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01/52
Introdução
     O intuito desse trabalho é denotar a importância de materiais
        quem vem sendo pesquisados desde o século XIX a fim de
        explorar suas propriedades e melhorar o avanço no campo
        científico.

     Para entendermos a estrutura macroscópica de um
        material devemos estudá–la em nível atômico e molecular.




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Tópicos
     Cristais-líquidos
     Polímeros
     Biomateriais
     Cerâmica
     Fenômeno da Supercondutividade
     Filmes finos




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Cristais-Líquidos
     O que são?
     Cristal-líquido é um material cuja estrutura apresenta ordenação
      intermediária entre o sólido e o líquido e assim também se comportam
      as forças intermoleculares.
     Características:
     O cristal-líquido apresenta propriedades tanto de sólido (ordem)
      quanto de líquido (fluidez ).

     Exemplo: o benzoato de colesterila acima de 179C é transparente.
        Entre 145C e 179C é leitoso e possui comportamento líquido-
        cristalino.



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Cristais-Líquidos



        Benzoato de             Benzoato de colesterila entre
        colesterila acima de    145°C e 179°C (aspecto leitoso,
        179°C (fase líquida )   fase líquida-cristalina )




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Cristais-Líquidos
        Tipos de fases líquidas-cristalinas

    • Líquido normal: Apresenta suas moléculas orientadas aleatoriamente.
    • As moléculas de cristal-líquido normalmente são longas na forma de
      tubos.
    • Há três tipos de fase cristalina líquida dependendo da ordenação:

          – cristais-líquidos nemáticos (os menos ordenados): ordenados apenas
            na direção do eixo longo da molécula;

          – cristais-líquidos esméticos: ordenados na direção do eixo longo da
            molécula e em uma outra dimensão;

          – cristais-líquidos colestéricos: ordenados em camadas, conforme
            uma espiral (os mais ordenados).


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Cristais-Líquidos




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Cristais-Líquidos
     Cristais-líquidos esméticos: normalmente contêm ligações
        C=N ou N=N e anéis de benzeno.




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Cristais-Líquidos
     Cristais-líquidos colestéricos: baseados na estrutura do
        colesterol:
                                            As moléculas em camadas
                                            são orientadas em ângulo
                                            característico em relação ao
                                            das camadas adjacentes para
                                            evitar interações repulsivas.




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Cristais-Líquidos
     Utilidade :
     Os cristais-líquidos são utilizados como sensores de pressão e
      temperatura, e como visores de televisão, notebooks, palm tops,
      celulares, calculadoras etc...

     São utilizados em tais dispositivos pois as fracas interações
        intermoleculares características dos cristais-líquidos os tornam
        sensíveis a variações de temperatura, pressão e campos
        magnéticos.




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Cristais-Líquidos




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Polímeros
     O que são ?
    • Os polímeros são moléculas gigantescas, constituídas de muitas
      moléculas menores.
    • As unidades constituintes dos polímeros são denominadas
      monômeros.

    • Exemplos: plásticos, DNA, proteínas, borracha etc.

    • Características:
    • Existem inúmeros polímeros e cada um apresenta propriedades e
        estruturas que são importantes para a utilização no dia a dia.


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Polímeros




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Polímeros
     Formação:
     Polímeros por adição:
     Um dieno conjugado é somado inúmeras vezes até formar uma
      estrutura de tamanho maior.
     Exemplo: polietileno, formado a partir da junção de várias moléculas
      de etileno.




14/52
Polímeros
     Podemos escrever a equação da reação de polimerização
        por adição como segue:




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Polímeros
     Polímeros por condensação:
     Quando dois monômeros se unem formando uma molécula
        maior e eliminando uma molécula menor, como por exemplo a
        água.

             H               O                  H O
             N H + H O C                        N C      + H O H

     Exemplo de polimerização por condensação: a formação do
        náilon.

     Obs: Polímeros formados a partir de monômeros diferentes são
      denominados copolímeros

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Polímeros
     Tipos:
     Elastômero: material que é de alguma forma elástico. Se
        uma quantidade moderada de força deformante é
        adicionada, o elastômero retornará à sua forma original.
        Útil para fibras.

     Plástico: Materiais que podem ser fabricados em vários
        formatos, geralmente por aplicação de calor e pressão.
        - Termoplástico: materiais que podem ser moldados mais de
          uma vez.
        - Termocurado: materiais que podem ser moldados apenas uma
          vez.

