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EDI 49 – CONCRETO ESTRUTURAL II 
Professor Flávio Mendes Neto 
 
 
PROJETO ESTRUTURAL ­ RELATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gustavo Teodoro Braga Saraiva 
 
Julho de 2007 
 
 
 
   
 
 
ÍNDICE 
 
 
1. INTRODUÇÃO        3 
1.1 Idealização Estrutural          3
   
1.2 Materiais Utilizados        5
   
2. DIMENSIONAMENTO DAS LAJES        6 
2.1 Geometria das Lajes        6 
2.2 Carregamento nas Lajes        6
 
2.3 Determinação da Espessura das Lajes        7 
2.4 Determinação das Reações das Lajes nas Vigas        9 
2.5 Cálculo dos Momentos  
11 
2.6 Compatibilização dos Momentos    
12 
2.7 Armaduras Longitudinais  
14 
2.8 Verificação da Necessidade de Armadura Transversal  
19  
2.9 Detalhamento  
19 
2.10 Numeração das Barras  
21  
2.11 Resumo das Barras  
22 
3. DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS  
24 
3.1 Avaliação dos Carregamentos  
24 
3.2 Obtenção dos Esforços Solicitantes   
25 
3.3 Armaduras Longitudinais  
31 
3.4 Armaduras Transversais    
34 
3.5 Numeração das Barras  
36 
3.6 Tabela Resumo  
36 
3.7 Detalhamento  
37 
4. DIMENSIONAMENTO DOS PILARES  
38 
4.1. Representação dos Pilares  
38 
2 
 
4.2. Pré­cálculo  
38 
4.3. Análise dos Efeitos de 1ª Primeira Ordem  
39  
4.4. Análise dos Efeitos de 2ª Ordem  
40 
4.5. Dimensionamento das Armaduras Longitudinais  
40  
4.6. Dimensionamento das Armaduras Transversais                                        42
 
4.7. Numeração das Barras  
43 
4.8. Tabela Resumo           44 
4.9. Detalhamento   
44 
5. VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE GLOBAL    
45 
6. ORÇAMENTO  
48 
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS    
49 
ANEXO I – PLANTA ARQUITETÔNICA E LANÇAMENTO DA ESTRUTURA 
ANEXO II  –  DETALHAMENTO DAS LAJES, VIGAS E PILARES 
ANEXO III – DIAGRAMAS DE ESFORÇOS NAS VIGAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório tem por objetivo apresentar as etapas, os métodos e os                         
resultados obtidos no projeto estrutural do edifício residencial Ninho do Urubu.  
O edifício consiste do andar térreo mais três andares, contendo seu pavimento                       
tipo um hall social e dois apartamentos de 76m 2 
. O pavimento tipo do edifício possui                             
uma área 160 m 2 
. 
 
A realização do projeto incluiu sete etapas basicamente:  
 
● Confecção da planta arquitetônica; 
● Lançamento da estrutura do pavimento tipo; 
● Dimensionamento das lajes; 
● Dimensionamento das vigas; 
3 
 
● Dimensionamento dos pilares; 
● Verificação da estabilidade global do edifício; 
● Estimativa do peso e custo do edifício; 
 
O projeto todo foi executado seguindo­se as recomendações e exigências                   
prescritas na norma NBR­6118/2003.  
 
 
1.2 Idealização Estrutural 
 
Num projeto estrutural, a idealização estrutural para fins de cálculos, pode ser                       
feita de quatro maneiras diferentes: 
 
● Estrutura espacial; 
● Lajes + Pórtico Espacial; 
● Lajes + Grelhas + Pilares; 
● Lajes + Vigas + Pilares; 
 
A idealização adotada neste projeto foi a de Lajes + Vigas + Pilares isolados.                           
Com isso, os cálculos de dimensionamento foram feitos adotando­se: 
 
● As lajes isoladas; 
● As vigas contínuas ou isostáticas; 
● Os pilares isolados em cada andar (estrutura de nós fixos). É mostrado no                         
final do relatório que a estrutura realmente é de nós fixos 
 
O lançamento estrutural de um edifício consiste na alocação das lajes, vigas e                         
pilares de maneira a se tentar distribuir de maneira mais uniforme possível os esforços                           
resistidos pelas peças da estrutura. 
 
A figura 1.1 mostra o lançamento da estrutura do pavimento tipo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
Figura 1.1: lançamento da estrutura do pavimento­tipo do edifício 
 
 
 
 
 
1.3 Materiais Utilizados 
5 
 
 
Este item lista os materiais adotados para o desenvolvimento do projeto e                       
apresenta os valores referentes às características físicas dos mesmos. 
 
Tabela 1.1: materiais utilizados no projeto e suas aplicações 
Aplicação  Material 
Lajes, Vigas e Pilares  Concreto C30 
Armaduras das lajes, vigas e pilares  Aço CA­50 
Paredes  Tijolo furado 
Revestimento das lajes  Madeira ou cerâmica 
 
 
 
Tabela 1.2: Características do concreto usado no projeto 
Concreto C30 
f ck  (MPa)  30 
f cd  (Mpa)  18,21 
E cs  (MPa)  0 
ν  0,2 
γ concreto   (kgf/m 3 
) 
2.500,0
0 
 
 
Tabela 1.3 Características do aço usado no projeto 
Aço CA­50 
f yk  (Mpa)  500 
f yd  (Mpa)  434,783 
 
 
Tabela 1.3 Características dos outros materiais usados no projeto 
Outros materiais 
Tijolo  γ (kgf/m 2 
)  1200 
Taco de madeira  γ (kgf/m 2 
)  60 
Taco de cerâmica  γ (kgf/m 2 
)  80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
2. DIMENSIONAMENTO DAS LAJES 
 
O seguinte capítulo vem a apresentar todo o procedimento de como foi realizado o                           
dimensionamento das lajes do edifício e os resultados obtidos.  
 
 
2.1. Geometria das lajes 
 
Primeiramente é necessário se conhecer as dimensões das lajes, para                   
posteriormente avaliarmos seus carregamentos. Na tabela 2.1 é apresentado um                   
resumo com as dimensões das lajes do pavimento tipo: 
 
Tabela 2.1: Dimensões das lajes 
Laje  L X  (m)  L Y  (m)  L Y  / L X  Área (m 2 
)  Localização 
L1  3,0  4,6  1,5  13,8  área/quarto de serviço 
L2  3,1  6,1  1,9  18,9  cozinha/sala de estar 
L3  3,1  6,1  1,9  18,9  cozinha/sala de estar 
L4  3,0  4,6  1,5  13,8  área/quarto de serviço 
L5  3,1  4,6  1,5  14,3  quarto/sala de estar 
L6  2,7  3,1  1,1  8,4  hall social 
L7  3,1  4,6  1,5  14,3  quarto/sala de estar 
L8  4,0  4,6  1,1  18,4  quarto/banheiro 
L9  3,1  4,0  1,3  12,4  quarto 
L10  3,1  4,0  1,3  12,4  quarto 
L11  4,0  4,6  1,1  18,4  quarto/banheiro 
 
 
2.2 Carregamento nas Lajes  
 
Para avaliação dos carregamentos nas lajes, os mesmos foram divididos em                     
carregamentos permanentes e acidentais. 
Carregamentos permanentes: g = peso próprio da laje + peso de paredes sobre                         
as lajes + revestimentos dos pisos. 
 
● Peso das paredes:  γ TIJOLO  x volume / área da laje  
o espessura das paredes = 0,15 m; 
o altura das paredes = 3,0 m; 
 
Tabela 2.2: Localização e comprimento de paredes sobre as lajes 
Laje  Localização 
Comprimento de parede 
sobre a laje (m) 
Área da laje (m 2 
) 
Carregamento das  
paredes (kgf/m 2 
) 
L1  Área/quarto de serviço  3,7  13,8  144,8 
L2  Cozinha/sala estar  2,2  18,9  62,8 
L3  Cozinha/sala estar  2,2  18,9  62,8 
L4  Área/quarto de serviço  3,7  13,8  144,8 
L5  Quarto/sala estar  3,3  14,3  125,0 
L6  Hall  0,0  8,4  0,0 
7 
 
L7  Quarto/sala estar  3,3  14,3  125,0 
L8  Quarto/banheiro  6,0  18,4  176,1 
L9  Quarto  0,0  12,4  0,0 
L10  Quarto  0,0  12,4  0,0 
L11  Quarto/banheiro  6,0  18,4  176,1 
● Revestimento dos pisos:   γ revestimento ; 
 
Para a sala e os quartos, o piso o tipo de revestimento considerado foi o de                               
tacos de madeira, e para a cozinha, área de serviço, banheiros e hall social, o piso                               
considerado foi o de tacos de cerâmica. O motivo haver alguns carregamentos na                         
tabela 2.3 com valores diferentes dos carregamentos gerados pelos tacos de madeira                       
e tacos de cerâmica, é que algumas lajes contêm dois cômodos que possuem                         
diferentes tipos de revestimentos, tendo­se que ser feito nesse caso, uma ponderação                       
entre as áreas dos cômodos e seus respectivos tipos de revestimento de piso.  
 
Tabela 2.3: Carregamentos devido aos revestimentos dos pisos das lajes  
Laje 
g (kgf/m 2 
) 
Revestimentos 
L1  75,00 
L2  70,00 
L3  70,00 
L4  75,00 
L5  60,00 
L6  80,00 
L7  60,00 
L8  75,00 
L9  60,00 
L10  60,00 
L11  75,00 
 
 
● Peso próprio das lajes:  γ C  x espessura da laje 
 
O peso próprio das lajes não pôde ser calculado até esse ponto, pois ainda não                             
foi determinada a espessura das lajes, que está mostrada no próximo item do capítulo                           
(item 2.3). 
 
Os carregamentos acidentais (q) utilizados para as lajes foram obtidos na                     
NBR­6120/2003 e são mostrados na tabela 2.4: 
 
Tabela 2.4: Carregamentos acidentais nas lajes 
Laje  Localização  q (kgf/m2) 
L1  Área/quarto de serviço  200 
L2  cozinha/sala estar  150 
L3  cozinha/sala estar  150 
L4  Área/quarto de serviço  200 
L5  Quarto/sala estar  150 
L6  Hall  150 
L7  Quarto/sala estar  150 
L8  quarto/banheiro  150 
8 
 
L9  Quarto  150 
L10  Quarto  150 
L11  quarto/banheiro  150 
 
 
A tabela 2.5 mostra o resultado dos carregamentos obtido para as lajes, sem o                           
peso próprio que ainda será definido mais à frente: 
Tabela 2.5: Carregamentos parciais 
Laje 
g (kgf/m2)  q (kgf/m2) 
Peso próprio  Paredes  Revestimentos  Carregamentos 
L1  2500.h  144,78  75,00  200,00 
L2  2500.h  62,82  70,00  150,00 
L3  2500.h  62,82  70,00  150,00 
L4  2500.h  144,78  75,00  200,00 
L5  2500.h  124,96  60,00  150,00 
L6  2500.h  0,00  80,00  150,00 
L7  2500.h  124,96  60,00  150,00 
L8  2500.h  176,09  85,00  150,00 
L9  2500.h  0,00  60,00  150,00 
L10  2500.h  0,00  60,00  150,00 
L11  2500.h  176,09  85,00  150,00 
 
 
2.3 Determinação da Espessura das Lajes 
 
Para determinação da espessura das lajes, foi adotada inicialmente a                   
espessura mínima determinada no item 13.1.4.1 da NBR­6118/2003 para as lajes e em                         
seguida fez­se a verificação para se saber se os valores das flechas máximas                         
estabelecidas no item 13.2.2 da NBR­6118/2003 eram obedecidos.  
Critérios para espessura determinados pela NBR­6118/2003: 
● espessura mínima (7 cm → lajes de piso)  
● flecha máxima visual (≤ L x /250) 
● flecha máxima de vibrações (≤ L x /350) 
 
As flechas das lajes foram calculadas pela equação 2.1: 
 
,  ( 2.1) 
 
onde: 
h = espessura da laje; 
α a  = coeficiente da tabela de Czerny relativo às condições de apoio e 
geometria da laje em estudo; 
p* = 2,4g + 0,7q para a obtenção da flecha total da laje; 
p* = 0,7q para obtenção da flecha de vibração da laje; 
 
Na primeira verificação de flechas das lajes, com a espessura das mesmas                       
igual a sete centímetros (espessura mínima permitido pela NBR­6118/2003),                 
9 
 
constatou­se que a laje L8 não respeitou a limitação da flecha visual, tendo­se então                           
que aumentar a espessura da laje em um centímetro (para 8 cm) e, efetuada uma                             
nova verificação, constatou­se que todas as lajes respeitaram as limitações das                     
flechas, esse valor foi então admitido para todas as lajes do pavimento tipo de modo a                               
uniformizar e facilitar o processo executivo do edifício. 
A tabela 2.6 mostra os valores obtidos para as flechas das lajes e as flechas                             
máximas permitidas pela NBR­6118/2003: 
 
 
Tabela 2.6: Valores das flechas das lajes e valores máximos permitidos 
Laje 
Flecha  
Vibracional (cm) 
Flecha  
visual (cm) 
Limitação das flechas 
Vibracional 
(cm) 
Visual (cm) 
L1  0,03  0,22  0,86  1,20 
L2  0,03  0,28  0,89  1,24 
L3  0,03  0,28  0,89  1,24 
L4  0,03  0,22  0,86  1,20 
L5  0,02  0,20  0,89  1,24 
L6  0,01  0,09  0,77  1,08 
L7  0,02  0,20  0,89  1,24 
L8  0,10  1,18  1,14  1,60 
L9  0,04  0,30  0,89  1,24 
L10  0,04  0,30  0,89  1,24 
L11  0,10  1,18  1,14  1,60 
 
 
A tabela com o valor dos carregamentos das lajes é então apresentada: 
 
Tabela 2.7: Tabela resumo dos carregamentos nas lajes 
Laje 
g (kgf/m 2 
)  q (kgf/m 2 
) 
p (kgf/m 2 
) 
Peso próprio  Paredes  Revestimentos 
Carregamento
s 
L1  200,00  144,78  75,00  200,00  619,78 
L2  200,00  62,82  70,00  150,00  482,82 
L3  200,00  62,82  70,00  150,00  482,82 
L4  200,00  144,78  75,00  200,00  619,78 
L5  200,00  124,96  60,00  150,00  534,96 
L6  200,00  0,00  80,00  150,00  430,00 
L7  200,00  124,96  60,00  150,00  534,96 
L8  200,00  176,09  85,00  150,00  611,09 
L9  200,00  0,00  60,00  150,00  410,00 
L10  200,00  0,00  60,00  150,00  410,00 
L11  200,00  176,09  85,00  150,00  611,09 
 
 
2.4 Determinação das Reações das Lajes nas vigas 
 
10 
 
Sabe­se que as lajes apóiam­se nas vigas. Neste item são calculadas as                       
cargas das lajes nas vigas. A determinação dessas reações foi feita através do método                           
conhecido como método das áreas. Ele consiste em se dividir as lajes em áreas, e                             
considerar a carga dessa área da laje suportada pela viga em que ela está apoiada. A                               
divisão das lajes em áreas, seguindo­se esse método é mostrada na figura 2.2: 
 
 
Figura 2.1: detalhe do ângulo  α no método das áreas [1] 
 
Onde o ângulo α vale: 
– 45º entre dois apoios do mesmo tipo; 
– 60º entre engaste e simplesmente apoiado; 
– 90º entre apoio e borda livre; 
 
 
Figura 2.2: Divisão das lajes através do método das áreas 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os resultados encontrados são mostrados na tabela 2.8: 
 
Tabela 2.8: Reações das lajes nas vigas 
Laje  Viga  A (m 2 
)  Lado  Reação na viga (kgf/m) 
Laje 1 
V1  3,56  l y  735,48 
V3  6,03  l y  1.245,76 
V8  1,77  l x  238,48 
V9  2,92  l x  393,43 
Laje 2 
V1  1,59  l x  125,85 
V6  2,63  l x  208,17 
V9  7,67  l y  1.194,60 
V10  7,67  l y  1.194,60 
Laje 5 
V3  5,31  l y  916,34 
V6  5,31  l y  916,34 
V8  1,48  l x  172,12 
V9  2,39  l x  277,95 
Laje 6 
V4  1,01  l x  140,10 
V6  1,01  l x  140,10 
V10  3,16  l y  503,26 
V11  3,16  l y  503,26 
Laje 8 
V6  6,74  l y  1.029,68 
V7  3,96  l y  604,98 
V8  2,98  l x  395,88 
V9  5,24  l x  696,11 
Laje 9 
V6  3,23  l x  331,08 
V7  1,95  l x  199,88 
V9  4,92  l y  650,71 
V10  2,88  l y  380,90 
 
 
2.5 Cálculo dos Momentos 
 
Neste item são calculados os momentos atuantes nas lajes a fim de mais                         
adiante, como eles, se dimensionar as armaduras das lajes. 
 
Os momentos positivos foram calculados através da fórmula 2.2: 
 
  i = x, y  (2.2) 
 
e os momentos negativos, nas bordas engastadas das lajes, pela fórmula 2.3: 
12 
 
 
 i = x,y,  (2.3) 
 
onde os coeficientes α e β são obtidos das tabelas de Czerny, baseadas na                           
teoria das placas elásticas, referentes às lajes em questão.  
Os valores dos momentos encontrados nas lajes encontram­se nas tabelas 2.9                     
e 2.10: 
 
 
 
Tabela 2.9: Momentos positivos 
Laje  L x 
2 
 (m 2 
)  p (kfg/m 2 
) 
Tabela Czerny 
utilizada 
α ξ  α ψ  m x  (kgf.m/m)  m y  (kgf.m/m) 
L1  9,00  619,78  2.6  22,20  37,80  251,30  147,60 
L2  9,61  482,82  2.6  18,80  40,20  246,80  115,40 
L3  9,61  482,82  2.6  18,80  40,20  246,80  115,40 
L4  9,00  619,78  2.6  22,20  37,80  251,30  147,60 
L5  9,61  534,96  2.8  25,70  48,70  200,00  105,60 
L6  7,29  430,00  2.5  24,20  47,60  129,50  65,90 
L7  9,61  534,96  2.8  25,70  48,70  200,00  105,60 
L8  16,00  611,09  2.6  30,10  33,90  324,80  288,40 
L9  9,61  410,00  2.6  23,80  35,00  165,60  112,60 
L10  9,61  410,00  2.6  23,80  35,00  165,60  112,60 
L11  16,00  611,09  2.6  30,10  33,90  324,80  288,40 
 
 
Tabela 2.10: Momentos negativos nas bordas engastadas das lajes 
Laje  L x 
2 
 (m 2 
)  p (kfg/m 2 
) 
Tabela Czerny 
utilizada 
β ξ  β ψ  ­m bx  (kgf.m/m)  ­m by  (kgf.m/m) 
L1  9,00  619,78  2.6  10,0  12,6  557,8  442,7 
L2  9,61  482,82  2.6  8,9  12,2  521,3  380,3 
L3  9,61  482,82  2.6  8,9  12,2  521,3  380,3 
L4  9,00  619,78  2.6  10,0  12,6  557,8  442,7 
L5  9,61  534,96  2.8  12,5  17,5  411,3  293,8 
L6  7,29  430,00  2.5  12,2  ­  256,9  ­ 
L7  9,61  534,96  2.8  12,5  17,5  411,3  293,8 
L8  16,00  611,09  2.6  12,7  13,6  769,9  718,9 
L9  9,61  410,00  2.6  10,7  12,8  368,2  307,8 
L10  9,61  410,00  2.6  10,7  12,8  368,2  307,8 
L11  16,00  611,09  2.6  12,7  13,6  769,9  718,9 
 
 
2.6 Compatibilização dos momentos  
 
A compatibilização dos momentos consiste numa correção dos momentos                 
negativos existentes nos engastes das lajes e no momento positivo na laje de maior                           
13 
 
momento negativo. Essa correção tem de ser feita devido às simplificações impostas                       
pelo modelo adotado para o projeto, onde os momentos negativos encontrados em                       
duas lajes engastadas são diferentes em cada uma delas, contrariando o que deve                         
acontecer fisicamente. As fórmulas 2.4 e 2.5 foram usadas para calcular essas                       
compatibilizações e uma figura que ilustra basicamente no que consiste essa                     
compatibilização. 
 
