná-lo mais
O material foi elaborado pelo projeto A Cor da Cultura, que "é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir - Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo." exposto site http://www.acordacultura.org.br
O documento discute como o devir humano ocorre principalmente através da cultura e não da natureza. A cultura é o conjunto de práticas que transformam a natureza e constroem o mundo humano. A linguagem, o trabalho e os valores são elementos centrais da cultura que permitem aos seres humanos se desenvolverem e se sentirem humanos. A escola tem um papel importante na transmissão cultural e no respeito às diversas culturas.
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfSimoneHelenDrumond
Este documento contiene una lista de más de 100 archivos PDF etiquetados como "OK". La mayoría de los archivos parecen ser materiales educativos que incluyen actividades, cuadernos de trabajo, letras, sílabas, números y otras habilidades de alfabetización inicial. Los temas incluyen el alfabeto, vocales, consonantes, formación de palabras, adición, coordinación motora fina y más.
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdfSimoneHelenDrumond
O documento discute como os portfólios SHDI podem ser usados para acompanhar o progresso de crianças na alfabetização, promovendo a auto-reflexão. Ele fornece exemplos de atividades como identificar palavras com sílabas específicas, escrever palavras, ler sílabas e produzir textos, que podem ser incluídas no portfólio para documentar o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita ao longo do tempo.
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdfSimoneHelenDrumond
O documento descreve os benefícios dos textos pontilhados com letra de imprensa no processo de alfabetização de crianças. Ele explica que os pontos ajudam no desenvolvimento motor e na compreensão das formas das letras, além de fornecer orientação espacial e estimular a independência gradual das crianças. O texto também ressalta a importância de combinar essa estratégia com outras atividades de alfabetização.
O método de alfabetização com afeto valoriza as relações emocionais entre professores e alunos para criar um ambiente seguro e estimulante para a aprendizagem. Reconhece que as emoções dos alunos afetam como eles aprendem e usa atividades prazerosas, reconhecimento individual e relações afetivas para motivar os alunos.
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...SimoneHelenDrumond
O documento discute a inclusão, autismo e o direito à educação na Constituição Federal e nas leis brasileiras. Apresenta um breve histórico da educação inclusiva no Brasil desde 1961, destacando marcos legais como a LDB de 1961, 1971, 1988, Lei de 1989, ECA de 1990, Política Nacional de 1994 e LDB de 1996. Também aborda os desafios de garantir a qualidade da educação para todos os alunos.
O documento discute a importância da adaptação curricular para atender às necessidades de todos os alunos, independentemente de suas habilidades ou estilos de aprendizagem. A adaptação curricular ajuda a reduzir barreiras à aprendizagem, criar um ambiente inclusivo, e melhorar o desempenho acadêmico dos alunos. Escolas devem considerar a adaptação curricular como parte importante de garantir acesso de qualidade à educação para todos.
O documento discute o Dia Mundial do Autismo, celebrado em 2 de abril, e a importância da inclusão de pessoas com autismo na sociedade. Ele explica que o autismo afeta a comunicação, interação social e comportamento e que cada pessoa no espectro autista tem habilidades e desafios únicos. A conscientização e a inclusão em todas as esferas da vida, como educação, emprego e vida social, são fundamentais para que pessoas com autismo possam alcançar seu potencial.
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdfSimoneHelenDrumond
O documento discute como todas as pessoas têm algo valioso para ensinar uns aos outros, independentemente de suas habilidades ou conhecimentos. Ele explica que o ensino pode ocorrer em diversos contextos e situações da vida e não se resume apenas à transmissão de informações, mas também à construção de conexões entre as pessoas. Por fim, destaca que o aprendizado é um processo contínuo e que todos temos algo a aprender e ensinar ao longo da vida.
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdfSimoneHelenDrumond
O documento discute quem tem direito ao atendimento educacional especializado (AEE) de acordo com a lei. O AEE é um direito garantido por lei para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação que necessitem de recursos específicos na escola. Existem vários tipos de deficiências que podem ser atendidas pelo AEE, incluindo deficiências visuais, auditivas, intelectuais e físicas.
O documento discute intervenções pedagógicas para alunos com TDAH, incluindo a adaptação da sala de aula, estabelecimento de rotinas, estratégias de organização, reforço positivo e comunicação com a família. Ele também descreve os sintomas do TDAH e subtipos.
