1) O documento discute experiências europeias e reflexões sobre a promoção da leitura entre escolas e bibliotecas.
2) A apresentadora é uma professora e bibliotecária portuguesa que trabalha há 10 anos na Rede de Bibliotecas Escolares portuguesa.
3) Ela descreve o desenvolvimento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas em Portugal desde 1986, com o objetivo de fornecer acesso ao livro e à leitura para toda a população.
Este documento descreve a história e o desenvolvimento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas em Portugal desde 1986, quando foi criado um grupo de trabalho para definir as bases de uma política nacional de leitura pública. Desde então, o país tem vindo a criar bibliotecas públicas municipais com o apoio do governo, com o objetivo de estabelecer uma rede nacional de bibliotecas públicas acessível a todos. Atualmente, a rede cobre 261 dos 308 municípios portugueses, com 160 bibliotecas já abertas ao
Em 1986, Portugal criou a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas para promover o acesso à leitura e informação. A rede consiste em bibliotecas municipais e anexos em cada município, financiadas pelo governo. Atualmente, 261 dos 308 municípios fazem parte da rede, com 160 bibliotecas abertas ao público e 101 em desenvolvimento. A rede tem como objetivo universalizar o acesso à leitura e informação em Portugal.
RBE 10 anos Impacto Social De Politcas Nas Bibliotecas EscolaresMaria Jose Vitorino
Texto base de comunicação apresentada na Faculdade Sumaré, na cidade de São Paulo, Estado de S. Paulo, Brasil (durante um Painel) e em Conferência desenvolvida em Marília (Estado de S. Paulo, Brasil), Outubro de 2008, por ocasião do Fórum Internacional sobre Bibliotecas Escolares e IV Seminário Bibliotecas Escolares: espaço de acção pedagógica, organizados pelo Conselho Regional de Biblioteconomia-8ª Região (CRB-8) e pela Secção Regional da IASL para América Latina e Caribe
Das relações entre políticas e práticas
1) Curriculum Vitae de Maria José Vitorino Gonçalves, bibliotecária e professora portuguesa.
2) Trabalhou principalmente com bibliotecas escolares, tendo coordenado a Rede de Bibliotecas Escolares.
3) Possui mestrado em educação e leitura e é autora de várias publicações sobre bibliotecas escolares.
O documento resume as conclusões de um congresso sobre literacia dos media realizado em Braga em 2011. Defende-se que a educação para os media é essencial para os cidadãos do século XXI e propõem-se objetivos como fomentar redes entre organizações, promover a investigação, reforçar a formação de professores e explorar ligações entre literacia dos media e currículo escolar.
Escolas, bibliotecas públicas : integração com 3 C. S. Paulo (Brasil) 22.11.2012Maria Jose Vitorino
O documento discute as parcerias entre bibliotecas escolares e públicas em Portugal. Apresenta 1) o conceito de bibliotecas escolares e públicas; 2) orientações nacionais e internacionais para a colaboração; 3) a importância da comunicação digital. Também explora 4) exemplos de redes de colaboração em Portugal; 5) desafios comuns nas parcerias; e 6) tendências para o futuro, como o fortalecimento de comunidades de prática.
O documento discute a importância das bibliotecas escolares em promover a aprendizagem dos alunos de maneiras diversas, como o contato com diferentes recursos informativos e o estímulo à leitura e pesquisa. Também ressalta desafios como a falta de bibliotecas em muitas escolas e a necessidade de os bibliotecários se adaptarem às novas gerações de estudantes.
Este documento discute a importância das bibliotecas itinerantes em Portugal. Apresenta a história das bibliotecas itinerantes patrocinadas pela Fundação Calouste Gulbenkian entre 1960 e 1990, que levaram livros a todo o território português. Argumenta que as bibliotecas itinerantes são ainda essenciais hoje para combater a desertificação rural e problemas urbanos, ao proverem serviços culturais e de informação às comunidades isoladas. Defende a fusão das bibliotecas itinerantes com unidades móveis de saúde para melhor
Este documento descreve a história e o desenvolvimento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas em Portugal desde 1986, quando foi criado um grupo de trabalho para definir as bases de uma política nacional de leitura pública. Desde então, o país tem vindo a criar bibliotecas públicas municipais com o apoio do governo, com o objetivo de estabelecer uma rede nacional de bibliotecas públicas acessível a todos. Atualmente, a rede cobre 261 dos 308 municípios portugueses, com 160 bibliotecas já abertas ao
Em 1986, Portugal criou a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas para promover o acesso à leitura e informação. A rede consiste em bibliotecas municipais e anexos em cada município, financiadas pelo governo. Atualmente, 261 dos 308 municípios fazem parte da rede, com 160 bibliotecas abertas ao público e 101 em desenvolvimento. A rede tem como objetivo universalizar o acesso à leitura e informação em Portugal.
RBE 10 anos Impacto Social De Politcas Nas Bibliotecas EscolaresMaria Jose Vitorino
Texto base de comunicação apresentada na Faculdade Sumaré, na cidade de São Paulo, Estado de S. Paulo, Brasil (durante um Painel) e em Conferência desenvolvida em Marília (Estado de S. Paulo, Brasil), Outubro de 2008, por ocasião do Fórum Internacional sobre Bibliotecas Escolares e IV Seminário Bibliotecas Escolares: espaço de acção pedagógica, organizados pelo Conselho Regional de Biblioteconomia-8ª Região (CRB-8) e pela Secção Regional da IASL para América Latina e Caribe
Das relações entre políticas e práticas
1) Curriculum Vitae de Maria José Vitorino Gonçalves, bibliotecária e professora portuguesa.
2) Trabalhou principalmente com bibliotecas escolares, tendo coordenado a Rede de Bibliotecas Escolares.
3) Possui mestrado em educação e leitura e é autora de várias publicações sobre bibliotecas escolares.
O documento resume as conclusões de um congresso sobre literacia dos media realizado em Braga em 2011. Defende-se que a educação para os media é essencial para os cidadãos do século XXI e propõem-se objetivos como fomentar redes entre organizações, promover a investigação, reforçar a formação de professores e explorar ligações entre literacia dos media e currículo escolar.
Escolas, bibliotecas públicas : integração com 3 C. S. Paulo (Brasil) 22.11.2012Maria Jose Vitorino
O documento discute as parcerias entre bibliotecas escolares e públicas em Portugal. Apresenta 1) o conceito de bibliotecas escolares e públicas; 2) orientações nacionais e internacionais para a colaboração; 3) a importância da comunicação digital. Também explora 4) exemplos de redes de colaboração em Portugal; 5) desafios comuns nas parcerias; e 6) tendências para o futuro, como o fortalecimento de comunidades de prática.
O documento discute a importância das bibliotecas escolares em promover a aprendizagem dos alunos de maneiras diversas, como o contato com diferentes recursos informativos e o estímulo à leitura e pesquisa. Também ressalta desafios como a falta de bibliotecas em muitas escolas e a necessidade de os bibliotecários se adaptarem às novas gerações de estudantes.
Este documento discute a importância das bibliotecas itinerantes em Portugal. Apresenta a história das bibliotecas itinerantes patrocinadas pela Fundação Calouste Gulbenkian entre 1960 e 1990, que levaram livros a todo o território português. Argumenta que as bibliotecas itinerantes são ainda essenciais hoje para combater a desertificação rural e problemas urbanos, ao proverem serviços culturais e de informação às comunidades isoladas. Defende a fusão das bibliotecas itinerantes com unidades móveis de saúde para melhor
Seminário BibliotecAtiva 2014 - Reinventar as bibliotecas públicas portuguesasBibliotecAtiva
Contacte BibliotecAtiva para agendar uma sessão do seminário na sua biblioteca (bibliotecativa@gmail.pt ou telefone 914.391.824)
Descrição Seminário BibliotecAtiva:
Objetivo – Este seminário procura incentivar os participantes a desenvolver um processo de reflexão e de debate sobre o momento presente e os cenários de futuro que conduza à reinvenção das bibliotecas públicas portuguesas.
Programa – Serão abordados três grandes temas: as mudanças sociais (ao nível estrutural e conjuntural) e o seu impacto nas bibliotecas públicas portuguesas; os cenários de futuro e as opções estratégicas para as bibliotecas públicas portuguesas; as linhas de ação que irão consubstanciar a reinvenção das bibliotecas públicas portuguesas.
