SlideShare uma empresa Scribd logo
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO?
Não se deve adiar uma medida,
mesmo na ausência de
evidência científica que o
comprovem
quando há boas razões para se acreditar
que é melhor ser aplicada
“Atrevimento”
Precaução
“Antes prevenir que remediar”
“Better safe than sorry”
“Atrevimento”
Precaução
“Antes prevenir que remediar”
“Better safe than sorry”
PRECAUÇÃO VS PREVENÇÃO
Incerteza
Ignorância
Cuidado
-Consequências possíveis apenas muito tempo depois
-Vontade da sociedade maior do que os conhecimentos acerca de
-Possibilidade de lesões secundárias muito graves e irreversíveis
Causas/ consequências conhecidas
“Antes prevenir que remediar”
PRINCÍPIOS DA PRÁTICA CLÍNICA
Princípio
da
Precaução
Princípio da
não-
maleficiência
Princípio da
Beneficiência
Princípio da
Autonomia
Princípio da
Justiça
Distributiva
Aplicação
das
decisões
para
benefício
do doente
Capacitar o
doente para
poder e saber
compreender
a decisão
Aplicação
para todos
PRINCÍPIOS DA PRÁTICA
CLÍNICA
Princípio
da
Precaução
Princípio da
não-
maleficiência
“quando evito dano
intencional, já estou a
fazer o bem”
Tomar decisões
que se pensam
ser melhores,
mesmo não
havendo
certezas
…HISTORICAMENTE
 Princípio alemão “Vorsorgeprinzip”
(Princípio do “Visionário”)
 Ter uma atitude imaginativa, de antecipação, pro-
activa, de modo a prevenir ou contornar um risco ou
uma consequência; em vez de continuar a analisar
de valem ou não a pena
 Mais tarde aplicado às questões ambientais (década
de 1970)
 Aceite como justificação legal para decisões no
Tratado de Amsterdão (Artigo 174)
AS CRÍTICAS
 Na Declaração do Rio em 1992 escrevia-se:
“Where there are threats of
serious or irreversible
damage, lack of full scientific
certainty shall not be used as a
reason for postponing cost-
effective measures to prevent
environmental degradation”
Sabe-se que A (aquecimento global) é
lesivo para o meio ambiente
Suspeita-se que x (emissão de CO2)
provoca A
Mas ainda não temos provas científicas
suficientes
Conclui-se, segundo o PP, que
devemos banir x, mesmo que se venha a
confirmar não causar A
QUESTÕES
 Como é que podemos saber quais as consequências de
um acto a longo prazo?
 Estamos realmente a prevenir que algo lesivo aconteça?
 O custo moral/perda de um bem será justificado na
ausência de provas ou evidência da sua perigosidade?
 Que outras práticas estão a criar malefícios enquanto nos
concentramos em banir outra específica?
OPINIÕES FAVORÁVEIS
 “Mais vale prevenir que remediar”
 Em 1854, John Snow, removeu o abastecimento
de água para cessar a propagação da cólera. Só
30 anos mais tarde é que Koch isolou a Vibrio
Cholerae na água.
•Inverno nuclear
•Deplecção da camada
do ozono
•Aquecimento global
•Epidemias
•Pandemias
•Alterações do pool de
genes humano
É NECESSÁRIO CONSIDERAR:
 os benefícios de um agente;
 a sua natureza;
 a sua quantidade;
 a sua distribuição;
 quem poderá afectar;
 quais as alternativas;
 quais os objectivos políticos.
Acids, adhesives, aerosol, cans, aftershave, air freshners, alcoholic
beverages, ammonia, antifreeze, antiseptic salves and ointments, arts and crafts
supplies, automatic dishwasher detergent, automotive products, bathtub and tile
cleaners, batteries, birth control pills, bleach, boric acid, bubble bath, bath oils
