1) O documento descreve as origens e contexto do Romantismo, incluindo a ascensão da burguesia e os efeitos da Revolução Francesa na liberdade de expressão e no surgimento de um novo público leitor.
2) As principais características do Romantismo incluem o individualismo, o sentimentalismo e o culto à natureza. Os românticos glorificavam o singular e o íntimo e viam os sentimentos como mais importantes que a racionalidade.
3) Formas de evasão como o isolamento na natureza er
Este documento discute as origens e contexto do Romantismo. O movimento surgiu na Europa no século 18 em meio à ascensão da burguesia e da Revolução Francesa. Isso levou a uma maior liberdade de expressão e um novo público leitor mais amplo. O Romantismo enfatizou o individualismo, o sentimentalismo e o culto à natureza como uma reação contra a racionalidade da era clássica.
O documento descreve o surgimento e características do movimento Romântico na literatura portuguesa. O Romantismo surgiu na Europa no final do século XVIII como reação ao racionalismo iluminista, valorizando a subjetividade e emoção. Na literatura portuguesa, desenvolveu-se no início do século XIX, influenciado por fatores políticos e sociais como a Revolução Liberal e a independência do Brasil. Os autores românticos focaram nos sentimentos individuais, na natureza e nostalgia do passado.
Romantismo contexto histórico e característicasVIVIAN TROMBINI
O documento resume o contexto histórico e as principais características do movimento romântico, incluindo sua ênfase na subjetividade, emoção e individualidade em reação aos padrões clássicos. Também destaca as três principais correntes românticas na Alemanha, Inglaterra e França e como influenciaram a literatura brasileira moderna.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características do movimento literário Romantismo. O Romantismo surgiu como reação ao Iluminismo e exaltou as emoções e o indivíduo. Destacou a natureza, o amor impossível e a fuga da realidade através da imaginação e do passado.
O documento descreve o surgimento e características principais do Romantismo no final do século XVIII na França e em outros países europeus. O Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e foi impulsionado pela busca pela liberdade individual e expressão artística.
O documento discute o movimento literário Realismo no século XIX, caracterizado pela objetividade e fidelidade à realidade em contraste com o Romantismo. Apresenta como o Realismo surgiu na França em resposta à Revolução Industrial e como autores como Flaubert, Balzac e Eça de Queirós criticaram a sociedade burguesa em suas obras.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características do Romantismo na Europa e no Brasil. Surgido após a Revolução Francesa, o Romantismo valorizava a liberdade individual, a natureza e os sentimentos. Na arte, privilegiava temas nacionais, históricos e a representação da emoção por meio do movimento, da cor e do claro-escuro.
Este documento discute as origens e contexto do Romantismo. O movimento surgiu na Europa no século 18 em meio à ascensão da burguesia e da Revolução Francesa. Isso levou a uma maior liberdade de expressão e um novo público leitor mais amplo. O Romantismo enfatizou o individualismo, o sentimentalismo e o culto à natureza como uma reação contra a racionalidade da era clássica.
O documento descreve o surgimento e características do movimento Romântico na literatura portuguesa. O Romantismo surgiu na Europa no final do século XVIII como reação ao racionalismo iluminista, valorizando a subjetividade e emoção. Na literatura portuguesa, desenvolveu-se no início do século XIX, influenciado por fatores políticos e sociais como a Revolução Liberal e a independência do Brasil. Os autores românticos focaram nos sentimentos individuais, na natureza e nostalgia do passado.
Romantismo contexto histórico e característicasVIVIAN TROMBINI
O documento resume o contexto histórico e as principais características do movimento romântico, incluindo sua ênfase na subjetividade, emoção e individualidade em reação aos padrões clássicos. Também destaca as três principais correntes românticas na Alemanha, Inglaterra e França e como influenciaram a literatura brasileira moderna.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características do movimento literário Romantismo. O Romantismo surgiu como reação ao Iluminismo e exaltou as emoções e o indivíduo. Destacou a natureza, o amor impossível e a fuga da realidade através da imaginação e do passado.
O documento descreve o surgimento e características principais do Romantismo no final do século XVIII na França e em outros países europeus. O Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e foi impulsionado pela busca pela liberdade individual e expressão artística.
O documento discute o movimento literário Realismo no século XIX, caracterizado pela objetividade e fidelidade à realidade em contraste com o Romantismo. Apresenta como o Realismo surgiu na França em resposta à Revolução Industrial e como autores como Flaubert, Balzac e Eça de Queirós criticaram a sociedade burguesa em suas obras.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características do Romantismo na Europa e no Brasil. Surgido após a Revolução Francesa, o Romantismo valorizava a liberdade individual, a natureza e os sentimentos. Na arte, privilegiava temas nacionais, históricos e a representação da emoção por meio do movimento, da cor e do claro-escuro.
O romantismo em_outras_manifestações_artísticas[1]Renato Rodrigues
O documento discute o Romantismo em outras manifestações artísticas além da literatura. O Romantismo se caracterizou por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. Manifestou-se nas artes visuais, música e teatro entre os séculos XVIII e XIX na Europa e posteriormente no Brasil.
O documento discute as origens e características do Romantismo, movimento cultural que surgiu na Europa no século XIX em resposta à Revolução Industrial e à ascensão da burguesia. No Brasil, o Romantismo serviu para promover o nacionalismo e a independência cultural, com ênfase na natureza tropical e na figura do índio. Os escritores românticos brasileiros buscavam criar uma literatura autônoma que expressasse a alma da nação.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Romantismo no Brasil no século XIX. O Romantismo no Brasil iniciou-se em 1836 com a publicação da revista Nictheroy por Gonçalves de Magalhães. Os artistas brasileiros buscaram inspiração na natureza, questões sociais e políticas do país, valorizando o amor, a religião, a natureza e a história nacional. Na pintura, obras retratavam fatos históricos para formar identidade nacional, como A Batal
O documento descreve um trabalho escolar sobre o Romantismo realizado por alunos do 11o ano. Aborda as características do movimento romântico, a relação com o nacionalismo e a Idade Média, e os princípios estéticos nas artes, literatura e música, com exemplos de autores e obras.
