SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Filósofos Clássicos:
Sócrates, Platão e Aristóteles
Professor Celso Konflanz
Sócrates
• Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida
em sociedade passa a ser uma questão importante.
• Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande
importância, nesse período de expansão urbana da Grécia,
por isso, a sua preocupação central é com a seguinte
questão: como devo viver?
• As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência
para o espaço da cidade que era um fenômeno
relativamente novo na história da humanidade, diferente
da vida do campo, com mais agitação política, comercial e
social. Nesse sentido, debatiam questões importantes para
o convívio em sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes,
política, etc.
Sócrates
• Toda a sua filosofia é exposta em diálogos
críticos com seus interlocutores.
• Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados,
praças, prédios públicos, etc.)e debatia com as
pessoas interessadas sobre assuntos
referentes a vida em sociedade.
• O conteúdo dos diálogos chegou até nós por
meio de seus discípulos, especialmente de
Platão, pois Sócrates não deixou nada escrito.
Sócrates
• Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser
sábio.
• Como atingir a sabedoria?
• Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação
que começa pelo conhecimento de si mesmo.
• Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de
Apolo: conhece-te a ti mesmo.
• À medida que o homem se conhece bem, ele chega à
conclusão de que não sabe nada.
• Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a
própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre
Sócrates.
Sócrates: maiêutica
• Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.
• Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas
chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiêutica.
• Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu
interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a
perceber por si só sua própria ignorância sobre os assuntos
tratados.
• Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as
perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a
cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a
própria ignorância.
• Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria
disposto a percorrer o caminho da verdade.
Sócrates: maiêutica
• Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as idéias, está
se subentendendo que o conhecimento está dentro da pessoa e por
meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento.
• Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório adequado
seria capaz de explicitar conhecimentos que já estavam latentes na
alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto para Platão, a alma, antes
de se unir ao corpo, contemplara as idéias na sua essência, no
mundo das Idéias. Bastava, portanto, fazer um esforço para
recordar. Conhecer é recordar.
• A objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito. Ele
pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos, eliminando
definições imperfeitas, ele vai chegando a um conceito mais puro,
mais correto.
O destino de Sócrates
• A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o
auxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga,
questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem
estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Sócrates.
• Sócrates é acusado de corromper a juventude e de
desprezar os deuses da cidade. Com base nessas acusações
ele é condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma
planta do mesmo nome). Segundo testemunho de Platão
em Apologia de Sócrates, ele ficou imperturbável durante o
julgamento e, no final, ao se despedir de seus discípulos,
ele diz:
Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes.
Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.
Platão
Platão
• É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é
Arístocles. Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e
significa “ombros largos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte,
fez muitas viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões.
• Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nos
jardins construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nome
de Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do
mundo ocidental.
• Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suas
idéias. Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestre
Sócrates.
• Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seu
mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia.
• Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente
quem pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da
época.
Platão
• Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das idéias.
• Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer o
conhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através deles
só conseguimos ter opiniões.
• O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, que é
a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido,
purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade.
• Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade.
• Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que o
conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o
conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para
“relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles,
discípulo de Platão, não compartilha dessa idéia, para ele o
conhecimento só era possível por meio da experiência e da
percepção, ou seja, deveria ser adquirido.
Alegoria da Caverna
• Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as sombras e
não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a
• Alegoria da Caverna.
• Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no pescoço,
com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo à entrada da
caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujas sombras são
projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Os prisioneiros
contemplam as sombras, pensando tratar-se da realidade, pois é a única
que conhecem.
• Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a entrada da
caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada pela luz intensa,
mas aos poucos ele se acostuma e começa a descobrir que a realidade é
bem diferente daquela que ele conheceu a vida toda, por meio das
sombras. Esse homem se compadece dos companheiros da prisão e volta
para lhes anunciar aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é
morto pelos companheiros.
Alegoria da Caverna
• Explicação:
• As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam as
aparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens que foram,
desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram a realidade, não
podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora.
• Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contato com o
mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nada mais são do que
uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homem cai em si e entende
que sempre foi enganado pelas sombras.
• Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelas sombras
não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e o chamam de louco.
• Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a verdade de
vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que as pessoas
acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas eram só uma
forma de enganar. Contudo, como vimos, Sócrates desagradou muita gente ao
tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi condenado a morte.
Aristóteles
• Nascimento: 384 a.C. – Estagira (Macedônia)
• Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia).
Aristóteles
• Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, na
corte de Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quando
Alexandre expandiu o império Macedônico, o filósofo teve
mais acesso às informações sobre formas de governo e
sobre o mundo natural (do qual Aristóteles fez uma das
primeiras classificações conhecidas).
• O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia,
Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde
funda sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de
Apolo Liceano (por isso passa a se chamar LICEU), seguindo
orientação que rivaliza com a Academia de Platão que,
nesse tempo, é dirigida por Xenócrates. A Academia era
mais voltada para as Matemáticas, enquanto o Liceu se
dedicava principalmente às ciências naturais.
Aristóteles
• Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu
o próprio caminho, com uma filosofia bem
diferente do mestre.
• Quanto ao método de exposição da filosofia,
enquanto Platão utilizara os diálogos,
Aristóteles foi um sistematizador. Embora ele
também tenha escrito diálogos, o que chegou
até nós foi apenas uma parte das suas obras
produzidas em forma descritiva e ordenada.
Aristóteles
• Aristóteles organizou o conhecimento de até então.
Criou sistemas classificatórios para a natureza, sobre o
céu, sobre os fenômenos atmosféricos; exame da física
como movimento, infinito, vazio, lugar, tempo, etc.
• Também estudou sobre sensação, memória,
respiração, história dos animais; classificou as espécies
vivas, etc.
• Formas de governo, retórica (argumentação), etc.
• E ainda muitos outros estudos.
• Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamente
todo conhecimento acumulado até então.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (19)

Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Sócrates e Platão
Sócrates e PlatãoSócrates e Platão
Sócrates e Platão
 
Aula 04 - Platão e o mundo das idéias
Aula 04 - Platão e o mundo das idéiasAula 04 - Platão e o mundo das idéias
Aula 04 - Platão e o mundo das idéias
 
Filosofia de Platão
Filosofia de PlatãoFilosofia de Platão
Filosofia de Platão
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Sócrates platão e aristóteles
Sócrates platão e aristótelesSócrates platão e aristóteles
Sócrates platão e aristóteles
 
Capítulo 13 em busca da verdade
Capítulo 13   em busca da verdadeCapítulo 13   em busca da verdade
Capítulo 13 em busca da verdade
 
Consciência da ignorância em sócrtaes
Consciência da ignorância em sócrtaesConsciência da ignorância em sócrtaes
Consciência da ignorância em sócrtaes
 
O ser humano para os sofistas e sócrates
O ser humano para os sofistas e sócratesO ser humano para os sofistas e sócrates
O ser humano para os sofistas e sócrates
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Sócrates: a dialética
Sócrates: a dialéticaSócrates: a dialética
Sócrates: a dialética
 
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e  AristótelesFilosofia 02 - Sócrates, Platão e  Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
 
Resumo socates
Resumo socatesResumo socates
Resumo socates
 
filosofia-socrates.doc
 filosofia-socrates.doc filosofia-socrates.doc
filosofia-socrates.doc
 
O ideal grego de amor
O ideal grego de amorO ideal grego de amor
O ideal grego de amor
 
A teoria platónica das ideias
A teoria platónica das ideiasA teoria platónica das ideias
A teoria platónica das ideias
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: SócratesAula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
 
Filosofia - Sócrates - Prof. Altair Aguilar.
Filosofia -  Sócrates - Prof. Altair Aguilar.Filosofia -  Sócrates - Prof. Altair Aguilar.
Filosofia - Sócrates - Prof. Altair Aguilar.
 
Sócrates
Sócrates Sócrates
Sócrates
 

Semelhante a Primeiros anos filosofia1442011175447

AULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELES
AULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELESAULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELES
AULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELESluluzivania
 
Uma breve historia da filosofia nigel warburton
Uma breve historia da filosofia   nigel warburtonUma breve historia da filosofia   nigel warburton
Uma breve historia da filosofia nigel warburtonsol65
 
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia   dos Pré Socráticos ao HelenismoHistória da Filosofia   dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao HelenismoLucio Oliveira
 
História da Filosofia
História da FilosofiaHistória da Filosofia
História da FilosofiaO Camaleão
 
Captulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da VerdadeCaptulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da VerdadeMarcos Mororó
 
Miinha apresentacao platao
Miinha apresentacao plataoMiinha apresentacao platao
Miinha apresentacao plataoArthurGomes93
 
Platão e Aristótelis
Platão e AristótelisPlatão e Aristótelis
Platão e AristótelisMary Alvarenga
 
A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII
A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII
A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII Ana Carolina Rigoni
 
