O documento discute a importância de incluir a história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares brasileiros de acordo com a Lei 10.639/03. Ele explora como mitos, lendas e religiões de matriz africana influenciaram a formação cultural do Brasil e como podem ser ensinados na escola de forma inclusiva e respeitosa.
Projeto Cultura Afro Brasileira e africanalucianazanetti
O documento descreve um projeto sobre história e cultura afro-brasileira e africana para uma escola em Mato Grosso. O projeto visa ensinar sobre a história e cultura africanas, que são lacunas nos currículos brasileiros. Serão realizadas atividades como pesquisas, debates, danças e uma viagem cultural para promover o aprendizado e a valorização da cultura negra.
Este projeto visa ensinar sobre a África e a contribuição africana para a formação do povo brasileiro por meio de 10 horas de atividades para professores. Os tópicos incluem as características geográficas e culturais da África, sua diáspora e influência no Brasil por meio da língua e da capoeira. O objetivo é desconstruir estereótipos e ensinar sobre a herança africana no Brasil por meio de experiências, histórias e documentos. As atividades serão real
O documento descreve um projeto de estudo sobre consciência negra em uma escola estadual no Brasil. O projeto aborda temas como preconceito racial, violência na escola e valores e tem como objetivo demonstrar atitudes de respeito à cultura e influência negra na formação do povo brasileiro. Ele será implementado entre os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental por meio de atividades como debates, músicas, jogos e apresentação final.
Sugestões para trabalhar a cultura africana na educaçãojaqueegervasio
O documento fornece sugestões para trabalhar a cultura africana na educação infantil, como rodas de conversa, vídeos, contos, bonecos negros, toque, comida, música e artes plásticas. A ideia é que as crianças se reconheçam nas atividades e materiais e desenvolvam respeito pela diversidade.
PROJETO INTERDISCIPLINAR MAMA ÁFRICA: reconhecimento e valorização da influên...PIBID-H
Este projeto visa reconhecer a influência da cultura africana na cultura brasileira através de atividades com estudantes de ensino fundamental e médio em Goiás. O projeto incluiu pesquisas sobre a história da África e cultura africana, entrevistas com afro-brasileiros, análise de livros didáticos e atividades em escolas sobre a diversidade cultural da África. Os resultados incluíram maior conhecimento sobre a África e valorização da influência africana na cultura regional.
Formação do professor em relação a lei 10639culturaafro
O documento discute estratégias para incluir educação sobre relações étnico-raciais nos currículos escolares, como a formação de equipes multidisciplinares para apoiar professores e qualificar educadores com cursos sobre o tema. Também reflete sobre desafios como a falta de conhecimento sobre a África e a comunidade negra no Brasil e a necessidade de movimento coletivo das escolas para tratar a diversidade como um direito de todos.
Este documento descreve um projeto desenvolvido durante a Semana da Consciência Negra em uma escola de ensino médio para promover o reconhecimento da cultura e do legado africanos na formação cultural brasileira. O projeto incluiu atividades interdisciplinares em várias disciplinas focadas na cultura negra e sua influência. Alunos também participaram de apresentações de capoeira e dança afro e visitaram um quilombo.
Projeto Cultura Afro Brasileira e africanalucianazanetti
O documento descreve um projeto sobre história e cultura afro-brasileira e africana para uma escola em Mato Grosso. O projeto visa ensinar sobre a história e cultura africanas, que são lacunas nos currículos brasileiros. Serão realizadas atividades como pesquisas, debates, danças e uma viagem cultural para promover o aprendizado e a valorização da cultura negra.
Este projeto visa ensinar sobre a África e a contribuição africana para a formação do povo brasileiro por meio de 10 horas de atividades para professores. Os tópicos incluem as características geográficas e culturais da África, sua diáspora e influência no Brasil por meio da língua e da capoeira. O objetivo é desconstruir estereótipos e ensinar sobre a herança africana no Brasil por meio de experiências, histórias e documentos. As atividades serão real
O documento descreve um projeto de estudo sobre consciência negra em uma escola estadual no Brasil. O projeto aborda temas como preconceito racial, violência na escola e valores e tem como objetivo demonstrar atitudes de respeito à cultura e influência negra na formação do povo brasileiro. Ele será implementado entre os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental por meio de atividades como debates, músicas, jogos e apresentação final.
