O documento discute o efeito da localização de nutrientes em profundidade no crescimento radicular. Aponta que nutrientes como fósforo e nitrogênio são essenciais para o crescimento de raízes, enquanto potássio parece ter menos influência. Também destaca a importância do boro para a formação de novas células radiculares, prevenção de doenças e translocação de açúcares. Sua aplicação em camadas profundas pode promover maior desenvolvimento do sistema radicular.
O material remonta à crise do Império Romano do Ocidente e a alguns elementos do reino franco-carolíngio que determinaram estrutura e o funcionamento do Feudalismo na Europa Ocidental durante a Alta Idade Média.
1) Novos modelos sociais e econômicos levaram à centralização do poder real e formação de Estados nacionais na Europa entre os séculos X e XVIII;
2) A Espanha se unificou sob o domínio de Aragão e Castela após a reconquista cristã da Península Ibérica dos muçulmanos;
3) A Inglaterra se consolidou como nação sob a dinastia Plantageneta, com Henrique II assinando a Magna Carta que limitava os poderes reais.
Este documento discute o assunto da silvicultura para técnicos agrícolas. Aborda conceitos básicos de silvicultura e fitotecnia, o histórico da silvicultura no Brasil, as funções das florestas, tipos de vegetação brasileira e tópicos sobre produção de mudas e tratamentos silviculturais.
O documento discute a evolução das revoluções industriais e suas implicações no mundo do trabalho, incluindo a automação de tarefas manuais, produção em massa, desemprego, subemprego e desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho.
A face oculta da escola de Mariano F. EnguitaSilvia Cota
O documento resume como o trabalho foi transformado pelo capitalismo industrial no final do século XVIII e início do século XIX. O trabalho passou de uma atividade controlada pelo trabalhador para uma atividade controlada por empregadores, com trabalhadores dependentes de salários. A escola também foi transformada para socializar as crianças para este novo tipo de trabalho assalariado, ensinando obediência e docilidade para se adequar às necessidades da indústria.
O documento discute áreas degradadas e passivos ambientais, definindo-os como locais onde os processos naturais encontram-se desequilibrados ou onde foram removidos componentes essenciais, levando à perda de funções ecológicas e riscos à saúde. Detalha vários tipos e causas de degradação ambiental como agricultura, mineração, obras civis, urbanização e disposição de resíduos, e suas consequências como erosão, assoreamento e poluição. Apresenta também estratégias de prevenção
O documento descreve o absolutismo como um processo de centralização do poder político nas mãos dos reis durante a Baixa Idade Média na Europa Ocidental. Teóricos como Maquiavel, Hobbes e Bodin defenderam o absolutismo e a ideia de que o poder soberano do governante vem de Deus. Países como Portugal, Espanha e França consolidaram o absolutismo através da centralização do Estado e do fortalecimento do poder real.
O material remonta à crise do Império Romano do Ocidente e a alguns elementos do reino franco-carolíngio que determinaram estrutura e o funcionamento do Feudalismo na Europa Ocidental durante a Alta Idade Média.
1) Novos modelos sociais e econômicos levaram à centralização do poder real e formação de Estados nacionais na Europa entre os séculos X e XVIII;
2) A Espanha se unificou sob o domínio de Aragão e Castela após a reconquista cristã da Península Ibérica dos muçulmanos;
3) A Inglaterra se consolidou como nação sob a dinastia Plantageneta, com Henrique II assinando a Magna Carta que limitava os poderes reais.
Este documento discute o assunto da silvicultura para técnicos agrícolas. Aborda conceitos básicos de silvicultura e fitotecnia, o histórico da silvicultura no Brasil, as funções das florestas, tipos de vegetação brasileira e tópicos sobre produção de mudas e tratamentos silviculturais.
O documento discute a evolução das revoluções industriais e suas implicações no mundo do trabalho, incluindo a automação de tarefas manuais, produção em massa, desemprego, subemprego e desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho.
A face oculta da escola de Mariano F. EnguitaSilvia Cota
O documento resume como o trabalho foi transformado pelo capitalismo industrial no final do século XVIII e início do século XIX. O trabalho passou de uma atividade controlada pelo trabalhador para uma atividade controlada por empregadores, com trabalhadores dependentes de salários. A escola também foi transformada para socializar as crianças para este novo tipo de trabalho assalariado, ensinando obediência e docilidade para se adequar às necessidades da indústria.
O documento discute áreas degradadas e passivos ambientais, definindo-os como locais onde os processos naturais encontram-se desequilibrados ou onde foram removidos componentes essenciais, levando à perda de funções ecológicas e riscos à saúde. Detalha vários tipos e causas de degradação ambiental como agricultura, mineração, obras civis, urbanização e disposição de resíduos, e suas consequências como erosão, assoreamento e poluição. Apresenta também estratégias de prevenção
O documento descreve o absolutismo como um processo de centralização do poder político nas mãos dos reis durante a Baixa Idade Média na Europa Ocidental. Teóricos como Maquiavel, Hobbes e Bodin defenderam o absolutismo e a ideia de que o poder soberano do governante vem de Deus. Países como Portugal, Espanha e França consolidaram o absolutismo através da centralização do Estado e do fortalecimento do poder real.
O documento descreve o sistema de poder absolutista que emergiu na Idade Moderna na Europa. O absolutismo consolidou-se nos séculos XVI e XVII através da centralização do poder real e da submissão da nobreza e da igreja. Autores como Maquiavel, Bodin e Hobbes defenderam teoricamente o poder absoluto dos monarcas. A França de Luís XIV foi o maior exemplo deste sistema no século XVII.
O chamado Descobrimento ou Descoberta da América, que se deu pela chegada da armada do navegador Cristóvão Colombo nas Bahamas em 12 de outubro de 1492 na tentativa de achar uma rota alternativa para as Índias, representa o início da colonização europeia do continente americano
O documento descreve o Código de Hammurabi, as primeiras leis escritas da Mesopotâmia em 1700 a.C., contendo 281 leis que tratavam de direito penal, civil e processual. Também menciona outros códigos anteriores como o Código de Ur-Nammu e o Código de Eshunna, que influenciaram o Código de Hammurabi.
Transição da idade média para a idade modernaCarmem Rocha
A transição da Idade Média para a Idade Moderna trouxe mudanças nas esferas econômica, política e de visão de mundo. Economicamente, a produção passou a ter objetivos de mercado e lucro ao invés de sustentar a nobreza. Politicamente, os Estados Nacionais emergiram no lugar do poder feudal e da Igreja. Na visão de mundo, a razão e o conhecimento científico passaram a ser valorizados em vez da religião.
1. O documento descreve a Idade Média, dividida entre a Alta Idade Média (séculos V-X) e a Baixa Idade Média (séculos XI-XV). Apresenta características gerais de cada período e temas como os povos bárbaros, o feudalismo, os impérios Carolíngio, Bizantino e Árabe.
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre diversos grupos ao longo da história: 1) Povos indígenas viviam no Brasil antes do descobrimento e ainda existem diversos grupos hoje; 2) Milhões de africanos foram trazidos como escravos entre os séculos XVI e XIX; 3) Imigrantes europeus e asiáticos, principalmente portugueses, italianos e japoneses, também contribuíram para a formação do povo brasileiro.
O documento descreve a origem e expansão do Islã. Começou na Arábia no século VII, liderado pelo profeta Maomé, unificando os árabes. Os muçulmanos conquistaram rapidamente vastas terras, dominando o Mediterrâneo entre os séculos VIII-XII e estendendo seu império da Espanha à Índia. Foi um período de florescimento cultural sob o Islã.
AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSADouglas Barraqui
O documento descreve a evolução do absolutismo na Inglaterra, da Magna Carta no século XIII até a Revolução Gloriosa de 1688, quando Guilherme de Orange assumiu o trono e estabeleceu limites ao poder real com a Declaração de Direitos.
A peste negra foi uma pandemia do século XIV que matou cerca de 1/3 da população européia. Foi causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida por pulgas de ratos. Sintomas incluíam febre alta, inchaço dos gânglios linfáticos e lesões na pele. Judeus foram injustamente culpados, levando a perseguições. Médicos usavam máscaras e roupas especiais para tratar os doentes.
A degradação do solo está ocorrendo devido à desertificação, erosão causada por queimadas e práticas agrícolas insustentáveis que reduzem a fertilidade do solo.
Este documento discute a definição de família, os diferentes tipos de parentesco e graus de parentesco. Ele também explora os papéis e responsabilidades dentro da família e os objetivos e funções da instituição familiar na sociedade.
O documento resume a história do crochê, desde suas origens na China até se tornar popular na Europa no século XVIII. A técnica foi modificada pelos franceses e difundida, sendo praticada inclusive pela rainha Vitória. Há três teorias sobre a origem do crochê, sendo a Arábia, América do Sul e China possibilidades apontadas. Materiais antigos eram usados e revistas passaram a abordar a técnica, enquanto peças eram feitas com o crochê.
O documento discute a formação dos estados nacionais na Europa. Explica que no feudalismo o poder dos reis era limitado às terras sob seu domínio e que o crescimento das cidades e da burguesia enfraqueceu o feudalismo. Os monarcas passaram a centralizar o poder e se aliar à burguesia para estabelecer leis e impostos unificados.
Download as Pdf História - Das Cavernas ao Terceiro Milênio 2º ano PNLD2018.pdfJUNIOR MADRUGA MADRUGA
Este documento descreve as diretrizes de privacidade e termos de uso de um aplicativo. Ele explica que os dados dos usuários serão coletados e armazenados para fornecer e melhorar o serviço. Além disso, os usuários concedem uma licença limitada para o uso de seu conteúdo.
O documento descreve as diversas regiões do Brasil e aspectos de suas respectivas culturas, incluindo danças, festividades, manifestações religiosas, artesanato, literatura e culinária típicas de cada região.
O documento discute o tema da identidade cultural em três frases:
1) A identidade cultural é formada através do processo de socialização em instituições sociais e compartilhando patrimônios simbólicos e históricos de um grupo.
2) A cultura modela o indivíduo e é modelada por ele, conferindo identidade através da interiorização dos valores e normas de uma sociedade.
3) O mito é um discurso fundante que possibilita a organização da vida social e cultural de um povo.
O documento discute os conceitos de colonialismo, neocolonialismo e imperialismo. Colonialismo envolve a ocupação de terras estrangeiras para exploração agrícola e assentamento de colonos, principalmente pelos portugueses e espanhóis nos séculos XV-XVI na América. Neocolonialismo se refere aos esforços das potências para obter matérias-primas e mercados após a Revolução Industrial. Imperialismo envolve a disputa por territórios e a imposição de ideias européias sobre raças consideradas inferiores.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
1) O documento descreve o processo de independência do Brasil, começando pela transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808 devido à invasão napoleônica. 2) Fala sobre as políticas de D. João VI que favoreceram os ingleses economicamente e os investimentos em instituições no Brasil. 3) Detalha a Revolução Pernambucana de 1817 e o retorno de D. João VI a Portugal em 1821, deixando seu filho D. Pedro como príncipe regente no Brasil.
O documento discute a fertilização de jardins, incluindo a importância da adubação, nutrientes essenciais para as plantas, sinais de deficiência nutricional, análise de solo e tecidos vegetais, e tipos de fertilizantes.
Este documento apresenta o plano de aula 06 de uma disciplina sobre o Reino Plantae. O plano inclui os objetivos, conteúdo, procedimentos metodológicos e avaliação da aula, que abordará os temas da fotossíntese e hormônios vegetais. A aula será realizada de forma expositiva e dialógica, com estudo dirigido e uso de recursos como quadro e gravuras.
O documento descreve o sistema de poder absolutista que emergiu na Idade Moderna na Europa. O absolutismo consolidou-se nos séculos XVI e XVII através da centralização do poder real e da submissão da nobreza e da igreja. Autores como Maquiavel, Bodin e Hobbes defenderam teoricamente o poder absoluto dos monarcas. A França de Luís XIV foi o maior exemplo deste sistema no século XVII.
O chamado Descobrimento ou Descoberta da América, que se deu pela chegada da armada do navegador Cristóvão Colombo nas Bahamas em 12 de outubro de 1492 na tentativa de achar uma rota alternativa para as Índias, representa o início da colonização europeia do continente americano
O documento descreve o Código de Hammurabi, as primeiras leis escritas da Mesopotâmia em 1700 a.C., contendo 281 leis que tratavam de direito penal, civil e processual. Também menciona outros códigos anteriores como o Código de Ur-Nammu e o Código de Eshunna, que influenciaram o Código de Hammurabi.
Transição da idade média para a idade modernaCarmem Rocha
A transição da Idade Média para a Idade Moderna trouxe mudanças nas esferas econômica, política e de visão de mundo. Economicamente, a produção passou a ter objetivos de mercado e lucro ao invés de sustentar a nobreza. Politicamente, os Estados Nacionais emergiram no lugar do poder feudal e da Igreja. Na visão de mundo, a razão e o conhecimento científico passaram a ser valorizados em vez da religião.
1. O documento descreve a Idade Média, dividida entre a Alta Idade Média (séculos V-X) e a Baixa Idade Média (séculos XI-XV). Apresenta características gerais de cada período e temas como os povos bárbaros, o feudalismo, os impérios Carolíngio, Bizantino e Árabe.
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre diversos grupos ao longo da história: 1) Povos indígenas viviam no Brasil antes do descobrimento e ainda existem diversos grupos hoje; 2) Milhões de africanos foram trazidos como escravos entre os séculos XVI e XIX; 3) Imigrantes europeus e asiáticos, principalmente portugueses, italianos e japoneses, também contribuíram para a formação do povo brasileiro.
O documento descreve a origem e expansão do Islã. Começou na Arábia no século VII, liderado pelo profeta Maomé, unificando os árabes. Os muçulmanos conquistaram rapidamente vastas terras, dominando o Mediterrâneo entre os séculos VIII-XII e estendendo seu império da Espanha à Índia. Foi um período de florescimento cultural sob o Islã.
AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSADouglas Barraqui
O documento descreve a evolução do absolutismo na Inglaterra, da Magna Carta no século XIII até a Revolução Gloriosa de 1688, quando Guilherme de Orange assumiu o trono e estabeleceu limites ao poder real com a Declaração de Direitos.
A peste negra foi uma pandemia do século XIV que matou cerca de 1/3 da população européia. Foi causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida por pulgas de ratos. Sintomas incluíam febre alta, inchaço dos gânglios linfáticos e lesões na pele. Judeus foram injustamente culpados, levando a perseguições. Médicos usavam máscaras e roupas especiais para tratar os doentes.
A degradação do solo está ocorrendo devido à desertificação, erosão causada por queimadas e práticas agrícolas insustentáveis que reduzem a fertilidade do solo.
Este documento discute a definição de família, os diferentes tipos de parentesco e graus de parentesco. Ele também explora os papéis e responsabilidades dentro da família e os objetivos e funções da instituição familiar na sociedade.
