O documento fornece uma introdução abrangente sobre petróleo bruto, discutindo sua composição química, propriedades físicas, classificação, processamento em refinarias e indústria do petróleo. É descrito que o petróleo é composto principalmente por hidrocarbonetos e contaminantes, e que variações em sua composição afetam suas características. Além disso, o documento explica como o petróleo pode ocorrer nos estados gasoso, líquido ou sólido dependendo da pressão e temper
O Regime de Partilha de Produção de Petróleo do Pré-sal
Workshop do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia / RJ
Palestrante: Florival Rodrigues de Carvalho - Diretor da ANP
15/08/2013
Regulamentação da Lei do Gás
Local: Conselho de Gás do IBP
Palestrante: José Cesário Cecchi - superintendente de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural - SCM/ANP
O Regime de Partilha de Produção de Petróleo do Pré-sal
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Regulamentação da Lei do Gás
Local: Conselho de Gás do IBP
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Yanchang Petroleum CCS Project - Enhanced oil recovery using CO2 in North Wes...Global CCS Institute
The Global CCS Institute has recently published a report on the Yanchang Petroleum Group’s CCUS Project in the Shaanxi Province in China. This report focusing on the utilisation and storage of the CCUS Project is the topic of this webinar. It is the second report and webinar in a series on the Yanchang CCUS Project; the first detailed the capture technology.
Yanchang Petroleum Group is planning a carbon capture, utilisation and storage (CCUS) project in China. Yanchang are currently operating several coal to chemicals (CTC) projects in Shaanxi Province in North West China, which inherently have high CO2 emissions. Those projects will enable enhanced oil recovery (EOR) using the CO2 in a series of mature oil fields in the Ordos Basin. The benefits of this CCUS Project is twofold enabling the reduction in CO2 emissions whilst increasing oil production in an arid environment.
In this webinar, Dr Gao Ruimin of the Research Institute of Shaanxi Yanchang Petroleum Group provided a project update and discuss the local geology, as well as the technical aspects of utilisation and storage of the Project, covering:
- Background of the project and project update
- Ordos Basin geology
- Technical details of CO2-EOR operation
- Commercial drivers
- Project timeline
Yanchang Petroleum CCS Project - Enhanced oil recovery using CO2 in North Wes...Global CCS Institute
The Global CCS Institute has recently published a report on the Yanchang Petroleum Group’s CCUS Project in the Shaanxi Province in China. This report focusing on the utilisation and storage of the CCUS Project is the topic of this webinar. It is the second report and webinar in a series on the Yanchang CCUS Project; the first detailed the capture technology.
Yanchang Petroleum Group is planning a carbon capture, utilisation and storage (CCUS) project in China. Yanchang are currently operating several coal to chemicals (CTC) projects in Shaanxi Province in North West China, which inherently have high CO2 emissions. Those projects will enable enhanced oil recovery (EOR) using the CO2 in a series of mature oil fields in the Ordos Basin. The benefits of this CCUS Project is twofold enabling the reduction in CO2 emissions whilst increasing oil production in an arid environment.
In this webinar, Dr Gao Ruimin of the Research Institute of Shaanxi Yanchang Petroleum Group provided a project update and discuss the local geology, as well as the technical aspects of utilisation and storage of the Project, covering:
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Delcídio do Amaral - 2010 Assembléia Legislativa - Campo Grande - Divisão dos...Delcídio do Amaral
Delcídio do Amaral
Pré-Sal
Proposta de modelo regulatório do Pré-Sal
Propriedade das reservas mundiais
A província do Pré-Sal
Reservas provadas de óleo
Produção petróleo X Demanda derivados
Demanda X Oferta petrolífera
Modelo de exploração nos principais produtores de petróleo e gás natural
Papel do operador e práticas da indústria mundial
Criação da Petrosal
Fluxo de recursos entre União e FS
Royalties e participação especial em 2008
Royalties dos municípios
Mineração e DNPM (The Brazilian Mining Sector and The Mineral Agency)Saulo Melo
Palestra ministrada na UnB para "Introdução a Ciências da Terra" em junho de 2016. Sobre mineração, o ciclo da exploração, direito minerário, pesquisa e lavra mineral, prospecção mineral, economia mineral e procedimentos de outorga.
