Este documento discute os desafios na formação de alunos de Letras, com foco na prática de ensino de língua inglesa. Analisa as percepções de estagiários sobre a relação entre teoria e prática, mostrando que nem sempre a teoria leva à prática da forma esperada. Também discute a noção de que a prática docente deve ser aplicação direta da teoria, sem considerar o contexto. Finalmente, reflete sobre como superar a visão do professor como mero reprodutor do saber.
Dificuldades e desafios de um professor de Português Língua Estrangeira em Po...Joaquim Guerra
Este artigo discute os desafios enfrentados por professores de Português como Língua Estrangeira em Portugal, incluindo a falta de formação adequada e recursos pedagógicos atualizados. O autor argumenta que os manuais escolares precisam refletir melhor as abordagens comunicativas e os níveis de proficiência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Além disso, um referencial único para o ensino do Português como Língua Estrangeira seria benéfico.
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE), que fornece orientações para o ensino da língua portuguesa fora de Portugal. O QuaREPE descreve as competências a serem desenvolvidas, níveis de proficiência e avaliação, tendo como base o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. O objetivo é promover a aprendizagem da língua portuguesa em diferentes contextos internacionais.
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro, que inclui fichas modulares, sugestões de tarefas e exercícios, e recursos para avaliação. O objetivo é exemplificar a operacionalização da competência comunicativa em português, tendo em conta diferentes níveis de proficiência, conteúdos, realizações linguísticas e textos. As fichas abordam temas como "Eu e a escola", "Tempos livres" e "Higiene e saúde", distribuídas por faix
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA PARA JOVENS E ADULTOS NA ESCOLA PÚBLICA: DESAFIOS PA...Joyce Fettermann
Artigo apresentado no I Congresso Nacional de Programas Educativos para Jovens, Adultos e Idosos (I CONPEJA), realizado na UENF, de 20 a 23 de maio de 2015.
Publicado na Revista Link Science Place: http://revista.srvroot.com/linkscienceplace/index.php/linkscienceplace/article/view/128
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE), que fornece orientações para o ensino da língua portuguesa fora de Portugal. O QuaREPE descreve as competências a serem desenvolvidas, níveis de proficiência e avaliação. Seu objetivo é promover a qualidade e reconhecimento do ensino português no exterior.
Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesagleudivania
O documento discute a importância do ensino de línguas estrangeiras, com foco no inglês, e apresenta diferentes métodos históricos de ensino de línguas. No primeiro capítulo, destaca a importância do inglês no mundo globalizado e descreve métodos como o da gramática e tradução, direto, de leitura e audiolingual. No segundo capítulo, discute a priorização do ensino de leitura em inglês e suas estratégias.
Monongrafia - O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E AS SUAS NOVAS ABORDAGENS METODOLÓG...Lourdes Rocha
1. O documento apresenta uma monografia sobre o ensino de língua inglesa e novas abordagens metodológicas.
2. A monografia foi apresentada à Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito para obtenção do título de graduação em letras com habilitação em língua inglesa.
3. O trabalho analisa a evolução do ensino de inglês no Brasil, metodologias tradicionais e modernas, e o uso de tecnologia na sala de aula, com base em uma pesquisa realizada
Este documento apresenta um resumo de um estudo sobre as questões gramaticais nos exames nacionais de português do 12o ano em Timor-Leste em 2013 e 2014. O estudo analisa a natureza das perguntas gramaticais, os conteúdos gramaticais cobertos e os níveis de conhecimento linguístico avaliados. O objetivo é entender como a gramática é avaliada nestes exames e o seu papel na avaliação oficial em Timor-Leste.
Dificuldades e desafios de um professor de Português Língua Estrangeira em Po...Joaquim Guerra
Este artigo discute os desafios enfrentados por professores de Português como Língua Estrangeira em Portugal, incluindo a falta de formação adequada e recursos pedagógicos atualizados. O autor argumenta que os manuais escolares precisam refletir melhor as abordagens comunicativas e os níveis de proficiência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Além disso, um referencial único para o ensino do Português como Língua Estrangeira seria benéfico.
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE), que fornece orientações para o ensino da língua portuguesa fora de Portugal. O QuaREPE descreve as competências a serem desenvolvidas, níveis de proficiência e avaliação, tendo como base o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. O objetivo é promover a aprendizagem da língua portuguesa em diferentes contextos internacionais.
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro, que inclui fichas modulares, sugestões de tarefas e exercícios, e recursos para avaliação. O objetivo é exemplificar a operacionalização da competência comunicativa em português, tendo em conta diferentes níveis de proficiência, conteúdos, realizações linguísticas e textos. As fichas abordam temas como "Eu e a escola", "Tempos livres" e "Higiene e saúde", distribuídas por faix
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA PARA JOVENS E ADULTOS NA ESCOLA PÚBLICA: DESAFIOS PA...Joyce Fettermann
Artigo apresentado no I Congresso Nacional de Programas Educativos para Jovens, Adultos e Idosos (I CONPEJA), realizado na UENF, de 20 a 23 de maio de 2015.
Publicado na Revista Link Science Place: http://revista.srvroot.com/linkscienceplace/index.php/linkscienceplace/article/view/128
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE), que fornece orientações para o ensino da língua portuguesa fora de Portugal. O QuaREPE descreve as competências a serem desenvolvidas, níveis de proficiência e avaliação. Seu objetivo é promover a qualidade e reconhecimento do ensino português no exterior.
Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesagleudivania
O documento discute a importância do ensino de línguas estrangeiras, com foco no inglês, e apresenta diferentes métodos históricos de ensino de línguas. No primeiro capítulo, destaca a importância do inglês no mundo globalizado e descreve métodos como o da gramática e tradução, direto, de leitura e audiolingual. No segundo capítulo, discute a priorização do ensino de leitura em inglês e suas estratégias.
Monongrafia - O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E AS SUAS NOVAS ABORDAGENS METODOLÓG...Lourdes Rocha
1. O documento apresenta uma monografia sobre o ensino de língua inglesa e novas abordagens metodológicas.
2. A monografia foi apresentada à Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito para obtenção do título de graduação em letras com habilitação em língua inglesa.
3. O trabalho analisa a evolução do ensino de inglês no Brasil, metodologias tradicionais e modernas, e o uso de tecnologia na sala de aula, com base em uma pesquisa realizada
Este documento apresenta um resumo de um estudo sobre as questões gramaticais nos exames nacionais de português do 12o ano em Timor-Leste em 2013 e 2014. O estudo analisa a natureza das perguntas gramaticais, os conteúdos gramaticais cobertos e os níveis de conhecimento linguístico avaliados. O objetivo é entender como a gramática é avaliada nestes exames e o seu papel na avaliação oficial em Timor-Leste.
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro, que inclui fichas modulares, sugestões de tarefas e exercícios, e recursos para avaliação. O objetivo é exemplificar a operacionalização da competência comunicativa em português, tendo em conta diferentes níveis de proficiência, conteúdos, realizações linguísticas e textos. As fichas modulares abordam temas como "Eu e a Escola" e estão organizadas por faixa etária e nível de proficiência.
O documento descreve uma pesquisa sobre as causas que dificultam a aprendizagem da língua inglesa, especificamente nas habilidades de compreensão e produção oral. A pesquisa utilizou questionários e observações de aula para investigar os desafios enfrentados por 27 alunos. Os resultados mostraram que a insegurança e medo de pronunciar errado dificultaram a produção oral, mas os alunos passaram a ver os erros como oportunidades de aprendizado.
O ENSINO DE PRONÚNCIA NA AULA DE LE: A IMPORTÂNCIA DA FONÉTICA E FONOLOGIA NA...Sarah Fernandes
Este documento discute a importância do ensino de pronúncia na aula de inglês e a relevância da fonética e fonologia na formação de professores de língua inglesa. Apresenta as principais razões para ensinar pronúncia, como inteligibilidade e boa impressão, e define conceitos-chave como fonética, fonologia e fonema. Também aborda interferências da língua materna e sugestões de metodologia para correção de pronúncia.
