O documento discute a importância de se garantir a qualidade do atendimento às pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA). É necessário que os serviços de saúde respeitem a diversidade dos usuários, promovam confiança na relação entre equipes e PVHA, e atendam às necessidades específicas deste grupo, como acompanhamento multiprofissional e estabelecimento de fluxos de encaminhamento.
O acolhimento nas práticas de produção de saúde hrmsAdélia Correia
O documento discute o conceito de acolhimento nas práticas de saúde. Resume que acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização que envolve escuta do usuário, reconhecimento de seu protagonismo e responsabilização pela resolução de problemas. Também é definido como um modo de operar os processos de trabalho em saúde assumindo uma postura de acolhida, escuta e resposta adequada aos usuários.
Tecnologias leves para o cuidado em saúde mentalCENAT Cursos
O documento discute as tecnologias leves para o cuidado em saúde mental, particularmente o acolhimento e o vínculo entre profissionais e pacientes. Ele explica que o acolhimento deve ser mais do que gentileza e envolve escuta ativa, empatia e apoio para construir confiança. O documento também descreve a importância do projeto terapêutico singular para cada paciente.
: O relato traz as reflexões que a experiência do estágio supervisionado obrigatório oportunizou vivenciar em 208 exames realizados, durante aproximadamente três meses no setor de Radiologia em um Hospital no interior do Rio Grande do Norte. E, mais do que a proximidade com as experiências dos diversos atendimentos, objetiva abordar as dificuldades encontradas, assim também como a necessidade da humanização dos serviços no setor de Radiologia médica. Conclui-se que o trabalho do técnico em Radiologia é pautado por cuidados complexos, individualizado, integral e humanizado, apesar das grandes dificuldades.
Este guia fornece orientações sobre como organizar e desenvolver grupos de apoio para o autocuidado em hanseníase, com o objetivo de promover a autonomia dos pacientes e a troca de experiências para melhorar sua qualidade de vida.
A Atuação do assistente social na SEMCASKristin Melo
1. A política de assistência social tem como objetivo garantir direitos de famílias, indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade;
2. O assistente social na SEMCAS é responsável por coordenar equipes, planejar atividades e atender demandas dos usuários dos serviços da assistência social;
3. Os principais impactos da pandemia foram a redução de recursos e aumento da demanda, exigindo ajustes como atendimento remoto e distribuição de cestas básicas.
O documento descreve os procedimentos e requisitos para que instituições de acolhimento à criança e ao adolescente obtenham as licenças e registros necessários junto aos órgãos municipais, como o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMTIBA) e a Secretaria Municipal de Finanças (SMF). O objetivo é garantir padrões de qualidade no atendimento de acordo com a legislação.
O documento discute a organização da atenção primária à saúde, com foco no acolhimento da demanda espontânea. A qualidade do atendimento depende da rede de urgências, identificação de vulnerabilidades, estrutura física e organização do acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco.
O documento descreve um grupo na sala de espera de um ambulatório de infectologia com o objetivo de promover informação, educação e prevenção entre os usuários. O grupo é coordenado por uma equipe de serviço social e ocorre semanalmente, onde os participantes trocam experiências e esclarecem dúvidas sobre diagnósticos, tratamentos e funcionamento do instituto. Questionários são aplicados para avaliação e sugestão de temas.
O acolhimento nas práticas de produção de saúde hrmsAdélia Correia
O documento discute o conceito de acolhimento nas práticas de saúde. Resume que acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização que envolve escuta do usuário, reconhecimento de seu protagonismo e responsabilização pela resolução de problemas. Também é definido como um modo de operar os processos de trabalho em saúde assumindo uma postura de acolhida, escuta e resposta adequada aos usuários.
Tecnologias leves para o cuidado em saúde mentalCENAT Cursos
O documento discute as tecnologias leves para o cuidado em saúde mental, particularmente o acolhimento e o vínculo entre profissionais e pacientes. Ele explica que o acolhimento deve ser mais do que gentileza e envolve escuta ativa, empatia e apoio para construir confiança. O documento também descreve a importância do projeto terapêutico singular para cada paciente.
: O relato traz as reflexões que a experiência do estágio supervisionado obrigatório oportunizou vivenciar em 208 exames realizados, durante aproximadamente três meses no setor de Radiologia em um Hospital no interior do Rio Grande do Norte. E, mais do que a proximidade com as experiências dos diversos atendimentos, objetiva abordar as dificuldades encontradas, assim também como a necessidade da humanização dos serviços no setor de Radiologia médica. Conclui-se que o trabalho do técnico em Radiologia é pautado por cuidados complexos, individualizado, integral e humanizado, apesar das grandes dificuldades.
Este guia fornece orientações sobre como organizar e desenvolver grupos de apoio para o autocuidado em hanseníase, com o objetivo de promover a autonomia dos pacientes e a troca de experiências para melhorar sua qualidade de vida.
A Atuação do assistente social na SEMCASKristin Melo
1. A política de assistência social tem como objetivo garantir direitos de famílias, indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade;
2. O assistente social na SEMCAS é responsável por coordenar equipes, planejar atividades e atender demandas dos usuários dos serviços da assistência social;
3. Os principais impactos da pandemia foram a redução de recursos e aumento da demanda, exigindo ajustes como atendimento remoto e distribuição de cestas básicas.
O documento descreve os procedimentos e requisitos para que instituições de acolhimento à criança e ao adolescente obtenham as licenças e registros necessários junto aos órgãos municipais, como o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMTIBA) e a Secretaria Municipal de Finanças (SMF). O objetivo é garantir padrões de qualidade no atendimento de acordo com a legislação.
O documento discute a organização da atenção primária à saúde, com foco no acolhimento da demanda espontânea. A qualidade do atendimento depende da rede de urgências, identificação de vulnerabilidades, estrutura física e organização do acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco.
O documento descreve um grupo na sala de espera de um ambulatório de infectologia com o objetivo de promover informação, educação e prevenção entre os usuários. O grupo é coordenado por uma equipe de serviço social e ocorre semanalmente, onde os participantes trocam experiências e esclarecem dúvidas sobre diagnósticos, tratamentos e funcionamento do instituto. Questionários são aplicados para avaliação e sugestão de temas.
Atuação do enfermerio na visita domiciliar ao idoso demenciado acamadocarolinylimadocarmo
O documento descreve os papéis e responsabilidades do enfermeiro na visita domiciliar a idosos acamados com demência, incluindo avaliar as necessidades de cuidado, orientar a família, e garantir a continuidade dos cuidados.
O documento descreve a atividade de um grupo de aprendizes do curso de especialização em gestão pedagógica nas ETSs de Sergipe sobre o tema "Um SUS para valer". O grupo discute a importância do SUS e a necessidade de veicular também notícias positivas sobre o sistema. Em seguida, apresentam exemplos de matérias jornalísticas que destacam ações positivas do SUS, como capacitação de agentes comunitários, tratamento de soropositivos e investimentos em oncologia e na redução da mortalidade materna e neonatal.
Material muito bom sobre Enfermagem Domicilar.
Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
O documento discute a redução de danos como estratégia de saúde pública para usuários de drogas, visando o acesso universal, a diminuição de riscos e sofrimentos, e a promoção dos direitos humanos. Aponta desafios como ampliar o acesso aos serviços e qualificar as abordagens, além de superar concepções conflitantes sobre o trabalho com usuários.
Programa “Melhor em Casa” leva assistência às residências dos brasileirosMinistério da Saúde
O documento descreve o lançamento de um novo programa do Ministério da Saúde chamado "Melhor em Casa" que irá expandir os serviços de atenção domiciliar no SUS. O programa irá implantar 1.000 equipes multidisciplinares para fornecer assistência médica gratuita na casa de pacientes até 2014, com um investimento total de R$1 bilhão. O objetivo é melhorar o atendimento e reduzir a lotação em hospitais.
Este artigo discute os desafios éticos do atendimento domiciliar de idosos no Brasil. Apesar dos benefícios do atendimento domiciliar, como redução de custos e manutenção do idoso no ambiente familiar, existem situações conflituosas envolvendo pacientes, famílias e cuidadores que precisam de uma abordagem bioética para proteger os mais vulneráveis. O artigo defende políticas que considerem os interesses do paciente idoso, sua família e cuidadores para melhorar a qualidade deste tipo de atendimento.
Acolhimento à Demanda Espontânea na APSFrankly Eudes
O documento discute a importância do acolhimento na Atenção Básica e fornece diretrizes para o fortalecimento do acolhimento à demanda espontânea. Ele define acolhimento, discute modelos de acolhimento e propõe um fluxograma para classificar e atender demandas espontâneas de acordo com o risco e vulnerabilidade.
O documento descreve os programas e serviços oferecidos por um centro de cuidados paliativos oncológicos, incluindo programas de apoio aos pacientes, familiares e profissionais de saúde, com o objetivo de promover a qualidade de vida por meio do alívio do sofrimento.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
O documento discute a arte do cuidado na enfermagem. A enfermagem é a arte de cuidar de forma holística, considerando as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais do ser humano. Atitudes importantes no cuidado incluem escutar ativamente, acolher os outros, aprender com todos e colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar. A enfermagem também deve considerar os valores culturais e a individualidade de cada pessoa.
O documento discute a humanização intensiva na UTI adulta de uma instituição de saúde na Bahia. Ele descreve treinamentos de humanização para funcionários com foco em melhorar a comunicação e relação entre pacientes, familiares e equipe. O objetivo é transformar a UTI em um espaço de luta pela vida, reduzindo o estresse por meio de atividades que consideram os aspectos biopsicossociais das pessoas.
O documento discute o cuidado domiciliar para idosos. Em três frases:
1) O cuidado domiciliar para idosos é uma modalidade de assistência que privilegia a promoção e prevenção da saúde e a humanização da atenção por meio de equipes multidisciplinares no domicílio do paciente.
2) Essa modalidade tem se mostrado vantajosa por evitar internações desnecessárias, diminuir custos, manter o idoso no seu ambiente familiar e dividir responsabilidades com a família.
3) No ent
1. O documento discute a resiliência e formas de promovê-la em famílias que convivem com doenças crônicas.
2. É uma revisão bibliográfica sobre o tema, baseada em publicações nacionais indexadas.