1) O ensino das vogais pode ser um desafio para crianças com autismo devido às dificuldades de comunicação e interação social.
2) O documento fornece estratégias para ensinar vogais para crianças com autismo, como usar materiais visuais, tecnologia, reforços positivos e atividades sensoriais.
3) É importante ensinar vogais de forma lúdica e prática, levando em conta os interesses e habilidades de cada criança.
O documento discute a importância do diagnóstico para garantir a inclusão escolar de alunos com necessidades especiais. Ele explica que o diagnóstico requer a observação do comportamento do aluno, avaliações com profissionais e trabalho conjunto entre a escola e a família para fornecer suporte adequado ao desenvolvimento do aluno.
O documento discute um método eficaz para ensinar crianças a ler e escrever, ensinando os sons das letras em vez de apenas seus nomes. Sugere começar com as vogais, usar objetos para representar sons e criar jogos para ajudar na memorização.
O documento discute estratégias educacionais para ajudar crianças com hiperatividade no ambiente escolar, incluindo comunicação com os pais, fornecimento de estrutura e rotina, e uso de métodos de ensino interativos.
1) Muitas pessoas com autismo têm dificuldades com a linguagem e comunicação verbal e não verbal, tornando a aprendizagem de novas habilidades, como leitura e escrita, um desafio.
2) Ensinar sílabas de forma lúdica para crianças com autismo é relevante para o processo de ensino-aprendizagem, e há estratégias que podem ser úteis, como usar materiais visuais e ensinar uma sílaba por vez.
3) É importante lembrar que cada criança com autismo é ún
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...SimoneHelenDrumond
O documento discute a inclusão, autismo e o direito à educação na Constituição Federal e nas leis brasileiras. Apresenta um breve histórico sobre a educação inclusiva no Brasil desde a década de 1960, destacando leis e políticas que promoveram ou limitaram o acesso à educação regular para pessoas com deficiência. Também aborda os planos da educação brasileira relacionados à qualidade, gestão das instituições, formação de professores e acesso e permanência dos estudantes.
O documento discute a relação entre autismo e depressão. Pessoas com autismo têm maior probabilidade de desenvolver depressão devido a fatores como dificuldades de comunicação, sobrecarga sensorial, mudanças de rotina e desafios educacionais. O tratamento da depressão em pessoas com autismo requer abordagens como terapia cognitivo-comportamental, terapia ocupacional e medicamentos.
O documento discute o papel importante e desafiador de ser um mediador na inclusão. Um mediador deve criar um ambiente acolhedor e respeitoso para todas as pessoas, valorizando as diferenças individuais e garantindo que todos possam participar plenamente. Isso envolve reconhecer as necessidades específicas de cada pessoa e adaptar o ambiente e atividades para promover a inclusão.
O documento discute a importância do diagnóstico no processo de inclusão. Em 3 frases:
O diagnóstico é fundamental para identificar as necessidades especiais de uma pessoa e permitir que educadores criem planos de ação personalizados. Isso inclui adaptar atividades, fornecer recursos adequados e prevenir preconceitos, promovendo a participação plena de todos. De forma geral, o diagnóstico é crucial para a inclusão ao ajudar a compreender as necessidades individuais.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. 1
ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond Ischkanian - Doutoranda em Educação. Mestrado em
Ciências da Educação com ênfase em Inclusão e Autismo. Professora SEMED. Professora
Tutora UEA e IFAM – Autora do Método de Portfólios Educacionais (Inclusão – Autismo e
Educação). SHDI é autora de artigos e livros, é epigrafe citação, referencia de TCCs, artigos,
pesquisas e livros – E-mail simone_drumond@hotmail.com
2
SOUZA, Alcione Santos de - Alcione Santos de Souza - Autora de artigos e livros, é citação e
referencia em artigos de livros pela Editora Schreibe. Doutoranda em Ciências Agrárias -
UFRN. Pós-doutoranda do Programa de Mestrado profissional em Geografia – UFRN. Docente
de Geografia na Universidade do Estado do Pará. http://lattes.cnpq.br/3920607811795246.
E-mail: alcione.souza@uepa.br
3
GUIRALDELLI, Vinicius Barbosa – Autor de artigos e livros, é citação e referencia em
artigos de livros pela Editora Schreibe. Graduado em Ciências Contábeis (Centro Universitário
de Votuporanga) UNIFEV e Administração Pública (Universidade Federal de Uberlândia) UFU.
