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ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB
ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011
A PRÁTICA DOCENTE MEDIADA PELO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
TEACHING PRACTICE MEDIATED BY STEP SUPERVISED
BARROS, José Deomar de Souza
Universidade Federal de Campina Grande
deomarbarros@gmail.com
SILVA, Maria de Fátima Pereira da
Universidade Federal de Campina Grande
silvamariadefatimapereirada@yahoo.com.br
VÁSQUEZ, Silvestre Fernández
Universidade Federal da Paraíba
shilvevasquez@hotmail.com
RESUMO O estágio supervisionado é o momento essencial para que o universitário
possa fazer a conexão entre teoria e prática, tornando-se atividade relevante no que
diz respeito ao desenvolvimento de competências indispensáveis à atuação
pedagógica responsável. No estágio o universitário tem a oportunidade de superar
suas deficiências através da reflexão de sua própria prática, promovendo a
contextualização dos temas trabalhados e a formação do pensamento crítico e
reflexivo a respeito das questões científicas e sociais. O estágio supervisionado
permiti que o educando interprete os fenômenos biológicos e sociais de forma
científica e crítica, propondo soluções para os mesmos. A práxis educativa torna-se
assim atividade relevante para uma atuação pedagógica comprometida com a
formação cidadã e a equidade social.
Palavras - chave: Atuação pedagógica. Pensamento crítico. Práxis educative.
Formação cidadã.
ABSTRACT The supervised training is time essential for the university can make a
connection between theory and practice, making it relevant activity in relation to the
development of skills required for responsible educational performance. On stage,
the student has the opportunity to overcome their disabilities through the reflection of
his own practice, promoting the contextualization of the themes discussed and the
training of critical thinking and reflective about the social and scientific issues. The
supervised training that will enable the student to interpret the biological and social
scientific and critical way, proposing solutions to them. The educational practice
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becomes an activity relevant to educational activities committed to social equity and
citizen training.
Keywords: Educational activities. Critical thinking. Praxis education. Citizen training.
INTRODUÇÃO
A prática de ensino envolve muitos fatores e para alucidá–los o professor
precisa de uma formação inicial sólida e abrangente e uma efetiva formação
continuada. Dessa forma, os docentes precisam conhecer bem sua área de atuação,
tomar conhecimento de métodos e técnicas adequadas para uma transposição
didática eficaz, ter conhecimento das transformações decorrentes da evolução
científica e tecnológica, ser consciente da diversidade sócio-econômico-cultural, e
estar comprometido com a equidade social, possibilitando aos alunos a construção
de uma aprendizagem efetiva dos conhecimentos científicos e o desenvolvimento de
habilidades indispensáveis para uma atuação social, que os tornem capazes de
propor e delas serem protagonistas (IMBERNÓN, 2006).
A prática de ensino mediada pelo estágio supervisionado promove a unidade
entre a teoria e a prática. O contexto relacional entre prática-teoria-prática apresenta
relevância na formação do professor, visto que promove a compreensão do conceito
de unidade, isto é, a relação necessária entre teoria e prática e não apenas sua
justaposição ou dissociação. Além de que, o conhecimento da realidade escolar
favorece reflexões sobre a prática do estagiário, possibilitando o desenvolvimento de
prática criativa e transformadora pela aplicação de teorias que sustenta o trabalho
do professor. Assim, a sua práxis educativa concretiza-se mediante a aplicação de
metodologias de ensino, planejamento e verificação da aprendizagem em um
processo de ação-reflexão-ação, revela a educação como prática questionadora,
que tem como base os seguintes aspectos: a intencionalidade, a natureza social, a
necessária ação conjunta, e a sua realização como trabalho humano.
Neste sentido, o estágio supervisionado proporciona a construção de atitudes
críticas e reflexivas a respeito do processo de ensino e aprendizagem,
proporcionando a construção de atitudes e concepções questionadoras e
transformadoras referentes ao ensino. Assim, o ensino na educação básica deve
estar voltado à formação do cidadão, através de temas contextualizados a partir dos
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quais o educando desenvolve habilidades capazes de interpretar de forma científica
os fenômenos que ocorrem no cotidiano. Deste modo, o pensamento crítico em
relação às questões sociais passam a atuar de forma positiva e decisiva na
sociedade em que o indivíduo está inserido, possibilitando-lhe a construção de um
pensamento critico e reflexivo diante das questões educacionais, e levando-o ao
desenvolvimento de atividades investigativas num processo contínuo de pesquisa
que proporciona a articulação entre universidade e escola (PIMENTA, 2008).
A PRÁTICA DE ENSINO NOS CURSOS DE LICENCIATURA
Segundo Nóvoa (1995), a formação de professores deve ser pensada como
um todo, englobando as dimensões iniciais e continuada, em uma articulação
constante entre Universidade e Escola, a partir do interesse dessas instituições,
enfatizando as característica inerentes desse profissional, sua competência, o saber
necessário, a aprendizagem profissional e o currículo e pedagogia, através da
formação investigativa.