O documento descreve uma monografia sobre estrangeirismos apresentada à Universidade do Estado da Bahia. A monografia analisa a origem da língua portuguesa no Brasil e a influência de outros idiomas, especialmente o inglês, no português brasileiro através do uso de estrangeirismos. O trabalho também aborda a relação entre estrangeirismos e tecnologias da informação e comunicação.
O documento discute a prática docente observada durante o estágio supervisionado dos autores em uma escola pública. Aborda a importância de se afastar da perspectiva tradicional de ensino e adotar métodos que desenvolvam competências comunicativas nos alunos. Também reflete sobre como melhorar a produção e compreensão textual dos estudantes.
Este documento discute o ensino de gramática nas escolas. Primeiro, destaca a importância de se clarificar o conceito de gramática, já que existem diferentes abordagens e concepções sobre o assunto. Segundo, examina os objetivos do ensino de gramática e as concepções de linguagem que sustentam diferentes teorias gramaticais. Terceiro, considera qual o público-alvo para o qual o ensino de gramática é direcionado.
Que GramáTica Estudar Na Escola ComunicaçãODiogo Xavier
O documento discute a importância de se ensinar gramática na escola de forma científica, levando em conta o uso efetivo da língua. Defende que o ensino deve partir do uso para estabelecer normas, e não o contrário. Também mostra que variação linguística faz parte da natureza da linguagem, e não significa necessariamente uso errado.
Por que-(não)-ensinar-gramática-na-escola-sírio-possentishaianebandeira
Este documento apresenta dez teses sobre o ensino de língua e gramática na escola defendidas pelo autor. Ele argumenta que o papel da escola é ensinar a língua padrão e não variantes regionais. Também defende que todos os falantes sabem falar a língua corretamente e que erros não devem ser o foco do ensino. Por fim, propõe que a linguística pode contribuir para mudar atitudes sobre a aquisição e o uso da língua, mais do que introduzir novas gramáticas na escola.
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA: PROFESSORES EM FORMAÇÃOAugusto Figueiredo
Este documento apresenta um resumo do trabalho de conclusão de curso de um aluno de Letras Português-Inglês da Universidade de Uberaba. O trabalho discute a formação de professores de língua portuguesa e inglesa, abordando temas como origem da língua inglesa, métodos de ensino, avaliação e estágio supervisionado. O autor reflete sobre sua jornada acadêmica e como os conceitos aprendidos o ajudaram a amadurecer profissionalmente.
A construção da autonomia no processo de aprendizagem de Língua Inglesa na es...UNEB
O documento discute a importância do desenvolvimento da autonomia dos alunos no processo de aprendizagem da língua inglesa nas escolas públicas. A pesquisa bibliográfica analisou possíveis causas para a falta de autonomia e sugestões de teóricos. Uma pesquisa de campo aplicou questionários com professores e alunos para investigar os níveis de autonomia e como os professores podem estimular os estudantes. Os resultados mostraram que há falta de autonomia devido à metodologia tradicional e ausência de estímu
1 conhecimento linguistico e apropriação do sistema de escritaAUGUSTO CÉSAR FREIRE
O documento apresenta um caderno de formação de professores sobre o aprendizado da escrita. O sumário inclui:
1. O caderno aborda as relações entre os aspectos fonológicos da língua portuguesa e a ortografia, dividido em cinco seções.
2. A primeira seção discute teorias sobre como as crianças aprendem a escrever.
3. A segunda seção trata dos sistemas de escrita em relação aos planos de conteúdo e expressão das línguas.
4. As out
1) Este documento apresenta os novos programas de Português para o Ensino Básico em Portugal, revendo os programas anteriores de 1991.
2) Os novos programas foram desenvolvidos por um grupo de trabalho ao longo de um ano e levam em conta documentos orientadores como o Currículo Nacional do Ensino Básico de 2001.
3) Os programas visam fornecer uma estrutura clara para os professores, mas também dar liberdade para ajustar os conteúdos à realidade de cada turma.
Programa portugues homologado _ com comentáriosCarminda Lomba
1) Este documento apresenta os novos programas de Português para o Ensino Básico em Portugal, revendo os programas anteriores de 1991.
2) Os novos programas foram desenvolvidos por um grupo de trabalho ao longo de um ano e levam em conta documentos orientadores como o Currículo Nacional do Ensino Básico de 2001.
3) Os programas visam fornecer um quadro claro para os professores, mas também dar liberdade para ajustar os conteúdos à realidade de cada turma, enquanto asseguram uma progressão contí
O documento apresenta o projeto de relatório de estágio de mestrado de Indira Machado Gujral. O relatório irá focar-se no uso da intertextualidade como recurso pedagógico nas aulas de Português e Espanhol. A autora irá observar e lecionar aulas destas disciplinas e refletir sobre como a intertextualidade pode enriquecer a compreensão dos alunos.
O desenvolvimento de habilidades de leitura e interpretação de textos em aula...UNEB
Este trabalho analisa como o ensino da leitura instrumental pode desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos em aulas de inglês. Ele discute a abordagem instrumental, a importância do planejamento e da formação do professor, e apresenta os resultados de questionários aplicados com professores e alunos que mostraram que a teoria pode ser aplicada na prática com empenho e planejamento.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
1) O documento apresenta os novos programas de Português para o Ensino Básico, revendo os programas anteriores de 1991.
2) Os novos programas incorporam resultados de análises de práticas pedagógicas e avanços metodológicos, mantendo componentes dos programas anteriores.
3) Os programas foram concebidos com a participação de professores, consultores e outras entidades, tendo em conta documentos de enquadramento e expectativas atuais.
Este artigo discute a disciplina de língua portuguesa no ensino médio brasileiro. Analisa como os conteúdos de língua e os procedimentos de ensino são abordados em aulas reais, comparando-os com as diretrizes oficiais. Relata uma pesquisa etnográfica que observou aulas em uma escola pública, analisando como a professora trabalhou temas linguísticos e atividades como leitura, escrita e correção. Conclui que é necessário melhorar a formação docente para estabelecer cone
Este documento repite secciones sobre la introducción de una tarea, el proceso para completarla, los recursos necesarios y la evaluación. Describe las etapas generales de un proyecto o tarea.
A autonomia, filosofia e aprendizagem significativaAndréa Kochhann
O documento discute como a filosofia e a aprendizagem significativa podem contribuir para a construção da autonomia do pensamento. Ele apresenta a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel e argumenta que ensinar filosofia para crianças desde cedo pode estimular o pensamento crítico e reflexivo, levando à emancipação do indivíduo. A pesquisa qualitativa analisou textos sobre o tema e concluiu que o ato de filosofar e metodologias variadas promovem a autonomia do pensamento.
Este documento é um termo de compromisso de estágio entre uma universidade, um estudante e uma escola. O estágio será realizado no segundo semestre de 2016 e terá duração de 68 horas na escola sob a orientação de um professor. O estágio tem fins acadêmicos e não cria vínculo empregatício. O estudante deve cumprir as atividades programadas e manter conduta ética.
35 crear un plegable sobre redes sosciales 26 07 2016Gipssy Urbina
Este documento presenta una serie de preguntas sobre diversas herramientas de comunicación electrónica y redes sociales como Outlook, Gmail, Google Drive, Dropbox, Skype, Facebook, Twitter, Google+, LinkedIn, Wikis y foros. Las preguntas cubren temas como la creación de cuentas, el almacenamiento y compartición de archivos, la gestión de contactos, la publicación y compartición de contenidos, y la configuración de privacidad y seguridad para cada plataforma.