Especialista em Gestão Contábil. E-mail: vinicius.barbosa@faculdadefutura.com.br.
4
DUQUE, Rita de Cássia Soares - Autor de artigos e livros, é citação e referencia em artigos de
livros pela Editora Schreibe e Arcoeditora. Formada em Pedagogia pela Universidade Federal
de Mato Grosso. Especialista em Docência do Ensino Superior (Faculdade Afirmativo).
Especialista em Educação Inclusiva e TGD / TEA (FAVENI). Especialista em Psicologia
Escolar e Educacional (FAVENI). Mestranda em Educação. Orcid. https://orcid.org/0000-
0002-5225-3603 E-mail: cassiaduque@hotmail.com
5
CABRAL, Gladys Nogueira - Autor de artigos e livros, é citação e referencia em artigos de
livros pela Editora Schreibe. Mestranda em Tecnologias Emergentes na Educação pela MUST
University. Psicóloga (UAP/UFF). Administradora (FASC). Professora de Idiomas (ETEP).
E-mail gladyscabraln@gmail.com
6
DRUMOND, Eliana Drumond de Carvalho Silva - Autor de artigos e livros, é citação e
referencia em artigos de livros pela Editora Schreibe. Psicopedagoga, Pós-Graduanda em ABA
(Analise do Comportamento Aplicada), no TEA ( Transtorno do Espectro Autsita). Especialista
em Inclusão, Autismo e Educação Clinica. E-mail. elianadrumond3@gmail.com
QUESTÕES RACIAIS: HISTÓRIA, EDUCAÇÃO, PERSPECTIVAS,
DESAFIOS E O MUNDO DA CRIANÇA PRETA.
Simone Helen Drumond Ischkanian¹
Alcione Santos de Souza²
Vinicius Guiraldelli Barbosa3
Rita de Cássia Soares Duque4
Gladys Nogueira Cabral5
Eliana Drumond de Carvalho Silva6
1. INTRODUÇÃO
As questões raciais: história, educação, perspectivas, desafios e o mundo da
criança preta é um campo que se constitui entre muitas lutas e conquistas é um
repertório temático que nos permite ressaltar coesamente a palavra Ubuntu.
Ubuntu é uma palavra existente nas línguas zulu e xhosa, faladas na África do
Sul, que exprime um conceito moral, uma filosofia, um modo de viver que se opõe ao
2. narcisismo e ao individualismo tão comuns em nossa sociedade capitalista neoliberal.
Pode ser uma alternativa ecopolítica para uma convivência social e
planetária pautada pelo altruísmo, fraternidade e colaboração entre
os seres humanos. Ubuntu exprime a consciência da relação entre o
indivíduo e a comunidade. É, ao mesmo tempo, um conceito moral,
uma filosofia e um modo de viver que se opõe ao narcisismo e ao
individualismo tão comuns em nossa sociedade ocidental capitalista.
Enquanto a ideia europeia sobre a natureza humana baseia-se na
ideia de liberdade, de que os indivíduos têm o poder da livre escolha,
a ideia africana do ubuntu repousa sobre a ideia da comunidade, de
que pessoas dependem de outras pessoas para serem pessoas.
Segundo o espírito de ubuntu, as pessoas não devem levar vantagem pessoal
em detrimento do bem-estar do grupo. Para que uma pessoa seja
plenamente feliz será preciso que todas do grupo se sintam felizes,
afinal estamos conectados uns com os outros e essa relação estende-se
aos ancestrais e aos que ainda nascerão. Ubuntu é um sistema de
crenças, uma ética coletiva e uma filosofia humanista espiritual
pautada pelo altruísmo, fraternidade e colaboração entre os seres
humanos. Do ponto de vista da professora Alcione Santos de Souza, o
conceito de ubuntu é usado para enfatizar a necessidade da união e do
consenso nas tomadas de decisão. É a síntese de um conhecido
provérbio xhosa da África do Sul que diz o seguinte: “Umuntu Ngumuntu Ngabantu“,
que significa “Uma pessoa é uma pessoa por causa das outras pessoas“.