3. A literatura mostra que a resiliência pode ser promovida através do fortalecimento de características comuns às pessoas, como a capacidade de enfrentar adversidades de forma positiva.
O documento descreve o Programa Melhor em Casa, que reorganiza a atenção domiciliar no SUS com o objetivo de reduzir internações e permanência hospitalar, promovendo a desinstitucionalização e autonomia dos usuários. O programa estrutura equipes multiprofissionais para três modalidades de atendimento domiciliar com diferentes níveis de complexidade e frequência de cuidados. Fluxogramas auxiliam no entendimento do funcionamento do programa.
O documento descreve um projeto chamado "A VIDA NÃO ESPERA" em um hospital militar que tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar de pacientes por meio de apresentações de 15 minutos sobre emoções, sociedade e cidadania para grupos de espera. O projeto já atendeu 332 pessoas e recebeu aceitação positiva, e buscará novas parcerias para expandir seu alcance.
O documento discute o autocuidado apoiado, uma técnica utilizada na Atenção Primária e Secundária para apoiar pacientes com fatores de risco ou condições crônicas. A técnica baseia-se em avaliação, aconselhamento, acordo e acompanhamento do paciente para gerenciar sua saúde. O documento descreve os objetivos, etapas e estágios de motivação para mudança de comportamento do paciente no âmbito do autocuidado apoiado.
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuidaIranildo Ribeiro
1. O documento discute a necessidade de cuidar da qualidade de vida dos enfermeiros.
2. Fatores como longas jornadas de trabalho, condições precárias, baixos salários e contato constante com sofrimento podem afetar a saúde mental e física dos enfermeiros.
3. Isso pode levar ao desenvolvimento de síndrome de burnout e comprometer a assistência aos pacientes, demonstrando a importância de se cuidar da saúde do cuidador.
1) O documento discute a importância do acolhimento com avaliação e classificação de risco nos serviços de saúde brasileiros.
2) Defende que o acolhimento deve valorizar os usuários como sujeitos ativos no processo de saúde e estabelecer vínculos entre profissionais e população.
3) Critica a noção tradicional de acolhimento que se concentra na triagem burocrática e não leva em conta as necessidades individuais dos usuários.
O documento discute a sexualidade na terceira idade, argumentando que o amor e o sexo podem continuar para homens e mulheres acima dos 60 anos. Fatores como família, religião e limitações de informação contribuem para preconceitos, mas a sexualidade nessa idade deve ser respeitada como autoafirmação e qualidade de vida.
Uiara idoso pronto para apresentar.....Augusto Senna
1) O documento discute temáticas relacionadas à saúde do idoso, incluindo sexualidade, aposentadoria, relações familiares, mercado de trabalho, grupos de convivência e cuidados com o cuidador.
2) A sexualidade do idoso é influenciada por fatores familiares, econômicos, culturais, psicológicos, físicos e religiosos, e sua resposta sexual é modificada na terceira idade.
3) A aposentadoria requer um condicionamento mental para a passagem de um tempo de trabalho para
Atuação do enfermerio na visita domiciliar ao idoso demenciado acamadocarolinylimadocarmo
O documento descreve os papéis e responsabilidades do enfermeiro na visita domiciliar a idosos acamados com demência, incluindo avaliar as necessidades de cuidado, orientar a família, e garantir a continuidade dos cuidados.
O documento descreve a atividade de um grupo de aprendizes do curso de especialização em gestão pedagógica nas ETSs de Sergipe sobre o tema "Um SUS para valer". O grupo discute a importância do SUS e a necessidade de veicular também notícias positivas sobre o sistema. Em seguida, apresentam exemplos de matérias jornalísticas que destacam ações positivas do SUS, como capacitação de agentes comunitários, tratamento de soropositivos e investimentos em oncologia e na redução da mortalidade materna e neonatal.
Material muito bom sobre Enfermagem Domicilar.
Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
O documento discute a redução de danos como estratégia de saúde pública para usuários de drogas, visando o acesso universal, a diminuição de riscos e sofrimentos, e a promoção dos direitos humanos. Aponta desafios como ampliar o acesso aos serviços e qualificar as abordagens, além de superar concepções conflitantes sobre o trabalho com usuários.
Programa “Melhor em Casa” leva assistência às residências dos brasileirosMinistério da Saúde
O documento descreve o lançamento de um novo programa do Ministério da Saúde chamado "Melhor em Casa" que irá expandir os serviços de atenção domiciliar no SUS. O programa irá implantar 1.000 equipes multidisciplinares para fornecer assistência médica gratuita na casa de pacientes até 2014, com um investimento total de R$1 bilhão. O objetivo é melhorar o atendimento e reduzir a lotação em hospitais.
Este artigo discute os desafios éticos do atendimento domiciliar de idosos no Brasil. Apesar dos benefícios do atendimento domiciliar, como redução de custos e manutenção do idoso no ambiente familiar, existem situações conflituosas envolvendo pacientes, famílias e cuidadores que precisam de uma abordagem bioética para proteger os mais vulneráveis. O artigo defende políticas que considerem os interesses do paciente idoso, sua família e cuidadores para melhorar a qualidade deste tipo de atendimento.
Acolhimento à Demanda Espontânea na APSFrankly Eudes
O documento discute a importância do acolhimento na Atenção Básica e fornece diretrizes para o fortalecimento do acolhimento à demanda espontânea. Ele define acolhimento, discute modelos de acolhimento e propõe um fluxograma para classificar e atender demandas espontâneas de acordo com o risco e vulnerabilidade.
O documento descreve os programas e serviços oferecidos por um centro de cuidados paliativos oncológicos, incluindo programas de apoio aos pacientes, familiares e profissionais de saúde, com o objetivo de promover a qualidade de vida por meio do alívio do sofrimento.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
O documento discute a arte do cuidado na enfermagem. A enfermagem é a arte de cuidar de forma holística, considerando as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais do ser humano. Atitudes importantes no cuidado incluem escutar ativamente, acolher os outros, aprender com todos e colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar. A enfermagem também deve considerar os valores culturais e a individualidade de cada pessoa.
O documento discute a humanização intensiva na UTI adulta de uma instituição de saúde na Bahia. Ele descreve treinamentos de humanização para funcionários com foco em melhorar a comunicação e relação entre pacientes, familiares e equipe. O objetivo é transformar a UTI em um espaço de luta pela vida, reduzindo o estresse por meio de atividades que consideram os aspectos biopsicossociais das pessoas.
O documento discute o cuidado domiciliar para idosos. Em três frases:
1) O cuidado domiciliar para idosos é uma modalidade de assistência que privilegia a promoção e prevenção da saúde e a humanização da atenção por meio de equipes multidisciplinares no domicílio do paciente.
2) Essa modalidade tem se mostrado vantajosa por evitar internações desnecessárias, diminuir custos, manter o idoso no seu ambiente familiar e dividir responsabilidades com a família.
3) No ent
1. O documento discute a resiliência e formas de promovê-la em famílias que convivem com doenças crônicas.
2. É uma revisão bibliográfica sobre o tema, baseada em publicações nacionais indexadas.
3. A literatura mostra que a resiliência pode ser promovida através do fortalecimento de características comuns às pessoas, como a capacidade de enfrentar adversidades de forma positiva.
O documento descreve o Programa Melhor em Casa, que reorganiza a atenção domiciliar no SUS com o objetivo de reduzir internações e permanência hospitalar, promovendo a desinstitucionalização e autonomia dos usuários. O programa estrutura equipes multiprofissionais para três modalidades de atendimento domiciliar com diferentes níveis de complexidade e frequência de cuidados. Fluxogramas auxiliam no entendimento do funcionamento do programa.
O documento descreve um projeto chamado "A VIDA NÃO ESPERA" em um hospital militar que tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar de pacientes por meio de apresentações de 15 minutos sobre emoções, sociedade e cidadania para grupos de espera. O projeto já atendeu 332 pessoas e recebeu aceitação positiva, e buscará novas parcerias para expandir seu alcance.
O documento discute o autocuidado apoiado, uma técnica utilizada na Atenção Primária e Secundária para apoiar pacientes com fatores de risco ou condições crônicas. A técnica baseia-se em avaliação, aconselhamento, acordo e acompanhamento do paciente para gerenciar sua saúde. O documento descreve os objetivos, etapas e estágios de motivação para mudança de comportamento do paciente no âmbito do autocuidado apoiado.
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuidaIranildo Ribeiro
1. O documento discute a necessidade de cuidar da qualidade de vida dos enfermeiros.
2. Fatores como longas jornadas de trabalho, condições precárias, baixos salários e contato constante com sofrimento podem afetar a saúde mental e física dos enfermeiros.
3. Isso pode levar ao desenvolvimento de síndrome de burnout e comprometer a assistência aos pacientes, demonstrando a importância de se cuidar da saúde do cuidador.
1) O documento discute a importância do acolhimento com avaliação e classificação de risco nos serviços de saúde brasileiros.
2) Defende que o acolhimento deve valorizar os usuários como sujeitos ativos no processo de saúde e estabelecer vínculos entre profissionais e população.
3) Critica a noção tradicional de acolhimento que se concentra na triagem burocrática e não leva em conta as necessidades individuais dos usuários.
O documento discute a sexualidade na terceira idade, argumentando que o amor e o sexo podem continuar para homens e mulheres acima dos 60 anos. Fatores como família, religião e limitações de informação contribuem para preconceitos, mas a sexualidade nessa idade deve ser respeitada como autoafirmação e qualidade de vida.
Uiara idoso pronto para apresentar.....Augusto Senna
1) O documento discute temáticas relacionadas à saúde do idoso, incluindo sexualidade, aposentadoria, relações familiares, mercado de trabalho, grupos de convivência e cuidados com o cuidador.
2) A sexualidade do idoso é influenciada por fatores familiares, econômicos, culturais, psicológicos, físicos e religiosos, e sua resposta sexual é modificada na terceira idade.
3) A aposentadoria requer um condicionamento mental para a passagem de um tempo de trabalho para
1) A taxa de incidência de AIDS é maior entre pretos e pardos do que brancos na cidade de São Paulo.