Metodologia – Partindo da apresentação (com recurso privilegiado a vídeos) de estudos de caso e de situações exemplares, será efetuada uma reflexão conjunta e um debate alargado sobre os temas do seminário.
Duração: 6 horas (sábado)
Horário: 10:00–13:00 | 14:30–17:30
Inscrição: 25 € / 1 participante
75 € / 4 participantes (mesma biblioteca)
Formador: Filipe Leal
Telemóvel: 914.391.824
Email: bibliotecativa@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/bibliotecativa
1) O documento discute a história da leitura, dos livros e dos leitores, desde a antiguidade até a Idade Média. 2) Na antiguidade, a leitura era principalmente oral e pública, enquanto na Idade Média era restrita aos mosteiros e à Igreja. 3) A invenção da imprensa no século 15 marcou o início da democratização do livro e da leitura.
1) Maria José Vitorino Gonçalves é uma bibliotecária e professora portuguesa com experiência em bibliotecas escolares.
2) Trabalhou como consultora sénior para a Rede de Bibliotecas Escolares de Portugal e como professora.
3) Tem vários prêmios e publicações sobre bibliotecas escolares e alfabetização informacional.
1. O documento apresenta o projeto "Entre na Roda", que tem como objetivo incentivar a leitura entre alunos e na comunidade através da organização de rodas de leitura na escola e na vizinhança.
2. O projeto visa desenvolver hábitos e atitudes favoráveis à leitura para ampliar o acesso aos conhecimentos e aprimorar a cidadania. Será realizado através de diversas atividades como rodas de leitura, empréstimos de livros, oficinas e encontros com autores.
O documento discute a cooperação entre bibliotecas públicas e escolares, incluindo exemplos de áreas de cooperação como partilha de recursos, programação conjunta de atividades, e coordenação de serviços eletrônicos. Ele também descreve serviços específicos da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva em Braga, como o programa de empréstimo de caixas de livros para crianças e o portal online.
Este documento lista links de sites que promovem a leitura em Portugal. Inclui links para programas de promoção da leitura em prisões e bibliotecas municipais, assim como para a Fundação Calouste Gulbenkian, que oferece recursos para incentivar a leitura desde a mais tenra idade.
A Biblioteca Escolar e os desafios do século XXIRosário Caldeira
O documento discute os desafios das bibliotecas escolares no século 21, incluindo a necessidade de ensinar literacias múltiplas para lidar com a abundância de informação on-line. Também descreve como as bibliotecas escolares devem ajudar os alunos a desenvolver habilidades críticas para navegar nos meios de comunicação modernos.
O que queremos para o futuro das Bibliotecas EscolaresGraça Rosa
O documento discute os desafios enfrentados pelas bibliotecas escolares no futuro. Aprendizagem baseada em pesquisa, evidências e construção de conhecimento são apontados como conceitos-chave. Uma pesquisa com professores bibliotecários identificou que os principais desafios percebidos são o impacto da tecnologia, falta de compreensão do papel das bibliotecas e falta de valor atribuído a este papel.
O documento discute as bibliotecas no futuro, destacando que elas devem ser acessíveis a todos e parte essencial da vida das pessoas. Também enfatiza a importância da tecnologia, mas argumenta que o elemento mais crucial é a participação humana através da cultura, arte, ciência e educação.
Conferência on-line (LIVE) promovida pela FEBAB, 20200617, 19:00 GMT. Com Maria José Vitorino (Portugal, Laredo Associação Cultural) e Cátia Lindemann (Brasil) https://youtu.be/q331VGwTQzA
Este documento lista seis links para sites de programas e projetos portugueses que promovem o livro e a leitura. Os sites incluem o portal Biblon para crianças compartilharem suas leituras, o Plano Nacional de Leitura do governo, o projeto "O Meu Brinquedo é um Livro", a Direção Geral do Livro e Bibliotecas, o serviço de apoio à leitura do Instituto Português do Livro e Bibliotecas, e a Casa da Leitura da Fundação Gulbenkian.
O documento descreve o projeto aLeR+ implementado no Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros durante o ano letivo de 2013-2014. O projeto visava promover um ambiente de leitura integral na escola através de várias atividades como eventos, grupos de leitura e o envolvimento da família e comunidade. O documento lista e descreve diversas atividades planejadas para o projeto.
Este documento descreve o projeto "A vida também se lê" do Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão, que tem como objetivos promover a leitura entre alunos e idosos, combater o isolamento dos idosos e preconceito intergeracional, e melhorar as competências de leitura e comunicação. O projeto envolve alunos de vários cursos e idosos de centros sociais em atividades de leitura, debates, visitas de estudo e outras dinâmicas ao longo de 4 anos letivos.
O documento discute o papel da biblioteca escolar no século 21 e como as redes sociais podem ser usadas para divulgar seus serviços. A biblioteca precisa se adaptar ao contexto atual, onde os alunos estão sempre conectados, e usar ferramentas como Twitter, Facebook e Instagram para se conectar com os usuários e compartilhar informações relevantes.
Desafios e mudanças nas Bibliotecas - Conferência na Biblioteca Municipal de ...Pedro Príncipe
Apresentação na conferência "Desafios e mudanças nas Bibliotecas: perspetivas de futuro". Organizado pela CM Pombal, Rede de Bibliotecas de Pombal e Rede de Bibliotecas Escolares - 10 de julho de 2017.
Este documento fornece informações sobre a revista eletrônica Bibliotecas ZN e as programações culturais de 9 bibliotecas públicas da Zona Norte de São Paulo para o mês de outubro de 2016, incluindo oficinas, apresentações, rodas de conversa e mais.
A coordenadora do Programa Rede de Bibliotecas Escolares explica que hoje quase todas as escolas portuguesas têm bibliotecas que não são apenas espaços para livros, mas também centros multimédia com computadores, televisões e acesso a redes de informação, tornando-se fundamentais na relação entre alunos e professores. As bibliotecas precisam acompanhar a aprendizagem digital dos alunos para continuarem úteis.
Bibliotecas Escolares: conceitos, objectivos e princípiosFilipa Marinho
O documento discute o papel das bibliotecas escolares na sociedade da informação. A biblioteca escolar é vista como um centro de recursos que ajuda a expandir o conhecimento dos alunos e os prepara para lidar com informações. Ela também promove a literacia e ajuda a transformar informações em conhecimento através da colaboração com a comunidade educativa, incluindo alunos, professores e pais.
Este documento discute os desafios das bibliotecas no contexto digital e a importância do fator humano. A transformação digital libertou tempo para novas tarefas, mas exige novas competências dos profissionais como colaboração e comunicação. As bibliotecas devem promover a integração social através de recursos comuns e encontros presenciais e online, respeitando diferentes ritmos dos usuários.
Seminário BibliotecAtiva 2014 - Reinventar as bibliotecas públicas portuguesasBibliotecAtiva
Contacte BibliotecAtiva para agendar uma sessão do seminário na sua biblioteca (bibliotecativa@gmail.pt ou telefone 914.391.824)
Descrição Seminário BibliotecAtiva:
Objetivo – Este seminário procura incentivar os participantes a desenvolver um processo de reflexão e de debate sobre o momento presente e os cenários de futuro que conduza à reinvenção das bibliotecas públicas portuguesas.
Programa – Serão abordados três grandes temas: as mudanças sociais (ao nível estrutural e conjuntural) e o seu impacto nas bibliotecas públicas portuguesas; os cenários de futuro e as opções estratégicas para as bibliotecas públicas portuguesas; as linhas de ação que irão consubstanciar a reinvenção das bibliotecas públicas portuguesas.
Metodologia – Partindo da apresentação (com recurso privilegiado a vídeos) de estudos de caso e de situações exemplares, será efetuada uma reflexão conjunta e um debate alargado sobre os temas do seminário.
Duração: 6 horas (sábado)
Horário: 10:00–13:00 | 14:30–17:30
Inscrição: 25 € / 1 participante
75 € / 4 participantes (mesma biblioteca)
Formador: Filipe Leal
Telemóvel: 914.391.824
Email: bibliotecativa@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/bibliotecativa
1) O documento discute a história da leitura, dos livros e dos leitores, desde a antiguidade até a Idade Média. 2) Na antiguidade, a leitura era principalmente oral e pública, enquanto na Idade Média era restrita aos mosteiros e à Igreja. 3) A invenção da imprensa no século 15 marcou o início da democratização do livro e da leitura.
