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PESQUISA INTERVENÇÃO
– Discussão de Trabalhos –
Adilson Rocha Ferreira
Mylena Carla Almeida Tenório
 Dissertação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e
Institucional - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
 Título: Virtualizando coletivos: tecnologias e pesquisa-intervenção
 Autora: Grace Vali Freitag Tanikado
 Orientadora: Profa. Dra. Cleci Maraschin
 Ano: 2010
 Trecho analisado: Segunda abertura: guias metodológicos e afetivos -
algumas pistas para acompanhar esse percurso
Texto Analisado
 Problema:
 Que formas de coletivo atualizam-se no encontro entre a equipe técnica de um
serviço de saúde mental e a equipe de um projeto de pesquisa na elaboração
de um website sobre o serviço?
 Objetivo Geral
 Analisar o encontro de Oficinando em Rede e CIAPS proposto na oficina de
construção do website, enfocando as formas de coletivo que se produzem
nesse processo.
Informações da Pesquisa
 Objetivos Específicos:
 Acompanhar o processo de virtualização das práticas e da organização do
CIAPS através do exercício de construção de um website do serviço pela equipe
técnica do local;
 Acompanhar a passagem do Oficinando em Rede junto ao CIAPS no processo
de construção do website;
 Mapear as atualizações que derivam desse encontro, focando no que tange a
questões relacionadas a coletivos;
 Discutir as proposições da pesquisa-intervenção, principalmente em seu
encontro com ferramentas tecnológicas.
Informações da Pesquisa
 CIAPS = Centro Integrado de Atenção Psicossocial/ Serviço que presta
atendimento em saúde mental a crianças e adolescentes em sofrimento
psíquico/ Parte da estrutura do Hospital Psiquiátrico São Pedro ligado a
secretária de saúde do estado do Rio Grande do Sul.
 Oficinando em Rede = Projeto de pesquisa localizado entre pesquisa e
extensão universitária, assumindo a forma de pesquisa-intervenção/ Existe
a partir do campo de pesquisa/ Construído a partir de um convite do
Hospital Psiquiátrico São Pedro para discutir o destino de computadores
recebidos como doação.
Informações da Pesquisa
 Relação entre unidades distintas em intermodulação:
 Grupo social no domínio acadêmico;
 Serviço público de saúde mental no domínio das práticas.
 Balizas que sustentam essa relação na qual o estudo é produzido;
 Tais balizas vão além do sentido de ferramentas metodológicas,
assumindo papel de guias que conformam esse encontro.
Segunda abertura: guias metodológicos e afetivos -
algumas pistas para acompanhar esse percurso
 A operação de compreensão da realidade parte do encontro;
 Os termos não são unidades fechadas que devem ser descritas e
analisadas como preexistentes, mas elementos em processualidade
que tomam forma com o encontro;
 Nesta perspectiva, o ato de pesquisar se constitui no encontro entre
elementos – pesquisador e participantes da pesquisa – e torna-se
relação a partir deles, produzindo efeitos em ambos;
 Dessa forma, aos pesquisadores que utilizam a pesquisa intervenção,
interessa-os o que acontece neste encontro, na conformação que
estes elementos tomam a partir deste momento.
Conhecendo e transformando:
bases da pesquisa-intervenção
 O ser é considerado não apenas a partir da forma que apresenta
naquele momento, mas com a infinidade de potencialidades;
 O pesquisador atua percorrendo a trama dos acontecimentos, fazendo
escolhas e puxando alguns fios que a compõe;
 Não há interpretação nem desvelamento da realidade, e sim
produção;
 Dessa forma, não há uma realidade a ser apreendida, mas relações
que constroem mundos e conhecimento;
 Nesse processo, faz-se necessário pensar em ferramentas que auxiliem
na travessia entre o que se vive e o que se produz.
Conhecendo e transformando:
bases da pesquisa-intervenção
 Não há uma realidade a ser explicada ou compreendida, mas uma produção
de conhecimento que ocorre no encontro entre elementos (CIAPS e
Oficinando).