Admitindo­se |m b2 | > | m b1 |, temos: 
 
  (2.4) 
 
 
  (2.5) 
 
 
 
Figura 2.3: Ilustração dos momentos nas lajes antes e depois da compatibilização [1] 
 
 
 
Os resultados das compatibilizações são apresentados nas tabelas 2.11: 
 
Tabela 2.11: Compatibilização dos momentos 
  Momentos (kgf.m) 
Engaste  |m b1 +m b2 | /2  0,8.|m max |  ­m e  m 2 ' 
L1­L5  484,5  446,2  484,5  287,9 
L2­L6  389,1  417,1  417,1  298,9 
L2­L9  344,1  304,3  344,1  133,5 
L3­L6  389,1  417,1  417,1  298,9 
L3­L10  344,1  304,3  344,1  133,5 
L4­L7  484,5  446,2  484,5  287,9 
L5­L8  590,6  615,9  615,9  427,1 
L7­L11  590,6  615,9  615,9  427,1 
14 
 
L8­L9  543,6  575,1  575,1  360,3 
L10­L11  543,6  575,1  575,1  360,3 
 
 
A compatibilização entre os momentos das lajes L1­L2­L5 e L3­L4­L7 foi feita à                         
parte, pois existia uma interface entre esses conjuntos de lajes. O procedimento                       
realizado nesse caso foi o mesmo, porém, com três lajes dessa vez. Os resultados                           
encontrados são mostrados na tabela 2.12: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2.12: Compatibilização dos momentos entre três lajes engastadas 
Momentos (kgf.m) 
Engaste  |m b1 +m b2 +m b3 | /2  0,8.|m max |  ­m e  m 2 ' 
L1­L2­L5  419,3  417,1  435,6  308,5 
L3­L4­L7  419,3  417,1  435,6  308,5 
 
São mostrados, na tabela 2.13, os momentos finais nas lajes, corrigidos (os                       
que tiveram que ser corrigidos), que serão usados mais adiante para o                       
dimensionamento das armaduras longitudinais positivas: 
 
Tabela 2.13: Momentos positivos finais 
Laje  m' x  (kgf.m/m)  m' y  (kgf.m/m) 
L1  287,9  147,6 
L2  308,5  133,5 
L3  308,5  133,5 
L4  287,9  147,6 
L5  200,0  105,6 
L6  129,5  65,9 
L7  200,0  105,6 
L8  427,1  360,3 
L9  165,6  112,6 
L10  165,6  112,6 
L11  427,1  360,3 
 
 
2.7 Armaduras Longitudinais 
 
Determinação das Áreas de Armadura Longitudinal: 
 
Para o dimensionamento das armaduras longitudinais das lajes, utilizou­se o                   
software FNS [4], que calcula as áreas de armadura necessárias baseado na teoria da                           
flexão normal simples. 
15 
 
Como a edificação se localizará num ambiente urbano, a classe de                     
agressividade adotada foi II, com cobrimento mínimo da armadura de 2,5 cm, de                         
acordo com a tabela 7.2 da NBR­6118/2003.  
Nas tabelas 2.14 e 2.15 são mostrados os valores obtidos para as áreas de                           
armadura necessárias para cada laje através do software FNS [4]: 
 
 
Tabela 2.14: Áreas de armaduras positivas 
Laje  A Sx  (cm 2 
/m)  A Sy  (cm 2 
/m) 
L1  1,75  0,88 
L2  1,88  0,79 
L3  1,88  0,79 
L4  1,75  0,88 
L5  1,20  0,63 
L6  0,77  0,39 
L7  1,20  0,63 
L8  2,65  2,21 
L9  0,99  0,67 
L10  0,99  0,67 
L11  2,65  2,21 
 
 
Tabela 2.15: Áreas de armaduras negativas 
Engaste  ­m e  (kgf.m)  A Sb  (cm 2 
/m) 
L1­L5  484,54  3,03 
L2­L6  417,07  2,58 
L2­L9  344,07  2,11 
L3­L6  417,07  2,58 
L3­L10  344,07  2,11 
L4­L7  484,54  3,03 
L5­L8  615,90  3,94 
L7­L11  615,90  3,94 
L8­L9  575,14  3,66 
L10­L11  575,14  3,66 
L1­L2­L5  482,02  3,02 
L3­L4­L7  482,02  3,02 
 
 
Áreas de Armadura Mínimas e Máximas: 
 
Nesse item foram calculados os valores mínimos e máximos das áreas de                       
armadura das lajes como indica a NBR­6118/2003 no item 17.2.4.2. Usou­se para os                         
cálculos, a base da seção transversal da laje com um metro: 
 
Área de armadura máxima: 
 
● 4% de A c : A Smáx  = 0,04*800 = 32 cm 2 
/m 
 
Área de armadura mínima: 
 
 
 
16 
 
 
 
→ A Smin  = 1,17 cm 2 
/m 
 
Como nesse projeto todas as lajes têm l y /l x ≤ 2, as áreas mínimas para as                             
armaduras positivas e negativas são: 
 
­ Armaduras positivas: A Si  ≥ (2/3) A Smin  = 0,78 cm 2 
/m 
­ Armaduras negativas: A Sb  ≥ A Smin  = 1,17 cm 2 
/m 
 
As tabelas 2.16 e 2.17 mostram os valores das áreas de armadura necessárias,                         
obedecendo aos valores mínimos e máximos calculados acima:  
 
Tabela 2.16: Áreas das armaduras positivas respeitando os limites de A Smín 
Laje  A Sx  (cm 2 
/m)  A Sy  (cm 2 
/m) 
L1  1,75  0,88 
L2  1,88  0,79 
L3  1,88  0,79 
L4  1,75  0,88 
L5  1,20  0,78 
L6  0,78  0,78 
L7  1,20  0,78 
L8  2,65  2,21 
L9  0,99  0,78 
L10  0,99  0,78 
L11  2,65  2,21 
 
 
Tabela 2.17: Áreas das armaduras negativas respeitando os limites de A Smin 
Engaste  ­m e  (kgf.m)  A Sb  (cm 2 
/m) 
L1­L5  484,54  3,03 
L2­L6  417,07  2,58 
L2­L9  344,07  2,11 
L3­L6  417,07  2,58 
L3­L10  344,07  2,11 
L4­L7  484,54  3,03 
L5­L8  615,90  3,94 
L7­L11  615,90  3,94 
L8­L9  575,14  3,66 
L10­L11  575,14  3,66 
L1­L2­L5  482,02  3,02 
L3­L4­L7  482,02  3,02 
 
 
Desbitolamento das armaduras: 
 
No processo de escolha das bitolas e do número de barras das armaduras de                           
flexão, observaram­se primeiramente as restrições de diâmetros das barras e de                     
espaçamentos entre elas determinados no item 20.1 da NBR 6118/2003.  
 
17 
 
● Diâmetro máximo das barras: h/8 = 10 mm  
● Espaçamento máximo: 
o Armadura Principal: 2h = 16 cm (item 20.1) 
o Armadura Secundária: 33 cm (item 20.1) 
● Espaçamento mínimo: 5 cm 
● Cobrimento mínimo: 2,5 cm 
 
Na escolha do número e diâmetro das barras das armaduras de flexão foi                         
tomado como parâmetro, a área de armadura total de armadura para cada direção das                           
lajes, para que pudesse ser feito um dimensionamento mais preciso das armaduras,                       
sem erros devido a arredondamentos. O número de barras para uma dada direção da                           
laje foi determinado usando­se a fórmula 2.6: 
 
,  (2.6) 
 
e o espaçamento entre as barras pela fórmula 2.7: 
 
  (2.7) 
 
A escolha do diâmetro das barras foi feita sempre que possível de maneira que                           
as armaduras nas duas direções das lajes tivessem sempre barras do mesmo                       
diâmetro para que fosse minimizada a possibilidade de erros quando da execução                       
projeto.  
Nas tabelas 2.18 encontram­se os resultados obtidos para as bitolas e número                       
de barras para cada direção das lajes e o espaçamento entre elas. 
 
Tabela 2.18: Resultados obtidos para o desbitolamento da armadura 
A Sx 
Laje  A Sx  (cm 2 
/m)  A Sx  total (cm 2 
)  bitola (mm) 
N o 
 de 
barras 
A Sef  (cm 2 
)  S (cm) 
L1  1,75  8,05  5  41  8,05  10,9 
L2  1,88  11,47  5  59  11,58  9,9 
L3  1,88  11,47  5  59  11,58  9,9 
L4  1,75  8,05  5  41  8,05  10,9 
L5  1,20  5,52  5  29  5,69  15,7 
L6  0,78  2,42  5  20  3,93  15,5 
L7  1,20  5,52  5  29  5,69  15,7 
L8  2,65  12,19  5  63  12,36  6,8 
L9  0,99  3,96  5  25  4,91  15,9 
L10  0,99  3,96  5  25  4,91  15,9 
L11  2,65  12,19  5  63  12,36  6,8 
A Sy 
Laje  A Sy  (cm 2 
/m)  A Sy  total (cm 2 
)  bitola (mm) 
N o 
 de 
barras 
área efetiva (cm 2 
)  S (cm) 
L1  0,88  0  5  19  3,73  15,9 
L2  0,79  2,45  5  13  2,55  7,5 
L3  0,79  2,45  5  13  2,55  7,5 
L4  0,88  0  5  19  3,73  15,9 
18 
 
L5  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5 
L6  0,78  2,11  5  11  2,16  9,1 
L7  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5 
L8  2,21  8,84  10  12  9,42  7,6 
L9  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5 
L10  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5 
L11  2,21  8,84  10  12  9,42  7,6 
A Sb 
Engaste  A Sb  (cm 2 
/m)  A Sb  total (cm 2 
)  bitola (mm) 
N o 
 de 
barras 
área efetiva (cm 2 
)  S (cm) 
L1­L5  3,03  13,94  6,3  45  14,02  9,7 
L2­L6  2,58  8  6,3  26  8,1  11,5 
L2­L9  2,11  6,54  6,3  21  6,54  14,6 
L3­L6  2,58  8  6,3  26  8,1  11,5 
L3­L10  2,11  6,54  6,3  21  6,54  14,6 
L4­L7  3,03  13,94  6,3  45  14,02  9,7 
L5­L8  3,94  18,14  6,3  59  18,38  7,2 
L7­L11  3,94  18,14  6,3  59  18,38  7,2 
L8­L9  3,66  14,63  6,3  47  14,64  7,9 
L10­L11  3,66  14,63  6,3  47  14,64  7,9 
L1­L2  3,02  9,06  6,3  30  9,35  9,5 
L2­L5  3,02  9,36  6,3  31  9,66  9,5 
L3­L4  3,02  9,06  6,3  30  9,35  9,5 
L3­L7  3,02  9,36  6,3  31  9,66  9,5 
 
 
Comprimento das Barras: 
 
Para o cálculo do comprimento das barras das armaduras positivas, admitimos,                     
à favor da segurança, o uso de armadura em todo o comprimento das lajes mais o                               
comprimento de ancoragem admitido como sendo de 6 cm. Com isso temos na tabela                           
2.19 o resumo dos comprimentos das barras das armaduras positivas. 
 
Tabela 2.19: Comprimento das barras das armaduras positivas 
Laje  l x  (m)  Adicional (m)  Total (m)  l y  (m)  Adicional (m)  Total (m) 
L1  3,00  0,12  3,12  4,60  0,12  4,72 
L2  3,10  0,12  3,22  6,10  0,12  6,22 
L3  3,10  0,12  3,22  6,10  0,12  6,22 
L4  3,00  0,12  3,12  4,60  0,12  4,72 
L5  3,10  0,12  3,22  4,60  0,12  4,72 
L6  2,70  0,12  2,82  3,10  0,12  3,22 
L7  3,10  0,12  3,22  4,60  0,12  4,72 
L8  4,00  0,12  4,12  4,60  0,12  4,72 
L9  3,10  0,12  3,22  4,00  0,12  4,12 
L10  3,10  0,12  3,22  4,00  0,12  4,12 
L11  4,00  0,12  4,12  4,60  0,12  4,72 
 
 
19 
 
Já as armaduras negativas entre bordas engastadas possuem um comprimento                   
restrito à ¼ do maior l x das duas lajes engastadas em cada laje. Os resultados são                               
mostrados na tabela 2.20, mais um adicional de 6 cm em cada lado, para penetração                             
transversal das barras nas lajes: 
 
Tabela 2.20: Comprimento das barras das armaduras negativas 
Engaste  l x  A (m)  l x  B (m)  Comprimento (m)  Adicional (m)  Total (m) 
L1­L5  3,00  3,10  1,55  0,12  1,67 
L1­L2  3  3,1  1,55  0,12  1,67 
L2­L5  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67 
L2­L6  3,1  2,7  1,55  0,12  1,67 
L2­L9  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67 
L3­L4  3  3,1  1,55  0,12  1,67 
L3­L6  3,1  2,7  1,55  0,12  1,67 
L3­L7  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67 
L3­L10  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67 
L4­L7  3,00  3,10  1,55  0,12  1,67 
L5­L8  3,1  4  2  0,12  2,12 
L7­L11  3,1  4  2  0,12  2,12 
L8­L9  4  3,1  2  0,12  2,12 
L10­L11  4  3,1  2  0,12  2,12 
 
 
2.8 Verificação da Necessidade de Armadura Transversal 
 
Neste item foi feita a verificação, como preconiza a NBR­6118/2003, para se                       
saber se é dispensável o uso da armadura transversal nas lajes do projeto.  
Para isso foi verificado se τ wd  < τ wu1 , obtidos através das fórmulas 2.8 e 2.9: 
  
  (2.8) 
 
  (2.9) 
 
com  
 
ψ 4 = 0,60. , para h ≤ 15 cm; 
ψ 4 = 0,45. , para h > 15 cm; 
0,001 < ρ1 < 0,015 (adotado como 0,001 a favor da segurança); 
b w  = 1 m; 
: tensão convencional de cisalhamento; 
: tensão última de cisalhamento. 
 
 
20 
 
Tabela 2.21: Valor dos parâmetros para a análise da necessidade de armadura transversal 
Laje  V d (MN/m)  τ wd  (MPa)  ρ 1   ψ 4  τ wu1  (MPa)  Situação 
L1  0,012  0,002  0,001  0,107  0,584  Dispensad
a 
L2  0,012  0,002  0,001  0,107  0,584  Dispensad
a 
L5  0,009  0,001  0,001  0,107  0,584  Dispensad
a 
L6  0,005  0,001  0,001  0,107  0,584  Dispensad
a 
L8  0,010  0,002  0,001  0,107  0,584  Dispensad
a 
L9  0,007  0,001  0,001  0,107  0,584  Dispensad
a 
 
Como mostrado na tabela acima, constatou­se que a armadura de                   
cisalhamento pode ser dispensada para as lajes do projeto. 
 
 
2.9 Detalhamento 
 
No detalhamento das armaduras, é definido como elas serão posicionadas nas                     
peças. As armaduras positivas, a favor da segurança, serão usadas em toda a                         
extensão das lajes. 
As armaduras negativas de canto e de bordas apoiadas devem obedecer aos                       
limites de área mínima de armadura e comprimento mostrados na figura 2.4: 
 
 
Figura 2.4: esquema ilustrativo das áreas mínimas e comprimentos de armaduras de canto e 
de bordas simplesmente apoiadas 
 
 
Tabela 2.22: Desbitolamento da armadura de canto 
Laje  1/5 l x  (m)  As (cm 2 
)  Bitola (mm) 
N o 
 de 
barras 
A Sef (cm 2 
)  S (cm) 
Comprimento 
total (m) 
L1  0,60  6,03  10  8  6,28  7,1  0,60 
L2  0,62  8,68  12,5  8  9,81  7,1  0,62 
21 
 
L3  0,62  8,68  12,5  8  9,81  7,1  0,62 
L4  0,60  6,03  10  8  6,28  7,1  0,60 
L8  0,80  9,35  10  12  9,42  6,0  0,80 
L9  0,62  3,06  9,5  5  3,54  13,7  0,62 
L10  0,62  3,06  9,5  5  3,54  13,7  0,62 
L11  0,80  9,35  10  12  9,42  6,0  0,80 
 
Os ganchos da armadura negativa de bordas apoiadas possuem, em uma                     
extremidade 46 cm (até alcançar o fundo da forma da viga), e na outra 6 cm.  
 
Tabela 2.23: Desbitolamento e comprimento da armadura negativa de bordas apoiadas 
Laje  Direção  A S  (cm 2 
)  l i /5 (m) 
bitola 
(mm) 
N o 
 de 
barras 
A Sef  (cm 2 
)  S (cm) 
Adicional 
(m) 
Comprimento 
total (m) 
L1 
x  2,01  0,60  5  11  2,16  5,2  0,52  1,12 
y  0,69  0,60  5  4  0,79  18,5  0,52  1,12 
L2 
x  1,43  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,14 
y  0,61  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,14 
L3 
x  1,43  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,13 
y  0,61  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,13 
L4 
x  2,01  0,60  5  11  2,16  5,2  0,52  1,11 
y  0,69  0,60  5  4  0,79  18,5  0,52  1,11 
L5 
x  1,39  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,14 
y  ­  ­  ­  ­  ­  ­  0,52  ­ 
L6 
x  0,62  0,54  5  5  0,98  12,3  0,52  1,06 
y  ­  ­  ­  ­  ­  ­  0,52  ­ 
L7 
x  1,39  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,13 
y  ­  ­  ­  ­  ­  ­  0,52  ­ 
L8 
x  3,05  0,80  8  7  3,52  12,0  0,52  1,32 
y  2,21  0,80  8  5  2,51  18,4  0,52  1,32 
L9 
x  0,99  0,62  5  6  1,18  11,3  0,52  1,14 
y  0,60  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,14 
L10 
x  0,99  0,62  5  6  1,18  11,3  0,52  1,13 
y  0,60  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,13 
L11 
x  3,05  0,80  8  7  3,52  12,0  0,52  1,31 
y  2,21  0,80  8  5  2,51  18,4  0,52  1,31 
 
As plantas com o detalhamento das armaduras das lajes encontram­se no                     
Anexo II. 
 
2.10 Numeração das Barras 
 
A tabela 2.24 foi confeccionada com os índices explicados abaixo designando                     
os tipos de armadura nas linhas: 
● Lk x : barras da armadura A Sx  da laje k 
● Lk y : barras da armadura A Sy  da laje k 
● Lk c : barras da armadura de canto da laje k 
● Lkb x : barras da armadura A Sbx  da laje k 
● Lkb y : barras da armadura A Sby  da laje k 
 
 
Tabela 2.x: lista de barras das lajes 
Barras  Comprimento (m)  Bitola (mm)  Grupo 
N o 
 de 
barras 
S (cm)  Numeração 
22 
 
L1 x  3,12  5  N1  41  11  N1­41 5 c/11­312 
L1 y  4,72  5  N2  14  22  N2­14 5 c/23­472 
L2 x  3,22  5  N3  59  10  N3­59 5 c/10­322 
L2 y  6,22  5  N4  13  25  N4­13 5 c/25­622 
L3 x  3,22  5  N3  59  10  59 N3 c/10 
L3y  6,22  5  N4  13  25  13 N4 c/25 
L4 x  3,12  5  N1  41  11  41 N1 c/11 
L4 y  4,72  5  N2  14  22  14 N2 c/22 
L5 x  3,22  3,8  N5  49  9  N5­49 3,8 c/10­322 
L5 y  4,72  3,8  N6  22  14  N6­22 3,8 c/15­472 
L6 x  2,82  3,8  N7  22  14  N7­22 3,8 c/15­282 
L6 y  3,22  3,8  N5  19  14  19 N5 c/14 
L7 x  3,22  3,8  N5  49  9  49 N5 c/9 
L7 y  4,72  3,8  N6  22  14  22 N6 c/14 
L8 x  4,12  6,3  N7  40  11  40 N7 c/11 
L8 y  4,72  6,3  N8  29  13  N8­29 6,3 c/14­472 
L9 x  3,22  3,8  N5  36  11  36 N5 c/11 
L9 y  4,12  3,8  N9  22  14  N9­22 3,8 c/15­412 
L10 x  3,22  3,8  N5  36  11  36 N5 c/11 
L10 y  4,12  3,8  N9  22  14  22 N9 c/14 
L11 x  4,12  6,3  N7  40  11  40 N7 c/11 
L11 y  4,72  6,3  N8  29  13  29 N8 c/13 
L1­L5  1,62  6,3  N10  45  10  N10­45 6,3 c/10­162 
L1­L2  1,62  6,3  N10  30  9,5  30 N10 c/9,6 
L2­L5  1,67  6,3  N11  31  9,5  N11­31 6,3 c/10­167 
L2­L6  1,47  6,3  N12  26  11,5  N12­26 6,3 c/12­147 
L2­L9  1,67  6,3  N11  21  14,6  21 N11 c/14,6 
L3­L4  1,62  6,3  N10  31  9,5  31 N10 c/9,6 
L3­L6  1,47  6,3  N12  26  11,5  26 N12 c/11,6 
L3­L7  1,67  6,3  N11  30  9,5  30 N11 c/9,6 
L3­L10  1,67  6,3  N11  21  14,6  21 N11 c/14,6 
L4­L7  1,62  6,3  N10  45  9,7  45 N10 c/9,7 
L5­L8  1,67  6,3  N11  59  7,2  59 N11 c/7,3 
L7­L11  1,67  6,3  N11  59  7,2  59 N11 c/7,3 
L8­L9  1,67  6,3  N11  47  7,9  47 N11 c/8 
L10­L11  1,67  6,3  N11  47  7,9  47 N11 c/8 
L1 c  0,60  10  N13  8  7,1  N13­8 10 c/8­60 
L2 c  0,62  12,5  N14  8  7,1  N14­8 12,5 c/8­62 
L3 c  0,62  12,5  N14  8  7,1  8 N14 c/7,1 
L4 c  0,60  10  N13  8  7,1  8 N13 c/7,1 
L8 c  0,80  10  N15  12  6  N15­12 10 c/6­80 
L9 c  0,62  9,5  N16  5  13,7  N16­5 9,5 c/14­62 
L10 c  0,62  9,5  N16  5  13,7  5 N16 c/13,7 
L11 c  0,80  10  N15  12  6  12 N15 c/6 
L1b x  1,12  5  N17  11  5,2  N17­11 5 c/6­112 
L1b y  1,12  5  N17  4  18,5  4 N17 c/18,5 
L2b x  1,14  5  N18  8  7,9  N18­8 5 c/8­114 
L2b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2 
L3b x  1,14  5  N18  8  7,9  8 N18 c/7,9 
L3b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2 
L4b x  1,12  5  N17  11  5,2  11 N17 c/5,2 
L4b y  1,12  5  N17  4  18,5  4 N17 c/18,5 
L5b x  1,14  5  N18  8  7,9  8 N18 c/7,9 
23 
 
L6b x  1,06  5  N19  5  12,3  N19­5 5 c/13­106 
L7b x  1,14  5  N18  8  7,9  8 N18 c/7,9 
L8b x  1,32  8  N20  7  12  N20­7 8 c/12­132 
L8b y  1,32  8  N20  5  18,4  5 N20 c/18,4 
L9b x  1,14  5  N18  6  11,3  6 N18 c/11,3 
L9b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2 
L10b x  1,14  5  N18  6  11,3  6 N18 c/11,3 
L10b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2 
L11b x  1,32  8  N20  7  12  7 N20 c/12 
L11b y  1,32  8  N20  5  18,4  5 N20 c/18,4 
 
 
 
2.11 Resumo das Barras 
 
A tabela 2.x foi confeccionada, somando­se o comprimento de todas as barras                       
usadas nas armaduras das lajes organizadas pela bitola. 
Os dados usados foram os seguintes: 
● Custo do aço: R$ 3,50 / kg 
● Peso específico do aço: 7850 kgf/m 3
 
● Edifício com 4 pavimentos (3 andares + cobertura) 
● 10% extra de aço (para o caso de perdas) 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2.x: Resumo de compras das barras 
Bitola (mm)  Comprimento (m)  Peso (kg)  Perdas (kg)  Peso por andar (kg)  Peso total (kg)  Custo (R$) 
3,8  1059,6  94,3  9,4  103,7  414,9  1452,0 
5,0  1037,0  159,8  16,0  175,7  702,9  2460,2 
6,3  1450,5  354,8  35,5  390,2  1560,9  5463,2 
8,0  31,7  12,5  1,2  13,7  55,0  192,4 
9,5  19,0  10,6  1,1  11,6  46,5  162,7 
10  40,0  24,6  2,5  27,1  108,5  379,6 
12,5  25,0  24,1  2,4  26,5  105,9  370,7 
            Total  2.994,5  10.480,8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Dimensionamento das Vigas 
 
Este capítulo mostra como foi feito o dimensionamento das vigas V6, V7 e V8                           
do pavimento tipo do edifício.  
 