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Polímeros
     Curiosidade:
     Plásticos reciclados: Observando a base de um recipiente de
        plástico reciclado, notaremos o número e a abreviatura
        correspondente ao polímero formador do material.




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Polímeros
     Estruturas e propriedades físicas dos polímeros
                       A cadeia não está em linha reta (geometria tetraédrica)

                       Liberdade dos átomos para realizar “giro” (C-C)

                       A flexibilidade nas cadeias poliméricas fazem com que os
                      materiais poliméricos sejam muito flexíveis.

                       Grau de cristalinidade é a quantificação da ordenação em
                      um polímero.

                     O estiramento ou o encolhimento de um polímero pode
        Segmento de aumentar sua cristalinidade.
        cadeia do
        polietileno
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Polímeros




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Biomateriais
     O que são?
     Os biomateriais são quaisquer materiais que têm aplicações biomédicas.
     Exemplo: materiais utilizados na obturação de dentes e lentes de contato.


     Características:
        -Biocompatibilidade: Deve ser capaz de se integrar facilmente ao
         organismo sem reações inflamatórias.

        Exigências físicas:

        -Os biomateriais devem ser criados para um ambiente específico.
        -Os materiais devem ser flexíveis e resistentes ao desgaste. As válvulas
         cardíacas artificiais devem abrir e fechar de 70 a 80 vezes por minuto.

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Biomateriais
    Exigências químicas:
       • Os biomateriais devem ser de grau médico.
       • Os polímeros são biomateriais muito importantes.




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Biomateriais
    • Biomateriais poliméricos:

    • Biomateriais naturais são os polímeros de açúcares e
        nucleotídeos.

    • Esses polímeros são poliaminoácidos.




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Biomateriais
     Exemplos de aplicações dos biomateriais:
        - Substituição e reparos cardíacos;




                           Válvula cardíaca bifolicular.




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Biomateriais
        - Implantes vasculares;




                                  Implante vascular de
                                  DraconTM


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Biomateriais
    - Tecido artificial;




                           • A pele artificial, que cresce em laboratório,
                             é utilizada para o tratamento de pacientes
                             com extensa perda de pele.




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Biomateriais
     Substituições de bacia;
                                • Uma bola metálica, feita com uma liga
                                  de cobalto e cromo, é normalmente
                                  utilizada nas substituições de bacias.
                                • Esta liga é fixada a uma liga de titânio e
                                  cimentada com a utilização de um
                                  polímero termocurado resistente.
                                • O acetábulo, que acomoda o fêmur, é
                                  revestido com uma camada de
                                  polietileno.




27/52
Cerâmicas
     O que são?

     Cerâmicas são materiais inorgânicos, sólidos e não
        metálicos processados em altas temperaturas.


        ( Keramus, ou seja, coisa queimada )




28/52
Cerâmicas
     Tipos:
     Cristalinas (formas definidas)
     Não cristalinas (estruturas amorfas)


     Apresentam estruturas com ligações covalentes, iônicas ou
        combinação de ambas (caráter misto: iônico-covalente )




29/52
Cerâmicas




30/52
Cerâmicas
    Características Gerais:

    Propriedades Térmicas: Estáveis em altas temperaturas e
      condições severas

    Propriedades Elétricas: Podem ser isolantes elétricos (alumina,
      vidro de sílica (SiO2), semicondutores: SiC, B4C e
      supercondutores ((La, Sr)2CuO4, TiBa2Ca3Cu4O11 )

    Propriedades Mecânicas: duros, resistentes ao desgaste,
      resistentes a corrosões e frágeis, ou seja, não sofrem deformações
      plásticas.

31/52
Cerâmicas
    Exemplos de Materiais Cerâmicos:
     Cerâmicas Tradicionais: materiais de origem argilosa
        (louça, tijolos refratários, telhas)
       Abrasivos
       Cimentos
       Vidros
       Cerâmicas Avançadas: utilizadas em aplicações eletro-
        eletrônicos, térmicas, mecânicas, ópticas, químicas e
        biomédicas


32/52
Cerâmicas
     Utilização:


     Por terem tais propriedades, são utilizadas largamente na
        ciência. Os materiais cerâmicos são utilizados em componentes
        eletroeletrônicos, em aeronaves, mísseis e espaçonaves.