Este documento apresenta o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro, que inclui fichas modulares, sugestões de tarefas e exercícios, e recursos para avaliação. O objetivo é exemplificar a operacionalização da competência comunicativa em português, tendo em conta diferentes níveis de proficiência, conteúdos, realizações linguísticas e textos. As fichas modulares abordam temas como "Eu e a Escola" e estão organizadas por faixa etária e nível de proficiência.
O documento descreve uma pesquisa sobre as causas que dificultam a aprendizagem da língua inglesa, especificamente nas habilidades de compreensão e produção oral. A pesquisa utilizou questionários e observações de aula para investigar os desafios enfrentados por 27 alunos. Os resultados mostraram que a insegurança e medo de pronunciar errado dificultaram a produção oral, mas os alunos passaram a ver os erros como oportunidades de aprendizado.
O ENSINO DE PRONÚNCIA NA AULA DE LE: A IMPORTÂNCIA DA FONÉTICA E FONOLOGIA NA...Sarah Fernandes
Este documento discute a importância do ensino de pronúncia na aula de inglês e a relevância da fonética e fonologia na formação de professores de língua inglesa. Apresenta as principais razões para ensinar pronúncia, como inteligibilidade e boa impressão, e define conceitos-chave como fonética, fonologia e fonema. Também aborda interferências da língua materna e sugestões de metodologia para correção de pronúncia.
O documento descreve uma monografia sobre estrangeirismos apresentada à Universidade do Estado da Bahia. A monografia analisa a origem da língua portuguesa no Brasil e a influência de outros idiomas, especialmente o inglês, no português brasileiro através do uso de estrangeirismos. O trabalho também aborda a relação entre estrangeirismos e tecnologias da informação e comunicação.
O documento discute a prática docente observada durante o estágio supervisionado dos autores em uma escola pública. Aborda a importância de se afastar da perspectiva tradicional de ensino e adotar métodos que desenvolvam competências comunicativas nos alunos. Também reflete sobre como melhorar a produção e compreensão textual dos estudantes.
Este documento discute o ensino de gramática nas escolas. Primeiro, destaca a importância de se clarificar o conceito de gramática, já que existem diferentes abordagens e concepções sobre o assunto. Segundo, examina os objetivos do ensino de gramática e as concepções de linguagem que sustentam diferentes teorias gramaticais. Terceiro, considera qual o público-alvo para o qual o ensino de gramática é direcionado.
Que GramáTica Estudar Na Escola ComunicaçãODiogo Xavier
O documento discute a importância de se ensinar gramática na escola de forma científica, levando em conta o uso efetivo da língua. Defende que o ensino deve partir do uso para estabelecer normas, e não o contrário. Também mostra que variação linguística faz parte da natureza da linguagem, e não significa necessariamente uso errado.
Por que-(não)-ensinar-gramática-na-escola-sírio-possentishaianebandeira
Este documento apresenta dez teses sobre o ensino de língua e gramática na escola defendidas pelo autor. Ele argumenta que o papel da escola é ensinar a língua padrão e não variantes regionais. Também defende que todos os falantes sabem falar a língua corretamente e que erros não devem ser o foco do ensino. Por fim, propõe que a linguística pode contribuir para mudar atitudes sobre a aquisição e o uso da língua, mais do que introduzir novas gramáticas na escola.
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA: PROFESSORES EM FORMAÇÃOAugusto Figueiredo
Este documento apresenta um resumo do trabalho de conclusão de curso de um aluno de Letras Português-Inglês da Universidade de Uberaba. O trabalho discute a formação de professores de língua portuguesa e inglesa, abordando temas como origem da língua inglesa, métodos de ensino, avaliação e estágio supervisionado. O autor reflete sobre sua jornada acadêmica e como os conceitos aprendidos o ajudaram a amadurecer profissionalmente.
A construção da autonomia no processo de aprendizagem de Língua Inglesa na es...UNEB
O documento discute a importância do desenvolvimento da autonomia dos alunos no processo de aprendizagem da língua inglesa nas escolas públicas. A pesquisa bibliográfica analisou possíveis causas para a falta de autonomia e sugestões de teóricos. Uma pesquisa de campo aplicou questionários com professores e alunos para investigar os níveis de autonomia e como os professores podem estimular os estudantes. Os resultados mostraram que há falta de autonomia devido à metodologia tradicional e ausência de estímu
1 conhecimento linguistico e apropriação do sistema de escritaAUGUSTO CÉSAR FREIRE
O documento apresenta um caderno de formação de professores sobre o aprendizado da escrita. O sumário inclui:
1. O caderno aborda as relações entre os aspectos fonológicos da língua portuguesa e a ortografia, dividido em cinco seções.
2. A primeira seção discute teorias sobre como as crianças aprendem a escrever.
3. A segunda seção trata dos sistemas de escrita em relação aos planos de conteúdo e expressão das línguas.
4. As out
1) Este documento apresenta os novos programas de Português para o Ensino Básico em Portugal, revendo os programas anteriores de 1991.
2) Os novos programas foram desenvolvidos por um grupo de trabalho ao longo de um ano e levam em conta documentos orientadores como o Currículo Nacional do Ensino Básico de 2001.
3) Os programas visam fornecer uma estrutura clara para os professores, mas também dar liberdade para ajustar os conteúdos à realidade de cada turma.
Programa portugues homologado _ com comentáriosCarminda Lomba
1) Este documento apresenta os novos programas de Português para o Ensino Básico em Portugal, revendo os programas anteriores de 1991.
2) Os novos programas foram desenvolvidos por um grupo de trabalho ao longo de um ano e levam em conta documentos orientadores como o Currículo Nacional do Ensino Básico de 2001.
3) Os programas visam fornecer um quadro claro para os professores, mas também dar liberdade para ajustar os conteúdos à realidade de cada turma, enquanto asseguram uma progressão contí
O documento apresenta o projeto de relatório de estágio de mestrado de Indira Machado Gujral. O relatório irá focar-se no uso da intertextualidade como recurso pedagógico nas aulas de Português e Espanhol. A autora irá observar e lecionar aulas destas disciplinas e refletir sobre como a intertextualidade pode enriquecer a compreensão dos alunos.
O desenvolvimento de habilidades de leitura e interpretação de textos em aula...UNEB
Este trabalho analisa como o ensino da leitura instrumental pode desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos em aulas de inglês. Ele discute a abordagem instrumental, a importância do planejamento e da formação do professor, e apresenta os resultados de questionários aplicados com professores e alunos que mostraram que a teoria pode ser aplicada na prática com empenho e planejamento.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
1) O documento apresenta os novos programas de Português para o Ensino Básico, revendo os programas anteriores de 1991.
2) Os novos programas incorporam resultados de análises de práticas pedagógicas e avanços metodológicos, mantendo componentes dos programas anteriores.
3) Os programas foram concebidos com a participação de professores, consultores e outras entidades, tendo em conta documentos de enquadramento e expectativas atuais.
Este artigo discute a disciplina de língua portuguesa no ensino médio brasileiro. Analisa como os conteúdos de língua e os procedimentos de ensino são abordados em aulas reais, comparando-os com as diretrizes oficiais. Relata uma pesquisa etnográfica que observou aulas em uma escola pública, analisando como a professora trabalhou temas linguísticos e atividades como leitura, escrita e correção. Conclui que é necessário melhorar a formação docente para estabelecer cone
Este documento repite secciones sobre la introducción de una tarea, el proceso para completarla, los recursos necesarios y la evaluación. Describe las etapas generales de un proyecto o tarea.
A autonomia, filosofia e aprendizagem significativaAndréa Kochhann
O documento discute como a filosofia e a aprendizagem significativa podem contribuir para a construção da autonomia do pensamento. Ele apresenta a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel e argumenta que ensinar filosofia para crianças desde cedo pode estimular o pensamento crítico e reflexivo, levando à emancipação do indivíduo. A pesquisa qualitativa analisou textos sobre o tema e concluiu que o ato de filosofar e metodologias variadas promovem a autonomia do pensamento.