 
3.1 Avaliação dos Carregamentos 
 
Os carregamentos nas vigas provêm de três fontes basicamente: 
 
● Peso próprio das vigas:  γ C  x b viga  x h viga ;  
● Peso das paredes nas vigas:  γ tijolo  x b parede  x h parede ; 
● Reações das lajes nas vigas: mostrado no capítulo anterior; 
 
A viga V6, no entanto, além das três fontes citadas acima, suporta também o                           
peso da escada do edifício. 
 
Avaliação do carregamento da escada na viga 6: 
 
A figura 3.1 mostra como a escada se apóia na viga 6: 
25 
 
 
 
 
Figura 3.1: Representação esquemática do apoio da escada na viga 6 
 
 
g escada = peso das áreas planas + peso dos degraus =  γ C  x 0,08 x [(3 x 1 x 2,5) + (2 x                                             
2,42 x 1,15)] = 3121,8  kgf.  
Carga acidental da escada: pela NBR­6120/1980, a carga acidental de escada                     
sem acesso público é de 250 kgf/m 2 
. Então q escada  = 250 x 9,5 = 2375,0 kgf. 
Dividindo­se o valor dos carregamentos gerados pela escada pelo comprimento                   
do tramo 3 da viga 6, onde ela se apóia, temos a reação da escada na viga: 
 
p escada  = (g escada  + q escada )   /L tramo3  = 2035,8 kgf/m 
 
As tabelas 3.1 e 3.2 mostram os resultados dos carregamentos nas vigas: 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3.1: Carregamentos nas vigas V7 e V8 
Viga 7 
Tramo  Comprimento (m) 
Carr. paredes 
(kg/m) 
Reação lajes 
(kg/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Total  
(kgf/m) 
1  4,6  540  604,98  200  1344,98 
2  3,1  540  199,88  200  939,88 
3  2,7  540  0,00  200  740,00 
Viga 8 
Tramo  Comprimento (m) 
Carr. paredes 
(kg/m) 
Reação lajes 
(kg/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Total (kgf/m) 
1  3,0  540  238,48  200  978,48 
2  3,1  540  172,12  200  912,12 
3  4,0  540  395,88  200  1135,88 
 
 
Tabela 3.2: Carregamentos na viga 6 
26 
 
Tramo  Comprimento (m) 
Carr. paredes  
(kg/m) 
Reação 
lajes (kg/m) 
Peso Próprio 
(kgf/m) 
Escada  
(kgf/m) 
Total  
(kgf/m) 
1  4,6  540  1056,44  200  0  1796,44 
2  3,1  540  539,24  200  0  1279,24 
3  2,7  540  140,10  200  2035  2915,10 
 
 
3.2 Obtenção dos Esforços Solicitantes  
 
A obtenção dos esforços solicitantes nas vigas foi feita com o uso do  software                           
Nastran. As imagens obtidas do programa, dos diagramas de momentos fletores e                       
esforços cortantes nas vigas encontram­se no Anexo III deste relatório. 
Como a idealização estrutural das vigas foi feita considerando­as como                   
contínuas, a obtenção dos momentos fletores e esforços cortantes nas mesmas deve                       
ser feita com as mesmas estando submetidas às três condições de contorno conforme                         
indica a NBR­6118/2003.  
 
● Condição 1: todos os nós simplesmente apoiados: 
 
Figura 3.2: 1ª condição de apoio das vigas 
 
 
● Condição 2: nós das extremidades engastados e nós internos simplesmente                   
apoiados: 
 
Figura 3.3: 2ª condição de apoio das vigas 
 
● Condição 3: nós internos engastados e extremidades simplesmente apoiadas: 
 
 
Figura 3.4: 3ª condição de apoio das vigas 
 
 
Com a análise das vigas feita sob essas três condições, foram tomados os                         
máximos momentos fletores positivos e negativos, os esforços cortantes máximos e as                       
reações geradas pelos pilares nas vigas, para com isso então se dimensionar as vigas                           
e posteriormente os pilares. 
 
Análise da viga V6: 
 
 
27 
 
 
Figura 3.5: seção longitudinal da viga 6 
 
Tabela 3.3: carregamentos na viga 6 
Tramo 
Compriment
o (m) 
Carr. paredes  
(kg/m) 
Reação lajes  
(kg/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Escada  
(kgf/m) 
Total (kgf/m) 
1  4,6  540  1056,44  200  0  1796,44 
2  3,1  540  539,24  200  0  1279,24 
3  2,7  540  140,10  200  2035  2915,10 
4  3,1  540  539,24  200  0  1279,24 
5  4,6  540  1056,44  200  0  1796,44 
 
 
Tabela 3.4: Esforços solicitantes na viga V6 nas condições de contorno 1 
Maior momento positivo (kgf.m)  3266,5 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­3239,4 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  4136,7 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­978,0 
Reação no pilar 15 (kgf)  5088,9 
 
 
Tabela 3.5: Esforços solicitantes na viga V6 nas condições de contorno 2 
Maior momento positivo (kgf.m)  1852,2 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­3678,8 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  4274,1 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­1216,3 
Reação no pilar 15 (kgf)  5229,2 
 
 
Tabela 3.6: Esforços solicitantes na viga V6 nas condições de contorno 3 
Maior momento positivo (kgf.m)  2671,4 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­4726,7 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  4359,8 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­1770,2 
Reação no pilar 15 (kgf)  5318,3 
 
 
Resumo para a viga V6: 
 
Tabela 3.7: Resumo dos esforços na viga V6 
Maior momento positivo (kgf.m)  3266,5 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­4726,7 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  5159,8 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­1770,2 
Reação no pilar 15 (kgf)  5318,3 
 
 
28 
 
Viga 7 
 
 
Figura 3.7: seção longitudinal da viga 7 
 
Tabela 3.8: carregamentos na viga V7 
Tramo 
Compriment
o (m) 
Carr. paredes 
(kg/m) 
Reação lajes 
(kg/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Total (kgf/m) 
1  4,6  540  604,98  200  1344,98 
2  3,1  540  199,88  200  939,88 
3  2,7  540  0,00  200  740,00 
4  3,1  540  199,88  200  939,88 
5  4,6  540  604,98  200  1344,98 
 
 
Tabela 3.9: Esforços solicitantes na viga V7 nas condições de contorno 1 
Maior momento positivo (kgf.m)  2408,1 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­2519,4 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  3641,6 
Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  ­2518,8 
Reação no pilar 20 (kgf)  4446,7 
 
 
Tabela 3.10: Esforços solicitantes na viga V7 nas condições de contorno 2 
Maior momento positivo (kgf.m)  1358,7 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­2706,3 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  3114 
Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  ­1691,1 
Reação no pilar 20 (kgf)  3951,3 
 
Tabela 3.11: Esforços solicitantes na viga V7 nas condições de contorno 3 
Maior momento positivo (kgf.m)  1999,0 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­1904,3 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  3563,8 
Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  ­2518,1 
Reação no pilar 20 (kgf)  4319,5 
 
 
 
 
Resumo para a viga 7: 
 
Tabela 3.12: resumo dos esforços na viga V6 
Máximo Momento Positivo (kgf.m)  2408,1 
Mínimo Momento Positivo (kgf.m)  ­2706,3 
Esforço cortante no pilar 20 (kgf)  3863,8 
Reação no pilar 20 (kgf)  4446,7 
29 
 
 
 
Viga 8 
 
 
 
Figura 3.8: seção longitudinal da viga 8 
 
 
Tabela 3.3: carregamentos na viga 8 
Tramo 
Compriment
o (m) 
Carr. paredes (kg/m)  Reação lajes (kg/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Total (kgf/m) 
1  3,0  540  238,48  200  978,48 
2  3,1  540  172,12  200  912,12 
3  4,0  540  395,88  200  1135,88 
 
 
Tabela 3.13: Esforços solicitantes na viga V8 nas condições de contorno 1 
Maior momento positivo (kgf.m)  1543,4 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­1596,8 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2671,1 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  0 
Reação no pilar 1 (kgf)  1236,4 
 
 
Tabela 3.14: Esforços solicitantes na viga V8 nas condições de contorno 2 
Maior momento positivo (kgf.m)  851,3 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­1695,8 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2409,4 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  ­790,1 
Reação no pilar 1 (kgf)  1425,6 
 
 
Tabela 3.15: Esforços solicitantes na viga V8 nas condições de contorno 3 
Maior momento positivo (kgf.m)  1279,3 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­2256,6 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2836,2 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  0 
Reação no pilar 1 (kgf)  1105,2 
 
 
 
 
 
Resumo para a viga 8: 
 
Tabela 3.16: resumo dos esforços na viga V8 
30 
 
Maior momento positivo (kgf.m)  1543,4 
Menor momento negativo (kgf.m)  ­2256,6 
Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2836,2 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  ­790,1 
Reação no pilar 1 (kgf)  1425,6 
 
A seguir é apresentada a obtenção dos esforços solicitantes nas vigas V1, V9 e                           
V10, importantes para o dimensionamento dos pilares no próximo capítulo. 
 
 
Viga 1 
 
 
Figura 3.9: seção longitudinal da viga 1 
 
Tabela 3.17: Carregamentos na viga 1 
Tramo 
Compriment
o (m) 
Carr. paredes 
(kgf/m) 
Reação lajes 
(kgf/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Total (kgf/m) 
1  4,6  540  735,48  200  1475,48 
2  3,1  540  125,85  200  865,85 
 
 
Tabela 3.18: Esforços gerados no pilar 1 pela viga 1 nas condições de contorno 1 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf) 
0  2738,9 
 
 
Tabela 3.19: Esforços gerados no pilar 1 pela viga 1 nas condições de contorno 2 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf) 
­2854,1  3565,3 
 
 
Tabela 3.20: Esforços gerados no pilar 1 pela viga 1 nas condições de contorno 3 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf) 
0  2494,0 
 
 
Resumo para a viga 1: 
 
Tabela 3.21: resumo dos esforços gerados no pilar 1 pela viga 1 
Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf) 
­2854,1  3565,3 
 
 
 
 
 
31 
 
 
Viga 9 
 
 
Figura 3.10: seção longitudinal da viga 9 
 
 
Tabela 3.22: Carregamentos na viga 9 
Tramo 
Compriment
o (m) 
Carr. paredes 
(kgf/m) 
Reação lajes 
(kgf/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Total (kgf/m) 
1  3,0  540  1588,03  200  2328,03 
2  3,1  540  1472,55  200  2212,55 
3  4,0  540  1346,82  200  2086,82 
 
 
Tabela 3.23: Esforços gerados no pilar 20 pela viga 9 nas condições de contorno 1 
Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf) 
0  3401,2 
 
 
Tabela 3.24: Esforços gerados no pilar 20 pela viga 9 nas condições de contorno 2 
Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf) 
­3013,5  4349,9 
 
 
Tabela 3.25: Esforços gerados no pilar 20 pela viga 9 nas condições de contorno 3 
Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf) 
0  3137,5 
 
 
Resumo para a viga 9: 
 
Tabela 3.26: resumo dos esforços gerados no pilar 20 pela viga 9 
Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf) 
­3013,5  4349,9 
 
 
Viga 10 
 
 
 
Figura 3.11: seção longitudinal da viga 10 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
Tabela 3.27: Carregamentos na viga 10 
Tramo 
Compriment
o (m) 
Carr. paredes 
(kgf/m) 
Reação lajes 
(kgf/m) 
Peso próprio 
(kgf/m) 
Total (kgf/m) 
1  3,0  540  1194,60  200  1934,60 
2  3,1  540  1697,86  200  2437,86 
3  4,0  540  380,90  200  1120,90 
 
 
Tabela 3.28: Esforços gerados no pilar 15 pela viga 10 nas condições de contorno 1 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf) 
­2093,0  5063,8 
 
 
Tabela 3.29: Esforços gerados no pilar 15 pela viga 10 nas condições de contorno 2 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf) 
­1765,7  4620,6 
 
 
Tabela 3.30: Esforços gerados no pilar 15 pela viga 10 nas condições de contorno 3 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf) 
­2226,1  4811,4 
 
 
Resumo para a viga 10: 
 
Tabela 3.31: resumo dos esforços gerados no pilar 15 pela viga 10 
Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf) 
­2226,1  5063,8 
 
 
3.3 Armaduras Longitudinais 
 
Inicialmente nessa seção foram definidas as áreas mínimas e máximas de                     
armadura longitudinal em vigas preconizadas pela NBR­6118/2003.  
 
Área mínima de armadura de tração: de acordo com o item 17.3.5.2.1 da                         
NBR­6118/2003, o valor da área mínima de armadura longitudinal numa viga deve ser                         
o maior valor entre: 
­ 0,15% da área da seção transversal de concreto; 
­ Armadura dimensionada para o momento fletor:  M d  = 0,8  W O  f ctk,sup , onde 
 
W O é o módulo de resistência da seção transversal bruta do concreto relativo à                           
fibra mais tracionada e; 
f ctk,sup  é a resistência característica superior do concreto à tração; 
 
Porém, a área dimensionada para o momento fletor mínimo pode ser calculada                       
através de um valor de taxa mínima de armadura obtido da tabela 17.3 da                           
NBR­6118/2003, que para o caso em questão vale 0,035. 
33 
 
O valor então adotado como área mínima de armadura de tração é o maior                           
entre os mostrados na tabela 3.31:  
 
 
 
 
 
Tabela 3.31: Áreas mínimas de armadura de tração 
A C  (cm 2 
) 
A Smin  absoluta  
(cm 2 
) 
A S  momento  
fletor mínimo 
(cm 2 
) 
A Smin  adotada 
(cm 2 
) 
800  1,20  1,38  1,38 
 
Área máxima de armadura longitudinal: de acordo com o item 17.3.5.2.4 da                       
NBR­6118/2003, o valor da área máxima de armadura longitudinal (tração e                     
compressão) numa viga deve ser de 4% o valor da área de concreto da seção                             
transversal da viga. Assim sendo, tem­se para o presente projeto o seguinte valor:                         
A Smax  = 32cm 2 
. 
Logo, tem­se que a área de armadura das vigas do projeto tem que respeitar                           
os limites 1,38 ≤ A S  ≤ 32 cm 2 
. 
Para as vigas, consultando­se a tabela 7.2 da NBR­6118/2003, tem­se como                     
cobrimento mínimo 3 cm. 
 
Área necessária de armadura longitudinal:  assim como para as lajes, as                     
armaduras longitudinais das vigas foram dimensionadas utilizando­se a teoria de                   
flexão normal simples, através do software FNS [4]. 
 
Os valores dos esforços usados como entrada no programa e as áreas                       
encontradas pelo software são mostradas na tabela 3.32: 
 
Tabela 3.32: áreas de armadura longitudinal necessárias 
Viga 
Momento 
(kgf.m) 
A S nec  (cm 2 
) 
V6  3266,0  2,98 
V6  ­4726,0  4,42 
V7  2408,0  2,17 
V7  ­2706,3  2,45 
V8  1543,0  1,37 
V8  ­2256,0  2,02 
 
 
Desbitolamento da Armadura:  Para a determinação da bitola e do número de                       
barras para as armaduras longitudinais, os fatores principais levados em conta foram                       
que a área de armadura deveria estar satisfazendo os valores de áreas mínimas e                           
máximas calculados acima (e obviamente a área de armadura necessária) e o                       
espaçamento mínimo estabelecido pelo item 18.3.2.2 da NBR­6118/2003 que para o                     
presente projeto é de 20 mm.  
  Além disso, foi observado também que é recomendável que as barras usadas                       
numa mesma viga devem ter sempre a mesma bitola, de modo que haja menos risco                             
de má execução dessas vigas.  
34 
 
Encontra­se na tabela 3.33 o resumo com a escolha das barras para as                         
armaduras positivas e negativas das vigas. O valor de d’, como já mencionados antes,                           
é de 3 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3.33: escolha das barras das armaduras longitudinais 
Viga  Armadura  A S  (cm 2 
)  Bitola (mm)  N o 
 de barras  A Sef  (cm 2 
)  S (cm) 
V6  positiva  2,98  12,5  3  3,68  5,1 
V6  negativa  4,42  12,5  4  4,91  3,0 
V7  positiva  2,17  10  3  2,36  5,5 
V7  negativa  2,45  10  4  3,14  3,3 
V8  positiva  1,37  8  3  1,51  5,8 
V8  negativa  2,00  8  4  2,01  3,6 
 
 
Comprimento de ancoragem: 
 
De acordo com os itens 9.4.2.4 e 9.4.2.5 e 9.3.2.1 da NBR­6118/2003, o                         
comprimento de ancoragem das vigas é a seguir calculado. 
 
Primeiramente calculou­se o comprimento básico de ancoragem pela fórmula 
3.1: 
 
,  (3.1) 
 
onde: 
 
f bd  =  η 1 ∙  η 2 ∙  η 2 ∙  f ctd 
 
sendo η 1  = 1 (barras lisas) 
η 2  = 1 (condição de boa aderência) 
η 3  = 1 (ϕ < 32 mm) 
 
Em seguida calculou­se o comprimento necessário de ancoragem e                 
comparou­se seu valor com o maior dos três comprimentos mínimos de ancoragem.                       
Se ele fosse maior que esse comprimento mínimo, ele seria adotado, senão o                         
comprimento mínimo seria adotado. O cálculo do L bnec   foi feito através da fórmula 3.2: 
 
  (3.2) 
35 
 
 
 
Tabela 3.34: Comprimento de ancoragem para as vigas 
Vigas 
Armadur
a 
Bitola(mm)  L b  (cm)  L b nec (cm) 
L b min 
L b adotado (cm) 
0,3L b (cm)  10ϕ(cm)  10 cm 
V6  positiva  12,5  7,5  4,2  2,2  12,5  12,5  12,5 
V6  negativa  12,5  7,5  4,7  2,2  12,5  12,5  12,5 
V7  positiva  10  6,0  4,8  1,8  10  10  10 
V7  negativa  10  6,0  4,1  1,8  10  10  10 
V8  positiva  8  4,2  4,6  1,3  10  10  10 
V8  negativa  8  4,2  4,6  1,3  10  10  10 
 
 
 
 
Tabela 3.35: Comprimento das barras da armadura longitudinal das vigas 
Vigas 
Armadur
a 
Compriment
o 
base (m) 
L b adotado  (cm)  Gancho (cm) 
Comprimento 
total (m) 
V6 
positiva  10,4  12,5  2,5  10,70 
negativa  10,4  12,5  2,5  10,70 
V7 
positiva  10,4  10,0  2,0  10,64 
negativa  10,4  10,0  2,0  10,64 
V8 
positiva  10,1  10,0  1,4  10,33 
negativa  10,1  10,0  1,4  10,33 
 
 
3.4 Armaduras Transversais 
 
O cálculo da armadura transversal das vigas foi realizado como descrito no                       
item 17.4.2.2 da NBR­6118/2003, que por sua vez se baseia na teoria da treliça de                             
Mörsch. Um resumo do procedimento é descrito abaixo: 
 
Obtenção da força cortante solicitante de cálculo:  V Sd  = 1,4 .  V k 
 
Sendo que os esforços cortantes característicos (V k ) foram obtidos através da                     
analise das vigas feita com o uso do software Nastran. 
 
a) verificação da compressão diagonal do concreto:  V Sd  ≤  V Rd2 
 
  V Rd2  = 0,27 α V2   f cd   b w   d  (3.3) 
 
onde: 
α V2  = (1 –  f ck  / 250); 
 
b) cálculo da armadura transversal:  V Sd  ≤  V Rd3  (3.4) 
 
sendo  V Rd3  =  V c  +  V  sw  (3.5) 
 
     V sw  = ( A sw  / s) 0,9  d f ywd  (sen  α  + cos  α )  (3.6) 
      V C  =  V C0  = 0,6  f ctd   b w   d   (flexão simples) 
      f ctd  =  f ctk,inf  / γ c 
36 
 
 
onde: 
A sw  = área da armadura transversal; 
s  = espaçamento entre os elementos da armadura transversal A sw ; 
f ywd  = tensão na armadura transversal passiva; 
α  = ângulo de inclinação da armadura transversal em relação ao eixo 
longitudinal do elemento estrutural (adotado como 90 o 
 nesse projeto); 
b W  = menor largura da seção compreendida ao longo da altura útil d; 
f ctk,inf  = 0,21 f ck 
2/3
 
 
Trabalhando as equação (3.4), (3.5) e (3.6), chega­se a:  
 
(3.7) 
 
O valor do espaçamento foi determinado pela regra mostrada abaixo, de                     
acordo com a NBR­6118/2003: 
 
Se  V Sd  ≤ 0,67∙ V Rd2  então  s max  = 0,6∙d 
Se  V Sd  > 0,67∙ V Rd2  então  s max  = 0,3∙d 
 
Os resultados são apresentados nas tabelas 3.36, 3.37 e 3.38: 
 
Tabela 3.36: Esforços cortantes nas vigas 
V k  (kgf)  V Sd  (kgf) 
5159,9  7222,6 
3863,4  5408,2 
2836,2  3970,4 
 
 
Tabela 3.37: Parâmetros usados nas equações  
α v2  (MPa)  0,88 
f ctk,inf  (MPa)  2,03 
f ctd  (MPa)  1,45 
 
 
Tabela 3.38: Resultados dos cálculos das áreas A Sw 
Parâmetros 
calculados 
Viga 6  Viga 7  Viga 8 
V Sd  (kgf)  7.222,6  5.408,2  3.970,4 
V Rd2  (kgf)  32.025,1  32.025,1  32.025,1 
0,67. V Rd2  (kgf)  21.456,8  21.456,8  21.456,8 
S máx  (cm)  22,2  22,2  22,2 
S adotado  (cm)  20,0  20,0  20,0 
A sw  (cm 2 
)  0,4100  0,2847  0,1854 
 
A tabela 3.39 apresenta os resultados obtidos para o cálculo de V Rd3 :  
 
Tabela 3.39: Cálculo de V Rd3 
  Viga 6  Viga 7  Viga 8 
V sw  (kgf)  2.968,3  2.061,1  1.342,2 
37 
 
V CO  (kgf)  6.438,0  6.438,0  6.438,0 
V Rd3  (kgf)  9406,3  8499,1  7780,2 
 
 
Foram feitas então as verificações: 
 
Tabela 3.40: Verificação dos valores de V sd , V Rd2  e V Rd3 
  Viga 6  Viga 7  Viga 8 
V sd  (kgf)  7222,6  5408,2  3970,4 
V rd2  (kgf)  32025,1  32025,1  32025,1 
V rd3  (kgf)  9406,3  8499,1  7780,2 
Vsd < V rd2  Ok  Ok  Ok 
Vsd < V rd3  Ok  Ok  Ok 
 
Para a determinação das bitolas da armadura transversal, deve­se observar os                     
limites máximo e mínimo de bitola, que de acordo com a NBR­6118/2003 18.3.2.2 são                           
de 1/10 da largura da seção transversal (20 mm) e 5 mm respectivamente. Deve­se                           
observar também que a área necessária obtida representa duas vezes o valor da área                           
fornecida por uma dada bitola. A tabela 3.41 mostra os resultados do desbitolamento                         
da armadura transversal: 
 
 
Tabela 3.41: Escolha das barras de A Sw 
Viga  A Sw  (cm 2 
)  Bitola (mm)  A Swef  (cm 2 
)  n o 
 de estribos 
V6  0,410  6  0,565  52 
V7  0,285  5  0,393  52 
V8  0,185  5  0,393  51 
 
 
Determinação dos comprimentos das barras 
 
O comprimento das barras dos estribos é dado pela soma dos comprimentos                       
horizontais, verticais e mais os ganchos dos mesmos. Os ganchos dos mesmos foram                         
adotados com um ângulo de 45º interno. De acordo com o item 9.4.6.1 da                           
NBR­6118/2003, o comprimento dos mesmos deve seguir a seguinte condição: 
 
“semicirculares ou em ângulo de 45° (interno), com ponta reta de comprimento igual a 5  φ t , 
porém não inferior a 5 cm.” 
 