2) A taxa de mortalidade por AIDS é maior entre pretos do que pardos ou brancos.
3) Negros têm menos acesso a serviços de saúde, educação e renda do que brancos, o que os torna mais vulneráveis ao HIV/AIDS.
Este documento discute novos caminhos didáticos para o ensino de funções matemáticas. Apresenta as dificuldades de alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem de funções e a necessidade de se adotar novas estratégias criativas como estimular questionamentos e a participação ativa dos alunos. Também descreve uma experiência de ensino de funções que permitiu aos alunos desenvolverem gradualmente as noções de função e conscientizarem-se sobre o tema.
O documento fornece diretrizes para ações de prevenção de DST/AIDS em idosos na Secretaria de Saúde de São Paulo, recomendando parcerias com a atenção básica, oferta de preservativos e testes, capacitação de profissionais sobre sexualidade na terceira idade, e atividades como oficinas e coleta de exames.
O documento discute o aumento dos casos de HIV/AIDS entre idosos no Estado de São Paulo, devido à maior expectativa de vida e sexualidade ativa na terceira idade, mas falta de programas educacionais e capacitação de profissionais de saúde para lidar com essa população.
O documento discute a sexualidade na terceira idade, abordando mitos, expectativas e pesquisas sobre o assunto. Também analisa como a sociedade, família, doenças e medicamentos podem afetar a sexualidade dos idosos e fornece recomendações para profissionais de saúde sobre como falar sobre sexualidade com pacientes idosos.
O documento discute a sexualidade na terceira idade, destacando que é um direito natural em todas as idades. Aproximadamente metade dos idosos mantém uma vida sexual ativa, apesar das mudanças físicas naturais da idade. Medicamentos como Viagra ajudam a melhorar o desempenho sexual masculino, enquanto hormônios ajudam o feminino.
O documento discute a sexualidade dos idosos, incluindo como ela é vista pela sociedade e família de forma preconceituosa, as mudanças fisiológicas relacionadas à idade e como doenças e medicamentos podem afetar a sexualidade. Também aborda a importância de os profissionais de saúde conversarem abertamente sobre sexualidade com os idosos e formas de enfrentar desafios à sexualidade relacionados à idade ou incapacidade.
O documento discute a violência contra idosos no Brasil. Apresenta definições de violência contra idosos e seus tipos, como abuso físico e psicológico. Aponta que a violência ocorre principalmente dentro de casa, motivada por questões financeiras, e que 70% das lesões de idosos não são notificadas. Também discute a saúde da população idosa e possíveis soluções, como o Observatório Nacional do Idoso.
O documento discute o papel importante dos Agentes Comunitários de Saúde em identificar as necessidades de saúde dos idosos em suas áreas e garantir que recebam os cuidados adequados. Os ACS são responsáveis pelo mapeamento de suas áreas, cadastramento das famílias e atualização contínua, além de identificar situações de risco e orientar as famílias sobre o uso apropriado dos serviços de saúde. Sem o trabalho dos ACS, o sistema de saúde não teria conhecimento sobre as mudanças na situação dos idos
1) O documento discute o envelhecimento populacional no Brasil e seus impactos sociais e no sistema de saúde.
2) Nos últimos anos, houve um crescimento significativo da população idosa no Brasil, que deve representar 15% da população total até 2025.
3) Esse crescimento trará desafios como o aumento na demanda por serviços de saúde e benefícios previdenciários.
O documento discute o papel do aconselhamento no contexto da prevenção e tratamento de DST/HIV/AIDS. O aconselhamento visa proporcionar condições para que as pessoas avaliem seus riscos individualmente e tomem decisões informadas sobre sua saúde. O processo de aconselhamento inclui troca de informações, apoio emocional e avaliação de riscos para cada usuário.
Este documento fornece diretrizes sobre aconselhamento em DST e HIV/AIDS. Ele descreve o aconselhamento como um processo de escuta ativa e individualizado centrado no cliente, que oferece apoio emocional e educativo para avaliar riscos. O documento também discute a importância histórica do aconselhamento no contexto da epidemia de HIV/AIDS no Brasil e como ele é aplicado em diferentes serviços de saúde.
LITERACIA DOS ADULTOS MAIS VELHOS, SEXUALIDADE, HIV, CRISTINA VAZ DE ALMEIDAISCSP
[1] Os casos de VIH em Portugal em adultos acima de 55 anos têm aumentado nos últimos anos, com 1066 casos em mulheres e 2701 em homens nestas faixas etárias entre 1985 e 2012.
[2] As relações heterossexuais estão entre as causas principais deste aumento, embora não sejam responsáveis por todos os casos. Há também um aumento dos diagnósticos em homens jovens que fazem sexo com homens.
[3] Uma maior literacia em saúde nestas populações mais velhas pode capacitá-los a ad
O documento discute a Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil, caracterizando-a como um conjunto de ações de promoção, proteção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde direcionadas a indivíduos, famílias e comunidades. A APS é implementada por meio da Estratégia Saúde da Família e busca resolver problemas de saúde comuns da população e melhorar sua qualidade de vida.
Este documento fornece uma carteira básica de serviços para unidades de atenção primária à saúde no município do Rio de Janeiro, incluindo serviços para saúde da criança, adolescente, adulto, idoso, mulher e homem. Ele também descreve os processos de trabalho, organização do serviço e responsabilidades das unidades de acordo com os princípios do SUS.
Como abordar o pré e pós teste its sem figuras.jpgitsufpr
O documento discute a importância do pré e pós-teste de HIV, abordando tópicos como indicações para testagem, abordagem no pré-teste, abordagem no pós-teste dependendo do resultado, locais para realizar o teste e desafios na abordagem.
O documento discute a Política Nacional de Humanização do SUS no Brasil. Ele explica que a política promove ações conjuntas entre gestores, trabalhadores, usuários e comunidade para fortalecer os princípios do SUS e estimular a participação ativa de todos. A política é implementada através da sensibilização e mobilização social sobre a importância da humanização no sistema de saúde.
III Conferência Municipal de Lésbicas,Gays,Bissexuais,Travestis e Transexuais...DiversidadeSexualSP
Texto-Base(Eixo – Saúde) da III Conferência Municipal de Lésbicas,Gays,Bissexuais,Travestis e Transexuais – LGBT, realizada no município de Piracicaba no dia 25/04/2015.
Este documento fornece orientações sobre advocacy e prevenção do HIV/AIDS voltadas para gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH). O guia aborda conceitos e estratégias de advocacy, como identificar problemas, objetivos e tomadores de decisão. Também fornece diretrizes para incidir sobre os poderes executivo e legislativo. Por fim, apresenta fundamentos e métodos para intervenções focalizadas de prevenção do HIV/AIDS direcionadas à população HSH.
Este documento fornece diretrizes para profissionais de saúde sobre assistência em planejamento familiar no Brasil. Ele discute a importância de atividades educativas, aconselhamento e clínicas para oferecer métodos contraceptivos de forma segura e efetiva, respeitando os direitos reprodutivos dos indivíduos. O documento também fornece informações detalhadas sobre diferentes métodos contraceptivos para orientar a escolha do método mais adequado para cada pessoa.
1) O documento apresenta o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e DST entre Gays, outros Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) e Travestis no Brasil.
2) O plano contém duas agendas específicas, uma para Gays e HSH e outra para Travestis, com objetivos, metas e atividades para o período de 2007 a 2011.
3) A implantação das ações propostas nas agendas contribuirá para melhorar o atendimento à epidemia desses grupos no SUS de forma intersetorial
1) O documento discute os princípios e bases da estratégia Saúde da Família no Brasil, incluindo sua organização, foco na família e comunidade, e papel na Atenção Básica. 2) É destacado que questões foram informadas ao Ministério Público sobre problemas na implementação do programa. 3) Uma proposta é fornecer mudanças e cronograma para correção dos problemas e realização de um Termo de Ajuste de Conduta.
O documento discute os princípios e bases da estratégia Saúde da Família no Brasil, incluindo sua organização, objetivos de fortalecer a atenção básica e reorientar práticas de saúde com foco na família e comunidade. Também aborda os papéis das equipes de saúde da família e desafios em sua implementação no Sistema Único de Saúde.
Rede - Intersetorialidade - Necessidades em saúdeferaps
Apresentação tenta mostrar como conceitos como rede, intersetorialidade e necessidades em saúde são a base para o conceito trino do SUS da Universalidade - Integralidade - Equidade. E, como a atual estrutura do Governo prejudica a consolidação desses princípios o que torna imprescindível que uma nova organização do serviço se faça necessário para a Vigilância em Saúde prestar um serviço que ajuda a melhorar a saúde e a empoderar a população e fortalecer o SUS.
A redução de danos visa minimizar os riscos associados ao uso de drogas, respeitando a liberdade individual. Ela inclui a distribuição de seringas para evitar a transmissão de HIV entre usuários de drogas injetáveis. No entanto, as políticas atuais de drogas muitas vezes criminalizam os usuários e limitam o acesso a tratamentos, exigindo a abstinência. Há a necessidade de repensar essas políticas e ampliar a redução de danos para outros usuários de substâncias.
O documento fornece orientações sobre uma mobilização nacional para promover a prevenção da infecção pelo HIV entre adolescentes e jovens do ensino médio. Seu objetivo é popularizar o conhecimento sobre vulnerabilidade ao HIV e incentivar a reflexão sobre o assunto. A mobilização visa alcançar 1 milhão de alunos entre 30 de novembro e 4 de dezembro de 2009.
Este documento discute por que a vulnerabilidade é um critério melhor do que o risco para orientar atividades de prevenção de doenças. A vulnerabilidade leva em conta fatores pessoais, institucionais e sociais, enquanto o risco se concentra em relações de causa e efeito. Considerar a vulnerabilidade permite desenvolver ações preventivas mais sensíveis ao contexto de vida das pessoas.
A estratégia Saúde da Família tem como objetivos reorganizar o modelo de atenção à saúde e reorientar as práticas profissionais, com foco na atenção primária e integral à saúde das famílias e comunidades. Ela se baseia nos princípios de territorialização, adstrição da clientela, trabalho em equipe interdisciplinar e participação social.
