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Edição 01 – Ano 01 – N° 01 AGOSTO/ SETEMBRO 2010 – CIRCULAÇÃO NACIONAL CONSTRUIR IDÉIAS AUTOCONCEITO E DIFICULDADES NA REGÊNCIA OS ELEMENTOS DE UMA  AULA CO- PARTICIPAÇÃO: EFEITOS E PRÁTICAS ENSINAR .... E APRENDER  O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UMA FORMA DE LAPIDAR DIAMANTES BRUTOS.   TUDO SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO II NO COLÉGIO ESTADUAL PEDRO RIBEIRO PESSOA ENSINAR E CANTAR:  Alunos do 2N3 aprovam o método.   “ Compartilhar idéias e metodologias é essencial para tornar a aula mais interativa, dinâmica. O aluno precisa aprender muito mais que conceitos precisam construir idéias .”
Universidade do Estado da Bahia – UNEB Campus II – Alagoinhas Departamento de Ciências Exatas e da Terra – DCET Este portfólio está sendo apresentado como requisito parcial avaliativo ao componente curricular Estágio Supervisionado II, sob regência da Professora Cláudia Regina Souza.  Qualquer uso deste material e/ou partes deve ser dado o crédito ao autor.
E ditorial Prezado Educador  e Prezada Educadora. “ A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda. ” Paulo Freire. As dificuldades encontradas durante um estagio em sua maioria, são decorrentes do nosso autoconceito,da maneira como se percebi como professor. O autoconceito está diretamente ligado e influi significativamente na nossa atividade como professor. Aos olhos dos alunos os professor é muito importante, suas atitudes vão ajudá-los a construir idéias. A revista  Construir Idéias ,  deseja que este número contribua para as reflexões sobre sua prática e para trocas de experiências com seus colegas professores. Boa Leitura! Marília Alves DIRETORA DE REDAÇÃO Você gostaria de dar sua opinião? Escreva para mim.  Meu e-mail é  [email_address] .
[object Object],[object Object],[object Object],O estágio vantagens desta experiência. As aulas em sala de aula ensinam conceitos e teorias que são necessárias aos futuros profissionais.  Sobre tudo as vivências do estágio permitem assimilar vários elementos que foram ensinados teoricamente, mas que são emocionalmente marcantes quando sentidos e vividos em sala de aula e na vida do professor. Torna-se possível identificar deficiências e falhas, onde o estágio é o momento mais apropriado para extrair benefícios dos erros.  Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional. Por  Marília Alves
O Papel Da Licenciatura No Perfil Educacional Brasileiro O estágio N o Brasil, como se sabe, as licenciaturas foram criadas nas antigas faculdades de filosofia, na década de 30, principalmente como conseqüência da preocupação com a regulamentação do preparo de docentes para a escola secundária. Essa maneira de conceber a formação docente revela-se consoante com o que é denominado, na literatura educacional, de modelo da racionalidade técnica. O professor era visto como um técnico, um especialista que aplica com rigor, na sua prática cotidiana, as regras que derivam do conhecimento científico e do conhecimento pedagógico. Esse modelo de formação docente pode ser descrito, também, segundo a conhecida analogia com o “curso de preparação de nadadores” criada por Jacques Busquet, em 1974: “  Imagine uma escola de natação que se dedica um ano a ensinar anatomia e fisiologia da natação, psicologia do nadador, química da água e formação dos oceanos, custos unitários das piscinas por usuário, sociologia da natação (natação e classes sociais), antropologia da natação (o homem e a água) e, ainda, a história mundial da natação, dos egípcios aos nossos dias. Tudo isso, evidentemente, à base de cursos enciclopédicos, muitos livros, além de giz e quadro-negro, porém sem água. Em uma segunda etapa, os alunos-nadadores seriam levados a observar, durante outros vários meses, nadadores experientes; depois dessa sólida preparação, seriam lançados ao mar, em águas bem profundas, em um dia de temporal.” Parece-nos consenso e obvio que os currículos de formação de professores sejam baseados no modelo da racionalidade técnica, aos quais se mostram inadequados à realidade da prática profissional docente. Por  Marília Alves
[object Object],Portanto, para formar esse profissional, é necessário um conjunto de disciplinas científicas e outro de disciplinas pedagógicas, que vão fornecer as bases para sua ação. No estágio supervisionado, o futuro professor aplica tais conhecimentos e habilidades científicas e pedagógicas às situações práticas de aula. É importante ressaltar, que um equívoco bem comum consiste em acreditar que para ser bom professor basta o domínio da área do conhecimento específico que se vai ensinar. O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu próximo modo de viver.  Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Autoconceito e Dificuldades Na Regência REGÊNCIA Por  Marília Alves Questionamentos sobre o seu papel como professor, antecedem o período do estágio, porém se faz mais veemente nessa fase, onde as dificuldades de reger uma turma se afloram. Nesse período os conceitos são fundamentais, mais não necessariamente decisivos no sucesso profissional.  Os problemas e/ou questionamentos da regência partem da segurança pelo qual o professor desempenha. De certo não é fácil  Ser  professor, há sobre tudo quem se intitule durante a regência,  Estar  professor. A licenciatura e a titulação acadêmica vão muito além da condição momentânea. Mas, se  Estar ,assim for necessário, faz eia com consciência do seu papel.  Lembro que no que diz respeito ao autoconceito profissional é conceptualizado como um construto consciente, multidimensional, evolutivo, autodescritivo e avaliativo (Veiga, 1996). Destaca-se, portanto, a importância do estudo do autoconceito em contexto educativo, uma vez que a sua promoção pode fazer emergir benefícios explícitos no processo ensino-aprendizagem.
As salas de aula são amplas, arejadas, iluminação adequada, as carteiras são conservadas e em quantidade suficiente para todos os alunos. Possui um espaço para a biblioteca, sala de informática, laboratório de Biologia, quadra esportiva, sala de vídeo com TV e DVD, as salas de aula possui TV pendrive, possui ainda espaços que servem de secretaria, sala da direção e sala dos professores. A ESCOLA O  estágio foi realizado no Escola Estadual Pedro Ribeiro Pessoa, localizada em Catu –BA, na Praça Ana Queiroz, s/n.ºRua Nova, CEP: 48110-000. A PROFESSORA A  professora Vânia, é formada em Ciências Naturais com ênfase em Biologia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus II e desde a formação trabalha com ensino de ciências e biologia.  O LIVRO Paulino, Wilson Roberto  Biologia,Seres Vivos/ Fisiologia  Volume 2 São Paulo,2007.
[object Object],[object Object],[object Object],A TURMA  O  estágio foi desenvolvido em turma noturna, do 2º ano( 2ºN3) do ensino médio. Matriculados nas turmas são geralmente 42 alunos, mas os que freqüentam são apenas 20 a 25 alunos OS ELEMENTOS DE UMA AULA   Q ual é a diferença entre uma boa aula e uma aula bem-sucedida? Nenhuma, pois ambas devem incluir ingredientes frescos, bem balanceados, selecionados de acordo com as preferências e as necessidades dos consumidores.  Aulas bem-sucedidas incorporam vários ingredientes essências ao processo de aprendizagem. O equilíbrio desses ingredientes determina a qualidade da aula – o que, por sua vez, determina o nível de aprendizagem e a conseqüente satisfação dos alunos.  Por isso, devemos examinar, com freqüência como os elementos de nosso trabalho se entrosam. Decisões concernentes a preparação, passagem de instrução, linguagem na sala, técnicas de apresentação e ritmo são numerosas, e cada uma merece reflexão. É essencial considerar como todas as possíveis opções podem afetar nossas aulas- e nossos alunos- antes de, realmente, entrar na sala.
[object Object],Não há formulas mágicas para realização de aulas eficazes o tempo todo. O processo de reflexão poderia parecer bastante evasivo, sobretudo para professores novatos.  No entanto, ele é altamente benéfico, pois nos torna mais capazes de predizer o que poderia ocorrer na sala e, com isso, prevenir algumas áreas potencialmente problemáticas. Fonte: Estou ensinando bem? NIKOLIC, vesna/CABAJ,hanna. Estratégias de auto-avaliação para professores. São Paulo: Loyola, 2001.p 143. 26 de Abril de 2010 Tempo de Aula:  80min A docente salienta que na semana seguinte será realizada a ultima avaliação da unidade. Foi possível observar que apenas um pequeno grupo de alunos estavam na sala cerca de 8 a 10 alunos e que nem todos estavam com as atividades em dia.  O QUE EU FARIA : C omo a maioria dos estudantes da noite trabalham durante o dia, e cada aula são apenas 40 min., eu faria a correção das atividades uma aula mais dinâmica, com uma apostila revisão contendo ilustrações, esquemas  e textos onde os assuntos da prova seriam debatidos e solucionadas as dúvidas referentes. Ao final da aula todos me entregariam as atividades para correção e seria feita a avaliação decorrente a participação a aula.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 03 DE MAIO DE 2010 A  professora arrumou a sala com as cadeiras enfileiradas com uma distância considerada uma da outra, esclareceu que a avaliação teria a duração de 2 aulas ( 80 min.),  ultima avaliação da I unidade tinha 10 questões objetivas intercaladas com textos. O assunto da prova era somente vírus. Foram dos 22 que freqüentavam foram apenas 10 alunos fazer a prova. O QUE EU FARIA : N ão tenho muita coisa para acrescentar sobre a metodologia da professora, a prova estava muito bem elaborada, com textos bem auto-explicativos para auxiliar na resolução das questões.  Tempo de Aula:  80min quando ocorre, se dá por iniciativas esporádicas de alguns professores, levadas a diante por enorme esforço pessoal de tais profissionais . Para Moura e Vale (2003), os professores devem enfatizar atividades que favoreçam a espontaneidade do aluno e seus conceitos cotidianos, permitindo que (o aluno) construa noções necessárias para a compreensão da ciência. A  utilização de outras modalidades didáticas tais como:audiovisuais, ferramentas computacionais, práticas no laboratório e na sala de aula, atividades externas, programas de estudo por projetos e discussões, entre outras,
10 DE MAIO DE 2010 A  professora realizou a segunda chamada da avaliação, que tinha 5 questões intercaladas entre questões abertas e fechadas. Onde 12 alunos a realizaram. Durante as duas aulas os demais alunos que já haviam realizado a prova foram dispensados . O QUE EU FARIA : C omo a prova de segunda chamada era menor que a primeira prova, eu usaria as duas aulas para a sua realização. No primeiro momento eu usaria a primeira aula para dar aula, e em um segundo momento faria a segunda chamada.   FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tempo de Aula:  80min D e acordo com KRASILCHIK (2004) os objetivos do ensino de biologia seriam: aprender conceitos básicos, analisar o processo de pesquisa científica e analisar as implicações sociais da ciência e da tecnologia.  Segundo esta mesma autora “a biologia pode ser uma das disciplinas mais relevantes e merecedoras da atenção dos alunos, ou uma das disciplinas mais insignificantes e pouco atraentes, dependendo do que for ensinado e de como isso for feito”.