Lecture at UnB for "Introduction to Earth Sciences" in June 2016. About mining, life cycle, mining law, exploration, and economics. Application procedures and mining license in Brazil.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. I – INTRODUÇÃO
Os hidrocarbonetos formam cerca de
80% de sua composição. Complexos
organometálicos e sais de ácidos
orgânicos respondem pela
constituição em elementos orgânicos.
Gás sulfídrico (H2S) e enxofre
elementar respondem pela maior parte
de sua constituição em elementos
inorgânicos. Geralmente, gases e água
também acompanham o petróleo
bruto.
O petróleo cru tem uma composição centesimal com pouca
variação, à base de hidrocarbonetos de série homólogas. As
diferenças em suas propriedades físicas são explicadas pela
quantidade relativa de cada série e de cada componente
individual.
2.
3. I – INTRODUÇÃO
O estado físico de uma mistura de HC depende não só da sua
composição, mas fundamentalmente das condições de P e T a
que a mesma está submetida. Entende-se por composição não só
quais HC estão presentes, mas em que proporções eles se
apresenta na mistura.
Quando a mistura de HC se apresenta no estado gasoso, recebe o
nome de gás natural ou gás. Predominam os HC mais leves da
série das parafinas, sendo o METANO o mais abundante e é
exatamente por isso que a mistura se apresenta nesse estado
físico.
Quando no estado líquido, o petróleo é chamado de óleo cru ou
simplesmente óleo.
4. I – INTRODUÇÃO
Imagine uma mistura de HC que se encontra no estado líquido em
uma jazida a 2000 m de profundidade.
Levada para a superfície → Procurar um novo estado de
equilíbrio devido às novas condições de P e T a que estão sendo
submetidas.
Nessa nova situação, uma parte dos HC, predominantemente os
mais leves, se vaporizará, enquanto os menos leves permanecerão
no estado líquido.
A parte que antes se encontrava líquida e permaneceu líquida
recebe o nome de óleo. A parte que se vaporizou recebe o nome
de gás.
Nas condições do reservatório, temos, não exatamente óleo e sim
uma mistura líquida de HC.
5. I – INTRODUÇÃO
Uma substância pode se apresentar de diferentes formas, sem
contudo ter sua constituição, ou seja, a matéria de que é feita
alterada. Ex: água → gelo, líquida ou vapor continua a ser H2O.
Essas formas em que uma substância pode se apresentar dá-se o
nome de Estados Físicos ou Fase, que é definida pelas condições
de P e T.
As acumulações de petróleo são submetidas a constantes
alterações das condições de P e T em decorrência dos seus
processos produtivos, que acontecem tanto para o produto que
está sendo retirado do interior da jazida para a superfície com
para o produto que permanece no interior da rocha.
6. I – INTRODUÇÃO
Como se sabe, a depender da composição e das condições de P e
T , uma acumulação de petróleo pode se apresentar totalmente
líquida, totalmente gasosa ou ainda com uma parte líquida e uma
parte gasosa em equilíbrio.
Dessa forma pode-se dizer que existe reservatório de líquidos,
chamados de reservatório de óleo, reservatório de gás e
reservatório com as duas fases em equilíbrio.
Reservatório de óleo e gás. Como se procede a retida dos fluidos?
7. Elemento Percentagem em Peso (%)
Carbono 83,9 a 86,8
Hidrogênio 11,4 a 14,0
Enxofre 0,06 a 9,00
Nitrogênio 0,11 a 1,70
Oxigênio 0,50
Metais (Fe, Ni, V, etc.) 0,30
Os compostos que não são classificados como hidrocarbonetos
concentram-se nas frações mais pesadas do petróleo.
A composição elementar média do petróleo é estabelecida da
seguinte forma:
I – INTRODUÇÃO
8. Os hidrocarbonetos podem ocorrer no petróleo desde o metano
(CH4) até compostos com mais de 60 átomos de carbono.
Os átomos de carbono podem estar conectados através de ligações
simples, duplas ou triplas, e os arranjos moleculares são os mais
diversos, abrangendo estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas,
saturadas ou insaturadas, alifáticas ou aromáticas.
Os alcanos têm fórmula química geral CnH2n+2 e são conhecidos na
indústria de petróleo como parafinas. São os principais
constituintes do petróleo leve, encontrando-se nas frações de
menor densidade. Quanto maior o número de átomos de carbono
na cadeia, maior será a temperatura de ebulição.
