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REVOLUÇÃO
FRANCESA
ALUNOS:
ARTHUR LOPES TEIXEIRA
FELIPE BICUDO DE OLIVEIRA
MATHEUS BRAMBILA DE OLIVEIRA
THIAGO MAGAN FERREIRA
ANTIGO REGIME
• Antigo Regime é a denominação do sistema
político e social da França anterior à Revolução
Francesa (1789).
• Durante o Antigo Regime, a sociedade
francesa era constituída por diferentes estados:
clero, nobreza e burguesia.
• No degrau mais alto estava o rei, que
governava segundo a Teoria do Direito
Divino na qual afirmava que o poder do
soberano era concedido por Deus.
• O termo foi aplicado depois da revolução para
diferenciar os dois tipos de governo.
REVOLUÇÃO
FRANCESA
• A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de
junho de 1789, foi um movimento
impulsionado pela burguesia e contou com
a participação dos camponeses e das classes
urbanas que viviam na miséria.Em 14 de
julho de 1789, os parisienses tomaram a
prisão da Bastilha desencadeando
profundas mudanças no governo francês.
• No final do século XVIII, a França era um
país agrário, com a produção estruturada no
modelo feudal. Isso significava que existiam
impostos e licenças que só eram válidos
para determinadas regiões. O poder político
estava concentrado no rei e num pequeno
número de auxiliares.
CAUSAS
• A burguesia francesa, preocupada em
desenvolver a indústria no país, queria
acabar com as barreiras que
restringiam a liberdade de comércio
internacional. Desta forma, era preciso
que se adotasse na França, segundo a
burguesia, o liberalismo econômico.A
burguesia exigia também a garantia de
seus direitos políticos, pois era ela
quem sustentava o Estado, posto que o
clero e a nobreza estavam livres de
pagar impostos.Apesar de ser a classe
social economicamente dominante, sua
posição política e jurídica era limitada.
ILUMINISMO
• O iluminismo se propagou entre
os burgueses e propulsionou o
início da Revolução Francesa.Este
movimento intelectual fazia duras
críticas às práticas econômicas
mercantilistas, ao absolutismo, e
aos direitos concedidos ao clero e
à nobreza.Seus autores mais
conhecidos foram Voltaire,
Montesquieu, Rousseau, Diderot e
Adam Smith.
CRISE ECONÔMICA E
POLÍTICA
A crítica situação econômica, às vésperas da
revolução de 1789, exigia reformas, mas gerava
uma crise política. Esta se agravou quando os
ministros sugeriram que a nobreza e o clero
deveriam pagar impostos.Pressionado pela
situação, o rei Luís XVI convoca os Estados
Gerais, uma assembleia formada pelos três
estamentos da sociedade francesa:
Primeiro Estado - composto pelo clero;
Segundo Estado - formado pela nobreza;
Terceiro Estado - composto por todos aqueles
que não pertenciam ao Primeiro nem ao
Segundo Estado, no qual se destacava a
burguesia.
PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO ESTADO
A Igreja exercia forte influência sobre o
governo porque várias figuras do alto clero,
como cardeais, bispos e arcebispos, eram
conselheiros do rei. Entretanto, havia o
baixo clero, que atuava nas zonas rurais e
pequenas cidades e que não possuíam
bens.
A Igreja estava isenta de impostos e era
proprietária de terras e imóveis. No entanto,
o Rei interferia nos assuntos eclesiásticos e
aproveitava das cerimônias religiosas para
reafirmar seu poder como representante de
Deus na Terra.
O segundo estado era constituído pela nobreza,
pessoas com títulos hereditários e que ocupavam
cargos importantes no governo.
Os nobres eram proprietários de terras e viviam
exaltando luxo. A fim de não rivalizarem com o
poder do rei, haviam sido cooptados pelo
monarca para viverem em Versalhes, na corte
francesa.
A nobreza se dividia conforme a antiguidade dos
seus títulos, pois alguns nobres os haviam
recebido na época das Cruzadas.
Por sua parte, havia nobres que eram antigos
burgueses que conseguiram chegar a essa
condição por terem comprado títulos de nobreza
ou por se casarem com nobres que estavam
empobrecendo.
