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ENZIMA: Luciferase
         de vagalumes

                               PDB: 2D1S

Edson Cassius Duarte Lopes RA: 11016511

Sofia Marques Santos RA: 11061511


Professor Rodrigo Cunha
Justificativas
• A luciferase é uma enzima que catalisa a reação bioluminescente de oxidação do
composto luciferina na qual há liberação de energia na forma de luz.


                  Luciferina                   Oxiluciferina
                      +           Luciferase        +
                  oxigênio                         Luz



• O nome luciferase tem sua origem de
Lúcifer, do latim lucem ferre, que significa
“portador da luz”.


• A mudança de apenas um aminoácido na
estrutura da luciferase, pode alterar a cor
da luz emitida.                                      Wild      I288V   I228A   S286N
Origem e função biológica

• A bioluminescência, no ambiente
terrestre, é encontrada
principalmente em insetos


• Um exemplo de organismo onde a
luciferase atua é o vagalume japonês,
Luciola cruciata.


• A partir da bioluminescência
catalisada pela luciferase, os vagalumes
portadores dessa enzima utilizam essa
luz para: comunição, atração sexual,
defesa, camuflagem e atração de
presas.
Estrutura da Luciferase complexada com DLSA


                             N-terminal

                             Domínios de C-terminal

                             Estruturas secundárias


                                aminoácidos
Reação química
• A reação química catalisada pela luciferase desse vagalume é dada por duas etapas:

                1ª     luciferina + ATP → luciferil adenilato + PPi




           2ª        luciferil adenilato + O2 → oxiluciferina + AMP + luz
Função biológica
• Produção de luz através da catalisação da reação de oxidação da luciferina

                                        Localização da Isoleucina 228: próxima ao
                                          grupo fenolato do anel benzotiazólico


                                             macroambiente hidrofóbico rígido



                                               Apropriado para emissão de
                                                     LUZ VERDE




                                          a região entre os resíduos 209-318 é
                                          determinante das cores nas luciferases


                                      A mudança de um resíduo em afeta a cor da luz:
                                       geralmente resulta em mutantes vermelhos
Implicações práticas
• Teste de antibióticos:

                                                          Bactéria viva.
                                                          Remédio não
                                                 Brilha
                   Implanta-se o                           funcionou
Bactéria da      gene que produz
doença X                           Antibiótico
                    substâncias
                  luminescentes
                                           Não brilha     Remédio
                                                           eficaz
• Teste de fertilidade:

                                          Brilha com        Tem muito ATP
                                          intensidade           fértil

                          Mistura de
Espermatozoide            luciferina e
                          luciferase


                                         Brilha com pouca       Tem pouco ATP
                                            intensidade          pouco fértil
Referências
RCSB. June 2006: Luciferase. Disponível em:
<http://www.rcsb.org/pdb/education_discussion/molecule_of_the_month/download/
Luciferase.pdf>. Acesso em: 11 de novembro de 2012.

VIVIANI, R. V. Luciferases de vagalumes: Estrutura, função e aplicação em bioanálise e
bioimageamento. Revista Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento. P. 8-19, no 37.

FRAGA, H. "Firefly luminescence: a historical perspective and recent
developments". Photochem. Photobiol. Sci. P. 146-158 no 7, v. 2. Fevereiro de 2008.

BALDWIN, T. O. "Firefly luciferase: the structure is known, but the mystery
remains". Structure, P. 223-228. no 4, v.3. Março de 1996.

Ivonete D. Lucírio. Vaga-lume: Me dê uma luz. Revista Super Interessante.
Dezembro de 1996. Disponível em: <http://super.abril.com.br/mundo-animal/vaga-
lume-me-luz-436815.shtml>. Acesso em 11 de novembro de 2012.

UFSCAR Sorocaba. ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DA LUCIFERASE DO
VAGALUME. Disponível em: <http://www.biolum.ufscar.br/luciferase>. Acesso em:
11 de novembro de 2012.

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Luciferase

  • 1. ENZIMA: Luciferase de vagalumes PDB: 2D1S Edson Cassius Duarte Lopes RA: 11016511 Sofia Marques Santos RA: 11061511 Professor Rodrigo Cunha
  • 2. Justificativas • A luciferase é uma enzima que catalisa a reação bioluminescente de oxidação do composto luciferina na qual há liberação de energia na forma de luz. Luciferina Oxiluciferina + Luciferase + oxigênio Luz • O nome luciferase tem sua origem de Lúcifer, do latim lucem ferre, que significa “portador da luz”. • A mudança de apenas um aminoácido na estrutura da luciferase, pode alterar a cor da luz emitida. Wild I288V I228A S286N
  • 3. Origem e função biológica • A bioluminescência, no ambiente terrestre, é encontrada principalmente em insetos • Um exemplo de organismo onde a luciferase atua é o vagalume japonês, Luciola cruciata. • A partir da bioluminescência catalisada pela luciferase, os vagalumes portadores dessa enzima utilizam essa luz para: comunição, atração sexual, defesa, camuflagem e atração de presas.
  • 4. Estrutura da Luciferase complexada com DLSA N-terminal Domínios de C-terminal Estruturas secundárias aminoácidos
  • 5. Reação química • A reação química catalisada pela luciferase desse vagalume é dada por duas etapas: 1ª luciferina + ATP → luciferil adenilato + PPi 2ª luciferil adenilato + O2 → oxiluciferina + AMP + luz
  • 6. Função biológica • Produção de luz através da catalisação da reação de oxidação da luciferina Localização da Isoleucina 228: próxima ao grupo fenolato do anel benzotiazólico macroambiente hidrofóbico rígido Apropriado para emissão de LUZ VERDE a região entre os resíduos 209-318 é determinante das cores nas luciferases A mudança de um resíduo em afeta a cor da luz: geralmente resulta em mutantes vermelhos
  • 7. Implicações práticas • Teste de antibióticos: Bactéria viva. Remédio não Brilha Implanta-se o funcionou Bactéria da gene que produz doença X Antibiótico substâncias luminescentes Não brilha Remédio eficaz
  • 8. • Teste de fertilidade: Brilha com Tem muito ATP intensidade fértil Mistura de Espermatozoide luciferina e luciferase Brilha com pouca Tem pouco ATP intensidade pouco fértil
  • 9. Referências RCSB. June 2006: Luciferase. Disponível em: <http://www.rcsb.org/pdb/education_discussion/molecule_of_the_month/download/ Luciferase.pdf>. Acesso em: 11 de novembro de 2012. VIVIANI, R. V. Luciferases de vagalumes: Estrutura, função e aplicação em bioanálise e bioimageamento. Revista Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento. P. 8-19, no 37. FRAGA, H. "Firefly luminescence: a historical perspective and recent developments". Photochem. Photobiol. Sci. P. 146-158 no 7, v. 2. Fevereiro de 2008. BALDWIN, T. O. "Firefly luciferase: the structure is known, but the mystery remains". Structure, P. 223-228. no 4, v.3. Março de 1996. Ivonete D. Lucírio. Vaga-lume: Me dê uma luz. Revista Super Interessante. Dezembro de 1996. Disponível em: <http://super.abril.com.br/mundo-animal/vaga- lume-me-luz-436815.shtml>. Acesso em 11 de novembro de 2012. UFSCAR Sorocaba. ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DA LUCIFERASE DO VAGALUME. Disponível em: <http://www.biolum.ufscar.br/luciferase>. Acesso em: 11 de novembro de 2012.