1) A dívida pública é usada como instrumento para empobrecer as pessoas e reduzir a democracia.
2) Existem desequilíbrios geopolíticos e econômicos na Europa que beneficiam os países do norte em detrimento dos do sul.
3) O capital financeiro global domina a economia e torna as pessoas e empresas dependentes do crédito, priorizando a especulação em vez do bem-estar da população.
A uma democracia de controlo poderá suceder uma democracia de liberdadeGRAZIA TANTA
Porque é que o impacto das políticas anti-populares tem tão escasso relevo na transformação do quadro político em Portugal? Qual a natureza do regime democrático em Portugal? Qual a relação entre a corrupção e a revolução? Porque a esquerda social não se transforma em esquerda política?
Para uma constituição democrática com caráter de urgência – 1GRAZIA TANTA
1) O documento discute as limitações da democracia e da constituição atual, argumentando que servem mais os interesses de poucos do que da maioria da população.
2) Aponta que o poder econômico se concentrou em poucas instituições e pessoas, capturando os aparelhos de estado para seus próprios interesses através da manipulação das leis e políticas fiscais.
3) Isso faz com que as instituições democráticas funcionem como uma fachada, afastando a população dos processos de decisão
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
A democracia de mercado e a actuação da esquerdaGRAZIA TANTA
O documento discute os limites da democracia de mercado e da atuação da esquerda institucional no quadro do capitalismo. Defende que a esquerda deve ir além de apontar problemas e soluções técnicas, manifestando a insuficiência da democracia de mercado e promovendo a desobediência, a insubordinação e a ação política fora das instituições.
Capitalismo e o espírito naif para a construção do futuroGRAZIA TANTA
O documento discute a estrutura e operação do capitalismo global. Aponta que o objetivo fundamental do capitalismo é a acumulação de capital através da produção de bens e serviços para consumo e investimento baseados no trabalho humano. Detalha os principais instrumentos da acumulação capitalista, como o consumismo, endividamento, gastos militares e a influência das corporações transnacionais. Também reconhece os efeitos colaterais do modelo de acumulação de capital, como a desigualdade crescente e danos ambientais.
Eleições autárquicas – questões para incomodar mandarinsGRAZIA TANTA
A - Elementos para a recriação da democracia
B - Questões para incomodar os candidatos autárquicos
1 – Sobre a dívida autárquica
2 – Aspetos sobre o financiamento autárquico
3 – Um caso particular de receitas autárquicas – o IRS
4 - Política de reabilitação urbana
5 – Dignificação dos trabalhadores das autarquias
6 - Política laboral das autarquias
7 - Empresas municipais
8 – Orçamento participativo
9 – A água como bem público inalienável
10 - Banimento dos espetáculos tauromáquicos
Esta 'esquerda' é a tranquilidade da direitaGRAZIA TANTA
1) A situação social em Portugal é grave e está piorando, com diversas esferas de poder não democráticas que preservam o status quo.
2) A esquerda institucional portuguesa, representada pelo trio CGTP/PC/BE, tem sido ineficaz em transformar a sociedade, preservando o sistema cleptocrático através de acordos tácitos desde a Revolução de 1974.
3) Há uma necessidade de reflexão e mudança de paradigma para construir um movimento social transformador plural e não partidarizado,
A uma democracia de controlo poderá suceder uma democracia de liberdadeGRAZIA TANTA
Porque é que o impacto das políticas anti-populares tem tão escasso relevo na transformação do quadro político em Portugal? Qual a natureza do regime democrático em Portugal? Qual a relação entre a corrupção e a revolução? Porque a esquerda social não se transforma em esquerda política?
Para uma constituição democrática com caráter de urgência – 1GRAZIA TANTA
1) O documento discute as limitações da democracia e da constituição atual, argumentando que servem mais os interesses de poucos do que da maioria da população.
2) Aponta que o poder econômico se concentrou em poucas instituições e pessoas, capturando os aparelhos de estado para seus próprios interesses através da manipulação das leis e políticas fiscais.
3) Isso faz com que as instituições democráticas funcionem como uma fachada, afastando a população dos processos de decisão
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
A democracia de mercado e a actuação da esquerdaGRAZIA TANTA
O documento discute os limites da democracia de mercado e da atuação da esquerda institucional no quadro do capitalismo. Defende que a esquerda deve ir além de apontar problemas e soluções técnicas, manifestando a insuficiência da democracia de mercado e promovendo a desobediência, a insubordinação e a ação política fora das instituições.
Capitalismo e o espírito naif para a construção do futuroGRAZIA TANTA
O documento discute a estrutura e operação do capitalismo global. Aponta que o objetivo fundamental do capitalismo é a acumulação de capital através da produção de bens e serviços para consumo e investimento baseados no trabalho humano. Detalha os principais instrumentos da acumulação capitalista, como o consumismo, endividamento, gastos militares e a influência das corporações transnacionais. Também reconhece os efeitos colaterais do modelo de acumulação de capital, como a desigualdade crescente e danos ambientais.
Eleições autárquicas – questões para incomodar mandarinsGRAZIA TANTA
A - Elementos para a recriação da democracia
B - Questões para incomodar os candidatos autárquicos
1 – Sobre a dívida autárquica
2 – Aspetos sobre o financiamento autárquico
3 – Um caso particular de receitas autárquicas – o IRS
4 - Política de reabilitação urbana
5 – Dignificação dos trabalhadores das autarquias
6 - Política laboral das autarquias
7 - Empresas municipais
8 – Orçamento participativo
9 – A água como bem público inalienável
10 - Banimento dos espetáculos tauromáquicos
Esta 'esquerda' é a tranquilidade da direitaGRAZIA TANTA
1) A situação social em Portugal é grave e está piorando, com diversas esferas de poder não democráticas que preservam o status quo.
2) A esquerda institucional portuguesa, representada pelo trio CGTP/PC/BE, tem sido ineficaz em transformar a sociedade, preservando o sistema cleptocrático através de acordos tácitos desde a Revolução de 1974.