Na base da sociedade francesa estavam
as pessoas comuns, o terceiro estado, que
correspondia a 95% da população. Nessa
classe, estavam os burgueses, ricos
comerciantes e profissionais liberais.
Nessa camada também estavam os
camponeses e criados dos nobres, que
enfrentavam dificuldades para manter
condições mínimas de sobrevivência,
como alimentação e vestuário.
Sobre o terceiro estado recaía pesada
tributação e era o único dos estados que
pagava impostos.
MONARQUIA
CONSTITUCIONAL (1789-1792)
• No dia 26 de agosto de 1789 foi aprovada pela Assembleia a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Esta
Declaração assegurava os princípios da liberdade, da
igualdade, da fraternidade (“Liberté, égalité, fraternité” - lema
da Revolução), além do direito à propriedade.
• A Constituição ficou pronta em setembro de 1791. Dentre os
artigos podemos destacar:
• o governo foi transformado em monarquia constitucional;
• o poder executivo caberia ao rei, limitado pelo legislativo,
constituído pela Assembleia;
• os deputados teriam mandato de dois anos;
• instituído o voto censitário (só seria eleitor quem tivesse uma
renda mínima);
• suprimiram-se os privilégios e as antigas ordens sociais;
• confirmaram-se a abolição da servidão e a nacionalização dos
bens eclesiásticos;
• manteve-se a escravidão nas colônias.
FORÇAS POLÍTICAS
DA CONVENÇÃO
• GIRONDINOS:
 REPRESENTAVAM A ALTA BURGUESIA;
 DEFENDIAM POSIÇÕES MODERADAS (GARANTIR SUA
RIQUEZA ECONÔMICA).
• JACOBINOS:
 REPRESENTAVAM A PEQUENA E MÉDIA BURGUESIA E O
PROLETARIADO;
 DEFENDIAM POSIÇÕES RADICAIS EM BENEFÍCIO DOS
OPRIMIDOS.
• PLANÍCIE OU PÂNTANO:
 REPRESENTAVAM A BURGUESIA FINANCEIRA;
 NÃO TINHAM POSIÇÃO POLÍTICA DEFINIDA
(ACOMPANHAVAM OS VENCEDORES);
 UNIÃO ENTRE GIRONDINOS E O GRUPO DA PLANÍCIE.
CONVENÇÃO
NACIONAL (1792-1795)
• Fim da Monarquia e estabelecimento da
República.
• Domínio inicial dos Girondinos, que
procuraram conter o avanço das massas
populares.
• Julgamento e condenação de Luís XVI à
guilhotina.
• Ameaça de invasão estrangeira e
agravamento da crise econômica faz com
que os Jacobinos obtivessem o apoio dos
Sans culottes e chegassem ao poder em
1793.
REGIME DO TERROR
(1793-1794)
• Robespierre assume o comando do governo
revolucionário.
• Os jacobinos assumem o poder de um país
à beira de um colapso: guerra com outros
países, revoltas populares e crise
econômica.
• Para manter-se no poder, Robespierre
passa a exterminar todos os que fossem
considerados inimigos da revolução.
• Os opositores do governo revolucionário
foram levados à guilhotina.
• Robespierre, pressionado pela população,
pôs em prática a redistribuição parcial da
propriedade e leis de amparo social
A GUILHOTINA: SÍMBOLO DO REGIME DO TERROR
A REAÇÃO TERMIDORIANA
• A burguesia, temendo o confisco de seus bens e querendo a liberdade nos
negócios, inicia uma campanha contra o governo de Robesbierre.
• Aproveitando-se da situação, eles derrubaram o governo de Robespierre e
ordenaram sua morte na guilhotina.
• A Reação Termidoriana iniciou-se em 1794 e representou o retorno da alta
burguesia ao poder.
• Uma nova constituição foi elaborada em 1795; foi mantida a República como
forma de governo, o voto censitário foi restabelecido e o governo passou às
mãos de um Diretório.
O DIRETÓRIO
• O poder político foi entregue a um
conselho de cinco membros (O
Diretório), eleitos para um mandato de
cinco anos.
• O governo manteve-se graças a uma
aliança com o Exército francês,
naquele momento muito prestigiado
pelas sucessivas vitórias contra a
coligação de países europeus.
