2. PIEF1-OEIRAS
-O que é a droga?
- Em linguagem comum, de todo dia (“Ah que droga” ou ” logo
agora droga”) droga tem um significado de coisa ruim, sem
qualidade. Já em linguagem médica, droga é quase sinónimo de
medicamento. O termo droga teve origem na palavra droog
(holandês antigo) que significa folha seca, isto porque
antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de
vegetais. Actualmente, a medicina define droga como sendo:
qualquer substância que é capaz de modificar a função dos
organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de
comportamento.
3. PIEF1-OEIRAS
-Tipos de droga
-Maconha
O uso da maconha não pode ser comparado ao uso do cigarro
ou álcool em pequenas quantidades. O cigarro nunca é
saudável, mas não possui o efeito psicotrópico da maconha, e é
justamente sob este aspecto que fica a diferença. Uma pessoa
que use maconha tem como finalidade alcançar um estado
diferente do normal; uma pessoa que fume cigarro procura
status ou prazer. O objectivo de alcançar um estado diferente
de percepção sentir-se como num sonho ou para relaxar-se,
indica que existe uma deficiência psicológica: os problemas
externos são muito fortes sendo necessária uma forma de
compensação dessa tensão, ou o indivíduo que fuma maconha
está fraco o suficiente para não.
4. PIEF1-OEIRAS
Consequências do uso de drogas
Cannabis Sativa é o nome que você já ouviu aos montes por aí, nas letras de música do Planet Hemp.
Apesar de ser um nome científico, é até bem popular entre as gírias para se falar da maconha.
Canabis é a planta, e Tetrahidrocanabinol, ou THC, é a substância responsável pelos efeitos da
maconha no corpo. Dependendo de como é cultivada, a erva pode ter uma concentração maior ou
menor de THC, o que determina o potencial da droga.
A maconha pode ser fumada em cigarros feitos à mão ou cachimbos. A fumaça também pode ser
inalada e a erva ingerida quando torna-se ingrediente de chás e receitas nada convencionais. Os
efeitos da maconha no corpo dependem da dose consumida, da concentração de THC e da reacção
individual à droga. Os efeitos mais frequentes são: excitação seguida de relaxamento, noção de
tempo e espaço distorcidas, diminuição dos reflexos, vontade de falar em exagero e fome intensa (a
famosa "larica"). Os efeitos físicos mais comuns são olhos avermelhados, pupilas dilatadas, boca
seca, palidez e taquicardia.
O uso prolongado de maconha pode prejudicar a memória para fatos recentes e causar desânimo
generalizado. Algumas pessoas podem ter alucinações, sobretudo visuais. Altas doses de maconha
também podem provocar ansiedade intensa, pânico e paranóia.
5. PIEF1-OEIRAS
Cocaína
Produzida em laboratório, a cocaína é extraída da folha de coca, planta cultivada principalmente na
Bolívia, Peru e Colômbia, principal ponto de partida do tráfico rumo aos Estados Unidos e à Europa.
Refinada até virar um pó branco, a cocaína pode ser misturada a várias substâncias como talco, cimento
ou pó de vidro, o que interfere na pureza e no potencial da droga.
A cocaína age na comunicação entre os neurónios, aumentando a acção da dopamina, substância
liberada pelas células nervosas na parte do cérebro responsável pela sensação de prazer. Por isso, a
pessoa sente uma dose extra de prazer - curta, porém - ao consumi-la.
A cocaína é uma droga de efeito estimulante, que gera excitação, euforia e sensação de poder. A
actividade física e mental são estimuladas e, em contrapartida, o sono, o cansaço e a fome diminuem.
Depois de uma hora ou mais, a cocaína vai perdendo seu efeito e o usuário tem que consumir outras
doses para prolongar a sensação de prazer.
6. PIEF1-OEIRAS
Álcool
Apesar de legal e amplamente comercializado, o álcool é considerado uma droga
psicotrópica, já que actua no sistema nervoso central, altera o comportamento de
quem consome e tem potencial para criar dependência.
Os efeitos do álcool variam de acordo com as características da pessoa, o teor
alcoólico da bebida e a frequência do consumo, porque o hábito de beber gera uma
tolerância do corpo cada vez maior. É importante lembrar, no entanto, que o prejuízo
dos reflexos e da coordenação motora é igual para quem está e quem não está
acostumado a beber. Por isso, dirigir depois de beber é bem arriscado, embora muita
gente "esqueça" disso quando sai para tomar umas e outras com os amigos.
De início, as bebidas alcoólicas conseguem desinibir as pessoas, que ficam mais
sociáveis e com maior facilidade para conversar e rir. O segundo estágio começa a se
manifestar com a perda da coordenação, descontrole e sono. Se a pessoa continua
bebendo, o álcool pode causar dor de cabeça, dificuldade de falar, mal-estar, vómitos
e, no dia seguinte, a famosa ressaca. A mistura de bebidas fermentadas (como
cerveja e vinho) e destiladas (como pinga, vodka e uísque) faz o álcool "subir" à
cabeça ainda mais rápido.
7. PIEF1-OEIRAS
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode causar depressão e levar a pessoa ao
coma. Doenças como cirrose, gastrite, anemia e úlceras na pele também estão ligadas
ao abuso do álcool. Na gravidez, essa droga "legal" deve ser evitada para não provocar
deficiência físicas e mentais no bebé.
A dependência ao álcool (o alcoolismo) tem custos enormes para a vida profissional,
familiar e psicológica do dependente. Os custos sociais não ficam atrás, já que o
alcoolismo envolve atendimento especializado e gastos com saúde pública. O grande
número de acidentes e de casos de violência associados ao abuso de álcool só fazem
crescer essa matemática do prejuízo. Uma realidade que a indústria do álcool não
mostra em sua publicidade.