O documento resume a história do crochê, desde suas origens na China até se tornar popular na Europa no século XVIII. A técnica foi modificada pelos franceses e difundida, sendo praticada inclusive pela rainha Vitória. Há três teorias sobre a origem do crochê, sendo a Arábia, América do Sul e China possibilidades apontadas. Materiais antigos eram usados e revistas passaram a abordar a técnica, enquanto peças eram feitas com o crochê.
O documento discute a formação dos estados nacionais na Europa. Explica que no feudalismo o poder dos reis era limitado às terras sob seu domínio e que o crescimento das cidades e da burguesia enfraqueceu o feudalismo. Os monarcas passaram a centralizar o poder e se aliar à burguesia para estabelecer leis e impostos unificados.
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O documento descreve as diversas regiões do Brasil e aspectos de suas respectivas culturas, incluindo danças, festividades, manifestações religiosas, artesanato, literatura e culinária típicas de cada região.
O documento discute o tema da identidade cultural em três frases:
1) A identidade cultural é formada através do processo de socialização em instituições sociais e compartilhando patrimônios simbólicos e históricos de um grupo.
2) A cultura modela o indivíduo e é modelada por ele, conferindo identidade através da interiorização dos valores e normas de uma sociedade.
3) O mito é um discurso fundante que possibilita a organização da vida social e cultural de um povo.
O documento discute os conceitos de colonialismo, neocolonialismo e imperialismo. Colonialismo envolve a ocupação de terras estrangeiras para exploração agrícola e assentamento de colonos, principalmente pelos portugueses e espanhóis nos séculos XV-XVI na América. Neocolonialismo se refere aos esforços das potências para obter matérias-primas e mercados após a Revolução Industrial. Imperialismo envolve a disputa por territórios e a imposição de ideias européias sobre raças consideradas inferiores.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
1) O documento descreve o processo de independência do Brasil, começando pela transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808 devido à invasão napoleônica. 2) Fala sobre as políticas de D. João VI que favoreceram os ingleses economicamente e os investimentos em instituições no Brasil. 3) Detalha a Revolução Pernambucana de 1817 e o retorno de D. João VI a Portugal em 1821, deixando seu filho D. Pedro como príncipe regente no Brasil.
O documento discute a fertilização de jardins, incluindo a importância da adubação, nutrientes essenciais para as plantas, sinais de deficiência nutricional, análise de solo e tecidos vegetais, e tipos de fertilizantes.
Este documento apresenta o plano de aula 06 de uma disciplina sobre o Reino Plantae. O plano inclui os objetivos, conteúdo, procedimentos metodológicos e avaliação da aula, que abordará os temas da fotossíntese e hormônios vegetais. A aula será realizada de forma expositiva e dialógica, com estudo dirigido e uso de recursos como quadro e gravuras.
Este documento descreve um plano de aula sobre o Reino Plantae. O plano inclui os objetivos de verificar como ocorre a fotossíntese e identificar os fatores que interferem nesse processo, além de distinguir os tipos de hormônios vegetais e suas funções. O conteúdo abordará conceitos de fotossíntese e hormônios vegetais, com procedimentos como observação de esquemas e leitura de texto. A aula será realizada de forma expositiva e dialógica com estudos dirigidos.
Este documento discute a morfologia e fisiologia de plantas forrageiras. Explica as características das raízes, caules e folhas de gramíneas e leguminosas. Também aborda processos como a germinação, a importância da água e da luz para o crescimento das plantas forrageiras.
O plano de aula descreve uma lição sobre o Reino Plantae, incluindo os objetivos de verificar como ocorre a obtenção de energia nas plantas e identificar os tipos de hormônios vegetais e suas funções. A lição inclui uma discussão sobre fotossíntese e hormônios vegetais, bem como atividades como correção de exercícios e estudo dirigido.
Batista2018 [capítulo][obs. título - Princípios de fertilidade do solo, aduba...VeryTrue1
O documento discute princípios de fertilidade do solo, adubação e nutrição mineral para hortaliças-fruto. Aborda conceitos sobre as três fases do solo e classificação de partículas, além de macro e micronutrientes essenciais para as plantas. Explica que as plantas obtêm carbono, hidrogênio e oxigênio da fotossíntese, enquanto os demais nutrientes vêm do solo, sendo necessária adubação para suprir a alta demanda das hortaliças-fruto.
O documento discute a nutrição mineral em plantas. Aborda conceitos como essencialidade de elementos, classificação de macronutrientes e micronutrientes, funções dos principais elementos minerais e sintomas de deficiência. Também apresenta exemplos de soluções nutritivas para cultivo hidropônico com variação de elementos.
O documento discute as partes e estrutura das plantas, incluindo raízes, caules, folhas, flores, frutos e sementes. Também aborda como as plantas realizam a fotossíntese e os nutrientes necessários para seu crescimento.
Lista de exercícios bio com gabarito 2ºano 2ºbim - colégio domínius -profo jamesJames Martins
O documento descreve duas plantas (A e B) cultivadas em ambientes com disponibilidade diferente de nutrientes e água. A planta A possui raízes mais desenvolvidas que a planta B, indicando que a planta A cresceu no solo com menos nutrientes e água, destinando mais recursos ao desenvolvimento radicular para absorver água e nutrientes.
1) O documento discute a nutrição e adubação do milho, destacando a importância de se conhecer as exigências nutricionais da cultura e os períodos de maior absorção de nutrientes.
2) É apresentada uma tabela com a extração média de nutrientes pelo milho em diferentes níveis de produtividade, destacando-se a maior demanda por nitrogênio e potássio.
3) Discutem-se os sintomas visuais de deficiência de nutrientes e a análise de plantas para avaliação do
O documento descreve o processo de produção de mudas de louro e seu plantio, incluindo a técnica de alporquia para a propagação vegetativa e o desenvolvimento das mudas, assim como os cuidados no transplantio e cultivo.
O documento discute a importância do molibdênio para as plantas. O molibdênio atua como constituinte de enzimas importantes como a nitrogenase e redutase do nitrato, e é essencial para a fixação simbiótica de nitrogênio em leguminosas. A deficiência de molibdênio causa sintomas como clorose, manchas e enrolamento de folhas em diversas culturas como soja, citros e milho.
A adubação restaura a fertilidade do solo através da reposição de nutrientes retirados ou perdidos pelo solo. Existem dois grupos de nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento das plantas: os macronutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio; e os micronutrientes como boro, cloro e cobre. A adubação pode ser feita de forma mineral, orgânica ou verde utilizando leguminosas.
1) O documento discute o transplante da espécie de bromélia Aechmea bromeliifolia de florestas desmatadas para uma floresta em restauração de 23 anos para enriquecê-la.
2) Análises mostraram que a sobrevivência e desenvolvimento das bromélias transplantadas não dependeram da espécie de árvore hospedeira, rugosidade da casca ou cobertura de copa, mas sim do tamanho inicial das bromélias, sendo as de tamanho intermediário as mais bem-sucedidas.
3) O
CRESCIMENTO INICIAL E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELO ALGODOEIRO CULTIVADO SOBRE ...Luciana Ramos
Este documento descreve um estudo sobre o crescimento inicial e absorção de nutrientes do algodão cultivado sobre resíduos de Brachiaria ruziziensis. O estudo encontrou que:
1) As raízes remanescentes de B. ruziziensis no solo reduziram o crescimento e acúmulo de nitrogênio do algodão.
2) Quando os resíduos da parte aérea de B. ruziziensis foram deixados no solo, o teor e acúmulo de potássio do algodão aumentaram
INTRODUÇÃO
Sistema agroecológico para a produção de uvas consiste na observância e
aplicação de um conjunto de técnicas em que o produto final seja resultado da
interação simultânea de diversos aspectos que propiciem o equilíbrio nutricional,
bioquímico e fisiológico da planta. Este depende do equilíbrio químico, físico e biológico
do solo, depende também do equilíbrio do ecossistema e condições climáticas.