1) Maria José Vitorino Gonçalves é uma bibliotecária e professora portuguesa com experiência em bibliotecas escolares.
2) Trabalhou como consultora sénior para a Rede de Bibliotecas Escolares de Portugal e como professora.
3) Tem vários prêmios e publicações sobre bibliotecas escolares e alfabetização informacional.
1. O documento apresenta o projeto "Entre na Roda", que tem como objetivo incentivar a leitura entre alunos e na comunidade através da organização de rodas de leitura na escola e na vizinhança.
2. O projeto visa desenvolver hábitos e atitudes favoráveis à leitura para ampliar o acesso aos conhecimentos e aprimorar a cidadania. Será realizado através de diversas atividades como rodas de leitura, empréstimos de livros, oficinas e encontros com autores.
O documento discute a cooperação entre bibliotecas públicas e escolares, incluindo exemplos de áreas de cooperação como partilha de recursos, programação conjunta de atividades, e coordenação de serviços eletrônicos. Ele também descreve serviços específicos da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva em Braga, como o programa de empréstimo de caixas de livros para crianças e o portal online.
Este documento lista links de sites que promovem a leitura em Portugal. Inclui links para programas de promoção da leitura em prisões e bibliotecas municipais, assim como para a Fundação Calouste Gulbenkian, que oferece recursos para incentivar a leitura desde a mais tenra idade.
A Biblioteca Escolar e os desafios do século XXIRosário Caldeira
O documento discute os desafios das bibliotecas escolares no século 21, incluindo a necessidade de ensinar literacias múltiplas para lidar com a abundância de informação on-line. Também descreve como as bibliotecas escolares devem ajudar os alunos a desenvolver habilidades críticas para navegar nos meios de comunicação modernos.
O que queremos para o futuro das Bibliotecas EscolaresGraça Rosa
O documento discute os desafios enfrentados pelas bibliotecas escolares no futuro. Aprendizagem baseada em pesquisa, evidências e construção de conhecimento são apontados como conceitos-chave. Uma pesquisa com professores bibliotecários identificou que os principais desafios percebidos são o impacto da tecnologia, falta de compreensão do papel das bibliotecas e falta de valor atribuído a este papel.
O documento discute as bibliotecas no futuro, destacando que elas devem ser acessíveis a todos e parte essencial da vida das pessoas. Também enfatiza a importância da tecnologia, mas argumenta que o elemento mais crucial é a participação humana através da cultura, arte, ciência e educação.
Conferência on-line (LIVE) promovida pela FEBAB, 20200617, 19:00 GMT. Com Maria José Vitorino (Portugal, Laredo Associação Cultural) e Cátia Lindemann (Brasil) https://youtu.be/q331VGwTQzA
Este documento lista seis links para sites de programas e projetos portugueses que promovem o livro e a leitura. Os sites incluem o portal Biblon para crianças compartilharem suas leituras, o Plano Nacional de Leitura do governo, o projeto "O Meu Brinquedo é um Livro", a Direção Geral do Livro e Bibliotecas, o serviço de apoio à leitura do Instituto Português do Livro e Bibliotecas, e a Casa da Leitura da Fundação Gulbenkian.
O documento descreve o projeto aLeR+ implementado no Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros durante o ano letivo de 2013-2014. O projeto visava promover um ambiente de leitura integral na escola através de várias atividades como eventos, grupos de leitura e o envolvimento da família e comunidade. O documento lista e descreve diversas atividades planejadas para o projeto.
Este documento descreve o projeto "A vida também se lê" do Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão, que tem como objetivos promover a leitura entre alunos e idosos, combater o isolamento dos idosos e preconceito intergeracional, e melhorar as competências de leitura e comunicação. O projeto envolve alunos de vários cursos e idosos de centros sociais em atividades de leitura, debates, visitas de estudo e outras dinâmicas ao longo de 4 anos letivos.
O documento discute o papel da biblioteca escolar no século 21 e como as redes sociais podem ser usadas para divulgar seus serviços. A biblioteca precisa se adaptar ao contexto atual, onde os alunos estão sempre conectados, e usar ferramentas como Twitter, Facebook e Instagram para se conectar com os usuários e compartilhar informações relevantes.
Desafios e mudanças nas Bibliotecas - Conferência na Biblioteca Municipal de ...Pedro Príncipe
Apresentação na conferência "Desafios e mudanças nas Bibliotecas: perspetivas de futuro". Organizado pela CM Pombal, Rede de Bibliotecas de Pombal e Rede de Bibliotecas Escolares - 10 de julho de 2017.
Este documento fornece informações sobre a revista eletrônica Bibliotecas ZN e as programações culturais de 9 bibliotecas públicas da Zona Norte de São Paulo para o mês de outubro de 2016, incluindo oficinas, apresentações, rodas de conversa e mais.
A coordenadora do Programa Rede de Bibliotecas Escolares explica que hoje quase todas as escolas portuguesas têm bibliotecas que não são apenas espaços para livros, mas também centros multimédia com computadores, televisões e acesso a redes de informação, tornando-se fundamentais na relação entre alunos e professores. As bibliotecas precisam acompanhar a aprendizagem digital dos alunos para continuarem úteis.
Bibliotecas Escolares: conceitos, objectivos e princípiosFilipa Marinho
O documento discute o papel das bibliotecas escolares na sociedade da informação. A biblioteca escolar é vista como um centro de recursos que ajuda a expandir o conhecimento dos alunos e os prepara para lidar com informações. Ela também promove a literacia e ajuda a transformar informações em conhecimento através da colaboração com a comunidade educativa, incluindo alunos, professores e pais.
Este documento discute os desafios das bibliotecas no contexto digital e a importância do fator humano. A transformação digital libertou tempo para novas tarefas, mas exige novas competências dos profissionais como colaboração e comunicação. As bibliotecas devem promover a integração social através de recursos comuns e encontros presenciais e online, respeitando diferentes ritmos dos usuários.
[1] O documento descreve a Rota dos Feminismos, um congresso feminista que ocorrerá em Lisboa em 2008 para discutir a história e os movimentos feministas em Portugal.
[2] A situação atual das mulheres em Portugal é descrita, mostrando sua sub-representação em cargos de liderança política e empresarial, assim como a desigualdade salarial e a dupla jornada de trabalho no lar.
[3] O documento reflete sobre os desafios atuais do movimento feminista em Portugal, incluindo a violência dom
Este documento descreve o desenvolvimento de uma biblioteca escolar ao longo de vários anos. Começou com poucos livros e recursos limitados, mas cresceu significativamente através de projetos de financiamento. A biblioteca agora oferece uma grande coleção de livros e recursos diversificados para apoiar os alunos como leitores.
1) Miguel Torga foi um escritor português nascido em 1907 que se destacou por sua vasta obra literária que inclui poesia, ficção e diários.
2) Ele passou parte de sua juventude no Brasil trabalhando em uma fazenda antes de estudar medicina em Coimbra.
3) Torga foi um prolífico escritor que publicou diversos livros ao longo de sua carreira e recebeu vários prêmios literários.
O documento apresenta um abecedário com palavras relacionadas à gestão e organização de bibliotecas escolares, com uma breve definição ou reflexão para cada letra. Foi realizado por duas formandas e visa suscitar a discussão sobre o tema nas áreas da accountability, comunicação, equipa e organização. Apresenta também algumas referências sobre projetos e diretrizes relacionadas a bibliotecas escolares.
A biblioteca escolar promove a literacia da leitura através de várias atividades como receções aos novos alunos, encontros de leitores, concursos e visitas de estudo. Este ano, alunos adquiriram o livro "Objeto Xadrez" após uma sessão com o escritor Richard Towers e a biblioteca oferece aulas de xadrez semanais. Várias disciplinas como Inglês, Português e Filosofia colaboram com a biblioteca, como quando os alunos do 11o ano participaram em sessões de
O documento discute o papel das bibliotecas na promoção da leitura entre os jovens. Resume que as bibliotecas adaptaram suas ofertas para atender melhor as novas práticas de leitura dos jovens, porém enfrentam limitações, como dificuldades em atrair novos grupos socialmente afastados da leitura e em acompanhar as evoluções nas práticas culturais juvenis com o advento das novas tecnologias. É necessário reinventar formas de mediação que considerem essas novas realidades.
1) O documento discute as bibliotecas comunitárias e alternativas no Brasil, incluindo suas origens, princípios e desafios.