O interesse pela realidade social nas artes e na literaturaSusana Simões
O documento descreve as principais correntes artísticas que surgiram na Europa no século XIX, como o Realismo, o Impressionismo, o Simbolismo e a Arte Nova. Estas correntes procuraram retratar a realidade de forma mais objetiva e distanciaram-se do Romantismo, enfatizando temas do quotidiano e a representação das classes desfavorecidas.
O documento discute o Romantismo como movimento artístico que surgiu no século XIX e expressou os anseios da burguesia recém-chegada ao poder na França. A arte romântica rompeu com os modelos clássicos e adotou uma linguagem mais direta e simples, centrada nos sentimentos e na vida cotidiana da classe média. O Romantismo também influenciou a arte em Portugal.
O documento descreve as principais características do Romantismo, incluindo seu surgimento após a Revolução Industrial e Francesa, seu foco no individualismo e subjetivismo, e exemplos de escritores românticos portugueses como Almeida Garrett e Alexandre Herculano.
O documento apresenta um resumo sobre o Romantismo, abordando seu contexto histórico, como a Revolução Francesa e ascensão da burguesia, sua oposição à tradição clássica defendendo a liberdade de criação, e como surgiu uma nova concepção de mundo moderno em oposição ao antigo nas artes. Também discute como o Romantismo se desenvolveu no Brasil a serviço da nacionalidade durante a vinda da família real portuguesa.
O documento resume o período do Romantismo no Brasil entre 1836 e 1881, destacando suas três gerações principais. A primeira geração (1836-1840) foi marcada pelo nacionalismo. A segunda geração (1850-1860) foi influenciada pelo Byronismo e pelo individualismo. A terceira geração (1860-1880) conhecida como Condoreirismo enfatizou temas sociais e políticos como a abolição da escravidão.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Romantismo no século XIX na Europa e no Brasil. Apresenta três gerações de poetas românticos brasileiros, desde a primeira geração nacionalista até a terceira marcada pela abolição e república. Detalha temas como liberdade, natureza, individualismo e sentimentalismo nessa corrente literária.
O documento descreve o movimento Romantismo, que surgiu na Europa no século XVIII e se estendeu pelo século XIX. O Romantismo valorizava a emoção, a intuição e o individualismo em oposição ao racionalismo. Manifestou-se inicialmente na literatura e pintura, retratando temas como a natureza, nacionalismo e dramas amorosos. Artistas como Delacroix, Goya e Turner foram importantes representantes deste movimento.
O documento descreve as principais características e temas da pintura romântica. A pintura romântica quebrou as regras acadêmicas e valorizou a liberdade de expressão e sentimentos do artista. Os temas incluíam assuntos históricos, literários, mitológicos, retratos, temas inspirados na natureza e na vida contemporânea. A técnica valorizou a cor e o movimento em detrimento do desenho linear clássico. Artistas importantes foram Géricault, Delacroix, Friedrich e Turner.
O documento descreve o surgimento e características do movimento romântico na Europa e no Brasil. No início, o Romantismo era apenas uma atitude, mas acabou se tornando um movimento artístico e cultural centrado na subjetividade e no indivíduo. No Brasil, coincidiu com a Independência e serviu para afirmar a identidade nacional. Os principais temas românticos eram o egocentrismo, o sentimentalismo e o nacionalismo.
O documento discute a literatura do século XIX no Brasil e na Europa, desde o Romantismo até o Simbolismo. Apresenta o contexto socioeconômico do Romantismo e sua temática, incluindo a idealização da natureza e da morte como forma de evasão. Também aborda o Realismo/Naturalismo e seu enfoque na realidade social da época.
O documento discute as origens e características do Romantismo, movimento cultural que surgiu na Europa no século XIX em resposta à Revolução Industrial e à ascensão da burguesia. No Brasil, o Romantismo serviu para promover o nacionalismo e a independência cultural, com ênfase na natureza tropical e na figura do índio. Os escritores românticos brasileiros buscavam tanto adaptar valores europeus quanto expressar as aspirações ideológicas nacionais.
O documento descreve as principais características do Romantismo na pintura e arquitetura. Na pintura romântica, destacam-se a valorização dos sentimentos, do subjetivismo e da natureza. Na arquitetura, nota-se o revivalismo de estilos medievais e a inspiração em culturas exóticas.
O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e idealLaryssa Prudencio
O documento descreve o surgimento e características do Romantismo no Brasil, dividido em três gerações de poetas. A primeira geração exaltava símbolos culturais brasileiros, a segunda tratava de temas amorosos e pessimismo, e a terceira fazia críticas sociais, como Castro Alves em sua condenação da escravidão. Exemplos das obras de Gonçalves de Magalhães, Casimiro de Abreu e Castro Alves são dados.
O documento descreve o movimento artístico Realismo na Europa entre 1850-1900, caracterizado pela representação objetiva da realidade em detrimento de visões subjetivas. A arquitetura passou a responder às novas necessidades urbanas da industrialização. A escultura de Rodin capturou gestos humanos de forma realista, como em "Os Burgueses de Calais". A pintura realista buscava retratar a sociedade de forma fiel, como Courbet em "Os Britadores". Manet influenciou o Impressionismo com sua luminosidade em obras como "Almoço na
1) O Romantismo surgiu no contexto da ascensão da burguesia e da Revolução Francesa, que trouxe maior liberdade de expressão.
2) Isso permitiu o surgimento de um novo público leitor mais amplo e diversificado.
3) O Romantismo enfatizou o individualismo, o sentimentalismo e o culto à natureza como forma de evasão da realidade.