2. DESENVOLVIMENTO
Somente o olhar infantil tem o poder de promover um debate franco
desconstrutor de estereótipos raciais para, através dos indícios, pensar outras formas de
crescer nesse mundo, sem imaginar que bonitos são aqueles diferentes de mim ou de
você, aqueles que nunca poderemos ser.
3. A grande questão deste artigo é evidenciar se ainda neste século é possível construir
formas de superação e se a potência deste poder verdadeiramente não estaria exatamente
nas relações com as crianças, afinal o mundo infantil é repleto de possibilidades, neste
sentido o ubuntu, como contribuição para uma filosofia nativa mundial no mundo
infantil, é uma expressão viva de uma alternativa em prol da dignidade humana.
2.1 Questões raciais
Na história de cada ser humano o professor Vinicius Guiraldelli Barbosa
destaca que é possível encontrar fragmentos da história de todos os seres humanos. Na
história de cada negro ou negra existe, ainda que de modo difuso, a experiência de
outros negros e negras, as marcas das discriminações, que não raro lhes são comuns.
O racismo consiste na discriminação de pessoas, baseada em características
fenotípicas, justificando a superioridade de uma raça sobre a outra.
Sua “recontextualização” derivou-se das teorias evolucionistas do
século XIX, que influenciaram diversas áreas do conhecimento,
como, por exemplo, a Biologia e as Ciências Sociais, teorias estas
que defendiam a existência de raças diferentes, menosprezando assim
os negros e valorizando os brancos europeus. Mas, ainda no século
presente, o racismo se induz em outras metamorfoses na sociedade,
seja por meio da família, da escola, da igreja, da mídia, entre outros campos.
Negro não é sua substância, mas seu adjetivo, que muitas vezes é tomado como
sua própria essência. Averígua-se, desta forma, as questões raciais não somente como
fonte de conflitos, mas também como efeitos de práticas discriminatórias, ou tudo
aquilo que possa ferir ou negar os direitos fundamentais de qualquer ser humano, seja
por sua condição de pertencimento étnico-racial, etário, de classe ou gênero. Questões
4. que podem ser verificadas nas práticas e nos saberes prescritos e proscritos nos
currículos oficiais - territórios cognitivos em que muitos negros se
sentem, por vezes, nativos e estrangeiros em sua própria casa e,
porque foram desterrados e deslocado neles, convivem com o
sentimento de que são injustiçados cognitivamente.
A especialista e mestra Rita de Cássia Soares Duque
evidencia que é fundamental que se valorizem relações étnico-
raciais, mostrando às crianças, os valores e conceitos sobre o igual
e o diferente, o belo, o feio, o bom, o mal, entre outros, que podem
e devem ser desmistificados. Sendo assim, é imprescindível que,
no momento em que os conceitos étnicos forem trabalhados em
sala de aula, os saberes das crianças sejam ampliados. Tais saberes
da criança levados em consideração na sociedade é possível desde
muito cedo, eliminar a prática da discriminação. Muitas crianças sabem que o racismo é
incorreto e fere os direitos do seu próximo. E os adultos, vão aprender com as crianças
quando?
2.2 História, educação e perspectivas para as questões raciais
E quando se trata desse assunto tão importante e tão pouco discutido, faz-se
necessário primordialmente debatê-lo nas salas de aula, pois a educação é um dos meios
com que podemos minimizar e, ou acabar com as práticas
discriminatórias no cotidiano escolar e social. A escola possui um
caráter social para promover mudanças significativas no Planeta
Azul, entende-se que é de suma importância a articulação entre
educação, cidadania e raça, visto que é preciso ir além das
discussões sobre temas transversais ou propostas curriculares
emergentes. A construção de práticas pedagógicas democráticas e
não preconceituosas implica o reconhecimento do direito à
diferença, e isso inclui as diferenças raciais.
5. 2.3 Desafios e o mundo da criança preta
Muitos sabem, mas poucos conhecem o desafio de nascer criança preta no
Brasil. A infância é considerada uma das etapas mais importantes para a formação do
indivíduo. Desde o útero, considera-se importante que elas sejam cuidadas e protegidas.
O resultado “é um desenvolvimento saudável. Dessa forma, após o nascimento são
inúmeros os fatores e Leis que contribuem para uma infância feliz e proteção da vida
infantil” (GUEDES, 2021).
