SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Repositório biográfico:
singularidades de um modelo
promissor
Alex Medeiros Kornalewski
Leandro da Conceição Borges
Bruna Beltrão Belinato
Rio de Janeiro
2017
Introdução
• Processo de comunicação científica: é estruturado com o tempo e o periódico
científico passa a ser o principal elemento de comunicação na ciência. A
tecnologia oferece um alcance mundial de acesso.
• Movimento de Acesso Aberto: a primeira grande expressão significativa foi com
o Arxiv (1991), assim como as Reuniões de Budapeste (2002), Bedestha (2003) e
Berlim (2003). É na Reunião de Budapeste que as vias verde (autoarquivamento)
e a dourada (periódicos nascidos com a filosofia aberta) foram definidas.
• Repositório institucional e temático: é o principal elemento da via verde, sendo
o institucional voltado para a preservação da memória de uma instituição
(MARCONDES; SAYÃO, 2009) e o temático busca manter em um mesmo espaço
produções de uma área do conhecimento (MONTEIRO; BRÄSCHER, 2007;
GUIMARÃES, SILVA, NORONHA, 2012).
• Como definir um local para reunir a produção de um pesquisador cuja relevância
científica faz jus ao Acesso Aberto?
Semelhanças
• As bibliotecas, arquivos e museus são instituições cujo propósito, em sua maioria,
é servir à sociedade;
• Biblioteca, arquivo e museu são órgãos colecionadores;
• As “três marias”, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia são interligados
pelos conceitos de instituição, memória, documento e informação (TANUS;
ARAÚJO, 2012).
Repositório biográfico
Diferenças
• Arquivo é um órgão receptor;
• O arquivo recolhe de forma natural a documentação das administrações
públicas e privadas, assim como familiar ou pessoal;
• A Arquivologia analisa os documentos pelo conjunto enquanto que a
Biblioteconomia analisa individualmente cada elemento do documento (PAES,
2006);
• As práticas profissionais e o processamento técnico avançado, indexação,
representação descritiva, classificação e afins, conferem à Biblioteconomia o
poder-saber necessário à gestão de um repositório biográfico.
Repositório biográfico
• Repositório bio (vida) gráfico(escrita)
Singularidade ou
experiência
Tipologias de escrita: impressos,
audiovisuais, maquetes etc.
As experiências se constituem e são legitimadas por
intermédio de suas narrativas, trazendo-nos uma riqueza
que advém dos vestígios (BENJAMIN, 2012).
“cada memória individual é um ponto de vista sobre a memória coletiva” (HALBWACHS,
2003, p. 69).
Questões tecnológicas
• Organização da informação em um repositório: comunidades,
subcomunidades, coleções e itens (documentos);
• Protocolo de interoperabilidade: Z39.50;
• Softwares universais de leitura;
• Povoamento do repositório biográfico atrelado ao conceito de
hipertexto.
A informação armazenada apresenta uma estruturação associativa, tal
como a estrutura da memória o é (LE CODIAC, 2004).
Considerações
• Dificuldades na literatura por ser uma temática ainda em discussão;
• Vantagem perante o repositório temático: povoamento de
documentos oriundos de vários formatos e distintos campos do
conhecimento;
• Vantagem perante o repositório institucional: política de povoamento
que abriga, dentro do possível, a produção anterior ou posterior ao
tempo de permanência do sujeito biografado na instituição que
abriga o repositório citado.
Referências
MARCONDES CH, SAYÃO LF. Introdução: repositórios institucionais e livre acesso. In: SAYÃO LF, TOUTAIN LB, ROSA FG, MARCONDES CH (Org.).
Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Bahia: EDUFBA; 2209.
MONTEIRO F, BRÄSCHER M. Organização da informação em repositórios temáticos: o uso da modelagem conceitual. In: Anais do 8. Encontro
Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação; 2007 out. 28-31; Salvador, Bahia. Salvador: ENANCIB; 2007. [citado em 18 set. 2017]; p. 1-12.
Disponível em: http://www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--261.pdf.
GUIMARÃES MCS, SILVA CH, NORONHA IH. Los repositórios temáticos en la estratégia de la iniciativa Open Access. Nutr. Hosp [Internet]. 2012
[citado em 18 set. 2017]; 27 (supl. 2): 34-40. Disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/nh/v27s2/05articulo05.pdf.
TANUS GFSC, ARAÚJO CAA. Proximidades conceituais entre Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia e Ciência da Informação. Biblionline.
2012 [citado em 18 set. 2017]; 8(2): 27-36. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/index.php/biblio/article/viewFile/14291/8635.
BENJAMIN W. Experiência e pobreza. In: ______. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre Literatura e História da Cultura. São Paulo:
Brasiliense; 2012. v. 1.
HALBWACHS M. A memória coletiva. 2 ed. São Paulo: Centauro; 2006.
COADIC Y-F. A ciência da informação. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos; 2004.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES: O CASO BDTD
ACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES:  O CASO BDTDACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES:  O CASO BDTD
ACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES: O CASO BDTDUFSC
 