Este documento é um termo de compromisso de estágio entre uma universidade, um estudante e uma escola. O estágio será realizado no segundo semestre de 2016 e terá duração de 68 horas na escola sob a orientação de um professor. O estágio tem fins acadêmicos e não cria vínculo empregatício. O estudante deve cumprir as atividades programadas e manter conduta ética.
35 crear un plegable sobre redes sosciales 26 07 2016Gipssy Urbina
Este documento presenta una serie de preguntas sobre diversas herramientas de comunicación electrónica y redes sociales como Outlook, Gmail, Google Drive, Dropbox, Skype, Facebook, Twitter, Google+, LinkedIn, Wikis y foros. Las preguntas cubren temas como la creación de cuentas, el almacenamiento y compartición de archivos, la gestión de contactos, la publicación y compartición de contenidos, y la configuración de privacidad y seguridad para cada plataforma.
Leyes complementarias en la constitución federal carolina telles
Este documento describe las leyes complementarias en la Constitución Federal. Explica que las leyes complementarias tienen jerarquía por encima de las leyes ordinarias pero por debajo de las leyes constitucionales. También detalla que las leyes complementarias fundamentan la validez de otras leyes y decretos. Por último, señala que los titulares del poder de iniciativa de las leyes complementarias están especificados en la Constitución e incluyen a diputados, senadores, comisiones del Congreso, el presidente y tribunales
This document contains a resume for Mallepaka Hema. It includes her personal details such as name, date of birth, contact information, languages known, strengths, and objective. It also lists her educational qualifications including a MBA in Human Resources from CMR Institute of Technology and a B.com from Rishi UBR College for women. Currently, she works as a Junior Recruiter at Keetech software Solutions India Pvt Ltd where her responsibilities include sourcing profiles, preparing job descriptions, screening candidates, and following up on interviews. Previously she worked as an HR Recruiter at Matrix Solutions where she performed end-to-end recruitment processes. The document also mentions two projects - one on working capital management
1) O documento discute a importância do estágio supervisionado na formação de professores, permitindo a conexão entre teoria e prática.
2) Ele também aborda como o estágio permite aos estudantes desenvolverem pensamento crítico e habilidades para lidar com questões sociais e educacionais.
3) Finalmente, destaca a necessidade de uma formação de professores que integre melhor teoria e prática desde os primeiros semestres.
Este relatório descreve o estágio de observação e ensino de Giselle Martins Coutinho em uma escola secundária entre maio e junho de 2012. O estágio incluiu observação de aulas, entrevistas com professores e a administração, e ensino sob supervisão. O relatório fornece detalhes sobre as atividades realizadas e os objetivos do estágio de melhorar as habilidades pedagógicas de Giselle.
Este estudo investiga as reflexões de alunos-professores de inglês sobre suas experiências como aprendizes da língua, seu desempenho no estágio supervisionado e o contexto escolar. Os resultados mostram que os participantes reconhecem falhas em seu aprendizado de inglês, mas querem contribuir para melhorias no ensino, e que eles refletem sobre seus papéis no estágio e apontam aspectos positivos e negativos das escolas.
Este documento é um relatório de estágio de um aluno de licenciatura em língua inglesa na Universidade Federal do Pará. O relatório detalha as atividades desenvolvidas pelo aluno em seu estágio supervisionado em uma escola de ensino médio, incluindo observações em aulas e regências. O relatório inclui informações como nome do aluno, turma, escola, data e horas das atividades, além da assinatura do professor orientador e do diretor da escola.
Paradigmas, práticas educativas e perfil do professorAndréa Kochhann
O documento discute como os paradigmas educacionais influenciam a formação da identidade do professor, citando Cortella, Moraes, Demo e Freire. Moraes descreve a transição de paradigmas no século XX. Demo diz que o professor do futuro somos nós e deve pensar de forma interdisciplinar. Freire defende que ensinar não é transferir conhecimento, mas uma especificidade humana.
Classroom Management: Tools and Pitfalls from Real Hebrew School Classroom Ex...caje32
The document describes four classroom management styles - authoritarian, authoritative, laissez-faire, and indifferent - based on responses to a 12 question quiz. It provides examples and descriptions of each style, including their potential strengths and weaknesses. The styles range from very strict control and rules with the authoritarian approach to very little structure or demands on students under the indifferent style. Authoritative teaching is described as encouraging independence while setting limits, while laissez-faire is permissive and focuses on students' emotional well-being over academic concerns.
Este documento descreve o contexto e medidas do Plano de Promoção do Plurilinguismo na Andaluzia, com o objetivo de tornar a sociedade mais plurilingue e pluricultural. Primeiro, explica como este plano se baseia na estratégia de modernização da Andaluzia para promover o ensino de línguas estrangeiras. Segundo, detalha algumas das 74 medidas do plano, incluindo o apoio a programas de mobilidade, a criação de recursos multilingues e a formação de professores.
This document provides a ratio analysis of Airtel, the largest private telecom company in India. It summarizes Airtel's key financial ratios categorized as liquidity ratios, solvency ratios, and profitability ratios. The liquidity ratios like current ratio, liquid ratio, and absolute ratio are below industry standards, indicating Airtel needs more working capital. The solvency ratios like debt-equity ratio and capital gearing ratio show Airtel's financial leverage is relatively low. The profitability ratios such as gross profit ratio, net profit ratio, and return on assets are also below par. Finally, the document outlines Airtel's SWOT analysis, identifying its strengths in brand equity but also weaknesses in
Teaching and Learning of 21st-century Competencies in Schools Benedict Chua
The document discusses the teaching and learning of 21st century competencies in Singaporean schools. It outlines a framework for 21st century competencies and how they can be taught through the total curriculum, including co-curricular activities and the Programme for Active Learning. It also discusses building teacher capacity to teach these competencies and ensuring alignment between pre-service teacher training and in-service professional development. Moving forward, the focus will be on further equipping teachers to teach 21st century skills to students.
The document outlines 10 principles of instructed language learning based on theories of second language acquisition. The principles address the need to (1) develop formulaic expressions and rule-based competence, (2) focus on meaning, (3) focus on form, (4) develop implicit knowledge while not neglecting explicit knowledge, (5) account for learners' built-in syllabus, (6) provide extensive input, (7) provide opportunities for output, (8) provide opportunities for interaction, (9) account for individual differences, and (10) assess free production in addition to controlled production. The principles aim to synthesize research on how instruction can best support and interact with natural language acquisition processes.
GST is a comprehensive indirect tax that will replace existing indirect taxes on goods and services in India. It will be levied at each stage of sale or purchase of goods and services based on input tax credit. GST aims to create a unified national market, reduce the overall tax burden through input tax credit, and boost tax revenues. However, there are challenges in implementing GST such as getting approval from all state governments and setting an appropriate revenue neutral rate. GST is expected to benefit various sectors of the economy by simplifying taxation, reducing costs, removing inter-state barriers, and increasing tax revenues.
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
O documento discute a importância da Linguística Aplicada no desenvolvimento de novas abordagens para o ensino de línguas estrangeiras, especialmente o inglês. A Linguística Aplicada estuda questões relacionadas ao uso e aprendizagem de línguas. O artigo também analisa a situação atual dos professores de inglês, especialmente na rede pública, e defende uma prática pedagógica mais reflexiva e adequada à realidade dos alunos.
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
O documento discute a importância da Linguística Aplicada no desenvolvimento de novas abordagens para o ensino de línguas estrangeiras, especialmente o inglês. A Linguística Aplicada estuda questões relacionadas ao uso e aprendizagem de línguas. O artigo também analisa a situação atual dos professores de inglês, especialmente na rede pública, e defende uma prática pedagógica mais reflexiva e adequada à realidade dos alunos.