Falta de oxigênio no solo, falta ou excesso de umidade, pouca luminosidade,
corte de raízes, ventos, variedades inadaptadas, adubos químicos solúveis
concentrados, desequilíbrios quantitativos e qualitativos de macro e micro nutrientes e
agrotóxicos são alguns fatores que alteram a proteossíntese, gerando acúmulo de
substâncias atrativas aos insetos e agentes causadores de moléstias ( Claro, 2001).
A principal dieta de fungos, bactérias e insetos (principalmente os sugadores)
são constituídos por aminoácidos livres, amidos e açúcares solúveis e que qualquer
fator que provoque a diminuição ou interrupção de proteossíntese gera acumulo destes
compostos sensibilizando as plantas às doenças e pragas.
A utilização de agrotóxicos tem produzido diversos problemas de ordem
ambiental, tais como: contaminação do solo, da água, dos animais; intoxicação do
homem; resistência de patógenos, de pragas; o desequilíbrio biológico, alterando a
ciclagem de nutrientes e de matéria orgânica; a eliminação de organismos benéficos;
redução da biodiversidade, entre outros.
1. O documento descreve as principais partes e tipos de raízes vegetais, incluindo a coifa, zona de crescimento, zona pilífera, zona suberosa e região do colo. 2. Detalha os sistemas radiculares pivotante e fasciculado e tipos de raízes como terrestres, aquáticas e aéreas. 3. Apresenta raízes especiais como tuberosas, contráteis, suporte, tabulares, escora e grampiformes.
PEQUENO HISTÓRICO SOBRE OS FERTILIZANTES-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM EL...Antonio Inácio Ferraz
O documento descreve a história do uso de fertilizantes na agricultura desde os tempos antigos até os dias atuais. Explica que os primeiros fertilizantes usados eram cinzas e esterco, e que os fertilizantes modernos como ureia, nitrato de amônio e superfosfatos foram desenvolvidos entre os séculos XIX e XX. Também discute as vantagens dos novos fertilizantes combinados com altas concentrações de nutrientes em um único grânulo.
O documento descreve a história do uso de fertilizantes na agricultura desde os tempos antigos até os dias atuais. Explica que os primeiros fertilizantes usados eram cinzas e esterco, e que os fertilizantes modernos como ureia, nitrato de amônio e superfosfatos foram desenvolvidos entre os séculos XIX e XX. Também discute as mudanças recentes para produtos com maior concentração de nutrientes em um único grânulo.
1) A adubação verde envolve o cultivo de plantas que estruturam e enriquecem o solo com nutrientes como nitrogênio, fósforo e matéria orgânica. 2) As leguminosas são amplamente usadas na adubação verde devido à sua capacidade de fixar nitrogênio através de bactérias do solo. 3) A decomposição das plantas de adubação verde melhora a fertilidade e estrutura do solo ao aumentar a matéria orgânica e húmus.
Intolerancia religiosa em salvador da bahiaIgor Bulhões
Este documento discute a intolerância religiosa entre as igrejas neopentecostais e as religiões de matriz africana em Salvador da Bahia. As igrejas neopentecostais, principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus, acusam as religiões africanas como Candomblé de bruxaria e demonolatria, atualizando uma "cruzada contra o diabo". Isso leva a atos de discriminação contra os adeptos das religiões africanas.
Este livro apresenta a experiência do Programa Residência Agrária, um programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário que oferece estágios para estudantes universitários em assentamentos rurais. O programa teve início em 2008 e busca promover o diálogo entre universidades, movimentos sociais e assentados rurais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável destas áreas.
O documento critica aqueles que negam o conhecimento à juventude e exploram o povo para benefício próprio. Defende que a juventude deve se unir e lutar contra a opressão por meio da revolução, a fim de construir uma sociedade justa e igualitária.
O poema descreve a vida como uma jaula na qual todos estão presos e da qual não podem escapar. Apesar das dificuldades e armadilhas do mundo, as pessoas precisam continuar vivendo e lutando para sobreviver e cuidar de suas famílias. O poema também aponta para as desigualdades sociais, com alguns tendo muito mais do que precisam enquanto outros mal conseguem se alimentar.
Na primeira noite, alguém roubou uma flor do jardim e nada foi dito. Na segunda noite, pisaram nas flores, mataram o cão e ainda assim nada foi dito. Até que um dia, o mais frágil entrou sozinho, roubou a luz e arrancou a voz da garganta, e nada continuou a ser dito.
Este documento discute agitação e propaganda no processo de transformação social. Explica que agitação e propaganda são táticas utilizadas para agitar as massas, denunciar e fomentar indignação, visando a politização e a luta de classes. Detalha origens históricas destas táticas na Rússia pré-revolucionária e em outros países, e discute objetivos, meios, instrumentos e formas utilizados, bem como sua relação com processos revolucionários.
1) O documento discute os desafios do desenvolvimento nos assentamentos de reforma agrária na Bahia, com base em uma pesquisa realizada pelo INCRA em 2010.
2) A pesquisa revelou grandes déficits de infraestrutura e acesso a crédito nos assentamentos brasileiros. Na Bahia, as famílias assentadas tinham baixa renda agropecuária e produção, apesar de situação relativamente melhor de infraestrutura.
3) Fatores como clima, IDH e idade dos assentamentos não explicam so
1) O documento discute a inserção da questão agrária nas estratégias de desenvolvimento do Brasil.
2) Analisa como o desenvolvimentismo histórico do país não abordou adequadamente a questão agrária e a necessidade de uma reforma crítica.
3) Reflete sobre debates recentes em torno da reforma agrária e sua importância para o tipo de desenvolvimento que o Brasil deseja alcançar.
[1] This thesis examines the institutionalization of agronomy as a scientific field in Bahia, Brazil between 1832-1911.
[2] It analyzes how agronomy was constructed as a project through institutions like the Society of Agriculture, Commerce and Industry of Bahia Province and the Imperial Bahian Institute of Agriculture.
[3] It also examines agronomy as an action through the Bahia Agricultural School, the Department of Agriculture of Bahia, and the Bahia Society of Agriculture, seeking to reconstruct the practices and representations of social groups involved, especially agronomists.
Este documento analisa a criação e atuação da Escola Agrícola da Bahia entre 1877 e 1930. A escola formou os primeiros profissionais de nível superior em agricultura no Brasil e contribuiu para a institucionalização da agronomia. Sua criação esteve ligada aos esforços das elites do Recôncavo Baiano para promover o desenvolvimento da agricultura na região através do uso da ciência.
O documento descreve como a agricultura na Região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul mudou com o uso intensivo de tratores, adubos e agrotóxicos, deixando os pequenos agricultores vulneráveis. Ele também discute técnicas para tornar a agricultura mais sustentável e independente de insumos, como plantio em curvas de nível e adubação verde.