 Necessidade de uma operação que faça a passagem entre o encontro e o
conhecimento.
 Na passagem encontro-conhecimento Simondon (2009) propõe a
transdução como um novo conceito operativo, um processo mental e um
caminho do espírito investigador.
 Esse caminho consiste em seguir o ser em sua gênese, em completar a
gênese do pensamento ao mesmo tempo em que se cumpre a gênese do
objeto.
De transformar a conhecer:
operando a produção de conhecimento
 Transdução:
 Se constitui como uma operação que pode ser física, biológica, mental e social
pela qual uma atividade se propaga no interior de um domínio, fundando esta
propagação sobre uma estrutura de domínio operada de lugar em lugar;
 Processo de individuação em progresso, a aparição correlativa de dimensões e
de estruturas em um ser em estado de tensão pré-individual, ou seja, um ser
que é mais que unidade e identidade;
 No domínio do saber a transdução é o caminho da invenção, que não é nem
indutivo nem dedutivo, mas transdutivo e corresponde a um descobrimento
das dimensões segundo as quais uma problemática pode ser definida.
De transformar a conhecer:
operando a produção de conhecimento
 A partir do encontro com o CIAPS: “Somos impulsionados por uma
intencionalidade de desnaturalização da sua organização, materializada
neste estudo por uma intervenção que propôs a construção de um website
pela equipe técnica do serviço, bem como de nossa própria presença
naquele espaço”.
 A transdução atua operando essa passagem, trazendo o caráter inventivo da
produção de explicações, considerando não somente o que se vê como
forma acabada, mas toda a virtualidade dos entes.
 “intervir é fazer um mergulho no plano implicacional em que as posições de
quem conhece e do que é conhecido se dissolvem na dinâmica de
propagação das forças instituintes, características dos processos de
institucionalização” (PASSOS; BARROS, 2009).
De transformar a conhecer:
operando a produção de conhecimento
 Chegada despretensiosa;
 Oficinando em Rede = Relação entre tecnologias e saúde mental;
 Desafios com o novo ambiente de contato;
 CIAPS = Espaço onde as oficinas ocorriam;
 Primeiros contatos com o Hospital São Pedro: Frio na barriga,
ambiente novo, recepção calorosa.
Chegando ao Oficinando, chegando ao CIAPS:
Cruzando linhas de vida
 As reuniões de pesquisa do Oficinando em Rede:
 Eram realizadas no laboratório de informática do CIAPS;
 Composta por cinco computadores organizados em mesas de frente para as
paredes;
 Estavam lá uma bolsista de pesquisa e duas jovens que participam da oficina;
 Em frente aos computadores, as jovens muito desenvoltas navegam pela
internet;
 Jovens usuárias do ambulatório do CIAPS, com longos históricos de
atendimento em serviços de saúde mental.
Chegando ao Oficinando, chegando ao CIAPS:
Cruzando linhas de vida
 As oficineiras propõem um chat (bate-papo na internet) – silêncio na sala e
muita conversa via computador – “Encanta-me a simultaneidade de
atividades – há conversa ali e na web, há jogos e navegação por outros
websites”.
 A oficina termina - “E é dessa forma que me lanço a acompanhar os
encontros do Oficinando e do CIAPS: emergindo de um turbilhão de afetos,
no cruzamento de muitas linhas de vida. Buscando formas de produzir
conhecimento a partir destes encontros, que foram muitos, de muitas
forças.
Chegando ao Oficinando, chegando ao CIAPS:
Cruzando linhas de vida
 PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A cartografia como
método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virginia;
ESCÓSSIA, Liliana da. Pistas do método cartográfico: pesquisa-intervenção e
produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009, p. 17-31.
 SIMONDON, Gilbert. La individuacion. Buenos Aires: Cactus-La Cebra, 2009.
 TANIKADO, Grace Vali Freitag. Virtualizando coletivos: tecnologias e
pesquisa-intervenção. 2010. 124 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia
Social e Institucional) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Rio Grande do Sul. 2010. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/25818>. Acesso em: 17 nov.