2) Várias iniciativas de bibliotecas comunitárias em Pernambuco são descritas, como a Rede Releitura e suas práticas de formação de leitores.
3) Conclui-se que as bibliotecas comunitárias devem estabelecer alianças para apoiar a leitura como um direito social nas comunidades carentes.
Biblioteca escolar e interculturalidade fev 2013Cassia Furtado
O documento discute as recomendações de organizações internacionais sobre a importância da biblioteca escolar promover a diversidade cultural e o diálogo intercultural. A UNESCO e IFLA publicaram documentos enfatizando o papel das bibliotecas em refletir a diversidade cultural e linguística local e global. A biblioteca escolar deve usar literatura e mídias sociais para preservar culturas locais e estimular o entendimento entre culturas diferentes.
O documento descreve as estratégias e atividades de uma biblioteca escolar dinâmica, incluindo: promover a leitura e o acesso a diversos recursos; organizar atividades culturais para estudantes e comunidade; e apoiar os objetivos educativos da escola.
Este documento discute a evolução das bibliotecas com a Web 2.0, tornando-se locais mais interativos, colaborativos e centrados no usuário. As bibliotecas agora oferecem recursos multimídia e digitais que permitem novas formas de aprendizagem e comunicação na comunidade. Embora tenham mudado com a tecnologia, bibliotecas continuam sendo centros importantes de descoberta e compartilhamento de conhecimento.
1. O documento discute os hábitos de leitura dos jovens e o papel das bibliotecas públicas em promover a leitura. Apresenta dados contraditórios sobre se os jovens leem ou não e como eles leem.
2. Faz recomendações como repensar os conceitos de leitura e leitor, estudar como os jovens realmente lêem hoje, e criar espaços nas bibliotecas para atrair os jovens.
3. Defende que as bibliotecas devem se aproximar mais das comunidades
1. Muitas escolas brasileiras ainda não possuem bibliotecas, com apenas 30,4% das escolas nos anos iniciais do ensino fundamental tendo bibliotecas.
2. A nova lei de 2010 prevê a universalização das bibliotecas escolares no Brasil nos próximos 10 anos, mas enfrenta o desafio de implementar esse plano dado o cenário atual.
3. As bibliotecas escolares precisam ser espaços essenciais na vida acadêmica e cultural das escolas para cumprirem seu papel de promover a leit
Reflexão referente à declaração política da iasl sobre bibliotecas escolaresmariacosta
1) O documento discute a Declaração Política da IASL sobre bibliotecas escolares de 1993, que destaca o direito das crianças à educação.
2) A declaração vê a biblioteca escolar como essencial para o desenvolvimento pessoal dos alunos e para a sociedade, através do ensino de competências de informação e recursos de aprendizagem.
3) É enfatizada a importância da colaboração entre bibliotecários, professores e administração escolar para que a biblioteca contribua plenamente para o
O documento discute a importância da mediação na leitura para promover a inclusão e o acesso à informação. A mediação de leitura entre bibliotecários, professores e alunos contribui para a formação de cidadãos críticos por meio do acesso às TICs e produção colaborativa. Quando a escola incentiva a leitura reflexiva, bibliotecários e professores podem desenvolver atividades que estimulem práticas leitoras.
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmicaArmanda Ribeiro
O documento descreve as metas e atividades de uma biblioteca escolar dinâmica, incluindo: promover a leitura e a literacia; atender às necessidades dos alunos e da sociedade; e integrar diferentes mídias e disciplinas no aprendizado. Ele também lista várias atividades culturais e eventos realizados pela biblioteca.
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmicaArmanda Ribeiro
O documento descreve os objetivos e atividades de uma biblioteca escolar dinâmica, incluindo promover a leitura, apoiar os objetivos educativos, e envolver a comunidade através de atividades culturais como clubes de leitura e eventos com autores.
O documento resume as atividades e iniciativas realizadas na biblioteca escolar no primeiro período, incluindo a comemoração do mês internacional das bibliotecas, o retorno do clube de leitura e a participação de alunos em um concurso literário regional.
A biblioteca pública tem como conceitos a igualdade de acesso à informação para todos e o desenvolvimento de práticas leitoras e cidadania. Ela promove o acesso ao conhecimento, aprendizagem permanente e desenvolvimento cultural, exercendo um papel social relevante na sociedade da informação. Sua missão é informar, alfabetizar, educar e promover a cultura por meio da leitura, atividades culturais e serviços à comunidade.
Anais 4º seminário de pesquisa em linguagem, leitura e culturaProler Joinville
Este resumo descreve um projeto de intervenção que testou o uso de mídias digitais para promover a formação de leitores entre alunos do 5o ano. O projeto envolveu contação de histórias orais e digitais baseadas em obras de literatura infantil catarinense. Os resultados indicaram que as mídias digitais podem ser aliadas na formação do leitor e que as crianças gostaram da contação de histórias no computador.
Profissionais envolvidos: Ana Kelly Borba da Silva Brustolin (coordenadora), Roberta Fantin
Disciplina: Língua portuguesa
Turma: 6ª série
Duração: 2 meses
Duração da aula: 4 aulas por semana (45 min., sendo 2 aulas faixas)
Nome do Projeto: Descobrindo as diversas facetas de Monteiro Lobato
Cidade: Florianópolis – Santa Catarina
Tema: Vamos atuar?
Projeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro LobatoAna Kelly Brustolin
Este projeto de dois meses visa explorar as obras de Monteiro Lobato com alunos do 6o ano por ocasião do dia de Monteiro Lobato. Os objetivos são estimular a leitura, promover atividades de narração e escrita inspiradas nas obras de Lobato, e ensinar conceitos de língua portuguesa. As atividades incluirão teatro, jornais e vídeos produzidos pelos alunos.
Este projeto de dois meses visa explorar as obras de Monteiro Lobato com alunos do 6o ano. Os alunos irão ler contos e lendas, atuar baseados nas obras, e produzir vídeos, jornais e propagandas sobre as histórias. O projeto usará recursos como livros, computadores e a biblioteca para estimular a leitura, escrita e aprendizagem sobre a língua portuguesa.
2º e 3º números da Newsletter da Biblioteca Escolar mmppr3
Este documento resume as atividades realizadas na biblioteca escolar entre janeiro e abril, um período atípico devido ao encerramento das escolas por conta da pandemia. Destaca projetos como "Ler, Encantar e Recordar", "Ler é Saudável" e a primeira Feira do Livro da escola. Também menciona a doação de livros para Timor-Leste com apoio do Clube Motard local.
O documento apresenta um projeto para revitalizar a sala de leitura de uma escola, com o objetivo de desenvolver o hábito da leitura nos alunos. O projeto inclui ações como divulgar obras literárias, realizar eventos culturais e trabalhos para conscientizar sobre a preservação do acervo.
O documento discute o valor da leitura na era digital e o papel da biblioteca escolar em promover a leitura recreativa. A biblioteca escolar deve adaptar suas estratégias e iniciativas para engajar leitores nativos digitais, utilizando novas tecnologias e formatos além do impresso. Isso requer liderança e visão estratégica por parte dos bibliotecários para criarem leitores capazes de lidar com os desafios do século 21.
Apresentação sobre redes de bibliotecas escolares e públicas em Portugal = Presentazione sulle reti de biblioteche scolastiche e pubbliche al Portogallo
Este documento apresenta uma recomendação sobre educação para a literacia mediática com as seguintes ideias principais:
1) A literacia mediática é importante devido à omnipresença dos media na vida das pessoas.
2) É necessário acompanhar o apetrechamento tecnológico das escolas com formação sobre uso crítico e responsável da tecnologia.
3) A recomendação insere-se em orientações internacionais e do próprio Conselho Nacional de Educação para incluir a literacia mediática nos currículos escolares.
Este documento defende que todas as escolas devem ter bibliotecas geridas por bibliotecários profissionais. Aponta que estudos mostram que bibliotecas escolares melhoram o desempenho dos alunos e que seus benefícios são universais. Também destaca os desafios da era digital e o papel crucial das bibliotecas escolares em ajudar os alunos a lidar com a abundância de informação online.
O documento apresenta as propostas e compromissos do Bloco de Esquerda para a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira. Entre as prioridades estão o combate à pobreza e criação de emprego, transportes públicos acessíveis, defesa do ambiente e qualidade de vida, e promoção da democracia e participação cidadã.