Tabela 3.42: Comprimentos dos ganchos do estribo 
Viga  φ t   (cm)  5.  φ t     (cm) 
Gancho 
 mínimo (cm) 
Gancho do  
estribo (cm) 
V6  0,6  3  5  5 
V7  0,5  2,5  5  5 
V8  0,5  2,5  5  5 
 
Tabela 3.43: Comprimento total dos estribos 
Viga 
Comprimento 
horizontal (m) 
Comprimento 
vertical (m) 
Ganchos (m)  Comprimento total (m) 
V6  0,14  0,34  0,05  1,06 
V7  0,14  0,34  0,05  1,06 
V8  0,14  0,34  0,05  1,06 
38 
 
 
 
3.5 Numeração das Barras 
 
Tabela 3.44: Numeração das barras das vigas 
Viga 
Tipo de 
armadura 
Comprimento (m)  Bitola (mm)  Grupo  Numeração 
V6 
positiva  18,35  12,5  N21  N21­3  Φ 12,5 c/5,2 ­ 1835 
negativa  18,35  12,5  N21  4 N21 c/3 
V7 
positiva  18,32  10  N22  N22­3  Φ 10 c/5,5 ­ 1832 
negativa  18,32  10  N22  4 N22 c/3,4 
V8 
positiva  10,31  8  N23  N23­3  Φ 8 c/5,8 ­ 1032 
negativa  10,31  8  N23  4 N23 c/3,6 
V6  transversal  1,06  6  N24  N24­52  Φ 6 c/20 ­ 106 
V7  transversal  1,06  5  N25  N25­52  Φ 5 c/20 ­ 106 
V8  transversal  1,06  5  N25  51 N25 c/20 
 
 
3.6 Tabela Resumo 
 
Nas tabelas 3.45 e 3.46 encontram­se a lista para compra das barras e uma                           
estimativa do custo dos aços das vigas. A metodologia utilizada foi a mesma das                           
lajes. 
 
 
Dados considerados:  
● R$ 3,50 / kg 
● Peso específico do aço: 7850 kgf / m 3
 
● 4 pavimentos considerados (3 andares + cobertura) 
 
Tabela 3.45: Tabela resumo das barras das vigas 
Bitola (mm)  Comprimento total (m)  Peso (kg)  Perdas (kg)  Peso por andar (kg)  Peso total (kg)  Custo (R$) 
12,5  129,5  124,7  12,5  137,2  548,63  1920,2 
10  129,08  79,5  8,0  87,5  349,99  1225,0 
7  104,28  31,5  3,1  34,6  138,54  484,9 
6  55,12  12,2  1,2  13,5  53,80  188,3 
5  109,18  16,8  1,7  18,5  74,01  259,0 
            Total  1164,97  4077,4 
 
 
Tabela 3.46: Estimativas de peso e custo do aço das vigas restantes do projeto 
Peso das vigas 
detalhadas (kg) 
Comprimento das 
vigas detalhadas (kg) 
P/L 
(kg/m) 
comprimento total das 
vigas restantes (m)  
Peso 
(kg) 
Perdas 
(kg) 
Total 
(kg) 
Custo 
(R$) 
1.165,0  46,6  25,0  314,0  7.849,8  785,0  8.634,
8 
30.221,
8 
 
Estimativa do custo total dos aços das vigas:  R$ 34.229,2 
 
 
3.7 Detalhamento 
 
O detalhamento das vigas dimensionadas encontra­se no Anexo II.  
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Dimensionamento dos Pilares 
 
Nesse capítulo é mostrado como foi feito o dimensionamento dos pilares                     
escolhidos (P1, P15 e P20) e o detalhamento dos mesmos.  
 
4.1 Representação dos Pilares 
 
Os pilares são foram divididos em 4 tramos, sendo representados pelas letras                       
A. B, C e D, de cima para baixo como mostrado na figura 4.1.  
 
Figura 4.1: Letras atribuídas aos andares 
40 
 
 
 
 
4.2 Pré­cálculo 
 
A primeira etapa no dimensionamento dos pilares é o pré­cálculo da área da                         
seção transversal dos mesmos. Através do modelamento das vigas no  software                     
Nastran, obtiveram­se os esforços normais nos pilares 
A tabela 4.1 mostra os esforços solicitantes nos pilares em estudo: 
 
Tabela 4.1: Esforços normais nos pilares 
Pilar  N k  (kgf)  N d  (kgf) 
P1A  4.690,9  6.567,3 
P1B  8.209,1  11.492,7 
P1C  12.900,0  18.060,0 
P1D  17.590,9  24.627,2 
Pilar  N k  (kgf)  N d  (kgf) 
P15
A 
10.382,1  14.534,9 
P15
B 
18.168,7  25.436,1 
P15
C 
28.550,8  39.971,1 
P15
D 
38.932,9  54.506,0 
Pilar  N k  (kgf)  N d  (kgf) 
P20
A 
8.496,6  11.895,2 
P20
B 
14.869,1  20.816,7 
P20
C 
23.365,7  32.711,9 
P20
D 
31.862,3  44.607,2 
 
 
Pela fórmula 4.1 pode­se chegar à expressão que fornece o valor de A C                         
procurado: 
 
41 
 
,   
(4.1) 
 
onde 
 
,     e 
 
α(2) = 0,966 
A S /A C  = 0,01 
 
Rearranjando a equação 4.1 chegamos na equação 4.2  
 
   
(4.2) 
 
A partir da expressão acima, chega­se nos valores de A C : 
 
 
Tabela 4.2: Resultados do pré­calculo 
Pilar  Ac (cm 2 
)  L (cm)  L adotado  (cm) 
P1  1.098,7  33,1  35,0 
P15  2.455,2  49,5  50,0 
P20  1.990,1  44,6  45,0 
 
 
4.3 Análise dos Efeitos de Primeira Ordem 
 
De acordo com o item 11.3.3.4 da NBR­6118/2003, deve ser considerado nos                       
pilares os efeitos de imperfeições originadas devido ao desaprumo e a falta de                         
retilinidade dos mesmos. Isso é traduzido na consideração de um momento mínimo                       
atuante na estrutura que é calculado através da fórmula 4.3. 
 
M 1d,min  =  N d .(0,015+0,03. h )   
(4.3) 
 
Os valores dos momentos nos pilares gerados pelas vigas, os obtidos pela                       
fórmula 4.3 os momentos adotados para o dimensionamento dos pilares encontram­se                     
na tabela 4.3: 
 
Tabela 4.3: Momentos nos pilares 
          Momentos adotados 
Pilar  M 1dx,min  (kgf.m)  M 1dy,min  (kgf.m)  M dx  (kgf.m)  M dy  (kgf.m)  M dx  (kgf.m)  M dy  (kgf.m) 
1ª  163,8  163,8  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7 
1B  286,7  286,7  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7 
1C  450,5  450,5  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7 
42 
 
1D  614,3  614,3  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7 
15A  433,1  433,1  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3 
15B  757,8  757,8  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3 
15C  1.190,9  1.190,9  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3 
15D  1.623,9  1.623,9  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3 
20A  337,6  337,6  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3 
20B  590,8  590,8  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3 
20C  928,5  928,5  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3 
20D  1.266,1  1.266,1  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3 
 
 
4.4 Análise dos efeitos de 2ª ordem 
 
Segundo a NBR­6118/2003, no item 15.8.2 ,  os esforços locais de 2ª ordem em                         
elementos isolados podem ser desprezados quando o índice de esbeltez do elemento                       
for menor que o valor limite λ 1  definido como: 
 
,  (4.4) 
 
onde α b = 0,6 + 0,4.(M B /M A ) ≥ 0,4 para pilares bi­apoiados sem cargas                         
transversais e  
      (4.5) 
 
Como os momentos no topo e na base dos pilares são iguais, tem­se α b  = 1. 
O índice de esbeltez dos pilares é calculado pela fórmula 4.6: 
 
   (4.6) 
 
 
Tabela 4.4: Verificação da necessidade da análise de 2ª ordem 
Pilar  λ  λ 1   min  Análise de 2ª ordem 
1A  28,1  35  dispensada 
1B  28,1  35  dispensada 
1C  28,1  35  dispensada 
1D  28,1  35  dispensada 
15A  20,5  35  dispensada 
15B  20,5  35  dispensada 
15C  20,5  35  dispensada 
15D  20,5  35  dispensada 
20A  22,9  35  dispensada 
20B  22,9  35  dispensada 
20C  22,9  35  dispensada 
20D  22,9  35  dispensada 
 
 
4.5 Dimensionamento das Armaduras Longitudinais 
 
43 
 
O dimensionamento das armaduras longitudinais dos pilares foi feito com o                     
auxilio do  software  nFOCCA [5]. Os dados de armadura máxima e mínima usados no                           
programa são mostrados na tabela 4.5. O valor de d’ adotado para os pilares foi de                               
4,5 cm, para se evitar o congestionamento de armaduras devido à localização dos                         
mesmos em relação às vigas mostrada nas figuras 4.2, 4.3 e 4.4. 
 
 
 
Tabela 4.5 Limites da área de armadura 
Pilar 
Área mínima de  
armadura (cm 2 
) 
Área máxima de  
armadura (cm 2 
) 
1A  4,9  87,9 
1B  10,0  194,5 
1C  8,1  159,2 
 
 
Os resultados do dimensionamento encontram­se na tabela 4.6 
 
Tabela 4.6: Resultado do dimensionamento dos pilares 
Pilar  A S  (cm 2 
)  Bitola (mm) 
N o 
 de 
barras 
1A  7,60  16  4 
1B  8,76  20  4 
1C  10,31  20  4 
1D  11,85  20  4 
15A  10,00  20  4 
15B  10,00  20  4 
15C  12,44  20  4 
15D  15,79  25  4 
20A  9,04  20  4 
20B  11,08  20  4 
20C  13,82  22  4 
20D  16,57  25  4 
 
 
Na tabela 4.7 é mostrado o resultado do dimensionamento do comprimento de                       
ancoragem para as barras da armadura longitudinal dos pilares. A metodologia                     
utilizada foi a mesma que no caso das vigas, de acordo com os itens 9.4.2.4 e 9.4.2.5                                 
e 9.3.2.1 da NBR­6118/2003.  
 
Tabela 4.7: comprimento das barras da armadura longitudinal 
Compriment
o base (m) 
l b  (m)  l b nec  (m) 
Comprimento  
total (m) 
S (cm) 
3,00  1,20  1,14  4,14  29 
3,00  1,50  1,05  4,05  29 
3,00  1,50  1,23  4,23  29 
3,00  1,50  1,42  4,42  29 
3,00  1,50  1,20  4,20  44 
3,00  1,50  1,20  4,20  44 
3,00  1,50  1,49  4,49  44 
3,00  1,88  1,51  4,51  44 
44 
 
3,00  1,50  1,08  4,08  39 
3,00  1,50  1,32  4,32  39 
3,00  1,65  1,50  4,50  39 
3,00  1,88  1,58  4,58  39 
 
 
4.6 Dimensionamento das Armaduras Transversais 
 
O detalhamento da armadura transversal dos pilares foi feita de acordo com o                         
item 18.4.3 da NBR­6118/2003. O mesmo pode ser feito dessa maneira, pois não há                           
forças cortantes consideradas nos pilares neste projeto. Os valores referentes à                     
mesma são listados abaixo: 
 
● Diâmetro mínimo das barras: 5 mm ou ¼ do diâmetro da barra isolada que                           
constitui a armadura longitudinal; 
● Espaçamento longitudinal: 200 mm, menor dimensão da seção ou 12φ. 
 
O resultado da escolha das barras e do espaçamento adotado entre elas                       
encontra­se na tabela 4.8: 
 
Tabela 4.8: definição das características da armadura transversal nos pilares 
Bitola (mm) 
Espaçamento (cm) 
Comprimento 
(m) 
Fixo da 
norma 
12 φ  Adotado 
5  20  19,2  19  1,16 
5  20  24  20  1,16 
5  20  24  20  1,16 
5  20  24  20  1,16 
5  20  24  20  1,76 
5  20  24  20  1,76 
5  20  24  20  1,76 
6,3  20  30  20  1,76 
5  20  24  20  1,56 
5  20  24  20  1,56 
5,5  20  26,4  20  1,56 
6,3  20  30  20  1,56 
 
Com as armaduras dos pilares dimensionadas, pode­se ter uma idéia do                     
posicionamento dos mesmos em relação às vigas: 
 
 
Figura 4.2: Localização do pilar 1 em relação às vigas dos pavimentos 
 
45 
 
 
Figura 4.3: Localização do pilar 15 em relação às vigas dos pavimentos 
 
Figura 4.4: Localização do pilar 20 em relação às vigas dos pavimentos 
 
Como os mesmos apresentam o problema de “quinas” nos cômodos, estas                     
podem ser escondidas através do uso de armários embutidos nos quartos ou com                         
outros artifícios arquitetônicos nos outros cômodos. 
 
 
4.7 Numeração das Barras 
 
A tabela 4.9 mostra a numeração das barras dos pilares. Na primeira coluna, o                           
índice t, junto à indicação do pilar, designa armadura transversal. 
 
Tabela 4.9: Numeração das barras dos pilares 
Pilar  Comprimento (m)  Bitola (mm)  Grupo  Numeração 
1A  4,14  16  N27  N27­4 φ16 c/29 ­ 414 
1B  4,05  20  N28  N28­4 φ20 c/29 ­ 405 
1C  4,23  20  N29  N29­4 φ20 c/29 ­ 424 
1D  4,42  20  N30  N30­4 φ20 c/29 ­ 442 
15A  4,20  20  N31  N31­4 φ20 c/44 ­ 442 
15B  4,20  20  N31  4 N31 c/44 
15C  4,49  20  N32  N32­4 φ20 c/44 ­ 449 
15D  4,51  25  N33  N33­4 φ25 c/44 ­ 451 
20A  4,08  20  N34  N34­4 φ20 c/39 ­ 409 
20B  4,32  20  N35  N35­4 φ20 c/39 ­ 433 
20C  4,50  22  N36  N36­4 φ22 c/39 ­ 451 
20D  4,58  25  N37  N37­4 φ25 c/39 ­ 459 
1A t  1,26  5  N38  N38­16 φ5 c/19 – 126 
1B t  1,26  5  N38  15 N38 c/20 
1C t  1,26  5  N38  15 N38 c/20 
1D t  1,26  5  N38  15 N38 c/20 
15A t  1,86  5  N39  N39­15 φ5 c/20 – 186 
46 
 
15B t  1,86  5  N39  15 N39 c/20 
15C t  1,86  5  N39  15 N39 c/20 
15D t  1,86  6,3  N40  N40­15 φ6,3 c/20 – 186 
20A t  1,66  5  N41  N41­15 φ5 c/20 – 166 
20B t  1,66  5  N41  15 N41 c/20 
20C t  1,66  5,5  N42  N42­15 φ5,5 c/20 ­ 166 
20D t  1,66  6,3  N42  15 N42 c/20 
 
 
 
4.8 Tabela resumo 
 
Na tabela resumo para o custo do aço nos pilares analisados foram feitas as                           
mesmas considerações para os casos das lajes e das vigas, que foram: 
 
● Custo do aço: R$ 3,50 / kg; 
● Peso específico do aço: 7850 kgf/m 3 
; 
● Adicional de perdas: 10% em peso; 
 
 
Tabela 4.10: Resumo de custos do aço nos pilares analisados 
Bitola (mm)  Comprimento total(m)  Peso (kg)  Perdas (kg)  Peso Total (kg)  Custo (R$) 
5  210,4  32,4  3,2  35,6  124,77 
5,5  24,9  4,6  0,5  5,1  17,87 
6,3  52,8  12,9  1,3  14,2  49,72 
16  16,5  26,1  2,6  28,7  100,46 
20  153,9  379,4  37,9  417,3  1460,62 
22  18,0  53,7  5,4  59,1  206,76 
25  36,4  140,1  14,0  154,1  539,38 
         Total  714,16  2.499,58 
 
 
Tabela 4.11: Custo individual e total do aço nos pilares 
Custo médio por pilar (R$)  Custo total (R$) 
833,19  19.996,62 
 
 
4.9 Detalhamento  
 
O detalhamento dos pilares encontra­se no Anexo II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Verificação da Estabilidade Global 
 
Neste capítulo foi analisada a estabilidade global do edifício. Essa analise deve                       
ser feita para se verificar se a estrutura é de nós fixos, o que garante a dispensa da                                   
análise global dos efeitos de segunda ordem. 
O método utilizado foi o parâmetro α, calculado de acordo com o item 15.5.2 da                             
NBR­6118/2003.  
Para o cálculo do parâmetro α é necessário, determinar­se o carregamento                     
total do edifício, o momento de inércia dos pilares do edifício em relação ao seu centro                               
de gravidade e finalmente o parâmetro α é calculado através da fórmula 5.1: 
 
  (5.1) 
 
com α = 0,6  para  n  ≥ 4, 
 
onde: 
 
n é o número de níveis de barras horizontais (andares) acima da fundação ou de um                               
nível pouco deslocável do subsolo; 
 
H total é a altura total da estrutura, medida a partir do topo da fundação ou de um nível                                   
pouco deslocável do subsolo, que tem o valor de 12 m para o presente projeto; 
 
N k é o somatório de todas as cargas verticais atuantes na estrutura (a partir do nível                               
considerado para o cálculo de  H tot ); 
 
E cs ∙ I c representa o somatório dos valores de rigidez de todos os pilares na direção                           
considerada, sendo  I c  calculado considerando as seções brutas dos pilares. 
 
Para a determinação do momento de inércia dos pilares em relação ao CG dos                           
mesmos, fixou­se um sistema de eixos cartesianos mostrado na figura 5.1: 
 
 
48 
 
 
Figura 5.1 Posicionamento dos eixos X e Y em relação ao pavimento tipo do edifício 
 
 
Para a determinação do momento de inércia dos pilares em relação ao CG dos                           
mesmos, utilizou­se o teorema de Steiner, com a fórmula 5.2: 
 
   
(5.2) 
 
Como para os três pilares dimensionados foram encontradas áreas de seção                     
transversal diferentes, foi adotada a média do valor dessas três áreas para os pilares                           
nesse ponto (pilar quadrado de lado 43 cm).  
 
Tabela 5.1: Determinação de I c 
Pilar  x (m)  y (m)  d 2 
 (m 2 
)  I pilar  + d 2 
.A (m 4 
) 
P1  0,0  10,1  105,2  20,2 
P2  4,6  10,1  43,0  8,2 
P3  7,7  10,1  24,9  4,8 
P4  10,4  10,1  24,8  4,8 
P5  13,5  10,1  42,7  8,2 
P6  18,2  10,1  106,5  20,4 
P7  0,0  7,1  85,4  16,4 
P8  4,6  7,1  23,2  4,4 
P9  7,7  7,1  5,1  1,0 
P10  10,4  7,1  5,0  1,0 
P11  13,5  7,1  22,9  4,4 
P12  18,2  7,1  86,7  16,6 
P13  0,0  4,0  83,9  16,1 
P14  4,6  4,0  21,6  4,1 
P15  7,7  4,0  3,6  0,7 
49 
 
P16  10,4  4,0  3,5  0,7 
P17  13,5  4,0  21,3  4,1 
P18  18,2  4,0  85,1  16,3 
P19  0,0  0,0  110,3  21,1 
P20  4,6  0,0  48,0  9,2 
P21  7,7  0,0  30,0  5,7 
P22  10,4  0,0  29,9  5,7 
P23  13,5  0,0  47,7  9,2 
P24  18,2  0,0  111,5  520,6 
X CG  9,1    I c  (m 4 
)  723,9 
Y CG  5,3       
 
 
Para a determinação de  N k , estimou­se o peso total do edifício baseado nos                         
carregamentos permanentes e acidentais das lajes, mais o peso próprio das vigas e                         
dos pilares do edifício.  
 
