SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
TIPOS DE REAÇÕES QUÍMICAS
Tipos de reações químicas
• Como detetar reações químicas
• Reações de combustão
• Caráter químico de uma reação e escala de pH
• Reações ácido-base
• Reações de precipitação
COMO DETETAR REAÇÕES QUÍMICAS
Como detetar reações químicas
Uma reação química ocorre sempre que uma ou mais substâncias
entram em contacto dando origem a substâncias diferentes.
Queima de
combustíveis
Corrosão
do ferro
Cozinhar de
alimentos
Respiração
Uma maçã oxida quando em contacto com o
oxigénio presente no ar atmosférico.
Ocorre um rápido aquecimento quando se
mistura cal com água.
A esferovite no estado sólido é eliminada por
adição de acetona.
Forma-se um sólido amarelo ao adicionar iodeto
de potássio e nitrato de chumbo em solução.
A queima de combustíveis fósseis leva à
libertação de gases como o dióxido de carbono.
A reação do oxigénio e do hidrogénio para
originar vapor de água ocorre com contração de
volume
A ocorrência de uma reação química pode ser detetada sempre
que...
Como detetar reações químicas
• Há alteração de cor das substâncias.
• Há variação de temperatura do sistema.
• Há variação de volume do sistema.
• Há libertação de um gás.
• Há aparecimento de um sólido.
• Há desaparecimento de um sólido.
REAÇÕES DE COMBUSTÃO
Uma reação de combustão ocorre pela combinação entre:
• uma substância que arde — o combustível.
• uma substância que reage com o combustível — o comburente
(geralmente o oxigénio).
Reações de combustão
carbono (s)
+
oxigénio(g) dióxido de carbono (g)
C(s) O2(g) CO2(g)
Exemplo: queima de carvão
Reações de combustão
Numa reação de combustão:
• Há formação de óxidos, razão pela qual estas reações se designam
por reações de oxidação-redução;
• Para que a reação ocorra, é necessário fornecer uma energia de
ativação.
Os combustíveis fósseis
É da queima de combustíveis fósseis que se obtém grande parte da
energia necessária à sociedade. Utilizam-se...
... nas centrais térmicas. ... nos meios de transporte. ... nas nossas casas.
Através da queima de
combustíveis fósseis as centrais
térmicas geram energia elétrica.
Automóveis, motociclos, aviões e
barcos… a maioria utiliza
combustíveis fósseis.
O gás natural, o propano e o
butano são utilizados para
cozinhar ou para aquecimento.
A queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão,
origina substâncias que podem ser prejudiciais.
Efeitos da queima de combustíveis fósseis
Dióxido de carbono
O excesso de dióxido de carbono na atmosfera leva ao
aumento da temperatura do planeta, provocando:
• o aumento do degelo nas calotas polares e
consequente subida do nível médio das águas do mar;
• desequilíbrios nos ecossistemas;
• o aumento da área de deserto e do número de
furacões e ciclones.
Monóxido de carbono
O monóxido de carbono forma-se quando a combustão
ocorre num meio com pouco oxigénio. Este gás:
• é incolor e inodoro (e por isso impercetível aos
sentidos);
• é extremamente tóxico, podendo levar à morte por
asfixia.
Efeitos da queima de combustíveis fósseis
Óxidos de enxofre
A libertação de óxidos de enxofre para a atmosfera
provoca a ocorrência de chuvas ácidas, prejudiciais:
• à agricultura e às florestas;
• aos ecossistemas aquáticos;
• a monumentos e outras construções.
Óxidos de nitrogénio
A libertação de óxidos de azoto para a atmosfera tem
como consequências:
• a formação de chuvas ácidas;
• a formação de nevoeiro fotoquímico (smog).
Nos automóveis pode reduzir-se a emissão de óxidos de
nitrogénio através da utilização de catalisadores.
Respiração celular
A respiração que ocorre nas células de animais e plantas é uma
reação de combustão?
Glicose
Oxigénio
Dióxido de
carbono
Água
Energia
glicose(s) + oxigénio(g) dióxido de
carbono(g)
Combustível Comburente Óxidos
+ água(g) energia
+
Corrosão
A corrosão do ferro e de outros metais é um exemplo de uma
reação de combustão que ocorre sem libertação de chama.
ferro(s) + oxigénio(g) óxido de ferro hidratado(s)
2Fe(s) O2(g) 2Fe(OH)2(s)
Combustível Comburente Óxido
Água(g)
H2O(g)
+
+
+
De forma a prevenir a corrosão de alguns
metais, é habitual recorrer-se à pintura
para evitar o contacto do metal com o
oxigénio.
Tipos de reação de combustão
As reações de combustão classificam-se em:
Não há formação de chama;
São reações muito demoradas.
Combustões lentas Combustões vivas Combustões explosivas
Há formação de chama e
produção de calor;
São reações rápidas.
Há formação de chama, calor
e ruído;
São reações muito rápidas e
violentas.
CARÁTER QUÍMICO DE UMA
SOLUÇÃO E ESCALA DE pH
Caráter químico de uma solução e escala