O documento discute a diferença entre a utilização da tecnologia e a integração da tecnologia no ensino. A utilização da tecnologia é esporádica e focada na instrução, enquanto a integração da tecnologia é planejada, parte da rotina da sala de aula e usada para envolver os alunos e apoiar os objetivos de aprendizagem. A autora fornece uma tabela comparativa destacando as principais diferenças entre as duas abordagens.
This document provides examples of how different social media platforms can be used to share information about eating a donut, including posting photos and videos of a donut on Instagram and YouTube, sharing a donut recipe on Pinterest, checking in at a location where a donut is being eaten on Foursquare, and discussing donut-eating skills on LinkedIn. It also lists music streaming sites that could be used to share what music someone is listening to while eating a donut.
Artigo de Megan Allen publicado online em Education Week Teacher (2013). Tradução para português de Maria Jose Vitorino. Dicas praticas para melhorar o ensino da leitura e a sua promoção na sala de aula, no ensino básico, pelos professores.
Este documento describe una presentación sobre redes de bibliotecas públicas y escolares en Portugal. El Programa Rede de Bibliotecas Escolares de Portugal ha establecido una red de más de 2,500 bibliotecas escolares desde 1996 a través de la coordinación del Ministerio de Educación y las autoridades locales. La red fomenta la colaboración entre bibliotecas escolares, públicas y otros actores a través de recursos en línea, coordinadores regionales y servicios de apoyo en las bibliotecas municipales.
El documento describe el diseño, desarrollo y asociaciones de las bibliotecas escolares en Portugal entre 1996 y 2008. Se creó una Red de Bibliotecas Escolares para proporcionar recursos a las escuelas y apoyar el desarrollo de sus bibliotecas a través de programas, formación y asociaciones con municipios. El objetivo era garantizar el acceso a los recursos y promover el pensamiento crítico. La cooperación entre las entidades fue compleja pero necesaria para el crecimiento de las bibliotecas escolares.
Este documento presenta el Manifiesto de IFLA/UNESCO para bibliotecas escolares de 1978 y 1999. Resalta que el manifiesto reconoce el aprendizaje para todos como un compromiso y desafío. A través de los años, el manifiesto ha incorporado el derecho al desarrollo de la imaginación y el aprendizaje a lo largo de la vida. El documento también discute cómo podría ser el manifiesto en 2020, resaltando temas como la inclusión, el aprendizaje híbrido, y el rol camb
This document summarizes Maria Jose Vitorino's presentation at the 5th Triennial ECIS Librarians' Conference in Berlin from February 28th to March 2nd, 2008. The presentation discusses teacher training for school library development in Portugal through the THEKA project. It highlights the project's goals of training teachers to develop school libraries, create resources, and target teachers and students. Examples of cooperation-centered tools used in training include communities of practice, tutors, and sharing cultures online and in-person.
Este documento discute o papel das bibliotecas escolares e como elas podem preparar estudantes para o futuro. Em três frases: (1) Bibliotecas escolares podem ajudar estudantes a desenvolver novas competências necessárias para novos empregos antecipando as necessidades futuras; (2) Elas também podem promover a inclusão social ao tornarem os estudantes mais ativos na busca por informações; (3) Finalmente, bibliotecas podem ajudar a desenvolver a autonomia dos estudantes e o uso de tecnologias de inform
This document summarizes a Portuguese master's thesis on the emergence and training of teacher-librarians for school libraries. It discusses the professional development of teachers in taking on library roles and analyses narratives from those with experience in this area.
Este documento discute estratégias para gerir bibliotecas escolares de forma colaborativa, promovendo a imaginação através da literatura e melhorando as competências leitoras por meio da integração de livros e mídia.
1. The document discusses collaboration between school libraries and public libraries to promote literacy education. It argues that the two types of libraries share common goals of literacy for all ages and need to work together to achieve these goals.
2. Examples from Portugal show that school-public library partnerships are developing locally through sharing resources, training professionals, and creating library portals and networks for communities. Challenges include coordinating visions, budgets, staffing and facilities between different library authorities.
3. Continued partnership is presented as important for Portugal's economic and social futures, as literacy is found to strongly impact economic performance. Both library types need to pay more attention to literacy through cooperation.
School and public libraries share common goals of literacy and should work together to achieve them. In Portugal, school and public libraries have collaborated for over 20 years through programs like the Public Libraries Network and National School Library Network. This collaboration involves joint activities, shared resources and collection management, communication networks, and communities of practice between teachers and librarians. However, more must be done to address literacy challenges and leverage libraries to support economic and social development in Portugal. The 2012 EMMILE conference in Milan aims to further strengthen collaboration between school and public libraries.
Este documento trata sobre un coloquio sobre bibliotecas públicas y escolares que se llevará a cabo en Bogotá, Colombia del 19 al 20 de abril de 2012. Incluye información sobre la Red de Bibliotecas Escolares de Portugal, incluyendo sus objetivos, estructura y logros. También presenta información sobre alfabetización informacional y la importancia de conectar bibliotecas públicas y escolares a través de redes y comunidades.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
livro para professor da educação de jovens e adultos analisarem- do 4º ao 5º ano.
Livro integrado para professores da eja analisarem, como sugestão para ser adotado nas escolas que oferecem a educação de jovens e adultos.
livro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdf
Roma Uwbd Maio 2008
1. La lettura promossa tra scuola e biblioteca : alcune esperienze europee e riflessioni a confronto
Seminario Internazionale, Goethe Institut, Roma, 5 Maio 2008, 9:30 – 16:30
http://www.goethe.de/ins/it/rom/ver/it3209045v.htm
Bibliotecas e Escolas, Lugares de Construção de Sujeitos Leitores
(Portugal, 1986-2008)
Libraries & Schools, for Reading Building Subjects
(Portugal, 1986-2008)
Maria José Vitorino
mariajosevitorino@gmail.com
Resumo / Abstract
Mediar a leitura, promover as leituras, desenvolver competências, construir ambientes onde os leitores cresçam
e se formem, para toda a vida o serem, com todos os suportes, em papel ou na web. Esta missão, partilhada por
bibliotecas e escolas de todos os tipos e para todos os públicos, anima quem nelas trabalha a vencer as
dificuldades. Em Portugal, a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (1986- ), a Rede de
Bibliotecas Escolares (1996- ), o THEKA projecto Gulbenkian de Formação de Professores
para o Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares (2004- ) e o Plano Nacional de Leitura
(2006- ) já contam com histórias reais suficientes para alimentar a reflexão sobre estes temas. As parcerias
entre instituições, a autonomia e a formação contínua dos profissionais, a consistência das políticas públicas,
necessariamente sustentadas com financiamentos públicos, e não só, acompanham uma necessidade crescente
de produção, edição e acessibilidade a conteúdos e investigação nestes domínios e valorizam estratégias que
envolvam cada vez mais actores sociais e comunitários em redes leitoras e promotoras de leitura. Em cada nó
axial destas redes, em cada laço que lhes garante a fluência, encontramos sempre a escola e a biblioteca. O
THEKA, Projecto Gulbenkian de Formação de Professores para o Desenvolvimento de
Bibliotecas Escolares (2004-2008) é uma proposta que pretende contribuir para a sustentabilidade deste
trabalho em Rede e para a valorização do papel cultural, social e educativo das bibliotecas escolares em todos
os níveis de ensino, com maior relevo para os primeiros anos de escolaridade de todas as crianças e todos os
jovens.
Schools and libraries, working for everyone, share a mission: reading promotion, skills development, friendly
environments building, where readers could grow and learn, turning into readers all life long, using all kind of
documents, paper or web, becoming active subjects of their own readings. In Portugal, Rede Nacional de
Bibliotecas Públicas/National Public Libraries Network (1986- ), Rede de Bibliotecas
Escolares/National School Libraries Network Program (1996- ), THEKA Projecto Gulbenkian
de Formação de Professores para o Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares/THEKA
Teacher's Training for SL Development Gubenkian Project (2004- ) and Plano Nacional de
Leitura/National Reading Plan (2006- ) have now enough real stories to tell, feeding our critical thinking on
this matter. Partnerships between several entities, professional's autonomy and continuous training, public
policies effectiveness (budgeting included), are some factors we recognize as crutial. At the same time, it's
sensible the need for contents and research results on SL issues, which should be produced,
becoming available to all, providing resources for stronger strategies, envolving more and more several social
and community actors into readers and reading promotion networking. Within each network processing,
whenever and wherever it flows, we'll find, always, school and library.
