Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre os conhecimentos de duas professoras iniciantes sobre números decimais e sua relação com a prática pedagógica. A pesquisa observou que as professoras possuem conhecimentos limitados e fragmentados sobre números decimais, com dificuldades em comparar, ordenar e relacionar frações e decimais. Suas lacunas de conhecimento interferem diretamente em sua prática de ensino da matemática.
O documento discute o fenômeno do mal-estar docente entre professores de matemática. Analisa como esse grupo de professores se percebe na sociedade e em suas comunidades, como interagem com orientações curriculares e como analisam resultados de avaliações. Busca entender como mudanças sociais impactam a função docente e como isso contribui para o desânimo e desprestígio da profissão, levando a uma baixa procura por cursos de formação de professores de matemática.
O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTEProfessorPrincipiante
Este documento resume uma pesquisa sobre como professores iniciantes de matemática se desenvolvem profissionalmente na interface entre sua formação inicial e trabalho contínuo. A pesquisa sugere que professores se desenvolvem através da combinação de conhecimentos teóricos e experienciais, competências técnicas e saberes práticos. Além disso, a formação contínua por meio de reuniões e apoio dos colegas é importante para o desenvolvimento dos professores iniciantes.
Este documento discute a importância da formação matemática dos professores das séries iniciais do ensino fundamental. Argumenta que a disciplina Didática da Matemática deve preparar melhor esses professores para ensinar matemática de forma significativa e crítica. Também ressalta que é necessário repensar a estrutura dos cursos de licenciatura para fornecer uma formação inicial sólida em matemática e didática da matemática.
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAProfessorPrincipiante
O objetivo deste artigo é analisar as necessidades de apoio aos professores de matemática iniciantes e as contribuições da participação em grupos de estudos colaborativos sobre a prática pedagógica. Os aspectos teóricos que embasam a problemática do estudo abordam, de um lado, problemas e características da fase inicial da carreira docente e, de outro, o processo de desenvolvimento profissional docente. Os sujeitos da pesquisa e os grupos colaborativos foram identificados mediante aplicação, via e-mail, de um questionário inicial. Para aprofundar a pesquisa, sob uma abordagem qualitativa e interpretativa, foram incluídos: observações de aulas, com produções de diário de campo; entrevistas com três professores de matemática iniciantes participantes de grupos distintos; entrevistas com os coordenadores dos grupos; documentações e publicações dos grupos e descrições das reuniões áudio-gravadas dos grupos. Para construir as categorias de análise, num primeiro momento, triangulamos as informações coletadas. No segundo momento, utilizando um processo emergente-misto, essas informações foram cruzadas com a literatura que trata dos primeiros anos de docência. Os resultados evidenciam que os professores iniciantes encontraram nos grupos colaborativos um contexto favorável ao desenvolvimento profissional nesta fase inicial, recebendo apoio de amigos críticos que ajudaram a compreender a prática e a projetar outras possibilidades de ensinar e aprender matemática na escola básica. Além disso, evidenciamos que a participação de professores iniciantes em grupos colaborativos também pode ser formativa aos experientes do grupo, à medida que os primeiros trazem outros olhares e possibilidades à prática de ensinar, aprender e avaliar a matemática na escola.
O documento resume um artigo sobre o fenômeno do mal-estar docente entre professores de matemática. O artigo investigou 27 professores de matemática de uma escola pública em São Paulo sobre como eles se percebem na sociedade e em seu trabalho, e como interagem com as orientações curriculares oficiais. O artigo também analisa como esses professores veem os resultados de avaliações de matemática.
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar narrativamente uma experiência
formativa que vem sendo desenvolvida em uma disciplina denominada Práticas
Pedagógicas em Matemática, do curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e que tem como proposta didático-pedagógica
promover estudos e análises de diferentes práticas de ensinaraprender matemática na
escola básica.
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...ProfessorPrincipiante
Este trabalho tem como tema as relações estabelecidas entre professores iniciantes e
estudantes da Educação Superior, na perspectiva de que essas relações configuram-se
como elementos do processo de socialização do professor universitário iniciante. Usamos
a expressão relações, no plural, porque entendemos que não existe “uma relação” entre
professor e estudantes que seja linear, intacta, pura. Chamamos relações porque essas
sempre sofrem influências de diversos fatores: conteúdo a ser trabalhado, contexto da
sala de aula, características dos estudantes, condição do professor, dentre muitos outros.
Assim como Libâneo (1993), compreendemos que as “relações entre professores e
alunos, as formas de comunicação, os aspectos afetivos e emocionais, a dinâmica das
manifestações na sala de aula fazem parte das condições organizativas do trabalho
docente, ao lado de outras” (p. 249). As relações estabelecidas entre professor e alunos
também constituem ou dão forma ao fazer e ao ser docente, bem como aos processos de
ensino e de aprendizagens que ocorrem principalmente em sala de aula.
Esta tese analisa as transformações no ensino do número nas séries iniciais do ensino fundamental em São Paulo entre 1961-1979. A pesquisa foca nas publicações das Secretarias de Educação de São Paulo durante este período para entender como foram produzidas as novas representações do ensino da matemática e como o conceito de número foi reconfigurado didaticamente. Busca também compreender a apropriação das ideias de Zoltan Dienes nestes materiais.
O documento discute o fenômeno do mal-estar docente entre professores de matemática. Analisa como esse grupo de professores se percebe na sociedade e em suas comunidades, como interagem com orientações curriculares e como analisam resultados de avaliações. Busca entender como mudanças sociais impactam a função docente e como isso contribui para o desânimo e desprestígio da profissão, levando a uma baixa procura por cursos de formação de professores de matemática.
O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTEProfessorPrincipiante
Este documento resume uma pesquisa sobre como professores iniciantes de matemática se desenvolvem profissionalmente na interface entre sua formação inicial e trabalho contínuo. A pesquisa sugere que professores se desenvolvem através da combinação de conhecimentos teóricos e experienciais, competências técnicas e saberes práticos. Além disso, a formação contínua por meio de reuniões e apoio dos colegas é importante para o desenvolvimento dos professores iniciantes.
Este documento discute a importância da formação matemática dos professores das séries iniciais do ensino fundamental. Argumenta que a disciplina Didática da Matemática deve preparar melhor esses professores para ensinar matemática de forma significativa e crítica. Também ressalta que é necessário repensar a estrutura dos cursos de licenciatura para fornecer uma formação inicial sólida em matemática e didática da matemática.