17 DE MAIO DE 2010 E u cheguei à escola as 18:40 min. Me dirigi a direção para providenciar a chave da sala de vídeo, e xerocar a apostila que eu já havia preparado para a primeira aula da II unidade a aula que seria ministrada foi sobre o Reino Monera. A aula começou as 19:50, com 10mim. de atraso devido ao professor da aula anterior demorar de se retirar da sala. Como eu já conhecia a turma e alguns alunos devido já ter lecionado anteriormente na escola, a relação com a turma foi mais fácil, pois eu já conhecia o perfil de alguns alunos.  A aula consistiu da exposição oral e utilização da apostila dinamicamente preparada com imagens e gravuras, onde realizei perguntas sobre a relação das bactérias com a conservação dos alimentos com o intuito de incitá-los à participação.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Mostrei inicialmente os tipos morfológicos e os de fatores de contribuição das bactérias para a manutenção da vida no planeta, descrevendo sobre cada um deles para que o aluno compreendesse a importância das bactérias no ambiente em que vivem, e fiz indagações sobre como estas bactérias favorecem ao convívio com o homem e outros animais.  Finalizando, solicitei aos alunos que formem um quadro sobre as principais doenças relacionadas às bactérias, destacando aos alunos que no livro didático poderia auxiliá-los com atividade. Tempo de Aula:  80min S egundo FERNANDES (1998), a maioria dos alunos vê a biologia apresentada em sala, como uma disciplina cheia de nomes, ciclos e tabelas a serem decorados, enfim, uma disciplina “chata”. Assim, a questão que se coloca é: como atrair os alunos ao estudo e como estimular seu interesse e participação?  A resposta, claro, não é simples e nem há uma receita pronta. O mesmo autor argumenta que para esta questão não pode haver uma fórmula universal, pois cada situação de ensino é única. Acredita, porém, que é necessário buscar soluções, refletir sobre o assunto e trocar experiências.
24 DE MAIO DE 2010 I niciei a aula perguntando se fizeram o quadro e recolhendo. Em seguida, discutir as dificuldades que eles tiveram para realizar o quadro esclarecendo as duvidas destacadas durante a realização da atividade de casa. Em um segundo momento destaquei que o assunto da aula seria Cianobacterias e a proliferação Bacteriana.  No quadro coloquei as características principais, e em seguida expliquei detalhadamente sobre essas características.  No momento posterior foi realizada uma aula pratica de cultivo bacteriano, onde os alunos fizeram um meio de cultura caseiro com ingredientes que levei para a sala de aula juntamente com material para o cultivo já pronto. .  Levei também algumas bactérias já semeadas e devidamente embaladas, luvas, mascaras, placas dentre os matérias que usarei da própria escola com béquer e bastão de vidro. Os alunos se reunirão em 4 equipes para coletar as bactérias para semear nas placas, seguindo o roteiro que eu disponibilizei de como proceder na aula pratica.    Finalizarei, pedindo que os alunos que colocassem o material coletado na estufa presente no laboratório da própria escola, e que anotassem tudo sobre o que viram ao longo dos dias, como cor o crescimento e suas possíveis curiosidades.  Tempo de Aula:  80min FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A  utilização de slides que, apesar de parecer um recurso “fora de moda” nestes tempos de informática é defendida por FERNANDES (1998). Segundo ele, os slides permitem uma projeção de alta resolução, enfatizando cores, beleza e detalhes, visíveis de qualquer ponto de uma sala de aula.  Argumenta também que as imagens em si não asseguram nenhum aprendizado e que devem vir acompanhadas de uma nova abordagem, de sensibilização do aluno para o mundo natural. Um enfoque naturalista e aventureiro, mas que não se limite a isso: que também faça com que esse aluno aprenda, pense, questione e principalmente queira saber mais.
O7 DE JUNHO DE 2010 I niciei a a aula perguntando se a turma teve dificuldade de em fazer o exercício e fiz a correção e os questionamentos sobre o texto perguntando: O que é chorume?  E de que forma as bactérias podem reduzir os problemas de meio ambiente?  Formando um debate sobre o assunto durante aula, onde os alunos dinamizaram a aula com seus argumentos e questionamentos . Durante a aula foram levantados questionamentos sobre eventos atuais sobre o deposito de lixo em proximidades residencial e sobre o perigo das grandes favelas do rio de janeiro entre outras.  Em seguida iniciei a explicação sobre a relação da falta de higiene e falta de saneamento básico na obtenção de alguns protozoários.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tempo de Aula:  80min O  professor, assim como o aluno, também é mundo pela curiosidade. Ela é a mola propulsora do aprendizado e do ensino do educador, da construção e produção de conhecimentos. Proporciona um diálogo entre o professor e o aluno, mas este diálogo não pode ser um simples vai-e-vem de perguntas, momentos reflexivos devem existir neste diálogo (Freire, 1996). É necessário sobre tudo estimular o aluno a chegar a suas próprias conclusões.
14 DE JUNHO DE 2010 F oram enfocados durante a aula exposição da aula na TV Pendrive sobre os principais protozoários ciliados, esporozoários e flagelados, suas características estruturais e fisiológicas. A exposição de slides na TV Pendrive consistiu na explicação dos ciclos de vida dos principais representantes de protozoário ciliados e flagelados mostrando detalhes sobre as diferenças de cada ciclo.Depois da explicação foi passado um vídeo sobre o Reino Protista.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Desejei aos alunos um bom São João e um ótimo recesso   Tempo de Aula:  80min A  educação deve ter como papel principal o desenvolvimento do individuo em sua totalidade. Para tanto, essa precisa modificar-se constantemente, observando as mudanças ao redor, essencialmente o desenvolvimento tecnológico e a influencia que a mídia exerce no dia a dia do mundo globalizado. O desafio dos educadores é estimular, no ambiente escolar, o envolvimento da mídia nos objetivos educacionais para desenvolver valores e atitudes que contribuam para a construção da reflexão e do entendimento dos educadores (VIGLUS, 2007)
05 DE JULHO DE 2010 I niciei a aula perguntando como foi o recesso junino? Se os alunos descansaram? Como foi o período longe dos colegas de escola ? Seguindo o tema da aula foi o Reino Fungi onde expliquei as características, tipos e ciclos biológicos destes organismos como recurso utilizei a TV pendrive na apresentação de slides para dinamizar a aula e não ficar presa ao quadro.   Posteriormente mostrei  um vídeo de 9min. sobre evolução dos organismos do reino. Discutimos também como estas estruturas se desenvolveram para a evolução fisiológica destes organismos.  Em um terceiro momento expliquei no quadro sobre o trabalho que iríamos fazer na próxima aula. Seria uma aula prática de Fungos, mostrei também uma parodia sobre o assunto para descontrair a aula. Todos cantaram e se divertiram e aprenderam a musica bem rápido. (A parodia estar destacada no quadro Ensinar e Aprender pag.)  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tempo de Aula:  80min “ E nsinar exige bom senso”; o professor tem que estar consciente de que suas atitudes podem influenciar profundamente a vida de um aluno, positivamente ou negativamente, este professor deve estar sempre avaliando a sua prática pedagógica.  O bom senso propõe para o professor uma reflexão na relação professor/ aluno; para adquirir bom senso é necessário exercitá-lo, de forma prática, a nossa capacidade de indagar, de comparar, de duvidar, de aferir tanto mais curioso quanto mais crítico (Freire,1998).