3) Há uma necessidade de reflexão e mudança de paradigma para construir um movimento social transformador plural e não partidarizado,
O documento analisa as manifestações de junho no Brasil e suas possíveis consequências políticas. Discute que o país e as instituições do Estado permaneceram intactos, e que as manifestações não representaram uma crise revolucionária. Também argumenta que o descontentamento popular se deve a razões sociais mais profundas do que uma crise econômica, e que a ausência de liderança do movimento operário limitou o alcance político dos protestos.
1) O documento discute o processo de globalização sob diferentes perspectivas como financeira, comercial e produtiva.
2) Há controvérsias sobre os efeitos da globalização, que pode tanto estimular a competitividade quanto aumentar riscos especulativos.
3) A globalização levou a uma maior homogeneização das estruturas de oferta e demanda entre países, mas seus impactos na estrutura produtiva são complexos.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
Decrescimento, capitalismo e democracia de mercadoGRAZIA TANTA
O capitalismo é um sistema global e invasivo. E nenhuma contestação assente numa temática sectorial, localizada ou num grupo de ungidos, é suficiente para o extirpar
1 - O capitalismo é um sistema global e invasivo
2 – Como combater os grandes auxiliares da gestão capitalista
a) – Áreas para articulação na luta anticapitalista
b) - Elementos para enformar uma rede anticapitalista
Os desafios actuais e as insuficiências à esquerdaGRAZIA TANTA
Sumário
1 – Introdução
2 - Síntese de aspectos estruturais que configuraram a Europa nas últimas décadas
3 - Medidas anti-sociais levadas a cabo na Europa
4 - Elementos da crise económica, social e política portuguesa
5 - Inconsistências e insuficiências à esquerda - Construção da unidade
1. O documento discute a convergência entre capitalismo e socialismo em um novo sistema chamado sociocapitalismo.
2. Este sistema será baseado em e-democracia direta, estatização estratégica e um fundo de capital social dos trabalhadores.
3. Defensores acreditam que o sociocapitalismo trará mais igualdade e prosperidade compartilhada através da participação dos trabalhadores nos lucros.
Centro e periferias na europa – a dinâmica das desigualdades desde 1990 (1)GRAZIA TANTA
1. O documento discute a dinâmica das desigualdades na Europa desde 1990, resultante da interação de fatores econômicos, sociais e geopolíticos no contexto da globalização capitalista.
2. Analisa a evolução recente do capitalismo e como gerou desigualdades entre centros e periferias na Europa através da deslocalização industrial e financeirização.
3. Discutem-se as alternativas para os estados periféricos europeus no atual sistema, como inserção competitiva, protecionismo ou satelitização.
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
Para James K. Galbraith, autor do livro L´État Prédateur, o Estado Predador tem por base uma classe empenhada em apoderar-se do Estado, não por razões ideológicas, mas simplesmente para que isso lhes traga, individualmente ou como grupo, o máximo de dinheiro, o mínimo de incômodo ao exercício do seu o poder, e no caso de alguma coisa correr mal, o papel do Estado é o de ir em seu socorro. Apesar da retórica em defesa do Estado mínimo, não lhes interessa a redução do Estado pois, sem seu apoio, a concretização dos seus objetivos estaria fortemente comprometida. A sua razão de ser é fazer dinheiro à custa do Estado. Ao Governo é reservado o papel de adotar políticas de redução dos rendimentos dos trabalhadores e de cortes nos serviços públicos, ao mesmo tempo em que faz concessões milionárias a companhias que ajudam a eleger os detentores do poder estatal. O Governo deve socorrer as grandes empresas quando necessário e deve recusar-se a apoiar os cidadãos comuns. E tudo isto acontece, segundo James K. Galbraith, não como anomalias ou desvios, mas sim como condições centrais de funcionamento do sistema.
O documento discute as medidas de austeridade impostas pelo governo e como elas direcionam o país para uma situação insustentável semelhante à Grécia. Apresenta argumentos de que as receitas do FMI para lidar com crises econômicas não deram certo em outros países e acabaram em desastre social. Questiona que tipo de democracia permite que atos de rendição sejam apresentados como coragem e defende uma democracia mais participativa para proteger os cidadãos.
O nível de desigualdade no Brasil é um obstáculo para o crescimento econômico. Piketty defende que a redução da desigualdade no país é prioritária e necessária, não devendo ser adiada para depois da retomada do crescimento. Ele também argumenta que as elites brasileiras rejeitam formas de redistribuição de renda que funcionaram bem em outros países, permitindo mais justiça social e desenvolvimento.
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
Municipalização e Autarquias Locais em Angola - Prof. Doutor Rui Teixeira San...A. Rui Teixeira Santos
Este documento discute a descentralização do poder e a autonomia do poder local na Europa. Resume a evolução histórica do poder local desde a Idade Média, passando pelo período pós-Carolíngio, até ao Renascimento do século XII. Argumenta que a fragmentação do poder neste período levou ao surgimento de novas formas de poder local mais próximas das populações.
O documento analisa os planos econômicos dos candidatos à presidência brasileira em 2014, comparando suas propostas e como elas abordam a desigualdade social. Apesar de discursos semelhantes, os modelos econômicos diferem, e é importante avaliar qual programa melhor atenderá às necessidades do país e quais classes sociais cada um atrai. A desigualdade deve ser o foco da análise para se entender os problemas econômicos brasileiros e escolher a via mais adequada para sua redução.
Da reuniao esquerdas ee af_publico_08.06.2013Elisio Estanque
O documento discute as razões para a falta de convergência entre as esquerdas em Portugal, bem como como e por que uma convergência poderia ocorrer. Discutem-se motivos históricos como o PREC e a Guerra Fria, diferenças nas orientações políticas entre partidos como o PS e a esquerda radical, e como os sindicatos podem desempenhar um papel na convergência. Uma aliança das esquerdas poderia reabilitar a democracia e defender os serviços públicos contra as políticas de austeridade.
O documento discute o capitalismo, o autoritarismo e o papel do Estado em apoiar ambos. Primeiro, descreve os danos sociais, econômicos, políticos e ambientais causados pelo capitalismo neoliberal. Em seguida, analisa como o autoritarismo é inerente às relações de trabalho e familiares em sociedades capitalistas. Finalmente, explica como o Estado moderno surgiu para legitimar e impor a ordem capitalista e como continua a apoiar o capitalismo e o autoritarismo.