Tabela 5.2: estimativa do peso total do edifício 
Cargas verticais  Valor 
Lajes (kgf) 
329.00
0 
Vigas – Peso Próprio (kgf)  72.110 
Pilares – Peso Próprio (kgf) 
138.24
0 
Peso Total (kgf) 
539.34
0 
 
Calculando­se, encontrou­se α = 0,02 < 0,6. Logo a estrutura pode ser                       
considerada de nós fixos e não precisa de uma estrutura de contraventamento                       
especifica pois os próprios pilares da edificação já garantem o contraventamento da                       
mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
6. Orçamento 
 
Na tabela 6.1 encontra­se o custo total do aço usado no projeto.  
 
Tabela 6.1: Custos do aço da estrutura 
Estrutura  Custo do aço (R$) 
Lajes  10.480,85 
Vigas  34.299,22 
Pilares  19.996,62 
Custo Total (R$)  64.776,68 
 
Uma regra de bolso adotada para se fazer uma estimativa grosseira do custo                         
total do empreendimento consiste em se adotar o custo da obra como 4 vezes o custo                               
total do aço contabilizado no projeto.Com isso ter­se­ia para o edifício Ninho do Urubu,                           
um custo de R$ 260.000,00. Com isso, o preço de custo de cada apartamento para a                               
construtora seria de aproximadamente R$ 43.300,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Referências Bibliográficas 
 
[1] – MENDES, Flávio. Notas de Aula EDI­49. São José dos Campos: ITA, 2007. 
 
[2] – ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6118. Projeto de                       
Estruturas de Concreto, São Paulo, 2004. 
 
[3] – ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6120. Cargas para o 
Cálculo de Estruturas de Edificações, São Paulo, 1980. 
 
[4] – MENDES, Flávio. Programa Flexão Normal Simples (FNS), versão 1.11. São José                         
dos Campos: ITA, 1997. 
 
[5] – MEDEIROS, Gustavo. Programa nFOCCA, versão 1.0. São José dos Campos:                       
ITA, 2004. 
 
[6] ­  LONGO, Henrique Innecco. Lajes de Edifícios de Concreto Armado. São Paulo, 
2000. 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
Projeto estrutural de edifício residencial com dimensionamento de lajes, vigas e pilares

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Projeto estrutural de edifício residencial com dimensionamento de lajes, vigas e pilares