C1 – C4
Hidrocarbonetos
Gasosos
C5 – C17
Hidrocarbonetos
Líquidos
≥ C18
Hidrocarbonetos
Sólidos
I – INTRODUÇÃO
9. As olefinas são hidrocarbonetos cujas ligações entre carbonos são
realizadas através de ligações duplas em cadeias abertas, podendo
ser normais ou ramificadas (Fórmula química geral CnH2n). Não
são encontradas no petróleo bruto; sua origem vem de processos
físico-químicos realizados durante o refino, como o
craqueamento. Possuem características e propriedades diferentes
dos hidrocarbonetos saturados.
Os hidrocarbonetos acetilênicos são compostos que possuem
ligação tripla (Fórmula química geral CnH2n-2).
Eteno ou 1-Buteno Etino ou Propino
Etileno Acetileno
CH C H
H
H
CH C H
H H
CC
H
H
H
H
CH C H CH C HC
H
H
I – INTRODUÇÃO
10. Os ciclanos, de fórmula geral CnH2n, contêm um ou mais anéis
saturados e são conhecidos na indústria de petróleo como
compostos naftênicos, por se concentrarem na fração de petróleo
denominada nafta. São classificados como cicloparafinas, de cadeia
do tipo fechada e saturada, podendo também conter ramificações.
As estruturas naftênicas que predominam no petróleo são os
derivados do ciclopentano e do ciclohexano.
Em vários tipos de petróleo, podem-se encontrar compostos
naftênicos com 1, 2 ou 3 ramificações parafínicas como
constituintes principais. Em certos casos, podem-se ainda encontrar
compostos naftênicos formados por dois ou mais anéis conjugados
ou isolados.
CH2
Ciclopentano Diciclohexilmetano [4,4,0]-diciclodecano
I – INTRODUÇÃO
11. Os cortes de petróleo referentes à nafta apresentam uma pequena
proporção de compostos aromáticos de baixo peso molecular
(benzeno, tolueno e xileno).
Os derivados intermediários (querosene e gasóleo) contêm
compostos aromáticos com ramificações na forma de cadeias
parafínicas substituintes.
Podem ser encontrados ainda compostos mistos, que apresentam
núcleo aromáticos e naftênicos.
CH3 CnH2n+1
Tolueno Aromático genérico com Ciclohexilbenzeno
ramificação parafínica
I – INTRODUÇÃO
12. Assim, os tipos de hidrocarbonetos presentes ou originários do
petróleo são agrupados da seguinte forma:
Aromáticos
Alifáticos
(Cadeia aberta)
Cíclicos
(Cadeia fechada)
Saturados
Insaturados
Parafinas
Olefinas
Diolefinas
Acetilênicos
Hidrocarbonetos
Cicloparafinas ou Naftênicos
I – INTRODUÇÃO
13. O quadro seguinte resume as principais propriedades físico-
químicas de alguns hidrocarbonetos presentes no petróleo. Observe-
se, em especial, a larga faixa de valores de seus pontos de ebulição.
Hidrocarbonetos Parafínicos
Quadro Demonstrativo das Principais Características
Hidrocarboneto Fórmula Ponto de
Fusão / ºC
Ponto de
Ebulição / ºC
Massa Específica
como Líquido
20ºC/4ºC
Metano CH4 -182,5 -161,7 0,2600 (15ºC/4ºC)
Etano C2H6 -183,3 -88,6 0,3400
Propano C3H8 -187,7 -42,0 0,5000
Butano C4H10 -138,4 -0,5 0,5788
Pentano C5H12 -129,7 36,1 0,6262
Hexano C6H14 -95,3 68,7 0,6594
Heptano C7H16 -90,5 98,4 0,6837
Octano C8H18 -56,8 125,6 0,7025
Nonano C9H20 -53,7 150,7 0,7176
Decano C10H22 -29,7 174,0 0,7300
Undecano C11H24 -25,6 195,8 0,7404
I – INTRODUÇÃO
14. Petróleo Bruto = Hidrocarbonetos + Contaminantes
I – INTRODUÇÃO
Todos os tipos de petróleos contêm efetivamente os mesmos
hidrocarbonetos, porém em diferentes quantidades.