• A figura de Napoleão Bonaparte ganha
prestígio diante da atuação do
exército, o que o levou a assumir o
poder posteriormente.

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REVOLUÇÃO FRANCESA

  • 1. REVOLUÇÃO FRANCESA ALUNOS: ARTHUR LOPES TEIXEIRA FELIPE BICUDO DE OLIVEIRA MATHEUS BRAMBILA DE OLIVEIRA THIAGO MAGAN FERREIRA
  • 2. ANTIGO REGIME • Antigo Regime é a denominação do sistema político e social da França anterior à Revolução Francesa (1789). • Durante o Antigo Regime, a sociedade francesa era constituída por diferentes estados: clero, nobreza e burguesia. • No degrau mais alto estava o rei, que governava segundo a Teoria do Direito Divino na qual afirmava que o poder do soberano era concedido por Deus. • O termo foi aplicado depois da revolução para diferenciar os dois tipos de governo.
  • 3. REVOLUÇÃO FRANCESA • A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento impulsionado pela burguesia e contou com a participação dos camponeses e das classes urbanas que viviam na miséria.Em 14 de julho de 1789, os parisienses tomaram a prisão da Bastilha desencadeando profundas mudanças no governo francês. • No final do século XVIII, a França era um país agrário, com a produção estruturada no modelo feudal. Isso significava que existiam impostos e licenças que só eram válidos para determinadas regiões. O poder político estava concentrado no rei e num pequeno número de auxiliares.
  • 4. CAUSAS • A burguesia francesa, preocupada em desenvolver a indústria no país, queria acabar com as barreiras que restringiam a liberdade de comércio internacional. Desta forma, era preciso que se adotasse na França, segundo a burguesia, o liberalismo econômico.A burguesia exigia também a garantia de seus direitos políticos, pois era ela quem sustentava o Estado, posto que o clero e a nobreza estavam livres de pagar impostos.Apesar de ser a classe social economicamente dominante, sua posição política e jurídica era limitada.
  • 5. ILUMINISMO • O iluminismo se propagou entre os burgueses e propulsionou o início da Revolução Francesa.Este movimento intelectual fazia duras críticas às práticas econômicas mercantilistas, ao absolutismo, e aos direitos concedidos ao clero e à nobreza.Seus autores mais conhecidos foram Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot e Adam Smith.
  • 6. CRISE ECONÔMICA E POLÍTICA A crítica situação econômica, às vésperas da revolução de 1789, exigia reformas, mas gerava uma crise política. Esta se agravou quando os ministros sugeriram que a nobreza e o clero deveriam pagar impostos.Pressionado pela situação, o rei Luís XVI convoca os Estados Gerais, uma assembleia formada pelos três estamentos da sociedade francesa: Primeiro Estado - composto pelo clero; Segundo Estado - formado pela nobreza; Terceiro Estado - composto por todos aqueles que não pertenciam ao Primeiro nem ao Segundo Estado, no qual se destacava a burguesia.
  • 7. PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO ESTADO A Igreja exercia forte influência sobre o governo porque várias figuras do alto clero, como cardeais, bispos e arcebispos, eram conselheiros do rei. Entretanto, havia o baixo clero, que atuava nas zonas rurais e pequenas cidades e que não possuíam bens. A Igreja estava isenta de impostos e era proprietária de terras e imóveis. No entanto, o Rei interferia nos assuntos eclesiásticos e aproveitava das cerimônias religiosas para reafirmar seu poder como representante de Deus na Terra. O segundo estado era constituído pela nobreza, pessoas com títulos hereditários e que ocupavam cargos importantes no governo. Os nobres eram proprietários de terras e viviam exaltando luxo. A fim de não rivalizarem com o poder do rei, haviam sido cooptados pelo monarca para viverem em Versalhes, na corte francesa. A nobreza se dividia conforme a antiguidade dos seus títulos, pois alguns nobres os haviam recebido na época das Cruzadas. Por sua parte, havia nobres que eram antigos burgueses que conseguiram chegar a essa condição por terem comprado títulos de nobreza ou por se casarem com nobres que estavam empobrecendo. Na base da sociedade francesa estavam as pessoas comuns, o terceiro estado, que correspondia a 95% da população. Nessa classe, estavam os burgueses, ricos comerciantes e profissionais liberais. Nessa camada também estavam os camponeses e criados dos nobres, que enfrentavam dificuldades para manter condições mínimas de sobrevivência, como alimentação e vestuário. Sobre o terceiro estado recaía pesada tributação e era o único dos estados que pagava impostos.