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAProfessorPrincipiante
O objetivo deste artigo é analisar as necessidades de apoio aos professores de matemática iniciantes e as contribuições da participação em grupos de estudos colaborativos sobre a prática pedagógica. Os aspectos teóricos que embasam a problemática do estudo abordam, de um lado, problemas e características da fase inicial da carreira docente e, de outro, o processo de desenvolvimento profissional docente. Os sujeitos da pesquisa e os grupos colaborativos foram identificados mediante aplicação, via e-mail, de um questionário inicial. Para aprofundar a pesquisa, sob uma abordagem qualitativa e interpretativa, foram incluídos: observações de aulas, com produções de diário de campo; entrevistas com três professores de matemática iniciantes participantes de grupos distintos; entrevistas com os coordenadores dos grupos; documentações e publicações dos grupos e descrições das reuniões áudio-gravadas dos grupos. Para construir as categorias de análise, num primeiro momento, triangulamos as informações coletadas. No segundo momento, utilizando um processo emergente-misto, essas informações foram cruzadas com a literatura que trata dos primeiros anos de docência. Os resultados evidenciam que os professores iniciantes encontraram nos grupos colaborativos um contexto favorável ao desenvolvimento profissional nesta fase inicial, recebendo apoio de amigos críticos que ajudaram a compreender a prática e a projetar outras possibilidades de ensinar e aprender matemática na escola básica. Além disso, evidenciamos que a participação de professores iniciantes em grupos colaborativos também pode ser formativa aos experientes do grupo, à medida que os primeiros trazem outros olhares e possibilidades à prática de ensinar, aprender e avaliar a matemática na escola.
O documento resume um artigo sobre o fenômeno do mal-estar docente entre professores de matemática. O artigo investigou 27 professores de matemática de uma escola pública em São Paulo sobre como eles se percebem na sociedade e em seu trabalho, e como interagem com as orientações curriculares oficiais. O artigo também analisa como esses professores veem os resultados de avaliações de matemática.
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar narrativamente uma experiência
formativa que vem sendo desenvolvida em uma disciplina denominada Práticas
Pedagógicas em Matemática, do curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e que tem como proposta didático-pedagógica
promover estudos e análises de diferentes práticas de ensinaraprender matemática na
escola básica.
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...ProfessorPrincipiante
Este trabalho tem como tema as relações estabelecidas entre professores iniciantes e
estudantes da Educação Superior, na perspectiva de que essas relações configuram-se
como elementos do processo de socialização do professor universitário iniciante. Usamos
a expressão relações, no plural, porque entendemos que não existe “uma relação” entre
professor e estudantes que seja linear, intacta, pura. Chamamos relações porque essas
sempre sofrem influências de diversos fatores: conteúdo a ser trabalhado, contexto da
sala de aula, características dos estudantes, condição do professor, dentre muitos outros.
Assim como Libâneo (1993), compreendemos que as “relações entre professores e
alunos, as formas de comunicação, os aspectos afetivos e emocionais, a dinâmica das
manifestações na sala de aula fazem parte das condições organizativas do trabalho
docente, ao lado de outras” (p. 249). As relações estabelecidas entre professor e alunos
também constituem ou dão forma ao fazer e ao ser docente, bem como aos processos de
ensino e de aprendizagens que ocorrem principalmente em sala de aula.
Esta tese analisa as transformações no ensino do número nas séries iniciais do ensino fundamental em São Paulo entre 1961-1979. A pesquisa foca nas publicações das Secretarias de Educação de São Paulo durante este período para entender como foram produzidas as novas representações do ensino da matemática e como o conceito de número foi reconfigurado didaticamente. Busca também compreender a apropriação das ideias de Zoltan Dienes nestes materiais.
Este artigo resume uma pesquisa com cinco professores iniciantes do ensino médio sobre sua percepção de si mesmos e da contribuição da escola para sua formação continuada. A análise revelou três categorias: 1) A formação inicial forneceu conteúdos teóricos úteis, mas pouca prática; 2) Os professores gostam da profissão, mas enfrentam dificuldades de relacionamento e controle da sala; 3) A escola pode oferecer mais formação continuada e apoio aos professores iniciantes.
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes de matemática e as alternativas para superá-las.
2) É analisada a importância da fase inicial da carreira docente e os desafios de ensinar matemática, como a falta de preparo pedagógico.
3) O texto também examina como os professores conseguem "sobreviver" diante das dificuldades iniciais apesar da paixão pela matemática e ensino.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES: REFLEXÕES ACERCA DA A...ProfessorPrincipiante
O objetivo do presente texto é investigar quais as possíveis contribuições dos
supervisores escolares no processo de desenvolvimento profissional dos professores
iniciantes, em contextos de formação continuada. Assim, nos propomos a refletir acerca
dos significados da ação supervisora para a atuação profissional desses professores.
Para atender ao objetivo proposto foram utilizados pressupostos das pesquisas
qualitativas e quantitativas, com realização de entrevistas e questionários semiestruturados,
bem como análise de dados coletados na rede municipal de ensino e na
escola em estudo. Na construção do conhecimento sobre a ação supervisora e
desenvolvimento profissional dos professores encontramos evidências de que o
supervisor pode contribuir para o desenvolvimento profissional de professores em início
de carreira. Neste sentido, é necessária a ressignificação da ação supervisora, orientada
pelo diálogo e o trabalho colaborativo com os professores. Compreendemos que é
importante a implantação de políticas públicas, no âmbito de sistema municipal de
ensino, voltadas à formação continuada com supervisores escolares da rede. Neste
sentido, entendemos que a pesquisa, mesmo diante da provisoriedade do conhecimento
construído e da existência de silêncios, pretende contribuir para uma reflexão e
compreensão acerca do panorama da ação supervisora em processos de formação
continuada com professores e constituir-se enquanto possibilidade de um conhecimento
crítico e orientador de possíveis ações transformadoras.
Contribuições do gemm para a educação matemática paraense (2015 03 28 13_13_4...ednilson73
Este documento resume as contribuições do Grupo de Estudos em Modelagem Matemática (GEMM) para a educação matemática e científica no Pará. O GEMM produziu 10 dissertações entre 2003-2009 com foco em modelagem matemática no ensino. Estas dissertações apresentam propostas didático-pedagógicas e análises de experiências em sala de aula voltadas para o ensino fundamental, médio e superior.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em cursos de licenciatura em matemática, analisando suas experiências por meio de entrevistas.
2) Os principais desafios identificados incluem falta de preparação para a docência, dificuldade em lidar com aulas e alunos, e construção da identidade docente.
3) Compreender os problemas de professores iniciantes é importante para apoiá-los e melhorar sua formação e inserção profissional.
O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de docência. Aponta que esses professores passam por sentimentos de sobrevivência e descoberta, enfrentando um choque de realidade entre a idealização da profissão e a prática cotidiana complexas nas escolas. Além disso, analisa como as mudanças na formação inicial em pedagogia podem ter contribuído para um sentimento maior de insegurança nesses professores iniciantes.