and bath salts, cell phones, charcoal fire starter, cigarettes and cigars, cleaning
solution, cleansers, cologne and perfume, cooking, wine, cosmetics, denture
cleaner, detergent, disinfectant, drain cleaner, dry-cleaning fluid, dye, epsom
salts, fabric softener, face cream, felt-tip markers, fertilizers, fire salts, flaking or
peeling paint, flavoring extracts, flea powder, furniture polish, gasoline, grease
remover, hair tonics, ink, insulation, kerosene, lawn treated with
chemicals, laxatives, lead pencils, lighter fluids, lime and
quicklime, liniment, lye, matches, meat tenderizer, medicine, metal
cleaners, mothballs, flakes and sprays, camphor, mouthwash, nail polish and
remover, ointments and wipes, oven cleaner, over the counter
medicines, aspirin, paint stripper, paint thinner, paint, stains and
varnishes, pens, permanent-wave preparations, peroxide, pesticides and
hebicides, pet food, pet medicine and vitamins, petroleum products, plant seeds
and bulbs, powders, including baby, face or body, plant food and
fertilizers, prescription medicines, prewash treatments, rodent and insect
poisons, rust removers, razors and blades, rug cleaners, seasoning salts, shaving
cream, scouring powder, shampoo and hair rinse, shoe polish, skin lotions, stain
remover, suntan lotion and oil, soap and soap powders, sulfuric acid for car
batteries, swimming pool chemicals, tobacco, toilet bluer, toilet
cleaner, turpentine, toothpicks, typewriter correction fluid, vinegar, vitamins and
EM CASA
CELL PHONES
NAIL POLISH AND REMOVER
CAR BATTERIES
EUROPEAN ENVIRONMENT
AGENCY
 Dar resposta à ignorância e incerteza
 Procurar as falhas do conhecimento científico
 Justificar sempre prós e contras
 Avaliar alternativas e procurar outras soluções
 Considerar os interesses e valores sociais
 Aplicar medidas de precaução sempre que existirem argumentos razoáveis
 Reduzir obstáculos institucionais à acção e aprendizagem
 Reduzir obstáculos interdisciplinares da aprendizagem
 Utilizar conhecimento local para além do especializado
 Considerar as condições reais
 Independência económica e política
 Monitorizar “avisos precoces”
BIBLIOGRAFIA
 Martuzzi M. The precautionary principle: in action for public health. Occup Environ Med, 2007 64:569-
570
 Hughes J. How not to criticize the precautionary principle. Journal of Medicine and Philosophy, 2006
31:447-464
 Holm S, Takala T. High hopes and automatic escalators: a critique of some new arguments in bioethics. J
Med Ethics, 2007 33:1-4
 Goldstein B. Problems in applying the precautionary principle to public health. Occup Environ Med, 2007
64:571
 Peterson M. The precautionary principle is incoherent. Risk Analysis, 2006, vol.26, 3:595-601
 Peterson M. The precautionary principle should not be used as a basis for decision-making. EMBO
reports, 2007, vol.8, 4:305-308
 Basili M, Franzini M. Understanding the risk of an avian flu pandemic: rational waiting or precautionary
failure? Risk Analysis, 2006, vol.26, 3:617-630
 Jarosinska D, Gee D. Children’s environmental health and the precautionary principle. Int J Hyg Environ
Health, 2007 210:541-546
 Petrenko A, McArthur D. Between same-sex marriages and the large hadron collider: making sense of
the precautionary principle. Sci Eng Ethics, 2009
 http://www.eea.europa.eu/publications/signals-2001