2016.
Referências
Pesquisa Intervenção - Tanikado (2010)

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Pesquisa Intervenção - Tanikado (2010)

  • 1. PESQUISA INTERVENÇÃO – Discussão de Trabalhos – Adilson Rocha Ferreira Mylena Carla Almeida Tenório
  • 2.  Dissertação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)  Título: Virtualizando coletivos: tecnologias e pesquisa-intervenção  Autora: Grace Vali Freitag Tanikado  Orientadora: Profa. Dra. Cleci Maraschin  Ano: 2010  Trecho analisado: Segunda abertura: guias metodológicos e afetivos - algumas pistas para acompanhar esse percurso Texto Analisado
  • 3.  Problema:  Que formas de coletivo atualizam-se no encontro entre a equipe técnica de um serviço de saúde mental e a equipe de um projeto de pesquisa na elaboração de um website sobre o serviço?  Objetivo Geral  Analisar o encontro de Oficinando em Rede e CIAPS proposto na oficina de construção do website, enfocando as formas de coletivo que se produzem nesse processo. Informações da Pesquisa
  • 4.  Objetivos Específicos:  Acompanhar o processo de virtualização das práticas e da organização do CIAPS através do exercício de construção de um website do serviço pela equipe técnica do local;  Acompanhar a passagem do Oficinando em Rede junto ao CIAPS no processo de construção do website;  Mapear as atualizações que derivam desse encontro, focando no que tange a questões relacionadas a coletivos;  Discutir as proposições da pesquisa-intervenção, principalmente em seu encontro com ferramentas tecnológicas. Informações da Pesquisa
  • 5.  CIAPS = Centro Integrado de Atenção Psicossocial/ Serviço que presta atendimento em saúde mental a crianças e adolescentes em sofrimento psíquico/ Parte da estrutura do Hospital Psiquiátrico São Pedro ligado a secretária de saúde do estado do Rio Grande do Sul.  Oficinando em Rede = Projeto de pesquisa localizado entre pesquisa e extensão universitária, assumindo a forma de pesquisa-intervenção/ Existe a partir do campo de pesquisa/ Construído a partir de um convite do Hospital Psiquiátrico São Pedro para discutir o destino de computadores recebidos como doação. Informações da Pesquisa
  • 6.  Relação entre unidades distintas em intermodulação:  Grupo social no domínio acadêmico;  Serviço público de saúde mental no domínio das práticas.  Balizas que sustentam essa relação na qual o estudo é produzido;  Tais balizas vão além do sentido de ferramentas metodológicas, assumindo papel de guias que conformam esse encontro. Segunda abertura: guias metodológicos e afetivos - algumas pistas para acompanhar esse percurso
  • 7.  A operação de compreensão da realidade parte do encontro;  Os termos não são unidades fechadas que devem ser descritas e analisadas como preexistentes, mas elementos em processualidade que tomam forma com o encontro;  Nesta perspectiva, o ato de pesquisar se constitui no encontro entre elementos – pesquisador e participantes da pesquisa – e torna-se relação a partir deles, produzindo efeitos em ambos;  Dessa forma, aos pesquisadores que utilizam a pesquisa intervenção, interessa-os o que acontece neste encontro, na conformação que estes elementos tomam a partir deste momento. Conhecendo e transformando: bases da pesquisa-intervenção
  • 8.  O ser é considerado não apenas a partir da forma que apresenta naquele momento, mas com a infinidade de potencialidades;  O pesquisador atua percorrendo a trama dos acontecimentos, fazendo escolhas e puxando alguns fios que a compõe;  Não há interpretação nem desvelamento da realidade, e sim produção;  Dessa forma, não há uma realidade a ser apreendida, mas relações que constroem mundos e conhecimento;  Nesse processo, faz-se necessário pensar em ferramentas que auxiliem na travessia entre o que se vive e o que se produz. Conhecendo e transformando: bases da pesquisa-intervenção