33/52
Cerâmicas
     Ex:
     Indústria aeroespacial: revestimento exterior de fibras amorfas
        de sílica de alta pureza (isolante térmico)




34/52
Cerâmicas
     Indústria de Corte: utilizadas em máquinas criadas para
      modelar e cortar ferro e ligas mais duras (alumina reforçada)
     Principais materiais: Al2O3, TiC, TiN




35/52
Cerâmicas
     Indústria Eletrônica: circuitos dos componentes criados à
    partir de substratos cerâmicos devido à semicondução
    .
     Alguns materiais
     cerâmicos são
     piezoelétricos, ou seja,
     criam um potencial
     elétrico a partir de um
     esforço mecânico e com
     isso, são utilizados para
     controlar frequências
     em componentes
     eletroeletrônicos,
     relógios, geradores de
     ultrassom.



36/52
Cerâmicas
     Por quê não são utilizadas em larga escala?


     Frágeis e quebradiças
     Difíceis de fabricar sem defeito
     Alto custo de fabricação e confiabilidade do material




37/52
Cerâmicas
    Processamento da Cerâmica:

    Materiais cerâmicos, geram, aleatoriamente microfissuras
        (lacunas) não detectáveis durante o processamento. Tais
        microfissuras são origens de rachaduras e quebras.

    Processos:

    Sinterização: aquecimento até altas temperaturas e em
        determinadas pressões a fim de que as partículas finas se unam.

    Processo Sol-Gel: obtenção de uma rede de óxidos a partir de
        polimerizações inorgânicas. As partículas obtidas apresentam
        alta pureza e homogeneidade.

38/52
Cerâmicas
         Compósitos Cerâmicos:
         Mistura de dois ou mais materiais para a formação de um
          material mais resistente devido a uma melhor interação físico-
          química.




            Método eficiente: adição de fibras (estrutura
            cujo raio é um no mínimo cem vezes menor
            que seu comprimento) cerâmicas ao material
            cerâmico.


39/52
Supercondutividade
     O que é?


     É a perda da resistência ao fluxo de uma corrente elétrica
        causada pelo abaixamento da temperatura específica. (Tc
        K)




40/52
Supercondutividade




41/52
Supercondutividade
     Enorme potencial econômico:


     Economia de energia
     Maior viabilidade em construções de aparatos tecnológicos
      que requerem grande quantidade de energia.
     Efeito Meissner




42/52
Supercondutividade




43/52
Supercondutores
     Por que não são utilizados em larga escala?
     Pois a supercondutividade é encontrada a partir de temperaturas baixíssimas,
      limitando seu uso.

    Curiosidade:

    Em 1986, dois
    pesquisadores em um
    laboratório da IBM em
    Zurique descobriram
    um material
    supercondutor cuja
    temperatura crítica era
    acima de 90 K. A
    vantagem de ter
    material de tal
    temperatura é que o
    N2 se liquefaz a 77 K.
44/52
Filmes Finos
     O que são?


     São materiais de pequena espessura (0,1 µm a 300 µm) que
        cobrem determinados substratos.




45/52
Filmes Finos
     Características:

         Ser quimicamente estável,
         Aderir bem à superfície,
         Ser uniforme,
         Ser puro,
         Ter baixa densidade de imperfeições.




46/52
Filmes Finos
     Uso de filmes finos:


     Microeletrônica: condutores, resistores, capacitores




47/52
Filmes Finos
     Óptica: revestimento de lentes a fim de reduzir a quantidade de
        luz refletida a partir das superfícies das lentes.




48/52
Filmes Finos
     Metais: revestimento em metais




               Painéis solares de filmes finos


49/52
Filmes Finos
     Processos de Fabricação:


     Deposição a vácuo: o material é vaporizado ou evaporado em certa
        superfície,

     Emissão: na qual uma alta voltagem gera átomos energéticos do
        material a ser depositado,

     Deposição por vapor químico: ocorre uma reação química com a
        substância na fase de vapor em uma superfície, formando um
        revestimento estável e aderente.