THEKA, Teacher's Training for SL Development Gulbenkian Project (2004-2008) purpose is to
contribute to this Networking further sustentability, as well as to value SL cultural, social and educational role
2. all over the school system, mainly during the early school years of every children and all young people who
attend schools.
3. 1. Agradecimentos
Em nome do Projecto Gulbenkian THEKA, de todos os que se envolvem no meu pa+is no desenvolvimento
das bibliotecas e na promoção da leitura, e em meu próprio nome, gostaria de saudar a Unesco pelo Dia que
hoje aqui comemoramos e de agradecer o gentil convite aos organizadores deste evento.... e muito em
particular a Luisa Marcquardt, com quem venho partilhando tanto caminho desde 2003.
2. Apresentação
Portuguesa, 52 anos e meio, de Vila Franca de Xira, Portugal.
Professora de Língua e Historia desde 1976 (nivel etário), formadora de profissionais de ensino e de
bibliotecas desde 1985, bibliotecária desde 1990. Trabalho há dez anos na Rede de Biblioetcas Escolares
portuguesa, e faço parte de Associações relacionadas com o sector, tais como a BAD a Associação THEKA.
As bibliotecas escolares estão no meu caminho desde que comecei a ensinar (há 32 anos), sobretudo desde
que aderi a ideais pedagógicos da Escola Moderna (inspiração: Celestin Freinet, Paulo Freire) e mais tarde de
correntes próximas dos Radical Teachers e da Pedagogia Multicultural (USA, Canada e América do Sul). A
leitura e o livro estão desde antes disso, desde sempre, por tradição familiar, primeiro, e depois pelo percurso
escolar, profissional e de vida.
Nasci num meio popular, numa pequena comunidade perto de Lisboa1, hoje engolida pelo Grande Metrópole
mas ainda com identidade cultural própria, por entre o crescimento das lógicas do subúrbio e as
contingências trazidas pela modernidade. Fui aluna de escolas públicas, por razões económicas e de
convicções familiares. Cresci numa família alargada, com muitas convicções políticas e religiosas diferentes,
onde conviviam um ramo letrado (as mulheres da família do meu pai sabem ler desde o séc. XVIII, pelo
menos, e o negócio de família era de há muitas gerações a farmácia tradicional) e um ramo de chegada
recente à escrita e à leitura, mas de ricas tradições literárias orais ( a mãe de minha mãe não sabia ler, as
histórias contadas de geração em geração eram saborosas e gestuais, muito características das comunidades
marinheiras da Europa do Sul). Não é preciso ter pais de cores s para se saber que se nasceu de um
casamento misto.
Assim, a leitura, para mim, ficou sempre não apenas entre a escola e a biblioteca, como tão bem diz o título
deste seminário, mas também entre as casas da família – dos pais, mas também dos avós, tios, primos... - a
rua e os campos onde brincávamos, com as histórias em banda desenhada e os contos da tradição oral, e o
mundo sério dos adultos: as igrejas que liam (não católicas, e católica do Concílio Vaticano II), a cultura
operária de militância política que em Portugal lia jornais censurados nas entrelinhas e corria a rir e a chorar
com romances neo-realistas e a ver os filmes, mesmo com cortes, que atravessavam as fronteiras de um país
fechado, ou, como dizia o Ditador, “orgulhosamente só”.
As profissões que escolhi e fui aprendendo a dominar – professora, bibliotecária – e os trabalhos com que fui
ganhando experiência confirmaram a convicção do valor social e humano do livro e da leitura, seja em folhas
de papel seja em frames, em leitura silenciosa e solitária ou em voz alta e a par, com maior ou menor
interactividade. Porque sem eles o pensamento fica mais pobre, a imaginação mais difícil, o futuro mais
triste.
Nos últimos dez anos, cada vez mais trabalho em rede com outros, e já nem sei fazer de outro modo. Isto tem
consequências alegres e dolorosas.
Alegres, porque nos obriga a aprender a confiar, ao mesmo tempo que nos exige maior rigor e humildade, e
cada vez maiores capacidades de comunicação activa (perguntar, apresentar, argumentar, resumir, negociar)
e passiva (escutar, reagir, compreender), e, num sentido lato, cada vez mais competências leitoras.
Dolorosas, porque nos força a esquecer as velhas formas de gestão do tempo, de repente cada vez mais
precioso e invadido pela lógica das máquinas que nunca se cansam, dos fusos horários que trocam noites e
dias, desafiado pela necessária transmutação em multitaskers, seres de mil braços, mil olhos, cada vez mais
velozes, mas que nem sempre sabem para onde se corre tanto, e porque se corre naquela direcção.
Como o coelho da Alice, estamos sempre atrasados, e corremos, corremos. De vez em quando, felizmente há
uns gatos, como o Gato do mesmo livro, que nos desconcertam. Decerto se lembram do gato que, quando a
Alice lhe pergunta qual é o caminho, responde perguntando por sua vez para onde ela quer ir. Como a
menina não sabia que destino queria, ele rematou, antes de desaparecer: “ ´É indiferente. Qualquer um
serve.”2
1
Inserir imagens VFX
2
Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas
4. 3. Rede Nacional de Bibliotecas Públicas3
Antes de 1986, eram raras as bibliotecas públicas em Portugal. A partir dos anos 50, a Fundação Calouste
Gulbenkian4 assegurava um Serviço de Bibliotecas Itinerantes5, pioneiro, nacional e gratuito, que constituía
quase sempre o único recurso que a maioria da população tinha para aceder ao livro e à leitura. Num país
pobre, que nos anos 60 viu aumentar vertiginosamente o número de emigrantes que buscavam melhor vida
em África, França, Alemanha, Holanda, EUA; Canadá, Brasil e Venezuela, este factor deve ser mencionado.
Seria preciso esperar 12 anos depois da Revolução de 1974 para que o Estado desse um passo neste campo.
Em 1983, alguns anos depois do Manifesto da IFLA/Unesco, a BAD 6 produz um Manifesto pela Leitura
Pública em Portugal.7
Em 1986 o Governo cria Grupo de Trabalho para definir as bases de uma política nacional de leitura pública,
a qual assentaria quot;fundamentalmente na implantação e funcionamento regular e eficaz de uma rede de
bibliotecas municipais, assim como no desenvolvimento de estruturasquot; que, a nível central e local, mais
directamente as pudessem apoiar (Despacho nº 3/86, 11 de Março).
No seu 1º Relatório, sugeriram-se medidas imediatas de intervenção, bem como orientações conceptuais e
programáticas sobre as bibliotecas a criar que mereceram aprovação superior.
Assim, o Instituto Português do Livro e da Leitura desenvolveu e aplicou desde 1987 um plano de leitura
pública, através do apoio à criação de bibliotecas públicas municipais. Este plano prosseguiu após a sua
fusão com a Biblioteca Nacional, em 1992 - de que resultou o IBL (Instituto da Biblioteca Nacional e do
Livro) - e depois, em 1997, com a criação do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB).
Trata-se de um projecto de criação de uma rede nacional de bibliotecas públicas, tendo por base o Concelho,
que integra uma Biblioteca Municipal - localizada na respectiva sede, em zona central ou muito frequentada -
e Anexos ou Pólos em diferentes locais do município, de acordo com o número e a distribuição dos seus
habitantes.
Em 1996, um Grupo de Trabalho nomeado para o efeito apresentava um Relatório sobre as Bibliotecas
Públicas em Portugal, no qual se procedia a uma reflexão sobre o contexto - nacional e internacional - e se
propunham novas linhas de acção, atendendo sobretudo às recentes inovações tecnológicas, para o
3
Mais informação http://www.iplb.pt/pls/diplb/!main_page?levelid=20
4
FCG www.gulbenkian.pt
5
Imagem das Carrinhas Gulbenkian. Mais informação em
6
BAD Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas www.apbad.pt
7
Ver http://www.apbad.pt/Downloads/Comemoracao20anosRNBP.pdf
5. desenvolvimento futuro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, a promover pelo IPLB, cuja lei orgânica
aguardava publicação. Considerando as recentes tendências para o registo e disponibilização da informação
em suporte digital, para a informação multimédia e para o aumento da utilização de facilidades de rede para
acesso e distribuição de produtos e serviços de informação - de que o exemplo mais conhecido é a Internet -
o referido Relatório concluía que, continuando a ser fundamentais as funções básicas de promoção da leitura
e do acesso à informação, para que a biblioteca pública as possa desempenhar cabalmente é necessário que
os respectivos serviços utilizem, como refere o , as tecnologias modernas apropriadas.