de pH
Na natureza, é possível encontrar hortênsias cor-de-rosa e hortênsias
azuis, pois as hortênsias possuem um corante que muda de cor
consoante as propriedades do meio em que se encontram.
- Não há formação de chama;
- São reações muito demoradas
O corante torna-se azul quando o solo é
ácido.
O corante torna-se cor-de-rosa quando o
solo é básico ou alcalino.
Soluções ácidas
São exemplos de soluções ácidas:
• o sumo de limão ou laranja
• o vinagre
• o sumo de uva
• o sumo de maçã
• a solução das baterias de automóveis
• a cola
Ácido cítrico
Ácido acético
Ácido tartárico
Ácido málico
Ácido sulfúrico
Ácido fosfórico
Soluções básicas ou alcalinas
São exemplos de soluções básicas ou alcalinas:
• a água com sabão
• a pasta dos dentes
• a solução de medicamentos para a azia
• a lixívia
• os detergentes amoniacais
• os desentupidores de canos
Hidróxido de sódio ou
hidróxido de potássio
Carbonato de cálcio e
hidrocarbonato de sódio
Carbonato de sódio e
carbonato de magnésio
Hipoclorito de sódio
Amoníaco
Hidróxido de sódio
Soluções neutras
Quando uma solução não é ácida nem básica, diz-se que é neutra. São
exemplos de soluções neutras:
• A água destilada (água pura).
• Uma solução aquosa de açúcar.
• O soro fisiológico.
Indicadores ácido-base
Um indicador ácido-base é uma substância que muda de cor consoante o
carácter químico do meio em que se encontra. É útil para determinar se
um material tem características ácidas, básicas ou neutras.
No laboratório, utilizam-se vários indicadores, sendo muito importantes...
Azul de tornesol Fenolftaleína
Azul de tornesol
O azul de tornesol é um indicador ácido-base de cor azul-arroxeada.
O que será que acontece ao adicionar azul de tornesol a soluções com diferente caráter
químico?
Sumo de limão
Solução ácida
Água com açúcar
Solução neutra
O indicador permanece azul em
contacto com soluções neutras.
O indicador permanece azul em
contacto com soluções básicas.
O indicador torna-se vermelho em
contacto com soluções ácidas.
Lixívia
Solução básica
Solução alcoólica de fenolftaleína
A solução alcoólica de fenolftaleína é um indicador ácido-base incolor.
O que será que acontece ao adicionar solução alcoólica de fenolftaleína a soluções com
diferente carácter químico?
Sumo de limão
Solução ácida
Água com açúcar
Solução neutra
O indicador permanece incolor em
contacto com soluções neutras.
O indicador torna-se rosa carmim em
contacto com soluções básicas.
O indicador permanece incolor em
contacto com soluções ácidas.
Lixívia
Solução básica
Indicadores ácido-base
Outros indicadores muito comuns no laboratório são:
• o alaranjado de metilo;
• o azul de bromotimol.
Indicador ácida neutra básica
Solução
Azul de tornesol
Sol. alcoólica de
fenolftaleína
azul-arroxeado
incolor
O indicador
permanece
incolor.
O indicador
permanece
incolor.
O indicador
torna-se
rosa carmim.
O indicador
torna-se
vermelho.
O indicador
permanece azul-
-arroxeado.
O indicador
permanece
azul-arroxeado.
É apenas no indicador que ocorre a mudança de cor. A mudança de cor do indicador não é
uma reação química, pois não há formação de novas substâncias.
Indicador universal e escala de pH
No laboratório, a maior parte das substâncias utilizadas são muito perigosas e por
isso não as podemos provar. Para comparar a acidez ou basicidade de duas ou
mais soluções, utiliza-se com frequência um indicador universal.
Quanto mais avermelhado ficar o
indicador universal, mais ácida é a
solução.
Quanto mais azulado ficar o indicador
universal, mais básica é a solução.
Indicador universal e escala de pH
A maior acidez ou basicidade de uma solução é medida numa escala numérica — a
escala de Sorensen ou escala de pH. A 25 oC, os valores desta escala variam entre 0
e 14. Estes estão relacionados com as diferentes cores obtidas pelo indicador
universal:
Ácido Básico
Neutro
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
- Para um valor de pH menor do que 7, a solução é ácida, a 25 oC.
- Para um valor de pH igual a 7, a solução é neutra, a 25 oC.
- Para um valor de pH maior do que 7, a solução é básica, a 25 oC.
- Quanto menor o pH, mais ácida é a solução.
- Quanto maior o pH, mais básica é a solução.
Indicador universal e escala de pH
Utilizando o indicador universal, é possível determinar o pH de qualquer
solução. Eis alguns exemplos:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Suco
gástrico
Sumo de
limão
Sumo de
laranja
Sumo de
tomate
Chuva
ácida
Água da
chuva
Água
pura
Sangue
humano
Água do
mar
Sabão
em pó
Solução diluída
de hidróxido de
sódio
Solução
concentrada
de hidróxido
de sódio
Amoníaco