12 DE JULHO DE 2010 Tempo de Aula:  80min C heguei à escola as 18:30min. e me dirigi a cozinha da escola para providenciar os matérias necessários para a realização da aula. Coloquei cerca de 2L de água para ferver, depois de ferver, esperei esfriar cerca de 10min e em seguida acondicionei em uma garrafa térmica.  Distribuir nas carteiras o roteiro da aula prática, que detalhava como iríamos fazer o experimento.  No roteiro havia um espaço para que os alunos detalhassem o que pude observar de mudanças e/ou não, durante toda a semana, acompanhado de uma lauda para que o aluno pudesse colocar suas conclusões acerca do seu experimento.  A prática foi realizada com todos os alunos onde todos fizeram seu próprio material de observação. ( Maiores detalhes você pode encontrar no espaço Ensinar e Aprender )  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Procedimento: Coloque o fermento no copo. Misture a uma colher de açúcar e uma colher de água morna. A água não deve estar muito quente. Coloque a mistura dentro da garrafa. Coloque mais uma xícara de água morna na garrafa. Prenda a bexiga na boca da garrafa. Coloque a garrafa em um lugar morno e escuro (como um armário) por 3 ou 4 dias. Observe a garrafa todos os dias
19 DE JULHO DE 2010 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA I niciei a aula pedindo que eles pegassem o experimento no laboratório de ciências e em seguida perguntei individualmente a cada aluno o que pode observar em seu experimento e posteriormente saber o que puderam concluir com o experimento.  Em seguida em cima das respostas expliquei o evento que aconteceu levando em consideração o metabolismo dos fungos e expliquei como as leveduras  usam o açúcar para promover o gás na bexiga.  Relacionei os resultados para mostrar através de figuras os  que eram responsáveis na fabricação e manutenção de  alimentos. Mostrei em sala o pão contendo o bolo, placas de Petri com alguns fungos ambientais e alimentares.  Tempo de Aula:  80min A   importância da experimentação no ensino de biologia é praticamente inquestionável (MOREIRA, 2003) e em geral, os professores da rede estadual parecem compartilhar essa idéia. Todavia, o contexto de implantação dessa modalidade didática parece ser desfavorável o que resulta na subutilização ou mesmo inoperância dos laboratórios de nossas escolas.
Em um segundo, momento falei sobre as doenças fúngicas e mostrarei imagens relacionadas essas doenças, e solicitei um trabalho de colagem para ser realizado em sala ( na aula seguinte) sobre a importância dos fungos.  Os alunos iriam trazer de casa figuras e textos que relacionassem a fungos e sua importância. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA S abendo-se que aulas de demonstração servem, principalmente, para apresentar espécimes, e justificam-se quando não há material em quantidade suficiente para toda a turma(KRASILCHIK, 2004). A participação deles reforçou a idéia de Krasilchik (1987), que o aprendizado de Ciências deve incluir não somente habilidades de observação, mas também a de manipulação para a formação de suas próprias idéias. 26 DE JULHO DE 2010 Tempo de Aula:  80min I niciei a aula perguntando se todos trouxeram o material para fazer o cartaz? Eu havia levado alguns artigos de revista e recortes de figuras de fungos, dividir a turma em dois grupos e disponibilizei papel metro para fazerem o cartaz, as equipes tiveram 20 min. Para e elaboração dos cartazes e mais 10 min.  para apresentarem falando da importância do fungo que escolheram para falar.
Na segunda aula eu entreguei uma apostila contendo 26 questões objetivas onde foram trabalhadas questões para exercitar a aprendizagem fazendo assim uma revisão, para que eles estivessem preparados para prova na semana seguinte. Durante a resolução das questões relacionei com as aulas que foram dadas e expliquei e solucionei as duvidas.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A  escola é o lugar eleito socialmente para construção de tipos específicos de conhecimento, e é aí necessidade a ação docente se configura como uma atividade em sala de aula humana transformadora. Professor e aluno refletem seu contexto histórico e geográfico, trazendo experiências de vida decorrentes de suas interações sociais e com o mundo. Essa diversidade torna inevitável a existência de visões diversas sobre os fenômenos que os circundam, uma vez que o objeto de conhecimento não está solto no tempo e não é independente da história Disso resulta a de uma intensa negociação na sala de aula (ROMANELLI, 1996) Se cada professor pudesse confrontar seus alunos com um padrão particular a que ele quer que atendam, o resultado seria o caos, a desordem, e não o individualismo” (Buber, apud Murphy, 1988, p.90-91).
09 DE agosto DE 2010 Realizei a leitura da prova e elucidei os alunos sobre as regras da prova e que sua duração seria de 2 aulas ( 80 min.). Obs.:  Alguns alunos não foram fazer a prova e de acordo com as normas da escola a prova de segunda chamada deve ser realizada. Assim avisei em sala, que os alunos que não fizeram a prova, a segunda chamada seria na próxima semana.  Tempo de Aula:  80min 16 DE agosto DE 2010 A  prova de segunda chamada foi realizada no primeiro horário da aula, e foram entregues as notas para aqueles que já tinham todas as notas. No segundo horário eu me despedir da turma e agradeci o período em esteve com eles, logo após a professora assumiu a turma.  A  prova consistiu em 10 questões objetivas e discursivas sobre Reino Monera, Reino Protista, e Reino Fungi. A sala foi arrumada com as cadeiras enfileiradas com uma distância considerada uma da outra, onde exatamente as 19:40 comecei a entregar as provas de cadeira em cadeira.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A  avaliação é uma etapa presente quotidianamente em sala de aula, exerce uma função fundamental, que é a função diagnóstica. Há muito que estudar sobre avaliação ( HOFFMAN 1993). Um das dicas é a de realizar as articulações necessárias para que se possa promover testes, provas, relatórios, e outros instrumentos a partir de uma concepção de avaliação que diz respeito ao aluno como sujeito de sua aprendizagem, uma vez que planejar é uma ação dinâmica, interativa, e acontece antes de se iniciar o processo de ensino, durante e depois do processo. É uma ação reflexiva, que exige do professor permanente investigação e atualização didático-pedagógica.
Interações A s interações e o convívio entre os colegas possibilitam o processo de elaboração e re-elaboração de experiências, posturas, condutas, conhecimentos, potencialidades e talentos, sentidos e sensações que organizam e integram as atividades psíquicas com os demais professores e conseqüentemente com seu eu. Esse movimento relacional cria e possibilita múltiplas possibilidades de significações, construídas no momento de interação com os professores que já estão na escola. A experiência docente neste caso promove uma dinâmica relacional com características bem peculiares, nada simples e nem lineares.  Ao contrário, é um acontecimento vivo, contraditório e multidimensional, que pode direcionar a constituição de diferentes configurações da personalidade, e de autoconceitos, ainda que, esta guarde sempre uma unidade interna marcadas pela estabilidade e porque não dizer “comodismo”, representa acima de tudo, um momento vital na constituição do profissional.  Nesse processo há sobre tudo uma sensação de acolhimento dos demais profissionais ali presentes, o impacto dessa relação na minha e certamente na formação de qualquer professor terá sem duvidas aspectos positivos, na formação e desenvolvimento de uma identidade muita mais segura e significativa diante das múltiplas adversidades do mundo escolar.  Por  Marília Alves
UNEB ATENDIMENTO INDIVIDUAL A s atividades realizadas e os esclarecimentos durante o atendimento individual foram extremamente validas na formação enquanto professores de Ciências, tanto pelos aspectos pedagógicos, como também pela elucidação das técnicas de ensino na formação do professor.  A DISCIPLINA   A  disciplina Estágio Supervisionado II merecem destaque pela interação de pessoas de pessoas com diversas personalidades, visões de mundo, percepções etc. Assim percebe-se que a disciplina estágio supervisionado II, vem cumprindo sua finalidade, que é aperfeiçoar o acadêmico como futuro professor e desde já, perceber as futuras gratificações de serem professores e o principal, as dificuldades, que não são poucas, tanto na questão de infra-estrutura quanto nas diferenças de mentalidade de cada aluno, e que nem todos os presentes possuem afinidade com a disciplina e um dos aspectos principais que é desenvolvimento das relações interpessoais.
CONCEPÇÕES É notório que neste pais vivemos uma situação paradoxal no âmbito dos cursos de licenciatura ou melhor, no ensino e na formação de futuros professores. Ninguém é capaz de negar a importância social da formação de profissionais que estejam hábitos a conduzir a educação das crianças, adolescentes e adultos. É sem divida um fato publico e notório que a educação tem sido priorizada em âmbitos tecnológicos sistematizando conhecimentos e habilidades, em contra partida a escola tem ocupado o segundo lugar por uma serie de razões. Um consenso entre a comunidade científica e educacional é que o docente carrega a maior parte da responsabilidade em garantir a aprendizagem de ciências pelos alunos. Porém, a formação científica de nossos futuros professores tem deixado muito a desejar. Seja por falta de conteúdo teórico ou absoluta falta de preparo científico prático, o resultado é que esse professor carregará consigo em sua prática diária docente a concepção errônea de ciência como conjunto acabado e estático de verdades definitivas. O que acredito hoje sobre o meu papel como professor, foi constituído durante todo o meu processo de licenciatura na formação em docente de Ciências Biológicas, mesmo ciente das reais necessidades educacionais do meu pais, e do meu papel na constituição e formação social dos brasileiros.  Por  Marília Alves
Logo, não foi constituída ao final da minha formação profissional, o meu desejo em buscar minha efetivação profissional - Professor. Vários foram os momentos de questionamentos a cerca de: Eu quero ser professor?  Que professor eu quero ser?  Qual o meu papel? Assim, como vários foram os momentos em que constatei que a ser educador nesse, momento talvez não seja o meu melhor como profissional.  Acredito a afirmo que, a vivência em sala de aula lhe proporciona uma experiência muito prazerosa, em vários aspectos, se fosse levar em consideração esse período sem dúvida me intitularia uma professora.  Porém a formação de um profissional vai muito além do seu desempenho, o desempenho não caracteriza ninguém como um bom profissional, o estagio não lhe torna professor. Durante todo o período do estagio e que trabalhei como professora me dediquei exclusivamente a ser uma boa professora, em exercer bem meu papel, não em transmitir somente e necessariamente conteúdos; mas em formar opiniões, idéias, contextualizações e acima de tudo dar autonomia ao meus alunos. Em suma, não me intitulo professora, termino minha formação acadêmica me considerando uma bióloga, mas não  ainda  uma docente.