50/52
Filmes Finos




        Camadas finas de
        diamante em um     Emissão   Nanofitas
        material




51/52
Referências Bibliográficas
     Química - A Ciência Central - 9ª Edição , Autor: Brown / Lemay / Bursten
      Editora: Pearson Education

     http://74.125.47.132/search?q=cache:Cj_tDZk3mOsJ:matmec.files.wordpress.co
      m/2008/08/cap13.ppt+Cer%C3%A2mica+Cristalina&cd=11&hl=pt-
      BR&ct=clnk&gl=br

     http://www.quimica.ufpr.br/gqm/processo%20sol-gel.htm


     www.abmaco.org.br/compositos.cfm


     http://www.seara.ufc.br/especiais/fisica/supercondutividade/supercondutivid
      ade2.htm


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  • 2. Introdução  O intuito desse trabalho é denotar a importância de materiais quem vem sendo pesquisados desde o século XIX a fim de explorar suas propriedades e melhorar o avanço no campo científico.  Para entendermos a estrutura macroscópica de um material devemos estudá–la em nível atômico e molecular. 02/52
  • 3. Tópicos  Cristais-líquidos  Polímeros  Biomateriais  Cerâmica  Fenômeno da Supercondutividade  Filmes finos 03/52
  • 4. Cristais-Líquidos  O que são?  Cristal-líquido é um material cuja estrutura apresenta ordenação intermediária entre o sólido e o líquido e assim também se comportam as forças intermoleculares.  Características:  O cristal-líquido apresenta propriedades tanto de sólido (ordem) quanto de líquido (fluidez ).  Exemplo: o benzoato de colesterila acima de 179C é transparente. Entre 145C e 179C é leitoso e possui comportamento líquido- cristalino. 04/52
  • 5. Cristais-Líquidos Benzoato de Benzoato de colesterila entre colesterila acima de 145°C e 179°C (aspecto leitoso, 179°C (fase líquida ) fase líquida-cristalina ) 05/52
  • 6. Cristais-Líquidos Tipos de fases líquidas-cristalinas • Líquido normal: Apresenta suas moléculas orientadas aleatoriamente. • As moléculas de cristal-líquido normalmente são longas na forma de tubos. • Há três tipos de fase cristalina líquida dependendo da ordenação: – cristais-líquidos nemáticos (os menos ordenados): ordenados apenas na direção do eixo longo da molécula; – cristais-líquidos esméticos: ordenados na direção do eixo longo da molécula e em uma outra dimensão; – cristais-líquidos colestéricos: ordenados em camadas, conforme uma espiral (os mais ordenados). 06/52
  • 8. Cristais-Líquidos  Cristais-líquidos esméticos: normalmente contêm ligações C=N ou N=N e anéis de benzeno. 08/52
  • 9. Cristais-Líquidos  Cristais-líquidos colestéricos: baseados na estrutura do colesterol: As moléculas em camadas são orientadas em ângulo característico em relação ao das camadas adjacentes para evitar interações repulsivas. 09/52
  • 10. Cristais-Líquidos  Utilidade :  Os cristais-líquidos são utilizados como sensores de pressão e temperatura, e como visores de televisão, notebooks, palm tops, celulares, calculadoras etc...  São utilizados em tais dispositivos pois as fracas interações intermoleculares características dos cristais-líquidos os tornam sensíveis a variações de temperatura, pressão e campos magnéticos. 10/52
  • 12. Polímeros  O que são ? • Os polímeros são moléculas gigantescas, constituídas de muitas moléculas menores. • As unidades constituintes dos polímeros são denominadas monômeros. • Exemplos: plásticos, DNA, proteínas, borracha etc. • Características: • Existem inúmeros polímeros e cada um apresenta propriedades e estruturas que são importantes para a utilização no dia a dia. 12/52
  • 14. Polímeros  Formação:  Polímeros por adição:  Um dieno conjugado é somado inúmeras vezes até formar uma estrutura de tamanho maior.  Exemplo: polietileno, formado a partir da junção de várias moléculas de etileno. 14/52
  • 15. Polímeros  Podemos escrever a equação da reação de polimerização por adição como segue: 15/52
  • 16. Polímeros  Polímeros por condensação:  Quando dois monômeros se unem formando uma molécula maior e eliminando uma molécula menor, como por exemplo a água. H O H O N H + H O C N C + H O H  Exemplo de polimerização por condensação: a formação do náilon.  Obs: Polímeros formados a partir de monômeros diferentes são denominados copolímeros 16/52