1) O Romantismo surgiu no contexto da ascensão da burguesia e da Revolução Francesa, que trouxe maior liberdade de expressão.
2) Um novo público leitor mais amplo surgiu com os esforços de alfabetização, permitindo que os escritores sobrevivessem das vendas de suas obras.
3) Os artistas românticos se sentiam livres mas também inseguros em produzir para o mercado, enquanto exaltavam a arte como sagrada.
O romantismo em_outras_manifestações_artísticas[1]Renato Rodrigues
O documento discute o Romantismo em outras manifestações artísticas além da literatura. O Romantismo se caracterizou por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. Manifestou-se nas artes visuais, música e teatro entre os séculos XVIII e XIX na Europa e posteriormente no Brasil.
O documento discute as origens e características do Romantismo, movimento cultural que surgiu na Europa no século XIX em resposta à Revolução Industrial e à ascensão da burguesia. No Brasil, o Romantismo serviu para promover o nacionalismo e a independência cultural, com ênfase na natureza tropical e na figura do índio. Os escritores românticos brasileiros buscavam criar uma literatura autônoma que expressasse a alma da nação.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Romantismo no Brasil no século XIX. O Romantismo no Brasil iniciou-se em 1836 com a publicação da revista Nictheroy por Gonçalves de Magalhães. Os artistas brasileiros buscaram inspiração na natureza, questões sociais e políticas do país, valorizando o amor, a religião, a natureza e a história nacional. Na pintura, obras retratavam fatos históricos para formar identidade nacional, como A Batal
O documento descreve um trabalho escolar sobre o Romantismo realizado por alunos do 11o ano. Aborda as características do movimento romântico, a relação com o nacionalismo e a Idade Média, e os princípios estéticos nas artes, literatura e música, com exemplos de autores e obras.
O interesse pela realidade social nas artes e na literaturaSusana Simões
O documento descreve as principais correntes artísticas que surgiram na Europa no século XIX, como o Realismo, o Impressionismo, o Simbolismo e a Arte Nova. Estas correntes procuraram retratar a realidade de forma mais objetiva e distanciaram-se do Romantismo, enfatizando temas do quotidiano e a representação das classes desfavorecidas.
O documento discute o Romantismo como movimento artístico que surgiu no século XIX e expressou os anseios da burguesia recém-chegada ao poder na França. A arte romântica rompeu com os modelos clássicos e adotou uma linguagem mais direta e simples, centrada nos sentimentos e na vida cotidiana da classe média. O Romantismo também influenciou a arte em Portugal.
O documento descreve as principais características do Romantismo, incluindo seu surgimento após a Revolução Industrial e Francesa, seu foco no individualismo e subjetivismo, e exemplos de escritores românticos portugueses como Almeida Garrett e Alexandre Herculano.
O documento apresenta um resumo sobre o Romantismo, abordando seu contexto histórico, como a Revolução Francesa e ascensão da burguesia, sua oposição à tradição clássica defendendo a liberdade de criação, e como surgiu uma nova concepção de mundo moderno em oposição ao antigo nas artes. Também discute como o Romantismo se desenvolveu no Brasil a serviço da nacionalidade durante a vinda da família real portuguesa.
O documento resume o período do Romantismo no Brasil entre 1836 e 1881, destacando suas três gerações principais. A primeira geração (1836-1840) foi marcada pelo nacionalismo. A segunda geração (1850-1860) foi influenciada pelo Byronismo e pelo individualismo. A terceira geração (1860-1880) conhecida como Condoreirismo enfatizou temas sociais e políticos como a abolição da escravidão.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Romantismo no século XIX na Europa e no Brasil. Apresenta três gerações de poetas românticos brasileiros, desde a primeira geração nacionalista até a terceira marcada pela abolição e república. Detalha temas como liberdade, natureza, individualismo e sentimentalismo nessa corrente literária.
O documento descreve o movimento Romantismo, que surgiu na Europa no século XVIII e se estendeu pelo século XIX. O Romantismo valorizava a emoção, a intuição e o individualismo em oposição ao racionalismo. Manifestou-se inicialmente na literatura e pintura, retratando temas como a natureza, nacionalismo e dramas amorosos. Artistas como Delacroix, Goya e Turner foram importantes representantes deste movimento.
O documento descreve as principais características e temas da pintura romântica. A pintura romântica quebrou as regras acadêmicas e valorizou a liberdade de expressão e sentimentos do artista. Os temas incluíam assuntos históricos, literários, mitológicos, retratos, temas inspirados na natureza e na vida contemporânea. A técnica valorizou a cor e o movimento em detrimento do desenho linear clássico. Artistas importantes foram Géricault, Delacroix, Friedrich e Turner.
O documento descreve o surgimento e características do movimento romântico na Europa e no Brasil. No início, o Romantismo era apenas uma atitude, mas acabou se tornando um movimento artístico e cultural centrado na subjetividade e no indivíduo. No Brasil, coincidiu com a Independência e serviu para afirmar a identidade nacional. Os principais temas românticos eram o egocentrismo, o sentimentalismo e o nacionalismo.
O documento discute a literatura do século XIX no Brasil e na Europa, desde o Romantismo até o Simbolismo. Apresenta o contexto socioeconômico do Romantismo e sua temática, incluindo a idealização da natureza e da morte como forma de evasão. Também aborda o Realismo/Naturalismo e seu enfoque na realidade social da época.
O documento discute as origens e características do Romantismo, movimento cultural que surgiu na Europa no século XIX em resposta à Revolução Industrial e à ascensão da burguesia. No Brasil, o Romantismo serviu para promover o nacionalismo e a independência cultural, com ênfase na natureza tropical e na figura do índio. Os escritores românticos brasileiros buscavam tanto adaptar valores europeus quanto expressar as aspirações ideológicas nacionais.