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes na docência universitária no Brasil.
2) Os dados mostram que os desafios são intrinsecamente ligados às experiências vividas no início da carreira docente, seja de natureza pessoal ou profissional.
3) Um dos desafios apontados é a necessidade de produzir pesquisas para atender às exigências do mundo acadêmico.
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...ProfessorPrincipiante
Tornar-se professor não é um processo que ocorre do dia para a noite. Tampouco se constitui de maneira linear ou homogênea para o conjunto desses profissionais. Em suas trajetórias, diferentes elementos e acontecimentos, componentes de realidades materiais e simbólicas concretas, são (re)interpretados e (re)significados pelos professores, constituindo contextos complexos de construção do seu ser e fazer docentes. Como indica a literatura sobre a iniciação à docência, importante etapa da formação docente, esse momento impõe ao professor forte intensidade em termos de experiências pessoais e profissionais, e o conduz a um processo de grandes aprendizagens (MARCELO GARCÍA, 1998; TARDIF, 2002; REALI, TANCREDI e MIZUKAMI, 2010).
Este documento descreve um estudo sobre um Programa de Residência Docente no Colégio Pedro II destinado a professores iniciantes. A literatura sobre professores iniciantes é revisada, destacando as principais características e dificuldades do período inicial da docência. O objetivo do estudo é compreender como o programa de residência está sendo implementado e o que significa para os professores iniciantes e supervisores participantes.
1) O documento discute as dificuldades de aprendizagem em matemática na percepção de professores e alunos do ensino fundamental.
2) Foi aplicado questionários para identificar as causas percebidas pelos professores e alunos de quatro escolas públicas em Taguatinga.
3) Os resultados indicaram que professores e alunos atribuíam as dificuldades a fatores externos como o aluno, o professor anterior ou a escola.
O documento discute a evolução do ensino da matemática no Brasil em três períodos: 1) Matemática Tradicional, até a década de 1950, focada em técnicas mecânicas e sem compreensão conceitual; 2) Matemática Moderna, nas décadas de 1960-1970, influenciada pelo formalismo e estruturalismo e buscando fundamentos conceituais; 3) Rumos atuais desde a década de 1980, procurando equilíbrio entre conceitos e aplicações práticas.
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...ProfessorPrincipiante
A problemática do professor iniciante vem se constituindo como um foco de interesse
quer de pesquisas e intervenções, quer de políticas e ações institucionais. Alguns países
já reconheceram que as consequências em não atender os problemas específicos dos
docentes iniciantes trazem sérios prejuízos econômicos, tanto pela deserção dos
mesmos como pelo impacto de suas ações no sistema educativo. No Brasil, ainda não
existe uma efetiva preocupação por parte da maioria das universidades e das escolas
para pensar ações e estratégias para atender os docentes iniciantes na carreira. No
entanto, vislumbra-se que essa temática está chamando a atenção e começando a
ganhar espaço em estudos de pesquisadores da área
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...ProfessorPrincipiante
O excerto acima extraído do relato de uma professora ao lembrar o seu
primeiro dia de trabalho nos faz observar que tensões e desafios estão presentes no
principio de qualquer atividade profissional e isso não é diferentes quando falamos de
professores. Sentimentos diversos como angústia, medo, entusiasmo e disposição
diante do novo florescem na pratica cotidiana docente.
[1] O documento discute a formação do pedagogo para ensinar matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, analisando suas concepções epistemológicas.
[2] É observado que os pedagogos apresentam déficit epistemológico para ensinar matemática, tendo cursado apenas disciplinas obrigatórias nessa área.
[3] O documento defende que a formação do pedagogo deve contemplar seu desenvolvimento epistemológico e propor modelos que reconheçam o pedagogo também como professor de matem
Reflexões sobre os caminhos e descaminhos de ser professor: uma contribuição ...cefaidreguaianases
Este trabalho é um "olhar" do psicólogo escolar, resultado das análises, reflexões e atuação no contexto escolar, visando contribuir para questões que envolvem os dilemas do "ser professor" na atualidade e procurando auxiliar na construção coletiva de uma perspectiva historicizadora na compreensão desta temática
O presente artigo apresenta um recorte da pesquisa intitulada “O trabalho docente em
escolas privadas para setores populares: um objeto esquecido”, realizado pelo GEPPE
(Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Professor e o Ensino), vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Educação da PUC-Rio e coordenado pela professora Isabel Lelis.
Na atual etapa da pesquisa, que teve início em março de 2011, o grupo optou por
trabalhar com escolas privadas de rede1, em função da ausência de pesquisas que
tomam estas escolas – em ascendente expansão na cidade do Rio de Janeiro – como
objeto de pesquisa. A rede escolhida, composta por 13 unidades, é a maior rede de
escolas privadas do Rio de Janeiro e tem grande credibilidade, marcada pelo grande
número de alunos nas regiões onde estão situadas – predominantemente no subúrbio
carioca –, segundo levantamento feito pelo GEPPE, a partir de entrevista realizada com
um dos dirigentes do SINPRO-Rio (Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro).
PROFESSORES INICIANTES E O "CHOQUE DE REALIDADE" - O QUE NOS REVELAM ALGUMAS ...ProfessorPrincipiante
Este documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes em seus primeiros anos de carreira. Apresenta pesquisas realizadas na ANPED que abordam o "choque de realidade" vivido por esses professores, incluindo sentimentos de solidão, dificuldades com disciplina de alunos e apropriação de conteúdos. Argumenta que programas de apoio podem ajudar professores a lidar melhor com os desafios iniciais e se desenvolverem profissionalmente.
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...ProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação inicial de professores, tendo como foco o Estágio Supervisionado. A pesquisa entrevistou estudantes estagiários e professores para compreender quais saberes são mobilizados na prática docente. Os resultados apontaram que o estágio permite a mobilização de diversos saberes, incluindo aqueles adquiridos na graduação, e serve como momento de reflexão sobre a docência.
1) O documento discute as expectativas do Ensino Médio segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais versus a realidade encontrada em livros didáticos.
2) É analisada a introdução dos conceitos de juros simples e compostos no Ensino Médio e Superior.
3) O documento defende que os conceitos matemáticos devem ser melhor articulados entre o Ensino Médio e Superior.
ENTRE A FORMAÇÃO INICIAL E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: ALGUNS DILEMAS ENF...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes de matemática em sua formação inicial e desenvolvimento profissional. Analisa como a interação entre professores de pedagogia e matemática pode ajudá-los a superar lacunas nos conhecimentos específicos e pedagógicos. A pesquisa qualitativa irá observar reuniões de um grupo de professores iniciantes para entender como o intercâmbio de experiências pode contribuir para seu aprendizado.