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
O documento discute a importância da Linguística Aplicada no desenvolvimento de novas abordagens para o ensino de línguas estrangeiras, especialmente o inglês. A Linguística Aplicada investiga problemas relacionados ao uso da linguagem em contextos educacionais e sociais. O artigo também reflete sobre a situação atual dos professores de inglês, especialmente na rede pública, e defende uma prática pedagógica mais reflexiva e adequada à realidade dos alunos.
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
O documento discute a importância da Linguística Aplicada no desenvolvimento de novas abordagens para o ensino de línguas estrangeiras, especialmente o inglês. A prática pedagógica dos professores deve ser mais reflexiva e atender às necessidades reais dos alunos. Muitos professores adoram excessivamente a cultura estrangeira, o que pode ser elitista. Uma abordagem mais instrumental seria mais adequada para a maioria dos alunos brasileiros.
Este documento resume uma pesquisa qualitativa sobre as percepções de alunos e professores sobre o ensino e aprendizagem da língua inglesa em uma escola pública do interior paulista. A pesquisa aplicou questionários com 48 alunos dos 6o e 7o anos do ensino fundamental e 10 professores para investigar a importância atribuída à língua inglesa, os motivos de interesse, as crenças sobre o número de aulas e a atuação da professora. Os resultados apontaram para uma grande valorização do ensino da língua
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão interculturalUNEB
Este documento discute a importância da abordagem intercultural no ensino de inglês. Apresenta a língua inglesa como a língua franca global e destaca a necessidade de respeitar as diferentes variantes culturais desta língua. Também enfatiza o papel fundamental dos professores em promover a consciência intercultural nos alunos e o uso de materiais instrucionais que valorizem a diversidade cultural.
Os sentidos atribuídos por alunos iniciantes de um curso regular sobre o estu...Tácio Barros
(1) O documento descreve um estudo sobre as crenças de alunos iniciantes de um curso de inglês sobre o processo de aprendizagem da língua inglesa. (2) Dois alunos participaram do estudo através de um questionário semi-aberto e demonstraram crenças similares, como a importância de estudar fora da sala de aula e trabalhar em grupo. (3) As crenças individuais também foram analisadas, como os motivos para estudar inglês e o papel da língua em suas vidas.
Este documento apresenta o resumo de um artigo acadêmico sobre as representações de alunos do ensino secundário sobre línguas. Apresenta o contexto do estudo, os quadros teóricos, a metodologia de pesquisa qualitativa utilizada e os principais resultados sobre as percepções dos alunos em relação à língua inglesa e razões para seu aprendizado.
O uso de blogs como suporte na prática pedagógica do professor de língua ingl...Joyce Fettermann
Nos dias atuais, é imprescindível que a escola acompanhe o ritmo competitivo que a sociedade deste século impõe, deixando de se limitar a utilizar um método tradicional de ensino e aprendizagem. Assim, o ensino deverá ser encarado como produção, criação e, acima de tudo, interação. Confrontando o ensino tradicional de línguas, o qual se dava basicamente pelo “cuspe e giz” há algum tempo, percebe-se uma grande inclinação à utilização de recursos tecnológicos na sala de aula (dentre eles, o blog), buscando, entre outros, o dinamismo e a interação durante as aulas. Portanto, este estudo verifica de que maneira os dois blogs escolhidos para este estudo podem impactar o processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa em um curso livre do município de Itaperuna-RJ, atentando para o uso da gramática, uma vez que, devido ao método tradicional, esta foi se tornando “mal vista e malquista” por estudiosos. Portanto, não há aqui a intenção de fazer generalizações, mas de contribuir com o processo ensino-aprendizagem de modo que outros professores se interessem em utilizar uma abordagem que, de fato, funciona no ambiente estudado.
1. O documento analisa como o Diário de Leitura pode ser utilizado como atividade de letramento para desenvolver a criticidade e reflexividade de alunos do curso de Letras-Inglês durante os Estágios Supervisionados.
2. A pesquisa qualitativa avaliou 27 Diários de Leitura produzidos por 3 colaboradores durante os estágios, analisando como os saberes adquiridos eram incorporados à prática docente.
3. Os resultados mostraram uma evolução nos enunciados dos estagiários ao longo do tempo,
Este documento apresenta uma monografia sobre a leitura em sala de aula de Língua Inglesa. No primeiro capítulo, discute-se conceitos de leitura e estratégias de leitura, o que os PCNs falam sobre leitura em aula de LI, e estratégias comumente usadas. Também aborda gêneros discursivos em aula de LI. O segundo capítulo expõe a metodologia da pesquisa e o terceiro apresenta a análise dos dados coletados por questionários com professores e alunos
O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA DENTRO DO CONTEXTO ESCOLAR, NOVAS PERSPECTIVAS PAR...Andreia Medeiros
O documento discute a prática docente observada durante o estágio supervisionado dos autores em uma escola pública. Aborda a importância de se afastar da perspectiva tradicional de ensino e adotar métodos que desenvolvam competências comunicativas nos alunos. Também reflete sobre como melhorar a produção e compreensão textual dos estudantes.
O documento discute a formação de professores de inglês para fins específicos no Brasil. A pesquisa investigará a formação inicial e continuada destes professores, analisando currículos universitários e oferta de cursos. O objetivo é diagnosticar desafios e sugerir melhorias para uma formação mais completa.
Fundamentos para um Ambiente Computacional para o Ensino à Distância de Língu...TelEduc
In: Anais do VIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 18 a 20 de novembro de 1997, São José dos Campos, São Paulo. Em português , 13 páginas.
Autores: Heloisa Vieira da Rocha, Janne Yukiko Yoshikawa Oeiras, José Carlos P. de Almeida Filho
O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...Joyce Fettermann
Este documento discute como o ensino de gramática em inglês pode ser melhorado por meio do uso de blogs em sala de aula. Ele descreve dois blogs usados por professores para ensinar gramática de forma contextualizada e interativa, e analisa como as atividades nos blogs motivaram os alunos e melhoraram suas habilidades comunicativas em inglês. Os resultados sugerem que os blogs podem complementar materiais didáticos tradicionais e tornar o aprendizado mais colaborativo e flexível.
Slide li análise de contexto de ensino e aprendizado na escola pública 2Myrian Conor
O documento analisa os desafios do ensino de inglês na escola pública brasileira, identificando falta de estrutura, materiais e motivação entre professores e alunos. Questionários com alunos mostraram interesse em atividades dinâmicas, mas dificuldades com interpretação de texto devido à falta de recursos. Melhorias no ensino de inglês requerem mudanças na educação e novas abordagens dos professores.
O Ensino de Lígua Inglesa nas Escolas Públicas e a construção da autonomiaUNEB
Este trabalho analisa o ensino de inglês e a construção da autonomia em duas escolas públicas no Brasil. A pesquisa aplicou questionários e observações com professores para entender os métodos de ensino utilizados e fatores que interferem na autonomia. Os resultados mostraram que os professores possuem boa formação, mas usam métodos tradicionais que não desenvolvem as quatro habilidades em inglês nem a autonomia de forma satisfatória. Isso ocorre pela falta de conhecimento em técnicas adequadas e recursos nas
Este documento fornece um resumo de três frases ou menos sobre o texto apresentado:
1) O documento discute propostas de atividades voltadas para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de Língua Inglesa com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Orientações Curriculares para o Ensino Médio de Línguas Estrangeiras (OCEM-LE) e questões do ENEM entre 2017-2020.
2) As atividades propostas incluem análises de um poema, notícia e
Gramática instrumental da língua inglesagleudivania
O documento descreve um projeto de pesquisa sobre o ensino de inglês instrumental para falantes de português brasileiro. O projeto tem como objetivo identificar áreas de dificuldade na aprendizagem do inglês instrumental e propor soluções pedagógicas, além de produzir material didático para o ensino de inglês instrumental. A metodologia do projeto será baseada na abordagem da ACTFL, que enfatiza o ensino centrado no aluno e focado na habilidade comunicativa.