Estudo sobre Arquivos
Estudo sobre ArquivosEstudo sobre Arquivos
Estudo sobre ArquivosHytler
 
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...Juliana Gulka
 
Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21
Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21
Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21Cristiane Camizão Rokicki
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...Juliana Gulka
 
Dos catálogos à descoberta
Dos catálogos à descobertaDos catálogos à descoberta
Dos catálogos à descobertaAnderson Santana
 
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...Juliana Gulka
 
Introdução ao Controle Bibliográfico: texto Egan
Introdução ao Controle Bibliográfico: texto EganIntrodução ao Controle Bibliográfico: texto Egan
Introdução ao Controle Bibliográfico: texto EganAndrielle Marques
 
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto AripuanãMétodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto AripuanãErika Marion Robrahn-González
 
Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...
Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...
Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...Liber UFPE
 
Bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais
Bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuaisBibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais
Bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuaisRita De Cássia Figueredo
 
Bibliografias na web
Bibliografias na webBibliografias na web
Bibliografias na webizabelaf
 

Mais procurados (20)

ACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES: O CASO BDTD
ACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES:  O CASO BDTDACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES:  O CASO BDTD
ACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES: O CASO BDTD
 
Estudo sobre Arquivos
Estudo sobre ArquivosEstudo sobre Arquivos
Estudo sobre Arquivos
 
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
 
Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21
Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21
Visão inovadora do conceito de biblioteca no século 21
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
 
Dos catálogos à descoberta
Dos catálogos à descobertaDos catálogos à descoberta
Dos catálogos à descoberta
 
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
PROCEDIMENTOS DE INCORPORAÇÃO, CATALOGAÇÃO E REGISTRO NOS MUSEUS DE FLORIANÓP...
 
Modelos be
Modelos beModelos be
Modelos be
 
Introdução ao Controle Bibliográfico: texto Egan
Introdução ao Controle Bibliográfico: texto EganIntrodução ao Controle Bibliográfico: texto Egan
Introdução ao Controle Bibliográfico: texto Egan
 
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto AripuanãMétodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
 
Acesso `a informação - estratégias
Acesso `a informação - estratégiasAcesso `a informação - estratégias
Acesso `a informação - estratégias
 
Patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Patrimônio cultural -  Projeto AripuanãPatrimônio cultural -  Projeto Aripuanã
Patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
 
Origem da biblioteconomia
Origem da biblioteconomiaOrigem da biblioteconomia
Origem da biblioteconomia
 
Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...
Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...
Que memória preservar para o futuro (uma abordagem ecológica sobre a sustenta...
 