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Princípio da precaução - Ética em Medicina

TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15
TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15
TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15Eleonora Lins
 
Principios da bioetica
Principios da bioeticaPrincipios da bioetica
Principios da bioetica
Nilson Dias Castelano
 
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdfÉtica e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
sofy853108
 
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdfÉtica e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
sofy853108
 
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptxAULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AlefySantos2
 
Biodireito & bioetica
Biodireito & bioeticaBiodireito & bioetica
Biodireito & bioetica
Milton Aldana
 
Modulo3 14 04
Modulo3 14 04Modulo3 14 04
Modulo3 14 04tatysants
 
Conceitos e ferramentas da Epidemiologia
Conceitos e ferramentas da EpidemiologiaConceitos e ferramentas da Epidemiologia
Conceitos e ferramentas da Epidemiologia
Centro Universitário Ages
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
GraycyelleCavalcanti
 
AULA metodologia.ppt
AULA metodologia.pptAULA metodologia.ppt
AULA metodologia.ppt
FabianoMalafaia
 
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptxAULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AlefyLima1
 
Cuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoaCuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoa
Centro Universitário Ages
 
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - SobrediagnósticoPrevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Centro de Desenvolvimento, Ensino e Pesquisa em Saúde - CEDEPS
 
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Empreender Saúde
 
Prevenção ao Suicídio - Um Recurso para Conselheiros
Prevenção ao Suicídio - Um Recurso para ConselheirosPrevenção ao Suicídio - Um Recurso para Conselheiros
Prevenção ao Suicídio - Um Recurso para Conselheiros
Jeferson Espindola
 
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOSBIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOSOyara Mello
 
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docxaula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
RaquelOlimpio1
 
Quando A EvidêNcia NãO é O Bastante
Quando A EvidêNcia NãO é O BastanteQuando A EvidêNcia NãO é O Bastante
Quando A EvidêNcia NãO é O BastanteIsabella Oliveira
 
aula-processo-saude-doenca.pdf
aula-processo-saude-doenca.pdfaula-processo-saude-doenca.pdf
aula-processo-saude-doenca.pdf
carlasuzane2
 

Semelhante a Princípio da precaução - Ética em Medicina (20)

TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15
TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15
TEXTO_MEDICINA INTEGRATIVA_fev15
 
Principios da bioetica
Principios da bioeticaPrincipios da bioetica
Principios da bioetica
 
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdfÉtica e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
 
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdfÉtica e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
Ética e Deontologia na atividade Farmacêutica.pdf
 
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptxAULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
 
Biodireito & bioetica
Biodireito & bioeticaBiodireito & bioetica
Biodireito & bioetica
 
Modulo3 14 04
Modulo3 14 04Modulo3 14 04
Modulo3 14 04
 
Conceitos e ferramentas da Epidemiologia
Conceitos e ferramentas da EpidemiologiaConceitos e ferramentas da Epidemiologia
Conceitos e ferramentas da Epidemiologia
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
AULA metodologia.ppt
AULA metodologia.pptAULA metodologia.ppt
AULA metodologia.ppt
 
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptxAULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
AULA 1 - Introdução Geral a Saúde Coletiva – Princípios e Conceitos.pptx
 
Cuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoaCuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoa
 
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - SobrediagnósticoPrevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
 
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
 
Prevenção ao Suicídio - Um Recurso para Conselheiros
Prevenção ao Suicídio - Um Recurso para ConselheirosPrevenção ao Suicídio - Um Recurso para Conselheiros
Prevenção ao Suicídio - Um Recurso para Conselheiros
 
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOSBIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
 
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docxaula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
 
Quando A EvidêNcia NãO é O Bastante
Quando A EvidêNcia NãO é O BastanteQuando A EvidêNcia NãO é O Bastante
Quando A EvidêNcia NãO é O Bastante
 
aula-processo-saude-doenca.pdf
aula-processo-saude-doenca.pdfaula-processo-saude-doenca.pdf
aula-processo-saude-doenca.pdf
 
Isonia Muller
Isonia MullerIsonia Muller
Isonia Muller
 

Mais de Lénise Parreira

Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...
Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...
Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...Lénise Parreira
 
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e FamiliarHipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e FamiliarLénise Parreira
 
Correcção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-Obstetrícia
Correcção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-ObstetríciaCorrecção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-Obstetrícia
Correcção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-ObstetríciaLénise Parreira
 