doméstico
REAÇÕES ÁCIDO-BASE
Reações ácido-base ou de neutralização
Uma reação ácido-base ocorre entre um ácido e uma base e é frequentemente
designada por reação de neutralização.
Um exemplo comum é o da utilização de antiácidos para combater a azia do
sistema digestivo:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
O pH deste
estômago varia
entre 1 e 2.
O pH do antiácido
dissolvido em água é
aproximadamente 9.
Ao tomar o antiácido dissolvido em água, o pH sobe para valores entre 3 e 4.
Reações ácido-base ou de neutralização
Base
Ácido Água Sal
Por exemplo:
Hidróxido de
potássio(aq)
Ácido
nítrico(aq)
Água(l) Nitrato de
potássio(aq)
KOH(aq)
HNO3(aq) H2O(l) KNO3(aq)
+
Geralmente o nome de um ácido começa pela palavra «ácido». Quanto às
bases, é habitual terem no nome a palavra «hidróxido».
Uma reação ácido-base ocorre segundo a equação geral:
+
+
+
+
+
Algumas reações ácido-base importantes
A dor provocada pela picada de uma vespa pode ser tratada com uma
solução ácida como o vinagre, pois a ferroada deste inseto contém uma
solução básica.
O organismo humano possui um mecanismo de compensação do pH do
sangue, pois através de reações ácido-base o pH deste mantém-se
sempre entre 7,35 e 7,45.
O pH dos solos é por vezes corrigido para se adaptar às culturas, através
da adição de substâncias básicas (para aumentar o pH) ou de
substâncias ácidas (para diminuir o pH).
REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO
Solubilidade de sais em água
As reações ácido-base levam à formação de sais, segundo a equação
geral:
Base
Ácido Água Sal
+
+
São sais solúveis (que se dissolvem
em água):
• Nitrato de potássio
• Cloreto de sódio (sal de cozinha)
• Sulfato de cobre
• Dicromato de potássio
São sais pouco solúveis ou
insolúveis (que não se dissolvem em
água):
• Carbonato de cobre
• Dicromato de chumbo
• Iodeto de chumbo
• Cloreto de prata
O que é uma reação de precipitação?
Uma reação de precipitação ocorre quando dois sais em solução aquosa
entram em contacto, originando um sal pouco solúvel ou insolúvel. A
este sal insolúvel formado dá-se o nome de precipitado.
+
Nitrato de
chumbo(aq)
Pb(NO3)2(aq)
Iodeto de
potássio(aq)
KI(aq)
Nitrato de
potássio(aq)
KNO3(aq)
Iodeto de
chumbo(s)
PbI(s)
+
Desta reação química originou-se um sal insolúvel,
o iodeto de chumbo, de cor amarela.
Esta reação química é uma reação de precipitação,
e o precipitado formado é o iodeto de chumbo.
Reações de precipitação na Natureza
Na Natureza ocorrem algumas reações de precipitação curiosas, como
por exemplo...
... a formação de estalactites e estalagmites.
... a formação de corais, conchas de moluscos e
cascas de ovos.
Quando a água das chuvas, se infiltra em solos calcários,
reage com o carbonato de cálcio existente e origina
hidrogenocarbonato de cálcio, solúvel em água. Este
processo leva à corrosão do calcário e à formação de
cavernas.
À medida que a solução de hidrogenocarbonato de cálcio
escorre pelas paredes da gruta, a água evapora e surgem
condições para que o carbonato de cálcio precipite,
formando estalactites e estalagmites.
Os corais, as conchas de moluscos e as cascas de
ovos são estruturas calcárias.
A formação destas estruturas ocorre também
devido à precipitação do carbonato de cálcio
Dureza da água
A água de rios e lagos, a água da torneira e a engarrafada não são puras, têm sais
minerais dissolvidos (substâncias iónicas). A concentração de iões cálcio (Ca2+) e
magnésio (Mg2+) em solução permite-nos concluir sobre a dureza da água.
Quando a concentração de
iões cálcio e magnésio em
solução é reduzida, a água é
considerada macia (ou mole),
e é típica dos solos calcários.
Quando a concentração de
iões cálcio e magnésio em
solução é elevada, a água é
considerada dura, e é típica
dos solos graníticos ou
basálticos.
Diferenças entre uma água macia e uma
água dura
Uma água dura apresenta desvantagens em relação a uma água macia, como
por exemplo:
Dificuldade em formar espuma de sabão
Uma água dura é menos eficaz na lavagem com sabão,
pois a quantidade de espuma produzida é menor.
Acumulação de calcário na resistência de máquinas
de lavar
Uma água dura leva ao aparecimento de depósitos de
calcário indesejáveis, que precipitam, depositando-se
junto à resistência de aquecimento de máquinas de lavar e
ferros de engomar.
Esta acumulação de calcário na resistência impede o
correto aquecimento da água.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Clima factores clima_fichainformativa
Clima factores clima_fichainformativaClima factores clima_fichainformativa
Clima factores clima_fichainformativaGeografias Geo
 