  • 17. Polímeros  Tipos:  Elastômero: material que é de alguma forma elástico. Se uma quantidade moderada de força deformante é adicionada, o elastômero retornará à sua forma original. Útil para fibras.  Plástico: Materiais que podem ser fabricados em vários formatos, geralmente por aplicação de calor e pressão. - Termoplástico: materiais que podem ser moldados mais de uma vez. - Termocurado: materiais que podem ser moldados apenas uma vez. 17/52
  • 18. Polímeros  Curiosidade:  Plásticos reciclados: Observando a base de um recipiente de plástico reciclado, notaremos o número e a abreviatura correspondente ao polímero formador do material. 18/52
  • 19. Polímeros  Estruturas e propriedades físicas dos polímeros A cadeia não está em linha reta (geometria tetraédrica) Liberdade dos átomos para realizar “giro” (C-C) A flexibilidade nas cadeias poliméricas fazem com que os materiais poliméricos sejam muito flexíveis. Grau de cristalinidade é a quantificação da ordenação em um polímero. O estiramento ou o encolhimento de um polímero pode Segmento de aumentar sua cristalinidade. cadeia do polietileno 19/52
  • 21. Biomateriais  O que são?  Os biomateriais são quaisquer materiais que têm aplicações biomédicas.  Exemplo: materiais utilizados na obturação de dentes e lentes de contato.  Características: -Biocompatibilidade: Deve ser capaz de se integrar facilmente ao organismo sem reações inflamatórias. Exigências físicas: -Os biomateriais devem ser criados para um ambiente específico. -Os materiais devem ser flexíveis e resistentes ao desgaste. As válvulas cardíacas artificiais devem abrir e fechar de 70 a 80 vezes por minuto. 21/52
  • 22. Biomateriais Exigências químicas: • Os biomateriais devem ser de grau médico. • Os polímeros são biomateriais muito importantes. 22/52
  • 23. Biomateriais • Biomateriais poliméricos: • Biomateriais naturais são os polímeros de açúcares e nucleotídeos. • Esses polímeros são poliaminoácidos. 23/52
  • 24. Biomateriais  Exemplos de aplicações dos biomateriais: - Substituição e reparos cardíacos; Válvula cardíaca bifolicular. 24/52
  • 25. Biomateriais - Implantes vasculares; Implante vascular de DraconTM 25/52
  • 26. Biomateriais - Tecido artificial; • A pele artificial, que cresce em laboratório, é utilizada para o tratamento de pacientes com extensa perda de pele. 26/52
  • 27. Biomateriais  Substituições de bacia; • Uma bola metálica, feita com uma liga de cobalto e cromo, é normalmente utilizada nas substituições de bacias. • Esta liga é fixada a uma liga de titânio e cimentada com a utilização de um polímero termocurado resistente. • O acetábulo, que acomoda o fêmur, é revestido com uma camada de polietileno. 27/52
  • 28. Cerâmicas  O que são?  Cerâmicas são materiais inorgânicos, sólidos e não metálicos processados em altas temperaturas. ( Keramus, ou seja, coisa queimada ) 28/52
  • 29. Cerâmicas  Tipos:  Cristalinas (formas definidas)  Não cristalinas (estruturas amorfas)  Apresentam estruturas com ligações covalentes, iônicas ou combinação de ambas (caráter misto: iônico-covalente ) 29/52
  • 31. Cerâmicas Características Gerais: Propriedades Térmicas: Estáveis em altas temperaturas e condições severas Propriedades Elétricas: Podem ser isolantes elétricos (alumina, vidro de sílica (SiO2), semicondutores: SiC, B4C e supercondutores ((La, Sr)2CuO4, TiBa2Ca3Cu4O11 ) Propriedades Mecânicas: duros, resistentes ao desgaste, resistentes a corrosões e frágeis, ou seja, não sofrem deformações plásticas. 31/52
  • 32. Cerâmicas Exemplos de Materiais Cerâmicos:  Cerâmicas Tradicionais: materiais de origem argilosa (louça, tijolos refratários, telhas)  Abrasivos  Cimentos  Vidros  Cerâmicas Avançadas: utilizadas em aplicações eletro- eletrônicos, térmicas, mecânicas, ópticas, químicas e biomédicas 32/52
  • 33. Cerâmicas  Utilização:  Por terem tais propriedades, são utilizadas largamente na ciência. Os materiais cerâmicos são utilizados em componentes eletroeletrônicos, em aeronaves, mísseis e espaçonaves. 33/52