O documento descreve as principais características do Romantismo na pintura e arquitetura. Na pintura romântica, destacam-se a valorização dos sentimentos, do subjetivismo e da natureza. Na arquitetura, nota-se o revivalismo de estilos medievais e a inspiração em culturas exóticas.
O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e idealLaryssa Prudencio
O documento descreve o surgimento e características do Romantismo no Brasil, dividido em três gerações de poetas. A primeira geração exaltava símbolos culturais brasileiros, a segunda tratava de temas amorosos e pessimismo, e a terceira fazia críticas sociais, como Castro Alves em sua condenação da escravidão. Exemplos das obras de Gonçalves de Magalhães, Casimiro de Abreu e Castro Alves são dados.
O documento descreve o movimento artístico Realismo na Europa entre 1850-1900, caracterizado pela representação objetiva da realidade em detrimento de visões subjetivas. A arquitetura passou a responder às novas necessidades urbanas da industrialização. A escultura de Rodin capturou gestos humanos de forma realista, como em "Os Burgueses de Calais". A pintura realista buscava retratar a sociedade de forma fiel, como Courbet em "Os Britadores". Manet influenciou o Impressionismo com sua luminosidade em obras como "Almoço na
1) O Romantismo surgiu no contexto da ascensão da burguesia e da Revolução Francesa, que trouxe maior liberdade de expressão.
2) Isso permitiu o surgimento de um novo público leitor mais amplo e diversificado.
3) O Romantismo enfatizou o individualismo, o sentimentalismo e o culto à natureza como forma de evasão da realidade.
1) O Romantismo surgiu no contexto da ascensão da burguesia e da Revolução Francesa, que trouxe maior liberdade de expressão.
2) Um novo público leitor mais amplo surgiu com os esforços de alfabetização, permitindo que os escritores sobrevivessem das vendas de suas obras.
3) Os artistas românticos se sentiam livres mas também inseguros em produzir para o mercado, enquanto exaltavam a arte como sagrada.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características do Romantismo. O movimento surgiu na Europa no século XVIII como uma reação contra o racionalismo dos séculos anteriores, valorizando a subjetividade, a natureza e formas de evasão como sonho e passado histórico. O Romantismo se expressou não apenas na literatura, mas também na música, pintura e outras artes.
O documento descreve o contexto e origens do Romantismo na Europa. A ascensão da burguesia levou a maior liberdade de expressão e alfabetização, criando um novo público leitor para os escritores românticos. O movimento se caracterizou pelo individualismo, sentimentalismo e culto à natureza, com ênfase nos sentimentos e na subjetividade contra a racionalidade clássica.
O documento descreve as principais características do Romantismo como movimento literário, incluindo seu surgimento na Alemanha e Inglaterra no final do século XVIII, sua ênfase no sentimentalismo, subjetivismo e nacionalismo, e seu declínio com o surgimento do Realismo na segunda metade do século XIX.
O documento descreve o surgimento e características principais do Romantismo no final do século XVIII na França e em outros países europeus. O Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e foi impulsionado pela busca pela liberdade individual e expressão artística.
O documento discute as características do movimento Romantismo, incluindo o subjetivismo, a idealização do mundo e da mulher, e a ênfase na natureza e nas emoções. Também aborda como o Romantismo se manifestou na literatura, pintura e outras artes.
O documento descreve o movimento Romantismo na Europa e no Brasil, destacando suas origens, características e influências. O Romantismo surgiu na Europa no século XVIII como reação ao Neoclassicismo, valorizando a emoção, imaginação e subjetivismo. No Brasil, teve três gerações principais e influenciou a literatura nacional exaltando temas como natureza, nacionalismo e a figura do índio.
Romantismo - Artes Enem _ Educa Mais Brasil.PDFLeandraLima23
O documento descreve o movimento Romantismo na Europa e no Brasil. O Romantismo surgiu na Europa no século XVIII como uma reação contra o Neoclassicismo e valorizava a subjetividade, emoção e imaginação. No Brasil, teve três gerações principais e influenciou a literatura nacional exaltando temas como a natureza e a figura do índio.
Romantismo - Artes Enem _ Educa Mais Brasil.PDFLeandraLima23
O documento descreve o movimento Romantismo na Europa e no Brasil. O Romantismo surgiu na Europa no século XVIII como uma reação contra o Neoclassicismo e valorizava a emoção, imaginação e subjetivismo. No Brasil, teve três gerações principais e influenciou a literatura com temas como nacionalismo e a idealização da mulher.
O documento descreve os principais aspectos do Romantismo no século XIX, incluindo suas origens na ascensão da burguesia após revoluções como a Revolução Francesa. Discutem-se características como a liberdade de criação, o individualismo e o sentimentalismo. Também são abordados os principais autores e obras do Romantismo no Brasil, que buscou desenvolver uma literatura nacional enquanto reproduzia modelos europeus.
O documento descreve as origens e características do Romantismo, movimento cultural que surgiu na Europa no século XVIII em oposição ao Classicismo. No Brasil, o Romantismo nasceu após a independência e foi marcado pelo nacionalismo, exaltando símbolos nacionais. Dividiu-se em três gerações de poetas: a primeira exaltou valores nacionais; a segunda apresentou temas como o mal do século e o pessimismo; a terceira envolveu-se com questões políticas e sociais.
O documento descreve o surgimento e desenvolvimento do Romantismo em Portugal no século XVIII. Influenciado pelas revoluções francesa e industrial, o Romantismo promoveu a liberdade de expressão contra os padrões clássicos. Escritores como Almeida Garrett e Alexandre Herculano assimilaram aspectos românticos em suas obras, ajudando a difundir o movimento em Portugal.
Romantismo primeira & segunda geração e romantismo na europaIgor Moura
O documento discute o Romantismo no Brasil, especificamente a primeira geração. A primeira geração buscou a independência cultural e a construção de uma identidade nacional brasileira. Eles valorizaram o índio e a natureza como símbolos nacionais e evadiram-se para o passado pré-colonial do Brasil. Escritores como José de Alencar e Gonçalves Dias foram importantes representantes desta primeira geração.