Socrates e Platao Precursores da ideia Crista
Socrates e Platao Precursores da ideia CristaSocrates e Platao Precursores da ideia Crista
Socrates e Platao Precursores da ideia CristaPatricia Farias
 
E book 5ideias
E book 5ideiasE book 5ideias
E book 5ideiasTeologiaem
 
Texto períodos da filosofia
Texto   períodos da filosofiaTexto   períodos da filosofia
Texto períodos da filosofiaWilli Roger
 
Cap 3 os mestres do pensamento - postar
Cap 3   os mestres do pensamento - postarCap 3   os mestres do pensamento - postar
Cap 3 os mestres do pensamento - postarJosé Ferreira Júnior
 
Sócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e AristótelesSócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e AristótelesBruno Carrasco
 

Semelhante a Primeiros anos filosofia1442011175447 (20)

AULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELES
AULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELESAULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELES
AULAS FILOSOFIA.pdf SOCRATES E PLATAO E ARISTOTELES
 
Socrates
SocratesSocrates
Socrates
 
Uma breve historia da filosofia nigel warburton
Uma breve historia da filosofia   nigel warburtonUma breve historia da filosofia   nigel warburton
Uma breve historia da filosofia nigel warburton
 
Textosiv
TextosivTextosiv
Textosiv
 
Filosofia Socrática
Filosofia SocráticaFilosofia Socrática
Filosofia Socrática
 
Aula 1 fls em
Aula 1 fls emAula 1 fls em
Aula 1 fls em
 
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia   dos Pré Socráticos ao HelenismoHistória da Filosofia   dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
 
História da Filosofia
História da FilosofiaHistória da Filosofia
História da Filosofia
 
Captulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da VerdadeCaptulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da Verdade
 
Miinha apresentacao platao
Miinha apresentacao plataoMiinha apresentacao platao
Miinha apresentacao platao
 
Sócrates.pptx
Sócrates.pptxSócrates.pptx
Sócrates.pptx
 
Platão e Aristótelis
Platão e AristótelisPlatão e Aristótelis
Platão e Aristótelis
 
A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII
A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII
A origem da filosofia e socrates - PROEJA CPII
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
Socrates e Platao Precursores da ideia Crista
Socrates e Platao Precursores da ideia CristaSocrates e Platao Precursores da ideia Crista
Socrates e Platao Precursores da ideia Crista
 
E book 5ideias
E book 5ideiasE book 5ideias
E book 5ideias
 
Texto períodos da filosofia
Texto   períodos da filosofiaTexto   períodos da filosofia
Texto períodos da filosofia
 
Filosofia grega 22
Filosofia grega 22Filosofia grega 22
Filosofia grega 22
 
Cap 3 os mestres do pensamento - postar
Cap 3   os mestres do pensamento - postarCap 3   os mestres do pensamento - postar
Cap 3 os mestres do pensamento - postar
 
Sócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e AristótelesSócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e Aristóteles
 

Mais de Marcos Silveira

Mais de Marcos Silveira (14)

Filósofos socráticos
Filósofos socráticos Filósofos socráticos
Filósofos socráticos
 
Primeiros anos filosofia1442011175447
Primeiros anos   filosofia1442011175447Primeiros anos   filosofia1442011175447
Primeiros anos filosofia1442011175447
 
Trocando de lugar
Trocando de lugarTrocando de lugar
Trocando de lugar
 
Jornal insurgência psol
Jornal insurgência psolJornal insurgência psol
Jornal insurgência psol
 
Fundeb maio 2014
Fundeb maio 2014Fundeb maio 2014
Fundeb maio 2014
 
Fundeb abril 2014
Fundeb abril 2014Fundeb abril 2014
Fundeb abril 2014
 
Fundeb março 2014
Fundeb março 2014Fundeb março 2014
Fundeb março 2014
 
Fundeb março 2014
Fundeb março 2014Fundeb março 2014
Fundeb março 2014
 
Fundeb fevereiro 2014
Fundeb fevereiro 2014Fundeb fevereiro 2014
Fundeb fevereiro 2014
 
Fundeb janeiro 2014
Fundeb janeiro 2014Fundeb janeiro 2014
Fundeb janeiro 2014
 
Banner 02
Banner 02Banner 02
Banner 02
 
Banner 01
Banner 01Banner 01
Banner 01
 
A Química dos Alimentos
A Química dos AlimentosA Química dos Alimentos
A Química dos Alimentos
 
A Química dos alimentos
A Química dos alimentosA Química dos alimentos
A Química dos alimentos
 

Último

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 

Último (20)