Em 2008, o Estado, através de um organismo central (DGLB) concede apoio técnico e financeiro, num
montante até 50% do respectivo valor, à criação de bibliotecas públicas em todos os concelhos do país.
Dos 308 concelhos existentes, em Portugal, 261 integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas. Destes,
160 abriram já ao público. As restantes 101 bibliotecas estão em diferentes fases de instalação. O Programa
Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP) baseia-se na criação de parcerias — entre a DGLB e os
Municípios — que possibilitem a instalação e modernização das bibliotecas públicas enquanto equipamentos
considerados como infra-estruturas de natureza sociocultural. Propriedade dos municípios, cada Biblioteca
integra secções diferenciadas para adultos e crianças e também espaços polivalentes para actividades de
animação, colóquios, exposições, etc.; Para além de colecções de livros e de periódicos, as Bibliotecas
reúnem documentos áudio, vídeo e multimédia, de modo a acompanhar as correntes actuais da literatura, da
ciência, das artes, etc. Assume ainda nos seus objectivos serviços de apoio às Bibliotecas Escolares das
escolas do território do Município (SABE). Em 2003 iniciaram-se os processos de candidatura de
Municípios das Regiões Autónomas (Açores e Madeira).
4. Rede de Bibliotecas Escolares8
Em 1996, a BAD organizou na Fundação Calouste Gulbenkian um Encontro Nacional sobre Bibliotecas
Escolares que reuniu centenas de professores e bibliotecários.
Na mesma data, o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura decidem lançar o Programa Rede de
Bibliotecas Escolares, que se propões dotar todas as escolas do país de biblioteca escolares, de acordo com a
conepção RBE, desenvolvida no Relatório que fundamentou o Programa, articulado com o Manifesto da
IFLA/UNEsco para Mediatecas Escolares (1978, posteriormente actualizado em 1999).
8
RBE www.rbe.min-edu.pt
6. A biblioteca escolar, entendida como centro multimédia onde a informação com fins educativos é
tratada, integrada, disponibilizada e produzida em diferentes suportes (livros, jornais, vídeo, filmes,
diapositivos, programas informáticos, informação on-line, etc.), constitui, por isso mesmo, um dos
principais recursos para o desenvolvimento curricular. Constitui igualmente um recurso privilegiado
na promoção da leitura lúdica, nomeadamente de obras literárias e de ficção ajustadas à idade dos
alunos.9
9
Lançar a Rede de Biblioetcas Escolares (1996) http://www.rbe.min-
edu.pt/np4/?newsId=74&fileName=lan_ar_a_rede.pdf
7. Assenta em candidaturas voluntárias das escolas, em parcerias com as Câmaras Municipais, que tutelam as
Bibliotecas Públicas. Todo o programa se desenvolveu com financiamentos públicos, valorizando a
cooperação, as redes locais, a formação e o projecto.
Em 2008, são cerca de 2000 bibliotecas escolares integradas na RBE (não se incluem as Regiões dos Açores
e da Madeira, que têm programas próprios).
A RBE faz parte da IASL e acompanha de perto o desenvolvimento de redes informais como o ENSIL.
Articula-se de muito perto como Plano Nacional de Leitura, criado em 2006.
Ainda há muito por fazer.
5. Plano Nacional de Leitura10
Com o lema LER+, é criado em 2006 por 3 Ministérios: Educação, Cultura e Assuntos Parlamentares, para
estimular iniciativas que abranjam a população, desde o nascimento à idade adulta.
Constitui uma resposta institucional à preocupação pelos níveis de literacia da população em geral e, em
particular, dos jovens, significativamente inferiores à média europeia.
Concretiza-se num conjunto de estratégias destinadas a promover o desenvolvimento de competências nos
domínios da leitura e da escrita, bem como o alargamento e aprofundamento dos hábitos de leitura,
designadamente entre a população escolar..
Sendo necessário adoptar uma estratégia faseada, elegem-se como público-alvo prioritário para uma primeira
10
PNL http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/
8. fase, a decorrer durante cinco anos, as crianças que frequentam a Educação Pré-escolar e as crianças que
frequentam o Ensino Básico, em particular os primeiros seis anos de escolaridade.
No pressuposto de que, para atingir as crianças e os jovens, é indispensável mobilizar os principais
responsáveis pela sua educação, consideram-se igualmente como segmentos do público-alvo privilegiado
educadores, professores, pais, encarregados de educação, bibliotecários, animadores e mediadores de leitura.
As principais acções previstas são as seguintes:
Promoção da leitura diária em Jardins-de-infância e Escolas de 1.º e 2.º Ciclos nas salas de aula
Promoção da leitura em contexto familiar
Promoção da leitura em bibliotecas públicas
Promoção da leitura noutros contextos sociais
Recurso aos órgãos de comunicação social e a campanhas para sensibilização da opinião pública
Produção de programas (ou rubricas de programas) centrados no livro e na leitura, a emitir pela rádio
e pela televisão
Criação de blogs e chat-rooms sobre livros e leitura para crianças, jovens e adultos
Plano Nacional de Leitura será tecnicamente fundamentado por um conjunto de estudos que irão permitir:
operacionalizar metas a atingir, em cada fase, prevendo-se, desde já, duas fases de cinco anos cada; criar
instrumentos de avaliação para verificar a respectiva consecução; avaliar a eficácia das diferentes acções a
lançar.
Para assegurar a comunicação dos programas e a interacção com as escolas e com todas as entidades
envolvidas, será construído um site, em permanente actualização, com orientações de leitura para cada idade
e com instrumentos metodológicos destinados a educadores, professores, pais, bibliotecários, mediadores,
animadores e eventuais voluntários.
Serão também disponibilizadas acções de formação presenciais e on-line dirigidas a educadores, professores,
mediadores, voluntários. As escolas e os jardins-de-infância deverão trabalhar com conjuntos diversificados
de livros, adequados a cada nível de escolaridade, para leitura na aula, para leitura autónoma e para leitura
em família.
Os Ministérios co-responsáveis pelo Plano definirão os recursos técnicos e financeiros para a execução dos
respectivos programas.
Na primeira fase, deverão envolver-se parceiros, mecenas e patrocinadores, cujo contributo permitirá criar
um ambiente social favorável ao alargamento de hábitos culturais na área do livro e da leitura.
6. THEKA11
O THEKA, Projecto Gulbenkian de Formação de Professores para o Desenvolvimento de Bibliotecas
Escolares (2004-2008) foi uma iniciativa da Fundação para a formação de professores responsáveis pela
criação, organização e animação de bibliotecas escolares / centros de recursos. É totalmente financiado pela
Fundação Gulbenkian, que desenvolve ainda, posteriormente, mais dois projectos no domínio da Leitura: 12
serviço de referência, e a Casa da Leitura13
Pretende-se que os formandos desenvolvam competências para a promoção de aprendizagens,
nomeadamente de leitura e literacias, em articulação com a gestão local do currículo e os projectos
educativos das escolas, bem como para a intervenção em processos contextualizados de formação de agentes
educativos. Trata-se de contribuir para a sustentabilidade deste trabalho em Rede e para a valorização do
papel cultural, social e educativo das bibliotecas escolares em todos os níveis de ensino, com maior relevo
para os primeiros anos de escolaridade de todas as crianças e todos os jovens.
Em 2008/2009, o THEKA termina, e será objecto de avaliação externa, tal como todos os Projectos de
iniciativa da Fundação.