No campo da reflexão sobre o que deve ser um professor no contexto social
atual, de como deve ser sua formação para cumprir as tarefas sociais que
lhe são exigidas, destacam-se: o processo de formação é de fato um
processo de autoformação; a formação é um processo contínuo; a formação
inicial e continuada tem como princípio a articulação ensino-pesquisa, ação-
reflexão; o exercício da atividade profissional tem como base a reflexão
critica do professor. Outro elemento que tem sido considerado importante
na formação do professor é o da construção da identidade profissional e seu
papel nessa formação (CAVALCANTI, 2003, p. 195).
A interação que deve existir entre teoria-prática é de grande importância na
formação do professor, pois essa interação possibilitará que haja uma melhor
interpretação dos conceitos, ou seja, a aula teórica junto com a aula prática facilitará
um melhor entendimento dos conteúdos aplicados na sala de aula (FAZENDA,
1991).
Consequentemente, os agentes pedagógicos que participam da formação de
professores consideram a Prática de Ensino sob forma de estágios supervisionados,
muitas vezes, tarefa exclusiva da didática, com dificuldade de identificá-la no interior
de um projeto político pedagógico mais amplo. Na formação de professores
(licenciatura) os estágios são vinculados ao componente curricular prática de ensino,
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cujo objetivo é preparar o licenciado para o exercício do magistério em determinada
área do ensino fundamental e/ou médio (PIMENTA, 2005).
A formação de professores passa por vários problemas, sendo que alguns
desses ocorrem devido ao fato de algumas disciplinas relevantes para a formação
dos professores proporcionarem pouca ou nenhuma contribuição no contexto da
prática pedagógica desenvolvida na escola. Um outro problema pode ser observado
nos atuais cursos de formação de professores, a disciplina prática de ensino,
considerada como elo principal entre teoria e prática, é cursada apenas nos últimos
semestres do curso, modelo este que, para alguns pesquisadores, se tem mostrado
inadequado e insuficiente para a formação de professores (CARVALHO e GIL-
PERÉZ, 1993).
A atuação do profissional da educação, no caso o professor, está ligada às
ideias do cotidiano. Então, o conceito ou ideia de professor, está profundamente
enraizado na vivência cultural de cada pessoa. Esta ideia que o licenciado, e até
mesmo o professor, traz consigo faz com que eles tenham pouca familiaridade com
as contribuições da pesquisa e da inovação didática, concebendo o ensino como
algo simples, bastando apenas o conhecimento de sua área específica e algumas
práticas pedagógicas (GATTI, 1997).
O curso de licenciatura deve favorecer aos futuros professores a descoberta,
deve ser um processo dinâmico de aprendizagem em diferentes áreas de atuação
no campo profissional, dentro de situações reais, de forma que o aluno possa
conhecer, compreender e aplicar, na realidade escolhida, a união da teoria com a
prática. Por ser um elo entre todas as disciplinas do curso que englobam os núcleos
temáticos da formação básica: conhecimento do homem e sociedade, conhecimento
científico-tecnológico e conhecimento do corpo humano e desenvolvimento, e da
formação específica: conhecimento didático-pedagógico, conhecimento sobre a
cultura do movimento, tem por finalidade inserir o estagiário na realidade viva do
mercado de trabalho, possibilitando consolidar a sua profissionalização. A formação
inicial é o momento essencial na formação do profissional da educação, visto que é
na percepção das necessidades dos futuros professores que os formadores estarão
aptos a proporcionar uma formação inicial eficaz, definindo as necessidades da
formação relativamente às necessidades profissionais (MALDANER, 2000).
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A PRÁTICA DE ENSINO
A prática de ensino, por ser uma disciplina teórica-prática, é a única com essa
característica em se tratando da formação de professores. Em seu desenvolvimento,
o contato com o espaço educativo da escola é imprescindível, pois é dessa
realidade que as propostas de ensino devem emergir. A falta de um vínculo mais
efetivo dos alunos com a realidade da escola ainda tem restringido a vivência
pedagógica a um contato artificial de cumprimento formal da prática de ensino, o que
não garante uma reflexão aprofundada sobre o vivido. A reflexão sobre o cotidiano,
sobretudo, a partir das dúvidas reais do professor, constitui-se na condição para que
se proceda uma formação mais articulada e coerente com a realidade. Coloca ao
futuro professor os desafios de construir um projeto de ensino no qual teoria e
prática formem uma unidade. A discussão sobre o cotidiano dos alunos é de grande
importância, com frequência, há uma concepção sociológica básica: a noção de
trabalho em direção à construção do reino da liberdade.
A prática docente é um trabalho humano e, por isso, construída por sujeitos
inseridos em um espaço histórico e socialmente localizado. Nesta perspectiva, torna-
se essencial compreender o trabalho como uma dimensão fundamental na vida
humana, capaz de transformar qualitativamente o meio tanto em seus aspectos
objetivos como subjetivos. A prática de ensino deve ter a preocupação de permitir o
acesso à realidade produzida, pela compreensão do sistema conceitual e pela
familiarização das técnicas, procedimento e normas que caracterizam o
conhecimento (CARVALHO, 1988).
Pode-se observar que questões ligadas ao ensino estão diretamente
vinculadas a um processo maior e mais complexo de sucateamento da escola
pública brasileira. Tal desmonte da escola pública se traduz nos baixos salários
pagos aos profissionais da educação, nas péssimas condições de trabalho, no
gerenciamento do sistema de ensino atrelado a interesses corporativos ou político-
eleitorais e na falta de uma proposta educacional voltada à formação do cidadão.