FICHEALL Lámhleabhair Handbook English Una O Boyle 2Una O Boyle
This document provides information about Úna O Boyle, including her contact information and credentials. It also contains a table of contents for a book or document about chess, listing sections on the game of chess, basic terms, the aim of the game, the pieces, points of the pieces, special moves, drawn games, notation, chess terms, and internet sites related to chess. There is also information provided about playing chess online and advice to have a parent present for online play.
Este artigo resume uma pesquisa com cinco professores iniciantes do ensino médio sobre sua percepção de si mesmos e da contribuição da escola para sua formação continuada. A análise revelou três categorias: 1) A formação inicial forneceu conteúdos teóricos úteis, mas pouca prática; 2) Os professores gostam da profissão, mas enfrentam dificuldades de relacionamento e controle da sala; 3) A escola pode oferecer mais formação continuada e apoio aos professores iniciantes.
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes de matemática e as alternativas para superá-las.
2) É analisada a importância da fase inicial da carreira docente e os desafios de ensinar matemática, como a falta de preparo pedagógico.
3) O texto também examina como os professores conseguem "sobreviver" diante das dificuldades iniciais apesar da paixão pela matemática e ensino.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES: REFLEXÕES ACERCA DA A...ProfessorPrincipiante
O objetivo do presente texto é investigar quais as possíveis contribuições dos
supervisores escolares no processo de desenvolvimento profissional dos professores
iniciantes, em contextos de formação continuada. Assim, nos propomos a refletir acerca
dos significados da ação supervisora para a atuação profissional desses professores.
Para atender ao objetivo proposto foram utilizados pressupostos das pesquisas
qualitativas e quantitativas, com realização de entrevistas e questionários semiestruturados,
bem como análise de dados coletados na rede municipal de ensino e na
escola em estudo. Na construção do conhecimento sobre a ação supervisora e
desenvolvimento profissional dos professores encontramos evidências de que o
supervisor pode contribuir para o desenvolvimento profissional de professores em início
de carreira. Neste sentido, é necessária a ressignificação da ação supervisora, orientada
pelo diálogo e o trabalho colaborativo com os professores. Compreendemos que é
importante a implantação de políticas públicas, no âmbito de sistema municipal de
ensino, voltadas à formação continuada com supervisores escolares da rede. Neste
sentido, entendemos que a pesquisa, mesmo diante da provisoriedade do conhecimento
construído e da existência de silêncios, pretende contribuir para uma reflexão e
compreensão acerca do panorama da ação supervisora em processos de formação
continuada com professores e constituir-se enquanto possibilidade de um conhecimento
crítico e orientador de possíveis ações transformadoras.
Contribuições do gemm para a educação matemática paraense (2015 03 28 13_13_4...ednilson73
Este documento resume as contribuições do Grupo de Estudos em Modelagem Matemática (GEMM) para a educação matemática e científica no Pará. O GEMM produziu 10 dissertações entre 2003-2009 com foco em modelagem matemática no ensino. Estas dissertações apresentam propostas didático-pedagógicas e análises de experiências em sala de aula voltadas para o ensino fundamental, médio e superior.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em cursos de licenciatura em matemática, analisando suas experiências por meio de entrevistas.
2) Os principais desafios identificados incluem falta de preparação para a docência, dificuldade em lidar com aulas e alunos, e construção da identidade docente.
3) Compreender os problemas de professores iniciantes é importante para apoiá-los e melhorar sua formação e inserção profissional.
O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de docência. Aponta que esses professores passam por sentimentos de sobrevivência e descoberta, enfrentando um choque de realidade entre a idealização da profissão e a prática cotidiana complexas nas escolas. Além disso, analisa como as mudanças na formação inicial em pedagogia podem ter contribuído para um sentimento maior de insegurança nesses professores iniciantes.
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes na docência universitária no Brasil.
2) Os dados mostram que os desafios são intrinsecamente ligados às experiências vividas no início da carreira docente, seja de natureza pessoal ou profissional.
3) Um dos desafios apontados é a necessidade de produzir pesquisas para atender às exigências do mundo acadêmico.
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...ProfessorPrincipiante
Tornar-se professor não é um processo que ocorre do dia para a noite. Tampouco se constitui de maneira linear ou homogênea para o conjunto desses profissionais. Em suas trajetórias, diferentes elementos e acontecimentos, componentes de realidades materiais e simbólicas concretas, são (re)interpretados e (re)significados pelos professores, constituindo contextos complexos de construção do seu ser e fazer docentes. Como indica a literatura sobre a iniciação à docência, importante etapa da formação docente, esse momento impõe ao professor forte intensidade em termos de experiências pessoais e profissionais, e o conduz a um processo de grandes aprendizagens (MARCELO GARCÍA, 1998; TARDIF, 2002; REALI, TANCREDI e MIZUKAMI, 2010).
Este documento descreve um estudo sobre um Programa de Residência Docente no Colégio Pedro II destinado a professores iniciantes. A literatura sobre professores iniciantes é revisada, destacando as principais características e dificuldades do período inicial da docência. O objetivo do estudo é compreender como o programa de residência está sendo implementado e o que significa para os professores iniciantes e supervisores participantes.
1) O documento discute as dificuldades de aprendizagem em matemática na percepção de professores e alunos do ensino fundamental.
2) Foi aplicado questionários para identificar as causas percebidas pelos professores e alunos de quatro escolas públicas em Taguatinga.
3) Os resultados indicaram que professores e alunos atribuíam as dificuldades a fatores externos como o aluno, o professor anterior ou a escola.
O documento discute a evolução do ensino da matemática no Brasil em três períodos: 1) Matemática Tradicional, até a década de 1950, focada em técnicas mecânicas e sem compreensão conceitual; 2) Matemática Moderna, nas décadas de 1960-1970, influenciada pelo formalismo e estruturalismo e buscando fundamentos conceituais; 3) Rumos atuais desde a década de 1980, procurando equilíbrio entre conceitos e aplicações práticas.
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...ProfessorPrincipiante
A problemática do professor iniciante vem se constituindo como um foco de interesse
quer de pesquisas e intervenções, quer de políticas e ações institucionais. Alguns países
já reconheceram que as consequências em não atender os problemas específicos dos
docentes iniciantes trazem sérios prejuízos econômicos, tanto pela deserção dos
mesmos como pelo impacto de suas ações no sistema educativo. No Brasil, ainda não
existe uma efetiva preocupação por parte da maioria das universidades e das escolas
para pensar ações e estratégias para atender os docentes iniciantes na carreira. No
entanto, vislumbra-se que essa temática está chamando a atenção e começando a
ganhar espaço em estudos de pesquisadores da área
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...ProfessorPrincipiante
O excerto acima extraído do relato de uma professora ao lembrar o seu
primeiro dia de trabalho nos faz observar que tensões e desafios estão presentes no
principio de qualquer atividade profissional e isso não é diferentes quando falamos de
professores. Sentimentos diversos como angústia, medo, entusiasmo e disposição
diante do novo florescem na pratica cotidiana docente.