  • 9.  Não há uma realidade a ser explicada ou compreendida, mas uma produção de conhecimento que ocorre no encontro entre elementos (CIAPS e Oficinando).  Necessidade de uma operação que faça a passagem entre o encontro e o conhecimento.  Na passagem encontro-conhecimento Simondon (2009) propõe a transdução como um novo conceito operativo, um processo mental e um caminho do espírito investigador.  Esse caminho consiste em seguir o ser em sua gênese, em completar a gênese do pensamento ao mesmo tempo em que se cumpre a gênese do objeto. De transformar a conhecer: operando a produção de conhecimento
  • 10.  Transdução:  Se constitui como uma operação que pode ser física, biológica, mental e social pela qual uma atividade se propaga no interior de um domínio, fundando esta propagação sobre uma estrutura de domínio operada de lugar em lugar;  Processo de individuação em progresso, a aparição correlativa de dimensões e de estruturas em um ser em estado de tensão pré-individual, ou seja, um ser que é mais que unidade e identidade;  No domínio do saber a transdução é o caminho da invenção, que não é nem indutivo nem dedutivo, mas transdutivo e corresponde a um descobrimento das dimensões segundo as quais uma problemática pode ser definida. De transformar a conhecer: operando a produção de conhecimento
  • 11.  A partir do encontro com o CIAPS: “Somos impulsionados por uma intencionalidade de desnaturalização da sua organização, materializada neste estudo por uma intervenção que propôs a construção de um website pela equipe técnica do serviço, bem como de nossa própria presença naquele espaço”.  A transdução atua operando essa passagem, trazendo o caráter inventivo da produção de explicações, considerando não somente o que se vê como forma acabada, mas toda a virtualidade dos entes.  “intervir é fazer um mergulho no plano implicacional em que as posições de quem conhece e do que é conhecido se dissolvem na dinâmica de propagação das forças instituintes, características dos processos de institucionalização” (PASSOS; BARROS, 2009). De transformar a conhecer: operando a produção de conhecimento
  • 12.  Chegada despretensiosa;  Oficinando em Rede = Relação entre tecnologias e saúde mental;  Desafios com o novo ambiente de contato;  CIAPS = Espaço onde as oficinas ocorriam;  Primeiros contatos com o Hospital São Pedro: Frio na barriga, ambiente novo, recepção calorosa. Chegando ao Oficinando, chegando ao CIAPS: Cruzando linhas de vida
  • 13.  As reuniões de pesquisa do Oficinando em Rede:  Eram realizadas no laboratório de informática do CIAPS;  Composta por cinco computadores organizados em mesas de frente para as paredes;  Estavam lá uma bolsista de pesquisa e duas jovens que participam da oficina;  Em frente aos computadores, as jovens muito desenvoltas navegam pela internet;  Jovens usuárias do ambulatório do CIAPS, com longos históricos de atendimento em serviços de saúde mental. Chegando ao Oficinando, chegando ao CIAPS: Cruzando linhas de vida
  • 14.  As oficineiras propõem um chat (bate-papo na internet) – silêncio na sala e muita conversa via computador – “Encanta-me a simultaneidade de atividades – há conversa ali e na web, há jogos e navegação por outros websites”.  A oficina termina - “E é dessa forma que me lanço a acompanhar os encontros do Oficinando e do CIAPS: emergindo de um turbilhão de afetos, no cruzamento de muitas linhas de vida. Buscando formas de produzir conhecimento a partir destes encontros, que foram muitos, de muitas forças. Chegando ao Oficinando, chegando ao CIAPS: Cruzando linhas de vida
  • 15.  PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virginia; ESCÓSSIA, Liliana da. Pistas do método cartográfico: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009, p. 17-31.  SIMONDON, Gilbert. La individuacion. Buenos Aires: Cactus-La Cebra, 2009.  TANIKADO, Grace Vali Freitag. Virtualizando coletivos: tecnologias e pesquisa-intervenção. 2010. 124 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social e Institucional) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul. 2010. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/25818>. Acesso em: 17 nov. 2016. Referências