SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE

PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE
DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES
FARMACÊUTICOS
LUZ, A. M.M¹, FERREIRA, D.B. S², RAMOS, C.P ³, FREIRE, P.N4
SANTOS, J.R5

VITÓRIA DA CONQUISTA-BA, 2013
OBJETIVO

Este artigo visou evidenciar através da pesquisa
bibliográfica de literaturas brasileiras que
regulamentam os parâmetros nacionais utilizados
no controle da qualidade da água nos setores
farmacêuticos.
INTRODUÇÃO

Água para uso farmacêutico são os diversos tipos de
água empregados na:
Síntese de fármacos;
Formulação e produção de medicamentos;
Laboratórios de ensaios;
Diagnósticos e demais aplicações relacionadas à área
da saúde;
Como componente na limpeza de utensílios,
equipamentos e sistemas.
(ANVISA, 2010, p. 391)
INTRODUÇÃO

O controle da contaminação da água é crucial,
uma vez que a água tem grande capacidade de
agregar compostos diversos e, também, de se
contaminar novamente após a purificação. Os
contaminantes da água são representados por
dois grandes grupos:
QUÍMICO
MICROBIOLÓGICO
(ANVISA, 2010, p. 391)
INTRODUÇÃO
Contaminantes químicos:
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos têm origens
diversas:
Da fonte de alimentação;
Da extração de materiais com os quais ela entra em contato;
Da absorção de gases da atmosfera;
De resíduos poluentes, ou resíduos de produtos utilizados na
limpeza e sanitização de equipamentos.
Esses contaminantes podem ser avaliados, principalmente,
pelos ensaios de carbono orgânico total – COT e de
condutividade.
(ANVISA, 2010, p. 391)
INTRODUÇÃO

Contaminantes microbiológicos
São originários da própria microbiota da fonte de
água e, também, de alguns equipamentos de
purificação. Podem surgir, também, devido a
procedimentos
de
limpeza
e
sanitização
inadequados, que levam à formação de biofilmes.
(ANVISA, 2010, p. 391)
METODOLOGIA

Foi realizado um levantamento de literaturas brasileiras
pertinentes ao tema proposto para identificar os
parâmetros utilizados no controle da qualidade da água
usada nos setores farmacêuticos. Desta forma o artigo
foi embasado na RDC Nº. 49, de 23 de Novembro de
2010 que aprova a Farmacopéia brasileira- 5 edição
em que os insumos farmacêuticos, os medicamentos e
outros produtos sujeitos à vigilância sanitária devem
atender às normas e especificações estabelecidas pela
mesma e a RDC N 17, de 16 de abril de 2010 que
dispões sobre as Boas Práticas de fabricação de
medicamentos.
ÁGUAS FARMACÊUTICAS

Art. 548. Devem ser adotados mecanismos de
controle microbiológico e sanitização para os
sistemas de água purificada mantidos em
temperatura
ambiente,
pois
esses
são
particularmente suscetíveis à contaminação
microbiológica,
principalmente
quando
os
equipamentos ficarem estáticos durante períodos
de pouca ou nenhuma demanda de água.
(BRASIL, 2010, p 54)
TIPOS DE ÁGUA PARA USO
FARMACÊUTICO:
ÁGUA POTÁVEL: É obtida por tratamento da água
retirada de mananciais, por meio de processos
adequados para atender às especificações da
legislação brasileira relativa aos parâmetro físicos,
químicos, microbiológicos e radioativos;
ÁGUA REAGENTE: É obtida por um ou mais
processos, como destilação simples, deionização,
filtração, descloração ou outro, adequados às
características específicas de seu uso.
TIPOS DE ÁGUA PARA USO
FARMACÊUTICO:
A ÁGUA PURIFICADA (AP);

A ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP);
A ÁGUA PARA INJETÁVEIS (API).
ÁGUA PURIFICADA (AP)

A água purificada é produzida a partir da água
potável ou da água reagente e deve atender às
especificações estabelecidas na respectiva
monografia. Não contém qualquer outra substância
adicionada. (ANVISA, 2010, p 392.)
Uso da Água Purificada nos setores
Farmacêuticos