Epistemologia da Biblioteconomia
Epistemologia da Biblioteconomia Epistemologia da Biblioteconomia
Epistemologia da Biblioteconomia
 
Métodos de estudo arqueológico - Projeto Aripuanã
Métodos de estudo arqueológico - Projeto AripuanãMétodos de estudo arqueológico - Projeto Aripuanã
Métodos de estudo arqueológico - Projeto Aripuanã
 
ARQUIVOLOGIA
ARQUIVOLOGIAARQUIVOLOGIA
ARQUIVOLOGIA
 
Bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais
Bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuaisBibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais
Bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais
 
Bibliotecas Digitais e Repositórios Institucionais
Bibliotecas Digitais e Repositórios Institucionais Bibliotecas Digitais e Repositórios Institucionais
Bibliotecas Digitais e Repositórios Institucionais
 
Bibliografias na web
Bibliografias na webBibliografias na web
Bibliografias na web
 

Semelhante a Repositório biográfico: singularidades de um modelo promissor - CONFOA 2017

1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducao1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducaoLeticia Strehl
 
Anpuh o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivos
Anpuh   o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivosAnpuh   o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivos
Anpuh o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivosUrano Andrade
 
Conceito de documento.pdf
Conceito de documento.pdfConceito de documento.pdf
Conceito de documento.pdfAdrianaCosta215
 
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBROntolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBRMarcos Teruo Ouchi
 
Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...
Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...
Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...Marília Lessa
 
Repositório institucional da ufba atividades desenvolvidas por estudantes d...
Repositório institucional da ufba   atividades desenvolvidas por estudantes d...Repositório institucional da ufba   atividades desenvolvidas por estudantes d...
Repositório institucional da ufba atividades desenvolvidas por estudantes d...Marília Lessa
 
Repositorios digitais
Repositorios digitaisRepositorios digitais
Repositorios digitaisGraça Rosa
 
Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio CulturalDicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio Culturalcultcultura
 
Esquema sobre arquivos e bibliotecas
Esquema sobre arquivos e bibliotecasEsquema sobre arquivos e bibliotecas
Esquema sobre arquivos e bibliotecasalessandragm
 
Contribuicao Birger Hjorland para a Organização do Conhecimento
Contribuicao Birger Hjorland para a Organização do ConhecimentoContribuicao Birger Hjorland para a Organização do Conhecimento
Contribuicao Birger Hjorland para a Organização do ConhecimentoPaula Carina De Araújo
 
profuncionario biblioteca
profuncionario bibliotecaprofuncionario biblioteca
profuncionario bibliotecaFatima Lima
 
Repositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na Rede
Repositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na RedeRepositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na Rede
Repositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na RedeMiguel Angel Mardero Arellano
 
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...Regina Fazioli
 

Semelhante a Repositório biográfico: singularidades de um modelo promissor - CONFOA 2017 (20)

1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducao1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducao
 
Anpuh o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivos
Anpuh   o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivosAnpuh   o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivos
Anpuh o perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivos
 
Conceito de documento.pdf
Conceito de documento.pdfConceito de documento.pdf
Conceito de documento.pdf
 
Comuniação cientifica
Comuniação cientificaComuniação cientifica
Comuniação cientifica
 
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBROntolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
 
Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...
Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...
Repositório institucional da UFBA: atividades desenvolvidas por estudantes de...
 
Repositório institucional da ufba atividades desenvolvidas por estudantes d...
Repositório institucional da ufba   atividades desenvolvidas por estudantes d...Repositório institucional da ufba   atividades desenvolvidas por estudantes d...
Repositório institucional da ufba atividades desenvolvidas por estudantes d...
 
Origens e evolução da Ciência da Informação
Origens e evolução da Ciência da InformaçãoOrigens e evolução da Ciência da Informação
Origens e evolução da Ciência da Informação
 
Repositorios digitais
Repositorios digitaisRepositorios digitais
Repositorios digitais
 
Repositorios
RepositoriosRepositorios
Repositorios
 
Repositorios
RepositoriosRepositorios
Repositorios
 
Fontes de informação na produção cientifica - Prof. Ma. Diana Vilas Boas Sout...
Fontes de informação na produção cientifica - Prof. Ma. Diana Vilas Boas Sout...Fontes de informação na produção cientifica - Prof. Ma. Diana Vilas Boas Sout...
Fontes de informação na produção cientifica - Prof. Ma. Diana Vilas Boas Sout...
 
Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio CulturalDicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
 
Esquema sobre arquivos e bibliotecas
Esquema sobre arquivos e bibliotecasEsquema sobre arquivos e bibliotecas
Esquema sobre arquivos e bibliotecas
 
Contribuicao Birger Hjorland para a Organização do Conhecimento
Contribuicao Birger Hjorland para a Organização do ConhecimentoContribuicao Birger Hjorland para a Organização do Conhecimento
Contribuicao Birger Hjorland para a Organização do Conhecimento
 
profuncionario biblioteca
profuncionario bibliotecaprofuncionario biblioteca
profuncionario biblioteca
 
11 28-1-pb
11 28-1-pb11 28-1-pb
11 28-1-pb
 
Software DSpace 1 de 4
Software DSpace 1 de 4Software DSpace 1 de 4
Software DSpace 1 de 4
 
Repositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na Rede
Repositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na RedeRepositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na Rede
Repositórios Institucionais: nova estratégia para publicação científica na Rede
 
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
 

Mais de Conferência Luso-Brasileira de Ciência Aberta

Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...
Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...
Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...Conferência Luso-Brasileira de Ciência Aberta
 

Mais de Conferência Luso-Brasileira de Ciência Aberta (20)

Citações e métricas complementares: um estudo da sua correlação em artigos ci...
Citações e métricas complementares: um estudo da sua correlação em artigos ci...Citações e métricas complementares: um estudo da sua correlação em artigos ci...
Citações e métricas complementares: um estudo da sua correlação em artigos ci...
 
Pré-Workshop: Formação em Edição Eletrónica
Pré-Workshop: Formação em Edição EletrónicaPré-Workshop: Formação em Edição Eletrónica
Pré-Workshop: Formação em Edição Eletrónica
 
Análise relacional entre princípios FAIR de gestão de dados de pesquisa e nor...
Análise relacional entre princípios FAIR de gestão de dados de pesquisa e nor...Análise relacional entre princípios FAIR de gestão de dados de pesquisa e nor...
Análise relacional entre princípios FAIR de gestão de dados de pesquisa e nor...
 
10 anos RCAAP - ConfOA
10 anos RCAAP - ConfOA10 anos RCAAP - ConfOA
10 anos RCAAP - ConfOA
 
Programa de formação modular sobre Ciência Aberta
Programa de formação modular sobre Ciência AbertaPrograma de formação modular sobre Ciência Aberta
Programa de formação modular sobre Ciência Aberta
 
Análise da Produção Científica Brasileira em Periódicos de Acesso Aberto
Análise da Produção Científica Brasileira em Periódicos de Acesso AbertoAnálise da Produção Científica Brasileira em Periódicos de Acesso Aberto
Análise da Produção Científica Brasileira em Periódicos de Acesso Aberto
 
Acesso aberto como ferramenta para o empoderamento do paciente
Acesso aberto como ferramenta para o empoderamento do pacienteAcesso aberto como ferramenta para o empoderamento do paciente
Acesso aberto como ferramenta para o empoderamento do paciente
 
Livros eletrônicos, políticas de licenciamento e acesso aberto - relações con...
Livros eletrônicos, políticas de licenciamento e acesso aberto - relações con...Livros eletrônicos, políticas de licenciamento e acesso aberto - relações con...
Livros eletrônicos, políticas de licenciamento e acesso aberto - relações con...
 
Ciência aberta e revisão por pares aberta: aspectos e desafios da participaçã...
Ciência aberta e revisão por pares aberta: aspectos e desafios da participaçã...Ciência aberta e revisão por pares aberta: aspectos e desafios da participaçã...
Ciência aberta e revisão por pares aberta: aspectos e desafios da participaçã...
 
Melhorando a citabilidade de programas de computador para pesquisa com o Cita...
Melhorando a citabilidade de programas de computador para pesquisa com o Cita...Melhorando a citabilidade de programas de computador para pesquisa com o Cita...
Melhorando a citabilidade de programas de computador para pesquisa com o Cita...
 