[1] O documento discute a formação do pedagogo para ensinar matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, analisando suas concepções epistemológicas.
[2] É observado que os pedagogos apresentam déficit epistemológico para ensinar matemática, tendo cursado apenas disciplinas obrigatórias nessa área.
[3] O documento defende que a formação do pedagogo deve contemplar seu desenvolvimento epistemológico e propor modelos que reconheçam o pedagogo também como professor de matem
Reflexões sobre os caminhos e descaminhos de ser professor: uma contribuição ...cefaidreguaianases
Este trabalho é um "olhar" do psicólogo escolar, resultado das análises, reflexões e atuação no contexto escolar, visando contribuir para questões que envolvem os dilemas do "ser professor" na atualidade e procurando auxiliar na construção coletiva de uma perspectiva historicizadora na compreensão desta temática
O presente artigo apresenta um recorte da pesquisa intitulada “O trabalho docente em
escolas privadas para setores populares: um objeto esquecido”, realizado pelo GEPPE
(Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Professor e o Ensino), vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Educação da PUC-Rio e coordenado pela professora Isabel Lelis.
Na atual etapa da pesquisa, que teve início em março de 2011, o grupo optou por
trabalhar com escolas privadas de rede1, em função da ausência de pesquisas que
tomam estas escolas – em ascendente expansão na cidade do Rio de Janeiro – como
objeto de pesquisa. A rede escolhida, composta por 13 unidades, é a maior rede de
escolas privadas do Rio de Janeiro e tem grande credibilidade, marcada pelo grande
número de alunos nas regiões onde estão situadas – predominantemente no subúrbio
carioca –, segundo levantamento feito pelo GEPPE, a partir de entrevista realizada com
um dos dirigentes do SINPRO-Rio (Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro).
PROFESSORES INICIANTES E O "CHOQUE DE REALIDADE" - O QUE NOS REVELAM ALGUMAS ...ProfessorPrincipiante
Este documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes em seus primeiros anos de carreira. Apresenta pesquisas realizadas na ANPED que abordam o "choque de realidade" vivido por esses professores, incluindo sentimentos de solidão, dificuldades com disciplina de alunos e apropriação de conteúdos. Argumenta que programas de apoio podem ajudar professores a lidar melhor com os desafios iniciais e se desenvolverem profissionalmente.
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...ProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação inicial de professores, tendo como foco o Estágio Supervisionado. A pesquisa entrevistou estudantes estagiários e professores para compreender quais saberes são mobilizados na prática docente. Os resultados apontaram que o estágio permite a mobilização de diversos saberes, incluindo aqueles adquiridos na graduação, e serve como momento de reflexão sobre a docência.
1) O documento discute as expectativas do Ensino Médio segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais versus a realidade encontrada em livros didáticos.
2) É analisada a introdução dos conceitos de juros simples e compostos no Ensino Médio e Superior.
3) O documento defende que os conceitos matemáticos devem ser melhor articulados entre o Ensino Médio e Superior.
ENTRE A FORMAÇÃO INICIAL E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: ALGUNS DILEMAS ENF...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes de matemática em sua formação inicial e desenvolvimento profissional. Analisa como a interação entre professores de pedagogia e matemática pode ajudá-los a superar lacunas nos conhecimentos específicos e pedagógicos. A pesquisa qualitativa irá observar reuniões de um grupo de professores iniciantes para entender como o intercâmbio de experiências pode contribuir para seu aprendizado.
FICHEALL Lámhleabhair Handbook English Una O Boyle 2Una O Boyle
This document provides information about Úna O Boyle, including her contact information and credentials. It also contains a table of contents for a book or document about chess, listing sections on the game of chess, basic terms, the aim of the game, the pieces, points of the pieces, special moves, drawn games, notation, chess terms, and internet sites related to chess. There is also information provided about playing chess online and advice to have a parent present for online play.
Este documento fornece uma introdução ao software SolidWorks, descrevendo seus principais recursos e conceitos, como modelagem baseada em recursos, modelagem paramétrica, modelagem de sólidos, associatividade, relações, intenção de projeto e interface do usuário. O documento também apresenta três lições para ensinar os fundamentos da modelagem 2D e 3D no SolidWorks usando uma série de exercícios.
This document contains a resume for Jehanzaib Khalid. It includes his contact information, objectives, personal profile, education history, skills, technical skills, certifications, and professional experience working as a branch manager, team lead, travel consultant, and project coordinator. His experience spans positions in Pakistan and Bahrain and includes expertise in areas such as SEO, social media marketing, software and hardware installation, and travel management.
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Flash memory is a type of non-volatile memory that can be electronically erased and reprogrammed. It was invented by Toshiba and gets its name from how quickly it can be erased. Flash memory is ideal for multimedia as it has no moving parts and is rewritable, unlike RAM which is volatile. Flash memory is made up of floating gate transistors that store data in cells, with new devices able to store multiple bits per cell. Common uses of flash memory include BIOS storage in PCs, modem firmware updates, and USB flash drives for file storage and transfer between devices. Hybrid hard drives combine flash memory and magnetic disks, allowing for faster boot times and reduced power consumption.
This short document discusses winter weather and encourages the reader not to complain about winter by implying they have not experienced truly harsh conditions. It uses ellipses and repetitive letters to convey a sense of extreme cold, suggesting the winter described is very frigid.
The document discusses incorporating Chinese guest teachers into elementary school programs to teach Mandarin Chinese. It notes that children are most receptive to learning a new language like Mandarin before age 10. The program would have the guest teachers provide 20-30 minute lessons to K-4 students 5 days a week to help them learn the spoken language and culture through songs, stories and activities. The district aims to expand such opportunities for students to engage with Chinese language and culture.
Presented by: Wuna Reilly, China and DPRK Country Representative, American Friends Service Committee
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Held February 28-March 2, 2010, in Hangzhou, China
O documento discute a importância da alfabetização matemática e da interação entre professores de pedagogia e matemática. A pesquisa observou dificuldades de futuros professores em compreender a alfabetização matemática e sugere uma maior integração dos conteúdos pedagógicos e matemáticos nos cursos de licenciatura.