O documento descreve o período de transição entre 1808-1836 no Brasil, marcado pela chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 e o início do processo de independência. A literatura passou a ser influenciada pelos modelos europeus trazidos pela corte, ao mesmo tempo em que crescia o sentimento de nacionalidade no país.
O documento descreve o movimento romântico no Brasil entre 1836 e 1881, incluindo suas origens, características e principais autores. Dividiu-se em três gerações românticas que exaltavam respectivamente o nacionalismo, o indianismo e os ideais abolicionistas. A prosa romântica cultivou especialmente o romance sentimental de temática histórica, regional ou urbana.
O documento resume o Romantismo como um movimento artístico e filosófico que surgiu na Europa no final do século XVIII, caracterizado por uma visão de mundo subjetiva e centrada no indivíduo, cultivando emoções como o lirismo. No Brasil, o Romantismo enfatizou o nacionalismo e elementos da natureza brasileira.
O documento descreve o movimento artístico e filosófico do Romantismo na Europa entre os séculos XVIII e XIX. O Romantismo surgiu como uma reação contra o racionalismo e valorizou o subjetivismo, o nacionalismo e a imaginação individual. Promoveu temas como o sentimentalismo, a natureza, o medievalismo e o indianismo. Manifestou-se nas artes como a literatura, a pintura e a música.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Romantismo no Brasil e na Europa, assim como suas principais características literárias. O Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e difundiu ideias de liberdade individual e nacionalismo que influenciaram o Brasil. A literatura romântica brasileira era marcada pelo sentimentalismo, culto à natureza e evasão, e evoluiu de uma primeira geração nacionalista para gerações posteriores que abordaram temas sociais.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Romantismo no Brasil e na Europa, assim como suas principais características literárias. O Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e difundiu ideias de liberdade individual e nacionalismo que influenciaram o Brasil. A literatura romântica brasileira era marcada pelo sentimentalismo, culto à natureza e evasão, e evoluiu de uma primeira geração nacionalista para gerações posteriores que abordaram temas sociais.
2. Origens e contexto
A ascensão da burguesia européia é um
processo que se inicia com o Mercantilismo,
nos séculos XVI e XVII, passando pela
Revolução Inglesa, de 1688, pela
Independência Americana, de 1776, e
atingindo o seu o momento culminante na
Revolução Francesa, de 1789.
Na França sobretudo, a derrocada da
aristocracia permite não apenas a extinção dos
privilégios seculares, mas também o fim das
barreiras rígidas entre as classes sociais. Um
novo sentido de vida, baseado na livre
iniciativa, exalta a audácia, a competência e os
méritos pessoais de cada indivíduo,
independentemente de seus títulos e seus
antepassados. A era do Liberalismo está em
seu auge e com ela um conjunto notável de
mudanças na história do Ocidente.
3. A liberdade de expressão
O primeiro efeito favorável da vitória burguesa
para a literatura reside no artigo onze da
Declaração de Direitos do Homem e do
Cidadão:
"A livre comunicação dos pensamentos e
opiniões é um dos direitos mais preciosos do
homem; todo cidadão pode portanto falar,
escrever, imprimir livremente." Como afirma um
historiador, "cada francês é agora um escritor
em potencial, todas as Bastilhas acadêmicas
caem por terra e uma aventura da palavra
escrita está acontecendo."
4. O novo público leitor
Outro efeito importante resulta do esforço de
alfabetização empreendido pelos revolucionários.
Todo cidadão precisa ter acesso à leitura, até
para conhecer as proclamações do novo regime.
Assim irá surgir um novo público leitor, mais
diversificado e numeroso, já sem nenhuma
identificação com a arte neoclássica da
aristocracia cortesã. Este público consome livros
de forma intensa. E os escritores, até então
dependentes do mecenatismo, vêem que podem
sobreviver apenas com a venda de suas obras,
agora transformadas em mercadoria de larga
aceitação. Certos números ainda hoje
impressionam: num só dia, em Londres, Lord
Byron vende dez mil exemplares do seu romance
Lord Byron O corsário; jornais que publicam romances em
fascículos, como La presse, em Paris,
conseguem mais de duzentos mil assinantes.
Walter Scott, Victor Hugo e outros fazem fortuna
com seus direitos autorais.
5. A consciência da liberdade propicia ao artista um
duplo sentimento:
- O de euforia, por não ter mais de se sujeitar à
vontade individual de protetores da nobreza.
- O de medo, por ser agora um produtor para o
mercado que, muitas vezes, desconhece.
Além disso, sua confusão aumenta porque ele exalta
o caráter quase que sagrado da obra de arte no
exato momento em que ela perde toda a sacralidade
e começa a fazer parte do reino dos negócios.
Assim, o Romantismo coincide com a
democratização da arte, gerada sobretudo pela
Revolução Francesa, tornando-se a expressão
artística da jovem sociedade burguesa. Victor Hugo
afirma que o Romantismo nada mais é que o
liberalismo em literatura. De fato, o movimento
mantém uma relação viva e contraditória com a nova
realidade. Filho da burguesia, mostra-se ambíguo
diante dela, ora a exaltando, ora protestando contra
seus mecanismos, conforme observaremos ao
estudar-lhe as características.
6. Nas últimas décadas do século XVIII, o Romantismo já está mais ou menos
anunciado pelas obras do filósofo Rousseau, especialmente por sua teoria do
"bom selvagem", e pelo movimento Sturm und Drang,(Tempestade e
Ímpeto),constituído, nos anos de 1770, por jovens alemães, que valorizam o
folclórico, o nacional e o popular em oposição ao universalismo clássico.
Também a publicação de Os cantos de Ossian, pelo inglês Macpherson, em
1760, torna-se uma referência fundamental para os futuros românticos.
