SlideShare uma empresa Scribd logo
Revolução Francesa               1789 a 1805
A revolução francesa é considerada por muitos o marco tradicional do início da idade  contemporânea. Foi um movimento que contou com a participação de vários grupos social, incluindo a população pobre das cidades, os pequenos produtores e comerciantes e os camponeses  explorados pela servidão.Ao final de um longo processo, os privilégios da nobreza por nascimentos foram extintos. Mas, em seu  lugar, o grupo que tomou o poder dos nobres ( a burguesia ) adquiriu privilégios pelo poder econômico.
Sociedade Por volta de 1789 , a França era o país mais populoso da Europa Ocidental,essa população estava dividida em três ordens  ou estados : Primeiro  estado : Clero Segundo  estado : Nobreza Terceiro  estado : Constituído pela grande maioria da população , camponeses,trabalhadores e burguesia.
Crise  social e econômica Desde meados do século XVIII a economia francesa apresentava sinais de crise, agravada pelas guerras em que o país se envolveu na Europa e na América. A economia era basicamente agrária , a produção agrícola não atendia de modo satisfatório ao consumo de alimentos. Secas e inundações agravaram ainda mais a situação da agricultura , e em conseqüência disso o preços dos alimentos  ora subissem, não dando condições para que os pobres comprassem ora descessem, levando alguns pequenos proprietários a falência.
 A industria têxtil francesa, por sua vez, passou por grandes dificuldades devido à concorrência dos tecidos ingleses, que invadiram o mercado interno da França. Isso se deu devido ao um acordo firmado com a Inglaterra , por meio do qual os ingleses exportariam vinho para a França, enquanto os franceses exportariam vinho para a Inglaterra.Muitos trabalhadores do setor ficaram desempregados, aumentando o número de famintos e marginalizados. A burguesia ligada á manufatura e ao comércio estava cada vez mais descontente.
Sobre o terceiro estados pesavam as obrigações de pagar impostos e sustentar as despesas dos grupos privilegiados. Revoltados com os privilégios do clero e da nobreza, os membros do terceiro estado passaram a lutar pela igualdade de todos perante lei.
Assembléia Nacional Constituinte Logo após a convocação da Assembléia dos Estados Gerais, reunida no palácio de Versalhes, teve início o conflito entre ordens privilegiadas e o terceiro estados. A nobreza e o clero queriam continuar  com a votação por grupos, valendo um voto para cada ordem. O terceiro estado, que tinha mais deputados que a nobreza e o clero juntos, não aceitou o sistema tradicional de votação e exigiu que fosse realizada pelo o voto individual. Assim eles venceriam e iam fazer valer suas decisões. Apoiados pelo o rei, os conservadores da nobreza e do clero não concordavam com essa mudança na regra de votação. Esse conflito entre as ordens paralisou os trabalhos.
A tomada da Bastilha
  O rei ordenou o fechamento da sala de reuniões, procurando dissolver a Assembléia Nacional. Mas os representantes do terceiro estado, liderados pela burguesia, transferiram-se para um salão de jogos do palácio, que  era utilizado pela nobreza.Nesse local improvisado decidiram permanecer reunidos até cumprirem seus objetivos. Isso ficou conhecido como o Juramento do jogo da Péla.  Luís  XVI organizou tropas para lutar com o terceiro estados, mas a revolta popular já tomava conta das ruas, e o reio não tinha mais  forças para detê-la.  Uma das principais frases dos revolucionários era :  Liberdade,igualdade e fraternidade.
No dia 14 de julho de 1789, uma multidão de populares invadiu e tomou a velha prisão da Bastilha,onde ficavam presos os inimigos políticos da monarquia francesa. Libertaram os presos e apoderaram-se das armas ali estocadas. De paris a revolta popular espalhou-se por toda frança. O  rei Luis  XVI sem forças  para dominar  a agitação, foi obrigado a reconhecer a legitimidade da Assembléia Nacional Constituinte.
A fase do Terror ou a ditadura Jacobina A execução do rei provocou  revoltas internas  dos girondinos  e uma reorganização  das forças estrangeiras  partidárias do absolutismo. Nessa fase também conhecida como Terror, instalou-se  uma ditadura dos jacobinos, sob a liderança de Robespierre. No seu governo Robespierre procurava equilibrar-se  entre diversas tendências políticas, uma mais identificadas com a alta burguesia e outras mais próximas das  aspirações  das camadas populares.
Durante o seu governo ,Robespierre obteve alguns êxitos, principalmente no setor militar: o exército Frances conseguiu, repelir o ataque de forças estrangeiras. Ele também vigorou a nova Constituição da Republica(1793) que assegurava  ao povo: o sufrágio universal (voto, o direito de rebelião, de trabalho e de subsistência. Aliviada as tensões decorrentes da ameaça estrangeira, os girondinos e o grupo da planície uniram-se contra o governo de Robspierre.Sem o necessário apoio político, Robespierre não teve condições de reagir a seus opositores, sendo preso em 27 de julho de 1794 e logo depois guilhotinado. Chegava o final do período do Terror.
Prisão de Robespierre .
 O Diretório  Após o afastamento de Robespierre, a convenção Nacional passou a ser controlada pelos representantes dos interesses da alta burguesia girondina.Com a nova orientação política, essa convenção decidiu elabora  outra constituição para a França. A nova constituição seria controlado  pelo Diretório, composto de cinco membros eleitos pelo Legislativo. O diretório vigorou de 1795 a 1799, período em que o governo tentou conter o descontentamento popular e afirmar o controle  político da burguesia sobre o pais. O território Frances voltou a ser ameaçado pelas forças absolutistas vizinhas, e a situação agravou-se.O general Napoleão Bonaparte adquiriu prestigio por seu desempenho na repressão de rebeliões contra o governo, e com o apoio da burguesia e do exército, deflagrou um golpe.
Revolução francesa