CO-PARTICIPAÇÃO  :  EFEITOS E PRÁTICAS O  trabalho de co-participação e planejamento sintetiza o desempenho que foi desenvolvido durante o período do Estagio II.  Esse período de co-participação foi de grande importância para o desenvolvimento das potencialidades, talentos e preparação para enfrentar os desafios profissionais e como cidadão.  O educador é acima de tudo um ser pensante, ele transforma a informação em conhecimento investigando e refletido sobre o que ele ensina e como ele deve ensinar. O educador é hoje peça fundamental para entendimento do mundo e para criação de hábitos saudáveis de vida que gerem idéias de valorização dos seres humanos, de respeito à diversidade das vidas, de análise das possíveis transformações e de busca plena por um mundo onde reinem ideais éticos.  É dentro dessas reflexões que o educador procura melhorar a sua maneira de ensinar, mostrando a importância dos saberes, no interior da sua pratica docente, aperfeiçoa metodológicas e desenvolve o seu raciocínio critico para a construção de suas metas.  E foi com esse intuído que a co- participação da regente se fez indispensável, cooperar sem duvida foi de suma importância para o desenvolvimento e o sucesso do estagio, podemos dizer que a co-participação e planejamento são o “olhar, discutir, participar, socializar e expandir os horizontes como um todo”. “ Compartilhar idéias e metodologias é essencial para tornar a aula mais interativa, dinâmica. O aluno precisa aprender muito mais que conceitos precisam construir idéias .”  Marília Alves. Por  Marília Alves
O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UMA FORMA DE LAPIDAR DIAMANTES BRUTOS. Por:  Rogério Ferreira Leite          C onta-nos Rubem Alves que " O estudo da gramática não faz poetas. O estudo da harmonia não faz compositores. O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas. O estudo das 'ciências da educação' não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-los a nascer. Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer. Quero educar os educadores. E isso me dá grande prazer porque não existe coisa mais importante que educar. Pela educação o indivíduo se torna mais apto para viver: aprende a pensar e a resolver os problemas práticos da vida. Pela educação ele se torna mais sensível e mais rico interiormente, o que faz dele uma pessoa mais bonita, mais feliz e mais capaz de conviver com os outros. A maioria dos problemas da sociedade se resolveriam se os indivíduos tivessem aprendido a pensar. Por não saber pensar tomamos as decisões políticas que não deveríamos tomar ". E fica ecoando na nossa mente, como que se para nunca nos esquecermos: " Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem ". E como fazê-los nascer preparados para enfrentar e vencer os desafios que este século nos apresenta?         A formação de professores encontra, hoje, uma série de obstáculos que, mesmo se não consideradas as causas de ordem econômica e social, contribuem sobremaneira para degradar a condição e a atuação do professorado. São problemas diretamente ligados à sua preparação, tanto no campo científico quanto no plano pedagógico, que levam o modelo vigente de formação a não atingir plenamente seus objetivos.  Dentre esses problemas, citam-se os conteúdos que o professor deveria dominar para desempenhar seu papel, condição essencial para sua qualificação profissional, pois nos cursos de licenciaturas os elementos teóricos e técnicos que lhe são repassados não são enriquecidos com a prática necessária, através da realização de estágios que lhe proporcionariam a possibilidade de aprender fazendo.
Esse fato o leva somente a " conhecer, com o devido rigor, profundidade e criticidade, as condições histórico-sociais do processo educacional concreto em que vai atuar, o que o acaba levando a uma prática docente puramente técnica, mecânica, quando não tecnicista " (SEVERINO, p.76). Poderia ser diferente, porque o estágio enriquece de modo contundente a formação do professor e lhe fornece subsídios absolutamente necessários à prática docente.      Gadotti realizou um trabalho junto aos alunos da licenciatura, na Faculdade de Educação da USP, em 2001, para identificar, na visão dos futuros professores, quais seriam os saberes necessários à profissão docente, tendo apurado que o professor deveria " ter uma concepção de educação; ter uma formação política ética, isto é, ter compromisso; respeitar as diferenças; ter uma formação continuada; ser tolerante diante de atitudes, posturas e conhecimentos diferentes; preparar-se para o erro e a incerteza; ter autonomia didático-pedagógica; ter domínio do saber específico que leciona; ser reflexivo e crítico; saber relacionar-se com os alunos; ter uma formação geral, polivalente e transversal "              Mais uma vez estamos diante de evidências que nos apontam para o aperfeiçoamento do É aqui que vemos o processo de lapidação, quando o professor inicia a sua transformação, podendo perceber que enquanto vai sendo inserido no contexto da escola, vai adquirindo novas facetas que o irão diferenciando dos demais e contribuindo para torná-lo único. A luz do conhecimento, incidindo sobre ele, haverá de refletir-se e proporcionar aos seus educandos um espectro que só será perfeito se as faces da lapidação tiverem obedecido às mais rigorosas regras e aos mais exigentes padrões, que são estabelecidos, além da teoria, também pela qualidade dos estágios pelos quais passou. Eis-nos novamente a ouvir o eco das palavras de Rubem Alves: " Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem ". E vemo-nos levados a buscar dentro de nós o momento do parto, o momento em que, habilmente, foi cortado o cordão umbilical para o início da vida própria
Um processo contínuo que se prolonga por toda a vida do educador e que constantemente o remete aos primórdios, fazendo vislumbrar e reviver intensamente acontecimentos que contribuíram para sua formação. Então, vem à lembrança, cada episódio que foi importante na construção de cada face, na lapidação de cada lado, processo muitas vezes dolorido e que se foi repetindo, pois conforme nos diz Paulo Freire, " a formação é um fazer permanente " e que de repente se junta a momentos remotos que nunca podem ser esquecidos e, aí, dá uma saudade que a gente não sabe explicar e se inicia um novo processo de lapidação, igualzinho no tempo do estágio. ALVES, RUBEM.  Conversa com educadores . Acesso realizado em 24/04/2010. http://www.rubemalves.com.br/conversacomeducadores.htm. GADOTTI, M.  Boniteza de um sonho - ensinar-e-aprender com sentido . São Paulo: Grubhas, 2003. SEVERINO, A. J.  Preparação técnica e formação ético-política dos professores . In BARBOSA, Raquel L.L. (org.).  Formação de Educadores: desafios e perspectivas . São Paulo: Editora UNESP, 2003.
ENSINAR ...... E APRENDER   Este espaço é reservado para a troca de experiência e materiais que possam auxiliar meus colegas.  Cultivando bactérias Objetivo Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura. Material  (para o meio de cultura) 1 pacote de gelatina incolor 1 xícara de caldo de carne 1 copo de água Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar ao caldo de carne Material  (para a experiência) Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o meio de cultura cobrindo o fundo Cotonetes Filme plástico Etiquetas adesivas Caneta Procedimento   Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechados dentro dos tênis!). Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 1 real.  O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico. Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita. Depois de três dias, observe as alterações. Explicação   Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o desenvolvimento, os microorganismos se instalam e aparecem. Esse ambiente pode ser alimentos mal-embalados ou guardados em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele torna-se um excelente anfitrião para bactérias e fungos.
Parodia sobre bactérias  Vamos lá amigos vamos todos cantar Com musiquinha bactéria é fácil de estudar Se você tem ritmo vem na palminha então E se não se lembra é só olhar no tabelão Uhhh..bactéria não têm carioteca (mas não é só isso!) Uhhh...bactéria não têm quase nada (se liga no aviso!) Se liga no tamanho que não é fácil de olhar Ente 1 e 10 micrômetros você vai encontrar O seu genoma não tem histona não É só um cromossomo circular e grandão Refrão Quando se divide não é por mitose não Isso é coisa de eucarionte, pra ela é fissão Não faz fagocitose, usa absorção Não faz pseudópode... nem ingestão Refrão Não tem citoesqueleto...agora eu vou te contar Não tem movimento intracelular Não tem membranas internas... isso é definição Os mesossomos fazem respiração Refrão Parodia sobre fungos Faz muito tempo que aprendi as hifas formam miscélios E que em certos fungos o miscélio pode atingir 30 metros O reino fungo é,   em geral, divido em três filos: Ficomicetos, Ascomicetos e os Basidiomicetos Mas tudo que acontece nos fungos tem um ciclo   e um destino As leveduras formam cerveja e também formam o vinho Pra perceber que quando na terra, os esporos germinam O bolor pode estar no seu prato O bolor com calor vai crescendo na empada O bolor é o terror pras enzimas digestivas  E hoje temos as estruturas de vários tipos de fungos Os líquens formam a associação entre os fungos e algas Fungos se reproduzem também de forma assexuada Muito obrigado pela atenção e até amanhã, gurizada Mas tudo que acontece nos fungos tem um ciclo e um destino As leveduras formam cerveja e também formam o vinho Pra perceber que quando   na terra, os esporos germinam O bolor pode estar no seu prato O bolor com calor vai crescendo na empada O bolor é o terror pras enzimas digestivas La lalalala lalalala lalalalala (3X)
“ Como agem os fungos do fermento”   Material 1 tablete de fermento biológico açúcar água morna 1 garrafa plástica, pequena e transparente 1 colher de sopa 1 copo plástico 1 bexiga Procedimento: Coloque o fermento no copo. Misture a uma colher de açúcar e uma colher de água morna. A água não deve estar muito quente. Coloque a mistura dentro da garrafa. Coloque mais uma xícara de água morna na garrafa. Prenda a bexiga na boca da garrafa. Coloque a garrafa em um lugar morno e escuro (como um armário) por 3 ou 4 dias. Observe a garrafa todos os dias Conclusão São produzidas bolhas de gás no líquido da garrafa, e a bexiga fica parcialmente inflada. Relação entre a atividade prática e a produção de pão Os fermentos são fungos, conhecidos como leveduras. Essas leveduras usam alimentos (açúcar) para obter energia. Desse modo transformam o açúcar em álcool, dióxido de carbono (gás) e energia. As bolhas observadas nesta atividade prática são de gás carbônico. É esse gás que faz o pão crescer durante o cozimento. O cheiro agradável produzido com o cozimento do pão, deve-se em parte à evaporação do álcool produzido.