Na verdade, Macpherson promove uma grande fraude literária pois escreve
um conjunto de textos em prosa rítmica dizendo serem traduções de uma
obra perdida do legendário poeta medieval - de origem gálica - Ossian.
Apesar do embuste, o livro apresenta forte apelo emotivo e abre duas das
mais valorizadas tendências românticas: o culto pelo antigo, em especial pela
Idade Média, e o gosto pela prosa poética. No entanto, a antecipação mais
genial de um novo espírito de época - centrado no exagero da faculdade
imaginativa e no transbordamento das paixões - ocorre em 1774, com a
publicação, sob forma epistolar (cartas), do romance Os sofrimentos do
jovem Werther. Seu autor, Goethe, então com apenas vinte e quatro anos,
produzirá um dos maiores comoções já ocorridas na história literária.
7. O termo romântico figura desde o início do
século XVIII, no vocabulário francês com o valor
de romanesco, isto é, referente ao gênero
narrativo chamado romance. No entanto, a partir
de 1780, as palavras romanesco(de romance) e
romântico (aplicado à paisagens e estados de
espírito) se separam nitidamente. Já o termo
Romantismo - que indica o período artístico,
com o sentido de anti-clássico - parece ter
surgido na Alemanha, expandindo-se, em
seguida, pelo resto do mundo.
Nos primórdios do século XIX - favorecido pelas
grandes mudanças políticas e culturais na
Europa, o estilo e as visões românticas de
mundo sedimentam-se com as obras dos Irmãos
Schlegel na Alemanha, Coleridge e
Wordsworth na Inglaterra, Madame de Stäel e
Chateaubriand na França.
8. Importante frisar que o Romantismo não é um
movimento exclusivamente literário. Suas
manifestações dão-se também em larga escala
na música, através das obras de Beethoven e sua
intensa monumentalidade; de Tchaikovsky,
mestre da melodia e da angústia romântica; e de
compositores que buscaram as raízes nacionais e
populares, como Grieg (Noruega), Dvórak
(República Tcheca), Granados (Espanha), etc.
Surgem os concertos para o grande público. A
ópera - reunindo música e teatro - populariza-se
espetacularmente através de Verdi (Itália) e
Wagner (Alemanha).
Também nas artes plásticas, o espírito romântico
triunfa. Nas pinturas de Géricault, Delacroix e
Turner, entre outros, enfatiza-se o
emocionalismo, os contrastes violentos de luz e
sombra, a distribuição intensa das cores.
O Romantismo constitui-se assim como uma
poderosa e verdadeira revolução artística que
modifica para sempre a cultura ocidental.
9. Características
INDIVIDUALISMO E SUBJETIVISMO
A ideologia burguesa centra-se nas
liberdades (expressão, iniciativa,
concorrência) do novo homem e nas
infinitas chances de auto-realização do
indivíduo. O Romantismo, reflexo da
nascente ordem social, centra-se na
glorificação do particular, do singular, do
íntimo, daquilo que diferencia uma
pessoa de outra. O individualismo e o
subjetivismo parecem ser faces distintas
da mesma moeda, no caso o eu.
10. O eu vitorioso
A primeira face é a do triunfo, da capacidade do
indivíduo de alçar-se sobre a mediania e de
afirmar arrogantemente suas ambições e desejos.
Por isso, ninguém seduz tanto a alma romântica
como Napoleão. Sua incrível trajetória - da
pobreza juvenil à chefia de um grande império -
serve de modelo e lembrança. Trata-se do maior
exemplo de individualismo nos primeiros tempos
burgueses e é celebrado por uma incrível
quantidade de artistas que com ele se identificam,
inclusive alguns brasileiros.
11. O "gênio"
Não raras vezes, a própria figura do poeta é
divinizada. Ele se torna a expressão do "gênio",
ou seja, encarna um ser diferente, tocado pelos
deuses (ou demônios) da inspiração, que o levam
à criação artística. Com freqüência, o destino da
grandeza criadora é a "maldição", quer dizer, um
sentir-se acima ou abaixo dos critérios
estabelecidos do bem e do mal. O "maldito" em
geral abandona a vida em sociedade, através de
uma solidão voluntária, premido pela sensação de
incomunicabilidade em meio a criaturas comuns.
12. O eu oprimido
Porém, a alma romântica conhece uma outra face
do individualismo, a do eu opresso, esmagado
pela solidão e pela brutalidade do mundo. Isso
ocorre em um segundo momento, quando os
artistas se dão conta tanto da impossibilidade de
uma nova experiência napoleônica, quanto da
mediocridade da burguesia pós-revolucionária,
voltada apenas para a acumulação de capital.
Uma espessa melancolia se apossa dos corações,
e por todos os lados vê-se o lado sombrio e inútil
da existência.
13. Ao sentir que os seus vínculos com o mundo foram
rompidos, os artistas arrojam-se no próprio eu, numa
espécie de compensação. Um eu incômodo, estranho,
que ameaça ora com o caos, ora com o êxtase, um eu
que afirmam orgulhosamente e, ao mesmo tempo, um eu
angustiado, infantil, incapaz de transformar o mundo. Daí
que quase toda a literatura romântica seja o grito de
subjetividades que confessam a si mesmas: seus sonhos,
projetos, medos e sofrimentos.
14. Veja-se o exemplo de Lord Byron:
Já é tempo do meu coração não se comover
porque aos outros já deixei de emocionar
mas embora eu não possa ser amado
que possa pelo menos amar.
15. SENTIMENTALISMO
Os sentimentos tornam-se mais importantes do
que a racionalidade. A existência só adquire
sentido, se guiada e desenvolvida sob o seu
domínio. Eles são sob medida da interioridade de
cada pessoa, medida de todas as coisas. Negar-se
à expressão sentimental significa ser insensível e
estúpido. Werther morre de amor, e tudo se
justifica - perda da honra, cisão da moral, etc. - se
os gestos nascerem de sentimentos autênticos.