Origem e Difusão do Cristianismo_Ficha de Trabalho
Origem e Difusão do Cristianismo_Ficha de TrabalhoOrigem e Difusão do Cristianismo_Ficha de Trabalho
Origem e Difusão do Cristianismo_Ficha de TrabalhoPatrícia Morais
 
Clima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalhoClima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalhoGeografias Geo
 
Renascimento em Portugal
Renascimento em PortugalRenascimento em Portugal
Renascimento em PortugalCarlos Vieira
 
Teorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matéria
Teorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matériaTeorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matéria
Teorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matériaO Bichinho do Saber
 
O Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
O Clima de Portugal e Arquipélago dos AçoresO Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
O Clima de Portugal e Arquipélago dos AçoresJoana Marques
 
A influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemas
A influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemasA influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemas
A influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemasLeonardo Alves
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraDavid Caçador
 
8 teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editora
8   teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editora8   teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editora
8 teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editoraCarla Ribeiro
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosRaffaella Ergün
 
Ficha de avaliação estrutura etária, distribuição e migrações
Ficha de avaliação   estrutura etária, distribuição e migraçõesFicha de avaliação   estrutura etária, distribuição e migrações
Ficha de avaliação estrutura etária, distribuição e migraçõesLinda Pereira
 
Teste Final- 6º ano - Matemática
Teste Final- 6º ano - MatemáticaTeste Final- 6º ano - Matemática
Teste Final- 6º ano - Matemáticadmj11122009
 
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteDescalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteHelena Coutinho
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 
Geografia 9º ano - Incêndios Florestais
Geografia 9º ano - Incêndios FlorestaisGeografia 9º ano - Incêndios Florestais
Geografia 9º ano - Incêndios FlorestaisCarlos F. M. Costa
 
Ciências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos Ecossistemas
Ciências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos EcossistemasCiências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos Ecossistemas
Ciências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos EcossistemasEspaço Crescer Centro de Estudos
 

Mais procurados (20)

Clima factores clima_fichainformativa
Clima factores clima_fichainformativaClima factores clima_fichainformativa
Clima factores clima_fichainformativa
 
Sísifo- Miguel Torga
Sísifo- Miguel TorgaSísifo- Miguel Torga
Sísifo- Miguel Torga
 
Origem e Difusão do Cristianismo_Ficha de Trabalho
Origem e Difusão do Cristianismo_Ficha de TrabalhoOrigem e Difusão do Cristianismo_Ficha de Trabalho
Origem e Difusão do Cristianismo_Ficha de Trabalho
 
Clima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalhoClima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalho
 
Renascimento em Portugal
Renascimento em PortugalRenascimento em Portugal
Renascimento em Portugal
 
A rede hidrográfica
A rede hidrográficaA rede hidrográfica
A rede hidrográfica
 
Teorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matéria
Teorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matériaTeorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matéria
Teorema de Pitágoras - Matemática 8º ano - Resumo da matéria
 
Resumos de ciências - 8.º Ano
Resumos de ciências - 8.º AnoResumos de ciências - 8.º Ano
Resumos de ciências - 8.º Ano
 
O Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
O Clima de Portugal e Arquipélago dos AçoresO Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
O Clima de Portugal e Arquipélago dos Açores
 
A influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemas
A influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemasA influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemas
A influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemas
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
8 teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editora
8   teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editora8   teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editora
8 teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editora
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
 
Ficha de avaliação estrutura etária, distribuição e migrações
Ficha de avaliação   estrutura etária, distribuição e migraçõesFicha de avaliação   estrutura etária, distribuição e migrações
Ficha de avaliação estrutura etária, distribuição e migrações
 
Teste Final- 6º ano - Matemática
Teste Final- 6º ano - MatemáticaTeste Final- 6º ano - Matemática
Teste Final- 6º ano - Matemática
 
A métrica e a rima
A métrica e a rimaA métrica e a rima
A métrica e a rima
 
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteDescalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonte
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 
Geografia 9º ano - Incêndios Florestais
Geografia 9º ano - Incêndios FlorestaisGeografia 9º ano - Incêndios Florestais
Geografia 9º ano - Incêndios Florestais
 
Ciências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos Ecossistemas
Ciências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos EcossistemasCiências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos Ecossistemas
Ciências Naturais 8º ano Ciclo da Matéria nos Ecossistemas
 

Semelhante a Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44

Semelhante a Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44 (20)

Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ AÁcidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
Ácidos, Bases e pH - 11ºano FQ A
 