É empregada como excipiente na produção de
formas farmacêuticas não parenterais e em
formulações magistrais. (ANVISA, 2010, p. 393).
ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP)

Essa modalidade de água é requerida em
aplicações mais exigentes, principalmente em
laboratórios de ensaios, para diluição de
substâncias de referência, em controle de
qualidade e na limpeza final de equipamentos e
utensílios utilizados em processos que entrem em
contato direto com a amostra que requeira água
com esse nível de pureza. (ANVISA, 2010, p. 393).
ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP)
É ideal para métodos de análise que exigem mínima interferência
e máxima precisão e exatidão.
A utilização de água ultrapurificada em análises quantitativas de
baixos teores de analito é essencial para obtenção de resultados
analíticos precisos.
Outros exemplos de aplicação da água ultrapurificada são:
análises de resíduos;
* endotoxinas,
preparações de calibradores;
* controles;
substância química de referência;
* cromatografia
a gás
espectrometria de absorção atômica em geral;
procedimentos enzimáticos;
cromatografia a líquido de alta eficiência;
métodos em biologia molecular e com cultivo celular etc.
ÁGUA PARA INJETAVEIS (AI)

A água para injetáveis deve atender aos ensaios
físico químicos preconizados para a água
purificada, além dos testes de contagem total de
bactérias < 10 UFC/ 100 mL, esterilidade,
particulados e de endotoxinas bacterianas, cujo
valor máximo é de 0,25 UI de endotoxina/mL.
(ANVISA, 2010, p. 393).
Uso da Água para Injetáveis nos
setores Farmacêutico
Água para Injetáveis é utilizada como excipiente na
preparação de produtos farmacêuticos parenterais
de pequeno e grande volume;
na fabricação de princípios ativos de uso parenteral;
produtos estéreis;
produtos que requeiram o controle de endotoxinas e
não são submetidos à etapa posterior de remoção; e
limpeza e preparação de processos, equipamentos e
componentes que entram em contato com as formas
parenterais na produção de fármacos.
(ANVISA, 2010, p. 393).
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO

Pré-filtração;
Ultrafiltração;
Adsorção por carvão vegetal ativado;
Tratamento com aditivos químicos;
Tratamento com abrandadores;
Deionização e eletrodeionização contínua;
Osmose reversa;
Filtração com carga eletrostática;
Microfiltração – retenção de micro-organismos;
Radiação ultravioleta (UV);
Destilação;
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO
Pré-filtração

Destina-se a remover contaminantes particulados na
faixa de tamanho entre 5 e 10 μm. É utilizado filtros
de areia, ou combinação de filtros.

(ANVISA, 2010, p. 395).
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO

Ultrafiltração

A ultrafiltração é realizada utilizando-se uma membrana
especial com a propriedade de reter moléculas conforme
o seu peso molecular e estereoquímica.
Na remoção de endotoxinas são utilizados filtros na faixa
de 10 000 Da, que retêm moléculas com massa
molecular maior ou igual a 10 000 Da.
(ANVISA, 2010, p. 396).
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO

Adsorção por carvão vegetal ativado

Essa tecnologia emprega a capacidade de adsorção do
carvão vegetal ativado em contato com compostos
orgânicos ou contaminantes, como as cloraminas.
Além disso remove agentes oxidantes por redução
química, em especial o cloro livre, que afeta outras
tecnologias baseadas em membrana, como a osmose
reversa ou a ultrafiltração.
(ANVISA, 2010, p. 395).
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO
Tratamento com aditivos químicos

Os aditivos químicos podem ser empregados da
seguinte forma: o ozônio, comumente usado no
controle de microorganismos e o metabissulfito,
aplicado como agente redutor para cloro livre, em
substituição ao carvão vegetal ativado.
(ANVISA, 2010, p. 395).
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO

Tratamento com Abrandadores

 Emprega resinas regeneráveis de troca iônica;
 O tratamento com abrandamento é utilizado na
proteção de tecnologias sensíveis à incrustação;
 É necessário controlar a contagem microbiana.
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO

Deionização e eletrodeionização contínua
São tecnologias eficazes para a remoção de sais
inorgânicos dissolvidos;

Produzem água purificada de uso rotineiro;
As resinas catiônicas capturam os íons liberando o íon H+ na
água e as aniônicas liberam OH-;
Esse processo isolado não produz água de alta pureza.
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO

Osmose reversa

Tecnologia de purificação baseada em membranas
semi permeáveis;
As membranas de osmose reversa devem ser
devidamente controladas quanto à formação de
incrustações;
É imprescindível instalar um sistema de pré-tratamento
antes da osmose reversa.
(ANVISA, 2010, p. 396).
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA:
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO
Destilação
Destilação se baseia na evaporação, a fim de limpar a
água;
Em instalações industriais pode haver destiladores
simples, de múltiplos efeitos e os de compressão de
vapor, que são usados, em geral, para sistemas de
produção de grandes volumes;
É o processo mais antigo de purificação da água;
Retira íons, microorganismos, material orgânico e outras
impurezas;
Utilizada na produção da água para injetáveis.

(ANVISA, 2010, p. 397).
DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAMENTO
DE ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO
CAPÍTULO I - EXIGÊNCIAS GERAIS PARA SISTEMAS DE
ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO
Art. 527. Os sistemas de produção, armazenamento e
distribuição de água para uso farmacêutico devem ser
planejados, instalados, validados e mantidos de forma a
garantir a produção de água de qualidade apropriada.
1º Os sistemas não devem ser operados além de sua
capacidade planejada.
2º A água deve ser produzida, armazenada e distribuída
de forma a evitar contaminação microbiológica, química ou
física.
(BRASIL, 2010, p 52)
DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAMENTO
DE ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO

As condições de estocagem devem ser adequadas
à qualidade da água. A água ultrapurificada não
deve ser armazenada por período superior a 24
horas.
A
diretriz
fundamental
para
o
armazenamento da água purificada, da água
ultrapurificada, ou da água para injetáveis é levar
em conta que, quanto maior o grau de purificação
da água, mais rapidamente ela tende a se
Recontaminar.
(ANVISA, 2010, p. 397).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse artigo elucidou os parâmetros utilizados no sistema de
purificação, sanitização e controle microbiológico da água para
que as empresas façam o uso da água com responsabilidade
na sua aplicabilidade dos diferentes setores farmacêuticos.
Foi possível perceber a importância dos sistemas de purificação
que são usados para se obter cada tipo de água, seja ela água
purificada, ultrapurificada ou água para injetáveis. Para obter
um produto final de qualidade não só a purificação se faz
necessário como tambem a atenção ao controle de qualidade
da água no que diz quanto à distribuição, armazenamento e o
monitoramento da qualidade da água para os setores
farmacêuticos.
REFERÊNCIAS

Brasil. Farmacopeia Brasileira, volume 2 / Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa,
2010. 391-398p., 1v/il.
BRASIL,RESOLUÇÃO - RDC Nº. 17, Dispõe
sobre as Boas Práticas de Fabricação de
Medicamentos, 16 de abril de 2010.
OBRIGADA!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Controle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumosControle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumosVanessa Rodrigues
 
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018Flávio Rocha
 
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Adriana Quevedo
 
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Indústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileiraIndústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileiraLourdes Martins
 
resolução prova anvisa
resolução prova anvisa resolução prova anvisa
resolução prova anvisa carleanecosta
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicakaiorochars
 
Documentação técnica e desenvolvimento de produtos
Documentação técnica e desenvolvimento de produtosDocumentação técnica e desenvolvimento de produtos
Documentação técnica e desenvolvimento de produtosVanessa Rodrigues
 
Controle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. Magistrais
Controle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. MagistraisControle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. Magistrais
Controle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. MagistraisBarbara Blauth
 
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosFarmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosMaria Luiza
 