  • 2.     ÍNDICE      1. INTRODUÇÃO        3  1.1 Idealização Estrutural          3     1.2 Materiais Utilizados        5     2. DIMENSIONAMENTO DAS LAJES        6  2.1 Geometria das Lajes        6  2.2 Carregamento nas Lajes        6   2.3 Determinação da Espessura das Lajes        7  2.4 Determinação das Reações das Lajes nas Vigas        9  2.5 Cálculo dos Momentos   11  2.6 Compatibilização dos Momentos     12  2.7 Armaduras Longitudinais   14  2.8 Verificação da Necessidade de Armadura Transversal   19   2.9 Detalhamento   19  2.10 Numeração das Barras   21   2.11 Resumo das Barras   22  3. DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS   24  3.1 Avaliação dos Carregamentos   24  3.2 Obtenção dos Esforços Solicitantes    25  3.3 Armaduras Longitudinais   31  3.4 Armaduras Transversais     34  3.5 Numeração das Barras   36  3.6 Tabela Resumo   36  3.7 Detalhamento   37  4. DIMENSIONAMENTO DOS PILARES   38  4.1. Representação dos Pilares   38  2   
  • 3. 4.2. Pré­cálculo   38  4.3. Análise dos Efeitos de 1ª Primeira Ordem   39   4.4. Análise dos Efeitos de 2ª Ordem   40  4.5. Dimensionamento das Armaduras Longitudinais   40   4.6. Dimensionamento das Armaduras Transversais                                        42   4.7. Numeração das Barras   43  4.8. Tabela Resumo           44  4.9. Detalhamento    44  5. VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE GLOBAL     45  6. ORÇAMENTO   48  7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS     49  ANEXO I – PLANTA ARQUITETÔNICA E LANÇAMENTO DA ESTRUTURA  ANEXO II  –  DETALHAMENTO DAS LAJES, VIGAS E PILARES  ANEXO III – DIAGRAMAS DE ESFORÇOS NAS VIGAS                            1. INTRODUÇÃO    O presente relatório tem por objetivo apresentar as etapas, os métodos e os                          resultados obtidos no projeto estrutural do edifício residencial Ninho do Urubu.   O edifício consiste do andar térreo mais três andares, contendo seu pavimento                        tipo um hall social e dois apartamentos de 76m 2  . O pavimento tipo do edifício possui                              uma área 160 m 2  .    A realização do projeto incluiu sete etapas basicamente:     ● Confecção da planta arquitetônica;  ● Lançamento da estrutura do pavimento tipo;  ● Dimensionamento das lajes;  ● Dimensionamento das vigas;  3   
  • 4. ● Dimensionamento dos pilares;  ● Verificação da estabilidade global do edifício;  ● Estimativa do peso e custo do edifício;    O projeto todo foi executado seguindo­se as recomendações e exigências                    prescritas na norma NBR­6118/2003.       1.2 Idealização Estrutural    Num projeto estrutural, a idealização estrutural para fins de cálculos, pode ser                        feita de quatro maneiras diferentes:    ● Estrutura espacial;  ● Lajes + Pórtico Espacial;  ● Lajes + Grelhas + Pilares;  ● Lajes + Vigas + Pilares;    A idealização adotada neste projeto foi a de Lajes + Vigas + Pilares isolados.                            Com isso, os cálculos de dimensionamento foram feitos adotando­se:    ● As lajes isoladas;  ● As vigas contínuas ou isostáticas;  ● Os pilares isolados em cada andar (estrutura de nós fixos). É mostrado no                          final do relatório que a estrutura realmente é de nós fixos    O lançamento estrutural de um edifício consiste na alocação das lajes, vigas e                          pilares de maneira a se tentar distribuir de maneira mais uniforme possível os esforços                            resistidos pelas peças da estrutura.    A figura 1.1 mostra o lançamento da estrutura do pavimento tipo:                        4   
  • 6.   Este item lista os materiais adotados para o desenvolvimento do projeto e                        apresenta os valores referentes às características físicas dos mesmos.    Tabela 1.1: materiais utilizados no projeto e suas aplicações  Aplicação  Material  Lajes, Vigas e Pilares  Concreto C30  Armaduras das lajes, vigas e pilares  Aço CA­50  Paredes  Tijolo furado  Revestimento das lajes  Madeira ou cerâmica        Tabela 1.2: Características do concreto usado no projeto  Concreto C30  f ck  (MPa)  30  f cd  (Mpa)  18,21  E cs  (MPa)  0  ν  0,2  γ concreto   (kgf/m 3  )  2.500,0 0      Tabela 1.3 Características do aço usado no projeto  Aço CA­50  f yk  (Mpa)  500  f yd  (Mpa)  434,783      Tabela 1.3 Características dos outros materiais usados no projeto  Outros materiais  Tijolo  γ (kgf/m 2  )  1200  Taco de madeira  γ (kgf/m 2  )  60  Taco de cerâmica  γ (kgf/m 2  )  80                                      6   
  • 7.       2. DIMENSIONAMENTO DAS LAJES    O seguinte capítulo vem a apresentar todo o procedimento de como foi realizado o                            dimensionamento das lajes do edifício e os resultados obtidos.       2.1. Geometria das lajes    Primeiramente é necessário se conhecer as dimensões das lajes, para                    posteriormente avaliarmos seus carregamentos. Na tabela 2.1 é apresentado um                    resumo com as dimensões das lajes do pavimento tipo:    Tabela 2.1: Dimensões das lajes  Laje  L X  (m)  L Y  (m)  L Y  / L X  Área (m 2  )  Localização  L1  3,0  4,6  1,5  13,8  área/quarto de serviço  L2  3,1  6,1  1,9  18,9  cozinha/sala de estar  L3  3,1  6,1  1,9  18,9  cozinha/sala de estar  L4  3,0  4,6  1,5  13,8  área/quarto de serviço  L5  3,1  4,6  1,5  14,3  quarto/sala de estar  L6  2,7  3,1  1,1  8,4  hall social  L7  3,1  4,6  1,5  14,3  quarto/sala de estar  L8  4,0  4,6  1,1  18,4  quarto/banheiro  L9  3,1  4,0  1,3  12,4  quarto  L10  3,1  4,0  1,3  12,4  quarto  L11  4,0  4,6  1,1  18,4  quarto/banheiro      2.2 Carregamento nas Lajes     Para avaliação dos carregamentos nas lajes, os mesmos foram divididos em                      carregamentos permanentes e acidentais.  Carregamentos permanentes: g = peso próprio da laje + peso de paredes sobre                          as lajes + revestimentos dos pisos.    ● Peso das paredes:  γ TIJOLO  x volume / área da laje   o espessura das paredes = 0,15 m;  o altura das paredes = 3,0 m;    Tabela 2.2: Localização e comprimento de paredes sobre as lajes  Laje  Localização  Comprimento de parede  sobre a laje (m)  Área da laje (m 2  )  Carregamento das   paredes (kgf/m 2  )  L1  Área/quarto de serviço  3,7  13,8  144,8  L2  Cozinha/sala estar  2,2  18,9  62,8  L3  Cozinha/sala estar  2,2  18,9  62,8  L4  Área/quarto de serviço  3,7  13,8  144,8  L5  Quarto/sala estar  3,3  14,3  125,0  L6  Hall  0,0  8,4  0,0  7   
  • 8. L7  Quarto/sala estar  3,3  14,3  125,0  L8  Quarto/banheiro  6,0  18,4  176,1  L9  Quarto  0,0  12,4  0,0  L10  Quarto  0,0  12,4  0,0  L11  Quarto/banheiro  6,0  18,4  176,1  ● Revestimento dos pisos:   γ revestimento ;    Para a sala e os quartos, o piso o tipo de revestimento considerado foi o de                                tacos de madeira, e para a cozinha, área de serviço, banheiros e hall social, o piso                                considerado foi o de tacos de cerâmica. O motivo haver alguns carregamentos na                          tabela 2.3 com valores diferentes dos carregamentos gerados pelos tacos de madeira                        e tacos de cerâmica, é que algumas lajes contêm dois cômodos que possuem                          diferentes tipos de revestimentos, tendo­se que ser feito nesse caso, uma ponderação                        entre as áreas dos cômodos e seus respectivos tipos de revestimento de piso.     Tabela 2.3: Carregamentos devido aos revestimentos dos pisos das lajes   Laje  g (kgf/m 2  )  Revestimentos  L1  75,00  L2  70,00  L3  70,00  L4  75,00  L5  60,00  L6  80,00  L7  60,00  L8  75,00  L9  60,00  L10  60,00  L11  75,00      ● Peso próprio das lajes:  γ C  x espessura da laje    O peso próprio das lajes não pôde ser calculado até esse ponto, pois ainda não                              foi determinada a espessura das lajes, que está mostrada no próximo item do capítulo                            (item 2.3).    Os carregamentos acidentais (q) utilizados para as lajes foram obtidos na                      NBR­6120/2003 e são mostrados na tabela 2.4:    Tabela 2.4: Carregamentos acidentais nas lajes  Laje  Localização  q (kgf/m2)  L1  Área/quarto de serviço  200  L2  cozinha/sala estar  150  L3  cozinha/sala estar  150  L4  Área/quarto de serviço  200  L5  Quarto/sala estar  150  L6  Hall  150  L7  Quarto/sala estar  150  L8  quarto/banheiro  150  8   
  • 9. L9  Quarto  150  L10  Quarto  150  L11  quarto/banheiro  150      A tabela 2.5 mostra o resultado dos carregamentos obtido para as lajes, sem o                            peso próprio que ainda será definido mais à frente:  Tabela 2.5: Carregamentos parciais  Laje  g (kgf/m2)  q (kgf/m2)  Peso próprio  Paredes  Revestimentos  Carregamentos  L1  2500.h  144,78  75,00  200,00  L2  2500.h  62,82  70,00  150,00  L3  2500.h  62,82  70,00  150,00  L4  2500.h  144,78  75,00  200,00  L5  2500.h  124,96  60,00  150,00  L6  2500.h  0,00  80,00  150,00  L7  2500.h  124,96  60,00  150,00  L8  2500.h  176,09  85,00  150,00  L9  2500.h  0,00  60,00  150,00  L10  2500.h  0,00  60,00  150,00  L11  2500.h  176,09  85,00  150,00      2.3 Determinação da Espessura das Lajes    Para determinação da espessura das lajes, foi adotada inicialmente a                    espessura mínima determinada no item 13.1.4.1 da NBR­6118/2003 para as lajes e em                          seguida fez­se a verificação para se saber se os valores das flechas máximas                          estabelecidas no item 13.2.2 da NBR­6118/2003 eram obedecidos.   Critérios para espessura determinados pela NBR­6118/2003:  ● espessura mínima (7 cm → lajes de piso)   ● flecha máxima visual (≤ L x /250)  ● flecha máxima de vibrações (≤ L x /350)    As flechas das lajes foram calculadas pela equação 2.1:    ,  ( 2.1)    onde:  h = espessura da laje;  α a  = coeficiente da tabela de Czerny relativo às condições de apoio e  geometria da laje em estudo;  p* = 2,4g + 0,7q para a obtenção da flecha total da laje;  p* = 0,7q para obtenção da flecha de vibração da laje;    Na primeira verificação de flechas das lajes, com a espessura das mesmas                        igual a sete centímetros (espessura mínima permitido pela NBR­6118/2003),                  9   
  • 10. constatou­se que a laje L8 não respeitou a limitação da flecha visual, tendo­se então                            que aumentar a espessura da laje em um centímetro (para 8 cm) e, efetuada uma                              nova verificação, constatou­se que todas as lajes respeitaram as limitações das                      flechas, esse valor foi então admitido para todas as lajes do pavimento tipo de modo a                                uniformizar e facilitar o processo executivo do edifício.  A tabela 2.6 mostra os valores obtidos para as flechas das lajes e as flechas                              máximas permitidas pela NBR­6118/2003:      Tabela 2.6: Valores das flechas das lajes e valores máximos permitidos  Laje  Flecha   Vibracional (cm)  Flecha   visual (cm)  Limitação das flechas  Vibracional  (cm)  Visual (cm)  L1  0,03  0,22  0,86  1,20  L2  0,03  0,28  0,89  1,24  L3  0,03  0,28  0,89  1,24  L4  0,03  0,22  0,86  1,20  L5  0,02  0,20  0,89  1,24  L6  0,01  0,09  0,77  1,08  L7  0,02  0,20  0,89  1,24  L8  0,10  1,18  1,14  1,60  L9  0,04  0,30  0,89  1,24  L10  0,04  0,30  0,89  1,24  L11  0,10  1,18  1,14  1,60      A tabela com o valor dos carregamentos das lajes é então apresentada:    Tabela 2.7: Tabela resumo dos carregamentos nas lajes  Laje  g (kgf/m 2  )  q (kgf/m 2  )  p (kgf/m 2  )  Peso próprio  Paredes  Revestimentos  Carregamento s  L1  200,00  144,78  75,00  200,00  619,78  L2  200,00  62,82  70,00  150,00  482,82  L3  200,00  62,82  70,00  150,00  482,82  L4  200,00  144,78  75,00  200,00  619,78  L5  200,00  124,96  60,00  150,00  534,96  L6  200,00  0,00  80,00  150,00  430,00  L7  200,00  124,96  60,00  150,00  534,96  L8  200,00  176,09  85,00  150,00  611,09  L9  200,00  0,00  60,00  150,00  410,00  L10  200,00  0,00  60,00  150,00  410,00  L11  200,00  176,09  85,00  150,00  611,09      2.4 Determinação das Reações das Lajes nas vigas    10   
  • 11. Sabe­se que as lajes apóiam­se nas vigas. Neste item são calculadas as                        cargas das lajes nas vigas. A determinação dessas reações foi feita através do método                            conhecido como método das áreas. Ele consiste em se dividir as lajes em áreas, e                              considerar a carga dessa área da laje suportada pela viga em que ela está apoiada. A                                divisão das lajes em áreas, seguindo­se esse método é mostrada na figura 2.2:      Figura 2.1: detalhe do ângulo  α no método das áreas [1]    Onde o ângulo α vale:  – 45º entre dois apoios do mesmo tipo;  – 60º entre engaste e simplesmente apoiado;  – 90º entre apoio e borda livre;      Figura 2.2: Divisão das lajes através do método das áreas            11   
  • 12.                 Os resultados encontrados são mostrados na tabela 2.8:    Tabela 2.8: Reações das lajes nas vigas  Laje  Viga  A (m 2  )  Lado  Reação na viga (kgf/m)  Laje 1  V1  3,56  l y  735,48  V3  6,03  l y  1.245,76  V8  1,77  l x  238,48  V9  2,92  l x  393,43  Laje 2  V1  1,59  l x  125,85  V6  2,63  l x  208,17  V9  7,67  l y  1.194,60  V10  7,67  l y  1.194,60  Laje 5  V3  5,31  l y  916,34  V6  5,31  l y  916,34  V8  1,48  l x  172,12  V9  2,39  l x  277,95  Laje 6  V4  1,01  l x  140,10  V6  1,01  l x  140,10  V10  3,16  l y  503,26  V11  3,16  l y  503,26  Laje 8  V6  6,74  l y  1.029,68  V7  3,96  l y  604,98  V8  2,98  l x  395,88  V9  5,24  l x  696,11  Laje 9  V6  3,23  l x  331,08  V7  1,95  l x  199,88  V9  4,92  l y  650,71  V10  2,88  l y  380,90      2.5 Cálculo dos Momentos    Neste item são calculados os momentos atuantes nas lajes a fim de mais                          adiante, como eles, se dimensionar as armaduras das lajes.    Os momentos positivos foram calculados através da fórmula 2.2:      i = x, y  (2.2)    e os momentos negativos, nas bordas engastadas das lajes, pela fórmula 2.3:  12   
  • 13.    i = x,y,  (2.3)    onde os coeficientes α e β são obtidos das tabelas de Czerny, baseadas na                            teoria das placas elásticas, referentes às lajes em questão.   Os valores dos momentos encontrados nas lajes encontram­se nas tabelas 2.9                      e 2.10:        Tabela 2.9: Momentos positivos  Laje  L x  2   (m 2  )  p (kfg/m 2  )  Tabela Czerny  utilizada  α ξ  α ψ  m x  (kgf.m/m)  m y  (kgf.m/m)  L1  9,00  619,78  2.6  22,20  37,80  251,30  147,60  L2  9,61  482,82  2.6  18,80  40,20  246,80  115,40  L3  9,61  482,82  2.6  18,80  40,20  246,80  115,40  L4  9,00  619,78  2.6  22,20  37,80  251,30  147,60  L5  9,61  534,96  2.8  25,70  48,70  200,00  105,60  L6  7,29  430,00  2.5  24,20  47,60  129,50  65,90  L7  9,61  534,96  2.8  25,70  48,70  200,00  105,60  L8  16,00  611,09  2.6  30,10  33,90  324,80  288,40  L9  9,61  410,00  2.6  23,80  35,00  165,60  112,60  L10  9,61  410,00  2.6  23,80  35,00  165,60  112,60  L11  16,00  611,09  2.6  30,10  33,90  324,80  288,40      Tabela 2.10: Momentos negativos nas bordas engastadas das lajes  Laje  L x  2   (m 2  )  p (kfg/m 2  )  Tabela Czerny  utilizada  β ξ  β ψ  ­m bx  (kgf.m/m)  ­m by  (kgf.m/m)  L1  9,00  619,78  2.6  10,0  12,6  557,8  442,7  L2  9,61  482,82  2.6  8,9  12,2  521,3  380,3  L3  9,61  482,82  2.6  8,9  12,2  521,3  380,3  L4  9,00  619,78  2.6  10,0  12,6  557,8  442,7  L5  9,61  534,96  2.8  12,5  17,5  411,3  293,8  L6  7,29  430,00  2.5  12,2  ­  256,9  ­  L7  9,61  534,96  2.8  12,5  17,5  411,3  293,8  L8  16,00  611,09  2.6  12,7  13,6  769,9  718,9  L9  9,61  410,00  2.6  10,7  12,8  368,2  307,8  L10  9,61  410,00  2.6  10,7  12,8  368,2  307,8  L11  16,00  611,09  2.6  12,7  13,6  769,9  718,9      2.6 Compatibilização dos momentos     A compatibilização dos momentos consiste numa correção dos momentos                  negativos existentes nos engastes das lajes e no momento positivo na laje de maior                            13   
  • 14. momento negativo. Essa correção tem de ser feita devido às simplificações impostas                        pelo modelo adotado para o projeto, onde os momentos negativos encontrados em                        duas lajes engastadas são diferentes em cada uma delas, contrariando o que deve                          acontecer fisicamente. As fórmulas 2.4 e 2.5 foram usadas para calcular essas                        compatibilizações e uma figura que ilustra basicamente no que consiste essa                      compatibilização.    Admitindo­se |m b2 | > | m b1 |, temos:      (2.4)        (2.5)        Figura 2.3: Ilustração dos momentos nas lajes antes e depois da compatibilização [1]        Os resultados das compatibilizações são apresentados nas tabelas 2.11:    Tabela 2.11: Compatibilização dos momentos    Momentos (kgf.m)  Engaste  |m b1 +m b2 | /2  0,8.|m max |  ­m e  m 2 '  L1­L5  484,5  446,2  484,5  287,9  L2­L6  389,1  417,1  417,1  298,9  L2­L9  344,1  304,3  344,1  133,5  L3­L6  389,1  417,1  417,1  298,9  L3­L10  344,1  304,3  344,1  133,5  L4­L7  484,5  446,2  484,5  287,9  L5­L8  590,6  615,9  615,9  427,1  L7­L11  590,6  615,9  615,9  427,1  14   
  • 15. L8­L9  543,6  575,1  575,1  360,3  L10­L11  543,6  575,1  575,1  360,3      A compatibilização entre os momentos das lajes L1­L2­L5 e L3­L4­L7 foi feita à                          parte, pois existia uma interface entre esses conjuntos de lajes. O procedimento                        realizado nesse caso foi o mesmo, porém, com três lajes dessa vez. Os resultados                            encontrados são mostrados na tabela 2.12:                  Tabela 2.12: Compatibilização dos momentos entre três lajes engastadas  Momentos (kgf.m)  Engaste  |m b1 +m b2 +m b3 | /2  0,8.|m max |  ­m e  m 2 '  L1­L2­L5  419,3  417,1  435,6  308,5  L3­L4­L7  419,3  417,1  435,6  308,5    São mostrados, na tabela 2.13, os momentos finais nas lajes, corrigidos (os                        que tiveram que ser corrigidos), que serão usados mais adiante para o                        dimensionamento das armaduras longitudinais positivas:    Tabela 2.13: Momentos positivos finais  Laje  m' x  (kgf.m/m)  m' y  (kgf.m/m)  L1  287,9  147,6  L2  308,5  133,5  L3  308,5  133,5  L4  287,9  147,6  L5  200,0  105,6  L6  129,5  65,9  L7  200,0  105,6  L8  427,1  360,3  L9  165,6  112,6  L10  165,6  112,6  L11  427,1  360,3      2.7 Armaduras Longitudinais    Determinação das Áreas de Armadura Longitudinal:    Para o dimensionamento das armaduras longitudinais das lajes, utilizou­se o                    software FNS [4], que calcula as áreas de armadura necessárias baseado na teoria da                            flexão normal simples.  15   
  • 16. Como a edificação se localizará num ambiente urbano, a classe de                      agressividade adotada foi II, com cobrimento mínimo da armadura de 2,5 cm, de                          acordo com a tabela 7.2 da NBR­6118/2003.   Nas tabelas 2.14 e 2.15 são mostrados os valores obtidos para as áreas de                            armadura necessárias para cada laje através do software FNS [4]:      Tabela 2.14: Áreas de armaduras positivas  Laje  A Sx  (cm 2  /m)  A Sy  (cm 2  /m)  L1  1,75  0,88  L2  1,88  0,79  L3  1,88  0,79  L4  1,75  0,88  L5  1,20  0,63  L6  0,77  0,39  L7  1,20  0,63  L8  2,65  2,21  L9  0,99  0,67  L10  0,99  0,67  L11  2,65  2,21      Tabela 2.15: Áreas de armaduras negativas  Engaste  ­m e  (kgf.m)  A Sb  (cm 2  /m)  L1­L5  484,54  3,03  L2­L6  417,07  2,58  L2­L9  344,07  2,11  L3­L6  417,07  2,58  L3­L10  344,07  2,11  L4­L7  484,54  3,03  L5­L8  615,90  3,94  L7­L11  615,90  3,94  L8­L9  575,14  3,66  L10­L11  575,14  3,66  L1­L2­L5  482,02  3,02  L3­L4­L7  482,02  3,02      Áreas de Armadura Mínimas e Máximas:    Nesse item foram calculados os valores mínimos e máximos das áreas de                        armadura das lajes como indica a NBR­6118/2003 no item 17.2.4.2. Usou­se para os                          cálculos, a base da seção transversal da laje com um metro:    Área de armadura máxima:    ● 4% de A c : A Smáx  = 0,04*800 = 32 cm 2  /m    Área de armadura mínima:        16   
  • 17.     → A Smin  = 1,17 cm 2  /m    Como nesse projeto todas as lajes têm l y /l x ≤ 2, as áreas mínimas para as                              armaduras positivas e negativas são:    ­ Armaduras positivas: A Si  ≥ (2/3) A Smin  = 0,78 cm 2  /m  ­ Armaduras negativas: A Sb  ≥ A Smin  = 1,17 cm 2  /m    As tabelas 2.16 e 2.17 mostram os valores das áreas de armadura necessárias,                          obedecendo aos valores mínimos e máximos calculados acima:     Tabela 2.16: Áreas das armaduras positivas respeitando os limites de A Smín  Laje  A Sx  (cm 2  /m)  A Sy  (cm 2  /m)  L1  1,75  0,88  L2  1,88  0,79  L3  1,88  0,79  L4  1,75  0,88  L5  1,20  0,78  L6  0,78  0,78  L7  1,20  0,78  L8  2,65  2,21  L9  0,99  0,78  L10  0,99  0,78  L11  2,65  2,21      Tabela 2.17: Áreas das armaduras negativas respeitando os limites de A Smin  Engaste  ­m e  (kgf.m)  A Sb  (cm 2  /m)  L1­L5  484,54  3,03  L2­L6  417,07  2,58  L2­L9  344,07  2,11  L3­L6  417,07  2,58  L3­L10  344,07  2,11  L4­L7  484,54  3,03  L5­L8  615,90  3,94  L7­L11  615,90  3,94  L8­L9  575,14  3,66  L10­L11  575,14  3,66  L1­L2­L5  482,02  3,02  L3­L4­L7  482,02  3,02      Desbitolamento das armaduras:    No processo de escolha das bitolas e do número de barras das armaduras de                            flexão, observaram­se primeiramente as restrições de diâmetros das barras e de                      espaçamentos entre elas determinados no item 20.1 da NBR 6118/2003.     17   
  • 18. ● Diâmetro máximo das barras: h/8 = 10 mm   ● Espaçamento máximo:  o Armadura Principal: 2h = 16 cm (item 20.1)  o Armadura Secundária: 33 cm (item 20.1)  ● Espaçamento mínimo: 5 cm  ● Cobrimento mínimo: 2,5 cm    Na escolha do número e diâmetro das barras das armaduras de flexão foi                          tomado como parâmetro, a área de armadura total de armadura para cada direção das                            lajes, para que pudesse ser feito um dimensionamento mais preciso das armaduras,                        sem erros devido a arredondamentos. O número de barras para uma dada direção da                            laje foi determinado usando­se a fórmula 2.6:    ,  (2.6)    e o espaçamento entre as barras pela fórmula 2.7:      (2.7)    A escolha do diâmetro das barras foi feita sempre que possível de maneira que                            as armaduras nas duas direções das lajes tivessem sempre barras do mesmo                        diâmetro para que fosse minimizada a possibilidade de erros quando da execução                        projeto.   Nas tabelas 2.18 encontram­se os resultados obtidos para as bitolas e número                        de barras para cada direção das lajes e o espaçamento entre elas.    Tabela 2.18: Resultados obtidos para o desbitolamento da armadura  A Sx  Laje  A Sx  (cm 2  /m)  A Sx  total (cm 2  )  bitola (mm)  N o   de  barras  A Sef  (cm 2  )  S (cm)  L1  1,75  8,05  5  41  8,05  10,9  L2  1,88  11,47  5  59  11,58  9,9  L3  1,88  11,47  5  59  11,58  9,9  L4  1,75  8,05  5  41  8,05  10,9  L5  1,20  5,52  5  29  5,69  15,7  L6  0,78  2,42  5  20  3,93  15,5  L7  1,20  5,52  5  29  5,69  15,7  L8  2,65  12,19  5  63  12,36  6,8  L9  0,99  3,96  5  25  4,91  15,9  L10  0,99  3,96  5  25  4,91  15,9  L11  2,65  12,19  5  63  12,36  6,8  A Sy  Laje  A Sy  (cm 2  /m)  A Sy  total (cm 2  )  bitola (mm)  N o   de  barras  área efetiva (cm 2  )  S (cm)  L1  0,88  0  5  19  3,73  15,9  L2  0,79  2,45  5  13  2,55  7,5  L3  0,79  2,45  5  13  2,55  7,5  L4  0,88  0  5  19  3,73  15,9  18   
  • 19. L5  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5  L6  0,78  2,11  5  11  2,16  9,1  L7  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5  L8  2,21  8,84  10  12  9,42  7,6  L9  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5  L10  0,78  2,42  5  13  2,55  7,5  L11  2,21  8,84  10  12  9,42  7,6  A Sb  Engaste  A Sb  (cm 2  /m)  A Sb  total (cm 2  )  bitola (mm)  N o   de  barras  área efetiva (cm 2  )  S (cm)  L1­L5  3,03  13,94  6,3  45  14,02  9,7  L2­L6  2,58  8  6,3  26  8,1  11,5  L2­L9  2,11  6,54  6,3  21  6,54  14,6  L3­L6  2,58  8  6,3  26  8,1  11,5  L3­L10  2,11  6,54  6,3  21  6,54  14,6  L4­L7  3,03  13,94  6,3  45  14,02  9,7  L5­L8  3,94  18,14  6,3  59  18,38  7,2  L7­L11  3,94  18,14  6,3  59  18,38  7,2  L8­L9  3,66  14,63  6,3  47  14,64  7,9  L10­L11  3,66  14,63  6,3  47  14,64  7,9  L1­L2  3,02  9,06  6,3  30  9,35  9,5  L2­L5  3,02  9,36  6,3  31  9,66  9,5  L3­L4  3,02  9,06  6,3  30  9,35  9,5  L3­L7  3,02  9,36  6,3  31  9,66  9,5      Comprimento das Barras:    Para o cálculo do comprimento das barras das armaduras positivas, admitimos,                      à favor da segurança, o uso de armadura em todo o comprimento das lajes mais o                                comprimento de ancoragem admitido como sendo de 6 cm. Com isso temos na tabela                            2.19 o resumo dos comprimentos das barras das armaduras positivas.    Tabela 2.19: Comprimento das barras das armaduras positivas  Laje  l x  (m)  Adicional (m)  Total (m)  l y  (m)  Adicional (m)  Total (m)  L1  3,00  0,12  3,12  4,60  0,12  4,72  L2  3,10  0,12  3,22  6,10  0,12  6,22  L3  3,10  0,12  3,22  6,10  0,12  6,22  L4  3,00  0,12  3,12  4,60  0,12  4,72  L5  3,10  0,12  3,22  4,60  0,12  4,72  L6  2,70  0,12  2,82  3,10  0,12  3,22  L7  3,10  0,12  3,22  4,60  0,12  4,72  L8  4,00  0,12  4,12  4,60  0,12  4,72  L9  3,10  0,12  3,22  4,00  0,12  4,12  L10  3,10  0,12  3,22  4,00  0,12  4,12  L11  4,00  0,12  4,12  4,60  0,12  4,72      19   