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA DE ENSINO
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A formação do profissional professor, tanto na formação inicial quanto na
continuada, deve estar centrada nas considerações de suas necessidades
formativas. Levando-se em conta as contribuições da pesquisa educacional a esse
respeito, procura-se superar o reducionismo habitual que contempla tão-somente a
formação científica e uma deturpada e superficial qualificação pedagógica
(MALDANER, 2000).
O professor enquanto praticante evolui através dos encontros e troca de
experiências entre seus pares, mas principalmente sob o efeito da experiência com
a sua turma e nas situações vividas no espaço da sala de aula. Aprende a conhecer
melhor os alunos e a si mesmo em um processo contínuo de formação. Para que
esta formação transcorra na sua práxis educativa, faz-se necessário que a formação
inicial esteja voltada para as demandas trazidas pelos alunos, reforçando os
conhecimentos e as competências já adquiridas, procurando preencher as lacunas e
à medida do possível, evoluindo a partir desse processo (MOREIRA, 1995). Assim
sendo, procura-se desenvolver competências profissionais, desenvolvendo uma
formação que se inscreve nas representações do oficio do professor. Pode-se notar
essa preocupação em Carvalho et al (1988, p. 15) “Trata-se, então, de orientar o
trabalho de formação dos professores como uma pesquisa dirigida, contribuindo
assim, de forma funcional e efetiva, para a transformação de suas concepções
iniciais.”
O educador é um praticante reflexivo, ele revê mentalmente seu trabalho e a
situação por ele organizada e vivenciada, através do processo de ação-refleção-
ação. Esta reflexão sustenta o progresso, sendo ao mesmo tempo sua
consequência.
A práxis é, na verdade atividade teórico-prática ou seja, tem um lado ideal,
teórico e um lado material, propriamente prático [...]. O objetivo (produto) é o
resultado de um processo que tem seu ponto de partida no resultado ideal
(finalidade) [...] produz-se sempre certas inadequações entre o modelo ideal
e sua realização [...]. O que significa que a consciência não pode limitar-se
à imprevisibilidade do processo exige também um dinamismo de
consciência (VASQUEZ, 1968, p. 241-242).
A reflexão do praticante sobre o seu trabalho, que implica uma reflexão sobre
ele próprio, representa um engajamento crítico em uma auto-avaliação. Após um
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conhecimento mais aprofundado da realidade pessoal e profissional, as reflexões
suscitam mudanças, além de renúncia à imagem, valores, crenças e convicções.
A PRÁTICA DE ENSINO E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A prática educativa deve estar voltada para uma formação que tenha
significado para os alunos, que seja útil com o intuito de se ter uma inserção crítica e
comprometida no meio social. Para cumprirem com êxito a tarefa de educar, os
professores precisam dominar métodos e técnicas de ensino adequadas, que
possibilitem aos alunos uma aprendizagem compreensiva dos conhecimentos
científicos e o desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias para a
participação nesta sociedade em mudanças; ter conhecimento da realidade mundial
e do campo de atuação; aceitar a diversidade sócio-econômica-cultural e estar
comprometidos com a equidade social.
O estágio na vida do professor é um momento relevante, pois é uma forma de
introduzir o universitário na realidade da escola, com o auxilio de profissionais
experientes que proporcionam orientação e assistência na solução de questões
inerentes ao processo de ensino e aprendizagem. O estagiário torna-se um canal de
comunicação entre a escola e a instituição de ensino superior, levando para as aulas
de prática de ensino os problemas e desafios enfrentados em sua atividade de
estagiário (KRASILCHIL, 2008).
O estágio supervisionado é o momento adequado para que o estagiário
desenvolva competências transformando o seu estágio em uma atividade reflexiva;
visando uma educação de qualidade; buscando cumprir o seu real papel de
professor, o de tornar a escola cidadã, promotora da transformação social. É o
momento de começar a refletir sobre sua ação de construção e reconstrução da
aprendizagem enquanto aprendiz inserido agora em uma formação continuada,
necessária para realimentação do ciclo ação-reflexão-ação. Pode-se constatar esta
preocupação em Pimenta (1994, p.121), “O estágio supervisionado, é visto como
atividade teórica instrumentalizadora da práxis do futuro professor.”
Este é o momento crucial na vida do universitário, visto que este espaço
proporciona: o diálogo, a superação das dificuldades, a descoberta e construção da
prática educativa, visando uma aprendizagem efetiva dos alunos. O estágio
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supervisionado é relevante para a formação docente por fazer o elo de ligação entre
a teoria e a prática, promovendo o seu desenvolvimento profissional, através da
práxis educativa. O conhecimento da realidade da escola através dos estágios deve
favorecer reflexões sobre uma prática crítica e transformadora possibilitando a
reconstrução ou a redefinição de teorias que sustentam o trabalho do professor
(FAZENDA, 1991).