11
THEKA www.theka.org
12
Leitur@Gulbenkian http://www.leitura.gulbenkian.pt
13
Casa da Leitura www.casadaleitura.org/
9. Objectivos THEKA 2004-2008
Formar docentes dos primeiros níveis do sistema educativo (educação pré-escolar e ensino básico – 1º e
2º ciclos), de diferentes regiões do país, para serem promotores de leitura e responsáveis por bibliotecas
escolares, capazes de as desenvolver e gerir, trabalhando com todos os elementos da comunidade
educativa (15 docentes, por turma, num mínimo de 4 turmas e um máximo de 7, isto é, 60 a 105
formandos, em 4 anos de cursos de formação)
Intervir em escolas, pela criação, transformação e dinamização de bibliotecas escolares, através dos
projectos desenvolvidos de acordo com a missão da Biblioteca Escolar preconizada pela RBE (Portugal) e
pelos padrões internacionais (Unesco, IFLA, IASL)
- Aplicar estratégias activas de formação contínua de agentes educativos, envolvidos no projecto, com
relevo para a modalidade de projecto autónomo
Produzir recursos para a auto-formação, a investigação, e o desenvolvimento (I&D), através da recolha,
organização e produção de informação (fontes relacionadas com os temas a tratar). 14
A Rede de Bibliotecas Escolares (1996- ), o THEKA projecto Gulbenkian de Formação de
Professores para o Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares (2004- ) , o Plano Nacional de Leitura
(2006- ) já contam com histórias reais suficientes para alimentar a reflexão sobre estes temas.
As parcerias entre instituições, a autonomia e a formação contínua dos profissionais, a consistência das
políticas públicas, necessariamente sustentadas com financiamentos públicos, e não só, acompanham uma
necessidade crescente de produção, edição e acessibilidade a conteúdos e investigação nestes domínios e
valorizam estratégias que envolvam cada vez mais actores sociais e comunitários em redes leitoras e
promotoras de leitura. Em cada nó axial destas redes, em cada laço que lhes garante a fluência, encontramos
sempre a escola e a biblioteca.15
7. Próximos Futuros
Para que servem as escolas e as bibliotecas, em particular as bibliotecas escolares? Para que deveriam servir?
Para que queremos que sirvam?
Para muitos de nós, e sobretudo depois da difusão dos Manifestos da Unesco, existe uma Missão partilhada,
e que se destina a todos os cidadãos. No coração deste compromisso, nunca deixa de estar o livro, e a leitura,
que é uma dimensão central nas bibliotecas, em 4 objectivos complementares :
mediar a leitura
promover as leituras, diversificadas e seleccionadas
desenvolver competências
construir ambientes onde os leitores cresçam e se formem, para toda a vida o serem, com todos os
suportes, em papel ou na web.
Que queremos nós das bibliotecas e da escola, e, em particular, das bibliotecas escolares?
Vivemos em sociedades que se pretendem democráticas e plurais. Quantos desejos diferentes,
quantas visões e interesses diferentes coexistem nas nossas sociedades sobre a leitura e sobre o papel
da escola e da biblioteca? São convergentes ou impossíveis de articular numa estratégia comum?
Quais é que predominam? Com que consequências?
Antigas questões, todas estas. Poderíamos encontrá-las em documentos com milhares de anos. A Sociedade
de Informação, a Brecha Digital, a Crise Energética, as Tecnologias, trazem-nos outros desafios, ou serão os
mesmos em roupa nova?
Primeiro, vamos ver como se está transformando a escola, ou como se terá de transformar, se quiser ser um
lugar de aprendizagem para o futuro da gente. Os desafios que enfrentamos não têm a ver apenas com a
mobilidade social, mas também com os novos paradigmas culturais e do conhecimento que cada dia nos
14
Apresentação Vitorino (2008) School libraries staff competencies: cooperation and researchcentered tools
15
Apresentação de Martins (2008) Inspiring connections: learning, libraries & literacy
10. colocam não apenas outras perguntas, como, também, formas completamente diferentes de as pensar.
A Vision of Students Today (Welsch, USA, 2007)
http://www.youtube.com/watch?v=dGCJ46vyR9o
I did not create the problems, but they are my problems
Ser leitor desenvolve-se com o crescimento, e por isso escola e biblioteca, nas sociedades em que a primeira
é cada vez mais universal – toda gente vai a escola, ou pelo menos tendemos a isso, e cada vez passa mais
tempo na escola – e a segunda corresponde a uma conquista das sociedades que valorizam a solidariedade, o
conhecimento e o direito universal a este conhecimento – princípio básico da própria noção de biblioteca,
recurso partilhado de uma comunidade.
Nada é verdadeiramente grátis, li um destes dias, e mesmo os maiores consensos aparentes encontram
sempre quem neles veja perigos e riscos. A História da Leitura está cheia de atribulações, e mesmo de
mortes, guerras, perseguições. Ler é perigoso?
Deixem-me partilhar convosco um texto cheio de humor sobre isto, e, depois, a forma de o ler que alguns
jovens estudantes universitários encontraram, escrevendo, não um discurso, mas um produto audiovisual.
LER DEVIA SER PROIBIDO16
Guiomar de Grammon
A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os
incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem
do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e
Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se
pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre
Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em
delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os
problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve
um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos
grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao
trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles:
o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens?
Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem,
necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser
humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos,
nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um
punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas
por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos
impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse
gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear
de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição,
violência. Professores, não contem histórias, pode estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida
destinou para a repetição e para o trabalho duro.
16
In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp.71-3.
11. Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um
mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível
controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem
a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de
conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para
compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos
pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente
transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a
máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais
subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio
concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em
metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a
palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é
obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os
indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e
aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Ler devia ser proibido (Brasil, 2003)
http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w&NR=1
Em Setembro de 2007, a Fundação Calouste Gulbenkian organizou em Lisboa um Seminário com centenas
de profissionais sobre as Bibliotecas Escolares, onde Alberto Manguel nos encantou num texto inspirado
precisamente em dois autores europeus muito diferentes: Goethe17, e Collodi e o seu Pinóquio.
Gostaria de terminar precisamente com umas palavras de Alberto Manguel, que dispensa apresentações.
Quase tudo o que nos rodeia nos anima a não pensar, a nos contentarmos com lugares comuns, com uma
linguagem dogmática que divide o mundo claramente em preto e branco, bom e mau, nós e os outros. É a
linguagem do extremismo, que por estes dias aparece em toda a parte, para nos lembrar que não desapareceu.
Às dificuldades de reflectir sobre os paradoxos e as perguntas sem resposta, sobre as contradições e a ordem
caótica, respondemos com o antiquíssimo grito de Catão o Censor no Senado romano: “Cartago delenda
est!”, “É preciso destruir Cartago!”; não se deve tolerar a outra civilização, o diálogo deve ser evitado, a
liderança deve ser imposta através da exclusão ou da aniquilação. Este é o grito de dezenas de políticos
contemporâneos. É uma linguagem que finge comunicar mas que, com vários disfarces, não faz mais que
intimidar; não espera qualquer resposta, excepto um silêncio obediente.
“Sê sensato e bom – diz a Fada Azul a Pinóquio no fim do livro – e serás feliz.” Muitos slogans políticos
poderiam ser reduzidos a este conselho falaz e perigoso. Sair do estreito vocabulário daquilo que a sociedade
considera “sensato e bom”para entrar num outro mais amplo, mais abundante e, sobretudo, mais ambíguo, é
aterrador, porque esse outro reino de palavras não tem limites e é um equivalente perfeito do pensamento, da
emoção e da intuição. Esse vocabulário infinito está aberto para nós se lhe dedicarmos tempo e fizermos um
esforço para o explorar, e durante os nossos muitos séculos forjou palavras com a experiência para nos
devolver o reflexo dessa experiência, para nos permitir entender o nosso universo. É maior e mais duradouro
que a biblioteca sonhada de Pinóquio, cheia de doces, porque metaforicamente a inclui e concretamente pode
levar-nos a ela deixando-nos imaginar as maneiras como podemos mudar uma sociedade em que Pinóquio
passa fome, sofre golpes, é explorado, e se lhe recusa a infância, se lhe pede que seja obediente e feliz na sua
17
“As pessoas não sabem o tempo e o esforço que são necessários para aprender a ler. Eu venho tentando há oitenta
anos, e ainda não posso afirmar que o consegui.” Goethe, Conversas com Eckerman
12. obediência.
Imaginar é dissolver as barreiras, não fazer caso dos limites, subverter a visão do mundo que nos impuseram.
Apesar de Collodi ter sido incapaz de conceder ao seu boneco esse estado final de autodescoberta, intuía,
creio, as possibilidades das suas faculdades imaginativas. E mesmo no momento em que afirmava a
importância do pão acima das palavras, sabia muito bem que cada crise da sociedade é,afinal, uma crise da
imaginação.18
Muito obrigada.
18
Ter ou Não Ter Bibliotecário Escolar : valor e impacto dos recursos humanos nas bibliotecas escolares (2007)
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, p. 33-34