História da Farmácia no Brasil
História da Farmácia no BrasilHistória da Farmácia no Brasil
História da Farmácia no BrasilSafia Naser
 
Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98
Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98
Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98Farmacêutico Digital
 
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)
08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)Elizeu Ferro
 
Validação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos FarmacêuticosValidação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos Farmacêuticosheltonsantos
 

Mais procurados (20)

Controle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumosControle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumos
 
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2018
 
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
 
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
 
Gerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosGerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduos
 
Indústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileiraIndústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileira
 
127609600 ppho-pronto-docx
127609600 ppho-pronto-docx127609600 ppho-pronto-docx
127609600 ppho-pronto-docx
 
resolução prova anvisa
resolução prova anvisa resolução prova anvisa
resolução prova anvisa
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
Documentação técnica e desenvolvimento de produtos
Documentação técnica e desenvolvimento de produtosDocumentação técnica e desenvolvimento de produtos
Documentação técnica e desenvolvimento de produtos
 
Controle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. Magistrais
Controle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. MagistraisControle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. Magistrais
Controle de Qualidade - análise microbiológica de MP e Form. Magistrais
 
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosFarmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
 
Aula métodos de identificação
Aula  métodos de identificaçãoAula  métodos de identificação
Aula métodos de identificação
 
História da Farmácia no Brasil
História da Farmácia no BrasilHistória da Farmácia no Brasil
História da Farmácia no Brasil
 
Antraquinonas
AntraquinonasAntraquinonas
Antraquinonas
 
10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos
 
Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98
Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98
Tabela de Tipos de Receitas Port-344/98
 
Medicamentos
MedicamentosMedicamentos
Medicamentos
 
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)
08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 01)
 
Validação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos FarmacêuticosValidação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos Farmacêuticos
 

Destaque

Água purificada obtenção e controle de qualidade
Água purificada obtenção e controle de qualidadeÁgua purificada obtenção e controle de qualidade
Água purificada obtenção e controle de qualidadeGiovanni Oliveira
 
Agua de uso farmaceutico
Agua de uso farmaceuticoAgua de uso farmaceutico
Agua de uso farmaceuticoeugeniadonoso
 
áGua purificada obtenção e controle de qualidade
áGua purificada obtenção e controle de qualidadeáGua purificada obtenção e controle de qualidade
áGua purificada obtenção e controle de qualidadeTCC_FARMACIA_FEF
 
Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2
Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2
Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2Fernanda Cabral
 
Farmacopéia brasileira 5 edição volume1
Farmacopéia brasileira 5 edição volume1Farmacopéia brasileira 5 edição volume1
Farmacopéia brasileira 5 edição volume1Fernanda Cabral
 
Gokturk Yazisini Ogrenme Kilavuzu
Gokturk Yazisini Ogrenme KilavuzuGokturk Yazisini Ogrenme Kilavuzu
Gokturk Yazisini Ogrenme Kilavuzuzalatar
 
Esquema de produção setor semi solidos
Esquema de produção setor semi solidosEsquema de produção setor semi solidos
Esquema de produção setor semi solidosAna Flávia Oliveira
 
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladasA importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladasGiovanni Oliveira
 
Soluções nasais
Soluções nasaisSoluções nasais
Soluções nasaisSafia Naser
 
Pop rg 000_elaboracao_de_pop
Pop rg 000_elaboracao_de_popPop rg 000_elaboracao_de_pop
Pop rg 000_elaboracao_de_popAndreia Oliveira
 
Historico bpf aula_modulo_iii_ensp
Historico bpf aula_modulo_iii_enspHistorico bpf aula_modulo_iii_ensp
Historico bpf aula_modulo_iii_ensplunafarmaceutica
 

Destaque (20)

Água purificada obtenção e controle de qualidade
Água purificada obtenção e controle de qualidadeÁgua purificada obtenção e controle de qualidade
Água purificada obtenção e controle de qualidade
 
Agua de uso farmaceutico
Agua de uso farmaceuticoAgua de uso farmaceutico
Agua de uso farmaceutico
 