Este documento fornece 14 regras importantes sobre o uso seguro e ético do e-mail, incluindo sempre usar a função "CCO" para manter a privacidade dos destinatários, não acreditar ou repassar automaticamente mensagens, anexos ou pedidos de ajuda recebidos por e-mail sem verificação, e reenviar a mensagem para ajudar outros usuários da Internet.
El documento define y describe los tipos de impresos publicitarios díptico, tríptico, periódico, catálogo y folleto. Explica que un díptico se dobla en dos partes mientras que un tríptico en tres, y ambos se usan para comunicar ideas sobre productos o servicios. También define el periódico como una publicación con noticias que puede incluir opinión y entretenimiento, y el catálogo y folleto como formas de promover ofertas y productos de empresas.
O documento analisa as manifestações de junho no Brasil e suas possíveis consequências políticas. Discute que o país e as instituições do Estado permaneceram intactos, e que as manifestações não representaram uma crise revolucionária. Também argumenta que o descontentamento popular se deve a razões sociais mais profundas do que uma crise econômica, e que a ausência de liderança do movimento operário limitou o alcance político dos protestos.
1) O documento discute o processo de globalização sob diferentes perspectivas como financeira, comercial e produtiva.
2) Há controvérsias sobre os efeitos da globalização, que pode tanto estimular a competitividade quanto aumentar riscos especulativos.
3) A globalização levou a uma maior homogeneização das estruturas de oferta e demanda entre países, mas seus impactos na estrutura produtiva são complexos.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
Decrescimento, capitalismo e democracia de mercadoGRAZIA TANTA
O capitalismo é um sistema global e invasivo. E nenhuma contestação assente numa temática sectorial, localizada ou num grupo de ungidos, é suficiente para o extirpar
1 - O capitalismo é um sistema global e invasivo
2 – Como combater os grandes auxiliares da gestão capitalista
a) – Áreas para articulação na luta anticapitalista
b) - Elementos para enformar uma rede anticapitalista
Os desafios actuais e as insuficiências à esquerdaGRAZIA TANTA
Sumário
1 – Introdução
2 - Síntese de aspectos estruturais que configuraram a Europa nas últimas décadas
3 - Medidas anti-sociais levadas a cabo na Europa
4 - Elementos da crise económica, social e política portuguesa
5 - Inconsistências e insuficiências à esquerda - Construção da unidade
1. O documento discute a convergência entre capitalismo e socialismo em um novo sistema chamado sociocapitalismo.
2. Este sistema será baseado em e-democracia direta, estatização estratégica e um fundo de capital social dos trabalhadores.
3. Defensores acreditam que o sociocapitalismo trará mais igualdade e prosperidade compartilhada através da participação dos trabalhadores nos lucros.
Centro e periferias na europa – a dinâmica das desigualdades desde 1990 (1)GRAZIA TANTA
1. O documento discute a dinâmica das desigualdades na Europa desde 1990, resultante da interação de fatores econômicos, sociais e geopolíticos no contexto da globalização capitalista.
2. Analisa a evolução recente do capitalismo e como gerou desigualdades entre centros e periferias na Europa através da deslocalização industrial e financeirização.
3. Discutem-se as alternativas para os estados periféricos europeus no atual sistema, como inserção competitiva, protecionismo ou satelitização.
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
Para James K. Galbraith, autor do livro L´État Prédateur, o Estado Predador tem por base uma classe empenhada em apoderar-se do Estado, não por razões ideológicas, mas simplesmente para que isso lhes traga, individualmente ou como grupo, o máximo de dinheiro, o mínimo de incômodo ao exercício do seu o poder, e no caso de alguma coisa correr mal, o papel do Estado é o de ir em seu socorro. Apesar da retórica em defesa do Estado mínimo, não lhes interessa a redução do Estado pois, sem seu apoio, a concretização dos seus objetivos estaria fortemente comprometida. A sua razão de ser é fazer dinheiro à custa do Estado. Ao Governo é reservado o papel de adotar políticas de redução dos rendimentos dos trabalhadores e de cortes nos serviços públicos, ao mesmo tempo em que faz concessões milionárias a companhias que ajudam a eleger os detentores do poder estatal. O Governo deve socorrer as grandes empresas quando necessário e deve recusar-se a apoiar os cidadãos comuns. E tudo isto acontece, segundo James K. Galbraith, não como anomalias ou desvios, mas sim como condições centrais de funcionamento do sistema.
O documento discute as medidas de austeridade impostas pelo governo e como elas direcionam o país para uma situação insustentável semelhante à Grécia. Apresenta argumentos de que as receitas do FMI para lidar com crises econômicas não deram certo em outros países e acabaram em desastre social. Questiona que tipo de democracia permite que atos de rendição sejam apresentados como coragem e defende uma democracia mais participativa para proteger os cidadãos.
O nível de desigualdade no Brasil é um obstáculo para o crescimento econômico. Piketty defende que a redução da desigualdade no país é prioritária e necessária, não devendo ser adiada para depois da retomada do crescimento. Ele também argumenta que as elites brasileiras rejeitam formas de redistribuição de renda que funcionaram bem em outros países, permitindo mais justiça social e desenvolvimento.
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
Municipalização e Autarquias Locais em Angola - Prof. Doutor Rui Teixeira San...A. Rui Teixeira Santos
Este documento discute a descentralização do poder e a autonomia do poder local na Europa. Resume a evolução histórica do poder local desde a Idade Média, passando pelo período pós-Carolíngio, até ao Renascimento do século XII. Argumenta que a fragmentação do poder neste período levou ao surgimento de novas formas de poder local mais próximas das populações.
O documento analisa os planos econômicos dos candidatos à presidência brasileira em 2014, comparando suas propostas e como elas abordam a desigualdade social. Apesar de discursos semelhantes, os modelos econômicos diferem, e é importante avaliar qual programa melhor atenderá às necessidades do país e quais classes sociais cada um atrai. A desigualdade deve ser o foco da análise para se entender os problemas econômicos brasileiros e escolher a via mais adequada para sua redução.