Reações químicas 8º ano, 2014 2015
Reações químicas 8º ano, 2014 2015Reações químicas 8º ano, 2014 2015
Reações químicas 8º ano, 2014 2015
 
Quimica
QuimicaQuimica
Quimica
 
Acidosbasestitulacao
AcidosbasestitulacaoAcidosbasestitulacao
Acidosbasestitulacao
 
Reações de Ácido Base - FQ 8 º Ano
Reações  de  Ácido  Base  -  FQ  8 º AnoReações  de  Ácido  Base  -  FQ  8 º Ano
Reações de Ácido Base - FQ 8 º Ano
 
acido base.pptx
acido base.pptxacido base.pptx
acido base.pptx
 
Slides ácidos e bases
Slides ácidos e basesSlides ácidos e bases
Slides ácidos e bases
 
Ácidos parte 02
Ácidos parte 02Ácidos parte 02
Ácidos parte 02
 
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
 
identif de grupos funcionais 11.pptx
identif de grupos funcionais 11.pptxidentif de grupos funcionais 11.pptx
identif de grupos funcionais 11.pptx
 
Ácidos e bases
Ácidos e basesÁcidos e bases
Ácidos e bases
 
funções organicas
funções organicasfunções organicas
funções organicas
 
1 Misturas e Soluções
1 Misturas e Soluções1 Misturas e Soluções
1 Misturas e Soluções
 
Relatorio da síntese da acetona
Relatorio da síntese da acetonaRelatorio da síntese da acetona
Relatorio da síntese da acetona
 
ácidos e bases
ácidos e bases ácidos e bases
ácidos e bases
 
Acido acetico
Acido aceticoAcido acetico
Acido acetico
 
Revisão Química - enem 2009
Revisão Química - enem 2009Revisão Química - enem 2009
Revisão Química - enem 2009
 
Reações ácido base
Reações ácido baseReações ácido base
Reações ácido base
 
Funções químicas inorgânicas
Funções químicas inorgânicas Funções químicas inorgânicas
Funções químicas inorgânicas
 
solucoes.pdf
solucoes.pdfsolucoes.pdf
solucoes.pdf
 

Mais de omeireles

fa10_ppt_m8.pptx
fa10_ppt_m8.pptxfa10_ppt_m8.pptx
fa10_ppt_m8.pptxomeireles
 
fa10_ppt_m7.pptx
fa10_ppt_m7.pptxfa10_ppt_m7.pptx
fa10_ppt_m7.pptxomeireles
 
fa10_ppt_m6.pptx
fa10_ppt_m6.pptxfa10_ppt_m6.pptx
fa10_ppt_m6.pptxomeireles
 
1_5-medicao_quimica.pdf
1_5-medicao_quimica.pdf1_5-medicao_quimica.pdf
1_5-medicao_quimica.pdfomeireles
 
1_3_isotopos.pdf
1_3_isotopos.pdf1_3_isotopos.pdf
1_3_isotopos.pdfomeireles
 
1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdf
1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdf1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdf
1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdfomeireles
 
Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6
Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6
Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6omeireles
 
Novo 11 f_texto[cc_teste3]
Novo 11 f_texto[cc_teste3]Novo 11 f_texto[cc_teste3]
Novo 11 f_texto[cc_teste3]omeireles
 
Resumo - ondas sonoras
Resumo - ondas sonorasResumo - ondas sonoras
Resumo - ondas sonorasomeireles
 
F 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentes
F 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentesF 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentes
F 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentesomeireles
 
Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]
Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]
Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]omeireles
 
Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]omeireles
 
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...omeireles
 
FQ_2013_2ª Fase_2013
FQ_2013_2ª Fase_2013FQ_2013_2ª Fase_2013
FQ_2013_2ª Fase_2013omeireles
 

Mais de omeireles (16)

fa10_ppt_m8.pptx
fa10_ppt_m8.pptxfa10_ppt_m8.pptx
fa10_ppt_m8.pptx
 
fa10_ppt_m7.pptx
fa10_ppt_m7.pptxfa10_ppt_m7.pptx
fa10_ppt_m7.pptx
 
fa10_ppt_m6.pptx
fa10_ppt_m6.pptxfa10_ppt_m6.pptx
fa10_ppt_m6.pptx
 
1_5-medicao_quimica.pdf
1_5-medicao_quimica.pdf1_5-medicao_quimica.pdf
1_5-medicao_quimica.pdf
 
1_3_isotopos.pdf
1_3_isotopos.pdf1_3_isotopos.pdf
1_3_isotopos.pdf
 
1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdf
1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdf1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdf
1_2_dimensoes_à_escala_atómica.pdf
 
Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6
Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6
Power point explicacao_e_representacao_de_reacoes_quimicas_p_6
 
Fq9 teste 5
Fq9 teste 5Fq9 teste 5
Fq9 teste 5
 
Fq9 3 1
Fq9 3 1Fq9 3 1
Fq9 3 1
 
Novo 11 f_texto[cc_teste3]
Novo 11 f_texto[cc_teste3]Novo 11 f_texto[cc_teste3]
Novo 11 f_texto[cc_teste3]
 
Resumo - ondas sonoras
Resumo - ondas sonorasResumo - ondas sonoras
Resumo - ondas sonoras
 
F 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentes
F 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentesF 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentes
F 237-2016 proposta-vinculacao_extraordinaria_de_docentes
 
Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]
Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]
Novo 11 f_texto[cc_teste3_resolução]
 
Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]
 
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...
 