Medicina Legal no Serviço de Urgência
Medicina Legal no Serviço de UrgênciaMedicina Legal no Serviço de Urgência
Medicina Legal no Serviço de UrgênciaLénise Parreira
 
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovisEndocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovisLénise Parreira
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaLénise Parreira
 
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusicaTerapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusicaLénise Parreira
 

Mais de Lénise Parreira (10)

Paginas do Harrison 18th
Paginas do Harrison 18thPaginas do Harrison 18th
Paginas do Harrison 18th
 
Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...
Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...
Tratamento precoce de pneumonias no contexto de um Serviço de Urgência Pediát...
 
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e FamiliarHipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
 
Correcção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-Obstetrícia
Correcção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-ObstetríciaCorrecção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-Obstetrícia
Correcção da anemia ferropénica no contexto da Ginecologia-Obstetrícia
 
Patologia do sono
Patologia do sonoPatologia do sono
Patologia do sono
 
Medicina Legal no Serviço de Urgência
Medicina Legal no Serviço de UrgênciaMedicina Legal no Serviço de Urgência
Medicina Legal no Serviço de Urgência
 
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovisEndocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
 
Taizé 2008
Taizé 2008Taizé 2008
Taizé 2008
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónica
 
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusicaTerapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
 

Último

A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
FeridoZitoJonas
 
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de casoErgonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
ssuser337f53
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
Klaisn
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
estrategiamelo1234
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso PráticoOs Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Amaterasu30
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
MarcelloFres1
 

Último (12)

A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
 
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de casoErgonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso PráticoOs Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
 