Assim, o estágio supervisionado não pode ser tomado como uma etapa em
que o aluno transpõe os conhecimentos teóricos adquiridos durante a
formação inicial formal para a prática. Deve constituir-se como um dos
momentos integrantes fundamentais do curso de formação de professores,
integrado ao âmbito de todos os componentes curriculares e experiências já
internalizadas. Ao mesmo tempo, deve ser tomado como um momento de
produção reflexiva de conhecimentos, em que a ação é problematizada e
refletida no contexto presente e, após sua realização, momento este que
envolve a discussão com a orientação do estágio e pares da área
(BELLOCHIO e BEINEKE, 2007, p. 75).
O estágio supervisionado torna-se o eixo central na formação acadêmica do
futuro professor, pois é através desse estágio que o educando tem acesso aos
conhecimentos indispensáveis para a construção da identidade e dos saberes do
cotidiano (PIMENTA e LIMA, 2004). Tornando-se um momento crucial na formação
inicial do universitário, visto que, o estagiário tem contato com a escola, coloca em
prática a observação e identificação de problemas, construindo seu conhecimento
através da prática reflexiva, proporcionando ainda a troca de experiências com
professores mais experiente (SOUZA e BONELA, 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática educativa deve estar voltada para a formação do aluno cidadão
comprometido com a transformação social. Sendo o mediador do processo de
ensino-aprendizagem, o educador deve promover a contextualização dos conteúdos
trabalhados em sala de aula, tornando o conhecimento construído significativo para
o educando. Para tanto, o projeto de ensino deve estar centrado na indispensável
interdisciplinaridade, visto que o trabalho coletivo proporciona uma melhor atuação
pedagógica, devido às trocas de experiências sistematizadas através de uma
formação contínua que promova o preenchimento das lacunas da formação inicial.
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Isso será possível quando a formação continuada se constituir um processo
contínuo de reflexão e ação a cerca das questões vivenciadas em sala de aula.
Assim, o ensino na educação básica deve estar voltado para a
contextualização dos conhecimentos procurando desmistificar a forma como os
alunos encaram os conteúdos a serem estudados, muitas vezes vistos como um
conhecimento distante da realidade vivida pelo aluno. Passando a compreendê-los
como um conhecimento historicamente construído podendo ser útil na resolução dos
problemas que envolvem a sociedade. Dessa forma, o educador deve promover a
transformação do pensamento do aluno, promovendo a construção do pensamento
crítico e reflexivo a respeito das questões sociais e científicas.
JOSÉ DEOMAR DE SOUZA BARROS
Possui Licenciatura Plena em Ciências Habilitação em Química e em Biologia pela
Universidade Federal de Campina Grande; mestrado em Recursos Naturais pela
Universidade Federal de Campina Grande (2011). Doutorando em Recursos
Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista de Doutorado.
Especialista em Agroecologia e em Ensino de Química. Atuando principalmente nos
seguintes temas: meio ambiente, estoque de carbono, produtos orgânicos e
educação ambiental.
MARIA DE FÁTIMA PEREIRA DA SILVA
Possui Licenciatura em Letras Com Habilitação em Língua Inglesa e Vernácula pela
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.
SILVESTRE FERNÁNDEZ VÁSQUEZ
Possui graduação em Agronomia - Universidad Nacional Agrária de La Selva,
UNAS, Peru (1973). Mestrado em Ciências Agrícolas Y Recursos Naturales, pelo
Centro Agronómico Tropical de Investigacion Y Enseñaza, CATIE/UCR, Costa Rica
(1978). Doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná
(1987). Atualmente é professor associado da Universidade Federal da Paraíba. Tem
experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em
Sistemas Agroflorestais, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas
Agroflorestais, Silvicultura, Ecologia Florestal, Fruticultura e Gestão Ambiental.
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REFERÊNCIAS
BELLOCHIO, C. R.; BEINEKE, V. A Mobilização de Conhecimentos Práticos no
Estágio Supervisionado: Um Estudo com Estagiários de Música da UFSM/RS e da
UDESC/SC. MÚSICA HODIE, vol. 7, n. 2, p. 73-88, 2007.
CARVALHO, A. P. de, GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências. São
Paulo: Cortez, 1993.
CARVALHO, M. P. de (coord.), A Formação de Professores e a Prática de
Ensino. São Paulo: Pioneira, 1988.
CAVALCANTI, L. de S. A Formação do Professor de Geografia – o Lugar da Prática
de Ensino. in: Concepções e Prática em Formação de Professores diferentes
olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
FAZENDA, I. C. A. et al. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.
Campinas, SP: Papirus, 1991.
GATTI, B. A. Formação de Professores e Carreira: problemas e movimentos de
renovação. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a
incerteza. São Paulo: Cortez, 2006.
KRASILCHIL, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: EDUSP, 2008.
MOREIRA, A. F. B. A Formação de professores e o aluno das camadas
populares: subsidio para debate. In: Formação de Professores: pensar e fazer.
São Paulo: Cortez, 1995.
MALDANER, O. A. A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química
Professor/pesquisador. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2000.
NÓVOA, A. O Passado e o Presente dos Professores. In: Profissão Professor.
Porto: Porto Editora, 2003.
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática.
São Paulo: Cortez, 2005.
PIMENTA, S. G.; GHEDIM, E. Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de
um conceito. São Paulo: Cortez, 2008.
ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB
ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011
520
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
SOUZA, J. C. A.; BONELA, L. A. A Importância do Estágio Supervisionado na
Formação do Profissional de Educação Física: Uma Visão Docente e Discente.
MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física, v.2, n.2, p. 1-16, ago/dez,
2007.
VASCONCELOS, C. dos S. Coordenação dos Trabalhos Pedagógicos: do projeto
político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 5. ed. São Paulo:Libertad, 2004.
VASQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

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  • 1. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 A PRÁTICA DOCENTE MEDIADA PELO ESTÁGIO SUPERVISIONADO TEACHING PRACTICE MEDIATED BY STEP SUPERVISED BARROS, José Deomar de Souza Universidade Federal de Campina Grande deomarbarros@gmail.com SILVA, Maria de Fátima Pereira da Universidade Federal de Campina Grande silvamariadefatimapereirada@yahoo.com.br VÁSQUEZ, Silvestre Fernández Universidade Federal da Paraíba shilvevasquez@hotmail.com RESUMO O estágio supervisionado é o momento essencial para que o universitário possa fazer a conexão entre teoria e prática, tornando-se atividade relevante no que diz respeito ao desenvolvimento de competências indispensáveis à atuação pedagógica responsável. No estágio o universitário tem a oportunidade de superar suas deficiências através da reflexão de sua própria prática, promovendo a contextualização dos temas trabalhados e a formação do pensamento crítico e reflexivo a respeito das questões científicas e sociais. O estágio supervisionado permiti que o educando interprete os fenômenos biológicos e sociais de forma científica e crítica, propondo soluções para os mesmos. A práxis educativa torna-se assim atividade relevante para uma atuação pedagógica comprometida com a formação cidadã e a equidade social. Palavras - chave: Atuação pedagógica. Pensamento crítico. Práxis educative. Formação cidadã. ABSTRACT The supervised training is time essential for the university can make a connection between theory and practice, making it relevant activity in relation to the development of skills required for responsible educational performance. On stage, the student has the opportunity to overcome their disabilities through the reflection of his own practice, promoting the contextualization of the themes discussed and the training of critical thinking and reflective about the social and scientific issues. The supervised training that will enable the student to interpret the biological and social scientific and critical way, proposing solutions to them. The educational practice
  • 2. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 511 becomes an activity relevant to educational activities committed to social equity and citizen training. Keywords: Educational activities. Critical thinking. Praxis education. Citizen training. INTRODUÇÃO A prática de ensino envolve muitos fatores e para alucidá–los o professor precisa de uma formação inicial sólida e abrangente e uma efetiva formação continuada. Dessa forma, os docentes precisam conhecer bem sua área de atuação, tomar conhecimento de métodos e técnicas adequadas para uma transposição didática eficaz, ter conhecimento das transformações decorrentes da evolução científica e tecnológica, ser consciente da diversidade sócio-econômico-cultural, e estar comprometido com a equidade social, possibilitando aos alunos a construção de uma aprendizagem efetiva dos conhecimentos científicos e o desenvolvimento de habilidades indispensáveis para uma atuação social, que os tornem capazes de propor e delas serem protagonistas (IMBERNÓN, 2006). A prática de ensino mediada pelo estágio supervisionado promove a unidade entre a teoria e a prática. O contexto relacional entre prática-teoria-prática apresenta relevância na formação do professor, visto que promove a compreensão do conceito de unidade, isto é, a relação necessária entre teoria e prática e não apenas sua justaposição ou dissociação. Além de que, o conhecimento da realidade escolar favorece reflexões sobre a prática do estagiário, possibilitando o desenvolvimento de prática criativa e transformadora pela aplicação de teorias que sustenta o trabalho do professor. Assim, a sua práxis educativa concretiza-se mediante a aplicação de metodologias de ensino, planejamento e verificação da aprendizagem em um processo de ação-reflexão-ação, revela a educação como prática questionadora, que tem como base os seguintes aspectos: a intencionalidade, a natureza social, a necessária ação conjunta, e a sua realização como trabalho humano. Neste sentido, o estágio supervisionado proporciona a construção de atitudes críticas e reflexivas a respeito do processo de ensino e aprendizagem, proporcionando a construção de atitudes e concepções questionadoras e transformadoras referentes ao ensino. Assim, o ensino na educação básica deve estar voltado à formação do cidadão, através de temas contextualizados a partir dos