FQ_2013_2ª Fase_2013
FQ_2013_2ª Fase_2013FQ_2013_2ª Fase_2013
FQ_2013_2ª Fase_2013
 

Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44

  • 1. TIPOS DE REAÇÕES QUÍMICAS
  • 2. Tipos de reações químicas • Como detetar reações químicas • Reações de combustão • Caráter químico de uma reação e escala de pH • Reações ácido-base • Reações de precipitação
  • 4. Como detetar reações químicas Uma reação química ocorre sempre que uma ou mais substâncias entram em contacto dando origem a substâncias diferentes. Queima de combustíveis Corrosão do ferro Cozinhar de alimentos Respiração
  • 5. Uma maçã oxida quando em contacto com o oxigénio presente no ar atmosférico. Ocorre um rápido aquecimento quando se mistura cal com água. A esferovite no estado sólido é eliminada por adição de acetona. Forma-se um sólido amarelo ao adicionar iodeto de potássio e nitrato de chumbo em solução. A queima de combustíveis fósseis leva à libertação de gases como o dióxido de carbono. A reação do oxigénio e do hidrogénio para originar vapor de água ocorre com contração de volume A ocorrência de uma reação química pode ser detetada sempre que... Como detetar reações químicas • Há alteração de cor das substâncias. • Há variação de temperatura do sistema. • Há variação de volume do sistema. • Há libertação de um gás. • Há aparecimento de um sólido. • Há desaparecimento de um sólido.
  • 7. Uma reação de combustão ocorre pela combinação entre: • uma substância que arde — o combustível. • uma substância que reage com o combustível — o comburente (geralmente o oxigénio). Reações de combustão carbono (s) + oxigénio(g) dióxido de carbono (g) C(s) O2(g) CO2(g) Exemplo: queima de carvão
  • 8. Reações de combustão Numa reação de combustão: • Há formação de óxidos, razão pela qual estas reações se designam por reações de oxidação-redução; • Para que a reação ocorra, é necessário fornecer uma energia de ativação.
  • 9. Os combustíveis fósseis É da queima de combustíveis fósseis que se obtém grande parte da energia necessária à sociedade. Utilizam-se... ... nas centrais térmicas. ... nos meios de transporte. ... nas nossas casas. Através da queima de combustíveis fósseis as centrais térmicas geram energia elétrica. Automóveis, motociclos, aviões e barcos… a maioria utiliza combustíveis fósseis. O gás natural, o propano e o butano são utilizados para cozinhar ou para aquecimento. A queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, origina substâncias que podem ser prejudiciais.
  • 10. Efeitos da queima de combustíveis fósseis Dióxido de carbono O excesso de dióxido de carbono na atmosfera leva ao aumento da temperatura do planeta, provocando: • o aumento do degelo nas calotas polares e consequente subida do nível médio das águas do mar; • desequilíbrios nos ecossistemas; • o aumento da área de deserto e do número de furacões e ciclones. Monóxido de carbono O monóxido de carbono forma-se quando a combustão ocorre num meio com pouco oxigénio. Este gás: • é incolor e inodoro (e por isso impercetível aos sentidos); • é extremamente tóxico, podendo levar à morte por asfixia.
  • 11. Efeitos da queima de combustíveis fósseis Óxidos de enxofre A libertação de óxidos de enxofre para a atmosfera provoca a ocorrência de chuvas ácidas, prejudiciais: • à agricultura e às florestas; • aos ecossistemas aquáticos; • a monumentos e outras construções. Óxidos de nitrogénio A libertação de óxidos de azoto para a atmosfera tem como consequências: • a formação de chuvas ácidas; • a formação de nevoeiro fotoquímico (smog). Nos automóveis pode reduzir-se a emissão de óxidos de nitrogénio através da utilização de catalisadores.
  • 12. Respiração celular A respiração que ocorre nas células de animais e plantas é uma reação de combustão? Glicose Oxigénio Dióxido de carbono Água Energia glicose(s) + oxigénio(g) dióxido de carbono(g) Combustível Comburente Óxidos + água(g) energia +
  • 13. Corrosão A corrosão do ferro e de outros metais é um exemplo de uma reação de combustão que ocorre sem libertação de chama. ferro(s) + oxigénio(g) óxido de ferro hidratado(s) 2Fe(s) O2(g) 2Fe(OH)2(s) Combustível Comburente Óxido Água(g) H2O(g) + + + De forma a prevenir a corrosão de alguns metais, é habitual recorrer-se à pintura para evitar o contacto do metal com o oxigénio.
  • 14. Tipos de reação de combustão As reações de combustão classificam-se em: Não há formação de chama; São reações muito demoradas. Combustões lentas Combustões vivas Combustões explosivas Há formação de chama e produção de calor; São reações rápidas. Há formação de chama, calor e ruído; São reações muito rápidas e violentas.