  • 20. Já as armaduras negativas entre bordas engastadas possuem um comprimento                    restrito à ¼ do maior l x das duas lajes engastadas em cada laje. Os resultados são                                mostrados na tabela 2.20, mais um adicional de 6 cm em cada lado, para penetração                              transversal das barras nas lajes:    Tabela 2.20: Comprimento das barras das armaduras negativas  Engaste  l x  A (m)  l x  B (m)  Comprimento (m)  Adicional (m)  Total (m)  L1­L5  3,00  3,10  1,55  0,12  1,67  L1­L2  3  3,1  1,55  0,12  1,67  L2­L5  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67  L2­L6  3,1  2,7  1,55  0,12  1,67  L2­L9  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67  L3­L4  3  3,1  1,55  0,12  1,67  L3­L6  3,1  2,7  1,55  0,12  1,67  L3­L7  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67  L3­L10  3,1  3,1  1,55  0,12  1,67  L4­L7  3,00  3,10  1,55  0,12  1,67  L5­L8  3,1  4  2  0,12  2,12  L7­L11  3,1  4  2  0,12  2,12  L8­L9  4  3,1  2  0,12  2,12  L10­L11  4  3,1  2  0,12  2,12      2.8 Verificação da Necessidade de Armadura Transversal    Neste item foi feita a verificação, como preconiza a NBR­6118/2003, para se                        saber se é dispensável o uso da armadura transversal nas lajes do projeto.   Para isso foi verificado se τ wd  < τ wu1 , obtidos através das fórmulas 2.8 e 2.9:       (2.8)      (2.9)    com     ψ 4 = 0,60. , para h ≤ 15 cm;  ψ 4 = 0,45. , para h > 15 cm;  0,001 < ρ1 < 0,015 (adotado como 0,001 a favor da segurança);  b w  = 1 m;  : tensão convencional de cisalhamento;  : tensão última de cisalhamento.      20   
  • 21. Tabela 2.21: Valor dos parâmetros para a análise da necessidade de armadura transversal  Laje  V d (MN/m)  τ wd  (MPa)  ρ 1   ψ 4  τ wu1  (MPa)  Situação  L1  0,012  0,002  0,001  0,107  0,584  Dispensad a  L2  0,012  0,002  0,001  0,107  0,584  Dispensad a  L5  0,009  0,001  0,001  0,107  0,584  Dispensad a  L6  0,005  0,001  0,001  0,107  0,584  Dispensad a  L8  0,010  0,002  0,001  0,107  0,584  Dispensad a  L9  0,007  0,001  0,001  0,107  0,584  Dispensad a    Como mostrado na tabela acima, constatou­se que a armadura de                    cisalhamento pode ser dispensada para as lajes do projeto.      2.9 Detalhamento    No detalhamento das armaduras, é definido como elas serão posicionadas nas                      peças. As armaduras positivas, a favor da segurança, serão usadas em toda a                          extensão das lajes.  As armaduras negativas de canto e de bordas apoiadas devem obedecer aos                        limites de área mínima de armadura e comprimento mostrados na figura 2.4:      Figura 2.4: esquema ilustrativo das áreas mínimas e comprimentos de armaduras de canto e  de bordas simplesmente apoiadas      Tabela 2.22: Desbitolamento da armadura de canto  Laje  1/5 l x  (m)  As (cm 2  )  Bitola (mm)  N o   de  barras  A Sef (cm 2  )  S (cm)  Comprimento  total (m)  L1  0,60  6,03  10  8  6,28  7,1  0,60  L2  0,62  8,68  12,5  8  9,81  7,1  0,62  21   
  • 22. L3  0,62  8,68  12,5  8  9,81  7,1  0,62  L4  0,60  6,03  10  8  6,28  7,1  0,60  L8  0,80  9,35  10  12  9,42  6,0  0,80  L9  0,62  3,06  9,5  5  3,54  13,7  0,62  L10  0,62  3,06  9,5  5  3,54  13,7  0,62  L11  0,80  9,35  10  12  9,42  6,0  0,80    Os ganchos da armadura negativa de bordas apoiadas possuem, em uma                      extremidade 46 cm (até alcançar o fundo da forma da viga), e na outra 6 cm.     Tabela 2.23: Desbitolamento e comprimento da armadura negativa de bordas apoiadas  Laje  Direção  A S  (cm 2  )  l i /5 (m)  bitola  (mm)  N o   de  barras  A Sef  (cm 2  )  S (cm)  Adicional  (m)  Comprimento  total (m)  L1  x  2,01  0,60  5  11  2,16  5,2  0,52  1,12  y  0,69  0,60  5  4  0,79  18,5  0,52  1,12  L2  x  1,43  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,14  y  0,61  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,14  L3  x  1,43  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,13  y  0,61  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,13  L4  x  2,01  0,60  5  11  2,16  5,2  0,52  1,11  y  0,69  0,60  5  4  0,79  18,5  0,52  1,11  L5  x  1,39  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,14  y  ­  ­  ­  ­  ­  ­  0,52  ­  L6  x  0,62  0,54  5  5  0,98  12,3  0,52  1,06  y  ­  ­  ­  ­  ­  ­  0,52  ­  L7  x  1,39  0,62  5  8  1,57  7,9  0,52  1,13  y  ­  ­  ­  ­  ­  ­  0,52  ­  L8  x  3,05  0,80  8  7  3,52  12,0  0,52  1,32  y  2,21  0,80  8  5  2,51  18,4  0,52  1,32  L9  x  0,99  0,62  5  6  1,18  11,3  0,52  1,14  y  0,60  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,14  L10  x  0,99  0,62  5  6  1,18  11,3  0,52  1,13  y  0,60  0,62  5  4  0,79  19,2  0,52  1,13  L11  x  3,05  0,80  8  7  3,52  12,0  0,52  1,31  y  2,21  0,80  8  5  2,51  18,4  0,52  1,31    As plantas com o detalhamento das armaduras das lajes encontram­se no                      Anexo II.    2.10 Numeração das Barras    A tabela 2.24 foi confeccionada com os índices explicados abaixo designando                      os tipos de armadura nas linhas:  ● Lk x : barras da armadura A Sx  da laje k  ● Lk y : barras da armadura A Sy  da laje k  ● Lk c : barras da armadura de canto da laje k  ● Lkb x : barras da armadura A Sbx  da laje k  ● Lkb y : barras da armadura A Sby  da laje k      Tabela 2.x: lista de barras das lajes  Barras  Comprimento (m)  Bitola (mm)  Grupo  N o   de  barras  S (cm)  Numeração  22   
  • 23. L1 x  3,12  5  N1  41  11  N1­41 5 c/11­312  L1 y  4,72  5  N2  14  22  N2­14 5 c/23­472  L2 x  3,22  5  N3  59  10  N3­59 5 c/10­322  L2 y  6,22  5  N4  13  25  N4­13 5 c/25­622  L3 x  3,22  5  N3  59  10  59 N3 c/10  L3y  6,22  5  N4  13  25  13 N4 c/25  L4 x  3,12  5  N1  41  11  41 N1 c/11  L4 y  4,72  5  N2  14  22  14 N2 c/22  L5 x  3,22  3,8  N5  49  9  N5­49 3,8 c/10­322  L5 y  4,72  3,8  N6  22  14  N6­22 3,8 c/15­472  L6 x  2,82  3,8  N7  22  14  N7­22 3,8 c/15­282  L6 y  3,22  3,8  N5  19  14  19 N5 c/14  L7 x  3,22  3,8  N5  49  9  49 N5 c/9  L7 y  4,72  3,8  N6  22  14  22 N6 c/14  L8 x  4,12  6,3  N7  40  11  40 N7 c/11  L8 y  4,72  6,3  N8  29  13  N8­29 6,3 c/14­472  L9 x  3,22  3,8  N5  36  11  36 N5 c/11  L9 y  4,12  3,8  N9  22  14  N9­22 3,8 c/15­412  L10 x  3,22  3,8  N5  36  11  36 N5 c/11  L10 y  4,12  3,8  N9  22  14  22 N9 c/14  L11 x  4,12  6,3  N7  40  11  40 N7 c/11  L11 y  4,72  6,3  N8  29  13  29 N8 c/13  L1­L5  1,62  6,3  N10  45  10  N10­45 6,3 c/10­162  L1­L2  1,62  6,3  N10  30  9,5  30 N10 c/9,6  L2­L5  1,67  6,3  N11  31  9,5  N11­31 6,3 c/10­167  L2­L6  1,47  6,3  N12  26  11,5  N12­26 6,3 c/12­147  L2­L9  1,67  6,3  N11  21  14,6  21 N11 c/14,6  L3­L4  1,62  6,3  N10  31  9,5  31 N10 c/9,6  L3­L6  1,47  6,3  N12  26  11,5  26 N12 c/11,6  L3­L7  1,67  6,3  N11  30  9,5  30 N11 c/9,6  L3­L10  1,67  6,3  N11  21  14,6  21 N11 c/14,6  L4­L7  1,62  6,3  N10  45  9,7  45 N10 c/9,7  L5­L8  1,67  6,3  N11  59  7,2  59 N11 c/7,3  L7­L11  1,67  6,3  N11  59  7,2  59 N11 c/7,3  L8­L9  1,67  6,3  N11  47  7,9  47 N11 c/8  L10­L11  1,67  6,3  N11  47  7,9  47 N11 c/8  L1 c  0,60  10  N13  8  7,1  N13­8 10 c/8­60  L2 c  0,62  12,5  N14  8  7,1  N14­8 12,5 c/8­62  L3 c  0,62  12,5  N14  8  7,1  8 N14 c/7,1  L4 c  0,60  10  N13  8  7,1  8 N13 c/7,1  L8 c  0,80  10  N15  12  6  N15­12 10 c/6­80  L9 c  0,62  9,5  N16  5  13,7  N16­5 9,5 c/14­62  L10 c  0,62  9,5  N16  5  13,7  5 N16 c/13,7  L11 c  0,80  10  N15  12  6  12 N15 c/6  L1b x  1,12  5  N17  11  5,2  N17­11 5 c/6­112  L1b y  1,12  5  N17  4  18,5  4 N17 c/18,5  L2b x  1,14  5  N18  8  7,9  N18­8 5 c/8­114  L2b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2  L3b x  1,14  5  N18  8  7,9  8 N18 c/7,9  L3b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2  L4b x  1,12  5  N17  11  5,2  11 N17 c/5,2  L4b y  1,12  5  N17  4  18,5  4 N17 c/18,5  L5b x  1,14  5  N18  8  7,9  8 N18 c/7,9  23   
  • 24. L6b x  1,06  5  N19  5  12,3  N19­5 5 c/13­106  L7b x  1,14  5  N18  8  7,9  8 N18 c/7,9  L8b x  1,32  8  N20  7  12  N20­7 8 c/12­132  L8b y  1,32  8  N20  5  18,4  5 N20 c/18,4  L9b x  1,14  5  N18  6  11,3  6 N18 c/11,3  L9b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2  L10b x  1,14  5  N18  6  11,3  6 N18 c/11,3  L10b y  1,14  5  N18  4  19,2  4 N18 c/19,2  L11b x  1,32  8  N20  7  12  7 N20 c/12  L11b y  1,32  8  N20  5  18,4  5 N20 c/18,4        2.11 Resumo das Barras    A tabela 2.x foi confeccionada, somando­se o comprimento de todas as barras                        usadas nas armaduras das lajes organizadas pela bitola.  Os dados usados foram os seguintes:  ● Custo do aço: R$ 3,50 / kg  ● Peso específico do aço: 7850 kgf/m 3   ● Edifício com 4 pavimentos (3 andares + cobertura)  ● 10% extra de aço (para o caso de perdas)              Tabela 2.x: Resumo de compras das barras  Bitola (mm)  Comprimento (m)  Peso (kg)  Perdas (kg)  Peso por andar (kg)  Peso total (kg)  Custo (R$)  3,8  1059,6  94,3  9,4  103,7  414,9  1452,0  5,0  1037,0  159,8  16,0  175,7  702,9  2460,2  6,3  1450,5  354,8  35,5  390,2  1560,9  5463,2  8,0  31,7  12,5  1,2  13,7  55,0  192,4  9,5  19,0  10,6  1,1  11,6  46,5  162,7  10  40,0  24,6  2,5  27,1  108,5  379,6  12,5  25,0  24,1  2,4  26,5  105,9  370,7              Total  2.994,5  10.480,8                              24   
  • 25.                                                             3. Dimensionamento das Vigas    Este capítulo mostra como foi feito o dimensionamento das vigas V6, V7 e V8                            do pavimento tipo do edifício.       3.1 Avaliação dos Carregamentos    Os carregamentos nas vigas provêm de três fontes basicamente:    ● Peso próprio das vigas:  γ C  x b viga  x h viga ;   ● Peso das paredes nas vigas:  γ tijolo  x b parede  x h parede ;  ● Reações das lajes nas vigas: mostrado no capítulo anterior;    A viga V6, no entanto, além das três fontes citadas acima, suporta também o                            peso da escada do edifício.    Avaliação do carregamento da escada na viga 6:    A figura 3.1 mostra como a escada se apóia na viga 6:  25   
  • 26.       Figura 3.1: Representação esquemática do apoio da escada na viga 6      g escada = peso das áreas planas + peso dos degraus =  γ C  x 0,08 x [(3 x 1 x 2,5) + (2 x                                              2,42 x 1,15)] = 3121,8  kgf.   Carga acidental da escada: pela NBR­6120/1980, a carga acidental de escada                      sem acesso público é de 250 kgf/m 2  . Então q escada  = 250 x 9,5 = 2375,0 kgf.  Dividindo­se o valor dos carregamentos gerados pela escada pelo comprimento                    do tramo 3 da viga 6, onde ela se apóia, temos a reação da escada na viga:    p escada  = (g escada  + q escada )   /L tramo3  = 2035,8 kgf/m    As tabelas 3.1 e 3.2 mostram os resultados dos carregamentos nas vigas:                Tabela 3.1: Carregamentos nas vigas V7 e V8  Viga 7  Tramo  Comprimento (m)  Carr. paredes  (kg/m)  Reação lajes  (kg/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Total   (kgf/m)  1  4,6  540  604,98  200  1344,98  2  3,1  540  199,88  200  939,88  3  2,7  540  0,00  200  740,00  Viga 8  Tramo  Comprimento (m)  Carr. paredes  (kg/m)  Reação lajes  (kg/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Total (kgf/m)  1  3,0  540  238,48  200  978,48  2  3,1  540  172,12  200  912,12  3  4,0  540  395,88  200  1135,88      Tabela 3.2: Carregamentos na viga 6  26   
  • 27. Tramo  Comprimento (m)  Carr. paredes   (kg/m)  Reação  lajes (kg/m)  Peso Próprio  (kgf/m)  Escada   (kgf/m)  Total   (kgf/m)  1  4,6  540  1056,44  200  0  1796,44  2  3,1  540  539,24  200  0  1279,24  3  2,7  540  140,10  200  2035  2915,10      3.2 Obtenção dos Esforços Solicitantes     A obtenção dos esforços solicitantes nas vigas foi feita com o uso do  software                            Nastran. As imagens obtidas do programa, dos diagramas de momentos fletores e                        esforços cortantes nas vigas encontram­se no Anexo III deste relatório.  Como a idealização estrutural das vigas foi feita considerando­as como                    contínuas, a obtenção dos momentos fletores e esforços cortantes nas mesmas deve                        ser feita com as mesmas estando submetidas às três condições de contorno conforme                          indica a NBR­6118/2003.     ● Condição 1: todos os nós simplesmente apoiados:    Figura 3.2: 1ª condição de apoio das vigas      ● Condição 2: nós das extremidades engastados e nós internos simplesmente                    apoiados:    Figura 3.3: 2ª condição de apoio das vigas    ● Condição 3: nós internos engastados e extremidades simplesmente apoiadas:      Figura 3.4: 3ª condição de apoio das vigas      Com a análise das vigas feita sob essas três condições, foram tomados os                          máximos momentos fletores positivos e negativos, os esforços cortantes máximos e as                        reações geradas pelos pilares nas vigas, para com isso então se dimensionar as vigas                            e posteriormente os pilares.    Análise da viga V6:      27   
  • 28.   Figura 3.5: seção longitudinal da viga 6    Tabela 3.3: carregamentos na viga 6  Tramo  Compriment o (m)  Carr. paredes   (kg/m)  Reação lajes   (kg/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Escada   (kgf/m)  Total (kgf/m)  1  4,6  540  1056,44  200  0  1796,44  2  3,1  540  539,24  200  0  1279,24  3  2,7  540  140,10  200  2035  2915,10  4  3,1  540  539,24  200  0  1279,24  5  4,6  540  1056,44  200  0  1796,44      Tabela 3.4: Esforços solicitantes na viga V6 nas condições de contorno 1  Maior momento positivo (kgf.m)  3266,5  Menor momento negativo (kgf.m)  ­3239,4  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  4136,7  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­978,0  Reação no pilar 15 (kgf)  5088,9      Tabela 3.5: Esforços solicitantes na viga V6 nas condições de contorno 2  Maior momento positivo (kgf.m)  1852,2  Menor momento negativo (kgf.m)  ­3678,8  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  4274,1  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­1216,3  Reação no pilar 15 (kgf)  5229,2      Tabela 3.6: Esforços solicitantes na viga V6 nas condições de contorno 3  Maior momento positivo (kgf.m)  2671,4  Menor momento negativo (kgf.m)  ­4726,7  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  4359,8  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­1770,2  Reação no pilar 15 (kgf)  5318,3      Resumo para a viga V6:    Tabela 3.7: Resumo dos esforços na viga V6  Maior momento positivo (kgf.m)  3266,5  Menor momento negativo (kgf.m)  ­4726,7  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  5159,8  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  ­1770,2  Reação no pilar 15 (kgf)  5318,3      28   
  • 29. Viga 7      Figura 3.7: seção longitudinal da viga 7    Tabela 3.8: carregamentos na viga V7  Tramo  Compriment o (m)  Carr. paredes  (kg/m)  Reação lajes  (kg/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Total (kgf/m)  1  4,6  540  604,98  200  1344,98  2  3,1  540  199,88  200  939,88  3  2,7  540  0,00  200  740,00  4  3,1  540  199,88  200  939,88  5  4,6  540  604,98  200  1344,98      Tabela 3.9: Esforços solicitantes na viga V7 nas condições de contorno 1  Maior momento positivo (kgf.m)  2408,1  Menor momento negativo (kgf.m)  ­2519,4  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  3641,6  Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  ­2518,8  Reação no pilar 20 (kgf)  4446,7      Tabela 3.10: Esforços solicitantes na viga V7 nas condições de contorno 2  Maior momento positivo (kgf.m)  1358,7  Menor momento negativo (kgf.m)  ­2706,3  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  3114  Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  ­1691,1  Reação no pilar 20 (kgf)  3951,3    Tabela 3.11: Esforços solicitantes na viga V7 nas condições de contorno 3  Maior momento positivo (kgf.m)  1999,0  Menor momento negativo (kgf.m)  ­1904,3  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  3563,8  Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  ­2518,1  Reação no pilar 20 (kgf)  4319,5          Resumo para a viga 7:    Tabela 3.12: resumo dos esforços na viga V6  Máximo Momento Positivo (kgf.m)  2408,1  Mínimo Momento Positivo (kgf.m)  ­2706,3  Esforço cortante no pilar 20 (kgf)  3863,8  Reação no pilar 20 (kgf)  4446,7  29   
  • 30.     Viga 8        Figura 3.8: seção longitudinal da viga 8      Tabela 3.3: carregamentos na viga 8  Tramo  Compriment o (m)  Carr. paredes (kg/m)  Reação lajes (kg/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Total (kgf/m)  1  3,0  540  238,48  200  978,48  2  3,1  540  172,12  200  912,12  3  4,0  540  395,88  200  1135,88      Tabela 3.13: Esforços solicitantes na viga V8 nas condições de contorno 1  Maior momento positivo (kgf.m)  1543,4  Menor momento negativo (kgf.m)  ­1596,8  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2671,1  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  0  Reação no pilar 1 (kgf)  1236,4      Tabela 3.14: Esforços solicitantes na viga V8 nas condições de contorno 2  Maior momento positivo (kgf.m)  851,3  Menor momento negativo (kgf.m)  ­1695,8  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2409,4  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  ­790,1  Reação no pilar 1 (kgf)  1425,6      Tabela 3.15: Esforços solicitantes na viga V8 nas condições de contorno 3  Maior momento positivo (kgf.m)  1279,3  Menor momento negativo (kgf.m)  ­2256,6  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2836,2  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  0  Reação no pilar 1 (kgf)  1105,2            Resumo para a viga 8:    Tabela 3.16: resumo dos esforços na viga V8  30   
  • 31. Maior momento positivo (kgf.m)  1543,4  Menor momento negativo (kgf.m)  ­2256,6  Esforço cortante máximo (módulo) (kgf)  2836,2  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  ­790,1  Reação no pilar 1 (kgf)  1425,6    A seguir é apresentada a obtenção dos esforços solicitantes nas vigas V1, V9 e                            V10, importantes para o dimensionamento dos pilares no próximo capítulo.      Viga 1      Figura 3.9: seção longitudinal da viga 1    Tabela 3.17: Carregamentos na viga 1  Tramo  Compriment o (m)  Carr. paredes  (kgf/m)  Reação lajes  (kgf/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Total (kgf/m)  1  4,6  540  735,48  200  1475,48  2  3,1  540  125,85  200  865,85      Tabela 3.18: Esforços gerados no pilar 1 pela viga 1 nas condições de contorno 1  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf)  0  2738,9      Tabela 3.19: Esforços gerados no pilar 1 pela viga 1 nas condições de contorno 2  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf)  ­2854,1  3565,3      Tabela 3.20: Esforços gerados no pilar 1 pela viga 1 nas condições de contorno 3  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf)  0  2494,0      Resumo para a viga 1:    Tabela 3.21: resumo dos esforços gerados no pilar 1 pela viga 1  Momento fletor no pilar 1 (kgf.m)  Reação no pilar 1 (kgf)  ­2854,1  3565,3            31   
  • 32.   Viga 9      Figura 3.10: seção longitudinal da viga 9      Tabela 3.22: Carregamentos na viga 9  Tramo  Compriment o (m)  Carr. paredes  (kgf/m)  Reação lajes  (kgf/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Total (kgf/m)  1  3,0  540  1588,03  200  2328,03  2  3,1  540  1472,55  200  2212,55  3  4,0  540  1346,82  200  2086,82      Tabela 3.23: Esforços gerados no pilar 20 pela viga 9 nas condições de contorno 1  Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf)  0  3401,2      Tabela 3.24: Esforços gerados no pilar 20 pela viga 9 nas condições de contorno 2  Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf)  ­3013,5  4349,9      Tabela 3.25: Esforços gerados no pilar 20 pela viga 9 nas condições de contorno 3  Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf)  0  3137,5      Resumo para a viga 9:    Tabela 3.26: resumo dos esforços gerados no pilar 20 pela viga 9  Momento fletor no pilar 20 (kgf.m)  Reação no pilar 20 (kgf)  ­3013,5  4349,9      Viga 10        Figura 3.11: seção longitudinal da viga 10        32   
  • 33.         Tabela 3.27: Carregamentos na viga 10  Tramo  Compriment o (m)  Carr. paredes  (kgf/m)  Reação lajes  (kgf/m)  Peso próprio  (kgf/m)  Total (kgf/m)  1  3,0  540  1194,60  200  1934,60  2  3,1  540  1697,86  200  2437,86  3  4,0  540  380,90  200  1120,90      Tabela 3.28: Esforços gerados no pilar 15 pela viga 10 nas condições de contorno 1  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf)  ­2093,0  5063,8      Tabela 3.29: Esforços gerados no pilar 15 pela viga 10 nas condições de contorno 2  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf)  ­1765,7  4620,6      Tabela 3.30: Esforços gerados no pilar 15 pela viga 10 nas condições de contorno 3  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf)  ­2226,1  4811,4      Resumo para a viga 10:    Tabela 3.31: resumo dos esforços gerados no pilar 15 pela viga 10  Momento fletor no pilar 15 (kgf.m)  Reação no pilar 15 (kgf)  ­2226,1  5063,8      3.3 Armaduras Longitudinais    Inicialmente nessa seção foram definidas as áreas mínimas e máximas de                      armadura longitudinal em vigas preconizadas pela NBR­6118/2003.     Área mínima de armadura de tração: de acordo com o item 17.3.5.2.1 da                          NBR­6118/2003, o valor da área mínima de armadura longitudinal numa viga deve ser                          o maior valor entre:  ­ 0,15% da área da seção transversal de concreto;  ­ Armadura dimensionada para o momento fletor:  M d  = 0,8  W O  f ctk,sup , onde    W O é o módulo de resistência da seção transversal bruta do concreto relativo à                            fibra mais tracionada e;  f ctk,sup  é a resistência característica superior do concreto à tração;    Porém, a área dimensionada para o momento fletor mínimo pode ser calculada                        através de um valor de taxa mínima de armadura obtido da tabela 17.3 da                            NBR­6118/2003, que para o caso em questão vale 0,035.  33   
  • 34. O valor então adotado como área mínima de armadura de tração é o maior                            entre os mostrados na tabela 3.31:             Tabela 3.31: Áreas mínimas de armadura de tração  A C  (cm 2  )  A Smin  absoluta   (cm 2  )  A S  momento   fletor mínimo  (cm 2  )  A Smin  adotada  (cm 2  )  800  1,20  1,38  1,38    Área máxima de armadura longitudinal: de acordo com o item 17.3.5.2.4 da                        NBR­6118/2003, o valor da área máxima de armadura longitudinal (tração e                      compressão) numa viga deve ser de 4% o valor da área de concreto da seção                              transversal da viga. Assim sendo, tem­se para o presente projeto o seguinte valor:                          A Smax  = 32cm 2  .  Logo, tem­se que a área de armadura das vigas do projeto tem que respeitar                            os limites 1,38 ≤ A S  ≤ 32 cm 2  .  Para as vigas, consultando­se a tabela 7.2 da NBR­6118/2003, tem­se como                      cobrimento mínimo 3 cm.    Área necessária de armadura longitudinal:  assim como para as lajes, as                      armaduras longitudinais das vigas foram dimensionadas utilizando­se a teoria de                    flexão normal simples, através do software FNS [4].    Os valores dos esforços usados como entrada no programa e as áreas                        encontradas pelo software são mostradas na tabela 3.32:    Tabela 3.32: áreas de armadura longitudinal necessárias  Viga  Momento  (kgf.m)  A S nec  (cm 2  )  V6  3266,0  2,98  V6  ­4726,0  4,42  V7  2408,0  2,17  V7  ­2706,3  2,45  V8  1543,0  1,37  V8  ­2256,0  2,02      Desbitolamento da Armadura:  Para a determinação da bitola e do número de                        barras para as armaduras longitudinais, os fatores principais levados em conta foram                        que a área de armadura deveria estar satisfazendo os valores de áreas mínimas e                            máximas calculados acima (e obviamente a área de armadura necessária) e o                        espaçamento mínimo estabelecido pelo item 18.3.2.2 da NBR­6118/2003 que para o                      presente projeto é de 20 mm.     Além disso, foi observado também que é recomendável que as barras usadas                        numa mesma viga devem ter sempre a mesma bitola, de modo que haja menos risco                              de má execução dessas vigas.   34   