Da reuniao esquerdas ee af_publico_08.06.2013Elisio Estanque
O documento discute as razões para a falta de convergência entre as esquerdas em Portugal, bem como como e por que uma convergência poderia ocorrer. Discutem-se motivos históricos como o PREC e a Guerra Fria, diferenças nas orientações políticas entre partidos como o PS e a esquerda radical, e como os sindicatos podem desempenhar um papel na convergência. Uma aliança das esquerdas poderia reabilitar a democracia e defender os serviços públicos contra as políticas de austeridade.
O documento discute o capitalismo, o autoritarismo e o papel do Estado em apoiar ambos. Primeiro, descreve os danos sociais, econômicos, políticos e ambientais causados pelo capitalismo neoliberal. Em seguida, analisa como o autoritarismo é inerente às relações de trabalho e familiares em sociedades capitalistas. Finalmente, explica como o Estado moderno surgiu para legitimar e impor a ordem capitalista e como continua a apoiar o capitalismo e o autoritarismo.
Este documento fornece 14 regras importantes sobre o uso seguro e ético do e-mail, incluindo sempre usar a função "CCO" para manter a privacidade dos destinatários, não acreditar ou repassar automaticamente mensagens, anexos ou pedidos de ajuda recebidos por e-mail sem verificação, e reenviar a mensagem para ajudar outros usuários da Internet.
El documento define y describe los tipos de impresos publicitarios díptico, tríptico, periódico, catálogo y folleto. Explica que un díptico se dobla en dos partes mientras que un tríptico en tres, y ambos se usan para comunicar ideas sobre productos o servicios. También define el periódico como una publicación con noticias que puede incluir opinión y entretenimiento, y el catálogo y folleto como formas de promover ofertas y productos de empresas.
apoio alemão a empresas portuguesas. recordemos a treuhandGRAZIA TANTA
O governo alemão quer apoiar empresas dos países intervencionados do Sul
Recordamos o programa extensivo de privatização da antiga Alemanha de Leste
Neocolonialismo e subalternidade a todo o vapor
El documento describe un programa de capacitación de 10 meses para 90 profesores en el uso de TIC en la enseñanza en el Instituto Tecnológico Gamma en Belice. El programa consiste en 10 módulos que cubren temas como introducción a TIC, entornos virtuales de aprendizaje, y la metodología PACIE. El objetivo es fortalecer las habilidades de los profesores para mejorar la enseñanza a través del uso de herramientas tecnológicas.
Reflexões sobre a intervenção do estado na actual crise do capitalismoGRAZIA TANTA
1. O documento reflete sobre o papel do Estado na crise capitalista atual, notando que há convergência entre direita e esquerda no apoio à intervenção estatal para apoiar os capitais privados, embora possa não beneficiar os trabalhadores.
2. A capacidade de previsão das instituições do capitalismo tem sido hilariamente ineficaz, forçando medidas "socialistas" de nacionalização e apoios sociais para evitar agitação social.
3. Projeções demográficas para Portugal em 2060 mostram uma população resident
Quem te enfia as luvas? Blockupy 2013 – Apontamentos sobre as jornadas de pro...GRAZIA TANTA
O documento descreve um protesto anticapitalista na Alemanha chamado Blockupy 2013. A polícia bloqueou a manifestação e usou violência, incluindo gás pimenta, deixando dezenas de feridos e fazendo detenções. O documento também discute a criminalização do uso de luvas em protestos e a repressão dos movimentos sociais na Alemanha.
El documento describe una reunión profesional entre el Rey de España, el Centro de Estudios de Conjuntura (CEC) y el distrito Telefónica. El objetivo de la reunión era pedir información a los empresarios sobre la situación económica de España y analizar posibles soluciones al estancamiento económico. El CEC es un think tank dedicado a defender la marca España y su director es Fernando Casado. El presidente de Distrito Telefónica, una de las empresas participantes, es César Alierta.
Este documento fornece orientações para pais sobre segurança na internet, incluindo potenciais perigos para crianças online, como pornografia e conversas com estranhos, e sinais que podem indicar problemas, como passar muito tempo online ou receber presentes de desconhecidos. O documento também dá conselhos sobre como configurar filtros e monitorar o uso da internet pelos filhos.
Este documento ofrece orientaciones para los padres sobre cómo desarrollar habilidades sociales en los niños. Explica que las habilidades sociales permiten la interacción con los demás de manera socialmente aceptable y se pueden aprender desde edades tempranas. Aconseja a los padres ofrecer un modelo adecuado, enseñar cortesía, pedir favores y valorar los logros del niño. Para niños con dificultades, recomienda usar la técnica de modelado para enseñar habilidades como contacto visual y turn
Este documento discute a evolução da economia como ciência social desde o século 18. Apresenta como a economia clássica defendia uma visão estática e natural da sociedade, mas que não explicava os problemas econômicos após as guerras mundiais. Isso levou ao desenvolvimento de novas teorias e maior intervenção estatal, mas recentemente há um retorno às ideias da economia clássica com ênfase no livre mercado.
Gabriela Mistral fue una poetisa y diplomática chilena. Nació en 1889 en Vicuña, Chile y trabajó como maestra rural. En 1914 ganó un premio nacional de literatura que la lanzó a la fama como escritora usando el seudónimo "Gabriela Mistral". En 1945 se convirtió en la primera latinoamericana en ganar el Premio Nobel de Literatura. Mistral defendió los derechos de los indígenas, la educación y la reforma agraria en sus escritos.
Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 2-GRAZIA TANTA
Os bancos souberam:
reconverter os empresários em construtores e gestores de imobiliário hipotecado aos bancos;
acenar às famílias com crédito para casa própria, substituindo-se a um Estado ausente da política de habitação;
O sistema financeiro pretende
continuar na posse do aparelho de Estado e dos domésticos políticos culturalmente indigentes que sequestraram a democracia;
condenar várias gerações à inanição, ao empobrecimento, à emigração ou a uma morte antecipada.
A crise financeira (2) – a crise sistémicaGRAZIA TANTA
1. Uma crise financeira sistêmica atinge a Europa e os EUA, levando ao resgate e nacionalização de vários bancos, como o Fortis e o Bradford & Bingley.
2. Nos EUA, bancos como o Merrill Lynch, Lehman Brothers e seguradoras como AIG enfrentam dificuldades, levando o governo americano a mobilizar $700 bilhões para resgatar o sistema financeiro.