Agradecimentos “ Pouco conhecimento faz com que as criaturas se sintam orgulhosa. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos ergam desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto as cheias a baixam para a terra, sua mãe.” Leonardo da Vinci. Eu gostaria de agradecer primeiramente a DEUS que concedeu que as minhas idas e vindas pra Catu fossem tranqüilas.  A professora Vânia, pela confiança em meu estágio. A escola Pedro Ribeiro pelo acolhimento. Aos colegas professores pelo respeito. Muito Obrigado!
BIODOCENTES  "A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros mas pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago.    Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.    Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano - mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa."  Pensem nisto:  " EXISTE UM OCEANO ESPERANDO POR VOCÊ " .
REFÊNCIA ALVES, RUBEM.  Conversa com educadores . Acesso realizado em 24/04/2010. AUSUBEL, D.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H.  Psicologia educacional .  Rio de Janeiro: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.  Parâmetros Curriculares Nacionais: CALDAS, E. L. Combatendo a evasão escolar. 2006. Disponível MEGID NETO, J. & FRACALANZA, H. O livro didático de em: <http://www.fpabramo.org.br/conteudo/ combatendo-evasao- ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v. 9, n. escolar>. Acesso em: 13 fev. 2010. 2, p. 147-157, 2003.  CANTO, E. L. do.  Ciências naturais aprendendo com o cotidiano.  São Paulo: Moderna, CHAGURI, J. P. O uso de atividades lúdicas no processo de NÉRICI, G. I. Metodologia do Ensino: uma introdução. São ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para Paulo: Atlas, 1981. aprendizes brasileiros. [2006 ?] Disponível em <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/u00004.htm Ciências Naturais. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília, DF, 1998. 138 p. CURY, A. J.  Pais brilhantes, professores fascinantes . Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 171 fundamental. In: NARDI, R. (Org.).  Educação em ciências da pesquisa à pratica docente. GADOTTI, M.  Boniteza de um sonho - ensinar-e-aprender com sentido . São Paulo: Grubhas, 2003. HENNIG, G. J.  Metodologia do ensino de ciências.  2. ed. Porto Alegre: MercadoAberto http://www.rubemalves.com.br/conversacomeducadores.htm. http://www.youtube.com/watch?v=OE7YrqtR_Gw KRASILCHIK, M.  Prática de ensino de biologia . 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004. 197  MOURA, G. R. S.; VALE, J. M. F. do. O ensino de ciências na 5ª e na 6ª séries da escola OLIVEIRA, D. L. de. Considerações sobre o ensino de ciências. In: OLIVEIRA, D. L.. SEVERINO, A. J.  Preparação técnica e formação ético-política dos professores . In BARBOSA, Raquel L.L. (org.).  Formação de Educadores: desafios e perspectivas . São Paulo: Editora UNESP, 2003.

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Portfólio Marília Alves

  • 1. Edição 01 – Ano 01 – N° 01 AGOSTO/ SETEMBRO 2010 – CIRCULAÇÃO NACIONAL CONSTRUIR IDÉIAS AUTOCONCEITO E DIFICULDADES NA REGÊNCIA OS ELEMENTOS DE UMA AULA CO- PARTICIPAÇÃO: EFEITOS E PRÁTICAS ENSINAR .... E APRENDER O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UMA FORMA DE LAPIDAR DIAMANTES BRUTOS. TUDO SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO II NO COLÉGIO ESTADUAL PEDRO RIBEIRO PESSOA ENSINAR E CANTAR: Alunos do 2N3 aprovam o método. “ Compartilhar idéias e metodologias é essencial para tornar a aula mais interativa, dinâmica. O aluno precisa aprender muito mais que conceitos precisam construir idéias .”
  • 2. Universidade do Estado da Bahia – UNEB Campus II – Alagoinhas Departamento de Ciências Exatas e da Terra – DCET Este portfólio está sendo apresentado como requisito parcial avaliativo ao componente curricular Estágio Supervisionado II, sob regência da Professora Cláudia Regina Souza. Qualquer uso deste material e/ou partes deve ser dado o crédito ao autor.
  • 3. E ditorial Prezado Educador e Prezada Educadora. “ A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda. ” Paulo Freire. As dificuldades encontradas durante um estagio em sua maioria, são decorrentes do nosso autoconceito,da maneira como se percebi como professor. O autoconceito está diretamente ligado e influi significativamente na nossa atividade como professor. Aos olhos dos alunos os professor é muito importante, suas atitudes vão ajudá-los a construir idéias. A revista Construir Idéias , deseja que este número contribua para as reflexões sobre sua prática e para trocas de experiências com seus colegas professores. Boa Leitura! Marília Alves DIRETORA DE REDAÇÃO Você gostaria de dar sua opinião? Escreva para mim. Meu e-mail é [email_address] .
  • 4.
  • 5. O Papel Da Licenciatura No Perfil Educacional Brasileiro O estágio N o Brasil, como se sabe, as licenciaturas foram criadas nas antigas faculdades de filosofia, na década de 30, principalmente como conseqüência da preocupação com a regulamentação do preparo de docentes para a escola secundária. Essa maneira de conceber a formação docente revela-se consoante com o que é denominado, na literatura educacional, de modelo da racionalidade técnica. O professor era visto como um técnico, um especialista que aplica com rigor, na sua prática cotidiana, as regras que derivam do conhecimento científico e do conhecimento pedagógico. Esse modelo de formação docente pode ser descrito, também, segundo a conhecida analogia com o “curso de preparação de nadadores” criada por Jacques Busquet, em 1974: “ Imagine uma escola de natação que se dedica um ano a ensinar anatomia e fisiologia da natação, psicologia do nadador, química da água e formação dos oceanos, custos unitários das piscinas por usuário, sociologia da natação (natação e classes sociais), antropologia da natação (o homem e a água) e, ainda, a história mundial da natação, dos egípcios aos nossos dias. Tudo isso, evidentemente, à base de cursos enciclopédicos, muitos livros, além de giz e quadro-negro, porém sem água. Em uma segunda etapa, os alunos-nadadores seriam levados a observar, durante outros vários meses, nadadores experientes; depois dessa sólida preparação, seriam lançados ao mar, em águas bem profundas, em um dia de temporal.” Parece-nos consenso e obvio que os currículos de formação de professores sejam baseados no modelo da racionalidade técnica, aos quais se mostram inadequados à realidade da prática profissional docente. Por Marília Alves
  • 6.
  • 7.
  • 8. As salas de aula são amplas, arejadas, iluminação adequada, as carteiras são conservadas e em quantidade suficiente para todos os alunos. Possui um espaço para a biblioteca, sala de informática, laboratório de Biologia, quadra esportiva, sala de vídeo com TV e DVD, as salas de aula possui TV pendrive, possui ainda espaços que servem de secretaria, sala da direção e sala dos professores. A ESCOLA O estágio foi realizado no Escola Estadual Pedro Ribeiro Pessoa, localizada em Catu –BA, na Praça Ana Queiroz, s/n.ºRua Nova, CEP: 48110-000. A PROFESSORA A professora Vânia, é formada em Ciências Naturais com ênfase em Biologia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus II e desde a formação trabalha com ensino de ciências e biologia. O LIVRO Paulino, Wilson Roberto Biologia,Seres Vivos/ Fisiologia Volume 2 São Paulo,2007.
  • 9.
  • 10.
  • 11. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 03 DE MAIO DE 2010 A professora arrumou a sala com as cadeiras enfileiradas com uma distância considerada uma da outra, esclareceu que a avaliação teria a duração de 2 aulas ( 80 min.), ultima avaliação da I unidade tinha 10 questões objetivas intercaladas com textos. O assunto da prova era somente vírus. Foram dos 22 que freqüentavam foram apenas 10 alunos fazer a prova. O QUE EU FARIA : N ão tenho muita coisa para acrescentar sobre a metodologia da professora, a prova estava muito bem elaborada, com textos bem auto-explicativos para auxiliar na resolução das questões. Tempo de Aula: 80min quando ocorre, se dá por iniciativas esporádicas de alguns professores, levadas a diante por enorme esforço pessoal de tais profissionais . Para Moura e Vale (2003), os professores devem enfatizar atividades que favoreçam a espontaneidade do aluno e seus conceitos cotidianos, permitindo que (o aluno) construa noções necessárias para a compreensão da ciência. A utilização de outras modalidades didáticas tais como:audiovisuais, ferramentas computacionais, práticas no laboratório e na sala de aula, atividades externas, programas de estudo por projetos e discussões, entre outras,
  • 12. 10 DE MAIO DE 2010 A professora realizou a segunda chamada da avaliação, que tinha 5 questões intercaladas entre questões abertas e fechadas. Onde 12 alunos a realizaram. Durante as duas aulas os demais alunos que já haviam realizado a prova foram dispensados . O QUE EU FARIA : C omo a prova de segunda chamada era menor que a primeira prova, eu usaria as duas aulas para a sua realização. No primeiro momento eu usaria a primeira aula para dar aula, e em um segundo momento faria a segunda chamada. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tempo de Aula: 80min D e acordo com KRASILCHIK (2004) os objetivos do ensino de biologia seriam: aprender conceitos básicos, analisar o processo de pesquisa científica e analisar as implicações sociais da ciência e da tecnologia. Segundo esta mesma autora “a biologia pode ser uma das disciplinas mais relevantes e merecedoras da atenção dos alunos, ou uma das disciplinas mais insignificantes e pouco atraentes, dependendo do que for ensinado e de como isso for feito”.