1) A política nacional de humanização do SUS visa promover práticas humanizadas de atenção à saúde e gestão em todas as esferas do SUS. 2) Ela deve ser entendida como uma política transversal e não apenas como um programa, para evitar a verticalização e burocratização. 3) A humanização busca qualificar a atenção e a gestão da saúde no SUS, promovendo vínculos entre profissionais e usuários e entre as diferentes unidades de saúde.
1. O documento discute os conceitos e princípios da saúde coletiva e da atenção primária à saúde no Brasil.
2. Apresenta os modelos de atenção à saúde, o funcionamento da rede de saúde no país e programas oferecidos pelo SUS na atenção básica.
3. Discutem os princípios e responsabilidades da atenção primária, incluindo acesso, continuidade, integralidade e coordenação dos cuidados.
O documento discute os critérios de Barcelona e Milão para diagnóstico e inclusão em lista de transplante hepático de pacientes com hepatocarcinoma. Os critérios de Barcelona estabelecem padrões para diagnóstico da doença e os critérios de Milão definem quando um paciente com tumor único ou até três nódulos menores que 3cm são elegíveis para transplante. A nota técnica também descreve os pontos mínimos no MELD score para inclusão em lista de espera com base no tempo de espera.
O documento descreve o manual de orientações para pacientes em lista de espera para transplante de fígado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ele explica os profissionais envolvidos no processo, as etapas antes, durante e depois do transplante, incluindo indicações, contraindicações e cuidados necessários.
Este manual fornece orientações sobre os cuidados de enfermagem necessários para pacientes candidatos a transplante hepático. Ele inclui fluxogramas para o pré-transplante e quando o paciente é chamado para o transplante, além de checklists para os diferentes estágios do processo cirúrgico e pós-operatório. O objetivo é instrumentalizar as equipes de enfermagem no fornecimento de uma assistência perioperatória holística a esses pacientes.
Este documento fornece informações sobre o processo de transplante de fígado no Paraná, incluindo (1) o que é a Central Estadual de Transplantes, (2) como se inscrever na fila de espera e os critérios de prioridade, e (3) como funciona a distribuição de órgãos.
Este documento fornece orientações para pacientes que aguardam um transplante de fígado. Ele explica o que é o fígado e por que um transplante pode ser necessário, orienta sobre como se preparar para o transplante, como funciona a lista de espera e quem compõe a equipe multidisciplinar de transplante.
Este documento apresenta um estudo sobre as informações fornecidas a pacientes e familiares sobre o processo de transplante de fígado. Foram entrevistados pacientes transplantados, em lista de espera e seus familiares, além de profissionais de saúde. A maioria dos participantes era do sexo masculino. Pacientes e familiares relataram ter informações insuficientes sobre diversos aspectos do transplante, como exames, fila de espera, cirurgia e pós-operatório. Os profissionais destacaram tópicos relacionados
Este documento apresenta uma tese de doutorado que investiga determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do fármaco tacrolimus nos quatro primeiros dias após transplante de fígado. O estudo analisa variáveis associadas à ocorrência de altas concentrações sanguíneas de tacrolimus e busca identificar um modelo para prever e individualizar a dose inicial do fármaco.
Transplante fígado
Sobre o autor: Cirurgião transplantador Luiz Fernando Veloso
Santa Casa / Montes Claros - MG
Nossos talentos
Cirurgião conquista título de Doutor
Os investimentos em crescimento pessoal e profissional, visando à melhoria constante da assistência prestada à comunidade consolidam a Santa Casa como o maior hospital da região, que possui em seu corpo clínico, profissionais éticos, comprometidos com a excelência do atendimento.
O cirurgião transplantador Luiz Fernando Veloso defendeu tese de doutorado na área de gastroenterologia pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. A tese intitulada “Determinantes clínicos e laboratoriais de concentração sanguínea do Tacrolimus nos quatro primeiros dias após o transplante de fígado” foi aprovada por unanimidade pela banca, formada por cinco examinadores.
A tese é fruto de estudos desenvolvidos por meio de convênio firmado entre a Universidade de Rennes, da França e UFMG, que resultou, no ano de 2006, numa dissertação de mestrado, e agora, na tese de doutorado.
De acordo com o médico, a conquista do título é fator determinante para a pesquisa e a prática científica, o que é essencial para o exercício da medicina baseada em evidências. “O desenvolvimento desses trabalhos contribui, significativamente, para a tomada de decisões relativas à concepção e aprimoramento de protocolos clínicos, o que resulta em maior eficiência e qualidade da assistência prestada à saúde da população”, conclui.
http://www.santacasamontesclaros.com.br/index.php/noticias/detalhe/67
1) O documento discute a farmacocinética do tacrolimus após transplante hepático, notando sua grande variabilidade devido à função hepática e fatores como absorção, metabolismo e distribuição.
2) Recomenda-se monitorar as concentrações sanguíneas de tacrolimus para determinar a dose adequada, especialmente nos primeiros dias após o transplante quando níveis inadequados são comuns.
3) O estudo objetiva avaliar o comportamento das concentrações sanguíneas, a relação entre dose e concentração, e a
1. O estudo avaliou os efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em pacientes submetidos a transplante de fígado.
2. Os pacientes foram divididos em dois grupos, um que recebeu solução salina hipertônica e outro solução salina isotônica.
3. Os resultados mostraram que a solução salina hipertônica melhorou os parâmetros hemodinâmicos após a reperfusão hepática, reduzindo a incidência de síndrome pós-reperfus
This document describes a study examining hepatitis C virus (HCV) core antigen expression in liver tissue samples from liver transplant patients with either severe or mild recurrent HCV infection post-transplant. Liver samples were analyzed from 12 transplant recipients (6 with severe cholestatic hepatitis and 6 with mild recurrence) at three time points: pre-transplant, early post-transplant, and late post-transplant. HCV core antigen staining was stronger in the severe group, especially in explant samples. Serum HCV RNA levels were also higher in the severe group. The results suggest that strong HCV staining in explant samples may predict more severe recurrent disease post-transplant.
This document contains 47 references cited in Vancouver Style. The references are related to liver transplantation for chronic viral hepatitis and hepatitis C virus (HCV) infection, including HCV recurrence after liver transplantation, progression of fibrosis, viral dynamics, genotypes, treatment of rejection, and impact on graft survival. Many of the references are journal articles that describe clinical studies and outcomes of liver transplantation patients with HCV infection.
1. Uma alta carga viral no pós-transplante está associada a uma hepatite recorrente mais grave.
2. A divergência viral é maior em pacientes imunossuprimidos e está associada à gravidade da hepatite recorrente.
3. Marcadores histopatológicos no pós-transplante precoce podem prever a gravidade da hepatite recorrente.
O documento discute a evolução das quasispécies do vírus da hepatite C (VHC) após transplante hepático em pacientes com hepatite recorrente colestática grave versus leve. A pesquisa mostrou que pacientes com forma grave apresentaram rápida evolução e mutações nas quasispécies no pós-transplante precoce, continuando a evoluir com novas quasispécies por até 2 anos. Isso contrasta com estudos anteriores e sugere mecanismos diferentes de dano hepático nesses pacientes.
Este documento descreve os resultados de um estudo comparando as características clínicas, bioquímicas e virológicas de pacientes transplantados de fígado com hepatite recorrente grave e leve pelo vírus da hepatite C (VHC). Os pacientes com hepatite grave apresentaram maior divergência e complexidade viral logo após o transplante e ao longo do tempo, enquanto os pacientes com hepatite leve tiveram menor divergência inicial, mas maior diversidade viral tardia. Os níveis de VHC foram mais altos nos pacientes com hepatite
O documento descreve a população e os métodos de um estudo sobre recidiva da hepatite C após transplante hepático. A população foi composta por 134 pacientes transplantados com hepatite C que desenvolveram recidiva, divididos em dois grupos com base na gravidade da recidiva. Os métodos incluíram extração de RNA viral, genotipagem, análise de quasispécies e marcadores histológicos.
Avaliar se a complexidade e divergência viral e a expressão de antígenos virais no fígado estão relacionadas à gravidade da recorrência da hepatite C após transplante hepático, comparando indivíduos imunossuprimidos e imunocompetentes, e formas graves e leves da doença recorrente.
1. A hepatite C é uma causa comum de doença hepática crônica e leva a milhares de mortes por ano, sendo a principal causa de transplante de fígado.
2. A reinfecção pelo vírus da hepatite C no fígado transplantado é quase universal e pode ter um curso mais rápido, levando a cirrose em poucos anos.
3. Fatores como os níveis pré-transplante de vírus da hepatite C, o genótipo viral e a compatibilidade do sistema HLA entre doador e receptor
This document summarizes a thesis that studied severe recurrent cholestatic hepatitis after liver transplantation. The thesis hypothesized that immunosuppression after transplantation modifies hepatitis C virus (HCV) quasispecies evolution, contributing to disease severity. It aimed to measure changes in HCV complexity and divergence in transplant patients compared to controls and between patients with severe or mild recurrence. The thesis found that HCV divergence increased more in transplant patients, especially those with severe disease. It also found that strong HCV immunostaining in explanted livers predicted more severe recurrence.
(i) A recorrência da hepatite C pós-transplante hepático pode variar de leve a grave, denominada hepatite colestática; (ii) O estudo avaliou a evolução viral, histopatologia e imuno-expressão do antígeno core em pacientes com hepatite colestática grave versus leve; (iii) A divergência viral foi maior nos pacientes imunossuprimidos com hepatite colestática, apoiando a hipótese de que quasispécies mais patogênicas emergem nesses pacientes.
O rejuvenescimento da pele engloba uma variedade de tratamentos para melhorar a aparência, tornando-a mais jovem e saudável. Os métodos incluem:
1. Tratamentos tópicos: Cremes com retinóides, antioxidantes e ácidos para estimular a renovação celular e a produção de colágeno.