A quantidade relativa de cada classe do hidrocarboneto presente é
muito variável de petróleo para petróleo. Como conseqüência, as
características dos tipos de petróleo serão diferentes, de acordo
com essas quantidades.
No entanto, a quantidade relativa dos compostos individuais
dentro de uma mesma classe de hidrocarbonetos apresenta pouca
variação, sendo aproximadamente da mesma ordem de grandeza
para diferentes tipos de petróleos.
15. Temperatura Fração
< 33°C Butanos e inferiores
33°–105°C Gasolina
105°–158°C Nafta
158°–233°C Querosene
233°–427°C Gasóleo
> 427°C Resíduo
I – INTRODUÇÃO
Uma forma simples de separar os constituintes básicos do petróleo
é promover uma destilação da amostra. Com isso, obtêm-se curvas
de destilação características, que são gráficos de temperatura
versus volume percentual de material evaporado. Determinam-se,
assim, os tipos de hidrocarbonetos presentes na amostra analisada,
em função das faixas de temperatura dos materiais destilados. A
amostra poderá então ser classificada em termos de cortes ou
frações. Por exemplo, podemos ter:
16. Butano e inferiores
Gasolina
Nafta
Querosene
Gasóleo Leve
Gasóleo Pesado
Resíduo Atmosférico Flashing
Craqueamento Catalítico
Composição do
Combustível Destilado
Hidrotratamento
Reforma Catalítica
Composição da
Gasolina Automotiva
Processamento de Gás
< 33°C
33°-105°C
> 427°C
105°-158°C
233°-343°C
343°-427°C
158°-233°C
Óleo
Bruto
DESTILAÇÃO
ATMOSFÉRICA
I – INTRODUÇÃO
A destilação atmosférica é normalmente a etapa inicial de
transformação realizada em uma refinaria de petróleo, após
dessalinização e pré-aquecimento. O diagrama abaixo oferece uma
listagem dos tipos de produtos esperados e seu destino.
17. A densidade específica do material é calculada tendo-se como
referência a água. Obviamente, quanto maior o valor de °API,
mais leve é o composto. Por exemplo, podem-se ter:
Asfalto 11°API
Óleo bruto pesado 18°API
Óleo bruto leve 36°API
Nafta 50°API
Gasolina 60°API
I – INTRODUÇÃO
Uma amostra de petróleo e mesmo suas frações podem ser ainda
caracterizadas pelo grau de densidade API (°API), do American
Petroleum Institute, definida por:
18. Petróleos Leves: acima de 30°API ( < 0,72 g / cm3
)
Petróleos Médios: entre 21 e 30°API
Petróleos Pesados: abaixo de 21°API ( > 0,92 g / cm3
)
Petróleos “Doces” (sweet): teor de enxofre < 0,5 % de sua massa
Petróleos “Ácidos” (sour): teor de enxofre > 0,5 % em massa
I – INTRODUÇÃO
Dessa forma, uma amostra de petróleo pode ser classificada
segundo o grau de densidade API, como segue:
Segundo o teor de enxofre da amostra, tem-se a seguinte
classificação para o óleo bruto:
19. Óleos Parafínicos: Alta concentração de hidrocarbonetos
parafínicos, comparada às de aromáticos e naftênicos;
Óleos Naftênicos: Apresentam teores maiores de hidrocarbonetos
naftênicos e aromáticos do que em amostras de óleos parafínicos;
Óleos Asfálticos: Contêm uma quantidade relativamente grande de
compostos aromáticos polinucleados, alta concentração de
asfaltenos e menor teor relativo de parafinas.
I – INTRODUÇÃO
E também, segundo a razão dos componentes químicos presentes
no óleo, pode-se estabelecer a seguinte classificação:
20. A indústria do petróleo é composta de cinco segmentos
constitutivos básicos:
Distribuição
Refino
Transporte
Exploração Explotação
Indústria do Petróleo
I – INTRODUÇÃO
21. A exploração envolve a observação das rochas e a reconstrução
geológica de uma área, com o objetivo de identificar novas
reservas petrolíferas. Os métodos comuns empregados para se
explorar petróleo são o sísmico, o magnético, o gravimétrico e o
aerofotométrico.
Exploração sísmica em terra.