1. HIBARINO. D.A. Práticas de ensino de língua inglesa: desafios na formação dos alunos de Letras. Anais
do 1º Simpósio de reflexões sobre as metodologias e práticas de ensino de línguas estrangeiras
modernas.
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Eletras, vol. 19, n.19, dez.2009
PRÁTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA : DESAFIOS NA FORMAÇÃO
DOS ALUNOS DE LETRAS
Denise Akemi Hibarino1
denise.hibarino@utp.br
(…)
We shall not cease from exploration
And the end of all our exploring
Will be to arrive where we started
And know the place for the first time.
(…)
TS Eliot em Little Gidding
INTRODUÇÃO
As discussões mais recentes no ensino-aprendizagem de língua estrangeira
moderna (doravante LEM) têm enfatizado a formação dos professores e a construção
de suas práticas de ensino. Nelas, o papel do estágio supervisionado em língua
estrangeira torna-se parte imprescindível na formação dos profissionais de Letras pois
oportuniza a reflexão, o repensar metodológico e o início da prática docente, além de ser
o espaço no qual é possível teorizar a prática, diferente de um lugar observado somente
para comprovação das teorias discutidas em sala de aula. Contudo, a vivência deste
período tem se mostrado conflituosa e desafiadora, tanto para os estagiários quanto para
os supervisores, pois exige uma constante discussão do papel da escola, dos
professores e dos alunos, bem como dos objetivos de quem ensina e aprende a Língua
Inglesa (doravante LI).
No discurso dos estagiários de Letras , o maior desafio enfrentado é a falta de
articulação entre teoria e prática, ou seja, a observação do contexto escolar e as aulas
práticas não correspondem às discussões teóricas de sala de aula e, na falta desta
correspondência, a decepção e a frustação evidentes são motivos para invalidar este
estágio. Tais percepções também aparecem de forma semelhante nos discursos de
alunos recém-formados que reavaliam o período do estágio como um ponto de
mudança na sua prática docente.
1
Mestre em Letras pela UFPR (2004), professora da UTP e tutora do NAP-UFPR.
2. HIBARINO. D.A. Práticas de ensino de língua inglesa: desafios na formação dos alunos de Letras. Anais
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modernas.
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Enquanto coordenadora e supervisora de Estágio de uma instituição particular,
as reclamações, frustrações e superações de preconceitos da escola pública são
constantes durante as aulas e fora dela. Também é recorrente ouvir dos estagiários que
eles não gostariam de repetir os mesmos “erros” cometidos pelos professores das
escolas nas quais tiveram a vivência de sala de aula.
A repetição de idéias como “se a escola fosse de outro jeito...”, “se não
tivéssemos que...” e “quando eu for professor (a)...” durante a aula mostraram, ao
mesmo tempo, uma idealização de aprendizado e uma projeção do tipo de professor (a)
que estes estagiários gostariam de ser. Contudo, estes não foram os únicos comentários.
Todos os semestres, ao falar de suas próprias experiências no início da disciplina de
prática de ensino1
, os estagiários trazem um discurso permeado de classificações
negativas e positivas, sendo algumas reproduções e apropriações das falas de colegas
e amigos. Além disso, as expectativas sobre as escolas públicas nas quais o estágio de
língua estrangeira deve ser realizado recaem sobre o medo e o desafio de enfrentar um
mundo não tão desconhecido assim.
De acordo com Telles (2002), o clima na área de formação do professor de
línguas estrangeiras é, de fato, pessimista. Existe a carência de uma “(...) pedagogia que
inspire positividade e de uma visão do professor enquanto ser cognoscivo, pensante”
(p.15-16). Imaginar um professor atuante, capaz de pensar sobre sua própria prática
significa romper com a imagem tradicional de professor possuidor de verdades
absolutas, reprodutor de conhecimento e sujeito perfeitamente resolvido profissional e
pessoalmente ainda presente em alguns contextos, cobrado e idealizado por muitos.
Assim, entender a influência de uma atmosfera negativa na formação de futuros
professores de Língua Inglesa e qual o perfil do profissional de Letras estava ajudando a
formar para o mercado de trabalho foram os primeiros passos para iniciar meu projeto
de pesquisa em agosto de 2008, e ainda em fase de estudo. Trata-se de uma
investigação científica e também pessoal, pois acredito que o meu olhar de
pesquisadora não é totalmente neutro. Conheço a trajetória de vida pessoal e
profissional dos participantes desta pesquisa e minha motivação foi analisar suas
experiências durante e após o período de estágio, algo que vai além da mera entrega de
relatórios e lançamento de notas bimestrais.
3. HIBARINO. D.A. Práticas de ensino de língua inglesa: desafios na formação dos alunos de Letras. Anais
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Analiso aqui os resultados parciais colhidos a partir de entrevistas e
questionários feitos iniciados em novembro de 2008 e terminados em junho 2009.
Como havia oportunidade de entrevistar mais alunos, apliquei novamente os
questionários com mais 10 alunos em setembro e outubro de 2009 fim de obter mais
informações para esta pesquisa.
O objetivo principal é entender a trajetória percorrida pelos futuros professores
de língua inglesa e sua percepção da relação entre teoria e prática tão discutida nas
disciplinas do curso de graduação e, por vezes, conflitante. Também busco refletir
sobre o impacto desta experiência nos alunos formados pelo curso uma vez que
acredito que a formação não acaba quando o aluno termina o curso universitário.
No início da pesquisa havia selecionado 25 participantes. Tal número justifica-
se pelo fato das turmas terem, no máximo, 20 alunos no total (Língua Inglesa e Língua
Espanhola) a cada semestre e destes, mais de 50% escolherem a Língua Inglesa. Mesmo
assim, ainda é preciso considerar um percentual de alunos desistentes, transferidos e
desperiodizados destas turmas. Dos 25 escolhidos, 18 haviam sido alunos em estágio
ou disciplinas articuladoras do estágio, como Língua Inglesa e Metodologia do Ensino
da Língua Inglesa e 2 haviam sido alunos na disciplina de Literatura Norte-Americana.
Porém, somente 20 responderam ao questionário (vide anexo 1) enviado por email e o
retorno se deu de duas formas: envio dos questionários respondidos e , quando percebi
que a opinião do participante poderia ser melhor explorada, convidei-o para entrevista.
Os demais participantes selecionados não enviaram os questionários respondidos por
não estarem atuando na área ou simplesmente ignoraram o convite.
A seguir, serão apresentadas e analisadas as impressões sobre as relações entre a
teoria e prática, as expectativas nos espaços de vivência de estágio, a preocupação com
uma fluência perfeita em língua inglesa e a percepção dos participantes enquanto
professores de Língua Inglesa depois desta etapa.
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DIÁLOGOS TEÓRICO-PRÁTICOS E PRÁTICO-TEÓRICOS
No projeto político pedagógico do curso de Letras Português-Inglês da
Universidade Tuiuti do Paraná existe a concepção de como será o licenciado ao término
da graduação. Conforme o documento em vigor, este deverá ser um profissional
com suporte teórico-prático para exercer com competência, e de modo autônomo e
criativo, o exercício da docência em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e respectivas
literaturas, bem como seja capaz de refletir criticamente sobre os conhecimentos
lingüísticos, literários, históricos, filosóficos, culturais, sociológicos, epistemológicos,
etc., necessários ao desenvolvimento da formação profissional. (p.23)
Com base nesta definição, é possível perceber aqui a noção de sujeito
cognoscivo e pensante já proposto anteriormente por Telles. O licenciado seria,então,
capaz de ampliar e multiplicar o conhecimento teórico-prático construído. Porém, para
isto, é necessário que o mesmo entenda sua formação como um processo permanente e
contínuo, ou seja, que sua prática está em constante mudança. Aqui, torna-se relevante
esclarecer que a idéia de mudança não implica em instabilidade metodológica, mas sim
em uma percepção de que o conhecimento não é estático e imutável.