  • 8. MONARQUIA CONSTITUCIONAL (1789-1792) • No dia 26 de agosto de 1789 foi aprovada pela Assembleia a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Esta Declaração assegurava os princípios da liberdade, da igualdade, da fraternidade (“Liberté, égalité, fraternité” - lema da Revolução), além do direito à propriedade. • A Constituição ficou pronta em setembro de 1791. Dentre os artigos podemos destacar: • o governo foi transformado em monarquia constitucional; • o poder executivo caberia ao rei, limitado pelo legislativo, constituído pela Assembleia; • os deputados teriam mandato de dois anos; • instituído o voto censitário (só seria eleitor quem tivesse uma renda mínima); • suprimiram-se os privilégios e as antigas ordens sociais; • confirmaram-se a abolição da servidão e a nacionalização dos bens eclesiásticos; • manteve-se a escravidão nas colônias.
  • 9. FORÇAS POLÍTICAS DA CONVENÇÃO • GIRONDINOS:  REPRESENTAVAM A ALTA BURGUESIA;  DEFENDIAM POSIÇÕES MODERADAS (GARANTIR SUA RIQUEZA ECONÔMICA). • JACOBINOS:  REPRESENTAVAM A PEQUENA E MÉDIA BURGUESIA E O PROLETARIADO;  DEFENDIAM POSIÇÕES RADICAIS EM BENEFÍCIO DOS OPRIMIDOS. • PLANÍCIE OU PÂNTANO:  REPRESENTAVAM A BURGUESIA FINANCEIRA;  NÃO TINHAM POSIÇÃO POLÍTICA DEFINIDA (ACOMPANHAVAM OS VENCEDORES);  UNIÃO ENTRE GIRONDINOS E O GRUPO DA PLANÍCIE.
  • 10. CONVENÇÃO NACIONAL (1792-1795) • Fim da Monarquia e estabelecimento da República. • Domínio inicial dos Girondinos, que procuraram conter o avanço das massas populares. • Julgamento e condenação de Luís XVI à guilhotina. • Ameaça de invasão estrangeira e agravamento da crise econômica faz com que os Jacobinos obtivessem o apoio dos Sans culottes e chegassem ao poder em 1793.
  • 11. REGIME DO TERROR (1793-1794) • Robespierre assume o comando do governo revolucionário. • Os jacobinos assumem o poder de um país à beira de um colapso: guerra com outros países, revoltas populares e crise econômica. • Para manter-se no poder, Robespierre passa a exterminar todos os que fossem considerados inimigos da revolução. • Os opositores do governo revolucionário foram levados à guilhotina. • Robespierre, pressionado pela população, pôs em prática a redistribuição parcial da propriedade e leis de amparo social
  • 12. A GUILHOTINA: SÍMBOLO DO REGIME DO TERROR
  • 13. A REAÇÃO TERMIDORIANA • A burguesia, temendo o confisco de seus bens e querendo a liberdade nos negócios, inicia uma campanha contra o governo de Robesbierre. • Aproveitando-se da situação, eles derrubaram o governo de Robespierre e ordenaram sua morte na guilhotina. • A Reação Termidoriana iniciou-se em 1794 e representou o retorno da alta burguesia ao poder. • Uma nova constituição foi elaborada em 1795; foi mantida a República como forma de governo, o voto censitário foi restabelecido e o governo passou às mãos de um Diretório.
  • 14. O DIRETÓRIO • O poder político foi entregue a um conselho de cinco membros (O Diretório), eleitos para um mandato de cinco anos. • O governo manteve-se graças a uma aliança com o Exército francês, naquele momento muito prestigiado pelas sucessivas vitórias contra a coligação de países europeus. • A figura de Napoleão Bonaparte ganha prestígio diante da atuação do exército, o que o levou a assumir o poder posteriormente.