Técnicas de Search Engine Optimization (SEO) aplicadas no site da Biblioteca ...
Técnicas de Search Engine Optimization (SEO) aplicadas no site da Biblioteca ...Técnicas de Search Engine Optimization (SEO) aplicadas no site da Biblioteca ...
Técnicas de Search Engine Optimization (SEO) aplicadas no site da Biblioteca ...
 
Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...
Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...
Café com Ciência – divulgação das publicações técnico-científicas em acesso a...
 
Serviço Nacional de Registo de Identificadores DOI
Serviço Nacional de Registo de Identificadores DOIServiço Nacional de Registo de Identificadores DOI
Serviço Nacional de Registo de Identificadores DOI
 
Recursos educacionais abertos na Universidade Aberta. A rede como estratégia ...
Recursos educacionais abertos na Universidade Aberta. A rede como estratégia ...Recursos educacionais abertos na Universidade Aberta. A rede como estratégia ...
Recursos educacionais abertos na Universidade Aberta. A rede como estratégia ...
 
Infraestrutura OpenAIRE: desenvolvimentos para o fortalecimento da Ciência Ab...
Infraestrutura OpenAIRE: desenvolvimentos para o fortalecimento da Ciência Ab...Infraestrutura OpenAIRE: desenvolvimentos para o fortalecimento da Ciência Ab...
Infraestrutura OpenAIRE: desenvolvimentos para o fortalecimento da Ciência Ab...
 
Preservação digital, gestão de dados de pesquisa e biodversidade
Preservação digital, gestão de dados de pesquisa e biodversidadePreservação digital, gestão de dados de pesquisa e biodversidade
Preservação digital, gestão de dados de pesquisa e biodversidade
 
Dados governamentais na perspectiva da Ciência Aberta: potencialidades e desa...
Dados governamentais na perspectiva da Ciência Aberta: potencialidades e desa...Dados governamentais na perspectiva da Ciência Aberta: potencialidades e desa...
Dados governamentais na perspectiva da Ciência Aberta: potencialidades e desa...
 
Do acesso à informação aos Dados Parlamentares Abertos em Portugal
Do acesso à informação aos Dados Parlamentares Abertos em PortugalDo acesso à informação aos Dados Parlamentares Abertos em Portugal
Do acesso à informação aos Dados Parlamentares Abertos em Portugal
 
Transparência e Dados Abertos do Recife: Uma Estratégia Bem Sucedida de Publi...
Transparência e Dados Abertos do Recife: Uma Estratégia Bem Sucedida de Publi...Transparência e Dados Abertos do Recife: Uma Estratégia Bem Sucedida de Publi...
Transparência e Dados Abertos do Recife: Uma Estratégia Bem Sucedida de Publi...
 
Revistas científicas brasileiras de acesso aberto: qualidade do ponto de vist...
Revistas científicas brasileiras de acesso aberto: qualidade do ponto de vist...Revistas científicas brasileiras de acesso aberto: qualidade do ponto de vist...
Revistas científicas brasileiras de acesso aberto: qualidade do ponto de vist...
 