2. Peelings químicos: Ácidos que removem camadas danificadas da pele, promovendo a regeneração.
3. Microdermoabrasão: Esfoliação com cristais ou ponta de diamante para remover células mortas.
4. Terapias a laser: Tratamento de rugas, manchas e cicatrizes com lasers que estimulam a regeneração.
5. Luz intensa pulsada (IPL): Flashes de luz para tratar pigmentação e textura irregular.
6. Microagulhamento: Microperfurações na pele para estimular colágeno e elastina.
7. Injeções de preenchimento: Ácido hialurônico e colágeno para preencher rugas e linhas finas.
8. Toxina botulínica (Botox): Relaxamento de músculos faciais para suavizar rugas de expressão.
Hábitos saudáveis como proteção solar, dieta equilibrada e evitar fumo e álcool são essenciais. Consultar um dermatologista é importante para escolher o tratamento adequado.
1. Qualidade da Atenção
Existem necessidades específicas
das pessoas que vivem com
HIV e aids (PVHA) que devem
ser observadas pelos serviços
de saúde. Um atendimento
de qualidade pressupõe ações
tecnicamente qualificadas e
organizadas de forma a respeitar
a diversidade e a promover
uma relação de confiança entre
usuários e equipe de saúde.
Para tanto, os serviços de
referência contam com equipes
multiprofissionais que devem
ter habilidade para escutar,
compreender e compartilhar
decisões com as PVHA de forma
clara e acessível, evitando
emitir juízo de valor que possa
levar a atitudes preconceituosas
e discriminatórias. O vínculo
estabelecido entre a equipe e o
usuário facilita o acompanhamento
e a adesão ao serviço. Faz com
que ele se sinta seguro, respeitado
e tenha confiança para expressar
dúvidas relacionadas ao viver com
HIV e aids.
Os serviços devem estar aptos
para atender às necessidades
e garantir o acesso de grupos
mais vulneráveis. É preciso
“abrir as portas do serviço”, o
que significa desde oferecer um
bom acolhimento até manter o
funcionamento do serviço o maior
tempo possível.
As PVHA também podem precisar
de algum acompanhamento não
disponível nos serviços de atenção
especializados (SAE). Nesses casos,
é importante estabelecer fluxos
de encaminhamentos nas redes de
referência e contra-referência.
A equipe de saúde deve buscar
mecanismos eficientes para
garantir que os usuários acessem
os serviços que necessitam.
Organizações comunitárias e
outros grupos de suporte às PVHA
são importantes parceiros na
formação de uma rede eficaz de
apoio social.
Os atendimentos individuais
são espaços privilegiados para a
discussão de aspectos relacionados
ao viver com HIV e aids, como a
revelação e compartilhamento
do diagnóstico, o direito à
confidencialidade das informações,
a vivência da sexualidade, o
desejo de ter filhos, orientação
O vínculo
estabelecido
entre a equipe e
o usuário facilita o
acompanhamento
e a adesão ao
serviço.
2. nutricional, o uso de álcool e
outras drogas, orientações sobre
DST, adesão ao tratamento
e acesso aos insumos de
prevenção, medicamentos e
exames.
O aconselhamento, entendido
como um momento para
avaliação de riscos,
vulnerabilidades e possibilidades
que cada um tem de se
proteger, deve permear todos os
atendimentos. Em razão da sua
importância, também pode ser
estruturado como uma atividade
específica, para aumentar
os espaços de discussão
das orientações, buscando
saídas entre as PVHA para as
dificuldades encontradas.
A participação das pessoas
que vivem com HIV e aids e a
presença de organizações da
sociedade civil no serviço de
saúde devem ser estimuladas,
pois, além de serem formas de
controle social da qualidade do
atendimento, também ajudam
a garantir que as necessidades
das PVHA sejam respondidas de
forma satisfatória.
“É estar com
a constante
preocupação
da continuidade
do tratamento
e a qualidade
do atendimento
ao usuário do
sistema SUS”.*
Além da garantia
de acesso a exames
e medicamentos, ser
ouvido pela equipe
de saúde, discutir
dúvidas e ansiedades,
conhecer prós e
contras em relação
aos tratamentos
disponíveis, e
negociar o melhor
esquema terapêutico
são exigências que
devem ser colocadas
para os serviços
enquanto direito
a uma atenção de
qualidade.
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
3. Sexualidade
A vivência da sexualidade é um
aspecto essencial da vida das
pessoas. As relações afetivas, os
desejos, o prazer, as sensações,
os sentimentos, as fantasias e as
relações sexuais fazem parte da
sexualidade.
Para as pessoas que vivem
com HIV e aids (PVHA) essas
experiências continuam sendo
essenciais. No entanto, elas
podem passar por transformações
importantes após o diagnóstico de
sua infecção. O medo de infectar
os(as) parceiros(as) e de ser
rejeitado(a) por sua condição
sorológica é um desses aspectos.
O estigma associado ao
HIV também pode afetar
negativamente a auto-estima
das PVHA, dificultando o
estabelecimento de suas relações
afetivas. No caso daquelas que
fazem uso dos anti-retrovirais
(ARV), as mudanças físicas
provocadas pelos medicamentos
- como a lipodistrofia – podem
agravar ainda mais essa situação.
Dificuldades em usar o
preservativo também podem
estar presentes por diversos
motivos: a falta de hábito de
usá-lo antes da descoberta da
infecção, a sensação de que a
camisinha atrapalha a relação, o
esquecimento ou mesmo a crença
de que não há necessidade de usá-
lo quando ambos os parceiros são
soropositivos.
É fundamental que se procure
formas de superação dessas
dificuldades e que se construam
alternativas prazerosas e seguras
para que as PVHA continuem
se relacionando afetiva e
sexualmente. Nesse processo, é
primordial compreender que, ao
se relacionarem sexualmente,
as PVHA devem cuidar não
apenas da proteção do outro,
mas da sua própria proteção. A
reinfecção provoca aumento da
carga viral e do risco de adquirir
outras mutações virais, inclusive
resistentes aos anti-retrovirais,
o que faz com que o uso do
preservativo seja indispensável
mesmo quando ambos os parceiros
são HIV positivos.
Práticas sexuais seguras (como
penetração anal ou vaginal com
uso de preservativo masculino ou
feminino, masturbação mútua,
carícias e beijos) protegem as PVHA
da reinfecção pelo HIV e de se
infectarem por outras DST.
É importante
lembrar que a
responsabilidade
pela prevenção
do HIV é de todos
e não apenas da
pessoa que vive
com HIV/aids.
CAMISINHA
SEMPRE.
4. O serviço de saúde
deve analisar com as
PVHA cada situação
individual em relação
à comunicação da
soropositividade
ao parceiro, dando
suporte a suas dúvidas,
conflitos e decisões.
Insumos e informações
são essenciais e devem
estar disponíveis em
vários espaços do
serviço de saúde.
Promover a atenção integral à
saúde das PVHA implica garantir
o exercício de seus direitos
sexuais e reprodutivos. Homens
e mulheres vivendo com HIV
têm direito de decidir sobre
sua reprodução, de ter acesso à
informação e aos meios para o
exercício saudável e seguro da
reprodução e da sexualidade,
de ter controle sobre seus
corpos e de exercer sua
orientação sexual sem sofrer
discriminações ou violência.
Os profissionais de saúde devem
estar disponíveis para o diálogo
com os usuários sobre vida
sexual, demandas reprodutivas
e formas de proteção e
prevenção viáveis, levando em
consideração as especificidades
de gênero, orientação sexual,
idade e estilo de vida, de modo
a promover seu auto-cuidado
e sua autonomia em relação
à vida sexual e reprodutiva.
O aconselhamento pode
contribuir para esse desafio,
na medida em que permite a
avaliação singular dos riscos e
condições de vulnerabilidade.
“Sou igual aos
outros.Tenho
namorada,
amigos, só tenho
que ter mais
cuidado com a
minha saúde.”*
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
5. Ao longo dos últimos 25 anos, a
organização da sociedade civil
e a participação das pessoas
vivendo com HIV e aids (PVHA)
têm contribuído para a redução
do estigma e do preconceito
contra as PVHA, impulsionando
mudanças no modo da sociedade
encarar a doença e interferindo nas
decisões das políticas públicas. Esse
protagonismo tem sido fundamental
para a difusão de informações,
para o apoio aos portadores e suas
famílias e, principalmente, para o
controle social.
Protagonismo e Direitos Humanos
O Brasil também avançou no
campo dos direitos humanos.
Os poderes Legislativo e Judiciário
têm respondido às mudanças
induzidas pela epidemia,
transformando as conquistas dos
movimentos sociais organizados
em leis e instruções normativas.
Dentre essas garantias estão:
• O acesso universal a
medicamentos anti-retrovirais;
• O reconhecimento da cobertura
pelos planos de saúde;
• A impossibilidade de demissão
por justa causa em razão do
HIV/aids;
• A possibilidade de saque do
fundo de garantia (FGTS);
• A concessão de aposentadoria
e benefícios sociais;
• O acesso à cirurgia de
preenchimento facial
para pessoas afetadas por
lipodistrofia.
Protagonismo é
quando as PVHA
passam a ser
agentes da sua
saúde e do seu
tratamento. Ser
protagonista é
também contribuir
nas discussões
do planejamento,
formulação de
estratégias e
implementação de
políticas públicas
em todos os níveis
de governo.
Toda pessoa vivendo
com HIV e aids tem o
direito a participar e
interferir na formulação
de estratégias e
implementação de
políticas para o HIV/
aids em todos os níveis
de governo; exercer
o controle social das
políticas públicas de
saúde; ser protagonista
nas decisões relativas ao
seu tratamento e à sua
vida sexual
e afetiva.
6. Promover os direitos humanos
no contexto do HIV/aids,
significa ampliar o olhar para
além do comportamento
individual e da saúde pública
e considerar os fatores de
vulnerabilidade sociocultural
no centro das políticas de
atenção às PVHA. É nessa
perspectiva que se deve inserir
a discussão de alternativas
de acesso à seguridade
social, ao emprego e à renda,
promovendo ações de atenção
integral à saúde para a
qualidade de vida das PVHA.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
DA PESSOA PORTADORA DO VÍRUS DA AIDS:
Elaborada e aprovada no Encontro Nacional de ONG (ENONG)
que trabalham com aids de 1989, em Porto Alegre.
I . Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids. Os
portadores do vírus têm direitos a informações específicas sobre sua
condição.
II. Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento,
dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.
III. Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou
qualquer tipo de discriminação.
IV. Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas
pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja
sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.
V. Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os
aspectos da vida social. Toda ação que tende a recusar aos portadores
do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los
disso, ou que tenda a restringi-los à participação nas atividades coletivas,
escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida
por lei.
VI. Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos
ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.
VII. Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada
ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids sem o
consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus
deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.
VIII. Ninguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente,
em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente
para fins diagnósticos, para controle de transfusões e transplantes, e
estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas
ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser
informados. Os resultados deverão ser informados por um profissional
competente.
IX. Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que
deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.
X. Toda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil,
profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus
direitos completos à cidadania.
“É lutar pela saúde,
pela inclusão social,
pelo acesso aos
medicamentos, lutar
pelo direito de viver
dignamente”.*
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
7. Doenças Sexualmente Transmissíveis
As pessoas vivendo com HIV e
aids (PVHA) e os profissionais de
saúde devem ter especial atenção
com as doenças sexualmente
transmissíveis (DST). Ter HIV pode
aumentar os riscos de adquirir
outras DST, fazer com que elas se
manifestem de formas atípicas (ver
quadro) e requer um tratamento
mais prolongado dessas doenças,
em função da baixa imunidade
provocada pelo vírus.
Por outro lado, as DST aumentam
as chances de uma pessoa se
infectar pelo HIV, pois as lesões
facilitam a entrada do vírus
no organismo. Os riscos de se
infectar pelo HIV aumentam em
10 vezes no caso de sífilis, 6 vezes
no de clamídia, 9 vezes no de
herpes genital e gonorréia e em
até 18 vezes pela presença de
úlceras genitais.
A maioria das DST tem cura
e normalmente os sintomas
desaparecem em curto espaço
de tempo. Porém, se não forem
tratadas adequadamente, podem
trazer sérias conseqüências, como
esterilidade, aborto, nascimento
de bebês prematuros, alguns tipos
de câncer e até morte.
Muitas pessoas desconhecem ter
alguma DST, pois alguns sintomas
não são visíveis, principalmente
entre mulheres, que são mais
vulneráveis a essas doenças pelas
características biológicas e outros
fatores como: as relações desiguais
entre homens e mulheres, a falta
de oportunidade de falar sobre
sexualidade e conhecer seu corpo
e a dependência econômica que
podem limitar o acesso a serviços
e informações.
Portanto, é importante que as
PVHA estejam atentas às mudanças
do corpo (feridas, corrimentos
ou coceira nos órgãos genitais)
e procurem o serviço de saúde
sempre que perceberem alguma
alteração. Nos serviços de saúde,
é necessário garantir a oferta da
testagem para sífilis e HIV, bem
como o diagnóstico e o tratamento
eficazes de todas as DST.
Para ampliar o controle e o
tratamento das DST, o Ministério
da Saúde adota a “Abordagem
Sindrômica”, que consiste na
O tratamento das
DST, associado
à promoção do uso
de preservativos,
induz à redução
significativa da
incidência de HIV.
8. identificação de um grupo
de sinais e sintomas comuns,
e no tratamento imediato
das síndromes identificadas.
Dessa forma, o diagnóstico e o
tratamento das DST se tornam
mais rápidos e eficazes, reduzindo
os riscos de complicações,
transmissão das doenças e do HIV.
Além do diagnóstico e tratamento
medicamentoso, os serviços devem
contar com a oferta de atividades
de orientação preventiva, de
disponibilização de insumos
de prevenção (preservativos
masculinos e femininos e gel
lubrificante) e de mecanismos
para tratamento dos parceiros.
Na presença do HIV, as DST podem apresentar
sintomas e responder ao tratamento
de forma diferente:
SÍFILIS: sintomas menos comuns e mais persistentes
nas várias fases da doença; progressão acelerada
para formas graves; risco de falha no tratamento.
CANCRO MOLE: lesões mais extensas e numerosas;
maior risco de complicações na área afetada.
HERPES GENITAL: lesões mais extensas e em lugares
atípicos; maior freqüência das recorrências; aumento
da duração das lesões.
VERRUGAS GENITAIS: lesões mais extensas; maior
recorrência; maior risco de evolução para câncer de
colo de útero e menor resposta ao tratamento.
HEPATITE B: aumento do risco de cronificação, de
problemas hepáticos, incluindo efeitos tóxicos dos
medicamentos anti-retrovirais sobre o fígado.
“As PVHA devem tomar mais cuidado
para não se reinfectar e pegar outras DST,
o que é um grande problema”.*
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
9. Uso de Álcool e outras Drogas
O uso de drogas lícitas e ilícitas é
uma prática usual nas sociedades.
Entre as drogas lícitas, destacam-
se o alto consumo de tabaco,
álcool e medicamentos (como
remédios para emagrecer e para
dormir). Maconha, cocaína, crack
e ecstasy estão entre as drogas
ilícitas mais utilizadas no Brasil.
O uso de drogas, apesar de
comum, não é discutido
abertamente e sofre forte
discriminação, inclusive nos
serviços de saúde. O tema
geralmente está carregado de
juízos de valor, comprometendo
a qualidade do atendimento às
necessidades das pessoas que
vivem com HIV e aids (PVHA) e
utilizam essas substâncias.
A falta de diálogo entre
profissionais de saúde e usuários
prejudica o entendimento das
necessidades das pessoas e o
enfrentamento da vulnerabilidade
a infecções e re-infecções
relacionadas ao uso de drogas.
Os usuários devem ter garantidos
o sigilo e seus direitos civis, para
que se sintam mais confiantes em
abordar esse tema.
É essencial que os profissionais
estejam preparados para abordar
os diversos usos de drogas,
considerar o sentido do uso após a
soropositividade, as formas de agir
no contexto social de cada usuário
e a relação com o tratamento anti-
retroviral. Não é necessário ter um
vasto conhecimento sobre o uso
de drogas para um atendimento
qualificado às PVHA que fazem uso
de álcool, tabaco e outras drogas.
O conhecimento específico sobre
as interações medicamentosas
com as variadas drogas e seus
possíveis danos à saúde, associados
a uma atitude de escuta, atenção
e apoio são suficientes para o
acolhimento dessa demanda
e para a tomada de decisões
conjuntas sobre os esquemas de
tratamento e as estratégias para
garantia da adesão. Para os casos
que necessitarem de atendimento
especializado, o essencial é que o
serviço conte com referências bem
estabelecidas.
A abordagem na perspectiva de
redução de danos é fundamental
para a qualidade do atendimento
e vem sendo incluída na rotina
dos serviços de atenção às PVHA.
O foco da atenção não deve ser a
prevenção do uso e sim do abuso
das drogas e a abstinência não
A abordagem da
redução de danos
deve ser permanente,
pois o uso de drogas
pode se modificar ao
longo da vida.
10. pode ser a única alternativa de
tratamento ofertada.
Os usuários devem ser
orientados quanto à importância
do uso do preservativo nas
relações sexuais, mesmo quando
sob efeito de substâncias,
e sobre a necessidade de
não-compartilhamento de
equipamentos (como seringas,
agulhas, cachimbos e canudos),
que podem facilitar não apenas
a transmissão do HIV, como
também das hepatites B e C.
O cuidado às PVHA, que
escolhem não interromper o
uso do álcool e outras drogas,
deve observar o grau de
vulnerabilidade de cada uma
e estabelecer acordos entre
profissional de saúde e usuário
sobre a melhor maneira de viver
com o tratamento associado a
esse uso e estimular a promoção
dos direitos do usuário.
A interrupção do uso de álcool
e outras drogas, ou mesmo a
demanda para tratamento, é
escolha do usuário, que deve
ser compreendida e respeitada.
Isso não impede, porém, que
o assunto seja abordado pelo
profissional.
É importante fortalecer a
autonomia do usuário, fornecendo
insumos e informando de forma
clara e direta sobre uso seguro de
drogas, prevenindo assim os riscos
à saúde e os agravos decorrentes
do uso abusivo e inadequado.
DROGA INTERAÇÃO COM OS ANTI-RETROVIRAIS (ARV)
Álcool Assim como os ARV, causa toxicidade hepática, potencializando efeitos adversos. O uso deve ser reduzido.
Anfetaminas O uso do Ritonavir aumenta os efeitos das anfetaminas.
Cocaína e derivados Interação significativa improvável. Essa droga não é metabolizada no fígado. Não há casos descritos
de toxicidade em relação a interações.
Barbitúricos Redução significativa dos níveis dos inibidores de protease (IP) e dos não análogos de nucleosídeos.
O uso deve ser evitado.
Heroína, morfina e metadona Possível redução das concentrações dos inibidores da protease (Ritonavir, Nelfinavir). Não há casos
descritos de interações significativas.
Maconha e derivados Possível aumento moderado nos níveis de THC, que é parcialmente metabolizado no fígado.
Redução nas concentrações de Indinavir e Nelfinavir, sem impacto clínico significante.
Ecstasy (Metanfetamina) Interações perigosas e fatais já descritas pela elevação do nível sangüíneo e conseqüente
aumento do efeito da droga, particularmente com o Ritonavir. O uso deve ser evitado.
DROGA INTERAÇÃO COM OS ANTI-RETROVIRAIS (ARV)
Álcool Assim como os ARV, causa toxicidade hepática, potencializando efeitos adversos.
Anfetaminas O uso do Ritonavir aumenta os efeitos das anfetaminas.
Cocaína e derivados Interação significativa improvável. Essa droga não é metabolizada no fígado. Não há casos descritos
Barbitúricos Redução significativa dos níveis dos inibidores de protease (IP) e dos não análogos de nucleosídeos.
Heroína, morfina e metadona Possível redução das concentrações dos inibidores da protease (Ritonavir, Nelfinavir). Não há casos
Maconha e derivados Possível aumento moderado nos níveis de THC, que é parcialmente metabolizado no fígado.
descritos de interações significativas.
de toxicidade em relação a interações.