áGua purificada obtenção e controle de qualidade
áGua purificada obtenção e controle de qualidadeáGua purificada obtenção e controle de qualidade
áGua purificada obtenção e controle de qualidade
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2
Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2
Farmacopeia brasileira 5 edição volume 2
 
Farmacopéia brasileira 5 edição volume1
Farmacopéia brasileira 5 edição volume1Farmacopéia brasileira 5 edição volume1
Farmacopéia brasileira 5 edição volume1
 
Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016
Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016
Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Gokturk Yazisini Ogrenme Kilavuzu
Gokturk Yazisini Ogrenme KilavuzuGokturk Yazisini Ogrenme Kilavuzu
Gokturk Yazisini Ogrenme Kilavuzu
 
Poster
PosterPoster
Poster
 
Esquema de produção setor semi solidos
Esquema de produção setor semi solidosEsquema de produção setor semi solidos
Esquema de produção setor semi solidos
 
Agua Farmaceutica
Agua FarmaceuticaAgua Farmaceutica
Agua Farmaceutica
 
47 desinfeccao e esterilizacao
47   desinfeccao e esterilizacao47   desinfeccao e esterilizacao
47 desinfeccao e esterilizacao
 
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladasA importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
 
Osmose reversa ge
Osmose reversa geOsmose reversa ge
Osmose reversa ge
 
Soluções nasais
Soluções nasaisSoluções nasais
Soluções nasais
 
Pop rg 000_elaboracao_de_pop
Pop rg 000_elaboracao_de_popPop rg 000_elaboracao_de_pop
Pop rg 000_elaboracao_de_pop
 
Palestra elevadores 14_05_2013
Palestra elevadores 14_05_2013Palestra elevadores 14_05_2013
Palestra elevadores 14_05_2013
 
Historico bpf aula_modulo_iii_ensp
Historico bpf aula_modulo_iii_enspHistorico bpf aula_modulo_iii_ensp
Historico bpf aula_modulo_iii_ensp
 
Gv 10 tratamento de água
Gv 10 tratamento de águaGv 10 tratamento de água
Gv 10 tratamento de água
 

Semelhante a PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES FARMACÊUTICOS

Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013
Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013
Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013Cristina de Melo
 
Guia de qualidade_para_sistemas[1]
Guia de qualidade_para_sistemas[1]Guia de qualidade_para_sistemas[1]
Guia de qualidade_para_sistemas[1]cvsantos
 
Controle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdfControle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdfzoio1
 
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)CCIH - HSL
 
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra    principais usos da água na indústria e técnicasPalestra    principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra principais usos da água na indústria e técnicasRoeli Paulucci
 
áGua para análises químicas e clínicas
áGua para análises químicas e clínicasáGua para análises químicas e clínicas
áGua para análises químicas e clínicasAna Patrícia
 
Manual de limpeza e desinfecção de reservatórios de água
Manual de limpeza e desinfecção de reservatórios de águaManual de limpeza e desinfecção de reservatórios de água
Manual de limpeza e desinfecção de reservatórios de águaJupira Silva
 
Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2
Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2
Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2Fatiane Santos
 
áGua para cosméticos
áGua para cosméticosáGua para cosméticos
áGua para cosméticosRobson Raduan
 
Qualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínioQualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticíniomarcelo otenio
 

Semelhante a PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES FARMACÊUTICOS (20)

Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013
Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013
Guiadaqualidadesistemasdetratamentoagua anvisa-2013
 
Guia de qualidade_para_sistemas[1]
Guia de qualidade_para_sistemas[1]Guia de qualidade_para_sistemas[1]
Guia de qualidade_para_sistemas[1]
 
guia_purificacao_de_agua.pdf
guia_purificacao_de_agua.pdfguia_purificacao_de_agua.pdf
guia_purificacao_de_agua.pdf
 
Controle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdfControle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdf
 
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
 
Slides Água.pdf
Slides Água.pdfSlides Água.pdf
Slides Água.pdf
 
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra    principais usos da água na indústria e técnicasPalestra    principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
 