3. A intervenção maciça dos governos e bancos centrais para resgatar bancos expõe a incapacidade do
O relatório descreve o progresso da montagem de um tanque de armazenamento de reagentes identificado como 0490-TQ-11 em uma área de reagentes. As atividades incluíram a remoção de chapas de estocagem, montagem de anéis e andaimes, soldagem de chapas e continuação da pré-montagem.
O documento discute como o Business Intelligence (BI) da Microsoft pode agregar valor às empresas através da análise dos dados existentes nos seus sistemas, permitindo identificar oportunidades de redução de custos e melhorar a visibilidade financeira e operacional para apoiar a tomada de decisões. O BI da Microsoft fornece painéis, scorecards e relatórios para acompanhar indicadores-chave de desempenho em tempo real de diferentes áreas do negócio.
Microsoft Word ofrece varias herramientas para agregar bordes y sombras a texto y objetos. Puedes aplicar bordes sólidos o de línea discontinua alrededor de párrafos, tablas u otros objetos. También puedes agregar sombras detrás del texto o de objetos para darles más profundidad y realce visual.
La final de la Copa Mundial de Fútbol de 2010 se jugó el 11 de julio en el Estadio Soccer City de Johannesburgo, Sudáfrica. España derrotó a Holanda 1-0 en tiempo extra gracias a un gol de Iniesta en el minuto 116. Este triunfo le dio a España su primer título mundial.
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
A Constituição (CRP) e alguns dos seus princípios oligárquicosGRAZIA TANTA
A CRP conseguiu juntar estimáveis princípios de ordem geral com uma clara preocupação em centralizar a decisão numa classe política, avessa e desconfiada de qualquer forma de poder democrático. Os deméritos da CRP são não ter evitado a rapina dos bens públicos nem ter potenciado o aprofundamento da democracia.
Sumário
1 – Introdução
2 - A soberania
3 - O povo cria o Estado ou é o Estado que cria o povo ?
4 - Quem constitui o povo?
5 - A captura da democracia
6 – A invalidação dos referendos
Capitalismo de mercado e capitalismo de estadoGRAZIA TANTA
No capitalismo comum, das economias ditas de mercado, as oligarquias estatais constituem um funcionalismo ao serviço do engrandecimento do capital privado, que decide sobre a redistribuição; No capitalismo de Estado esse funcionalismo assume o poder, apropria-se do rendimento gerado e decide e subalterniza o capital privado.
União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à soltaGRAZIA TANTA
Nunca se esteve tão perto da unificação do género humano, nem nunca aquela foi tão necessária; basta manter a globalização e enterrar o capitalismo. É urgente ir criando uma Weltanschauung, uma cosmovisão que enquadre as estratégias e as táticas adequadas.
O brasil não superará a crise atual sem a refundação da repúblicaFernando Alcoforado
O documento discute a necessidade de refundar a república brasileira devido à corrupção endêmica no sistema político atual, que beneficia os interesses privados em detrimento do interesse público. O autor argumenta que uma nova Assembleia Constituinte é necessária para reformar o sistema político e institucional do país e combater a corrupção.
Refundar a república no brasil para superar a crise atualFernando Alcoforado
A gravidade da situação política atual do Brasil está a exigir a refundação da República que é, no momento, uma mera peça de ficção. A crise política que abala o Brasil resulta, fundamentalmente, da falência do modelo político aprovado na Constituinte de 1988. A falência do modelo político do Brasil está configurada no fato do presidencialismo em vigor desde 1889 ser gerador de crises políticas e institucionais como as que já ocorreram no passado que resultaram em impeachments e golpes de estado. Além disso, o sistema político do País está contaminado pela corrupção como comprovam os processos do “mensalão” e da Operação Lava Jato. A democracia representativa no Brasil manifesta, também, sinais claros de esgotamento ao desestimular a participação popular nas decisões do governo, reduzindo a atividade política a meros processos eleitorais que se repetem periodicamente em que o povo elege seus representantes os quais, com poucas exceções, após as eleições passam a defender interesses de grupos econômicos em contraposição aos interesses daqueles que os elegeram.
Como o sistema financeiro captura a humanidade através da dívida 2GRAZIA TANTA
A dívida imputada pelo sistema financeiro e pela classe política não é nossa. É ilegítima porque dela nada resulta a favor do povo e aceitá-la é legalizar o roubo do nosso futuro.
Sumário
0 – Introdução
1 – A livre vontade das partes
2 - Uma ilegitimidade política originária
3 – Uma ilegitimidade quanto ao objetivo
3.1 – Ocultação, a mãe de todas as burlas
3.2 – Condições para a avaliação da legitimidade
Sobre a democracia - a democracia e a sua usurpação 1a parte-GRAZIA TANTA
Sumário
1- Um contexto civilizacional para mudança urgente
2- Estado não rima com democracia
3- Exemplos democráticos na Antiguidade
Ciro, o Grande, rei dos persas
A democracia ateniense
4 - Factores de neutralização da participação democrática
A estupidez patriótica e a globalização 2 GRAZIA TANTA
1) A globalização é um processo irreversível que se coaduna com a natureza humana de troca entre culturas.
2) O capitalismo global promoveu a formação de grandes instituições e empresas multinacionais que operam em rede a nível mundial.
3) Os nacionalismos e patriotismos são ideologias que servem para dividir os povos e trabalhadores, mas as nações continuam importantes para a gestão do sistema capitalista global.
O teatro eleitoral em portugal – 2005 15GRAZIA TANTA
1 - Uma década em dez pontos perdida
2 - As eleições nos últimos dez anos e a estagnação política
2.1 - O desempenho do partido-estado (PSD/PS)
2.2 - Os comportamentos na esquerda
2.3 - A direita assumida
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
Cdjp 21 jun2014 coimbra etica e corrupçãoCdjp Aveiro
1) O documento discute a evolução da corrupção para novas formas como o crime transnacional e corrupção no setor privado. 2) Argumenta que a corrupção e o sistema financeiro sem ética criam as condições para uma "tempestade perfeita". 3) Aponta que o sistema financeiro global opera sem restrições morais ou territoriais, fugindo de controles.
1) O documento apresenta as teses do XV Congresso do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Ele discute a estratégia e tática da revolução socialista no Brasil, definindo a meta estratégica do PCB como a conquista do poder político pela classe trabalhadora.