A infância é cercada por um mundo que (re) constrói suas intenções e
ideologias na vida dos seres humanos. A mestra Gladys Nogueira Cabral projeta que as
escolas bem como os profissionais da educação precisam estar atentos quanto aos
métodos a serem desenvolvidos nos espaços escolares, uma vez que é nesse âmbito que
a criança constrói e desconstrói representações simbólicas para a vida e para a
sociedade.
Transformar as representações sociais significa transformar os processos de
formação de conduta em relação ao outro representado, bem como as
relações com esse outro, porque na medida em que essas representações não
apresentarem objetos de recalque e inferiorização desse outro, a percepção
inicial e o conceito resultando dessa percepção, em nossa consciência, terá
grande aproximação com o real. (SILVA, 2011, p. 29)
A criança preta sofre um risco maior desde a concepção até o seu
nascimento. Durante os primeiros anos de vida, ela passa por inúmeras
violências. Porém, esta que deveria ser a fase mais importante para sua
aprendizagem, seu desenvolvimento físico e psicológico se torna muito
frágil. Para a criança preta, a violência e os riscos à sua existência são
promovidos pelo mesmo estado que deveria protegê-las. E nem mesmo as
leis são eficazes para impedir que essas crianças sofram contra o
preconceito. “E ainda mais, sofram com as inúmeras opressões e
dificuldades da vida cotidiana” (GUEDES, 2021).
6. 2.4 A criança preta no Brasil
No Brasil, ser uma criança preta infelizmente, ainda é um ato de resistência
inconsciente. Ao mesmo tempo que ensinamos às crianças a se empoderar com seus
traços, sua cor, sua existência, ainda há uma luta contra a negação de seus direitos. Essa
dificuldade para o exercício de sua cidadania acontece desde a primeira infância, por
isso, o crescimento e sobrevivência ficam comprometidos. Vale lembrar que crianças
pretas não são apenas números, mas vidas em constante formação. É injusto que o
simples fato de viver se torne uma batalha desigual para as crianças pretas. “Crianças
negras enfrentam desafios e desigualdades antes mesmo de conhecerem o mundo”
(CABRAL, 2022).
2.5 Atitudes para combater o racismo institucional
2.5.1 Reconhecer que o racismo é um problema estrutural e, diante disso,
adotar uma postura institucional antirracista
O primeiro e talvez mais importante passo é reconhecer
que o problema existe e precisa ser enfrentado, pois a negação e
naturalização do racismo são fatores que contribuem para a sua
perpetuação. Dito isso, a luta contra a desigualdade racial não
deve ser uma pauta exclusiva de um grupo formado por aqueles
diretamente afetados, mas um compromisso de todo e qualquer
cidadão. Trazer esse debate para dentro da instituição pública
pode ser o pontapé para a implantação de uma cultura
antirracista no setor público e privado.
2.5.2 Garantir representatividade de raças e etnias nos espaços coletivos de
decisão é um fator primordial
Representatividade em espaços coletivos de decisão como conselhos e órgãos
colegiados implica em deixar que as minorias nesses locais falem por seus próprios
7. interesses, sem a necessidade de porta-vozes. Esse é um fator importante pois se
considera que a garantia do espaço de fala virá acompanhado pela manutenção entre a
igualdade e a diferença. Em outras palavras, para que todos sejam tratados de forma
igualitária é necessário que os diversos grupos existentes – etnicos e raciais ou não –
sejam valorizados, afinal, a discriminação é necessariamente motivada pelo
pertencimento a esses grupos.
2.5.3 Promover atividades formativas com foco na redução de preconceitos
e estereótipos de raça
A essência do serviço público e privado está no atendimento de necessidades
coletivas, direta ou indiretamente, de maneira igualitária e acessível a todos(as). A
qualificação das equipes com foco na redução de preconceitos e estereótipos permite
que esse compromisso seja efetivamente cumprido. O mecanismo aqui está em admitir
que todos nós temos vieses cognitivos modificáveis e, uma vez que os reconhecemos é
possível mitigar os seus efeitos perversos.