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INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIOProfessorPrincipiante
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referente a indisponibilidade de tempo, a intensificação da jornada de trabalho; condições
de trabalho e a ausência de uma base teórica e prática estabelecida para o
fortalecimento do currículo escolar. Os procedimentos metodológicos que nortearam a
pesquisa foi a abordagem qualitativa.
1
Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...Carlos Rocha
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Temos por objetivo neste trabalho analisar o que motiva para a aprendizagem de
novos conhecimentos professores iniciantes no exercício da profissão docente nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental I. A metodologia utilizada foi a de natureza
qualitativa, do tipo exploratória e descritivo-analítica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas
com os professores com auxílio de roteiro construído e testado com essa
finalidade específica. Os dados coletados foram mapeados, organizados em Quadros e
analisados com o apoio teórico de autores como Giroux, Apple e Pérez Gómez. Os
resultados permitem afirmar que os professores se vêem como aprendizes ávidos,
permanentes e que demonstram sua motivação para a aprendizagem da docência em
seu trabalho e em seu processo de formação. Mas em seus depoimentos apontam
elementos como: tenho sempre interesse por aprender coisas novas em relação à
profissão; afirmam que sua principal motivação são seus alunos e que se motivam ao vêlos
aprender; declaram querer aprender sempre mais, para melhorar suas práticas e que
fazem isso estudando; finalmente, reiteram que mesmo no início da docência já
percebem que só não gostam de aprender em situações de treinamento, sem liberdade
para pensar, ou por obrigação. A forma como os professores percebem e expressam
seus processos de aprendizagem da profissão e o que os motiva demonstra que ter certo
domínio do mundo profissional no qual vivem, no qual se comunicam com outros seres e
partilham o mundo com eles, permitindo que vivam certas experiências, os torna maiores,
mais seguros, mais independentes.
Este documento discute as dificuldades enfrentadas por professores de matemática nos anos iniciais de carreira. Apresenta o objetivo geral de detectar as principais dificuldades desse grupo de professores. Aborda a problemática da formação de professores no Brasil e os desafios dos anos iniciais de docência em matemática com base na literatura da área.
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Livro aprender mais_matematica_anos_finaisFran Correa
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PROFESSORAS INICIANTES E O ENSINO DE MATEMÁTICA: A RELAÇÃO ENTRE SEUS CONHECIMENTOS E SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA
1. II Congreso Internacional
sobre profesorado
principiante e inserción
profesional a la docencia
El acompañamiento a los docentes noveles:
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Buenos Aires, del 24 al 26 de febrero de 2010
2. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da 2
Eje temático: Las pedagogías de la formación y el acompañamiento a los noveles.
Implicancias en la formación inicial.
Reporte de Investigación
PROFESSORAS INICIANTES E O ENSINO DE MATEMÁTICA: A RELAÇÃO
ENTRE SEUS CONHECIMENTOS E SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Esteves, Anelisa Kisielewski
CPF 804.269.991-34
anelisakesteves@terra.com.br
Souza, Neusa Maria Marques de
CPF 117.192.318-00
neusamms@uol.com.br
Silva, Rúbia Grasiela da
CPF 978.484.761-20
rubgrasy@yahoo.com.br
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Brasil
Palavras-Chave: Início da docência – Conhecimentos – Prática Pedagógica – Educação
Matemática
Resumo
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa, desenvolvida através de
investigação qualitativa, sobre os conhecimentos de duas professoras dos anos iniciais
do Ensino Fundamental, em início de docência, acerca dos números decimais e sua
relação com a prática pedagógica. Para coleta de dados foram realizadas: observação de
algumas aulas; cinco sessões de atividades sobre números decimais; análise de
documentos (cadernos de alguns alunos e caderno de plano das professoras) e
entrevistas semi-estruturadas. Com suporte metodológico da Análise de Conteúdo,
proposta por Bardin, os dados foram analisados e categorizados a partir dos conceitos
que envolvem os números decimais e seu ensino. Como referência para organização dos
dados foi utilizado o modelo teórico desenvolvido por Shulman sobre a base de
conhecimento para o ensino, focando três vertentes: conhecimento do conteúdo
específico, conhecimento pedagógico do conteúdo e conhecimento curricular. As análises
realizadas apontam para a proximidade entre o conhecimento das professoras e de seus
alunos, evidenciando a existência de lacunas no conhecimento específico sobre números
decimais dessas professoras, as quais interferem em seu conhecimento pedagógico do
conteúdo e também em seu conhecimento curricular, influenciando diretamente sua
prática pedagógica. Revelam ainda que o conhecimento pedagógico do conteúdo dessas
professoras iniciantes é fortemente influenciado por suas experiências como alunas e
3. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da 3
também pelos livros didáticos. Enfim, os resultados encontrados apontam ainda para a
necessidade de nos cursos de formação inicial ser revista a atenção dada aos
conhecimentos matemáticos, principalmente no caso dos professores que atuam na
Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
4. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da 4
PROFESSORAS INICIANTES E O ENSINO DE MATEMÁTICA: A RELAÇÃO
ENTRE SEUS CONHECIMENTOS E SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Apresentação
O início da docência, como discutido por alguns estudos (NONO, 2005;
VASCONCELLOS, 2009) é um período importante na constituição da carreira docente,
pois envolve muitas tensões, aprendizagens e adaptações.
Ao investigarmos os conhecimentos de um grupo de professores dos anos iniciais
do Ensino Fundamental sobre números decimais e a relação com sua prática
pedagógica, pudemos analisar um pouco das dificuldades enfrentadas por duas
professoras iniciantes para o ensino de Matemática, como trataremos neste artigo.
Sabemos, como defendido por várias pesquisas (BARRETO e MAIA, 2007; CURI,
2004; NACARATO et al, 2004) que, no Brasil, historicamente, tanto o curso de Magistério
como o de Pedagogia pouco investem na formação matemática dos futuros professores,
dando maior atenção às metodologias e práticas de ensino do que ao conteúdo que
deverá ser trabalho em sala de aula, como se o professor polivalente1
não precisasse
“saber Matemática”, bastando saber como ensiná-la. (CURI, 2004). Outro aspecto que
merece ser destacado é que grande parte dos egressos dos cursos de Pedagogia não
tem estabelecida uma boa relação com a Matemática.
Logo, como defendido por Serrazina (2003, p.69), é preciso rever a formação
matemática desses professores, a qual “não deve consistir no treino de receitas e
métodos que são diretamente aplicáveis na sala de aula, mas deve [...] ajudar os futuros
professores a desenvolver a sua autonomia”. O que, segundo ela, implica em aumentar
“seu conhecimento sobre a Matemática, sobre o aprender e ensinar Matemática – como
as crianças aprendem Matemática, sobre a qualidade dos materiais de ensino etc.”