La crisis del sistema de representación política en Ecuador, que degeneró en un representativismo político personalista, combinada con una concentración creciente del poder en el Ejecutivo, han dado lugar a una democracia caudillista. Los movimientos sociales que protagonizaron conflictos en las décadas de 1980 y 1990 se han desmovilizado parcialmente debido a su conversión en fuerzas políticas, su cooptación por los gobiernos o el agotamiento de sus reivindicaciones. Este fenómeno refleja la penetración del mercado en la política que ha privat
El documento critica la idea de que el libre comercio siempre beneficia a todos, señalando que esta idea es más cercana a una religión que a la ciencia. Argumenta que una liberalización comercial extrema entre economías con grandes diferencias en productividad probablemente destruirá la base productiva de los países menos desarrollados y aumentará el desempleo y la reprimarización de sus economías. Finalmente, sugiere que los países en desarrollo deben integrarse inteligentemente a la globalización buscando criterios de equidad que compensen sus menores n
Este documento apresenta um estudo sobre o impacto da cooperação ecumênica no apoio às comunidades quilombolas no Brasil de 1996 a 2009. O estudo analisa cinco casos de comunidades quilombolas e identifica os principais impactos da cooperação, incluindo a afirmação da identidade quilombola, o direito à terra e território, a organização do movimento quilombola, a incidência em políticas governamentais e o acesso a serviços. O estudo também reflete sobre as contribuições das organizações da Aliança ACT e a sust
O documento descreve o movimento estudantil na Escola Agronômica da Bahia entre as décadas de 1960 e 1970, com foco na trajetória de Eudaldo Gomes da Silva. O movimento estudantil passou por três fases: inicialmente liderado por membros da Frente Nacionalista, depois por estudantes como Eudaldo que se engajaram na política após 1964, e finalmente uma retomada na luta na década de 1970 com foco na anistia política. Eudaldo abandonou seus estudos para se juntar à luta armada e foi
Nota de solidariedade aos estudantes de cundinamarcaIgor Bulhões
A Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil declara solidariedade aos estudantes de engenharia agronômica da Universidade de Cundinamarca na Colômbia, cujo curso corre o risco de fechar devido ao Ministério da Educação colombiano impedir novas matrículas. A FEAB defende a educação pública, gratuita e de qualidade como um direito do povo e exige que o governo colombiano zele pela qualidade da educação pública e não penalize os estudantes de agronomia.
O documento descreve a criação do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura e da Escola Agrícola da Bahia no século XIX. A escola foi fundada para formar operários agrícolas e engenheiros agrônomos, visando modernizar a agricultura e resolver problemas da economia açucareira, como falta de mão-de-obra e tecnologia atrasada. No entanto, o curso para operários enfrentou dificuldades e teve pouca adesão, enquanto o curso superior formou várias turmas de engenhe
Tese a formacao de saberes profissionais da agronomia em contexto de atuacaoIgor Bulhões
O documento descreve uma tese de doutorado sobre a formação de saberes de profissionais da agronomia que atuam junto à agricultura familiar. O estudo identificou novos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos pelos engenheiros agrônomos ao aplicarem seus conhecimentos universitários na realidade dos agricultores. As condições que levaram ao desenvolvimento desses saberes incluem a atuação em realidades complexas e imprevisíveis.
Este documento discute a formação do engenheiro agrônomo no Brasil. Analisa a evolução histórica da agricultura e do meio rural brasileiro, identificando as novas demandas deste setor. Questiona se a formação atual do engenheiro agrônomo está preparando-o para atender estas demandas. Defende que é necessário repensar a formação de forma pedagógica e política, incorporando os avanços das ciências da educação.
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Efeito da localização de nutrientes em
profundidade para o crescimento
radicular.
Orientadores: Prof. Dr. José Laércio Favarin
Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo
Prof. Dr. Moacyr Corsi
Revisão bibliográfica: Eng. Agr. Carlos Francisco Ragassi,
e-mail: cragassi@carpa.ciagri.usp.br,
fones: (19) 9791-0025.
Arte final.
Alexandre Machado Saito
Mafes equipamentos agrícola
Novembro de 2007
2. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
I. Introdução:
Nos ecossistemas onde há épocas sem chuva, predominam plantas com
raízes mais profundas que 1 m, pois apresentam vantagens, como a capacidade
de obter água do subsolo, que é abundante, mesmo nos períodos de seca. As
plantas, dessa forma, conseguem fazer mais fotossíntese (McCULLEY, et al.,
2004).
Trabalhos demonstram a existência de um ecossistema rico e ativo em
profundidade nas regiões secas, com macro e microorganismos (SILVA et al.,
1989). Dessa forma, entende-se que condições adequadas à vida, como
constante umidade e baixa variação de temperatura, ocorrem nas camadas
profundas do solo.
No entanto, um dos fatores de maior importância para as plantas é a
capacidade de explorar os nutrientes em profundidade. Nutrientes somente são
absorvidos pelas plantas quando há água para dissolvê-los. Dessa forma, os
nutrientes em profundidade são mais aproveitados do que os nutrientes
aplicados em camadas mais superficiais, que secam freqüentemente
(McCULLEY, et al., 2004).
Nos ecossistemas áridos, embora a camada superficial apresente maior
riqueza em nutrientes, camadas mais profundas que 1 m que, devido à
formação do solo, apresentam certa riqueza em nutrientes, apresentam grande
quantidade de raízes (Figura 1), as quais são tão ou mais ativas na absorção de
nutrientes que as raízes da superfície (WIERSUM, 1967).
Figura 1. Distribuição de raízes em um perfil de 10 m de profundidade
localizado em uma região com 600 mm anuais de chuva, no sudoeste dos
Estados Unidos da America do Norte (McCULLEY, et al., 2004). O primeiro
quadro retangular retrata a massa de raízes em gramas (root biomass), em
seguida: quantidade de água em ml por ml de solo (cm3 / cm3), quantidade
extraível de P em mg por kg de solo (ppm) e, finalmente, as quantidades de Ca,
2
3. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
Mg e K trocáveis, também em mg por kg de solo. Observa-se grande
quantidade de raízes próxima aos 4 m de profundidade, proporcionadas pela
riqueza de nutrientes, principalmente o fósforo (P). As letras G e A seguidas por
uma flecha representam a camada na qual estão presentes 95% do sistema
radicular, sendo, G e A, gramínea e arbusto, respectivamente. A Faixa azul
representa a profundidade média em que as plantas absorvem nutrientes, que
foi obtido por um método de pesquisa que utiliza o elemento químico
Estrôncio, sendo indicada por Gramínea Sr e Arbusto Sr.
Em um trabalho com alfafa, Fox & Lipps (1960) verificaram que, em
época seca, quando a camada superficial do solo secava, 3% do total de raízes,
que se localizavam na camada de dois a quatro metros de profundidade, eram
responsáveis por 62% da absorção de nutrientes pela planta.
A partir do que foi exposto, pode-se concluir que as raízes crescem
preferencialmente nas regiões que contêm concentrações altas e favoráveis de
nutrientes (DREW, 1975). No entanto, alguns nutrientes possuem maior efeito
sobre o crescimento das raízes.
Com uso de uma membrana especial, que permitia a passagem da raiz,
mas não permitia a passagem da solução nutritiva, Drew (1975) isolou três
segmentos da raiz de uma mesma planta, colocando-os em contato com
soluções nutritivas diferentes. Dessa forma, o autor provocou condições em que
a raiz encontrava falta de um nutriente no terço superior e inferior e presença
de todos os nutrientes no terço médio. Foram realizados experimentos com
fósforo, nitrogênio na forma de nitrato, nitrogênio na forma de amônio e
potássio, obtendo os resultados da Figura 2.
3
4. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
Figura 2. Efeito do suprimento localizado de fosfato, nitrato, amônio e potássio
sobre a forma das raízes. A letra H (high = alto, em inglês) significa que havia
nível adequado do nutriente naquela posição, enquanto a letra L (low = baixo,
em inglês), indica que o teor daquele nutriente era baixo. As plantas controle
(HHH) tiveram as três partes da raiz nutrida com todos os nutrientes em nível
adequado. As outras raízes (LHL) receberam a solução completa de nutrientes
somente na parte central. Deve-se notar a semelhança entre as plantas controle e
as plantas no tratamento com nível baixo de potássio nas extremidades (DREW,
1975).