“Quem usa drogas
tem direito a
atendimento sem
discriminação”.*
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
11. Adesão ao Tratamento
A adesão ao tratamento tem
grande importância para a
melhoria da qualidade de vida das
pessoas que vivem com HIV e aids
(PVHA) e não se limita ao ato de
tomar medicamentos prescritos
ou seguir as orientações médicas.
Significa também o desejo de
cuidar de si.
Isso inclui, além de tomar os
remédios, ter cuidado com a
alimentação, praticar atividades
físicas, buscar uma vida social
ativa, praticar sexo seguro, viver
sua sexualidade com prazer,
envelhecer com qualidade, viver
num ambiente tranqüilo, entre
outros.
O sucesso do tratamento depende
do envolvimento dos profissionais
de saúde e das PVHA.
É importante que a
responsabilidade do tratamento
seja assumida de forma
compartilhada entre os dois, para
que os usuários tenham condições
de adaptar as recomendações
médicas às suas necessidades
e fazer escolhas de forma
consciente e bem informada. No
caso de crianças HIV positivas, os
cuidadores devem ser integrados
nesse processo.
As situações cotidianas e os
relacionamentos pessoais e
sociais das PVHA são comumente
marcados por discriminações
e pela vivência de estigmas, o
que influencia diretamente na
possibilidade de se tratarem e de
cuidarem da saúde.
Portanto, seus hábitos e
modo de vida não podem ser
menosprezados pela equipe de
saúde. Questões como a rotina de
trabalho, condições de moradia,
limitações nutricionais, uso de
álcool e outras drogas, crenças
pessoais e transformações
do corpo devem ser sempre
abordados. A adesão é um
processo permanente e contínuo
de negociação entre usuário e
profissionais de saúde, ao longo de
todo o tratamento.
No caso de uso de anti-retrovirais,
dois momentos em particular
merecem maior atenção: a
introdução dos medicamentos e a
troca de esquema, pois significam
mudança de hábitos e a vivência
de dúvidas e expectativas quanto
aos possíveis efeitos da nova
medicação.
Adesão é um
processo permanente
e contínuo de
negociação entre
o usuário e os
profissionais de
saúde no qual são
reconhecidas as
responsabilidades
específicas de cada
um, e tem como
objetivo a autonomia
das PVHA para o
auto-cuidado.
12. Essas duas situações requerem
atendimento priorizado, para
que a equipe de saúde e o
usuário possam elaborar juntos
um esquema de tratamento
adaptado ao momento de vida
e à experiência da pessoa com
a doença.
Diversas ações desenvolvidas por
organizações da sociedade civil
podem colaborar para a adesão.
O trabalho entre pares é uma das
estratégias mais importantes de
fortalecimento da auto-estima
e mudança de atitudes frente
ao tratamento. Incentiva-se
que os serviços de saúde atuem
em parceria com as iniciativas
da sociedade civil, fortalecendo
a rede de apoio social.
O acesso aos remédios, exames
e insumos de prevenção é uma
importante conquista para a
melhoria da qualidade de vida
das PVHA. Porém, devemos
também estar atentos para que o
tratamento não se reduza a eles,
mas que seja acompanhado por
um atendimento de qualidade,
resultado do processo de
negociação e do respeito à
diversidade.
“Eu vivo muito bem,
pois não deixo
o HIV me abalar.
Estou sempre me
cuidando, faço uso
dos meus direitos,
tomo medicamentos
e faço exercícios”.*
A adesão ao
tratamento
anti-retroviral está
associada à qualidade
da atenção: segundo
pesquisa Qualiaids, os
serviços classificados
no grupo de
pior qualidade
apresentaram
grupos de usuários
com maior chance
de não-adesão ao
tratamento.
Fonte:
Revista Saber Viver n. 07.
Dezembro de 2006
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
13. Ações PositHIVas
Gestores e coordenadores de DST e aids
SUGESTÕES de ações prioritárias para o campo
da Prevenção PositHIVa:
devem ser complementados
com as contrapartidas
dos estados e municípios,
que variam de 20 a 10%
do total. Os preservativos
femininos e o gel podem
ser complementados com a
contrapartida de estados e
municípios.
• Promova reuniões de elaboração
do plano de necessidade do
estado para inserir insumos
de prevenção para PVHA. As
organizações da sociedade civil
são parceiras importantes e
devem ter espaço garantido
nessas reuniões.
• Garanta a participação da PVHA
nos espaços de planejamento e
decisão. A elaboração do Plano
de Ações e Metas, por exemplo,
é um dos momentos para discutir
as prioridades identificadas pelo
gestor e as necessidades sentidas
pelas PVHA.
• A articulação intersetorial
permite a ampliação da
cobertura e fortalece a
integração entre os serviços de
atenção às PVHA e os demais
• Apóie a organização das pessoas
que vivem com HIV e aids
(PVHA). Algumas alternativas
são: incentivos financeiros a
projetos, realização e promoção
de encontros e fóruns de
discussão entre as PVHA e
apoio técnico para formação de
lideranças do movimento social.
• A participação das PVHA nos
fóruns políticos e no movimento
social contribui para reduzir
o estigma e o preconceito
em relação à aids e, por isso,
deve ser incentivada em
todas as esferas de governo
e nas organizações não-
governamentais. Mantenha
canais de diálogo permanentes
com as PVHA.
• A garantia da disponibilidade de
insumos é fundamental para a
prevenção:
- A compra de kits de redução
de danos pode ser realizada
com os recursos dos Planos
de Ações e Metas.
- Os preservativos masculinos,
adquiridos conforme plano
de necessidades e pactuação,
A elaboração do
Plano de Ações e
Metas (PAM) é um
dos momentos para
discutir as prioridades
identificadas
pelo gestor e as
necessidades sentidas
pelas PVHA.
14. serviços de saúde. Identifique
quais são os outros setores do
governo e da sociedade civil
que podem ser estratégicos
para melhorar a resposta à
epidemia no seu estado ou
município.
• Fortaleça a integração entre
os serviços de atenção às PVHA
e os demais serviços de saúde.
• Realize supervisões periódicas
nos serviços de saúde. Elas
são fundamentais para que
você conheça as fragilidades
dos serviços e ofereça o apoio
técnico e político necessário
para fortalecê-los.
• As ações voltadas às PVHA
que fazem uso de álcool
e outras drogas devem
buscar minimizar os riscos
e reduzir vulnerabilidades,
disponibilizando informações e
insumos de redução de danos.
Isso garante a promoção dos
direitos das pessoas que usam
drogas, tendo como princípio
o respeito a essa decisão.
• A abordagem sindrômica
é uma estratégia simples
e eficaz de diagnóstico e
tratamento das DST. Promova
capacitações e supervisão
técnica para implantação
dessa estratégia em todos
os serviços de saúde de seu
município ou estado.
• Procure obter dados nos
serviços de saúde de seu
estado ou município sobre
a prevalência e incidência
de DST e suas complicações.
Informações adequadas e
atualizadas são necessárias
para o planejamento,
implementação e
monitoramento das políticas
de saúde pública.
• Os relatórios dos medicamentos
anti-retrovirais (mapas de
estoque e boletins de consumo)
devem ser preenchidos
corretamente e enviados
periodicamente à coordenação
nacional para garantir o
abastecimento de forma
satisfatória.
• Acompanhe o cumprimento
das pactuações referentes
à disponibilização de
medicamentos para
tratamento das DST e das
infecções oportunistas (IO)
nas Comissões Intergestores
Bipartite (CIB).
“Nós que vivemos
com aids, temos
a constante
preocupação com
a continuidade
do tratamento,
dos exames e
a qualidade do
atendimento ao
usuário do SUS” *
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
15. Ações PositHIVas
Equipes dos serviços de saúde
SUGESTÕES de ações prioritárias para o campo
da Prevenção PositHIVa:
• Esteja atento às necessidades
específicas de cada usuário.
Conversar sobre uso de drogas
e sobre a forma como cada um
negocia as relações sexuais
e o uso de preservativo, por
exemplo, permite que as
orientações sobre medicamentos
ou formas de prevenção sejam
adequadas ao contexto de vida
de cada pessoa.
• Discuta sobre o modo de vida
das pessoas atendidas por você:
rotina de trabalho, condições
de moradia, limitações
nutricionais, uso de álcool,
crenças pessoais. Negocie
formas de adequar o tratamento
e contribuir para a melhor
adesão dos usuários ao serviço.
• Garantir o sigilo das
informações prestadas pelas
pessoas que vivem com HIV e
aids (PVHA) e a privacidade
nos espaços de atendimento é
fundamental para estabelecer
uma relação de confiança.
Compartilhar informações
com outras pessoas, como
familiares e parceiros,
só poderá ser feito com
autorização das PVHA. Somente
informações pertinentes ao
atendimento no serviço podem
ser compartilhadas com outros
profissionais.
• Procure deixar os preservativos
e materiais informativos em
locais onde as PVHA possam
ter livre acesso. Isso permite a
cada um retirar a quantidade de
insumos que necessita.
• Converse sobre o uso de álcool
e de outras drogas com todas
as pessoas atendidas por
você. Muitas delas usam essas
substâncias esporadicamente e
precisam ser informadas sobre
os impactos no tratamento.
• Inclua a redução de danos como
abordagem em seu serviço.
Oriente os usuários de álcool e
outras drogas sobre as formas
de evitar danos à saúde, sobre
os cuidados necessários com
o tratamento medicamentoso
e sobre a necessidade de
prevenção nas relações sexuais.
Sempre tenha disponíveis no
serviço kits de redução de danos
e preservativos.
Esteja atento para
as necessidades
específicas de cada
usuário. O diálogo
sobre sexualidade,
práticas sexuais
seguras, direitos
sexuais e direitos
reprodutivos deve
estar sempre
presente nos
atendimentos às
PVHA.
16. • Diagnosticar e tratar as DST o
mais precocemente possível
contribui para reduzir as
possíveis complicações dessas
doenças e a transmissão do HIV.
Esteja atento para identificar os
sinais e sintomas e pronto para
tratar e orientar os usuários
sobre as formas de prevenção
das DST. A abordagem
sindrômica é uma estratégia
eficaz e preconizada pelo
Ministério da Saúde.