Taa 8
Taa 8Taa 8
Taa 8
 
Catálogo O3R _web
Catálogo O3R _webCatálogo O3R _web
Catálogo O3R _web
 
áGua para análises químicas e clínicas
áGua para análises químicas e clínicasáGua para análises químicas e clínicas
áGua para análises químicas e clínicas
 
Agua pura
Agua puraAgua pura
Agua pura
 
Simone mayok
Simone mayokSimone mayok
Simone mayok
 
Manual de limpeza e desinfecção de reservatórios de água
Manual de limpeza e desinfecção de reservatórios de águaManual de limpeza e desinfecção de reservatórios de água
Manual de limpeza e desinfecção de reservatórios de água
 
Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2
Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2
Manual de limpeza e desinfecção hemodialise 2
 
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
 
aula_2_2022.2.pptx
aula_2_2022.2.pptxaula_2_2022.2.pptx
aula_2_2022.2.pptx
 
Tratamento de agua
Tratamento de aguaTratamento de agua
Tratamento de agua
 
29132
2913229132
29132
 
áGua para cosméticos
áGua para cosméticosáGua para cosméticos
áGua para cosméticos
 
Qualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínioQualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínio
 

Último

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 

Último (20)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES FARMACÊUTICOS

  • 1. FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES FARMACÊUTICOS LUZ, A. M.M¹, FERREIRA, D.B. S², RAMOS, C.P ³, FREIRE, P.N4 SANTOS, J.R5 VITÓRIA DA CONQUISTA-BA, 2013
  • 2. OBJETIVO Este artigo visou evidenciar através da pesquisa bibliográfica de literaturas brasileiras que regulamentam os parâmetros nacionais utilizados no controle da qualidade da água nos setores farmacêuticos.
  • 3. INTRODUÇÃO Água para uso farmacêutico são os diversos tipos de água empregados na: Síntese de fármacos; Formulação e produção de medicamentos; Laboratórios de ensaios; Diagnósticos e demais aplicações relacionadas à área da saúde; Como componente na limpeza de utensílios, equipamentos e sistemas. (ANVISA, 2010, p. 391)
  • 4. INTRODUÇÃO O controle da contaminação da água é crucial, uma vez que a água tem grande capacidade de agregar compostos diversos e, também, de se contaminar novamente após a purificação. Os contaminantes da água são representados por dois grandes grupos: QUÍMICO MICROBIOLÓGICO (ANVISA, 2010, p. 391)
  • 5. INTRODUÇÃO Contaminantes químicos: Os contaminantes orgânicos e inorgânicos têm origens diversas: Da fonte de alimentação; Da extração de materiais com os quais ela entra em contato; Da absorção de gases da atmosfera; De resíduos poluentes, ou resíduos de produtos utilizados na limpeza e sanitização de equipamentos. Esses contaminantes podem ser avaliados, principalmente, pelos ensaios de carbono orgânico total – COT e de condutividade. (ANVISA, 2010, p. 391)
  • 6. INTRODUÇÃO Contaminantes microbiológicos São originários da própria microbiota da fonte de água e, também, de alguns equipamentos de purificação. Podem surgir, também, devido a procedimentos de limpeza e sanitização inadequados, que levam à formação de biofilmes. (ANVISA, 2010, p. 391)
  • 7. METODOLOGIA Foi realizado um levantamento de literaturas brasileiras pertinentes ao tema proposto para identificar os parâmetros utilizados no controle da qualidade da água usada nos setores farmacêuticos. Desta forma o artigo foi embasado na RDC Nº. 49, de 23 de Novembro de 2010 que aprova a Farmacopéia brasileira- 5 edição em que os insumos farmacêuticos, os medicamentos e outros produtos sujeitos à vigilância sanitária devem atender às normas e especificações estabelecidas pela mesma e a RDC N 17, de 16 de abril de 2010 que dispões sobre as Boas Práticas de fabricação de medicamentos.
  • 8. ÁGUAS FARMACÊUTICAS Art. 548. Devem ser adotados mecanismos de controle microbiológico e sanitização para os sistemas de água purificada mantidos em temperatura ambiente, pois esses são particularmente suscetíveis à contaminação microbiológica, principalmente quando os equipamentos ficarem estáticos durante períodos de pouca ou nenhuma demanda de água. (BRASIL, 2010, p 54)