Entretanto ainda estamos distantes de uma formação matemática como a
proposta por Serrazina (2003). A falta de conhecimentos para o ensino de Matemática é
uma questão que ainda nos preocupa, pois como discutido por Oliveira e Ponte (1996,
p.10), “o conhecimento dos professores e futuros professores sobre conceitos
matemáticos e sobre aspectos da aprendizagem desta disciplina é muito limitado e,
frequentemente, marcado por sérias incompreensões”.
Diante dessa realidade, resta nos perguntar então, como professores iniciantes,
egressos dos cursos de Pedagogia, têm ensinado Matemática? Quais estratégias utilizam
para ensinar conteúdos com os quais possuem pouca afinidade?
1
Denominação dada aos professores que trabalham na Educação Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental.
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Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da 5
Para responder a essas questões, mais especificamente relacionada ao ensino
dos números decimais, apresentaremos a seguir alguns dos resultados encontrados em
nossa pesquisa (ESTEVES, 2009).
Caminhos percorridos: o desenvolvimento da pesquisa
O grupo2
envolvido em nossa pesquisa foi formado por cinco professores
experientes (Isaura, Bianca, Antonio, Laura e Janaína) e duas professoras em início de
carreira (Ana e Renata), que atuavam em uma escola municipal de Campo Grande/MS.
Como já apontando anteriormente, neste artigo, apresentaremos os dados relacionados
às duas professoras iniciantes, Ana e Renata.
Os dados foram coletados no 2º semestre de 2007, de agosto a dezembro,
através dos seguintes procedimentos: observações das aulas; realização de cinco
sessões de atividades sobre números decimais; análise de documentos (caderno de
alguns alunos, caderno de plano dos professores, listagem dos conteúdos propostos);
entrevistas semi-estruturadas.
As sessões de atividades, realizadas de outubro a dezembro de 2007,
possibilitaram a observação e discussão dos conhecimentos dos professores –
conhecimento do conteúdo específico (números decimais), conhecimento pedagógico do
conteúdo e conhecimento curricular. Nela foram desenvolvidas e discutidas atividades
que envolveram o conceito de números racionais, as operações com números decimais e
as relações estabelecidas entre os números decimais e os sistemas de medidas e
monetário.
As informações obtidas através de todos esses procedimentos foram analisadas e
categorizadas, com suporte da análise de conteúdo (BARDIN, 1977), a partir dos
conceitos que envolvem os números decimais e seu ensino. Como referência para a
organização dos dados, utilizamos o modelo teórico desenvolvido por Lee Shulman
(1986, 1987) sobre a base de conhecimentos para o ensino, focando três vertentes: o
conhecimento do conteúdo específico, o conhecimento pedagógico do conteúdo e o
conhecimento curricular.
Os conhecimentos das professoras Ana e Renata sobre números decimais e a
relação com sua prática pedagógica
2
A caracterização detalhada do grupo de professores não será apresentada neste texto. Os
nomes apresentados são fictícios.
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Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da 6
As cinco sessões de atividades sobre números decimais possibilitaram, através
das discussões realizadas e atividades propostas, que os professores explicitassem seus
conhecimentos sobre esse conteúdo. As atividades e discussões realizadas apontam
indícios de que Ana e Renata não possuem muita clareza das relações existentes entre
as representações fracionária e decimal do conjunto dos números racionais. Elas, nas
atividades propostas inicialmente, não reconheceram que as frações e os números
decimais são representações de um mesmo número racional nem a equivalência entre
0,75 e ¾, 1,500 e 3/2. Também tiveram muitas dificuldades na comparação e ordenação
de frações e números decimais, o que nos leva a presumir que elas possuem uma visão
fragmentada sobre as frações, os números decimais e suas relações, tratando-os como
se fossem números diferentes e não representações de um mesmo número racional. É
importante esclarecermos que mesmo os professores com mais tempo de docência
também tiveram as mesmas dificuldades.
Outro aspecto observado foram as dúvidas apresentadas na leitura e comparação
de números decimais. Ana, por exemplo, em algumas situações utilizou as regras do
conjunto dos naturais para comparar os números decimais chegando a afirmar que 0,103
é maior que 0,7; 0,40 é maior que 0,9; 1,005 é muitas vezes maior que 1,0.
O modo como essas professoras leem os números decimais: “zero vírgula zero,
zero, cinco (0,005)”, “zero vírgula setenta e cinco” (0,75), “zero vírgula cento e três”
(0,103), reforça essa maneira de olhá-los apenas como números naturais separados por
vírgula. Renata, durante a segunda sessão de atividades, chama a atenção do grupo
para esta situação:
[...] a minha dificuldade aqui para falar decimais, por exemplo, um vírgula
nove. Nunca trabalharam isto comigo, então, eu falo isto. Eu não sei que
é nove décimos. Então, se você souber o que é décimos, centésimos,
você vai saber. Eu, na minha cabeça, quando eu fiz a leitura assim eu
pude saber qual é o maior. Agora zero vírgula nove, eu não sei. Então,
eu pude comparar quando ela [Bianca, durante os jogos envolvendo
decimais] falava milésimos, centésimos, eu pude comparar qual era o
maior e o menor.
Essa afirmação revela o quanto a forma como são lidos os números decimais
interfere nos critérios utilizados para sua comparação e ordenação, e,
consequentemente, para o entendimento de seu conceito.
A falta de estabelecimento das relações existentes entre os números decimais e o
Sistema de Numeração Decimal foi outro ponto importante observado. Apesar de
identificarem as ordens da parte decimal dos números – décimos, centésimos, milésimos,
Ana e Renata (e também os demais professores participantes da pesquisa)
demonstraram desconhecer as regularidades existentes entre elas e o nosso sistema de
7. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da 7
numeração, o que interfere na construção do conceito dos números racionais,
dificultando, como exposto anteriormente, a identificação de frações e decimais como
formas de representação do número racional.
Quanto às operações com números decimais, principalmente a multiplicação e a
divisão, as professoras demonstraram saber realizar os algoritmos das operações e
trabalhar com o deslocamento da vírgula nas multiplicações e divisões de números
decimais por 10, 100 e 1000, porém não sabiam justificar por que faziam desta maneira,
pois como dito por Renata “a gente não aprendeu com compreensão”, o que revela que
elss possuem apenas o conhecimento de técnicas algorítmicas e regras para operar com
decimais, isto é, sabem fazer, mas não sabem justificar porque fazem dessa maneira.
Ainda em relação às operações com decimais, chamamos a atenção ao uso,
pelas professoras, das propriedades das operações com números naturais para
multiplicar e dividir números decimais. Durante uma das atividades propostas, na qual
precisavam estimar os resultados de operações com decimais e depois verificá-los com o
uso da calculadora, elas ficaram bastante surpresos com os resultados obtidos, porque
mesmo operando com números decimais, esperavam que na divisão o quociente fosse
menor e na multiplicação o produto maior.