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 

Primeiros anos filosofia1442011175447

  • 1. Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles Professor Celso Konflanz
  • 2. Sócrates • Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em sociedade passa a ser uma questão importante. • Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande importância, nesse período de expansão urbana da Grécia, por isso, a sua preocupação central é com a seguinte questão: como devo viver? • As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência para o espaço da cidade que era um fenômeno relativamente novo na história da humanidade, diferente da vida do campo, com mais agitação política, comercial e social. Nesse sentido, debatiam questões importantes para o convívio em sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.
  • 3. Sócrates • Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus interlocutores. • Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre assuntos referentes a vida em sociedade. • O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou nada escrito.
  • 4. Sócrates • Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser sábio. • Como atingir a sabedoria? • Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação que começa pelo conhecimento de si mesmo. • Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de Apolo: conhece-te a ti mesmo. • À medida que o homem se conhece bem, ele chega à conclusão de que não sabe nada. • Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre Sócrates.
  • 5. Sócrates: maiêutica • Maiêutica: método para chegar ao conhecimento. • Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiêutica. • Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua própria ignorância sobre os assuntos tratados. • Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria ignorância. • Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a percorrer o caminho da verdade.
  • 6. Sócrates: maiêutica • Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as idéias, está se subentendendo que o conhecimento está dentro da pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento. • Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que já estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as idéias na sua essência, no mundo das Idéias. Bastava, portanto, fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar. • A objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito. Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos, eliminando definições imperfeitas, ele vai chegando a um conceito mais puro, mais correto.
  • 7. O destino de Sócrates • A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o auxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Sócrates. • Sócrates é acusado de corromper a juventude e de desprezar os deuses da cidade. Com base nessas acusações ele é condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma planta do mesmo nome). Segundo testemunho de Platão em Apologia de Sócrates, ele ficou imperturbável durante o julgamento e, no final, ao se despedir de seus discípulos, ele diz: Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.
  • 9. Platão • É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles. Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombros largos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões. • Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nos jardins construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nome de Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo ocidental. • Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suas idéias. Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestre Sócrates. • Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seu mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia. • Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente quem pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da época.
  • 10. Platão • Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das idéias. • Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer o conhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através deles só conseguimos ter opiniões. • O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, que é a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido, purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade. • Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade. • Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que o conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para “relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles, discípulo de Platão, não compartilha dessa idéia, para ele o conhecimento só era possível por meio da experiência e da percepção, ou seja, deveria ser adquirido.
  • 11. Alegoria da Caverna • Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a • Alegoria da Caverna. • Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo à entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujas sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Os prisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-se da realidade, pois é a única que conhecem. • Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e começa a descobrir que a realidade é bem diferente daquela que ele conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse homem se compadece dos companheiros da prisão e volta para lhes anunciar aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é morto pelos companheiros.
  • 12. Alegoria da Caverna • Explicação: • As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam as aparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens que foram, desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram a realidade, não podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora. • Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contato com o mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nada mais são do que uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homem cai em si e entende que sempre foi enganado pelas sombras. • Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelas sombras não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e o chamam de louco. • Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas eram só uma forma de enganar. Contudo, como vimos, Sócrates desagradou muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi condenado a morte.
  • 13. Aristóteles • Nascimento: 384 a.C. – Estagira (Macedônia) • Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia).
  • 14. Aristóteles • Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, na corte de Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quando Alexandre expandiu o império Macedônico, o filósofo teve mais acesso às informações sobre formas de governo e sobre o mundo natural (do qual Aristóteles fez uma das primeiras classificações conhecidas). • O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia, Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde funda sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de Apolo Liceano (por isso passa a se chamar LICEU), seguindo orientação que rivaliza com a Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida por Xenócrates. A Academia era mais voltada para as Matemáticas, enquanto o Liceu se dedicava principalmente às ciências naturais.
  • 15. Aristóteles • Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu o próprio caminho, com uma filosofia bem diferente do mestre. • Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão utilizara os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador. Embora ele também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi apenas uma parte das suas obras produzidas em forma descritiva e ordenada.
  • 16. Aristóteles • Aristóteles organizou o conhecimento de até então. Criou sistemas classificatórios para a natureza, sobre o céu, sobre os fenômenos atmosféricos; exame da física como movimento, infinito, vazio, lugar, tempo, etc. • Também estudou sobre sensação, memória, respiração, história dos animais; classificou as espécies vivas, etc. • Formas de governo, retórica (argumentação), etc. • E ainda muitos outros estudos. • Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamente todo conhecimento acumulado até então.