Observe-se um fragmento do mais famoso
romance de Goethe:
Como a sua imagem me persegue! Ela toma conta
de toda a minha alma, quer esteja desperto, quer
sonhando. Aqui, quando fecho os olhos, aqui, atrás
de minha fronte, onde se concentra a visão interior,
encontram-se os seus olhos negros. Exatamente
nesse lugar! Não sei como exprimir-te isso melhor.
Quando fecho os meus olhos, os dela estão lá;
descansam diante de mim, como um mar, como
um abismo, preenchendo todo o meu sentir.
16. Um novo sentido do amor
Os românticos - em suas obsessões sentimentais - terminam
indiscutivelmente por criar um novo significado para as paixões
humanas. A expressão "amor romântico" ainda hoje é comum e indica
profundidade, intensidade, delicadeza e até desmedida do afeto.
Às vezes não compreendo como outro possa amá-la, tenha o direito de
amá-la, quando eu, somente eu a amo com tanta ternura, tão
profundamente, não pensando em outra coisa, querendo apenas esse
amor, e não possuindo nada além dele.
17. CULTO À NATUREZA
Um dos elementos mais importantes da
estética romântica, a natureza exerce profundo
fascínio sobre os escritores do período, que
vêem nela a antítese da civilização que os
oprime. Encontrar-se com a natureza significa
encontrar-se consigo mesmo, significa alargar
a sensibilidade. Rousseau identifica a natureza
com o sentimento interior. Em seus passeios
solitários, essa subjetivização do mundo
natural é visível:
Da superfície da terra elevava as minhas
idéias a todos os seres da natureza. Então,
perdido o espírito nessa imensidão, não
pensava, não raciocinava, não filosofava.
Sentia-me - sentia-me com uma espécie de
voluptuosidade. (...) Amava perder-me com a
imaginação no espaço. Sufocava-me com o
universo e gostaria de lançar-me ao infinito.
18. Mas a natureza é também a confidente para as horas melancólicas e a
amante desencadeadora de inspirações. É quase impossível produzir arte
sem o seu influxo, como se nota neste fragmento de Madame de Stäel:
Na natureza o homem reencontra em si mesmo
sensações, alegrias ocultas que se
correspondem com o dia, com a noite, com a
tempestade. Esta aliança secreta de nosso ser
com as maravilhas naturais é que garante à
poesia sua verdadeira grandeza.
19. Sublinhe-se, enfim, que a natureza funciona também
no Romantismo como uma mãe que protege o filho
dos desconcertos do universo, conforme se verifica
no trecho extraído de Devaneios de um caminhante
solitário, de Rousseau:
Brilhantes flores, coloridos prados, sombras frescas,
bosquezinhos, verdura, vinde purificar minha
imaginação (...) Galgo os rochedos, as montanhas,
mergulho nos vales, nos bosques, para me furtar,
tanto possível, à lembrança dos homens e aos
ataques dos maus. Parece-me que sob as sombras
de uma floresta sou esquecido, livre e calmo como se
não mais tivesse inimigos, ou como se a folhagem
dos bosques me defendesse.
20. FORMAS DE EVASÃO
A inconformidade do artista romântico com o "mundo
cruel" leva-o a uma série de procedimentos de fuga.
Já que a sociedade não quer escutá-lo ou não sabe
compreendê-lo, já que ele está perdido numa
realidade incômoda e brutal, já que sua sensibilidade
não possui força para mudar o destino, resta-lhe
apenas a tentativa de escapar.
A) Sonho e fantasia
A evasão mais comum dá-se através do princípio da
fantasia. O poeta devaneia, cria universos
imaginários, onde encontra a luz e a alegria que a
sociedade burguesa não lhes oferece. O sonho não é
apenas a fonte obscura e misteriosa que alimenta a
criação artística, mas uma forma de resposta à
hostilidade do mundo. Novalis declara isso
textualmente: "O sonho me parece uma vala de
proteção contra a vulgaridade da vida." Álvares de
Azevedo transita continuamente entre os níveis
concretos da vida social e as fantasias de sua
subjetividade atormentada, sem escapar do
dilaceramento que esta divisão sonho-realidade lhe
causa:
21. Vinte anos! derramei-os gota a gota
Num abismo de dor e esquecimento...
De fogosas visões nutri meu peito...
Vinte anos!... não vivi um só momento!
(...)
Eu sonhei tanto amor, tantas venturas,
Tantas noites de febre e d'esperança.
Mas hoje o coração desbota, esfria,
e do peito no túmulo descansa!
22. B) O "mal do século"
O "mal do século" é uma "enfermidade moral" e não física. Resulta do tédio
("ennui", "spleen"), mas não do tédio comum (enfado diante da chatice da
vida). A concepção romântica aponta para um aborrecimento desolado e
cínico, que ressalta tanto a falta de grandeza da existência cotidiana quanto o
vazio dos corações juvenis. Estes acreditam ter vivido todas as paixões e ter
experimentado todos os abismos.
C) O culto do passado
Em contraponto ao presente insatisfatório, o romântico encontra
constantemente no passado ideais sublimes e valores modelares. Essa
afirmação do tempo pretérito dá-se em dois planos:
Passado histórico: textos sobre a vida na Idade Média.
Passado individual: textos sobre a infância e a adolescência dos escritores.
Esta mitificação daquilo que já transcorreu obedece, geralmente, a uma
tendência de fuga da realidade, pois tanto o mundo medieval como o mundo
infantil representam o paraíso perdido, uma época de ouro na qual as criaturas
seriam felizes.