Observou-se que as raízes cresceram bem nos locais com presença de
todos os nutrientes. Onde faltou fósforo ou nitrogênio, as raízes não se
desenvolveram bem, acumulando-se nas faixas onde esses nutrientes estavam
disponíveis. No caso do nitrogênio, o autor considerou que a fonte do nutriente
(nitrato ou amônio) não interferiu no crescimento da raiz. Para o potássio, não
houve limitação do crescimento nas faixas com baixo suprimento, indicando
que, por apresentar alta mobilidade dentro da planta, o nutriente foi
redistribuído, chegando aos locais com baixa disponibilidade.
O contraste existente entre potássio de um lado e nitrogênio e fósforo de
outro na promoção do crescimento lateral das raízes permanece inexplicado,
visto que os três nutrientes são igualmente considerados móveis na planta
(DREW, 1975). É possível que quantidades suficientes de potássio sejam
4
5. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
translocadas dentro da raiz de uma zona para outra para permitir o crescimento
lateral ótimo, mas não há evidência de que o potássio é mais móvel que
nitrogênio ou que fósforo dentro da raiz. Uma explicação alternativa é de que
concentrações muito baixas do potássio no meio são suficientes para o
crescimento lateral da raiz (DREW, 1975). Outra observação feita pelo autor é
de que a aplicação localizada de nitrogênio e fósforo em um solo deficiente
nesses nutrientes somente promoveu a proliferação de raízes quando ambos os
nutrientes estavam presentes no mesmo local, ou seja, a omissão de um único
nutriente essencial para o crescimento da raiz tem efeitos significantes mesmo
na presença dos outros em grande quantidade. O autor finaliza seu trabalho
ressaltando que se o crescimento lateral das raízes for promovido somente nas
camadas superficiais do solo, por aplicar-se maiores concentrações de
nutrientes lá, essas raízes superficiais serão suscetíveis ao secamento da
superfície do solo com efeitos negativos no crescimento das plantas e no
rendimento das culturas.
Por outro lado, pode-se entender a essencialidade de fósforo e nitrogênio
para o crescimento radicular, embora esses elementos sejam móveis dentro da
planta, como um mecanismo de adaptação desenvolvido pela planta. Nesse
sentido, durante a evolução, as plantas teriam “aprendido” que só vale à pena
investir energia na produção de raízes nas regiões em que esses
macronutrientes estão disponíveis, pois de nada adiantaria uma alta produção
de raízes se elas não possibilitarem a nutrição adequada com esses elementos,
necessários em grande quantidade.
Além de nitrogênio e fósforo, outros nutrientes são necessários em
profundidade para que haja crescimento radicular. Eles serão apresentados a
seguir.
II. Boro:
O boro na planta constitui as membranas celulares e a parede celular e é
responsável pelo transporte de açúcares das regiões produtoras (fonte) às
regiões consumidoras (dreno). É um elemento praticamente imóvel no floema
(fluxo folha – raiz) e não chega por essa via às regiões de crescimento na ponta
da raiz, que precisam desse nutriente para formar e alongar as células.
Dessa forma, diversos trabalhos de pesquisa demonstram benefícios
muito grandes da aplicação desse nutriente em profundidade para o
crescimento do sistema radicular, uma vez que é parte integrante de cada nova
célula (lamela média, parede celular...), formada durante o crescimento das
raízes.
Outro fator importante é o enfraquecimento das membranas e paredes
celulares na falta de boro, que permite vazamento do conteúdo celular, rico em
açúcares e aminoácidos. Quando esses compostos vazam no solo, os patógenos
são atraídos em direção às raízes, que, devido à falta de boro, não apresentam
5
6. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
parede celular forte o bastante para impedir a instalação do patógeno.
Conseqüentemente, as doenças radiculares ocorrem, causando prejuízos.
O Boro é imóvel na planta, isto é, não se move das folhas ou de outros
órgãos para atender a necessidade do crescimento, dessa forma, os sintomas de
deficiência ocorrem em tecidos em crescimento (meristemas florais e
vegetativos, pólen, fruto, raízes). Entretanto, para toda regra há exceções e o
Boro é móvel no floema de algumas famílias de plantas: Rosaceae, Oleaceae,
Apiaceae, Celastraceae, Scrophulariaceae e Rubiaceae, sendo que, dessa última, o
gênero Coffea (café) não está incluído. Na maioria das outras, o B é realmente
imóvel (MALAVOLTA, 2006).
O boro é um elemento essencial para todas as plantas vasculares. Nem
fungos nem algas de água doce necessitam desse elemento. A necessidade de
boro foi uma característica adquirida com a evolução (McCLENDON, 1976) e,
primariamente, sua função estava ligada à lignificação e à formação do xilema
(LEWIS, 1980).
Grande parte do boro das plantas superiores é complexado na parede
celular (THELLIER et al., 1979), principalmente na fração de hemicelulose e nos
precursores da lignina (LEWIS, 1980). A quantidade exigida de boro é maior
nas dicotiledôneas que nas monocotiledôneas (gramíneas). O teor de boro na
parede das células de raiz de monocotiledôneas é de 3-5 µg/g de massa seca (ex:
trigo), enquanto que nas dicotiledôneas esse teor é de 30 µg/g (ex: girassol)
(TANAKA, 1967). A função do boro é similar à do cálcio na regulação de síntese
e na estabilização de determinados componentes da parede celular e também
da membrana plasmática (MARSCHNER, 1986).
Uma das respostas mais imediatas a deficiência de boro é a inibição ou a
paralisação do crescimento da raiz principal e das raízes laterais. Após 3 horas
da interrupção do fornecimento de boro o crescimento das raízes é reduzido,
após 6 horas, a inibição é severa e, após 24 horas o crescimento é paralisado.
Doze horas após o restabelecimento do suprimento de boro o crescimento das
raízes volta a ser rápido.
Apesar da ação do boro sobre as plantas ainda merecer amplos estudos e
discussões, têm-se evidenciado em numerosos trabalhos os efeitos desse
micronutriente no desenvolvimento radicular (CASTRO & YAMADA, 2002).
Estudos iniciais revelaram que o boro estimula o enraizamento de estacas
mais pela promoção do desenvolvimento das raízes do que pela indução da
iniciação dos primórdios radiculares (HEMBERG, 1951).
GAUCH & DUGGER Jr. (1953) mostraram evidências convincentes da
hipótese de que uma via do boro envolve reações com açúcares para formar um
complexo borato-açúcar ionizável, que passa através das membranas celulares
mais rapidamente do que moléculas de açúcar não ionizadas, sem o borato,
sendo translocado mais rapidamente para células de crescimento. Os autores
sugerem que sintomas de deficiência de boro são uma expressão da deficiência
6
7. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
de açúcar no câmbio, botões florais, caule e raízes, e que, na ausência de boro,
carboidratos podem ficar concentrados nas regiões da sua síntese.
Autores como EATON (1940), MURRAY et al. (1957) e WEISER &
BLANEY (1960) afirmaram que a presença do boro não influi na iniciação do
enraizamento das estacas, mas é essencial para seu posterior crescimento.
Folhas de plantas deficientes em boro apresentaram, comparativamente,
maiores concentrações de açúcares e amido; contudo, a concentração nos ramos
mostrou-se baixa. Isso indica que a presença de boro em quantidade adequada
é necessária à translocação dos açúcares das folhas para os ramos. Utilizando-se
sacarose e boro juntos e separadamente, em solução nutritiva, observou-se
estreita dependência do boro na translocação do açúcar (GAUCH & DUGGER
Jr., 1953).