Princípio da precaução - Ética em Medicina

  • 2. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO? Não se deve adiar uma medida, mesmo na ausência de evidência científica que o comprovem quando há boas razões para se acreditar que é melhor ser aplicada
  • 3. “Atrevimento” Precaução “Antes prevenir que remediar” “Better safe than sorry”
  • 4. “Atrevimento” Precaução “Antes prevenir que remediar” “Better safe than sorry”
  • 5. PRECAUÇÃO VS PREVENÇÃO Incerteza Ignorância Cuidado -Consequências possíveis apenas muito tempo depois -Vontade da sociedade maior do que os conhecimentos acerca de -Possibilidade de lesões secundárias muito graves e irreversíveis Causas/ consequências conhecidas “Antes prevenir que remediar”
  • 6. PRINCÍPIOS DA PRÁTICA CLÍNICA Princípio da Precaução Princípio da não- maleficiência Princípio da Beneficiência Princípio da Autonomia Princípio da Justiça Distributiva Aplicação das decisões para benefício do doente Capacitar o doente para poder e saber compreender a decisão Aplicação para todos
  • 7. PRINCÍPIOS DA PRÁTICA CLÍNICA Princípio da Precaução Princípio da não- maleficiência “quando evito dano intencional, já estou a fazer o bem” Tomar decisões que se pensam ser melhores, mesmo não havendo certezas
  • 8. …HISTORICAMENTE  Princípio alemão “Vorsorgeprinzip” (Princípio do “Visionário”)  Ter uma atitude imaginativa, de antecipação, pro- activa, de modo a prevenir ou contornar um risco ou uma consequência; em vez de continuar a analisar de valem ou não a pena  Mais tarde aplicado às questões ambientais (década de 1970)  Aceite como justificação legal para decisões no Tratado de Amsterdão (Artigo 174)
  • 9. AS CRÍTICAS  Na Declaração do Rio em 1992 escrevia-se: “Where there are threats of serious or irreversible damage, lack of full scientific certainty shall not be used as a reason for postponing cost- effective measures to prevent environmental degradation” Sabe-se que A (aquecimento global) é lesivo para o meio ambiente Suspeita-se que x (emissão de CO2) provoca A Mas ainda não temos provas científicas suficientes Conclui-se, segundo o PP, que devemos banir x, mesmo que se venha a confirmar não causar A
  • 10. QUESTÕES  Como é que podemos saber quais as consequências de um acto a longo prazo?  Estamos realmente a prevenir que algo lesivo aconteça?  O custo moral/perda de um bem será justificado na ausência de provas ou evidência da sua perigosidade?  Que outras práticas estão a criar malefícios enquanto nos concentramos em banir outra específica?
  • 11. OPINIÕES FAVORÁVEIS  “Mais vale prevenir que remediar”  Em 1854, John Snow, removeu o abastecimento de água para cessar a propagação da cólera. Só 30 anos mais tarde é que Koch isolou a Vibrio Cholerae na água. •Inverno nuclear •Deplecção da camada do ozono •Aquecimento global •Epidemias •Pandemias •Alterações do pool de genes humano
  • 12. É NECESSÁRIO CONSIDERAR:  os benefícios de um agente;  a sua natureza;  a sua quantidade;  a sua distribuição;  quem poderá afectar;  quais as alternativas;  quais os objectivos políticos.
  • 13. Acids, adhesives, aerosol, cans, aftershave, air freshners, alcoholic beverages, ammonia, antifreeze, antiseptic salves and ointments, arts and crafts supplies, automatic dishwasher detergent, automotive products, bathtub and tile cleaners, batteries, birth control pills, bleach, boric acid, bubble bath, bath oils and bath salts, cell phones, charcoal fire starter, cigarettes and cigars, cleaning solution, cleansers, cologne and perfume, cooking, wine, cosmetics, denture cleaner, detergent, disinfectant, drain cleaner, dry-cleaning fluid, dye, epsom salts, fabric softener, face cream, felt-tip markers, fertilizers, fire salts, flaking or peeling paint, flavoring extracts, flea powder, furniture polish, gasoline, grease remover, hair tonics, ink, insulation, kerosene, lawn treated with chemicals, laxatives, lead pencils, lighter fluids, lime and quicklime, liniment, lye, matches, meat tenderizer, medicine, metal cleaners, mothballs, flakes and sprays, camphor, mouthwash, nail polish and remover, ointments and wipes, oven cleaner, over the counter medicines, aspirin, paint stripper, paint thinner, paint, stains and varnishes, pens, permanent-wave preparations, peroxide, pesticides and hebicides, pet food, pet medicine and vitamins, petroleum products, plant seeds and bulbs, powders, including baby, face or body, plant food and fertilizers, prescription medicines, prewash treatments, rodent and insect poisons, rust removers, razors and blades, rug cleaners, seasoning salts, shaving cream, scouring powder, shampoo and hair rinse, shoe polish, skin lotions, stain remover, suntan lotion and oil, soap and soap powders, sulfuric acid for car batteries, swimming pool chemicals, tobacco, toilet bluer, toilet cleaner, turpentine, toothpicks, typewriter correction fluid, vinegar, vitamins and EM CASA CELL PHONES NAIL POLISH AND REMOVER CAR BATTERIES
  • 14. EUROPEAN ENVIRONMENT AGENCY  Dar resposta à ignorância e incerteza  Procurar as falhas do conhecimento científico  Justificar sempre prós e contras  Avaliar alternativas e procurar outras soluções  Considerar os interesses e valores sociais  Aplicar medidas de precaução sempre que existirem argumentos razoáveis  Reduzir obstáculos institucionais à acção e aprendizagem  Reduzir obstáculos interdisciplinares da aprendizagem  Utilizar conhecimento local para além do especializado  Considerar as condições reais  Independência económica e política  Monitorizar “avisos precoces”
  • 15. BIBLIOGRAFIA  Martuzzi M. The precautionary principle: in action for public health. Occup Environ Med, 2007 64:569- 570  Hughes J. How not to criticize the precautionary principle. Journal of Medicine and Philosophy, 2006 31:447-464  Holm S, Takala T. High hopes and automatic escalators: a critique of some new arguments in bioethics. J Med Ethics, 2007 33:1-4  Goldstein B. Problems in applying the precautionary principle to public health. Occup Environ Med, 2007 64:571  Peterson M. The precautionary principle is incoherent. Risk Analysis, 2006, vol.26, 3:595-601  Peterson M. The precautionary principle should not be used as a basis for decision-making. EMBO reports, 2007, vol.8, 4:305-308  Basili M, Franzini M. Understanding the risk of an avian flu pandemic: rational waiting or precautionary failure? Risk Analysis, 2006, vol.26, 3:617-630  Jarosinska D, Gee D. Children’s environmental health and the precautionary principle. Int J Hyg Environ Health, 2007 210:541-546  Petrenko A, McArthur D. Between same-sex marriages and the large hadron collider: making sense of the precautionary principle. Sci Eng Ethics, 2009  http://www.eea.europa.eu/publications/signals-2001