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revolução Francesa (1789)
Revolução Francesa (1789)Revolução Francesa (1789)
Revolução Francesa (1789)
E.E. Prof. João Magiano Pinto
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesaAriel Prado
 
Revolução francesa (1789 1799)
Revolução francesa (1789 1799)Revolução francesa (1789 1799)
Revolução francesa (1789 1799)
fernandacarolinestang
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
eduardosalgdo
 
A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.
A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.
A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.
nicollegouveia
 
Revolução Francesa Juliana e Stella 8ºA
Revolução Francesa Juliana e Stella 8ºARevolução Francesa Juliana e Stella 8ºA
Revolução Francesa Juliana e Stella 8ºA
alunoitv
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
alunoitv
 
Trabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesaTrabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesabbrunasantana
 
RevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaRevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaLianaSuzuki
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliahistoriando
 
Revolução Francesa e Império Napoleônico
Revolução Francesa e Império NapoleônicoRevolução Francesa e Império Napoleônico
Revolução Francesa e Império Napoleônico
Elton Zanoni
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
Nilton Silva Jardim Junior
 
A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789
Fatima Freitas
 
Revolução Francesa- Assembleia dos notáveis
Revolução Francesa- Assembleia dos notáveisRevolução Francesa- Assembleia dos notáveis
Revolução Francesa- Assembleia dos notáveis
Lucas Payao
 
As fases da revolução
As fases da revoluçãoAs fases da revolução
As fases da revoluçãoCarla Teixeira
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
Leide Soares Matoso
 

Mais procurados (20)

Revolução Francesa (1789)
Revolução Francesa (1789)Revolução Francesa (1789)
Revolução Francesa (1789)
 
Os estados gerais
Os estados geraisOs estados gerais
Os estados gerais
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolução francesa (1789 1799)
Revolução francesa (1789 1799)Revolução francesa (1789 1799)
Revolução francesa (1789 1799)
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa Revolução Francesa
Revolução Francesa
 
A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.
A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.
A Convenção Nacional-Revolução Francesa.8 ano.
 
Revolução Francesa Juliana e Stella 8ºA
Revolução Francesa Juliana e Stella 8ºARevolução Francesa Juliana e Stella 8ºA
Revolução Francesa Juliana e Stella 8ºA
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Trabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesaTrabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesa
 
RevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaRevoluçãO Francesa
RevoluçãO Francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução Francesa e Império Napoleônico
Revolução Francesa e Império NapoleônicoRevolução Francesa e Império Napoleônico
Revolução Francesa e Império Napoleônico
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789
 
Revolução Francesa- Assembleia dos notáveis
Revolução Francesa- Assembleia dos notáveisRevolução Francesa- Assembleia dos notáveis
Revolução Francesa- Assembleia dos notáveis
 
As fases da revolução
As fases da revoluçãoAs fases da revolução
As fases da revolução
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 

Destaque

Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
Beatriz Xavier
 
11.revolução francesa 1789
11.revolução francesa   178911.revolução francesa   1789
11.revolução francesa 1789valdeck1
 
Contexto histórico - Espiritismo
Contexto histórico - EspiritismoContexto histórico - Espiritismo
Contexto histórico - Espiritismo
Denise Aguiar
 
Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa
Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução FrancesaIluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa
Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução FrancesaCarlos Glufke
 
Slides revolução francesa
Slides revolução francesaSlides revolução francesa
Slides revolução francesaprofalced04
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
edna2
 

Destaque (6)

Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
11.revolução francesa 1789
11.revolução francesa   178911.revolução francesa   1789
11.revolução francesa 1789
 
Contexto histórico - Espiritismo
Contexto histórico - EspiritismoContexto histórico - Espiritismo
Contexto histórico - Espiritismo
 
Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa
Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução FrancesaIluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa
Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa
 
Slides revolução francesa
Slides revolução francesaSlides revolução francesa
Slides revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 

Semelhante a Revolução francesa

Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
mesmoeumesmo
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
GabrielaLimaPereira
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
GabrielaLimaPereira
 
Revoluã§ã£o francesa
Revoluã§ã£o francesaRevoluã§ã£o francesa
Revoluã§ã£o francesaJulia Selistre
 
8º ano as revoluções liberais
8º ano   as revoluções liberais8º ano   as revoluções liberais
8º ano as revoluções liberaisborgia
 
A grande revolução francesa
A grande revolução francesaA grande revolução francesa
A grande revolução francesa
Fernando Alcoforado
 
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E DRevolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E DTâmara Almeida
 
Apostila de Historia - Revolução Francesa.docx
Apostila de Historia - Revolução Francesa.docxApostila de Historia - Revolução Francesa.docx
Apostila de Historia - Revolução Francesa.docx
RenatoSilva922886
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
Joemille Leal
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
Fernando Alcoforado
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2
seixasmarianas
 
Revolução francesa (aula)
Revolução francesa  (aula)Revolução francesa  (aula)
Revolução francesa (aula)
OAB (Brazilian Order of Advocates)
 
7 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_17 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_1
Edvaldo Rodrigues dos Santos
 
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
MarlenePrado7
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799
Rondinelly Silva
 
Revolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptx
Revolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptxRevolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptx
Revolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptx
KarinedeParisGaspari
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução FrancesaLutero Ramos
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
Nelia Salles Nantes
 

Semelhante a Revolução francesa (20)

Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revoluã§ã£o francesa
Revoluã§ã£o francesaRevoluã§ã£o francesa
Revoluã§ã£o francesa
 
8º ano as revoluções liberais
8º ano   as revoluções liberais8º ano   as revoluções liberais
8º ano as revoluções liberais
 
A grande revolução francesa
A grande revolução francesaA grande revolução francesa
A grande revolução francesa
 
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E DRevolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
 
Apostila de Historia - Revolução Francesa.docx
Apostila de Historia - Revolução Francesa.docxApostila de Historia - Revolução Francesa.docx
Apostila de Historia - Revolução Francesa.docx
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2
 
Revolução francesa (aula)
Revolução francesa  (aula)Revolução francesa  (aula)
Revolução francesa (aula)
 
7 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_17 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_1
 
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799
 
Revolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptx
Revolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptxRevolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptx
Revolução Francesa e Império Napoleônico M2.pptx
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 

Último

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamentalPlanejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
ericalara2620
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 

Último (20)

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamentalPlanejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 