A adubação boratada é incrementada via solo com o objetivo de
aprofundar o sistema radicular das plantas e aumentar o volume de solo
explorado pelas raízes. Conseqüentemente, aumenta a disponibilidade de água
e nutrientes, minimiza os danos provocados pelo déficit hídrico e otimiza o
aproveitamento dos fertilizantes, por meio de uma maior superfície de contato
das raízes e da reciclagem de nutrientes pelas raízes profundas (CABRERA,
2006). No ano de 1999 esse autor montou um ensaio com o objetivo de avaliar o
desenvolvimento do sistema radicular de porta-enxerto de limoeiro Cravo em
diferentes doses de boro no solo (0, 1, 2 e 3 ppm de boro). As plantas foram
cultivadas em tubo de PVC de 4 polegadas de diâmetro e 1,2 m de
comprimento, e a fonte de boro empregada foi o solubor argentino (Figura 3).
7
8. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
Figura 3. Efeito de doses de boro no desenvolvimento do sistema radicular e da
parte aérea de limoeiro Cravo. Da esquerda para a direita, omissão de boro, 1, 2
e 3 ppm (CABRERA, 2002).
A Figura 4 provém de um experimento similar.
8
9. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
Figura 4. Efeito da deficiência de boro sobre o crescimento radicular de
amendoim. Cada segunda planta foi cultivada com omissão de boro
(PRIMAVESI, 2002).
Com esses resultados fortaleceu-se a idéia do emprego do boro nas áreas
comerciais de citros com problemas de “amarelinho” e também na implantação
dos pomares.
No caso de implantação de pomares novos, a cova é aberta com brocas
utilizadas para fazer buracos para construção de cerca (Figura 5), possuindo as
seguintes dimensões: 1,2 m de profundidade e 0,4 m de diâmetro. Essa cova é
adubada com 1,5 kg de gesso agrícola e 0,5 kg de termofosfato com 0,4% de
boro (Yoorin B). O adubo e o gesso são misturados ao solo e preenchem todo
perfil do buraco. A vantagem dessa mistura é que essas fontes não têm efeito
salino, fornecem fósforo, cálcio, magnésio, enxofre, boro e silício e os resultados
de campo são surpreendentes (Figura 6). Deve-se tomar o máximo de cuidado
para efetuar uma mistura bem homogênea e, assim, evitar toxidez de boro nas
mudas jovens.
9
10. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
Figura 5. Implantação de pomar com abertura de cova com broca (CABRERA,
2002).
Figura 6. Em planta de laranja com um ano de idade o sistema radicular atingiu
1,8 m de profundidade (CABRERA, 2002).
III. Cálcio:
O cálcio é o elemento predominante no complexo de troca do solo, exceto
em solos extremamente ácidos, onde cede lugar para o alumínio
(MALAVOLTA, 2006). A regra sempre é: teor de Ca alto está associado a baixo
teor de Al e Al alto jamais ocorrerá se o Ca estiver alto.
O movimento do cálcio no xilema em direção da parte aérea é
unidirecional, ou seja, muito pouco caminha na direção contrária, para as
raízes, transportado pelo floema (MALAVOLTA, 2006).
10
11. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
A baixa redistribuição do cálcio, ou imobilidade no floema, característica
que partilha com o boro, é devida, pelo menos em parte, ao fato de que as
formas predominantes do cálcio em muitas espécies de plantas são insolúveis
em água, como o pectato de cálcio, que compõe a parede celular. Dessa forma,
conforme as células crescem, após a multiplicação, precisam constantemente de
cálcio para a formação da parede (MALAVOLTA, 2006).
O cálcio ligado como pectato, na parede celular, é essencial para seu
fortalecimento e dos tecidos formados. A proporção de pectato de cálcio na
parede celular é muito importante para a resistência do tecido a infecções
causadas por fungos e bactérias.
Segundo Marschner (1995), os principais impedimentos que restringem a
penetração de raízes no subsolo, prejudicando a absorção de água e nutrientes,
são aeração deficiente, impedimentos mecânicos e acidez. No caso da acidez, os
principais fatores são deficiência de cálcio e o excesso tóxico de alumínio, muito
mais generalizado que a deficiência de cálcio.
O excesso de alumínio trocável ocorre de forma generalizada em solos
ácidos. Sua ação se faz sentir nas raízes das plantas, que se alongam mais
lentamente. Mais tarde elas engrossam e não se ramificam normalmente; as
pontas das raízes desintegram e adquirem cor marrom. As raízes adventícias
proliferam enquanto a coroa da planta estiver viva (REID, 1976). Em estágios
mais avançados da toxidez, a parte aérea também é danificada, existindo
correlação estreita entre a massa das raízes e a massa da parte aérea das plantas.
No Brasil, a toxidez de alumínio é de grande importância, sendo de
ocorrência generalizada na maior parte dos solos (OLMOS e CAMARGO, 1976).
A calagem pode resolver o problema na camada superficial do solo, mas
dificilmente promoverá correção no subsolo.
A aplicação de calcário leva ao acúmulo por tempo indeterminado de Ca
e Mg na superfície. O movimento do Ca perfil abaixo depende do ânion
acompanhante, como Cl-, NO3- e SO42-, os quais formam pares com aquele cátion
(MALAVOLTA, 2006). O Ca levado para baixo desloca o Al no complexo de
troca, cuja saturação diminui, permitindo maior desenvolvimento das raízes
graças ao melhoramento do ambiente na subsuperfície (RITCHEY et al., 1983).
Quando o íon acompanhante é o SO42-, o que ocorre com o gesso (CaSO4), o Al
deslocado pelo Ca para a solução do solo forma o par iônico AlSO4+, que não
afeta a planta (PAVAN, 1981). Além disso, exsudados de raízes também podem
complexar o Al (MALAVOLTA, 2006), protegendo a planta.
Os dois usos principais do gesso são: fonte de S e neutralização do Al em
subsuperfície (MALAVOLTA, 2006). Quando o gesso é empregado como fonte
de S, as doses são em geral 20 a 40 kg do elemento por hectare. As doses
utilizadas para neutralizar a acidez de subsuperfície são mais pesadas. Quando
a acidez do subsolo é controlada pelo gesso, as raízes aí se desenvolvem, a
cultura sofre menos com a seca e aproveita mais os adubos, particularmente o N
e o K (MALAVOLTA, 2006). Existem diversos relatos na literatura, nos quais a
11
12. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
aplicação superficial do gesso seguida pela lixiviação até o subsolo ácido
resultou em maior absorção de água e de nutrientes pelas raízes (ALCORDO &
RECHCIGL, 1993; SHAINBERG, et al., 1989; SUMMER, 1993). Esses efeitos são
geralmente atribuídos ao aumento de Ca e à diminuição do alumínio tóxico em
subsuperfície, levando-se em consideração que tanto o excesso de alumínio
quanto a deficiência de cálcio são deletérios ao desenvolvimento radicular
(RITCHEY, et al., 1980; 1982).
A Figura 7, de PAVAN & BINGHAM (1986) presente em MALAVOLTA
(2006) mostra o efeito comparado do calcário e do gesso na distribuição do
sistema radicular da macieira. É visível o efeito benéfico do gesso no
aprofundamento das raízes.
Figura 7. Efeito do calcário e gesso na distribuição do sistema radicular de
macieira (cm de raiz por grama de solo) (PAVAN & BINGHAM, 1986 em
MALAVOLTA, 2006).