2) O documento analisa a estrutura de classes no Brasil, definindo-a como tendo um polo burguês, liderado pela grande burguesia monopolista, e um polo proletário composto por assalariados urbanos e rurais.
3) Ele também
Dívida pública beneficiários e pagadores 1ª parte-GRAZIA TANTA
1 - O carrossel da dívida ou a economia de casino
2 - Indicadores de dívida pública
3 – A dívida pública portuguesa… recente
4 – A dívida pública portuguesa… próxima
5 – Consequências devastadoras
Presidente da república – figura dispensável num regime democráticoGRAZIA TANTA
Nada melhor do que uma campanha presidencial para uma reflexão sobre a inutilidade do cargo, emanação oligárquica de um chamado poder moderador construído para controlar os parlamentos, as verdadeiras representações dos povos em regimes genuinamente democráticos; como não é o caso português
1 – Um problema central – o regime político
2 - A luta entre a democracia e as oligarquias; a invenção do poder moderador
3 - A figura do PR na história portuguesa
4 - O papel do PR na Constituição portuguesa
4.1 - As funções presidenciais; as potenciais, as inúteis e as burocráticas
O que é uma esquerda. Pilares para a sua construçãoGRAZIA TANTA
Resumo
A lastimável ineficácia da contestação ao capitalismo em geral e aos efeitos das suas disfunções em particular resulta, em grande parte, do contágio dissolvente da focagem pela esquerda institucional em parcas ou más respostas à crise e se esquecer, em absoluto do sistema, como matriz de compreensão da realidade.
Procuraremos tipificar as caraterísticas essenciais do capitalismo de hoje e a natureza e o papel do Estado, para além das disputas entre a abordagem neoliberal dominante e a crítica keynesiana, sabendo-se que nenhuma dispensa a autoridade do Estado ou da classe política, como vanguarda condutora das pessoas, tomadas como inimputáveis peões dos jogos políticos.
Os Estados tendem a voltar a ter o seu conteúdo histórico de monopólio da coerção e da punção fiscal, depois de cerca de um século durante o qual exerceram funções sociais no seu âmbito de capitalista coletivo.
Semelhante a Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 1- (20)
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
1. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 1
Quando a Dívida aumenta, a Democracia encolhe (1)
Eles,
para utilizarem a dívida como instrumento do nosso
empobrecimento precisam de sequestrar a democracia.
Nós,
para nos libertarmos, temos de mandar este regime
político, com a dívida, pelo cano abaixo.
Começaram no dia 27 de abril debates abertos sobre Democracia e Dívida1
desenvolvidos no espaço público, para que as pessoas não fiquem confinadas
ao que se diz nos media, em regra, superficial ou enganador. Todas as formas
de mobilização popular contra o sufoco que se vive a título da dívida são
necessárias porque a dívida serve também para uma brutal campanha contra os
direitos da população e na qual se inclui uma verdadeira vontade de tornar
residual a democracia. Nesse sentido, decidimos desenvolver, por escrito, o que
vem sendo dito na praça pública.
Sumário
1 - A dívida e as abordagens institucionais
2 Quatro elementos de ordem sistémica
Os desequilíbrios geopolíticos
A financiarização e o predomínio do capital financeiro global
As agendas próprias dos capitalismos nacionais
As caricaturas de democracia política
3 - A formaçao da dívida em Portugal
1
https://www.facebook.com/pages/Democracia-e-D%C3%ADvida/487400131308815?fref=ts
http://democraciaedivida.wordpress.com/
2. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 2
Quando a Dívida aumenta, a Democracia encolhe (1)
1- A dívida e as abordagens institucionais
Em regra, nos meios políticos, mormente institucionais, a questão da dívida,
considerada de modo circunscrito, na acepção de dívida pública, é apontada
como uma questão de desequilíbrio de ordem financeira, com raízes no
funcionamento dos “mercados”, com origens próximas nos desequilíbrios da
estrutura económica. Complementarmente, refere-se a frase de que “vivemos
acima das nossas possibilidades” o que nada mais representa que o
conformismo pretendido para a continuidade da atuação do sistema financeiro
e dos seus mandarins; a assunção de uma culpa, cuja expiação é inevitável,
como ressalta das escrituras das religiões do “Livro”. Mas, essa culpa serve,
perfeitamente para aceitação da imposição de cortes em rendimentos e
direitos, sem uma contestação que se possa considerar digna.
Dentro dos sectores mais à esquerda do sistema político, a aplicação da lógica
neoliberal constitui uma aberração, a ser substituida por um virtuoso retorno à
ortodoxia keynesiana, com forte investimento público, no seio da harmonia
celeste do modelo social europeu; um retorno aos gloriosos trinta anos que
acompanharam a recuperação e reestruturação capitalista na Europa, a seguir à
última grande guerra.
Essa defesa da boa ortodoxia keynesiana dominante na esquerda do sistema
comporta duas visões distintas, naturalmente, em qualquer delas, sem a
colocação em causa do sistema capitalista, nem do modelo do que
convencionalmente se chama democracia representativa, do mercado eleitoral.
Uma dessas pobres alternativas compreende um modelo mais ou menos
isolacionista ou nacionalista apoiado num Estado intervencionista, com a saída
de Portugal do euro ou mesmo da UE, apresentada de modo tímido ou
implícito e, não como reivindicação política clara ou mobilizadora. A outra visão
baseia-se também na intervenção do Estado mas, tendo como pano de fundo a
crença numa reestruturação da UE no sentido da construção de um macro-
estado dotado de meios financeiros para atuar condignamente com a dimensão
da Europa que se pretende obter no âmbito do cenário global. Na nossa
opinião, nenhum desses modelos tem em conta o bem-estar da população e
dos trabalhadores em particular, apenas a continuidade da encenação
contestatária, na AR ou nas várias procissões ritualmente efetuadas como
justificação para os fundos públicos ou sindicais disponibilizados aos burocratas
da chamada esquerda.
3. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 3
2- Quatro elementos de ordem sistémica
Comecemos por sinteticamente, apontar alguns dos aspetos balizadores da
realidade económica e política geral e, particularmente, em Portugal.