  • 13. 17 DE MAIO DE 2010 E u cheguei à escola as 18:40 min. Me dirigi a direção para providenciar a chave da sala de vídeo, e xerocar a apostila que eu já havia preparado para a primeira aula da II unidade a aula que seria ministrada foi sobre o Reino Monera. A aula começou as 19:50, com 10mim. de atraso devido ao professor da aula anterior demorar de se retirar da sala. Como eu já conhecia a turma e alguns alunos devido já ter lecionado anteriormente na escola, a relação com a turma foi mais fácil, pois eu já conhecia o perfil de alguns alunos. A aula consistiu da exposição oral e utilização da apostila dinamicamente preparada com imagens e gravuras, onde realizei perguntas sobre a relação das bactérias com a conservação dos alimentos com o intuito de incitá-los à participação. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Mostrei inicialmente os tipos morfológicos e os de fatores de contribuição das bactérias para a manutenção da vida no planeta, descrevendo sobre cada um deles para que o aluno compreendesse a importância das bactérias no ambiente em que vivem, e fiz indagações sobre como estas bactérias favorecem ao convívio com o homem e outros animais. Finalizando, solicitei aos alunos que formem um quadro sobre as principais doenças relacionadas às bactérias, destacando aos alunos que no livro didático poderia auxiliá-los com atividade. Tempo de Aula: 80min S egundo FERNANDES (1998), a maioria dos alunos vê a biologia apresentada em sala, como uma disciplina cheia de nomes, ciclos e tabelas a serem decorados, enfim, uma disciplina “chata”. Assim, a questão que se coloca é: como atrair os alunos ao estudo e como estimular seu interesse e participação? A resposta, claro, não é simples e nem há uma receita pronta. O mesmo autor argumenta que para esta questão não pode haver uma fórmula universal, pois cada situação de ensino é única. Acredita, porém, que é necessário buscar soluções, refletir sobre o assunto e trocar experiências.
  • 14. 24 DE MAIO DE 2010 I niciei a aula perguntando se fizeram o quadro e recolhendo. Em seguida, discutir as dificuldades que eles tiveram para realizar o quadro esclarecendo as duvidas destacadas durante a realização da atividade de casa. Em um segundo momento destaquei que o assunto da aula seria Cianobacterias e a proliferação Bacteriana. No quadro coloquei as características principais, e em seguida expliquei detalhadamente sobre essas características. No momento posterior foi realizada uma aula pratica de cultivo bacteriano, onde os alunos fizeram um meio de cultura caseiro com ingredientes que levei para a sala de aula juntamente com material para o cultivo já pronto. . Levei também algumas bactérias já semeadas e devidamente embaladas, luvas, mascaras, placas dentre os matérias que usarei da própria escola com béquer e bastão de vidro. Os alunos se reunirão em 4 equipes para coletar as bactérias para semear nas placas, seguindo o roteiro que eu disponibilizei de como proceder na aula pratica. Finalizarei, pedindo que os alunos que colocassem o material coletado na estufa presente no laboratório da própria escola, e que anotassem tudo sobre o que viram ao longo dos dias, como cor o crescimento e suas possíveis curiosidades. Tempo de Aula: 80min FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A utilização de slides que, apesar de parecer um recurso “fora de moda” nestes tempos de informática é defendida por FERNANDES (1998). Segundo ele, os slides permitem uma projeção de alta resolução, enfatizando cores, beleza e detalhes, visíveis de qualquer ponto de uma sala de aula. Argumenta também que as imagens em si não asseguram nenhum aprendizado e que devem vir acompanhadas de uma nova abordagem, de sensibilização do aluno para o mundo natural. Um enfoque naturalista e aventureiro, mas que não se limite a isso: que também faça com que esse aluno aprenda, pense, questione e principalmente queira saber mais.
  • 15. O7 DE JUNHO DE 2010 I niciei a a aula perguntando se a turma teve dificuldade de em fazer o exercício e fiz a correção e os questionamentos sobre o texto perguntando: O que é chorume? E de que forma as bactérias podem reduzir os problemas de meio ambiente? Formando um debate sobre o assunto durante aula, onde os alunos dinamizaram a aula com seus argumentos e questionamentos . Durante a aula foram levantados questionamentos sobre eventos atuais sobre o deposito de lixo em proximidades residencial e sobre o perigo das grandes favelas do rio de janeiro entre outras. Em seguida iniciei a explicação sobre a relação da falta de higiene e falta de saneamento básico na obtenção de alguns protozoários. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tempo de Aula: 80min O professor, assim como o aluno, também é mundo pela curiosidade. Ela é a mola propulsora do aprendizado e do ensino do educador, da construção e produção de conhecimentos. Proporciona um diálogo entre o professor e o aluno, mas este diálogo não pode ser um simples vai-e-vem de perguntas, momentos reflexivos devem existir neste diálogo (Freire, 1996). É necessário sobre tudo estimular o aluno a chegar a suas próprias conclusões.
  • 16. 14 DE JUNHO DE 2010 F oram enfocados durante a aula exposição da aula na TV Pendrive sobre os principais protozoários ciliados, esporozoários e flagelados, suas características estruturais e fisiológicas. A exposição de slides na TV Pendrive consistiu na explicação dos ciclos de vida dos principais representantes de protozoário ciliados e flagelados mostrando detalhes sobre as diferenças de cada ciclo.Depois da explicação foi passado um vídeo sobre o Reino Protista. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Desejei aos alunos um bom São João e um ótimo recesso Tempo de Aula: 80min A educação deve ter como papel principal o desenvolvimento do individuo em sua totalidade. Para tanto, essa precisa modificar-se constantemente, observando as mudanças ao redor, essencialmente o desenvolvimento tecnológico e a influencia que a mídia exerce no dia a dia do mundo globalizado. O desafio dos educadores é estimular, no ambiente escolar, o envolvimento da mídia nos objetivos educacionais para desenvolver valores e atitudes que contribuam para a construção da reflexão e do entendimento dos educadores (VIGLUS, 2007)
  • 17. 05 DE JULHO DE 2010 I niciei a aula perguntando como foi o recesso junino? Se os alunos descansaram? Como foi o período longe dos colegas de escola ? Seguindo o tema da aula foi o Reino Fungi onde expliquei as características, tipos e ciclos biológicos destes organismos como recurso utilizei a TV pendrive na apresentação de slides para dinamizar a aula e não ficar presa ao quadro. Posteriormente mostrei um vídeo de 9min. sobre evolução dos organismos do reino. Discutimos também como estas estruturas se desenvolveram para a evolução fisiológica destes organismos. Em um terceiro momento expliquei no quadro sobre o trabalho que iríamos fazer na próxima aula. Seria uma aula prática de Fungos, mostrei também uma parodia sobre o assunto para descontrair a aula. Todos cantaram e se divertiram e aprenderam a musica bem rápido. (A parodia estar destacada no quadro Ensinar e Aprender pag.) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tempo de Aula: 80min “ E nsinar exige bom senso”; o professor tem que estar consciente de que suas atitudes podem influenciar profundamente a vida de um aluno, positivamente ou negativamente, este professor deve estar sempre avaliando a sua prática pedagógica. O bom senso propõe para o professor uma reflexão na relação professor/ aluno; para adquirir bom senso é necessário exercitá-lo, de forma prática, a nossa capacidade de indagar, de comparar, de duvidar, de aferir tanto mais curioso quanto mais crítico (Freire,1998).
  • 18.
  • 19. 19 DE JULHO DE 2010 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA I niciei a aula pedindo que eles pegassem o experimento no laboratório de ciências e em seguida perguntei individualmente a cada aluno o que pode observar em seu experimento e posteriormente saber o que puderam concluir com o experimento. Em seguida em cima das respostas expliquei o evento que aconteceu levando em consideração o metabolismo dos fungos e expliquei como as leveduras usam o açúcar para promover o gás na bexiga. Relacionei os resultados para mostrar através de figuras os que eram responsáveis na fabricação e manutenção de alimentos. Mostrei em sala o pão contendo o bolo, placas de Petri com alguns fungos ambientais e alimentares. Tempo de Aula: 80min A importância da experimentação no ensino de biologia é praticamente inquestionável (MOREIRA, 2003) e em geral, os professores da rede estadual parecem compartilhar essa idéia. Todavia, o contexto de implantação dessa modalidade didática parece ser desfavorável o que resulta na subutilização ou mesmo inoperância dos laboratórios de nossas escolas.
  • 20. Em um segundo, momento falei sobre as doenças fúngicas e mostrarei imagens relacionadas essas doenças, e solicitei um trabalho de colagem para ser realizado em sala ( na aula seguinte) sobre a importância dos fungos. Os alunos iriam trazer de casa figuras e textos que relacionassem a fungos e sua importância. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA S abendo-se que aulas de demonstração servem, principalmente, para apresentar espécimes, e justificam-se quando não há material em quantidade suficiente para toda a turma(KRASILCHIK, 2004). A participação deles reforçou a idéia de Krasilchik (1987), que o aprendizado de Ciências deve incluir não somente habilidades de observação, mas também a de manipulação para a formação de suas próprias idéias. 26 DE JULHO DE 2010 Tempo de Aula: 80min I niciei a aula perguntando se todos trouxeram o material para fazer o cartaz? Eu havia levado alguns artigos de revista e recortes de figuras de fungos, dividir a turma em dois grupos e disponibilizei papel metro para fazerem o cartaz, as equipes tiveram 20 min. Para e elaboração dos cartazes e mais 10 min. para apresentarem falando da importância do fungo que escolheram para falar.