2.5.4 Criar programas de qualificação de preenchimento e coleta de dados
sobre a população negra
A estratificação de indicadores sociais a partir da categoria de raça/cor é
importante porque permite a elaboração de políticas mais assertivas de enfrentamento
ao racismo estrutural. Um exemplo é o projeto A Cor da
Mobilidade do Instituto de Políticas de Transporte e
Desenvolvimento, que chamou a atenção para a falta de dados
racializados sobre mobilidade urbana. Segundo os autores do
projeto, as pesquisas origem-destino, uma das principais
ferramentas para entender o sistema de transportes de uma
cidade, apesar de serem realizadas no Brasil desde a década
de 1960, não coletam dados relacionados à raça no país, o que
prejudica a elaboração de políticas voltadas para o combate
das desigualdades nesse segmento.
8. 2.5.5 Considerar a transversalidade do tema na formulação e
implementação de políticas públicas
Falar de políticas públicas transversais implica admitir que a realidade social é
diversa e complexa. Isto é, ao desenharmos e implementarmos soluções, é pouco efetivo
considerarmos números isolados, sem observar os cenários em sua totalidade e
possíveis efeitos sinérgicos. Em termos práticos, uma política de redução de
disparidades de renda e redução da pobreza, por exemplo, precisa estar associada a
ações afirmativas em educação e de ampliação do acesso à saúde para que seja efetiva.
Logo, é necessário um olhar cuidadoso por parte dos gestores públicos e a atuação
integrada de diferentes setores do Governo.
A psicopedagoga Eliana Drumond de Carvalho Silva evidencia que o racismo é
um problema de todos, por isso, combatê-lo deve ser um trabalho constante. Ainda que
em pequenos passos, é preciso colocar o tema em pauta, começar a refletir e criar ações
sólidas que poderão transformar a realidade que vivemos hoje a médio e longo prazos.
2.6 Um corpo negro que nasce marcado pelo racismo (site Lunetas)
A realidade violenta do racismo cotidiano pode iniciar ainda nos primeiros
anos da vida de uma criança negra ou nos primeiros segundos, como foi o caso da
jornalista e mestra em Sociedade e Cultura pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA), Vania Dias que entrevista para o site Lunetas, destaca que
logo após seu nascimento, na maternidade pública de Salvador, sua
mãe, mulher negra e mãe solo, ouviu gratuitamente de uma
profissional de saúde: “Você não tem vergonha de parir alguém tão
feio, não? A sua filha é horrorosa”. Quando rebobina o filme de sua
história, Vania enfatiza que as tais vivências ligadas à agressividade
racista se multiplicaram de maneira subliminar e com muitos
requintes ao longo de toda a sua infância.
Vania diz não saber nomear ou apontar um por um os diversos traumas abertos
quando ainda era menina, mas se considera até hoje uma pessoa que assume, muitas
vezes, uma postura defensiva e desconfiada, como se precisasse prestar conta o tempo
9. todo. “Eu acreditei por muitos anos que eu era, de verdade, da minha família de
convívio.
A vida poderia ser mais relaxada, porém é um estado permanente de atenção e
vigilância, isso é bem cansativo e estressante.
O racismo abre buracos que nos adoecem em muitas dimensões. Lembro das
amigdalites de repetição e das dermatites de contato, fiéis
companheiras da minha infância. E das doenças autoimune, gatilhos
e descobertas de sequelas invisíveis da vida adulta.” A jornalista
buscou ajuda psicológica na adolescência, num centro público de
saúde mental, para tentar lidar melhor com suas indignações e
revoltas, um processo que durou 10 anos. A terapia e o teatro foram
espaços onde ela pôde trabalhar melhor as suas angústias, raivas,
medos e dúvidas. Através da arte ela viu um novo mundo de
possibilidades e de pessoas que buscavam uma vivência mais
diversa, aberta e respeitosa. Foram encontros essenciais para forjar e fortalecer a mulher
que Vania é hoje.
Em casa, com o filho José, 6, ela busca ser atenta, pois acredita que a atuação
do racismo e de suas ferramentas é tão veloz que mesmo uma criança na sua primeira
infância, antes de ler o mundo da gramática, já sabe ler o mundo dos padrões estéticos
eurocêntricos. “Investimos em mais literatura negra e no dia a dia aumentamos o
diálogo sobre respeito e diferenças. Vania frisa que ainda acha pouco porque a ausência
de negritude nas professoras de ensino infantil, nos colegas, na TV, nos desenhos, nos
quadrinhos, nos consultórios médicos
2.7 Consequências do racismo à saúde mental e física das crianças (site Lunetas)
Manuela Rocha, psicóloga e pesquisadora no grupo Psicologia, Diversidade e
Saúde na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, com pesquisa voltada à
repercussão do racismo na saúde mental da população negra, o racismo interfere na
construção da identidade positiva da pessoa não branca.