Os desequilíbrios geopolíticos
Há, na Europa, uma especialização económica que vocaciona os países do Sul e
do Leste para o fornecimento dos países do Norte, dedicando-se estes à
produção e exportação de bens de elevado valor acrescentado para o mercado
global. Está em formação um quintal de pobreza que rodeia uma casa senhorial
situada no Norte da Europa; uma zona de transição para o mundo islâmico e a
Rússia, no que se pode configurar como uma revisitação de Huntington.
Acumulando-se os capitais e os superavits externos no Norte da Europa,
sobretudo Alemanha e Holanda, são estes que ficam em condições de financiar
os restantes, deficitários, impondo as suas condições para que se mantenha
uma dívida eterna e uma subalternidade total 2
.
Balança corrente (M euros) Soma 2002-2012 (set)
Saldos positivos Saldos negativos
Alemanha 1.336.079 Espanha -611.758
Holanda 403.504 Itália -266.534
Áustria 73.947 Grécia -210.543
Finlândia 53.097 França -169.495
Bélgica 38.901 Portugal -156.035
Irlanda -29.408
Total 1.905.528 Total -1.443.773
Fonte: Eurostat
Nesse contexto, as estruturas produtivas nacionais e regionais vão-se
distorcendo e reproduzindo as desigualdades e a pobreza. E as soluções
apoiadas no fomento da exportação acentuam os desequilíbrios, estando
condenados ao fracasso, pois essa política é adoptada mimeticamente, por
todos e, todos concorrem junto dos mesmos potenciais compradores, também
eles, próximos da recessão. Uma obsessão para servir os mercados externos só
por acaso pode coincidir com a satisfação das necessidades das populações dos
países exportadores.
A financiarização e o predomínio do capital financeiro global
O capitalismo é o primeiro sistema económico que não tem como fulcro as
necessidades das pessoas mas, o “mercado”, tornando o trabalho uma
abstração, uma mercadoria, um factor de produção. O predomínio do capital
financeiro torna dependentes de si, através do crédito, empresas e pessoas e,
tendo em conta a invenção de múltiplas formas e expedientes de promoção da
reprodução de capital-dinheiro através da especulação, é para esta que é
2
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/03/a-instrucao-e-o-modelo-economico-para-o.html
4. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 4
privilegiada a canalização dos capitais que faltam para o investimento no bem
estar das populações.
A produção para o “mercado”, a satisfação dos insondáveis caprichos dos
“mercados” constituem um alibi para gerar o frenesi da competitividade, da
produtividade, do individualismo, do consumismo e da redução dos custos
sociais. Resulta daí a disponibilidade de imensa quantidade de bens de
consumo e serviços, em paralelo com milhões de pessoas com carências
elementares por satisfazer.
Neste contexto é a própria sobrevivência de parte importante da Humanidade
que fica ameaçada de genocídio uma vez que, sem poder de compra, nem
utilização viável na produção capitalista, parte importante dos seres humanos é
totalmente inútil para os mercados financeiros, é apenas um estorvo.
As agendas próprias dos capitalismos nacionais
O sistema financeiro global interage com os diversos países de acordo com a
dimensão política e económica do conjunto dos capitalistas nacionais, com
destaque para os respetivos sistemas financeiros. Essa relação matiza a posição
em que cada país se encontra na hierarquia das nações, emanada das relações
de poder que cada país incorpora e ainda a sua organização política e social, o
poder financeiro, a valia do seu aparelho produtivo, as capacidades do seu povo
em termos de conhecimento e auto-organização, a sua valia geopolítica...
Cada capitalismo nacional mediatiza através do seu Estado a criação de
condições para a satisfação das suas necessidades de acumulação. No caso
português, tratando-se de um capitalismo dependente e periférico, desde
sempre apostado na minimização de custos salariais e sociais e na utilização da
corrupção como fonte essencial de acumulação, chega-se neste momento a um
ponto de verdadeiro protetorado internacional.
A dívida é um instrumento de exercício da punção financeira, tendencialmente
eterna e, que exige como preço, o desmantelamento da produção de bens e
serviços, o empobrecimento de quase todos e a inanição de grande parte da
população.
As caricaturas de democracia política
Hoje, são mal suportadas as ditaduras militares ou pessoais e também os
golpes de estado… excepto em todos os casos em que são tolerados. Instituiu-
se uma arquitetura política chamada democracia representativa, que se baseia
em eleições onde, por regra, o ganhador é uma estrutura mafiosa designada
partido - financiada em parceria pelo Estado e pelo capital - que tratam de
controlar os media para manipular os eleitores. Também, em geral, está
montado um sistema de rotatividade entre uns poucos gangs que alternam no
governo para que a encenação se mostre perfeita. A esmagadora maioria da
população jamais poderá exercer funções políticas sem pertencer a um partido
5. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 5
de governo, nem lhe é permitida qualquer outra forma de controlo da ação
governativa, para além das manipuladas eleições.
O sistema político, é apresentado como segmentado entre poder e oposição,
num maniqueismo infantil que é mediaticamente incutido na população.
Porém, os agentes do sistema político, a chamada classe política, constitui entre
si uma hierarquia, que na sua parcela com propensão governamental é, de
facto, escolhida e controlada pelos meios da finança, enquanto à parte afastada
do poder de estado compete desempenhar condignamente o enquadramento
da conflitualidade social dentro das conveniências da reprodução do capital.
Neste contexto e através da classe política assim domesticada, o capital
financeiro apropria-se do Estado, privatizando as essenciais funções de
produção de leis, a punção fiscal e o aparelho repressivo (forças armadas,
policiais e tribunais).
3 - A formaçao da dívida em Portugal
Como se disse atrás, é curto colocar apenas a questão da dívida pública como a
causa das desgraças atuais ou a chave da via rápida para a redenção. Separar a
dívida pública da privada é ocultar as caraterísticas atuais do capitalismo
financeiro3
; é ignorar o caráter instrumental da dívida pública para a
acumulação capitalista e para a redistribuição dos rendimentos; é esconder que
há um sistema de vasos comunicantes entre os vários sectores da economia; é
branquear o papel do Estado como departamento integrado (e agente
integrador) no seio do sistema financeiro.