  • 21. Na segunda aula eu entreguei uma apostila contendo 26 questões objetivas onde foram trabalhadas questões para exercitar a aprendizagem fazendo assim uma revisão, para que eles estivessem preparados para prova na semana seguinte. Durante a resolução das questões relacionei com as aulas que foram dadas e expliquei e solucionei as duvidas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A escola é o lugar eleito socialmente para construção de tipos específicos de conhecimento, e é aí necessidade a ação docente se configura como uma atividade em sala de aula humana transformadora. Professor e aluno refletem seu contexto histórico e geográfico, trazendo experiências de vida decorrentes de suas interações sociais e com o mundo. Essa diversidade torna inevitável a existência de visões diversas sobre os fenômenos que os circundam, uma vez que o objeto de conhecimento não está solto no tempo e não é independente da história Disso resulta a de uma intensa negociação na sala de aula (ROMANELLI, 1996) Se cada professor pudesse confrontar seus alunos com um padrão particular a que ele quer que atendam, o resultado seria o caos, a desordem, e não o individualismo” (Buber, apud Murphy, 1988, p.90-91).
  • 22. 09 DE agosto DE 2010 Realizei a leitura da prova e elucidei os alunos sobre as regras da prova e que sua duração seria de 2 aulas ( 80 min.). Obs.: Alguns alunos não foram fazer a prova e de acordo com as normas da escola a prova de segunda chamada deve ser realizada. Assim avisei em sala, que os alunos que não fizeram a prova, a segunda chamada seria na próxima semana. Tempo de Aula: 80min 16 DE agosto DE 2010 A prova de segunda chamada foi realizada no primeiro horário da aula, e foram entregues as notas para aqueles que já tinham todas as notas. No segundo horário eu me despedir da turma e agradeci o período em esteve com eles, logo após a professora assumiu a turma. A prova consistiu em 10 questões objetivas e discursivas sobre Reino Monera, Reino Protista, e Reino Fungi. A sala foi arrumada com as cadeiras enfileiradas com uma distância considerada uma da outra, onde exatamente as 19:40 comecei a entregar as provas de cadeira em cadeira. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A avaliação é uma etapa presente quotidianamente em sala de aula, exerce uma função fundamental, que é a função diagnóstica. Há muito que estudar sobre avaliação ( HOFFMAN 1993). Um das dicas é a de realizar as articulações necessárias para que se possa promover testes, provas, relatórios, e outros instrumentos a partir de uma concepção de avaliação que diz respeito ao aluno como sujeito de sua aprendizagem, uma vez que planejar é uma ação dinâmica, interativa, e acontece antes de se iniciar o processo de ensino, durante e depois do processo. É uma ação reflexiva, que exige do professor permanente investigação e atualização didático-pedagógica.
  • 23. Interações A s interações e o convívio entre os colegas possibilitam o processo de elaboração e re-elaboração de experiências, posturas, condutas, conhecimentos, potencialidades e talentos, sentidos e sensações que organizam e integram as atividades psíquicas com os demais professores e conseqüentemente com seu eu. Esse movimento relacional cria e possibilita múltiplas possibilidades de significações, construídas no momento de interação com os professores que já estão na escola. A experiência docente neste caso promove uma dinâmica relacional com características bem peculiares, nada simples e nem lineares. Ao contrário, é um acontecimento vivo, contraditório e multidimensional, que pode direcionar a constituição de diferentes configurações da personalidade, e de autoconceitos, ainda que, esta guarde sempre uma unidade interna marcadas pela estabilidade e porque não dizer “comodismo”, representa acima de tudo, um momento vital na constituição do profissional. Nesse processo há sobre tudo uma sensação de acolhimento dos demais profissionais ali presentes, o impacto dessa relação na minha e certamente na formação de qualquer professor terá sem duvidas aspectos positivos, na formação e desenvolvimento de uma identidade muita mais segura e significativa diante das múltiplas adversidades do mundo escolar. Por Marília Alves
  • 24. UNEB ATENDIMENTO INDIVIDUAL A s atividades realizadas e os esclarecimentos durante o atendimento individual foram extremamente validas na formação enquanto professores de Ciências, tanto pelos aspectos pedagógicos, como também pela elucidação das técnicas de ensino na formação do professor. A DISCIPLINA A disciplina Estágio Supervisionado II merecem destaque pela interação de pessoas de pessoas com diversas personalidades, visões de mundo, percepções etc. Assim percebe-se que a disciplina estágio supervisionado II, vem cumprindo sua finalidade, que é aperfeiçoar o acadêmico como futuro professor e desde já, perceber as futuras gratificações de serem professores e o principal, as dificuldades, que não são poucas, tanto na questão de infra-estrutura quanto nas diferenças de mentalidade de cada aluno, e que nem todos os presentes possuem afinidade com a disciplina e um dos aspectos principais que é desenvolvimento das relações interpessoais.
  • 25. CONCEPÇÕES É notório que neste pais vivemos uma situação paradoxal no âmbito dos cursos de licenciatura ou melhor, no ensino e na formação de futuros professores. Ninguém é capaz de negar a importância social da formação de profissionais que estejam hábitos a conduzir a educação das crianças, adolescentes e adultos. É sem divida um fato publico e notório que a educação tem sido priorizada em âmbitos tecnológicos sistematizando conhecimentos e habilidades, em contra partida a escola tem ocupado o segundo lugar por uma serie de razões. Um consenso entre a comunidade científica e educacional é que o docente carrega a maior parte da responsabilidade em garantir a aprendizagem de ciências pelos alunos. Porém, a formação científica de nossos futuros professores tem deixado muito a desejar. Seja por falta de conteúdo teórico ou absoluta falta de preparo científico prático, o resultado é que esse professor carregará consigo em sua prática diária docente a concepção errônea de ciência como conjunto acabado e estático de verdades definitivas. O que acredito hoje sobre o meu papel como professor, foi constituído durante todo o meu processo de licenciatura na formação em docente de Ciências Biológicas, mesmo ciente das reais necessidades educacionais do meu pais, e do meu papel na constituição e formação social dos brasileiros. Por Marília Alves
  • 26. Logo, não foi constituída ao final da minha formação profissional, o meu desejo em buscar minha efetivação profissional - Professor. Vários foram os momentos de questionamentos a cerca de: Eu quero ser professor? Que professor eu quero ser? Qual o meu papel? Assim, como vários foram os momentos em que constatei que a ser educador nesse, momento talvez não seja o meu melhor como profissional. Acredito a afirmo que, a vivência em sala de aula lhe proporciona uma experiência muito prazerosa, em vários aspectos, se fosse levar em consideração esse período sem dúvida me intitularia uma professora. Porém a formação de um profissional vai muito além do seu desempenho, o desempenho não caracteriza ninguém como um bom profissional, o estagio não lhe torna professor. Durante todo o período do estagio e que trabalhei como professora me dediquei exclusivamente a ser uma boa professora, em exercer bem meu papel, não em transmitir somente e necessariamente conteúdos; mas em formar opiniões, idéias, contextualizações e acima de tudo dar autonomia ao meus alunos. Em suma, não me intitulo professora, termino minha formação acadêmica me considerando uma bióloga, mas não ainda uma docente.
  • 27. CO-PARTICIPAÇÃO : EFEITOS E PRÁTICAS O trabalho de co-participação e planejamento sintetiza o desempenho que foi desenvolvido durante o período do Estagio II. Esse período de co-participação foi de grande importância para o desenvolvimento das potencialidades, talentos e preparação para enfrentar os desafios profissionais e como cidadão. O educador é acima de tudo um ser pensante, ele transforma a informação em conhecimento investigando e refletido sobre o que ele ensina e como ele deve ensinar. O educador é hoje peça fundamental para entendimento do mundo e para criação de hábitos saudáveis de vida que gerem idéias de valorização dos seres humanos, de respeito à diversidade das vidas, de análise das possíveis transformações e de busca plena por um mundo onde reinem ideais éticos. É dentro dessas reflexões que o educador procura melhorar a sua maneira de ensinar, mostrando a importância dos saberes, no interior da sua pratica docente, aperfeiçoa metodológicas e desenvolve o seu raciocínio critico para a construção de suas metas. E foi com esse intuído que a co- participação da regente se fez indispensável, cooperar sem duvida foi de suma importância para o desenvolvimento e o sucesso do estagio, podemos dizer que a co-participação e planejamento são o “olhar, discutir, participar, socializar e expandir os horizontes como um todo”. “ Compartilhar idéias e metodologias é essencial para tornar a aula mais interativa, dinâmica. O aluno precisa aprender muito mais que conceitos precisam construir idéias .” Marília Alves. Por Marília Alves
  • 28. O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UMA FORMA DE LAPIDAR DIAMANTES BRUTOS. Por: Rogério Ferreira Leite       C onta-nos Rubem Alves que &quot; O estudo da gramática não faz poetas. O estudo da harmonia não faz compositores. O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas. O estudo das 'ciências da educação' não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-los a nascer. Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer. Quero educar os educadores. E isso me dá grande prazer porque não existe coisa mais importante que educar. Pela educação o indivíduo se torna mais apto para viver: aprende a pensar e a resolver os problemas práticos da vida. Pela educação ele se torna mais sensível e mais rico interiormente, o que faz dele uma pessoa mais bonita, mais feliz e mais capaz de conviver com os outros. A maioria dos problemas da sociedade se resolveriam se os indivíduos tivessem aprendido a pensar. Por não saber pensar tomamos as decisões políticas que não deveríamos tomar &quot;. E fica ecoando na nossa mente, como que se para nunca nos esquecermos: &quot; Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem &quot;. E como fazê-los nascer preparados para enfrentar e vencer os desafios que este século nos apresenta?         A formação de professores encontra, hoje, uma série de obstáculos que, mesmo se não consideradas as causas de ordem econômica e social, contribuem sobremaneira para degradar a condição e a atuação do professorado. São problemas diretamente ligados à sua preparação, tanto no campo científico quanto no plano pedagógico, que levam o modelo vigente de formação a não atingir plenamente seus objetivos. Dentre esses problemas, citam-se os conteúdos que o professor deveria dominar para desempenhar seu papel, condição essencial para sua qualificação profissional, pois nos cursos de licenciaturas os elementos teóricos e técnicos que lhe são repassados não são enriquecidos com a prática necessária, através da realização de estágios que lhe proporcionariam a possibilidade de aprender fazendo.