  • 35. Encontra­se na tabela 3.33 o resumo com a escolha das barras para as                          armaduras positivas e negativas das vigas. O valor de d’, como já mencionados antes,                            é de 3 cm.                    Tabela 3.33: escolha das barras das armaduras longitudinais  Viga  Armadura  A S  (cm 2  )  Bitola (mm)  N o   de barras  A Sef  (cm 2  )  S (cm)  V6  positiva  2,98  12,5  3  3,68  5,1  V6  negativa  4,42  12,5  4  4,91  3,0  V7  positiva  2,17  10  3  2,36  5,5  V7  negativa  2,45  10  4  3,14  3,3  V8  positiva  1,37  8  3  1,51  5,8  V8  negativa  2,00  8  4  2,01  3,6      Comprimento de ancoragem:    De acordo com os itens 9.4.2.4 e 9.4.2.5 e 9.3.2.1 da NBR­6118/2003, o                          comprimento de ancoragem das vigas é a seguir calculado.    Primeiramente calculou­se o comprimento básico de ancoragem pela fórmula  3.1:    ,  (3.1)    onde:    f bd  =  η 1 ∙  η 2 ∙  η 2 ∙  f ctd    sendo η 1  = 1 (barras lisas)  η 2  = 1 (condição de boa aderência)  η 3  = 1 (ϕ < 32 mm)    Em seguida calculou­se o comprimento necessário de ancoragem e                  comparou­se seu valor com o maior dos três comprimentos mínimos de ancoragem.                        Se ele fosse maior que esse comprimento mínimo, ele seria adotado, senão o                          comprimento mínimo seria adotado. O cálculo do L bnec   foi feito através da fórmula 3.2:      (3.2)  35   
  • 36.     Tabela 3.34: Comprimento de ancoragem para as vigas  Vigas  Armadur a  Bitola(mm)  L b  (cm)  L b nec (cm)  L b min  L b adotado (cm)  0,3L b (cm)  10ϕ(cm)  10 cm  V6  positiva  12,5  7,5  4,2  2,2  12,5  12,5  12,5  V6  negativa  12,5  7,5  4,7  2,2  12,5  12,5  12,5  V7  positiva  10  6,0  4,8  1,8  10  10  10  V7  negativa  10  6,0  4,1  1,8  10  10  10  V8  positiva  8  4,2  4,6  1,3  10  10  10  V8  negativa  8  4,2  4,6  1,3  10  10  10          Tabela 3.35: Comprimento das barras da armadura longitudinal das vigas  Vigas  Armadur a  Compriment o  base (m)  L b adotado  (cm)  Gancho (cm)  Comprimento  total (m)  V6  positiva  10,4  12,5  2,5  10,70  negativa  10,4  12,5  2,5  10,70  V7  positiva  10,4  10,0  2,0  10,64  negativa  10,4  10,0  2,0  10,64  V8  positiva  10,1  10,0  1,4  10,33  negativa  10,1  10,0  1,4  10,33      3.4 Armaduras Transversais    O cálculo da armadura transversal das vigas foi realizado como descrito no                        item 17.4.2.2 da NBR­6118/2003, que por sua vez se baseia na teoria da treliça de                              Mörsch. Um resumo do procedimento é descrito abaixo:    Obtenção da força cortante solicitante de cálculo:  V Sd  = 1,4 .  V k    Sendo que os esforços cortantes característicos (V k ) foram obtidos através da                      analise das vigas feita com o uso do software Nastran.    a) verificação da compressão diagonal do concreto:  V Sd  ≤  V Rd2      V Rd2  = 0,27 α V2   f cd   b w   d  (3.3)    onde:  α V2  = (1 –  f ck  / 250);    b) cálculo da armadura transversal:  V Sd  ≤  V Rd3  (3.4)    sendo  V Rd3  =  V c  +  V  sw  (3.5)         V sw  = ( A sw  / s) 0,9  d f ywd  (sen  α  + cos  α )  (3.6)        V C  =  V C0  = 0,6  f ctd   b w   d   (flexão simples)        f ctd  =  f ctk,inf  / γ c  36   
  • 37.   onde:  A sw  = área da armadura transversal;  s  = espaçamento entre os elementos da armadura transversal A sw ;  f ywd  = tensão na armadura transversal passiva;  α  = ângulo de inclinação da armadura transversal em relação ao eixo  longitudinal do elemento estrutural (adotado como 90 o   nesse projeto);  b W  = menor largura da seção compreendida ao longo da altura útil d;  f ctk,inf  = 0,21 f ck  2/3     Trabalhando as equação (3.4), (3.5) e (3.6), chega­se a:     (3.7)    O valor do espaçamento foi determinado pela regra mostrada abaixo, de                      acordo com a NBR­6118/2003:    Se  V Sd  ≤ 0,67∙ V Rd2  então  s max  = 0,6∙d  Se  V Sd  > 0,67∙ V Rd2  então  s max  = 0,3∙d    Os resultados são apresentados nas tabelas 3.36, 3.37 e 3.38:    Tabela 3.36: Esforços cortantes nas vigas  V k  (kgf)  V Sd  (kgf)  5159,9  7222,6  3863,4  5408,2  2836,2  3970,4      Tabela 3.37: Parâmetros usados nas equações   α v2  (MPa)  0,88  f ctk,inf  (MPa)  2,03  f ctd  (MPa)  1,45      Tabela 3.38: Resultados dos cálculos das áreas A Sw  Parâmetros  calculados  Viga 6  Viga 7  Viga 8  V Sd  (kgf)  7.222,6  5.408,2  3.970,4  V Rd2  (kgf)  32.025,1  32.025,1  32.025,1  0,67. V Rd2  (kgf)  21.456,8  21.456,8  21.456,8  S máx  (cm)  22,2  22,2  22,2  S adotado  (cm)  20,0  20,0  20,0  A sw  (cm 2  )  0,4100  0,2847  0,1854    A tabela 3.39 apresenta os resultados obtidos para o cálculo de V Rd3 :     Tabela 3.39: Cálculo de V Rd3    Viga 6  Viga 7  Viga 8  V sw  (kgf)  2.968,3  2.061,1  1.342,2  37   
  • 38. V CO  (kgf)  6.438,0  6.438,0  6.438,0  V Rd3  (kgf)  9406,3  8499,1  7780,2      Foram feitas então as verificações:    Tabela 3.40: Verificação dos valores de V sd , V Rd2  e V Rd3    Viga 6  Viga 7  Viga 8  V sd  (kgf)  7222,6  5408,2  3970,4  V rd2  (kgf)  32025,1  32025,1  32025,1  V rd3  (kgf)  9406,3  8499,1  7780,2  Vsd < V rd2  Ok  Ok  Ok  Vsd < V rd3  Ok  Ok  Ok    Para a determinação das bitolas da armadura transversal, deve­se observar os                      limites máximo e mínimo de bitola, que de acordo com a NBR­6118/2003 18.3.2.2 são                            de 1/10 da largura da seção transversal (20 mm) e 5 mm respectivamente. Deve­se                            observar também que a área necessária obtida representa duas vezes o valor da área                            fornecida por uma dada bitola. A tabela 3.41 mostra os resultados do desbitolamento                          da armadura transversal:      Tabela 3.41: Escolha das barras de A Sw  Viga  A Sw  (cm 2  )  Bitola (mm)  A Swef  (cm 2  )  n o   de estribos  V6  0,410  6  0,565  52  V7  0,285  5  0,393  52  V8  0,185  5  0,393  51      Determinação dos comprimentos das barras    O comprimento das barras dos estribos é dado pela soma dos comprimentos                        horizontais, verticais e mais os ganchos dos mesmos. Os ganchos dos mesmos foram                          adotados com um ângulo de 45º interno. De acordo com o item 9.4.6.1 da                            NBR­6118/2003, o comprimento dos mesmos deve seguir a seguinte condição:    “semicirculares ou em ângulo de 45° (interno), com ponta reta de comprimento igual a 5  φ t ,  porém não inferior a 5 cm.”    Tabela 3.42: Comprimentos dos ganchos do estribo  Viga  φ t   (cm)  5.  φ t     (cm)  Gancho   mínimo (cm)  Gancho do   estribo (cm)  V6  0,6  3  5  5  V7  0,5  2,5  5  5  V8  0,5  2,5  5  5    Tabela 3.43: Comprimento total dos estribos  Viga  Comprimento  horizontal (m)  Comprimento  vertical (m)  Ganchos (m)  Comprimento total (m)  V6  0,14  0,34  0,05  1,06  V7  0,14  0,34  0,05  1,06  V8  0,14  0,34  0,05  1,06  38   
  • 39.     3.5 Numeração das Barras    Tabela 3.44: Numeração das barras das vigas  Viga  Tipo de  armadura  Comprimento (m)  Bitola (mm)  Grupo  Numeração  V6  positiva  18,35  12,5  N21  N21­3  Φ 12,5 c/5,2 ­ 1835  negativa  18,35  12,5  N21  4 N21 c/3  V7  positiva  18,32  10  N22  N22­3  Φ 10 c/5,5 ­ 1832  negativa  18,32  10  N22  4 N22 c/3,4  V8  positiva  10,31  8  N23  N23­3  Φ 8 c/5,8 ­ 1032  negativa  10,31  8  N23  4 N23 c/3,6  V6  transversal  1,06  6  N24  N24­52  Φ 6 c/20 ­ 106  V7  transversal  1,06  5  N25  N25­52  Φ 5 c/20 ­ 106  V8  transversal  1,06  5  N25  51 N25 c/20      3.6 Tabela Resumo    Nas tabelas 3.45 e 3.46 encontram­se a lista para compra das barras e uma                            estimativa do custo dos aços das vigas. A metodologia utilizada foi a mesma das                            lajes.      Dados considerados:   ● R$ 3,50 / kg  ● Peso específico do aço: 7850 kgf / m 3   ● 4 pavimentos considerados (3 andares + cobertura)    Tabela 3.45: Tabela resumo das barras das vigas  Bitola (mm)  Comprimento total (m)  Peso (kg)  Perdas (kg)  Peso por andar (kg)  Peso total (kg)  Custo (R$)  12,5  129,5  124,7  12,5  137,2  548,63  1920,2  10  129,08  79,5  8,0  87,5  349,99  1225,0  7  104,28  31,5  3,1  34,6  138,54  484,9  6  55,12  12,2  1,2  13,5  53,80  188,3  5  109,18  16,8  1,7  18,5  74,01  259,0              Total  1164,97  4077,4      Tabela 3.46: Estimativas de peso e custo do aço das vigas restantes do projeto  Peso das vigas  detalhadas (kg)  Comprimento das  vigas detalhadas (kg)  P/L  (kg/m)  comprimento total das  vigas restantes (m)   Peso  (kg)  Perdas  (kg)  Total  (kg)  Custo  (R$)  1.165,0  46,6  25,0  314,0  7.849,8  785,0  8.634, 8  30.221, 8    Estimativa do custo total dos aços das vigas:  R$ 34.229,2      3.7 Detalhamento    O detalhamento das vigas dimensionadas encontra­se no Anexo II.     39   
  • 40.                                                         4. Dimensionamento dos Pilares    Nesse capítulo é mostrado como foi feito o dimensionamento dos pilares                      escolhidos (P1, P15 e P20) e o detalhamento dos mesmos.     4.1 Representação dos Pilares    Os pilares são foram divididos em 4 tramos, sendo representados pelas letras                        A. B, C e D, de cima para baixo como mostrado na figura 4.1.     Figura 4.1: Letras atribuídas aos andares  40   
  • 41.       4.2 Pré­cálculo    A primeira etapa no dimensionamento dos pilares é o pré­cálculo da área da                          seção transversal dos mesmos. Através do modelamento das vigas no  software                      Nastran, obtiveram­se os esforços normais nos pilares  A tabela 4.1 mostra os esforços solicitantes nos pilares em estudo:    Tabela 4.1: Esforços normais nos pilares  Pilar  N k  (kgf)  N d  (kgf)  P1A  4.690,9  6.567,3  P1B  8.209,1  11.492,7  P1C  12.900,0  18.060,0  P1D  17.590,9  24.627,2  Pilar  N k  (kgf)  N d  (kgf)  P15 A  10.382,1  14.534,9  P15 B  18.168,7  25.436,1  P15 C  28.550,8  39.971,1  P15 D  38.932,9  54.506,0  Pilar  N k  (kgf)  N d  (kgf)  P20 A  8.496,6  11.895,2  P20 B  14.869,1  20.816,7  P20 C  23.365,7  32.711,9  P20 D  31.862,3  44.607,2      Pela fórmula 4.1 pode­se chegar à expressão que fornece o valor de A C                          procurado:    41   
  • 42. ,    (4.1)    onde    ,     e    α(2) = 0,966  A S /A C  = 0,01    Rearranjando a equação 4.1 chegamos na equação 4.2         (4.2)    A partir da expressão acima, chega­se nos valores de A C :      Tabela 4.2: Resultados do pré­calculo  Pilar  Ac (cm 2  )  L (cm)  L adotado  (cm)  P1  1.098,7  33,1  35,0  P15  2.455,2  49,5  50,0  P20  1.990,1  44,6  45,0      4.3 Análise dos Efeitos de Primeira Ordem    De acordo com o item 11.3.3.4 da NBR­6118/2003, deve ser considerado nos                        pilares os efeitos de imperfeições originadas devido ao desaprumo e a falta de                          retilinidade dos mesmos. Isso é traduzido na consideração de um momento mínimo                        atuante na estrutura que é calculado através da fórmula 4.3.    M 1d,min  =  N d .(0,015+0,03. h )    (4.3)    Os valores dos momentos nos pilares gerados pelas vigas, os obtidos pela                        fórmula 4.3 os momentos adotados para o dimensionamento dos pilares encontram­se                      na tabela 4.3:    Tabela 4.3: Momentos nos pilares            Momentos adotados  Pilar  M 1dx,min  (kgf.m)  M 1dy,min  (kgf.m)  M dx  (kgf.m)  M dy  (kgf.m)  M dx  (kgf.m)  M dy  (kgf.m)  1ª  163,8  163,8  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7  1B  286,7  286,7  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7  1C  450,5  450,5  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7  42   
  • 43. 1D  614,3  614,3  1.106,1  3.995,7  1.106,1  3.995,7  15A  433,1  433,1  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3  15B  757,8  757,8  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3  15C  1.190,9  1.190,9  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3  15D  1.623,9  1.623,9  3.116,5  2.478,3  3.116,5  2.478,3  20A  337,6  337,6  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3  20B  590,8  590,8  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3  20C  928,5  928,5  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3  20D  1.266,1  1.266,1  4.218,9  5.409,3  4.218,9  5.409,3      4.4 Análise dos efeitos de 2ª ordem    Segundo a NBR­6118/2003, no item 15.8.2 ,  os esforços locais de 2ª ordem em                          elementos isolados podem ser desprezados quando o índice de esbeltez do elemento                        for menor que o valor limite λ 1  definido como:    ,  (4.4)    onde α b = 0,6 + 0,4.(M B /M A ) ≥ 0,4 para pilares bi­apoiados sem cargas                          transversais e         (4.5)    Como os momentos no topo e na base dos pilares são iguais, tem­se α b  = 1.  O índice de esbeltez dos pilares é calculado pela fórmula 4.6:       (4.6)      Tabela 4.4: Verificação da necessidade da análise de 2ª ordem  Pilar  λ  λ 1   min  Análise de 2ª ordem  1A  28,1  35  dispensada  1B  28,1  35  dispensada  1C  28,1  35  dispensada  1D  28,1  35  dispensada  15A  20,5  35  dispensada  15B  20,5  35  dispensada  15C  20,5  35  dispensada  15D  20,5  35  dispensada  20A  22,9  35  dispensada  20B  22,9  35  dispensada  20C  22,9  35  dispensada  20D  22,9  35  dispensada      4.5 Dimensionamento das Armaduras Longitudinais    43   
  • 44. O dimensionamento das armaduras longitudinais dos pilares foi feito com o                      auxilio do  software  nFOCCA [5]. Os dados de armadura máxima e mínima usados no                            programa são mostrados na tabela 4.5. O valor de d’ adotado para os pilares foi de                                4,5 cm, para se evitar o congestionamento de armaduras devido à localização dos                          mesmos em relação às vigas mostrada nas figuras 4.2, 4.3 e 4.4.        Tabela 4.5 Limites da área de armadura  Pilar  Área mínima de   armadura (cm 2  )  Área máxima de   armadura (cm 2  )  1A  4,9  87,9  1B  10,0  194,5  1C  8,1  159,2      Os resultados do dimensionamento encontram­se na tabela 4.6    Tabela 4.6: Resultado do dimensionamento dos pilares  Pilar  A S  (cm 2  )  Bitola (mm)  N o   de  barras  1A  7,60  16  4  1B  8,76  20  4  1C  10,31  20  4  1D  11,85  20  4  15A  10,00  20  4  15B  10,00  20  4  15C  12,44  20  4  15D  15,79  25  4  20A  9,04  20  4  20B  11,08  20  4  20C  13,82  22  4  20D  16,57  25  4      Na tabela 4.7 é mostrado o resultado do dimensionamento do comprimento de                        ancoragem para as barras da armadura longitudinal dos pilares. A metodologia                      utilizada foi a mesma que no caso das vigas, de acordo com os itens 9.4.2.4 e 9.4.2.5                                  e 9.3.2.1 da NBR­6118/2003.     Tabela 4.7: comprimento das barras da armadura longitudinal  Compriment o base (m)  l b  (m)  l b nec  (m)  Comprimento   total (m)  S (cm)  3,00  1,20  1,14  4,14  29  3,00  1,50  1,05  4,05  29  3,00  1,50  1,23  4,23  29  3,00  1,50  1,42  4,42  29  3,00  1,50  1,20  4,20  44  3,00  1,50  1,20  4,20  44  3,00  1,50  1,49  4,49  44  3,00  1,88  1,51  4,51  44  44   
  • 45. 3,00  1,50  1,08  4,08  39  3,00  1,50  1,32  4,32  39  3,00  1,65  1,50  4,50  39  3,00  1,88  1,58  4,58  39      4.6 Dimensionamento das Armaduras Transversais    O detalhamento da armadura transversal dos pilares foi feita de acordo com o                          item 18.4.3 da NBR­6118/2003. O mesmo pode ser feito dessa maneira, pois não há                            forças cortantes consideradas nos pilares neste projeto. Os valores referentes à                      mesma são listados abaixo:    ● Diâmetro mínimo das barras: 5 mm ou ¼ do diâmetro da barra isolada que                            constitui a armadura longitudinal;  ● Espaçamento longitudinal: 200 mm, menor dimensão da seção ou 12φ.    O resultado da escolha das barras e do espaçamento adotado entre elas                        encontra­se na tabela 4.8:    Tabela 4.8: definição das características da armadura transversal nos pilares  Bitola (mm)  Espaçamento (cm)  Comprimento  (m)  Fixo da  norma  12 φ  Adotado  5  20  19,2  19  1,16  5  20  24  20  1,16  5  20  24  20  1,16  5  20  24  20  1,16  5  20  24  20  1,76  5  20  24  20  1,76  5  20  24  20  1,76  6,3  20  30  20  1,76  5  20  24  20  1,56  5  20  24  20  1,56  5,5  20  26,4  20  1,56  6,3  20  30  20  1,56    Com as armaduras dos pilares dimensionadas, pode­se ter uma idéia do                      posicionamento dos mesmos em relação às vigas:      Figura 4.2: Localização do pilar 1 em relação às vigas dos pavimentos    45   
  • 46.   Figura 4.3: Localização do pilar 15 em relação às vigas dos pavimentos    Figura 4.4: Localização do pilar 20 em relação às vigas dos pavimentos    Como os mesmos apresentam o problema de “quinas” nos cômodos, estas                      podem ser escondidas através do uso de armários embutidos nos quartos ou com                          outros artifícios arquitetônicos nos outros cômodos.      4.7 Numeração das Barras    A tabela 4.9 mostra a numeração das barras dos pilares. Na primeira coluna, o                            índice t, junto à indicação do pilar, designa armadura transversal.    Tabela 4.9: Numeração das barras dos pilares  Pilar  Comprimento (m)  Bitola (mm)  Grupo  Numeração  1A  4,14  16  N27  N27­4 φ16 c/29 ­ 414  1B  4,05  20  N28  N28­4 φ20 c/29 ­ 405  1C  4,23  20  N29  N29­4 φ20 c/29 ­ 424  1D  4,42  20  N30  N30­4 φ20 c/29 ­ 442  15A  4,20  20  N31  N31­4 φ20 c/44 ­ 442  15B  4,20  20  N31  4 N31 c/44  15C  4,49  20  N32  N32­4 φ20 c/44 ­ 449  15D  4,51  25  N33  N33­4 φ25 c/44 ­ 451  20A  4,08  20  N34  N34­4 φ20 c/39 ­ 409  20B  4,32  20  N35  N35­4 φ20 c/39 ­ 433  20C  4,50  22  N36  N36­4 φ22 c/39 ­ 451  20D  4,58  25  N37  N37­4 φ25 c/39 ­ 459  1A t  1,26  5  N38  N38­16 φ5 c/19 – 126  1B t  1,26  5  N38  15 N38 c/20  1C t  1,26  5  N38  15 N38 c/20  1D t  1,26  5  N38  15 N38 c/20  15A t  1,86  5  N39  N39­15 φ5 c/20 – 186  46   
  • 47. 15B t  1,86  5  N39  15 N39 c/20  15C t  1,86  5  N39  15 N39 c/20  15D t  1,86  6,3  N40  N40­15 φ6,3 c/20 – 186  20A t  1,66  5  N41  N41­15 φ5 c/20 – 166  20B t  1,66  5  N41  15 N41 c/20  20C t  1,66  5,5  N42  N42­15 φ5,5 c/20 ­ 166  20D t  1,66  6,3  N42  15 N42 c/20        4.8 Tabela resumo    Na tabela resumo para o custo do aço nos pilares analisados foram feitas as                            mesmas considerações para os casos das lajes e das vigas, que foram:    ● Custo do aço: R$ 3,50 / kg;  ● Peso específico do aço: 7850 kgf/m 3  ;  ● Adicional de perdas: 10% em peso;      Tabela 4.10: Resumo de custos do aço nos pilares analisados  Bitola (mm)  Comprimento total(m)  Peso (kg)  Perdas (kg)  Peso Total (kg)  Custo (R$)  5  210,4  32,4  3,2  35,6  124,77  5,5  24,9  4,6  0,5  5,1  17,87  6,3  52,8  12,9  1,3  14,2  49,72  16  16,5  26,1  2,6  28,7  100,46  20  153,9  379,4  37,9  417,3  1460,62  22  18,0  53,7  5,4  59,1  206,76  25  36,4  140,1  14,0  154,1  539,38           Total  714,16  2.499,58      Tabela 4.11: Custo individual e total do aço nos pilares  Custo médio por pilar (R$)  Custo total (R$)  833,19  19.996,62      4.9 Detalhamento     O detalhamento dos pilares encontra­se no Anexo II.                          47   
  • 48.                           5. Verificação da Estabilidade Global    Neste capítulo foi analisada a estabilidade global do edifício. Essa analise deve                        ser feita para se verificar se a estrutura é de nós fixos, o que garante a dispensa da                                    análise global dos efeitos de segunda ordem.  O método utilizado foi o parâmetro α, calculado de acordo com o item 15.5.2 da                              NBR­6118/2003.   Para o cálculo do parâmetro α é necessário, determinar­se o carregamento                      total do edifício, o momento de inércia dos pilares do edifício em relação ao seu centro                                de gravidade e finalmente o parâmetro α é calculado através da fórmula 5.1:      (5.1)    com α = 0,6  para  n  ≥ 4,    onde:    n é o número de níveis de barras horizontais (andares) acima da fundação ou de um                                nível pouco deslocável do subsolo;    H total é a altura total da estrutura, medida a partir do topo da fundação ou de um nível                                    pouco deslocável do subsolo, que tem o valor de 12 m para o presente projeto;    N k é o somatório de todas as cargas verticais atuantes na estrutura (a partir do nível                                considerado para o cálculo de  H tot );    E cs ∙ I c representa o somatório dos valores de rigidez de todos os pilares na direção                            considerada, sendo  I c  calculado considerando as seções brutas dos pilares.    Para a determinação do momento de inércia dos pilares em relação ao CG dos                            mesmos, fixou­se um sistema de eixos cartesianos mostrado na figura 5.1:      48   
  • 49.   Figura 5.1 Posicionamento dos eixos X e Y em relação ao pavimento tipo do edifício      Para a determinação do momento de inércia dos pilares em relação ao CG dos                            mesmos, utilizou­se o teorema de Steiner, com a fórmula 5.2:        (5.2)    Como para os três pilares dimensionados foram encontradas áreas de seção                      transversal diferentes, foi adotada a média do valor dessas três áreas para os pilares                            nesse ponto (pilar quadrado de lado 43 cm).     Tabela 5.1: Determinação de I c  Pilar  x (m)  y (m)  d 2   (m 2  )  I pilar  + d 2  .A (m 4  )  P1  0,0  10,1  105,2  20,2  P2  4,6  10,1  43,0  8,2  P3  7,7  10,1  24,9  4,8  P4  10,4  10,1  24,8  4,8  P5  13,5  10,1  42,7  8,2  P6  18,2  10,1  106,5  20,4  P7  0,0  7,1  85,4  16,4  P8  4,6  7,1  23,2  4,4  P9  7,7  7,1  5,1  1,0  P10  10,4  7,1  5,0  1,0  P11  13,5  7,1  22,9  4,4  P12  18,2  7,1  86,7  16,6  P13  0,0  4,0  83,9  16,1  P14  4,6  4,0  21,6  4,1  P15  7,7  4,0  3,6  0,7  49   
  • 50. P16  10,4  4,0  3,5  0,7  P17  13,5  4,0  21,3  4,1  P18  18,2  4,0  85,1  16,3  P19  0,0  0,0  110,3  21,1  P20  4,6  0,0  48,0  9,2  P21  7,7  0,0  30,0  5,7  P22  10,4  0,0  29,9  5,7  P23  13,5  0,0  47,7  9,2  P24  18,2  0,0  111,5  520,6  X CG  9,1    I c  (m 4  )  723,9  Y CG  5,3            Para a determinação de  N k , estimou­se o peso total do edifício baseado nos                          carregamentos permanentes e acidentais das lajes, mais o peso próprio das vigas e                          dos pilares do edifício.     Tabela 5.2: estimativa do peso total do edifício  Cargas verticais  Valor  Lajes (kgf)  329.00 0  Vigas – Peso Próprio (kgf)  72.110  Pilares – Peso Próprio (kgf)  138.24 0  Peso Total (kgf)  539.34 0    Calculando­se, encontrou­se α = 0,02 < 0,6. Logo a estrutura pode ser                        considerada de nós fixos e não precisa de uma estrutura de contraventamento                        especifica pois os próprios pilares da edificação já garantem o contraventamento da                        mesma.                                      50   
  • 51.             6. Orçamento    Na tabela 6.1 encontra­se o custo total do aço usado no projeto.     Tabela 6.1: Custos do aço da estrutura  Estrutura  Custo do aço (R$)  Lajes  10.480,85  Vigas  34.299,22  Pilares  19.996,62  Custo Total (R$)  64.776,68    Uma regra de bolso adotada para se fazer uma estimativa grosseira do custo                          total do empreendimento consiste em se adotar o custo da obra como 4 vezes o custo                                total do aço contabilizado no projeto.Com isso ter­se­ia para o edifício Ninho do Urubu,                            um custo de R$ 260.000,00. Com isso, o preço de custo de cada apartamento para a                                construtora seria de aproximadamente R$ 43.300,00.                                                          51   
  • 52.                       7. Referências Bibliográficas    [1] – MENDES, Flávio. Notas de Aula EDI­49. São José dos Campos: ITA, 2007.    [2] – ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6118. Projeto de                        Estruturas de Concreto, São Paulo, 2004.    [3] – ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6120. Cargas para o  Cálculo de Estruturas de Edificações, São Paulo, 1980.    [4] – MENDES, Flávio. Programa Flexão Normal Simples (FNS), versão 1.11. São José                          dos Campos: ITA, 1997.    [5] – MEDEIROS, Gustavo. Programa nFOCCA, versão 1.0. São José dos Campos:                        ITA, 2004.    [6] ­  LONGO, Henrique Innecco. Lajes de Edifícios de Concreto Armado. São Paulo,  2000.                52