Na Figura 8, de GUIMARÃES (1988) em MALAVOLTA (2006), vê-se a
resposta do cafeeiro ao calcário e ao gesso: em média o gesso na presença de 1,5
t de calcário/ha aumentou a produção em 18 sacas/ha em 5 safras, isto é, 80
sacas no total. As análises de solo e folha e o exame dos perfis de solo
mostraram que o gesso funcionou aprofundando as raízes e como fonte de Ca e
S (MALAVOLTA, 2006).
12
13. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
Figura 8. Resposta do cafeeiro (média de 5 safras) ao gesso e ao calcário no
cerrado de MG.
Quando se corta o suprimento de cálcio em plantas crescendo em
soluções nutritivas, o processo de extensão das raízes cessa dentro de poucas
horas. Embora o cálcio esteja envolvido na divisão celular, a paralisação do
crescimento radicular na ausência de cálcio é, primeiramente, um resultado da
inibição do processo de elongação celular (MARSCHNER, 1995).
Nas extremidades das raízes, a secreção de mucilagens depende da
concentração extracelular de cálcio. A remoção do cálcio extracelular, ou seja,
do apoplasto, reduz drasticamente a atividade secretora das células das
extremidades das raízes e também bloqueia o geotropismo nas raízes
(BENNET, et al., 1990).
O fato do cálcio ser imóvel no floema, não se translocando das partes
aéreas para as partes mais novas das raízes em desenvolvimento, faz com que o
cálcio requerido para o crescimento de raízes deva ser absorvido da solução
externa nas zonas apicais. Marschener (1995) ressalta que mesmo quando uma
quantidade adequada de calcário é misturada apenas ao solo superficial, as
raízes são severamente restringidas em sua capacidade de penetrar em subsolos
ácidos.
Se faltar cálcio, o plasmalema, ou seja, a parte interna da membrana
celular perde sua semipermeabilidade e torna-se permeável, ou furada,
13
14. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
permitindo a entrada de íons, nutritivos ou não, conforme sua quantidade no
solo. A raiz perde sua seletividade, levando a transtornos fisiológicos muito
sérios à planta. Quando faltar o cálcio, indispensável à raiz, os mais estranhos
sintomas de deficiência e intoxicação aparecem.
O acúmulo de alumínio em quantidades tóxicas, que ocorre
principalmente abaixo de camadas adensadas de solo, pelas quais os adubos e
corretivos, especialmente calcário e gesso, não passam ou passam com
dificuldade, faz com que muitas plantas não consigam desenvolver suas raízes
(PRIMAVESI, 2002).
Os íons que são absorvidos pelas células das raízes vão para o plasma
celular e atuam não somente como nutrientes, mas também na hidratação da
célula. Ou seja, para a raiz absorver água do solo, precisa apresentar uma maior
concentração de íons que a solução do solo. Os íons monovalentes apresentam
uma camada de hidratação mais espessa, portanto possuem maior capacidade
de armazenar água que os íons bi e trivalentes (Figura 9), dessa forma, íons
como o Na+ e K+ são tidos como hidratantes dentro da célula, enquanto o Ca2+ e
o Al3+ são tidos como desidratantes (PRIMAVESI, 2002). Tanto uma hidratação
excessiva como uma desidratação exagerada da célula é prejudicial e somente o
equilíbrio de íons mono, bi e trivalentes faz com que a célula da raiz possa
atingir uma hidratação ótima (PRIMAVESI, 2002).
Figura 9. Camada de hidratação de alguns íons (PRIMAVESI, 2002).
Nesse sentido, vê-se que a toxidez causada por alumínio não se deve à
presença desse elemento, mas sim à sua predominância na solução do solo e,
analogamente, esse fenômeno não está restrito ao alumínio, mas generalizado a
qualquer elemento que estiver acima da sua proporção adequada. Sendo assim,
o potássio ou o cálcio, quando fornecido como íon único é tão tóxico para a
célula vegetal quanto o alumínio, em outras palavras, toda solução monossalina
é tóxica (PRIMAVESI, 2002). Não se deve, portanto, realizar a aplicação de
corretivos com base no teor absoluto de alumínio no solo, mas sim visando
adequar a sua proporção em relação aos demais cátions (Na+, K+, Ca2+ e Mg2+).
No Brasil, já existem muitas variedades adaptadas a conviver com
concentrações maiores de alumínio, como quase todas de trigo, várias de soja,
milho, dentre outras (PRIMAVESI, 2002). Além da tolerância a maiores
14
15. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
saturações da CTC com alumínio, muitas espécies desenvolvem mecanismos de
proteção, como capacidade de armazenar o alumínio na raiz, protegendo a
parte aérea de maiores concentrações. Outras plantas excretam substâncias que
aumentam o pH na rizosfera, precipitando o alumínio (PRIMAVESI, 2002).
Dessa forma, a maioria das culturas tropicais não é muito sensível ao alumínio,
suportando ao redor de 35 a 40% de saturação.
Al 3+
Saturação por Al = m% = .
(
Ca 2 + + Mg 2 + + K + + Na + + Al 3+ )
A pesquisa mostra que a planta aceita uma faixa larga de variação na
relação dos cátions na saturação por bases (MALAVOLTA, 2006). Assim, em
solos altamente intemperizados, bastariam entre 25 e 30% de saturação de Ca
(MALAVOLTA, 2006).
O sucesso na aplicação de qualquer tipo de adubo ou corretivo depende
da estrutura grumosa do solo, pois só se consegue uma correção adequada e
homogênea quando o solo não apresenta camadas adensadas, através das quais
os corretivos não passam. A agregação do solo também é essencial para se obter
abastecimento adequado de água, ar, disponibilidade de nutrientes e
desenvolvimento das raízes.
Do exposto, deve-se concluir que a correção deve ser realizada até a
profundidade que se almeja o crescimento radicular. Onde não houver cálcio, a
raiz não crescerá, pois esse nutriente não será transportado de outras regiões da
planta para nutrir as raízes em formação.
Conclusão
A correção química em profundidade no solo deverá ser baseada em:
• Calagem, elevando-se inicialmente a saturação de bases até o valor de
40%, que pode ser adotado como referência (FAVARIN, 2007 –
comunicação pessoal). Como o teor adequado de magnésio para a
maioria das cultuas é de 5 a 8 mmolc dm-3, a calagem fornecerá o cálcio e
também magnésio em teores adequados.
• Boro, elevando-se os níveis para 0,6 mg/dm³ (MALAVOLTA, 2006) por
todo perfil. Há recomendações para até 1 mg/dm³ e relatos de que
valores de 3 mg/dm³ não provocaram toxidez (não documentados). Há
ainda muito o que se descobrir a respeito dos micronutrientes e há
possibilidade de que outros, além do boro, sejam importantes para o
crescimento radicular, visto que todos são praticamente imóveis na
planta. Dessa forma, recomendam-se aplicar fontes de boro que levam
em sua formulação outros micronutrientes. Se a dose necessária for
muito alta, deve-se usar uma fonte de boro complementar de baixa
solubilidade, como a Ulexita.
• O fósforo deve ser aplicado por todo perfil, com ênfase nas camadas
inferiores. As raízes buscam o fósforo e, ao encontrarem uma camada
15
16. Efeito da localização de nutrientes em profundidade para o crescimento radicular
rica, se proliferam acentuadamente. É interessante que haja grande
disponibilidade de fósforo em toda região subsolada, aumentando-se a
concentração conforme se aumenta a profundidade, para estimular a raiz
a descer.
• O nitrogênio não é necessário ser aplicado em profundidade, pois, apesar
de ser essencial para que haja resposta da raiz, ele possui mobilidade alta
no solo e, se aplicado na superfície, certamente será levado a camadas
ainda mais profundas.
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