23. Também o retorno saudoso à infância toma a forma de uma
inconformidade com a vida presente, conforme podemos ver
neste fragmento Casimiro de Abreu:
Ah! minha infância saudosa
Que me mostravas à mente,
Neste viver inocente,
Tão verdejante e florida,
A longa estrada da vida
Que é toda tão escabrosa!
24. LIBERDADE ARTÍSTICA
A arte clássica sempre esteve sujeita a normas,
padrões e modelos. Durante o Romantismo, em
decorrência da liberdade de expressão
alcançada pela sociedade burguesa, todas as
receitas de conteúdos e de escrita das obras
são destruídas. Abole-se as fronteiras entre os
gêneros: em um mesmo texto admite-se o
cômico e o trágico, o sublime e o grotesco, etc.
"Ao martelo com as regras" - grita Victor Hugo
no prefácio de sua peça Cromwell, em 1827,
indicando que nem os temas, nem as estruturas
de composição, nem os estilos devem
responder a esquemas rígidos e pré-fixados. Ao
contrário, devem nascer espontaneamente, de
acordo com o propósito individual de cada
criador.
25. O ESTILO ROMÂNTICO
Estilisticamente, o Romantismo apresenta alguns princípios elementares:
- A expressão artística ( a exemplo da temática) é um processo resolvido
mais pela inspiração do que pela pesquisa formal. Daí a impressão de
descuido e excesso que muitos textos do período nos deixam.
- Na poesia, há grande variedade métrica, de ritmos e de rimas, indicando
a liberdade de composição que os autores experimentam.
- O uso intenso de adjetivos, em função de sua força expressiva e de seu
poder de qualificar uma numerosa gama de sentimentos. Os adjetivos -
segundo os românticos - ampliam ao máximo a conotação emotiva das
palavras, fixando tonalidades e nuanças da natureza e das paixões
humanas. Com o tempo, alguns desses vocábulos tornam-se verdadeiros
lugares-comuns: doce, cálido, mimoso, infeliz, fatal, puro, cândido,
celestial, etc.
- A freqüente utilização de metáforas, hipérboles e outras figuras tanto na
poesia quanto na prosa, aproximando (até certo ponto) um gênero de
outro. No campo simbólico, predominam imagens extraídas de
fenômenos naturais, normalmente grandiosos: florestas, correntezas.
tempestades, tufões, etc.
- A abundância de interjeições e exclamações , criando um tom de
exaltação retórica.
26. ROMANTISMO NO BRASIL CONTEXTO HISTÓRICO-
CULTURAL
O Romantismo brasileiro nasce das possibilidades que
surgem com a Independência política e suas
conseqüências sócio-culturais: o novo público leitor, as
instituições universitárias e, acima de tudo, o nacionalismo
ufanista que varre o país, após 1822, e do qual os
escritores são os principais intérpretes.
Contribuir para a grandeza da nação através de uma
literatura que fosse o espelho do novo mundo e de sua
paisagem física e humana, eis o projeto ideológico da
primeira geração romântica. Há um sentimento de missão:
revelar todo o Brasil, criando uma literatura autônoma que
nos expressasse.
27. A adaptação de um movimento artístico europeu
Os valores do Romantismo europeu adequavam-se às
exigências ideológicas dos escritores brasileiros, O
Romantismo se opunha à arte clássica, e Classicismo aqui
significava dominação portuguesa. O Romantismo voltava-
se para a natureza, para o exótico; e aqui havia uma
natureza exuberante, etc. Tudo se ajustando para o
desenvolvimento de uma literatura ufanista.
O nacionalismo romântico encontrará a sua representação
nos seguintes elementos:
28. Indianismo
No "bon sauvage" francês sedimenta-se o modelo de um
herói que se deveria se tornar o passado e a tradição de
um país desprovido de sagas exemplares. O nativo -
ignorada toda a cultura indígena - converte-se no herói
inteiriço, feito à imagem e semelhança de um cavaleiro
medieval.
Assume-se a imagem exótica que as metrópoles européias
tinham dos trópicos, adaptando-a ao ufanismo. Acima de
tudo, o índio representa, na sua condição de primitivo
habitante, o próprio símbolo da nacionalidade. Além disso,
a imagem positiva do indígena fornece às elites o orgulho
de uma ascendência nobre, que ajuda na legitimação de
seu próprio poder no Brasil posterior à Independência.
29.
30. O passo decisivo para a deflagração do
movimento é a publicação da revista
Niterói, em Paris, 1836, que trazia como
epígrafe: "Tudo pelo Brasil e para o Brasil".
A revista, elaborada por intelectuais que
estudavam na Europa, propunha a
investigação "das letras, artes e ciências
brasilienses". No grupo, destaca-se
Gonçalves de Magalhães, que ainda em
1836 lançaria um livro de poemas:
Suspiros poéticos e saudades. Esta obra
introduziu o espírito romântico no Brasil.
31. Um marco para o Romantismo
A revista Niterói, dirigida
por Gonçalves de
Magalhães, representou
a oportunidade de
discussão do Brasil a
partir de uma ótica
nacionalista e romântica.
32. O projeto de autonomia dos autores românticos não se
realizou integralmente. Todos os princípios "nacionalistas"
que defenderam estavam, em maior ou menor grau,
comprometidos com uma visão européia de mundo. Além
disso, o nacionalismo era feito de exterioridades, mais
paisagem do que substância humana. Aquele "sentimento
íntimo de brasilidade", de que falou Machado de Assis,
não existe nas obras do período.
33. Por fim, o fato de todos os escritores da primeira geração
viverem à sombra do poder (foram ministros, secretários,
embaixadores, burocratas do alto escalão) comprometeu-
os irremediavelmente com a classe dominante. Fugiram
da escravidão e da pobreza, escamotearam a ferocidade
das elites e a miséria das ruas, ignoraram a violência que
se espalhava pelo cotidiano. Em troca, celebraram o idílio
e a natureza, mitificaram as regiões, teatralizaram o índio,
criando assim uma arte conservadora.