Repositório biográfico: singularidades de um modelo promissor - CONFOA 2017

  • 1. Repositório biográfico: singularidades de um modelo promissor Alex Medeiros Kornalewski Leandro da Conceição Borges Bruna Beltrão Belinato Rio de Janeiro 2017
  • 2. Introdução • Processo de comunicação científica: é estruturado com o tempo e o periódico científico passa a ser o principal elemento de comunicação na ciência. A tecnologia oferece um alcance mundial de acesso. • Movimento de Acesso Aberto: a primeira grande expressão significativa foi com o Arxiv (1991), assim como as Reuniões de Budapeste (2002), Bedestha (2003) e Berlim (2003). É na Reunião de Budapeste que as vias verde (autoarquivamento) e a dourada (periódicos nascidos com a filosofia aberta) foram definidas. • Repositório institucional e temático: é o principal elemento da via verde, sendo o institucional voltado para a preservação da memória de uma instituição (MARCONDES; SAYÃO, 2009) e o temático busca manter em um mesmo espaço produções de uma área do conhecimento (MONTEIRO; BRÄSCHER, 2007; GUIMARÃES, SILVA, NORONHA, 2012). • Como definir um local para reunir a produção de um pesquisador cuja relevância científica faz jus ao Acesso Aberto?
  • 3. Semelhanças • As bibliotecas, arquivos e museus são instituições cujo propósito, em sua maioria, é servir à sociedade; • Biblioteca, arquivo e museu são órgãos colecionadores; • As “três marias”, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia são interligados pelos conceitos de instituição, memória, documento e informação (TANUS; ARAÚJO, 2012). Repositório biográfico
  • 4. Diferenças • Arquivo é um órgão receptor; • O arquivo recolhe de forma natural a documentação das administrações públicas e privadas, assim como familiar ou pessoal; • A Arquivologia analisa os documentos pelo conjunto enquanto que a Biblioteconomia analisa individualmente cada elemento do documento (PAES, 2006); • As práticas profissionais e o processamento técnico avançado, indexação, representação descritiva, classificação e afins, conferem à Biblioteconomia o poder-saber necessário à gestão de um repositório biográfico.
  • 5. Repositório biográfico • Repositório bio (vida) gráfico(escrita) Singularidade ou experiência Tipologias de escrita: impressos, audiovisuais, maquetes etc. As experiências se constituem e são legitimadas por intermédio de suas narrativas, trazendo-nos uma riqueza que advém dos vestígios (BENJAMIN, 2012). “cada memória individual é um ponto de vista sobre a memória coletiva” (HALBWACHS, 2003, p. 69).
  • 6. Questões tecnológicas • Organização da informação em um repositório: comunidades, subcomunidades, coleções e itens (documentos); • Protocolo de interoperabilidade: Z39.50; • Softwares universais de leitura; • Povoamento do repositório biográfico atrelado ao conceito de hipertexto. A informação armazenada apresenta uma estruturação associativa, tal como a estrutura da memória o é (LE CODIAC, 2004).
  • 7. Considerações • Dificuldades na literatura por ser uma temática ainda em discussão; • Vantagem perante o repositório temático: povoamento de documentos oriundos de vários formatos e distintos campos do conhecimento; • Vantagem perante o repositório institucional: política de povoamento que abriga, dentro do possível, a produção anterior ou posterior ao tempo de permanência do sujeito biografado na instituição que abriga o repositório citado.
  • 8. Referências MARCONDES CH, SAYÃO LF. Introdução: repositórios institucionais e livre acesso. In: SAYÃO LF, TOUTAIN LB, ROSA FG, MARCONDES CH (Org.). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Bahia: EDUFBA; 2209. MONTEIRO F, BRÄSCHER M. Organização da informação em repositórios temáticos: o uso da modelagem conceitual. In: Anais do 8. Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação; 2007 out. 28-31; Salvador, Bahia. Salvador: ENANCIB; 2007. [citado em 18 set. 2017]; p. 1-12. Disponível em: http://www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--261.pdf. GUIMARÃES MCS, SILVA CH, NORONHA IH. Los repositórios temáticos en la estratégia de la iniciativa Open Access. Nutr. Hosp [Internet]. 2012 [citado em 18 set. 2017]; 27 (supl. 2): 34-40. Disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/nh/v27s2/05articulo05.pdf. TANUS GFSC, ARAÚJO CAA. Proximidades conceituais entre Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia e Ciência da Informação. Biblionline. 2012 [citado em 18 set. 2017]; 8(2): 27-36. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/index.php/biblio/article/viewFile/14291/8635. BENJAMIN W. Experiência e pobreza. In: ______. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre Literatura e História da Cultura. São Paulo: Brasiliense; 2012. v. 1. HALBWACHS M. A memória coletiva. 2 ed. São Paulo: Centauro; 2006. COADIC Y-F. A ciência da informação. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos; 2004.