O documento apresenta as informações sobre uma disciplina de Construções Especiais ministrada às quintas-feiras, incluindo horário, frequência, avaliações e ementa. A ementa descreve os tópicos a serem abordados nas unidades didáticas sobre dimensionamento estrutural e sistemas construtivos. A bibliografia referencia livros sobre estruturas de madeira e telhados.
3. FREQUÊNCIA
Para cada aula será disponibilizada uma tarefa que poderá
ser respondida por 48h e todos os alunos que responderem
esta tarefa, neste prazo, serão considerados presentes. Os
demais receberão duas faltas referente aquele dia de aula.
Ainda, as notas das tarefas, poderá ser utilizada como
parte ou toda a nota da primeira avaliação, a critério do
professor, em comum acordo com a Coordenação.
5. EMENTA
Unidade I
Dimensionamento estrutural de elementos de aço e
madeira:
Dimensionamento a compressão;
Dimensionamento a flexão;
Dimensionamento a flexo-compressão;
Dimensionamento de treliças
6. Unidade II
Processos construtivos industrializados e suas
tecnologias;
Inovação tecnológica;
Materiais não convencionais;
Tecnologia aplicada aos sistemas construtivos:
Alvenaria estrutural
Gesso acartonado
Pré-fabricados;
Painéis sanduiche
Compatibilização de sistemas construtivos
11. BIBLIOGRAFIA
Catálogo de madeiras brasileiras
para construção civil
Autor: Augusto Rabelo Nahuz
(coordenador)
Editora: IPT
Edição: 1ª (2013)
12. Conceitos:
Elementos essenciais de abrigos para os espaços internos.
Devem controlar a passagem de água, ar e calor.
Deve ser estruturado de forma a vencer os vãos e suportar seu peso próprio
além de outras cargas incidentes.
A forma de um sistema de cobertura, plano ou inclinado, desempenha papel
fundamental na imagem da edificação, portanto a escolha da tipologia de
cobertura dependerá, dentre outros fatores, da intenção do projetista.
COBERTURAS
13. Funções:
Estanqueidade (água, ar, neve e poeiras);
Conforto Higrotérmico (inverno e verão);
Conforto Acústico (sons aéreos e de percussão);
Conforto Visual;
Higiene (contra nocivas ou insalubres);
Adaptação do acabamento à utilização.
COBERTURA
14. Estanqueidade:
Cobertura em Telhados:
Garantida pelos detalhes de justaposição das telhas, encaixes, sobreposição
e pela INCLINAÇÃO
INCLINAÇÃO: Garante velocidade de escoamento de águas
Lajes de Concreto Impermeabilizadas:
Garantida pela continuidade da superfície vedante.
O concreto pela sua fissuração, não garante a estanqueidade, sendo exigida
a impermeabilização.
COBERTURA
15. Partes constituintes:
Telhado: constituído por telhas, que podem ser de diversos materiais
(cerâmica, fibrocimento, concreto, aço, metálica...).
Trama: tem como função a sustentação das telhas.
Estrutura de Apoio: tem a função de receber e distribuir adequadamente as
cargas verticais.
Elementos de captação: tem a função de captar e dar destinação as águas
precipitadas sobre o telhado.
COBERTURA
21. Partes Constituintes: Telhado (condições mínimas)
a) deve ser impermeável, sendo esta a condição fundamental mais relevante;
b) resistente o suficiente para suportar as solicitações e impactos;
c) possuir leveza, com peso próprio e dimensões que exijam menos
densidade de estruturas de apoio;
d) deve possuir articulação para permitir pequenos movimentos;
e) ser durável e devem manter-se inalteradas suas características mais
importantes;
f) deve proporcionar um bom isolamento térmico e acústico.
COBERTURA
23. Inclinações mínimas em função do
tipo de telha:
COBERTURA Tipo de telhamento
Inclinação mínima
(%)
Pedras naturais 50
Vegetal rustica 70
Vegetais beneficiadas 50
Madeira serrada 45
Telha francesa 40
Telha portuguesa 30
Telha Romana 30
Telha canal 30
Telha de fibrocimento 10 *
Telha metálica 8 *
Lajes inclinadas 3 **
Lajes planas 1 **
* Varia com as dimensões da telha
** A inclinação define o tipo de laje
27. A altura das cumeeiras, é também chamada de Ponto de Cobertura - é a
relação entre a altura máxima da cobertura e o vão.:
COBERTURA
28. Uma água (meia água)
Caracterizada pela definição de
somente uma superfície plana,
com declividade, cobrindo,
geralmente, uma pequena área
edificada ou estendendo-se para
proteger entradas (alpendre).
COBERTURA
29. Duas águas
Caracterizada pela definição de
duas superfícies planas, com
declividades iguais ou distintas,
unidas por uma linha central deno
minada cumeeira ou distanciadas
por uma elevação (tipo
americano).
O fechamento da frente e fundo é
denominado com oitão.
COBERTURA
30. Três águas
Caracterizada como solução de
cobertura de edificações de áreas
triangulares, onde se definem três
tacaniças unidas por linhas de
espigões e oitão.