  • 3. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 512 quais o educando desenvolve habilidades capazes de interpretar de forma científica os fenômenos que ocorrem no cotidiano. Deste modo, o pensamento crítico em relação às questões sociais passam a atuar de forma positiva e decisiva na sociedade em que o indivíduo está inserido, possibilitando-lhe a construção de um pensamento critico e reflexivo diante das questões educacionais, e levando-o ao desenvolvimento de atividades investigativas num processo contínuo de pesquisa que proporciona a articulação entre universidade e escola (PIMENTA, 2008). A PRÁTICA DE ENSINO NOS CURSOS DE LICENCIATURA Segundo Nóvoa (1995), a formação de professores deve ser pensada como um todo, englobando as dimensões iniciais e continuada, em uma articulação constante entre Universidade e Escola, a partir do interesse dessas instituições, enfatizando as característica inerentes desse profissional, sua competência, o saber necessário, a aprendizagem profissional e o currículo e pedagogia, através da formação investigativa. No campo da reflexão sobre o que deve ser um professor no contexto social atual, de como deve ser sua formação para cumprir as tarefas sociais que lhe são exigidas, destacam-se: o processo de formação é de fato um processo de autoformação; a formação é um processo contínuo; a formação inicial e continuada tem como princípio a articulação ensino-pesquisa, ação- reflexão; o exercício da atividade profissional tem como base a reflexão critica do professor. Outro elemento que tem sido considerado importante na formação do professor é o da construção da identidade profissional e seu papel nessa formação (CAVALCANTI, 2003, p. 195). A interação que deve existir entre teoria-prática é de grande importância na formação do professor, pois essa interação possibilitará que haja uma melhor interpretação dos conceitos, ou seja, a aula teórica junto com a aula prática facilitará um melhor entendimento dos conteúdos aplicados na sala de aula (FAZENDA, 1991). Consequentemente, os agentes pedagógicos que participam da formação de professores consideram a Prática de Ensino sob forma de estágios supervisionados, muitas vezes, tarefa exclusiva da didática, com dificuldade de identificá-la no interior de um projeto político pedagógico mais amplo. Na formação de professores (licenciatura) os estágios são vinculados ao componente curricular prática de ensino,
  • 4. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 513 cujo objetivo é preparar o licenciado para o exercício do magistério em determinada área do ensino fundamental e/ou médio (PIMENTA, 2005). A formação de professores passa por vários problemas, sendo que alguns desses ocorrem devido ao fato de algumas disciplinas relevantes para a formação dos professores proporcionarem pouca ou nenhuma contribuição no contexto da prática pedagógica desenvolvida na escola. Um outro problema pode ser observado nos atuais cursos de formação de professores, a disciplina prática de ensino, considerada como elo principal entre teoria e prática, é cursada apenas nos últimos semestres do curso, modelo este que, para alguns pesquisadores, se tem mostrado inadequado e insuficiente para a formação de professores (CARVALHO e GIL- PERÉZ, 1993). A atuação do profissional da educação, no caso o professor, está ligada às ideias do cotidiano. Então, o conceito ou ideia de professor, está profundamente enraizado na vivência cultural de cada pessoa. Esta ideia que o licenciado, e até mesmo o professor, traz consigo faz com que eles tenham pouca familiaridade com as contribuições da pesquisa e da inovação didática, concebendo o ensino como algo simples, bastando apenas o conhecimento de sua área específica e algumas práticas pedagógicas (GATTI, 1997). O curso de licenciatura deve favorecer aos futuros professores a descoberta, deve ser um processo dinâmico de aprendizagem em diferentes áreas de atuação no campo profissional, dentro de situações reais, de forma que o aluno possa conhecer, compreender e aplicar, na realidade escolhida, a união da teoria com a prática. Por ser um elo entre todas as disciplinas do curso que englobam os núcleos temáticos da formação básica: conhecimento do homem e sociedade, conhecimento científico-tecnológico e conhecimento do corpo humano e desenvolvimento, e da formação específica: conhecimento didático-pedagógico, conhecimento sobre a cultura do movimento, tem por finalidade inserir o estagiário na realidade viva do mercado de trabalho, possibilitando consolidar a sua profissionalização. A formação inicial é o momento essencial na formação do profissional da educação, visto que é na percepção das necessidades dos futuros professores que os formadores estarão aptos a proporcionar uma formação inicial eficaz, definindo as necessidades da formação relativamente às necessidades profissionais (MALDANER, 2000).
  • 5. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 514 A PRÁTICA DE ENSINO A prática de ensino, por ser uma disciplina teórica-prática, é a única com essa característica em se tratando da formação de professores. Em seu desenvolvimento, o contato com o espaço educativo da escola é imprescindível, pois é dessa realidade que as propostas de ensino devem emergir. A falta de um vínculo mais efetivo dos alunos com a realidade da escola ainda tem restringido a vivência pedagógica a um contato artificial de cumprimento formal da prática de ensino, o que não garante uma reflexão aprofundada sobre o vivido. A reflexão sobre o cotidiano, sobretudo, a partir das dúvidas reais do professor, constitui-se na condição para que se proceda uma formação mais articulada e coerente com a realidade. Coloca ao futuro professor os desafios de construir um projeto de ensino no qual teoria e prática formem uma unidade. A discussão sobre o cotidiano dos alunos é de grande importância, com frequência, há uma concepção sociológica básica: a noção de trabalho em direção à construção do reino da liberdade. A prática docente é um trabalho humano e, por isso, construída por sujeitos inseridos em um espaço histórico e socialmente localizado. Nesta perspectiva, torna- se essencial compreender o trabalho como uma dimensão fundamental na vida humana, capaz de transformar qualitativamente o meio tanto em seus aspectos objetivos como subjetivos. A prática de ensino deve ter a preocupação de permitir o acesso à realidade produzida, pela compreensão do sistema conceitual e pela familiarização das técnicas, procedimento e normas que caracterizam o conhecimento (CARVALHO, 1988). Pode-se observar que questões ligadas ao ensino estão diretamente vinculadas a um processo maior e mais complexo de sucateamento da escola pública brasileira. Tal desmonte da escola pública se traduz nos baixos salários pagos aos profissionais da educação, nas péssimas condições de trabalho, no gerenciamento do sistema de ensino atrelado a interesses corporativos ou político- eleitorais e na falta de uma proposta educacional voltada à formação do cidadão. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A PRÁTICA DE ENSINO