  • 29. Esse fato o leva somente a &quot; conhecer, com o devido rigor, profundidade e criticidade, as condições histórico-sociais do processo educacional concreto em que vai atuar, o que o acaba levando a uma prática docente puramente técnica, mecânica, quando não tecnicista &quot; (SEVERINO, p.76). Poderia ser diferente, porque o estágio enriquece de modo contundente a formação do professor e lhe fornece subsídios absolutamente necessários à prática docente.      Gadotti realizou um trabalho junto aos alunos da licenciatura, na Faculdade de Educação da USP, em 2001, para identificar, na visão dos futuros professores, quais seriam os saberes necessários à profissão docente, tendo apurado que o professor deveria &quot; ter uma concepção de educação; ter uma formação política ética, isto é, ter compromisso; respeitar as diferenças; ter uma formação continuada; ser tolerante diante de atitudes, posturas e conhecimentos diferentes; preparar-se para o erro e a incerteza; ter autonomia didático-pedagógica; ter domínio do saber específico que leciona; ser reflexivo e crítico; saber relacionar-se com os alunos; ter uma formação geral, polivalente e transversal &quot;             Mais uma vez estamos diante de evidências que nos apontam para o aperfeiçoamento do É aqui que vemos o processo de lapidação, quando o professor inicia a sua transformação, podendo perceber que enquanto vai sendo inserido no contexto da escola, vai adquirindo novas facetas que o irão diferenciando dos demais e contribuindo para torná-lo único. A luz do conhecimento, incidindo sobre ele, haverá de refletir-se e proporcionar aos seus educandos um espectro que só será perfeito se as faces da lapidação tiverem obedecido às mais rigorosas regras e aos mais exigentes padrões, que são estabelecidos, além da teoria, também pela qualidade dos estágios pelos quais passou. Eis-nos novamente a ouvir o eco das palavras de Rubem Alves: &quot; Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem &quot;. E vemo-nos levados a buscar dentro de nós o momento do parto, o momento em que, habilmente, foi cortado o cordão umbilical para o início da vida própria
  • 30. Um processo contínuo que se prolonga por toda a vida do educador e que constantemente o remete aos primórdios, fazendo vislumbrar e reviver intensamente acontecimentos que contribuíram para sua formação. Então, vem à lembrança, cada episódio que foi importante na construção de cada face, na lapidação de cada lado, processo muitas vezes dolorido e que se foi repetindo, pois conforme nos diz Paulo Freire, &quot; a formação é um fazer permanente &quot; e que de repente se junta a momentos remotos que nunca podem ser esquecidos e, aí, dá uma saudade que a gente não sabe explicar e se inicia um novo processo de lapidação, igualzinho no tempo do estágio. ALVES, RUBEM. Conversa com educadores . Acesso realizado em 24/04/2010. http://www.rubemalves.com.br/conversacomeducadores.htm. GADOTTI, M. Boniteza de um sonho - ensinar-e-aprender com sentido . São Paulo: Grubhas, 2003. SEVERINO, A. J. Preparação técnica e formação ético-política dos professores . In BARBOSA, Raquel L.L. (org.). Formação de Educadores: desafios e perspectivas . São Paulo: Editora UNESP, 2003.
  • 31. ENSINAR ...... E APRENDER Este espaço é reservado para a troca de experiência e materiais que possam auxiliar meus colegas. Cultivando bactérias Objetivo Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura. Material (para o meio de cultura) 1 pacote de gelatina incolor 1 xícara de caldo de carne 1 copo de água Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar ao caldo de carne Material (para a experiência) Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o meio de cultura cobrindo o fundo Cotonetes Filme plástico Etiquetas adesivas Caneta Procedimento Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechados dentro dos tênis!). Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 1 real. O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico. Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita. Depois de três dias, observe as alterações. Explicação Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o desenvolvimento, os microorganismos se instalam e aparecem. Esse ambiente pode ser alimentos mal-embalados ou guardados em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele torna-se um excelente anfitrião para bactérias e fungos.
  • 32. Parodia sobre bactérias Vamos lá amigos vamos todos cantar Com musiquinha bactéria é fácil de estudar Se você tem ritmo vem na palminha então E se não se lembra é só olhar no tabelão Uhhh..bactéria não têm carioteca (mas não é só isso!) Uhhh...bactéria não têm quase nada (se liga no aviso!) Se liga no tamanho que não é fácil de olhar Ente 1 e 10 micrômetros você vai encontrar O seu genoma não tem histona não É só um cromossomo circular e grandão Refrão Quando se divide não é por mitose não Isso é coisa de eucarionte, pra ela é fissão Não faz fagocitose, usa absorção Não faz pseudópode... nem ingestão Refrão Não tem citoesqueleto...agora eu vou te contar Não tem movimento intracelular Não tem membranas internas... isso é definição Os mesossomos fazem respiração Refrão Parodia sobre fungos Faz muito tempo que aprendi as hifas formam miscélios E que em certos fungos o miscélio pode atingir 30 metros O reino fungo é,  em geral, divido em três filos: Ficomicetos, Ascomicetos e os Basidiomicetos Mas tudo que acontece nos fungos tem um ciclo  e um destino As leveduras formam cerveja e também formam o vinho Pra perceber que quando na terra, os esporos germinam O bolor pode estar no seu prato O bolor com calor vai crescendo na empada O bolor é o terror pras enzimas digestivas E hoje temos as estruturas de vários tipos de fungos Os líquens formam a associação entre os fungos e algas Fungos se reproduzem também de forma assexuada Muito obrigado pela atenção e até amanhã, gurizada Mas tudo que acontece nos fungos tem um ciclo e um destino As leveduras formam cerveja e também formam o vinho Pra perceber que quando  na terra, os esporos germinam O bolor pode estar no seu prato O bolor com calor vai crescendo na empada O bolor é o terror pras enzimas digestivas La lalalala lalalala lalalalala (3X)
  • 33. “ Como agem os fungos do fermento” Material 1 tablete de fermento biológico açúcar água morna 1 garrafa plástica, pequena e transparente 1 colher de sopa 1 copo plástico 1 bexiga Procedimento: Coloque o fermento no copo. Misture a uma colher de açúcar e uma colher de água morna. A água não deve estar muito quente. Coloque a mistura dentro da garrafa. Coloque mais uma xícara de água morna na garrafa. Prenda a bexiga na boca da garrafa. Coloque a garrafa em um lugar morno e escuro (como um armário) por 3 ou 4 dias. Observe a garrafa todos os dias Conclusão São produzidas bolhas de gás no líquido da garrafa, e a bexiga fica parcialmente inflada. Relação entre a atividade prática e a produção de pão Os fermentos são fungos, conhecidos como leveduras. Essas leveduras usam alimentos (açúcar) para obter energia. Desse modo transformam o açúcar em álcool, dióxido de carbono (gás) e energia. As bolhas observadas nesta atividade prática são de gás carbônico. É esse gás que faz o pão crescer durante o cozimento. O cheiro agradável produzido com o cozimento do pão, deve-se em parte à evaporação do álcool produzido.
  • 34. Agradecimentos “ Pouco conhecimento faz com que as criaturas se sintam orgulhosa. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos ergam desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto as cheias a baixam para a terra, sua mãe.” Leonardo da Vinci. Eu gostaria de agradecer primeiramente a DEUS que concedeu que as minhas idas e vindas pra Catu fossem tranqüilas. A professora Vânia, pela confiança em meu estágio. A escola Pedro Ribeiro pelo acolhimento. Aos colegas professores pelo respeito. Muito Obrigado!
  • 35. BIODOCENTES &quot;A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros mas pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago. Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual. Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano - mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.&quot; Pensem nisto: &quot; EXISTE UM OCEANO ESPERANDO POR VOCÊ &quot; .
  • 36. REFÊNCIA ALVES, RUBEM. Conversa com educadores . Acesso realizado em 24/04/2010. AUSUBEL, D.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional . Rio de Janeiro: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: CALDAS, E. L. Combatendo a evasão escolar. 2006. Disponível MEGID NETO, J. & FRACALANZA, H. O livro didático de em: <http://www.fpabramo.org.br/conteudo/ combatendo-evasao- ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v. 9, n. escolar>. Acesso em: 13 fev. 2010. 2, p. 147-157, 2003. CANTO, E. L. do. Ciências naturais aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Moderna, CHAGURI, J. P. O uso de atividades lúdicas no processo de NÉRICI, G. I. Metodologia do Ensino: uma introdução. São ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para Paulo: Atlas, 1981. aprendizes brasileiros. [2006 ?] Disponível em <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/u00004.htm Ciências Naturais. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília, DF, 1998. 138 p. CURY, A. J. Pais brilhantes, professores fascinantes . Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 171 fundamental. In: NARDI, R. (Org.). Educação em ciências da pesquisa à pratica docente. GADOTTI, M. Boniteza de um sonho - ensinar-e-aprender com sentido . São Paulo: Grubhas, 2003. HENNIG, G. J. Metodologia do ensino de ciências. 2. ed. Porto Alegre: MercadoAberto http://www.rubemalves.com.br/conversacomeducadores.htm. http://www.youtube.com/watch?v=OE7YrqtR_Gw KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia . 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004. 197 MOURA, G. R. S.; VALE, J. M. F. do. O ensino de ciências na 5ª e na 6ª séries da escola OLIVEIRA, D. L. de. Considerações sobre o ensino de ciências. In: OLIVEIRA, D. L.. SEVERINO, A. J. Preparação técnica e formação ético-política dos professores . In BARBOSA, Raquel L.L. (org.). Formação de Educadores: desafios e perspectivas . São Paulo: Editora UNESP, 2003.