No currículo em vigência, o curso tem o total de 2.844 horas distribuídos em 6
semestres. Destas, 4142
são destinadas ao Estágio Supervisionado iniciado a partir do
4º período em Língua Portuguesa e no 5º período em Língua Estrangeira (Inglês ou
Espanhol). Ainda, no 6º e último período há o Estágio de Aprofundamento
Metodológico no qual o aluno tem a oportunidade de escolher o ambiente escolar (por
exemplo, ensino regular, escola de idiomas,etc) para, como o nome prevê, um melhor
aprofundamento em algum dos aspectos metodológicos relacionados ao ensino de
línguas e literaturas. Neste momento, o aluno assume o papel de pesquisador e
desenvolve uma intervenção metodológica na forma de plano de ensino.
Na definição de Estágio Supervisionado em Língua Estrangeira concebida
pelo curso nota-se “(...) a preocupação em formar profissionais baseado em uma sólida
base teórico-prática que lhes permitam desenvolver habilidades e competências para
atuar de forma dinâmica e crítica em um amplo contexto social, político e econômico.”
(p.12). Pelo proposto, percebe-se que o objetivo da disciplina é coerente com o
objetivo maior do curso exposto anteriormente. Além disso, a ênfase nos termos teoria e
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prática chama a atenção pela forma como são apresentados: primeiro a teoria e depois
a prática.
Nos cursos de formação profissional, a idéia de que a teoria vem antes da
prática é unânime entre professores e alunos. No entanto, nas observações feitas das
micro-aulas e regências dos estagiários e também na opinião dos alunos entrevistados,
nem sempre a teoria leva à prática e vice-versa. Para Magalhães,
Teoria e prática são dissociadas e discutidas como oposições em que teoria é o termo
valorizado. Primeiro, o professor aprende o conteúdo para depois aplicá- lo em
sua sala. O professor, então, é visto como um aplicador de técnicas enfatizadas como
verdades absolutas e, portanto, passíveis de serem aplicadas em qualquer contexto,
como se a realidade social se encaixasse em esquemas pré-estabelecidos. (p. 41)
Diante desta afirmação, é visível aqui a mesma figura do professor como um
reprodutor do saber em todos os níveis de ensino discutido anteriormente a partir da
constatação de Telles.Apesar da insistência na formação de professsores pensantes,
ainda persiste a noção de que a prática docente deve ser a aplicação direta da teoria
estudada. Para os alunos entrevistados, mais de 50% respondeu que viu o estágio como
um momento carregado pela cobrança e demonstração direta de tudo o que haviam
estudado. Aqui deixo mais explícita a minha opinião de que o pesquisador não consegue
ser totalmente imparcial em sua análise: confesso que a partir das respostas me vi, sim,
em alguns momentos, como a professora cobradora da aplicação do saber, lembrando
os meus estagiários de todas as etapas e estratégias a serem seguidas e prescrevendo o
mesmo padrão na elaboração de planos de aula.
Neste sentido, Wallace (2002) afirma que esta reprodução do saber faz parte
de um modelo de educação profissional presente até o final da Segunda Guerra no qual
a prática significava a imitação de bons profissionais. Denominada de craft model3
esta
perspectiva traz a noção de que o conhecimento se dá pela perpetuação do
conhecimento acumulado em um contexto educacional estável e com alunos perfeitos.
Todavia, criticar este modelo não implica necessariamente desvencilhar-se
completamente dele. É justamente a partir dele que se pode pensar com mais cuidado
na relação entre conhecimento teórico e conhecimento prático percebido pelos
participantes.
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Na resposta de um dos questionários, apareceu o senso-comum de que “na
prática a teoria é outra” já reforçado por Pimenta (2002). Para a teórica, a noção de que
“(...) o curso nem fundamenta teoricamente a atuação do futuro profissional nem toma a
prática como referência para a fundamentação teórica. Ou seja, carece de teoria e de
prática.” (p.33). A partir de então, se o estágio do curso de Letras não oferece suporte
para a vida profissional, qual a importância de cursar os três semestres previstos na
grade curricular? E qual a relação desta prática de ensino com a prática depois de
formados?
Em 95% dos questionários houve uma percepção de experiência válida para a
vida profissional. O entendimento de aprendizado desta experiência foi traduzido como:
a melhora do nível de língua ao final do semestre, o contato com as situações de
indisciplina e o trabalho com as dificuldades dos alunos em uma língua estrangeira.
Isto mostra que houve o estabelecimento de algum tipo relação entre o momento do
estágio e a prática profissional.
Na reflexão dos participantes, a função do estágio foi o de mostrar as diferentes
facetas da realidades e antecipar possíveis desafios. Porém, foram poucos os que
disseram ser o estágio um momento crucial ou essencial, o que nos mostra que a
vivência nas escolas pode ser considerada como sequência natural de uma etapa e não
somente o produto final de um processo de aprendizagem.
ESPAÇOS DE VIVÊNCIA E SUAS EXPECTATIVAS
Dos selecionados para a pesquisa, 6 já eram professores em escolas de idiomas
há, pelo menos, um ano. Surpreendentemente, foram os que mais se mostraram receosos
no início da prática de ensino. Tal receio veio a partir do confronto previsto entre as
realidades nas quais trabalhavam: de um lado, escolas particulares com recursos sempre
disponíveis e menos alunos por sala e, de outro lado, uma possível realidade de escola
pública, com poucos recursos, turmas numerosas e todas as negatividades exacerbadas
no início das aulas de prática de ensino. Somente dois dos entrevistados disseram ter se
surpreendido a prática desenvolvida no período. Apesar de serem escolas carentes, as
aulas preparadas por eles foram além da reprodução das técnicas de ensino e sentiram-
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se à vontade usar dinâmicas de grupo e outras atividades voltadas para a fluência em
língua inglesa, já que contavam com alguns recursos disponibilizados pela escola, como
aparelho de som e retroprojetor.
Contudo, um aspecto criticado foi o fato de que a prática de ensino se deu em
um ambiente pouco motivador da escola pública e com uma metodologia insuficiente
para o aprendizado de línguas. Na opinião de uma das participantes, a prática deveria
acontecer em contextos onde haja maior qualidade educacional como escolas renomadas
particulares, pois assim o estagiário se sentiria mais motivado a ser professor. Este
depoimento permite afirmar, de certa forma, que o estagiário deseja que a vivência
ocorra em um ambiente idealizado pois acredita que a prática docente é diretamente
influenciada pelo ambiente. Por outro lado, também permite pensar que, mesmo em
espaços privilegiados, as dificuldades metodológicas, as questões como indisciplina e
violência também estão presentes.
Apesar de não concordarem sobre a oferta de horário do estágio ( a princípio
manhã e noite, mas alguma vezes era preciso observar aulas à tarde) e de apontar os
problemas em conciliar com os horários de trabalho, tais aspectos não foram
considerados a maior dificuldade. A crítica mais visível foi cursar a disciplina
juntamente com outras que também exigiam leitura, preparo de materiais, organização
de seminários e também dedicar-se ao trabalho de conclusão de curso (TCC). Neste
caso, é relevante pensar que o estágio acontece depois que o aluno já cursou boa parte
das disciplinas introdutórias como Fundamentos Didáticos, Fundamentos Filosóficos,
Fundamentos Psicológicos, Política e Gestão da Educação Básica, Fundamentos da
Educação Especial e Inclusiva, entre outras, que discutem as tendências pedagógicas, as
teorias cognitivas e as políticas públicas que ajudam na compreensão das realidades
que os estagiários venham a vivenciar. Seria um tanto insensato iniciar o estágio no 1º
ano do curso quando os alunos ainda não tiveram o tempo suficiente para analisar e
refletir sobre as leituras e reflexões de sala de aula.