Notas do Editor

  1. Princípio da Esperança: Sabemos que B (cura para o cancro) é uma coisa boa; suspeitamos q y (investigação genética) leva a B, apesar de não ser agora provado cientificamente; concluímos que, em nome do PE, devemos promover y (mesmo que não alcance B)PP pode ser utilizado para banir praticamente tudo. Receia-se que possa terminar com toda a investigação e avanço tecnológico.Alguns investigadores defendem que o PP não deve ser utilizado para a tomada de decisões.Consideram q este é um princípio VAGO; SEM FORMULAÇÃO COM A QUAL TODOS CONCORDEM; QUE OBRIGA A PROVA DE SEGURANÇA – O QUE É IMPOSSÍVEL (quando é que conseguimos provar que uma substância é segura?)
  2. O PP não leva necessariamente a decisões mais sábias.Em 1970, a azatioprina foi dada a doentes com colite ulcerosa. Pouco depois concluiu-se que um pequeno número falecia por reacções adversas do medicamento. Em 1990, descobriu-se que estes doentes estavam geneticamente predispostos para esta ocorrência devido a uma ausência enzimática. Hoje é possível verificar se os doentes têm ou não as devidas condições para a toma de azatioprina e este medicamento já não provoca estas mortes. Se o PP fosse aplicado em 1970, nunca mais teria sido utilizada esta medicação.Em 1970, a restante medicação era menos eficaz, o que provocaria um maior sofrimento aos doentes com esta patologia – mas ninguém morreria pela azatioprina.Não há diferença de fundamentos quando se pensa em banir o uso do telemóvel, da comida geneticamente modificada ou de ensaios clínicos.Também não evita manipulação de grupos com interesses especiais/económicos.Muitos cientistas acreditam q o PP é uma forma de a UE criar barreiras a produtos de outros continentes (por exemplo agricultura) sem criar mau estar político, e abrigando-se sob uma bandeira ecológica.
  3. A visão anterior do PP é extremista e há outras interpretações deste princípio.Não implica que alguma medida preventiva tenha obrigatoriamente que ser tomada. Apenas clarifica que a ausência dessas medidas por falta de conhecimento cientifico não é justificada. Devemos ser capazes de pensar no futuro.De acordo com esta visão, também se evita interesses económicos daqueles que não querem qualquer regulação.Ninguém pensa que se deva proibir a confeição de tartes de maçã por risco de asfixia. As preocupações reais relacionam-se com catastrofes maiores tais como:
  4. Os ftalatos são químicos utilizados para tornar os brinquedos fléxiveis. Estão dispersos no meio ambiente.São conhecidos carcinogénios em animais, para além de provocarem outros efeitos adversos.Não há qualquer evidência de que sejam perigosos para o ser humano.Por serem perigosos para os animais,porque as crianças são mais vulneraveis a contaminantes ambientais,porque existem outras substâncias alternativas,porque não há necessidade imperativa destes brinquedos.A Dinamarca baniu esta substância dos brinquedos para crianças entre os 0 e os 3 anos de idade.