Mas quando eu multiplico, o resultado aumenta! [Referência à operação
0,2 X 108 = 21,6] (Ana)
Porque eu achei que ai aumentar e quando fiz na calculadora e vi que
diminuiu, eu falei, meu Deus! (Renata)
Até então essas professoras não tinham tido oportunidade de refletirem sobre os
resultados obtidos nas multiplicações e divisões envolvendo números decimais, fazendo
as operações de maneira puramente mecânica, o que pode ser consequência de uma
formação matemática baseada no treino e na memorização de fórmulas.
As lacunas no conhecimento do conteúdo específico tornam o conhecimento dos
professores muito próximo dos conhecimentos dos alunos, como dito por Renata:
Na verdade, parece que eu aprendi agora, porque eu conhecia como
eles, sabe assim, eles [alunos], como eles conhecem, nota de dinheiro,
sabem mexer com litro, sabem que existe vírgula, parece que eu sabia
que estava tudo ali, ao redor, nos preços, em tudo, só que aí, depois eu
me aprofundei.
Essa proximidade com os conhecimentos dos alunos limita as ações do professor
no processo de ensino e aprendizagem, trazendo implicações importantes em como e o
que os professores ensinam sobre determinado conteúdo (SHULMAN, WILSON e
GROSSMAN, 1989).
8. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da
Assim, ao investigarmos o conhecimento pedagógico do conteúdo dessas
professoras, pudemos observar sua opção por trabalhar separadamente as diferentes
representações (fracionária e decimal) dos números racionais; priorizar mais o trabalho
com as frações do que com os números decimais; ensinar os números decimais sem o
estabelecimento de relações com o sistema de numeração decimal; focar,
principalmente, os números decimais no sistema monetário, abordando pouco seu uso
em outros contextos; além de priorizar o trabalho com as operações de adição, subtração
e multiplicação, através de técnicas algorítmicas.
Entendemos que uma das prováveis causas desses problemas possa ser a falta
de conhecimento do conteúdo específico e conhecimento pedagógico do conteúdo, que
acaba levando os professores a reproduzirem o que sabem da maneira como lhes foi
ensinado.
O trecho a seguir, do caderno de plano da professora Ana, ilustra bem essa
situação:
8
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FIGURA 1 – Multiplicação envolvendo números decimais
Fonte: Caderno de plano da professora Ana
O plano da aula de Ana, sobre multiplicação com números decimais, mostra bem
a ênfase dada ao ensino de procedimentos e técnicas, desprovidos de sentido e
significado. A professora – que durante a entrevista nos falou das dificuldades que possui
em relação à Matemática e da necessidade de buscar e estudar em livros didáticos os
conteúdos a serem trabalhados com seus alunos, – com base em seu conhecimento
sobre o conteúdo em questão, nos livros didáticos e influenciada por sua experiência
como aluna (Tardif, 2002), organizou a aula em torno do que considerou importante
ensinar a seus alunos. Ela, que como observado durante as sessões de atividades,
desconhecia os conceitos que envolvem essa operação e também não compreendia os
procedimentos realizados, fez o que, no momento, era possível.
Em relação aos conhecimentos curriculares, as informações analisadas
evidenciam que Ana e Renata, apesar de conhecerem os Parâmetros Curriculares
Nacionais para o ensino de Matemática, lidos durante sua formação inicial,
desconheciam os recursos didáticos que podem ser utilizados para o ensino dos números
decimais; e as principais relações que se estabelecem entre os números decimais e
outros conteúdos.
Para organização do trabalho com os números decimais em sala de aula, Ana e
Renata afirmam que, frequentemente, consultam muitos livros didáticos no momento do
planejamento, como ilustra o seguinte extrato da entrevista feita com Ana:
[...] toda vez que eu vou fazer meu planejamento, as meninas [outras
professoras] tiram sarro, porque eu nunca consigo fazer planejamento
quinzenal, eu sempre faço todos os dias, porque antes de eu fazer
planejamento minha mesa fica assim, cheia de livros. [...] Isso me ajudou
muito e até pra estudar também.
Cabe lembrarmos que todos esses conhecimentos – do conteúdo específico,
pedagógico do conteúdo e curricular, mostraram-se, durante nossa investigação,
imbricados na prática pedagógica dessas duas professoras (e também do restante do
grupo), influenciando suas escolhas sobre o que e como ensinar números decimais.
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Considerações finais
Observamos, em nosso estudo, que há várias lacunas nos conhecimentos sobre
números decimais das professoras iniciantes, as quais influenciam sua prática
pedagógica, como pudemos observar através do seu caderno de plano, dos cadernos de
alguns de seus alunos, das aulas a que assistimos e, principalmente, dos seus
depoimentos. Em decorrência disso, como dito por Shulman, Wilson e Grossman (1989),
é muito difícil ensinar conteúdos dos quais não se têm domínio.
Entendemos, e também defendemos, que a responsabilidade dessa situação não
pode ser atribuída aos professores, pois não podemos ignorar a realidade de seu
contexto de trabalho (SACRISTÁN, 1995) nem sua formação. Sabemos, como já
discutido por outros estudos, anteriormente abordados, que aos conhecimentos
matemáticos necessários ao professor que atuará nos anos iniciais do Ensino
Fundamental e também na Educação Infantil, é dada pouca atenção nos cursos de
formação inicial. Assim, sem a contribuição dos cursos de formação inicial os
professores não aprofundam nem ampliam seus conhecimentos matemáticos, por isso,
muitas vezes, buscam em suas experiências como alunos e também nas propostas dos
livros didáticos os alicerces para esse ensino.
Cabe ressaltar, entretanto, que muitos professores conscientes de suas
dificuldades anseiam por ajuda, buscam oportunidades que lhes possibilitem
compreender melhor os conteúdos que ensinam, como no caso das professoras
envolvidas nesse estudo.
Nossa experiência com esse grupo de professores revelou que situações que
propiciem a reflexão e ampliação de seus conhecimentos acerca dos objetos de ensino
podem contribuir para sua formação. Consequentemente, elas podem operar mudanças,
mesmo que tênues, em sua prática pedagogia.
Destarte, acreditamos que a atenção dada aos conhecimentos matemáticos nos
cursos de formação inicial é uma das questões que merece maiores investimentos no
estado atual da formação de professores que ensinam Matemática na escola
fundamental.
11. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Esteves, Anelisa Kisielewski - Souza, Neusa Maria Marques de - Silva, Rúbia Grasiela da 11
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