  • 9. TIPOS DE ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO: ÁGUA POTÁVEL: É obtida por tratamento da água retirada de mananciais, por meio de processos adequados para atender às especificações da legislação brasileira relativa aos parâmetro físicos, químicos, microbiológicos e radioativos; ÁGUA REAGENTE: É obtida por um ou mais processos, como destilação simples, deionização, filtração, descloração ou outro, adequados às características específicas de seu uso.
  • 10. TIPOS DE ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO: A ÁGUA PURIFICADA (AP); A ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP); A ÁGUA PARA INJETÁVEIS (API).
  • 11. ÁGUA PURIFICADA (AP) A água purificada é produzida a partir da água potável ou da água reagente e deve atender às especificações estabelecidas na respectiva monografia. Não contém qualquer outra substância adicionada. (ANVISA, 2010, p 392.)
  • 12. Uso da Água Purificada nos setores Farmacêuticos É empregada como excipiente na produção de formas farmacêuticas não parenterais e em formulações magistrais. (ANVISA, 2010, p. 393).
  • 13. ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP) Essa modalidade de água é requerida em aplicações mais exigentes, principalmente em laboratórios de ensaios, para diluição de substâncias de referência, em controle de qualidade e na limpeza final de equipamentos e utensílios utilizados em processos que entrem em contato direto com a amostra que requeira água com esse nível de pureza. (ANVISA, 2010, p. 393).
  • 14. ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP) É ideal para métodos de análise que exigem mínima interferência e máxima precisão e exatidão. A utilização de água ultrapurificada em análises quantitativas de baixos teores de analito é essencial para obtenção de resultados analíticos precisos. Outros exemplos de aplicação da água ultrapurificada são: análises de resíduos; * endotoxinas, preparações de calibradores; * controles; substância química de referência; * cromatografia a gás espectrometria de absorção atômica em geral; procedimentos enzimáticos; cromatografia a líquido de alta eficiência; métodos em biologia molecular e com cultivo celular etc.
  • 15. ÁGUA PARA INJETAVEIS (AI) A água para injetáveis deve atender aos ensaios físico químicos preconizados para a água purificada, além dos testes de contagem total de bactérias < 10 UFC/ 100 mL, esterilidade, particulados e de endotoxinas bacterianas, cujo valor máximo é de 0,25 UI de endotoxina/mL. (ANVISA, 2010, p. 393).
  • 16. Uso da Água para Injetáveis nos setores Farmacêutico Água para Injetáveis é utilizada como excipiente na preparação de produtos farmacêuticos parenterais de pequeno e grande volume; na fabricação de princípios ativos de uso parenteral; produtos estéreis; produtos que requeiram o controle de endotoxinas e não são submetidos à etapa posterior de remoção; e limpeza e preparação de processos, equipamentos e componentes que entram em contato com as formas parenterais na produção de fármacos. (ANVISA, 2010, p. 393).
  • 17. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Pré-filtração; Ultrafiltração; Adsorção por carvão vegetal ativado; Tratamento com aditivos químicos; Tratamento com abrandadores; Deionização e eletrodeionização contínua; Osmose reversa; Filtração com carga eletrostática; Microfiltração – retenção de micro-organismos; Radiação ultravioleta (UV); Destilação;
  • 18. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Pré-filtração Destina-se a remover contaminantes particulados na faixa de tamanho entre 5 e 10 μm. É utilizado filtros de areia, ou combinação de filtros. (ANVISA, 2010, p. 395).
  • 19. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Ultrafiltração A ultrafiltração é realizada utilizando-se uma membrana especial com a propriedade de reter moléculas conforme o seu peso molecular e estereoquímica. Na remoção de endotoxinas são utilizados filtros na faixa de 10 000 Da, que retêm moléculas com massa molecular maior ou igual a 10 000 Da. (ANVISA, 2010, p. 396).