  • 34. Cerâmicas  Ex:  Indústria aeroespacial: revestimento exterior de fibras amorfas de sílica de alta pureza (isolante térmico) 34/52
  • 35. Cerâmicas  Indústria de Corte: utilizadas em máquinas criadas para modelar e cortar ferro e ligas mais duras (alumina reforçada)  Principais materiais: Al2O3, TiC, TiN 35/52
  • 36. Cerâmicas  Indústria Eletrônica: circuitos dos componentes criados à partir de substratos cerâmicos devido à semicondução . Alguns materiais cerâmicos são piezoelétricos, ou seja, criam um potencial elétrico a partir de um esforço mecânico e com isso, são utilizados para controlar frequências em componentes eletroeletrônicos, relógios, geradores de ultrassom. 36/52
  • 37. Cerâmicas  Por quê não são utilizadas em larga escala?  Frágeis e quebradiças  Difíceis de fabricar sem defeito  Alto custo de fabricação e confiabilidade do material 37/52
  • 38. Cerâmicas  Processamento da Cerâmica:  Materiais cerâmicos, geram, aleatoriamente microfissuras (lacunas) não detectáveis durante o processamento. Tais microfissuras são origens de rachaduras e quebras.  Processos:  Sinterização: aquecimento até altas temperaturas e em determinadas pressões a fim de que as partículas finas se unam.  Processo Sol-Gel: obtenção de uma rede de óxidos a partir de polimerizações inorgânicas. As partículas obtidas apresentam alta pureza e homogeneidade. 38/52
  • 39. Cerâmicas  Compósitos Cerâmicos:  Mistura de dois ou mais materiais para a formação de um material mais resistente devido a uma melhor interação físico- química. Método eficiente: adição de fibras (estrutura cujo raio é um no mínimo cem vezes menor que seu comprimento) cerâmicas ao material cerâmico. 39/52
  • 40. Supercondutividade  O que é?  É a perda da resistência ao fluxo de uma corrente elétrica causada pelo abaixamento da temperatura específica. (Tc K) 40/52
  • 42. Supercondutividade  Enorme potencial econômico:  Economia de energia  Maior viabilidade em construções de aparatos tecnológicos que requerem grande quantidade de energia.  Efeito Meissner 42/52
  • 44. Supercondutores  Por que não são utilizados em larga escala?  Pois a supercondutividade é encontrada a partir de temperaturas baixíssimas, limitando seu uso. Curiosidade: Em 1986, dois pesquisadores em um laboratório da IBM em Zurique descobriram um material supercondutor cuja temperatura crítica era acima de 90 K. A vantagem de ter material de tal temperatura é que o N2 se liquefaz a 77 K. 44/52
  • 45. Filmes Finos  O que são?  São materiais de pequena espessura (0,1 µm a 300 µm) que cobrem determinados substratos. 45/52
  • 46. Filmes Finos  Características:  Ser quimicamente estável,  Aderir bem à superfície,  Ser uniforme,  Ser puro,  Ter baixa densidade de imperfeições. 46/52
  • 47. Filmes Finos  Uso de filmes finos:  Microeletrônica: condutores, resistores, capacitores 47/52
  • 48. Filmes Finos  Óptica: revestimento de lentes a fim de reduzir a quantidade de luz refletida a partir das superfícies das lentes. 48/52
  • 49. Filmes Finos  Metais: revestimento em metais Painéis solares de filmes finos 49/52
  • 50. Filmes Finos  Processos de Fabricação:  Deposição a vácuo: o material é vaporizado ou evaporado em certa superfície,  Emissão: na qual uma alta voltagem gera átomos energéticos do material a ser depositado,  Deposição por vapor químico: ocorre uma reação química com a substância na fase de vapor em uma superfície, formando um revestimento estável e aderente. 50/52
  • 51. Filmes Finos Camadas finas de diamante em um Emissão Nanofitas material 51/52
  • 52. Referências Bibliográficas  Química - A Ciência Central - 9ª Edição , Autor: Brown / Lemay / Bursten Editora: Pearson Education  http://74.125.47.132/search?q=cache:Cj_tDZk3mOsJ:matmec.files.wordpress.co m/2008/08/cap13.ppt+Cer%C3%A2mica+Cristalina&cd=11&hl=pt- BR&ct=clnk&gl=br  http://www.quimica.ufpr.br/gqm/processo%20sol-gel.htm  www.abmaco.org.br/compositos.cfm  http://www.seara.ufc.br/especiais/fisica/supercondutividade/supercondutivid ade2.htm 52/52