  • 6. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 515 A formação do profissional professor, tanto na formação inicial quanto na continuada, deve estar centrada nas considerações de suas necessidades formativas. Levando-se em conta as contribuições da pesquisa educacional a esse respeito, procura-se superar o reducionismo habitual que contempla tão-somente a formação científica e uma deturpada e superficial qualificação pedagógica (MALDANER, 2000). O professor enquanto praticante evolui através dos encontros e troca de experiências entre seus pares, mas principalmente sob o efeito da experiência com a sua turma e nas situações vividas no espaço da sala de aula. Aprende a conhecer melhor os alunos e a si mesmo em um processo contínuo de formação. Para que esta formação transcorra na sua práxis educativa, faz-se necessário que a formação inicial esteja voltada para as demandas trazidas pelos alunos, reforçando os conhecimentos e as competências já adquiridas, procurando preencher as lacunas e à medida do possível, evoluindo a partir desse processo (MOREIRA, 1995). Assim sendo, procura-se desenvolver competências profissionais, desenvolvendo uma formação que se inscreve nas representações do oficio do professor. Pode-se notar essa preocupação em Carvalho et al (1988, p. 15) “Trata-se, então, de orientar o trabalho de formação dos professores como uma pesquisa dirigida, contribuindo assim, de forma funcional e efetiva, para a transformação de suas concepções iniciais.” O educador é um praticante reflexivo, ele revê mentalmente seu trabalho e a situação por ele organizada e vivenciada, através do processo de ação-refleção- ação. Esta reflexão sustenta o progresso, sendo ao mesmo tempo sua consequência. A práxis é, na verdade atividade teórico-prática ou seja, tem um lado ideal, teórico e um lado material, propriamente prático [...]. O objetivo (produto) é o resultado de um processo que tem seu ponto de partida no resultado ideal (finalidade) [...] produz-se sempre certas inadequações entre o modelo ideal e sua realização [...]. O que significa que a consciência não pode limitar-se à imprevisibilidade do processo exige também um dinamismo de consciência (VASQUEZ, 1968, p. 241-242). A reflexão do praticante sobre o seu trabalho, que implica uma reflexão sobre ele próprio, representa um engajamento crítico em uma auto-avaliação. Após um
  • 7. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 516 conhecimento mais aprofundado da realidade pessoal e profissional, as reflexões suscitam mudanças, além de renúncia à imagem, valores, crenças e convicções. A PRÁTICA DE ENSINO E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO A prática educativa deve estar voltada para uma formação que tenha significado para os alunos, que seja útil com o intuito de se ter uma inserção crítica e comprometida no meio social. Para cumprirem com êxito a tarefa de educar, os professores precisam dominar métodos e técnicas de ensino adequadas, que possibilitem aos alunos uma aprendizagem compreensiva dos conhecimentos científicos e o desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias para a participação nesta sociedade em mudanças; ter conhecimento da realidade mundial e do campo de atuação; aceitar a diversidade sócio-econômica-cultural e estar comprometidos com a equidade social. O estágio na vida do professor é um momento relevante, pois é uma forma de introduzir o universitário na realidade da escola, com o auxilio de profissionais experientes que proporcionam orientação e assistência na solução de questões inerentes ao processo de ensino e aprendizagem. O estagiário torna-se um canal de comunicação entre a escola e a instituição de ensino superior, levando para as aulas de prática de ensino os problemas e desafios enfrentados em sua atividade de estagiário (KRASILCHIL, 2008). O estágio supervisionado é o momento adequado para que o estagiário desenvolva competências transformando o seu estágio em uma atividade reflexiva; visando uma educação de qualidade; buscando cumprir o seu real papel de professor, o de tornar a escola cidadã, promotora da transformação social. É o momento de começar a refletir sobre sua ação de construção e reconstrução da aprendizagem enquanto aprendiz inserido agora em uma formação continuada, necessária para realimentação do ciclo ação-reflexão-ação. Pode-se constatar esta preocupação em Pimenta (1994, p.121), “O estágio supervisionado, é visto como atividade teórica instrumentalizadora da práxis do futuro professor.” Este é o momento crucial na vida do universitário, visto que este espaço proporciona: o diálogo, a superação das dificuldades, a descoberta e construção da prática educativa, visando uma aprendizagem efetiva dos alunos. O estágio