  • 15. CARÁTER QUÍMICO DE UMA SOLUÇÃO E ESCALA DE pH
  • 16. Caráter químico de uma solução e escala de pH Na natureza, é possível encontrar hortênsias cor-de-rosa e hortênsias azuis, pois as hortênsias possuem um corante que muda de cor consoante as propriedades do meio em que se encontram. - Não há formação de chama; - São reações muito demoradas O corante torna-se azul quando o solo é ácido. O corante torna-se cor-de-rosa quando o solo é básico ou alcalino.
  • 17. Soluções ácidas São exemplos de soluções ácidas: • o sumo de limão ou laranja • o vinagre • o sumo de uva • o sumo de maçã • a solução das baterias de automóveis • a cola Ácido cítrico Ácido acético Ácido tartárico Ácido málico Ácido sulfúrico Ácido fosfórico
  • 18. Soluções básicas ou alcalinas São exemplos de soluções básicas ou alcalinas: • a água com sabão • a pasta dos dentes • a solução de medicamentos para a azia • a lixívia • os detergentes amoniacais • os desentupidores de canos Hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio Carbonato de cálcio e hidrocarbonato de sódio Carbonato de sódio e carbonato de magnésio Hipoclorito de sódio Amoníaco Hidróxido de sódio
  • 19. Soluções neutras Quando uma solução não é ácida nem básica, diz-se que é neutra. São exemplos de soluções neutras: • A água destilada (água pura). • Uma solução aquosa de açúcar. • O soro fisiológico.
  • 20. Indicadores ácido-base Um indicador ácido-base é uma substância que muda de cor consoante o carácter químico do meio em que se encontra. É útil para determinar se um material tem características ácidas, básicas ou neutras. No laboratório, utilizam-se vários indicadores, sendo muito importantes... Azul de tornesol Fenolftaleína
  • 21. Azul de tornesol O azul de tornesol é um indicador ácido-base de cor azul-arroxeada. O que será que acontece ao adicionar azul de tornesol a soluções com diferente caráter químico? Sumo de limão Solução ácida Água com açúcar Solução neutra O indicador permanece azul em contacto com soluções neutras. O indicador permanece azul em contacto com soluções básicas. O indicador torna-se vermelho em contacto com soluções ácidas. Lixívia Solução básica
  • 22. Solução alcoólica de fenolftaleína A solução alcoólica de fenolftaleína é um indicador ácido-base incolor. O que será que acontece ao adicionar solução alcoólica de fenolftaleína a soluções com diferente carácter químico? Sumo de limão Solução ácida Água com açúcar Solução neutra O indicador permanece incolor em contacto com soluções neutras. O indicador torna-se rosa carmim em contacto com soluções básicas. O indicador permanece incolor em contacto com soluções ácidas. Lixívia Solução básica
  • 23. Indicadores ácido-base Outros indicadores muito comuns no laboratório são: • o alaranjado de metilo; • o azul de bromotimol. Indicador ácida neutra básica Solução Azul de tornesol Sol. alcoólica de fenolftaleína azul-arroxeado incolor O indicador permanece incolor. O indicador permanece incolor. O indicador torna-se rosa carmim. O indicador torna-se vermelho. O indicador permanece azul- -arroxeado. O indicador permanece azul-arroxeado. É apenas no indicador que ocorre a mudança de cor. A mudança de cor do indicador não é uma reação química, pois não há formação de novas substâncias.
  • 24. Indicador universal e escala de pH No laboratório, a maior parte das substâncias utilizadas são muito perigosas e por isso não as podemos provar. Para comparar a acidez ou basicidade de duas ou mais soluções, utiliza-se com frequência um indicador universal. Quanto mais avermelhado ficar o indicador universal, mais ácida é a solução. Quanto mais azulado ficar o indicador universal, mais básica é a solução.
  • 25. Indicador universal e escala de pH A maior acidez ou basicidade de uma solução é medida numa escala numérica — a escala de Sorensen ou escala de pH. A 25 oC, os valores desta escala variam entre 0 e 14. Estes estão relacionados com as diferentes cores obtidas pelo indicador universal: Ácido Básico Neutro 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 - Para um valor de pH menor do que 7, a solução é ácida, a 25 oC. - Para um valor de pH igual a 7, a solução é neutra, a 25 oC. - Para um valor de pH maior do que 7, a solução é básica, a 25 oC. - Quanto menor o pH, mais ácida é a solução. - Quanto maior o pH, mais básica é a solução.