10. Manuela explica que, para ser possível uma construção identitária saudável, ela
precisa ser cuidada em condições sociais que favoreçam a qualidade de vida. Só por
serem negras, as crianças têm atribuições negativas sobre seu corpo cotidianamente
“Sendo esse o contexto social formador da identidade e entendendo que esse
processo de formação se dá com a criança se comprometendo a dizer de si através de
valores, crenças e metas (influenciadas por relações interpessoais, identificações e
cultura da sua comuna), vemos que crescer recebendo representações contraproducentes
sobre si faz com que atributos negativos sejam, em alguma proporção, internalizados e
incorporados à sua autoimagem e autoestima”.
Segundo dados do Ministério da Saúde de 2019, jovens negros têm maior
chance de cometer suicídio no Brasil, além de serem os corpos mais passíveis de
sofrerem com a violência armada: o Atlas da Violência aponta que negros foram 75,7%
das vítimas de homicídio no país em 2018. A cada 23 minutos morre uma pessoa negra.
A psicóloga complementa que, se olhamos para o sistema de poder do racismo e
entendermos que ele causa depressão ou leva ao suicídio, corremos o risco de
responsabilizar as pessoas individualmente por seu adoecimento e por seu tratamento.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presença da diversidade no universo lúdico das crianças é de suma
importância, pois contribui para que todas possam lidar desde cedo com aquilo que há
de diferente, tanto em si quanto no outro, respeitando-se mutuamente, convivendo com
as diferenças e aceitando os diversos tipos físicos.
O Brasil é o país que tem a maior população de origem africana fora da África,
porém essa pluralidade étnica não é representada nos brinquedos e muitas vezes também
registra sua ausência dentro das escolas. Esse problema nos leva à necessidade de
refletir sobre a importância de elementos afirmativos no convívio social das crianças,
promovendo um debate acerca da presença da representatividade nos espaços escolares
para o desenvolvimento construtivo e significativo.
Entender os nossos vieses cognitivos, isto é, os nossos padrões
comportamentais baseados nas nossas experiências e percepções prévias, nos ajuda a
11. identificar os gatilhos capazes de distorcer o nosso julgamento e, inclusive, originar
atividades discriminatórias.
Sabemos que as questões relativas às desigualdades raciais advêm de aspectos
históricos da formação da nossa sociedade e há necessidade de compreendermos a
verdadeira origem deste problema estruturante e que ainda se perpetua, para que
possamos combater esta naturalização da subalternidade dos negros/as, reforçada pelo
modo econômico vigente.
A violência policial, que em sua grande maioria atinge a população negra e
jovem, é um exemplo do quanto os preconceitos institucionais e individuais são
naturalizados. É preciso resgatar os avanços conquistados pela luta antirracista classista
e torná-los visíveis para que a resistência e luta de outrora nos fortaleçam para o
enfrentamento, presente e futuro, do racismo estrutural de nossa sociedade. Devemos
repudiar veementemente falas racistas como a do vice presidente da República, Mourão,
que tentam invisibilizar a violência racista contra a população negra e contribuem com a
naturalização da política de genocídio desta população, como o assassinato de João
Alberto Silveira Freitas por seguranças, entre eles um policial militar, de um
supermercado em Porto Alegre. É inadmissível um crime racial tão bárbaro ser
associado a uma simples fatalidade de desigualdade social. Existe sim racismo no
Brasil, que ceifa vidas - vidas negras.
REFERÊNCIAS
GUEDES, Gabriela. Vidas Negras Importam Mãe Atípica Preta. Disponível em:
https://omundoautista.uai.com.br Acesso em: 14 de Nov. 2022
LUTENAS. Entrevistas com Vania Dias e Manuela Rocha. Disponível em:
https://lunetas.com.br/efeitos-racismo Acesso em: 14 de Nov. 2022
SILVA, Ana Célia. A representação social do negro no livro didático: o que mudou?
Por que mudou? Salvador. Edufba. 2011
SBARDELOTTO, Moisés. Ubuntu, uma “alternativa ecopolítica” à globalização
econômica neoliberal. Revista do Instituto Humanitas Unisinos On-Line., ed. 33, 6 dez
2010.