Revolução francesa

  • 1. Revolução Francesa 1789 a 1805
  • 2. A revolução francesa é considerada por muitos o marco tradicional do início da idade contemporânea. Foi um movimento que contou com a participação de vários grupos social, incluindo a população pobre das cidades, os pequenos produtores e comerciantes e os camponeses explorados pela servidão.Ao final de um longo processo, os privilégios da nobreza por nascimentos foram extintos. Mas, em seu lugar, o grupo que tomou o poder dos nobres ( a burguesia ) adquiriu privilégios pelo poder econômico.
  • 3.
  • 4. Sociedade Por volta de 1789 , a França era o país mais populoso da Europa Ocidental,essa população estava dividida em três ordens ou estados : Primeiro estado : Clero Segundo estado : Nobreza Terceiro estado : Constituído pela grande maioria da população , camponeses,trabalhadores e burguesia.
  • 5. Crise social e econômica Desde meados do século XVIII a economia francesa apresentava sinais de crise, agravada pelas guerras em que o país se envolveu na Europa e na América. A economia era basicamente agrária , a produção agrícola não atendia de modo satisfatório ao consumo de alimentos. Secas e inundações agravaram ainda mais a situação da agricultura , e em conseqüência disso o preços dos alimentos ora subissem, não dando condições para que os pobres comprassem ora descessem, levando alguns pequenos proprietários a falência.
  • 6. A industria têxtil francesa, por sua vez, passou por grandes dificuldades devido à concorrência dos tecidos ingleses, que invadiram o mercado interno da França. Isso se deu devido ao um acordo firmado com a Inglaterra , por meio do qual os ingleses exportariam vinho para a França, enquanto os franceses exportariam vinho para a Inglaterra.Muitos trabalhadores do setor ficaram desempregados, aumentando o número de famintos e marginalizados. A burguesia ligada á manufatura e ao comércio estava cada vez mais descontente.
  • 7. Sobre o terceiro estados pesavam as obrigações de pagar impostos e sustentar as despesas dos grupos privilegiados. Revoltados com os privilégios do clero e da nobreza, os membros do terceiro estado passaram a lutar pela igualdade de todos perante lei.
  • 8. Assembléia Nacional Constituinte Logo após a convocação da Assembléia dos Estados Gerais, reunida no palácio de Versalhes, teve início o conflito entre ordens privilegiadas e o terceiro estados. A nobreza e o clero queriam continuar com a votação por grupos, valendo um voto para cada ordem. O terceiro estado, que tinha mais deputados que a nobreza e o clero juntos, não aceitou o sistema tradicional de votação e exigiu que fosse realizada pelo o voto individual. Assim eles venceriam e iam fazer valer suas decisões. Apoiados pelo o rei, os conservadores da nobreza e do clero não concordavam com essa mudança na regra de votação. Esse conflito entre as ordens paralisou os trabalhos.
  • 9.
  • 10. A tomada da Bastilha
  • 11. O rei ordenou o fechamento da sala de reuniões, procurando dissolver a Assembléia Nacional. Mas os representantes do terceiro estado, liderados pela burguesia, transferiram-se para um salão de jogos do palácio, que era utilizado pela nobreza.Nesse local improvisado decidiram permanecer reunidos até cumprirem seus objetivos. Isso ficou conhecido como o Juramento do jogo da Péla. Luís XVI organizou tropas para lutar com o terceiro estados, mas a revolta popular já tomava conta das ruas, e o reio não tinha mais forças para detê-la. Uma das principais frases dos revolucionários era : Liberdade,igualdade e fraternidade.
  • 12. No dia 14 de julho de 1789, uma multidão de populares invadiu e tomou a velha prisão da Bastilha,onde ficavam presos os inimigos políticos da monarquia francesa. Libertaram os presos e apoderaram-se das armas ali estocadas. De paris a revolta popular espalhou-se por toda frança. O rei Luis XVI sem forças para dominar a agitação, foi obrigado a reconhecer a legitimidade da Assembléia Nacional Constituinte.
  • 13. A fase do Terror ou a ditadura Jacobina A execução do rei provocou revoltas internas dos girondinos e uma reorganização das forças estrangeiras partidárias do absolutismo. Nessa fase também conhecida como Terror, instalou-se uma ditadura dos jacobinos, sob a liderança de Robespierre. No seu governo Robespierre procurava equilibrar-se entre diversas tendências políticas, uma mais identificadas com a alta burguesia e outras mais próximas das aspirações das camadas populares.
  • 14. Durante o seu governo ,Robespierre obteve alguns êxitos, principalmente no setor militar: o exército Frances conseguiu, repelir o ataque de forças estrangeiras. Ele também vigorou a nova Constituição da Republica(1793) que assegurava ao povo: o sufrágio universal (voto, o direito de rebelião, de trabalho e de subsistência. Aliviada as tensões decorrentes da ameaça estrangeira, os girondinos e o grupo da planície uniram-se contra o governo de Robspierre.Sem o necessário apoio político, Robespierre não teve condições de reagir a seus opositores, sendo preso em 27 de julho de 1794 e logo depois guilhotinado. Chegava o final do período do Terror.
  • 16. O Diretório Após o afastamento de Robespierre, a convenção Nacional passou a ser controlada pelos representantes dos interesses da alta burguesia girondina.Com a nova orientação política, essa convenção decidiu elabora outra constituição para a França. A nova constituição seria controlado pelo Diretório, composto de cinco membros eleitos pelo Legislativo. O diretório vigorou de 1795 a 1799, período em que o governo tentou conter o descontentamento popular e afirmar o controle político da burguesia sobre o pais. O território Frances voltou a ser ameaçado pelas forças absolutistas vizinhas, e a situação agravou-se.O general Napoleão Bonaparte adquiriu prestigio por seu desempenho na repressão de rebeliões contra o governo, e com o apoio da burguesia e do exército, deflagrou um golpe.