Pelas percepções dos participantes, compartilho da dificuldade em formar
professores em seis semestres, algo que se torna um desafio diário pois o sentimento de
superficialidade das aulas é recorrente. Por outro lado, o tempo mínimo para a
formação de professores é algo discutível. Ortenzi, Mateus e Reis (2002), ao analisarem
a função do estágio nos cursos de Letras, afirmam que “pensar a formação de
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professores como uma experiência limitada aos anos de graduação é negar a base sobre
a qual professores constroem sua compreensão de ensino” (p.143). Conseqüentemente,
não é possível considerar que somente o curso universitário dará conta da complexidade
das salas de aulas e que ele determina a maneira como os estagiários irão agir como
professores dali para frente. A formação profissional se dá muito antes da entrada da
universidade, pois os calouros do curso de Letras já vem com suas leituras de mundo
imprescindíveis para as discussões de sala de aula.
Inegavelmente, haverá sempre o resquício da imitação, mas também há a
chance de envolvimento em outras práticas de reflexão e produção metodológica, como
a participação em cursos de formação continuada, em grupos de estudo, em congressos,
em palestras, etc., ou seja, uma aprendizagem permanente e contínua. Porém, é preciso
salientar que a vivência nestes espaços não deve levar à negação de uma determinada
prática docente, muito menos à adoção de uma prática oposta, mas deve promover
outras formas de perceber a mesma realidade no processo ensino/aprendizagem.
A IDEALIZAÇÃO DO FALANTE NATIVO: A SÍNDROME DO IMPOSTOR
Ao responder a pergunta sobre quais pontos eles consideravam importantes
para melhorar no aprendizado de Língua Inglesa, 6 participantes apontaram a
dificuldade em desenvolver a fluência e chegar ao nível de um falante nativo. Esta
idealização persistente na língua estrangeira foi enfatizada principalmente a partir da
teoria inatista de Chomsky que defende a existência de um falante com conhecimento
perfeito da língua e capaz de dar conta de todas as variações desta língua.
As discussões recentes na formação de professores de língua inglesa apontam
que 80% dos professores de língua inglesa do mundo são falantes não-nativos
(Canagarajah, 1999 apud Bernat 2008), fato que tem ajudado a desconstruir a
imposição de um falante ideal uma vez que este sujeito é apenas uma abstração e não
existe uma fala ideal a ser alcançada. Aparentemente simples, esta discussão não
resolve ainda a percepção dos estagiários com relação ao seu nível de língua. Por mais
que a desconstrução de um falante nativo seja bastante discutida no curso de graduação,
permanece ainda um certo incômodo no momento das regências, mesmo que sejam os
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comandos básicos como: open/ close your books, listen and repeat, complete the
sentences, etc.
Sobre esta questão, a pesquisadora Eva Bernat mostra que o desconforto e a
insegurança são fenômenos psicológicos pouco pesquisados mas presentes nos cursos
de formação de professores. Ela define esta relação instável com a língua inglesa como
a Síndrome do Impostor 4
, ou seja, um sentimento de inadequação e fraude no papel de
professor de língua inglesa (Bernat, 2008). Em outras palavras, é como se estes
estagiários estivessem fingindo que sabem falar a língua e consideram sua fluência algo
artificial e treinado somente para o momento da aula.
Embora o questionário não tenha perguntado sobre a importância de ter um
bom nível de língua na formação, esta percepção dos participantes foi relevante para
mostrar que ainda existe a preocupação com a proficiência em língua estrangeira e
como isto afeta a sua própria identidade. Cerca de 40% dos participantes expressaram a
vontade de procurar um curso de inglês depois do término da universidade para
aprimorar sua fluência e também de fazer um curso no exterior para vivenciar uma
cultura de língua inglesa 24 horas por dia.
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS DA PESQUISA
Segundo Pimenta (2001), o estágio ainda é visto somente como um espaço de
prática e não como um espaço de prática e teoria. Na verdade, é preciso questionar qual
o conceito de prática e de teoria presentes na fala dos alunos e professores. Para muitos
deles, o conhecimento teórico ainda é aquele que deve ser aplicado ipsis literis para ser
comprovado. Assim, seguindo este raciocínio, se a prática não for efetivada, é porque a
teoria é incoerente.
Cabe pensar também que a relevância desta pesquisa não foi comprovar
novamente a atmosfera pessimista já mencionada por teóricos como Telles (2002) e
Magalhães (2002), muito menos de culpar o projeto pedagógico do curso e o histórico
do sistema educacional brasileiro mas de entendimento do processo pelos quais os
futuros professores de língua inglesa passam na educação pré-serviço e como sua
prática se constrói a partir desta experiência. O aluno recém-formado se vê como um
sujeito com outras percepções sobre o contexto educacional como, por exemplo, a de
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que a escola pública oferece uma maior flexibilidade de conteúdos e a certeza de que
não existe a melhor maneira de ensinar pois é preciso sempre contextualizar e
readequar as estratégias de ensino/aprendizagem.
Assim como não existe somente uma maneira ideal de ensinar, a imagem de
professor e aluno ideais também são desconstruídos. Neste processo
ensino/aprendizagem, o profissional de Letras precisa perceber que a vivência do
estágio não deve, necessariamente, determinar como será sua prática futura pois a
realidade de sala de aula está em constante mudança, assim como o papel do aluno/a, o
papel do/a professor/a de Língua Inglesa e a própria língua.
Finalmente, discutir as diferentes implicações do estágio na formação dos
alunos de Letras oportuniza o repensar do perfil do profissional que queremos formar.
Consequentemente, também abre espaço para que a universidade, ao ressaltar a
importância da pesquisa, perceba que analisar a formação de seus alunos, ou seja, a
formação do outro, é também dialogar com a sua própria estrutura e organização
curricular e docente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNAT, E. Towards a pedagogy of empowerment: the case of ‘impostor syndrome’
among pre-service non-native speaker teachers in TESOL.ELT. Winter 2008. Acesso
em 10 de abril de 2009. Disponível em:
http://www.elted.net/issues/volume_11/1%20bernat.pdf
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WALLACE, M. Training foreign language teachers. Cambridge: CUP, 1991.
1
Uso aqui o termo prática de ensino como sinônimo para estágio supervisionado e formação pré-serviço
ao longo deste artigo
2
É importante explicar que as 414 horas do Estágio Supervisionados não são consideradas como as
únicas horas de prática previstas no projeto político pedagógico. Além destas, há outras 432 horas
consideradas como práticas, pois em algumas das disciplinas do curso de Letras existe uma separação
entre as horas práticas e teóricas. Por exemplo, das 72 horas de Língua Inglesa I, consideram-se 54 horas
como aulas teóricas e 18 como aulas práticas. Entende-se a aula prática como o momento em que os
alunos fazem atividades propostas em sala e em laboratório.
3
Em uma tradução literal, é um modelo artesanal, modelo base para reprodução.
4
Grifo meu
Anexo 1
Questionário sobre o estágio em Língua Inglesa da UTP
Este questionário será utilizado para a minha pesquisa no curso de Letras e não é necessário
identificar-se.
Cursando _____ período ou Formado (a) em _________________ (semestre e ano)
a) Quando você começou a ter aulas de Língua Inglesa?
b) Qual foi a sua motivação para aprendê-la?
c) Enquanto aluna, quais eram seus pontos fortes e pontos a serem melhorados?
d) Quais os motivos pelos quais você escolheu fazer o curso de Letras?
e) Descreva como foram as seguintes disciplinas no seu curso de graduação e qual foi sua
produtividade nelas. Você pode comentar cada semestre separadamente:
1) Língua Inglesa
2) Metodologia do Ensino de Língua Inglesa
3) Estágio Supervisionado
f) Qual a relação entre o Estágio Supervisionado e a sua prática de hoje?
g) Quais aspectos metodológicos trabalhados durante o curso de graduação foram/ são
usados em sua prática profissional?
h) Quais aspectos metodológicos você considera pouco trabalhados durante o curso de
graduação?
Muito obrigada por contribuir para a minha pesquisa.
Denise Hibarino