  • 20. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Adsorção por carvão vegetal ativado Essa tecnologia emprega a capacidade de adsorção do carvão vegetal ativado em contato com compostos orgânicos ou contaminantes, como as cloraminas. Além disso remove agentes oxidantes por redução química, em especial o cloro livre, que afeta outras tecnologias baseadas em membrana, como a osmose reversa ou a ultrafiltração. (ANVISA, 2010, p. 395).
  • 21. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Tratamento com aditivos químicos Os aditivos químicos podem ser empregados da seguinte forma: o ozônio, comumente usado no controle de microorganismos e o metabissulfito, aplicado como agente redutor para cloro livre, em substituição ao carvão vegetal ativado. (ANVISA, 2010, p. 395).
  • 22. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Tratamento com Abrandadores  Emprega resinas regeneráveis de troca iônica;  O tratamento com abrandamento é utilizado na proteção de tecnologias sensíveis à incrustação;  É necessário controlar a contagem microbiana.
  • 23. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Deionização e eletrodeionização contínua São tecnologias eficazes para a remoção de sais inorgânicos dissolvidos; Produzem água purificada de uso rotineiro; As resinas catiônicas capturam os íons liberando o íon H+ na água e as aniônicas liberam OH-; Esse processo isolado não produz água de alta pureza.
  • 24. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Osmose reversa Tecnologia de purificação baseada em membranas semi permeáveis; As membranas de osmose reversa devem ser devidamente controladas quanto à formação de incrustações; É imprescindível instalar um sistema de pré-tratamento antes da osmose reversa. (ANVISA, 2010, p. 396).
  • 25. SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO Destilação Destilação se baseia na evaporação, a fim de limpar a água; Em instalações industriais pode haver destiladores simples, de múltiplos efeitos e os de compressão de vapor, que são usados, em geral, para sistemas de produção de grandes volumes; É o processo mais antigo de purificação da água; Retira íons, microorganismos, material orgânico e outras impurezas; Utilizada na produção da água para injetáveis. (ANVISA, 2010, p. 397).
  • 26. DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO CAPÍTULO I - EXIGÊNCIAS GERAIS PARA SISTEMAS DE ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO Art. 527. Os sistemas de produção, armazenamento e distribuição de água para uso farmacêutico devem ser planejados, instalados, validados e mantidos de forma a garantir a produção de água de qualidade apropriada. 1º Os sistemas não devem ser operados além de sua capacidade planejada. 2º A água deve ser produzida, armazenada e distribuída de forma a evitar contaminação microbiológica, química ou física. (BRASIL, 2010, p 52)
  • 27. DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO As condições de estocagem devem ser adequadas à qualidade da água. A água ultrapurificada não deve ser armazenada por período superior a 24 horas. A diretriz fundamental para o armazenamento da água purificada, da água ultrapurificada, ou da água para injetáveis é levar em conta que, quanto maior o grau de purificação da água, mais rapidamente ela tende a se Recontaminar. (ANVISA, 2010, p. 397).
  • 28. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse artigo elucidou os parâmetros utilizados no sistema de purificação, sanitização e controle microbiológico da água para que as empresas façam o uso da água com responsabilidade na sua aplicabilidade dos diferentes setores farmacêuticos. Foi possível perceber a importância dos sistemas de purificação que são usados para se obter cada tipo de água, seja ela água purificada, ultrapurificada ou água para injetáveis. Para obter um produto final de qualidade não só a purificação se faz necessário como tambem a atenção ao controle de qualidade da água no que diz quanto à distribuição, armazenamento e o monitoramento da qualidade da água para os setores farmacêuticos.
  • 29. REFERÊNCIAS Brasil. Farmacopeia Brasileira, volume 2 / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010. 391-398p., 1v/il. BRASIL,RESOLUÇÃO - RDC Nº. 17, Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos, 16 de abril de 2010.