Fonte: API
Exploração sísmica em mar.
Fonte: US Geological Survey
I – INTRODUÇÃO
22. No método sísmico, avalia-se o tempo de propagação de ondas
artificiais nas formações geológicas estudadas.
Tais formações influenciam a intensidade e direção do campo
magnético da terra, cujas variações podem ser medidas através de
métodos magnéticos.
De modo semelhante, o método gravimético consiste no uso de
equipamentos na superfície do solo para observar pequenas
alterações locais na gravidade do planeta.
Finalmente, podem-se ainda obter imagens do solo, analisadas
segundo métodos aerofotométricos, particularmente com o uso de
satélites.
I – INTRODUÇÃO
23. O petróleo é encontrado em equilíbrio com excesso de gás natural
(gás associado ou livre), água e impurezas, e contém certa
quantidade de gás dissolvido (gás em solução) e água
emulsionada. A quantidade relativa dessas fases determina o tipo
de reservatório.
I – INTRODUÇÃO
24. A relação entre os volumes de gás associado e óleo em um
reservatório define a razão gás/óleo, denotada por RGO.
I – INTRODUÇÃO
25. Durante a explotação, são empregadas técnicas de
desenvolvimento e produção da reserva após comprovação de
sua existência. O poço é então perfurado e preparado para
produção, caracterizando a fase de completação.
Em reservas terrestres,
dependendo das condições
físicas do poço, a produção é
feita através de bombeamento
mecânico, injeção de gás ou
injeção de água.
I – INTRODUÇÃO
26. Em reservas marítimas, por sua vez, a produção poderá ser feita
em plataformas fixas, plataformas auto-eleváveis (em águas
rasas: aproximadamente 90 m) ou plataformas semi-
submersíveis, e auxiliada por navios-sonda. Em determinados
casos, pode haver integração entre esses métodos e adaptações.
I – INTRODUÇÃO
27. A produção é então transportada em embarcações, caminhões,
vagões, navios-tanque ou tubulações (oleodutos ou gasodutos)
aos terminais e refinarias de óleo ou gás.
No transporte marítimo, os
navios-tanque carregam
cargas comumente classi-
ficadas como “escuras” (óleo
cru, combustível ou diesel) ou
“claras” (consistindo em
produtos já bastante refinados,
como gasolina de aviação).
I – INTRODUÇÃO
28. Em produção marítima, os oleodutos
têm por função básica o transporte do
óleo bruto dos campos de produção
para os terminais marítimos, e então
destes para as refinarias.
Em produção terrestre, o transporte é
feito dos campos de produção direto
para as refinarias.
Os oleodutos são também empregados
para enviar alguns importantes
produtos finais das refinarias para os
centros consumidores.
I – INTRODUÇÃO
29. O refino do petróleo compreende
uma série de operações físicas e
químicas interligadas entre si que
garantem o aproveitamento pleno
de seu potencial energético
através da geração dos cortes, ou
produtos fracionados derivados,
de composição e propriedades
físico-químicas determinadas.
Refinar petróleo é, portanto,
separar suas frações e processá-
las, transformando-o em
produtos de grande utilidade.
I – INTRODUÇÃO
30. Na instalação de uma refinaria, diversos fatores técnicos são
obedecidos, destacando-se sua localização, as necessidades de
um mercado e o tipo de petróleo a ser processado. A refinaria
pode, por exemplo, estar próxima a uma região onde haja grande
consumo de derivados e/ou próxima a áreas produtoras de
petróleo.
Os produtos finais das refinarias são finalmente encaminhados às
distribuidoras, que os comercializarão em sua forma original ou
aditivada.
I – INTRODUÇÃO
31. Campos de Petróleo e
Gás Natural
Gás Natural Seco
Separador
RefinariaUPGN
Consumidor Final
Bases de Distribuição
Consumidor Final
Gás Canalizado
Derivados
Gás Natural
Não-associado
Gás Natural Úmido
Petróleo
Petróleo + Gás Natural Associado
EXPLORAÇÃO
EXPLOTAÇÃO
REFINO
DISTRIBUIÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO
Importação
TRANSPORTE
DOWUPSTREAM
I – INTRODUÇÃO
Em resumo, os segmentos básicos da indústria do petróleo estão
interligados conforme mostrado no diagrama abaixo.