  • 26. Indicador universal e escala de pH Utilizando o indicador universal, é possível determinar o pH de qualquer solução. Eis alguns exemplos: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Suco gástrico Sumo de limão Sumo de laranja Sumo de tomate Chuva ácida Água da chuva Água pura Sangue humano Água do mar Sabão em pó Solução diluída de hidróxido de sódio Solução concentrada de hidróxido de sódio Amoníaco doméstico
  • 28. Reações ácido-base ou de neutralização Uma reação ácido-base ocorre entre um ácido e uma base e é frequentemente designada por reação de neutralização. Um exemplo comum é o da utilização de antiácidos para combater a azia do sistema digestivo: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O pH deste estômago varia entre 1 e 2. O pH do antiácido dissolvido em água é aproximadamente 9. Ao tomar o antiácido dissolvido em água, o pH sobe para valores entre 3 e 4.
  • 29. Reações ácido-base ou de neutralização Base Ácido Água Sal Por exemplo: Hidróxido de potássio(aq) Ácido nítrico(aq) Água(l) Nitrato de potássio(aq) KOH(aq) HNO3(aq) H2O(l) KNO3(aq) + Geralmente o nome de um ácido começa pela palavra «ácido». Quanto às bases, é habitual terem no nome a palavra «hidróxido». Uma reação ácido-base ocorre segundo a equação geral: + + + + +
  • 30. Algumas reações ácido-base importantes A dor provocada pela picada de uma vespa pode ser tratada com uma solução ácida como o vinagre, pois a ferroada deste inseto contém uma solução básica. O organismo humano possui um mecanismo de compensação do pH do sangue, pois através de reações ácido-base o pH deste mantém-se sempre entre 7,35 e 7,45. O pH dos solos é por vezes corrigido para se adaptar às culturas, através da adição de substâncias básicas (para aumentar o pH) ou de substâncias ácidas (para diminuir o pH).
  • 32. Solubilidade de sais em água As reações ácido-base levam à formação de sais, segundo a equação geral: Base Ácido Água Sal + + São sais solúveis (que se dissolvem em água): • Nitrato de potássio • Cloreto de sódio (sal de cozinha) • Sulfato de cobre • Dicromato de potássio São sais pouco solúveis ou insolúveis (que não se dissolvem em água): • Carbonato de cobre • Dicromato de chumbo • Iodeto de chumbo • Cloreto de prata
  • 33. O que é uma reação de precipitação? Uma reação de precipitação ocorre quando dois sais em solução aquosa entram em contacto, originando um sal pouco solúvel ou insolúvel. A este sal insolúvel formado dá-se o nome de precipitado. + Nitrato de chumbo(aq) Pb(NO3)2(aq) Iodeto de potássio(aq) KI(aq) Nitrato de potássio(aq) KNO3(aq) Iodeto de chumbo(s) PbI(s) + Desta reação química originou-se um sal insolúvel, o iodeto de chumbo, de cor amarela. Esta reação química é uma reação de precipitação, e o precipitado formado é o iodeto de chumbo.
  • 34. Reações de precipitação na Natureza Na Natureza ocorrem algumas reações de precipitação curiosas, como por exemplo... ... a formação de estalactites e estalagmites. ... a formação de corais, conchas de moluscos e cascas de ovos. Quando a água das chuvas, se infiltra em solos calcários, reage com o carbonato de cálcio existente e origina hidrogenocarbonato de cálcio, solúvel em água. Este processo leva à corrosão do calcário e à formação de cavernas. À medida que a solução de hidrogenocarbonato de cálcio escorre pelas paredes da gruta, a água evapora e surgem condições para que o carbonato de cálcio precipite, formando estalactites e estalagmites. Os corais, as conchas de moluscos e as cascas de ovos são estruturas calcárias. A formação destas estruturas ocorre também devido à precipitação do carbonato de cálcio
  • 35. Dureza da água A água de rios e lagos, a água da torneira e a engarrafada não são puras, têm sais minerais dissolvidos (substâncias iónicas). A concentração de iões cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+) em solução permite-nos concluir sobre a dureza da água. Quando a concentração de iões cálcio e magnésio em solução é reduzida, a água é considerada macia (ou mole), e é típica dos solos calcários. Quando a concentração de iões cálcio e magnésio em solução é elevada, a água é considerada dura, e é típica dos solos graníticos ou basálticos.
  • 36. Diferenças entre uma água macia e uma água dura Uma água dura apresenta desvantagens em relação a uma água macia, como por exemplo: Dificuldade em formar espuma de sabão Uma água dura é menos eficaz na lavagem com sabão, pois a quantidade de espuma produzida é menor. Acumulação de calcário na resistência de máquinas de lavar Uma água dura leva ao aparecimento de depósitos de calcário indesejáveis, que precipitam, depositando-se junto à resistência de aquecimento de máquinas de lavar e ferros de engomar. Esta acumulação de calcário na resistência impede o correto aquecimento da água.