• O uso do preservativo e o
compromisso do tratamento
das DST entre as parcerias
sexuais são fundamentais para
o controle das DST e redução
da transmissão do HIV. Crie
estratégias para inclusão dos
parceiros no tratamento.
• As PVHA têm direito de decidir
sobre sua reprodução e de
exercer sua orientação sexual
sem sofrer discriminação ou
violência. A equipe do serviço
deve estar preparada para
atender a todos os usuários de
maneira igualitária e livre de
discriminação.
• Para os usuários que desejam
ter filhos, informe sobre os
cuidados necessários para uma
gestação mais segura.
Para os que não desejam,
ofereça informações sobre os
métodos de contracepção mais
indicados para serem usados
junto com a camisinha.
• Crie fluxos diferenciados
para os usuários com maiores
dificuldades de acesso ao
serviço. Funcionar em horários
alternativos, como à noite,
pode facilitar o acesso das
pessoas com dificuldade de
dispensa do trabalho.
• Organize-se para realizar
reuniões periódicas da equipe.
Isso facilita a identificação
e a busca de soluções
coletivas para os aspectos de
funcionamento do serviço que
precisam ser melhorados e
fortalece o papel das equipes
multiprofissionais.
• Promova a articulação do
serviço de saúde com a rede
de proteção social (serviços
de assistência jurídica,
por exemplo). As parcerias
possibilitam a resolução de
problemas que transcendem
a governabilidade dos
serviços de saúde e
promovem a diversificação
de estratégias para além das
ações “intramuros”.
• Crie um canal de comunicação
com os usuários do serviço.
Ouça suas queixas, reclamações
ou sugestões. Serviços de
ouvidoria ou mesmo as
“caixinhas de sugestões” podem
contribuir para adequação
dos serviços às demandas e
necessidades de seus usuários.
• Diversas atividades dos
serviços, como grupos de
adesão, prevenção entre pares,
rodas de conversa e atividades
em sala de espera, podem ter a
participação e contribuição dos
usuários como facilitadores.
A presença de PVHA na
elaboração e participação em
atividades pode contribuir para
o fortalecimento das pessoas e
o sucesso das ações.
“Queremos tratamento
mais humanizado e
respeito! Precisamos
conversar com a pessoa
que nos atende mais
abertamente e receber
informações corretas, de
forma mais simples”.*
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
17. Ações PositHIVas
Pessoas que vivem com HIV e aids (PVHA)
SUGESTÕES de ações prioritárias para o campo
da Prevenção PositHIVa:
• Práticas sexuais sem penetração
(masturbação mútua, beijos
e massagens, por exemplo)
também são prazerosas e
seguras. Sexo anal, vaginal ou
oral, só com camisinha.
• Procure conhecer as
organizações de PVHA da
sua região. Essas instituições
podem ajudá-lo a esclarecer
dúvidas sobre o viver com
HIV e aids. Além disso, você
pode contribuir para o trabalho
que elas desenvolvem.
• Dê sua opinião. Participe
ativamente das atividades
dos serviços de saúde ou da
organização que freqüenta.
• Lute por seus direitos. Algumas
PVHA têm direito a benefícios
sociais específicos. Busque
informações com os profissionais
de saúde e nas organizações da
sociedade civil (ONG).
• Se você tem alguma dificuldade
em tomar os medicamentos,
converse abertamente com
os profissionais de saúde. Eles
podem ajudá-lo a encontrar
alternativas para que o seu
tratamento seja o melhor
possível. Nunca saia das
consultas com dúvidas.
• Caso você faça uso de algum
tipo de droga (álcool, maconha,
ecstasy etc.), informe à equipe
de saúde. Desse modo, vocês
poderão descobrir a melhor
forma de manejar o seu
tratamento. Algumas drogas
podem provocar problemas
de saúde ou desencadear
efeitos colaterais sérios quando
combinadas com medicamentos.
• Não deixe de usar sua
medicação mesmo quando fizer
uso de alguma droga, incluindo
o álcool.
A camisinha pode
fazer parte do prazer.
Use-a de forma
criativa em todas as
relações sexuais.
18. • Muitas pessoas desconhecem
os sinais e sintomas das
DST (doenças sexualmente
transmissíveis). Esteja
sempre atento às mudanças
em seu corpo. Caso surjam
coceiras, corrimentos,
bolhas ou feridas nos órgãos
genitais, se sentir ardor ao
urinar ou dor durante as
relações sexuais, procure o
serviço de saúde.
• Informe-se sobre como
participar do Conselho de
Saúde do seu município
ou estado. As reuniões dos
conselhos são abertas à
população e é nesses espaços
que são tomadas as decisões
sobre as políticas de saúde de
sua região.
• Reivindique a implementação
e participe do Conselho
Gestor no serviço de saúde
em que você é atendido.
Esse é um importante espaço
de diálogo entre usuários
e profissionais de saúde e
permite o envolvimento
de todos na melhoria da
qualidade dos serviços.
Para o
Movimento Social:
• Articule-se com outros
movimentos sociais. A
atuação conjunta fortalece
as reivindicações de todos.
• Lute para conquistar
um assento nos espaços
de decisão além dos
específicos da Coordenação
de DST e Aids de seu
estado ou município.
Participar do Conselho
Municipal ou Estadual
de Saúde, por exemplo,
contribui para colocar as
demandas das PVHA na
agenda geral da saúde.
“Viver com HIV
é possível, mas
ainda é difícil. O
medo do estigma
e do preconceito
é persistente.
Temos que lutar
pelo direito de
viver dignamente
e pela igualdade”.*
• Os planos de necessidade
definidos pelos estados para
os insumos de prevenção
(preservativo masculino,
feminino e gel) demonstram
as quantidades de distribuição
anual e podem ser acessados
pela internet no endereço:
www.aids.gov.br/previni
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.
19. Prevenção PositHIVa
A Prevenção PositHIVa é uma
prioridade estratégica para
viabilizar a realização de ações
integradas de prevenção,
assistência e promoção dos
direitos humanos, visando a
atender as necessidades das
pessoas que vivem com HIV e
aids (PVHA), reduzindo suas
vulnerabilidades e promovendo
sua qualidade de vida.
São ações que fortalecem a
resposta a demandas surgidas
a partir da política de acesso
universal ao tratamento com anti-
retrovirais, adotada pelo governo
brasileiro desde 1996. A garantia
de medicamentos às PVHA tem
apresentado impactos positivos
sobre sua qualidade de vida e
sobre as taxas de mortalidade
por aids no País*. É um avanço
importante, que apresenta novos
cenários às políticas de saúde
voltadas às PVHA.
É preciso considerar que diversos
aspectos contribuem para a
suscetibilidade das pessoas ao
HIV e a outras DST. São fatores
de ordem social, econômica,
política e jurídica que fazem com
que diferentes pessoas ou grupos
disponham de possibilidades
diferentes de proteger-se dos
riscos de infecção pelo HIV. A
desigualdade de poder entre
homens e mulheres, por exemplo,
pode dificultar a negociação do
uso do preservativo nas relações
heterossexuais. Da mesma forma,
o preconceito contra homossexuais
e profissionais do sexo pode
limitar o acesso desses grupos aos
serviços de saúde e de educação
e comprometer a obtenção de
informações e de insumos de
prevenção.
Quando uma pessoa se infecta
pelo HIV, esses contextos de
vulnerabilidade não desaparecem.
Pelo contrário: após o diagnóstico,
novos desafios se colocam para
sua vida pessoal, afetiva, social
e profissional. O estigma, o
preconceito e a discriminação
contra as PVHA, ainda presentes
na sociedade, limitam suas
possibilidades de dialogar
sobre o seu diagnóstico, suas
dúvidas, angústias e medos e
contribuem para aumentar sua
vulnerabilidade à reinfecção pelo
HIV, à exposição a outras DST
e aumentam as dificuldades de
adesão ao tratamento, o que pode
comprometer sua qualidade de vida.
Reduzir as
vulnerabilidades
deve ser o objetivo
das políticas de
atenção às PVHA.
* A partir do ano 2000, essa taxa se estabilizou
em cerca de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes.
(Ministério da Saúde/2007).
20. A Prevenção Posithiva atua a
partir de três eixos:
1. Aprimoramento da
qualidade da atenção
nos serviços de saúde pela
oferta da atenção integral
às PVHA, respondendo a
necessidades como:
2. Enfrentamento do estigma
e preconceito associados
ao HIV, prioritariamente
por meio da mobilização
comunitária.
3. Fortalecimento do
protagonismo das
PVHA, potencializando a
participação política na
formulação das diretrizes
governamentais, na
organização de serviços e
nos projetos comunitários.
É fundamental que as PVHA
sejam protagonistas e
participem da concepção
e planejamento das
atividades de Prevenção
Posithiva. Essas pessoas,
melhor que ninguém, podem
contribuir para a redução
de vulnerabilidades de sua
comunidade.
Do ponto de vista programático,
a redução de todas essas
vulnerabilidades depende da
articulação de esforços de
parceiros intersetoriais para
estabeler redes de acolhimento,
escuta e resolutividade
acessíveis a todas PVHA.
Prevenção
PositHIVa inclui:
• Proteção a si mesmo e ao
outro, com responsabilidades
mútuas.
• O direito ao exercício da
sexualidade e à reprodução.
• Viver bem com o diagnóstico
e o tratamento.
• Participação das PVHA,
considerando suas
experiências e necessidades.
“A Prevenção
Posithiva deve
trabalhar a
auto-estima e o
autocuidado, ser
humanizada e tratar a
pessoa com respeito.
Deve ser diária, direta
e objetiva”.*
• garantia do acesso aos
exames, medicamentos e
insumos de prevenção;
• atenção aos aspectos da
vida social, sexual e afetiva
das PVHA;
• promoção de atividades
relacionadas às
necessidades de exercícios
físicos, de mudanças
na alimentação, de
atenção psicológica e/ou
psiquiátrica e de promoção
da auto-estima;
• oferta de atividades de
aconselhamento e de
outros espaços de diálogo
que permitam conhecer as
realidades, as subjetividades
e o cotidiano das pessoas
que vivem com HIV.
* Declarações colhidas entre participantes do XII
Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids,
Rio de Janeiro, outubro 2006.