COBERTURA
32. Múltiplas águas
Coberturas de edificações cujas plantas
são determinadas por superfícies
poligonais quaisquer, onde a
determinação do número de águas é
definida pelo processo do triângulo
auxiliar.
COBERTURA
33. Partes constituintes: Trama.
É a denominação do engradamento
cuja função é a sustentação das
telhas, geralmente composta por
caibros e ripas, eventualmente
pode conter terças, entretanto,
pode também não ser necessária
em função do tipo de telhas
(autoportantes).
COBERTURA
38. Partes constituintes: Estruturas (tesouras)
As armações tipo tesouras correspondem ao sistema de vigas estruturais
treliçadas, ou seja, estruturas isostáticas executadas com barras situadas num
plano e ligadas umas as outras em suas extremidades por articulações
denominadas de nós, em forma de triângulos interligados e constituindo uma
cadeia rija, apoiada nas extremidades.
Independente do material a ser utilizado na execução de estruturas tipo
tesoura, as concepções estruturais são definidas pelas necessidades
arquitetônicas do projeto e das dimensões da estrutura requerida, onde
podemos ter os seguintes esquemas:
COBERTURA
43. Partes constituintes: Estruturas (tesouras)
Para orientar a comunicação com o pessoal nas obras a terminologia das peças
que compõem um telhado é a seguinte:
COBERTURA
47. Partes constituintes: Ligações (Sambladuras ou entalhes)
São tipos de ligações práticas entre duas peças de madeiras definidas após
verificação das resistências das superfícies de contato ao esmagamento e, às
vezes, ao cisalhamento de um segmento da peça (caso específico dos nós
extremos da tesoura).
COBERTURA
54. Partes constituintes: Amarração
São os elementos de amarração e de ancoragem que proporcionam a ligação
que deve existir entre a edificação e a cobertura. Usualmente os elementos
de amarração são constituídos de barras, braçadeiras, cantoneiras ou chapas
de aço colocados de forma a fixar as tesouras ou cavaletes firmemente nas
lajes, vigas ou paredes da construção de forma a suportar os possíveis esforço
s médios de arrancamento ou movimentação da cobertura (ventos, chuva, e
dilatação térmica).
COBERTURA
57. Partes constituintes: Ancoragem
Os elementos de ancoragem são necessários quando são maiores os esforços
de arrancamento da estrutura de cobertura, exigindo dessa forma a execução
de dispositivos de aprisionamento das tesouras com maior critério. Nos
esquemas a seguir são mostrados sete tipos de ancoragem mais usuais e seus
resultados em termos de desempenho (carga média de ruptura).
COBERTURA
61. Partes constituintes: Elementos de captação
Os elementos de captação de águas pluviais de coberturas compõem o
sistema de coleta e condução das águas que vai desde o telhado
propriamente dito até ao sistema público de destinação dessas águas
(drenagem superficial e subterrânea da via pública). Em geral os elementos
de captação e condução são executados em chapas de ferro galvanizado, mas
podem ser de PVC rígido, fibrocimento ou concreto armado
impermeabilizado.
COBERTURA
62. Partes constituintes: Elementos de captação
A colocação e fixação dos elementos de captação de água devem ocorrer
pouco antes do arremate final do telhado e o Engenheiro deve verificar os
seguintes pontos antes de liberar a continuidade dos trabalhos:
1. conferir as emendas (soldas e rebites);
2. verificar se o recobrimento mínimo é respeitado (8 cm em telhados
comuns);
3. fazer um teste de vazamento e caimento (ver se água fica parada em
pontos da calha);
4. ver se existem juntas de dilatação em calhas com mais de 20 m;
5. verificar os pontos de impermeabilização.
COBERTURA
70. Partes constituintes: Elementos de captação - subcobertura
São mantas instaladas por baixo das telhas ou sob a cobertura, servindo como
barreira na transmissão do calor e protegendo o forro, a laje, o madeiramento
e, principalmente, os ambientes internos de possíveis goteiras.
No caso das subcoberturas metálicas, há também a proteção contra ruídos,
possuindo também outras vantagens como: facilidade de instalação,
economia com ar-condicionado que pode chegar a até 30%.
Em geral, são formadas por folhas de alumínio presas a uma trama de fibra de
vidro de polipropileno, filmes plásticos metalizados, espumas plásticas de
poliestireno, de polietileno ou de polipropileno com uma, duas ou nenhuma
face metalizada, em alumínio.
COBERTURA
71. Partes constituintes: Elementos de captação - subcobertura
Uma face de alumínio - são mais usadas para evitar goteiras e infiltrações e
atendem às exigências mínimas como isolante térmico;
Duas faces de alumínio - além de evitarem goteiras e infiltrações, têm alto
desempenho para o conforto térmico;
Duas faces de alumínio + Fibra de vidro - além da maior eficiência na isolação
térmica, possuem maior durabilidade;
Duas faces de alumínio + Fibra de vidro + Plástico Bolha - além da maior
eficiência na isolação térmica e contra infiltrações, proporcionam excelente
isolamento acústico.
COBERTURA