  • 8. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 517 supervisionado é relevante para a formação docente por fazer o elo de ligação entre a teoria e a prática, promovendo o seu desenvolvimento profissional, através da práxis educativa. O conhecimento da realidade da escola através dos estágios deve favorecer reflexões sobre uma prática crítica e transformadora possibilitando a reconstrução ou a redefinição de teorias que sustentam o trabalho do professor (FAZENDA, 1991). Assim, o estágio supervisionado não pode ser tomado como uma etapa em que o aluno transpõe os conhecimentos teóricos adquiridos durante a formação inicial formal para a prática. Deve constituir-se como um dos momentos integrantes fundamentais do curso de formação de professores, integrado ao âmbito de todos os componentes curriculares e experiências já internalizadas. Ao mesmo tempo, deve ser tomado como um momento de produção reflexiva de conhecimentos, em que a ação é problematizada e refletida no contexto presente e, após sua realização, momento este que envolve a discussão com a orientação do estágio e pares da área (BELLOCHIO e BEINEKE, 2007, p. 75). O estágio supervisionado torna-se o eixo central na formação acadêmica do futuro professor, pois é através desse estágio que o educando tem acesso aos conhecimentos indispensáveis para a construção da identidade e dos saberes do cotidiano (PIMENTA e LIMA, 2004). Tornando-se um momento crucial na formação inicial do universitário, visto que, o estagiário tem contato com a escola, coloca em prática a observação e identificação de problemas, construindo seu conhecimento através da prática reflexiva, proporcionando ainda a troca de experiências com professores mais experiente (SOUZA e BONELA, 2007). CONSIDERAÇÕES FINAIS A prática educativa deve estar voltada para a formação do aluno cidadão comprometido com a transformação social. Sendo o mediador do processo de ensino-aprendizagem, o educador deve promover a contextualização dos conteúdos trabalhados em sala de aula, tornando o conhecimento construído significativo para o educando. Para tanto, o projeto de ensino deve estar centrado na indispensável interdisciplinaridade, visto que o trabalho coletivo proporciona uma melhor atuação pedagógica, devido às trocas de experiências sistematizadas através de uma formação contínua que promova o preenchimento das lacunas da formação inicial.
  • 9. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 518 Isso será possível quando a formação continuada se constituir um processo contínuo de reflexão e ação a cerca das questões vivenciadas em sala de aula. Assim, o ensino na educação básica deve estar voltado para a contextualização dos conhecimentos procurando desmistificar a forma como os alunos encaram os conteúdos a serem estudados, muitas vezes vistos como um conhecimento distante da realidade vivida pelo aluno. Passando a compreendê-los como um conhecimento historicamente construído podendo ser útil na resolução dos problemas que envolvem a sociedade. Dessa forma, o educador deve promover a transformação do pensamento do aluno, promovendo a construção do pensamento crítico e reflexivo a respeito das questões sociais e científicas. JOSÉ DEOMAR DE SOUZA BARROS Possui Licenciatura Plena em Ciências Habilitação em Química e em Biologia pela Universidade Federal de Campina Grande; mestrado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2011). Doutorando em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista de Doutorado. Especialista em Agroecologia e em Ensino de Química. Atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, estoque de carbono, produtos orgânicos e educação ambiental. MARIA DE FÁTIMA PEREIRA DA SILVA Possui Licenciatura em Letras Com Habilitação em Língua Inglesa e Vernácula pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. SILVESTRE FERNÁNDEZ VÁSQUEZ Possui graduação em Agronomia - Universidad Nacional Agrária de La Selva, UNAS, Peru (1973). Mestrado em Ciências Agrícolas Y Recursos Naturales, pelo Centro Agronómico Tropical de Investigacion Y Enseñaza, CATIE/UCR, Costa Rica (1978). Doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1987). Atualmente é professor associado da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Sistemas Agroflorestais, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas Agroflorestais, Silvicultura, Ecologia Florestal, Fruticultura e Gestão Ambiental.
  • 10. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 519 REFERÊNCIAS BELLOCHIO, C. R.; BEINEKE, V. A Mobilização de Conhecimentos Práticos no Estágio Supervisionado: Um Estudo com Estagiários de Música da UFSM/RS e da UDESC/SC. MÚSICA HODIE, vol. 7, n. 2, p. 73-88, 2007. CARVALHO, A. P. de, GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências. São Paulo: Cortez, 1993. CARVALHO, M. P. de (coord.), A Formação de Professores e a Prática de Ensino. São Paulo: Pioneira, 1988. CAVALCANTI, L. de S. A Formação do Professor de Geografia – o Lugar da Prática de Ensino. in: Concepções e Prática em Formação de Professores diferentes olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. FAZENDA, I. C. A. et al. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. GATTI, B. A. Formação de Professores e Carreira: problemas e movimentos de renovação. Campinas, SP: Autores Associados, 1997. IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2006. KRASILCHIL, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: EDUSP, 2008. MOREIRA, A. F. B. A Formação de professores e o aluno das camadas populares: subsidio para debate. In: Formação de Professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1995. MALDANER, O. A. A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química Professor/pesquisador. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2000. NÓVOA, A. O Passado e o Presente dos Professores. In: Profissão Professor. Porto: Porto Editora, 2003. PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2005. PIMENTA, S. G.; GHEDIM, E. Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2008.
  • 11. ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011 520 PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. SOUZA, J. C. A.; BONELA, L. A. A Importância do Estágio Supervisionado na Formação do Profissional de Educação Física: Uma Visão Docente e Discente. MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física, v.2, n.2, p. 1-16, ago/dez, 2007. VASCONCELOS, C. dos S. Coordenação dos Trabalhos Pedagógicos: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 5. ed. São Paulo:Libertad, 2004. VASQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.