Por outro lado, encarar a dívida como uma questão financeira, resolúvel como
um valor a pagar e não como um processo de empobrecimento e escravização
é enganador. Proceder desse modo é considerar que o modelo político atual é
independente das dificuldades que sofremos e que é possível resolver o
problema da dívida e obviar à deriva empobrecedora, no mesmo quadro
institucional, com um Estado pertencente ao sistema financeiro e uma classe
política delegada dos banqueiros.
Note-se que há um muro de silêncio quanto ao capitalismo, ao sistema político
de “democracia representativa” e ao modelo de representação, silêncio esse
que irmana todos os partidos do sistema, apostados na continuidade da
situação. Revela-se, com a aceitação acrítica daqueles elementos estruturais das
sociedades, o imenso conservadorismo das classes políticas, subscritoras da
perpetuidade do domínio capitalista, da ausência de alternativas, da aceitação
post-mortem da tese que celebrizou Fukuyama. Para a continuidade do seu
bem estar, as classes políticas soletram intra-muros, baixinho, “que se lixe o
povo”.
3
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2012/05/divida-portuguesa-total-canibalizacao.html
6. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 6
A distribuição dessa dívida total, pelos vários sectores institucionais que
contraem crédito, essencialmente interno, junto do sistema financeiro, revela
alterações marcantes quer na evolução, quer na estrutura.
Dívida bruta M euros
2007 2013 var. (%)
Estado 112.804,1 19,5 199.676,0 27,8 77,0
Empresas públicas 29.707,1 5,1 46.720,7 6,5 57,3
Empresas privadas 270.380,2 46,6 307.344,4 42,8 13,7
Particulares 166.766,0 28,8 164.921,2 22,9 -1,1
Total 579.657,4 100,0 718.662,3 100,0 24,0
PIB 169.319,2 165.409,2 -2,3
* março para o Estado, fevereiro para os restantes
Do quadro anterior, extraem-se as seguintes conclusões:
• As famílias constituem o único agregado que tem um comportamento
semelhante ao observado para o PIB, numa demonstração evidente da
sua racionalidade, de que não vivem acima das suas posses, de que têm
uma percepção da realidade bem mais acurada do que o Estado, seus
mandarins e outros devotos do mercado. Por outro lado, o seu
endividamento recente, reduziu o peso relativo para 22.9% do total;
• O Estado, em conjunto com as empresas públicas passou a representar
mais de um terço da dívida global (34.3%) contra quase um quarto
(24.6%) em finais de 2007. Dentro das dificuldades globais, é o Estado
que consegue financiamento no exterior tal como as empresas públicas,
neste caso, devidamente ajudadas na subscrição de swats pelo
prestimoso sistema financeiro. Até à intervenção da troika viveu-se um
periodo de grande felicidade para o sistema bancário que obtinha
crédito do BCE para comprar dívida pública, com uma enorme margem
de lucro, apenas porque na ortodoxia do BCE – onde o devoto Gaspar
trabalhou longos anos – aquele banco não pode financiar Estados
diretamente, devido ao perigo de inflação (!!) – o único objetivo,
expresso, da instituição – como resultado do… trauma alemão com a
hiperinflação dos anos 20 do século passado. Alguém precisará de
psicanálise…
• As empresas privadas continuam a mostrar-se como o sector mais
endividado, a que não é estranha a sua histórica descapitalização, a sua
dependência – tão desejada – do sistema financeiro, a alegre e ruinosa
parceria na expansão imobiliária dos últimos vinte anos. Como já se
7. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 7
observou, esse acréscimo de crédito não foi, obviamente, aplicado no
investimento4
.
Os vários sectores institucionais recorrem, em graus muito distintos, ao crédito
externo e, internamente, tem significado o financiamento entre empresas.
Porém, o crédito é obtido essencialmente junto do sistema bancário; e daí que
seja interessante, uma observação aligeirada sobre as origens do financiamento
obtido pelos bancos.
Dívida do sistema financeiro * M euros
2007 2012 var. (%)
Depósitos de
empresas e pessoas
326.972,0 74,8 369.046,0 60,7 12,9
Títulos excepto ações 48.747,0 11,2 132.289,0 21,8 171,4
Empréstimos obtidos 61.311,0 14,0 106.442,0 17,5 73,6
Soma 437.030,0 100,0 607.777,0 100,0 39,1
Do qual ao exterior 44.517,0 10,2 107.875,0 17,7 142,3
PIB 169.319,2 165.409,2 -2,3
Fonte: Banco de Portugal
* engloba B de Portugal, outras instituições financeiras monetárias (bancos), outros
intermediários financeiros, seguradoras e fundos de pensões
Neste contexto,
• A recessão tem um efeito bem visível no volume de depósitos
constituidos junto do sistema bancário o que, associado ao grande
aumento dos prazos para o crédito concedido, dadas as dificuldades das
empresas, obrigou o sistema financeiro a procurar outras fontes de
financiamento. Assim, os depósitos dos clientes que representavam
quase ¾ dos recursos alheios dos bancos passaram a ser apenas 60.7%
do total;
• Entre essas fontes, a mais dinâmica é a da emissão de títulos que quase
triplicou o seu valor em cinco anos, seguida dos empréstimos. Estas
fontes de capitais alheios que pesavam cerca de um quarto do total em
2007 passaram para 39.3%, revelando assim um grande aumento dos
custos dos bancos na captação de dinheiro porquanto a forma mais
barata é, sem dúvida, através da massa dos depositantes;
• Finalmente, refira-se ainda que, inserida naquela global captação de
capitais, se evidencia um forte crescimento do financiamento externo,
que aumenta 142.3% nos cinco anos considerados.
4
http://pt.scribd.com/doc/106026499/A-divida-de-pessoas-e-empresas-%E2%80%93-a-dependencia-
eterna
8. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 16-5-2013 8
Efetuada esta caraterização global, proceder-se-á, em breve, a uma abordagem
mais específica sobre a dívida privada e sobre a dívida pública, deixando-se
para o final uma abordagem política de ambas e o desenho de alternativa
possível; naturalmente, fora do quadro do putrefacto ordenamento político.
Este e outros documentos em:
http://pt.scribd.com/people/documents/2821310?page=1
http://www.slideshare.net/durgarrai/documents
http://grazia-tanta.blogspot.com/