Sugestões para trabalhar a cultura africana na educaçãojaqueegervasio
O documento fornece sugestões para trabalhar a cultura africana na educação infantil, como rodas de conversa, vídeos, contos, bonecos negros, toque, comida, música e artes plásticas. A ideia é que as crianças se reconheçam nas atividades e materiais e desenvolvam respeito pela diversidade.
PROJETO INTERDISCIPLINAR MAMA ÁFRICA: reconhecimento e valorização da influên...PIBID-H
Este projeto visa reconhecer a influência da cultura africana na cultura brasileira através de atividades com estudantes de ensino fundamental e médio em Goiás. O projeto incluiu pesquisas sobre a história da África e cultura africana, entrevistas com afro-brasileiros, análise de livros didáticos e atividades em escolas sobre a diversidade cultural da África. Os resultados incluíram maior conhecimento sobre a África e valorização da influência africana na cultura regional.
Formação do professor em relação a lei 10639culturaafro
O documento discute estratégias para incluir educação sobre relações étnico-raciais nos currículos escolares, como a formação de equipes multidisciplinares para apoiar professores e qualificar educadores com cursos sobre o tema. Também reflete sobre desafios como a falta de conhecimento sobre a África e a comunidade negra no Brasil e a necessidade de movimento coletivo das escolas para tratar a diversidade como um direito de todos.
Este documento descreve um projeto desenvolvido durante a Semana da Consciência Negra em uma escola de ensino médio para promover o reconhecimento da cultura e do legado africanos na formação cultural brasileira. O projeto incluiu atividades interdisciplinares em várias disciplinas focadas na cultura negra e sua influência. Alunos também participaram de apresentações de capoeira e dança afro e visitaram um quilombo.
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018Antônio Fernandes
Deixamos aqui o registro do novo PPP 2016-2018 da Escola Cornélia.
A direção da Escola agradece enormemente aos professores que estiveram presentes em todas reuniões para concepção do Novo PPP e que cumpriram com suas obrigações entregando ou enviando seus arquivos conforme orientações emanadas da SEE-MG e SRE-JF.
Ficamos muito felizes por termos pessoas tão comprometidas com seu trabalho e fazer profissional.
Mais uma vez vamos cumprir os prazos estabelecidos pela SEE-MG e SRE-JF, no que tange entrega, apresentação e protocolo de tal documento.
Desde o dia 01 de abril estamos nesta luta que vencemos hoje, depois de muito trabalho duro e sério.
Agora vamos aguardar que estes projetos tão legais sejam curtidos e aproveitados por nossos alunos.
Antônio Fernandes Neto e Fabiana Brasil.
O documento discute a Lei no 11.645 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. A lei visa combater mitos e estereótipos sobre esses grupos, apresentando a diversidade de seus povos, culturas, línguas e contribuições para a sociedade brasileira. O documento fornece diretrizes pedagógicas e fontes para trabalhar esses conteúdos de forma respeitosa e inclusiva.
Este projeto visa discutir a diversidade cultural entre crianças de 6 anos através de atividades como contos, músicas, culinária e artes durante um bimestre. O objetivo é ensinar as crianças a valorizarem as diferentes culturas presentes na escola e sociedade de forma prazerosa e respeitosa. As atividades serão avaliadas por meio de observações do desenvolvimento das crianças.
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos IndígenasCamila_Ximenes
O documento discute como professores do 1o ao 5o ano e EJA têm trabalhado com a história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas em sala de aula, conforme exigido pela Lei 11645/08. O objetivo é refletir sobre experiências e possibilidades didáticas para abordar o tema, como literatura, brinquedos, cultura e diálogo entre os alunos.
Este documento descreve um projeto para promover a igualdade racial na educação infantil em Santo Antônio de Pádua. O projeto visa sensibilizar educadores sobre questões raciais por meio de atividades sobre a história e cultura africana e afro-brasileira ao longo de novembro de 2014.
O documento discute a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A lei busca valorizar a história e cultura do povo negro e promover uma sociedade multicultural. No entanto, existem desafios para sua implementação efetiva, como a falta de preparo adequado dos professores e materiais didáticos.
Este projeto didático propõe atividades para ensinar sobre diversidade cultural e respeito às diferenças. As atividades abordam a história e cultura de povos indígenas e afro-brasileiros por meio de dinâmicas, painéis, culinária, músicas e visitas a locais de memória. O objetivo é desenvolver o respeito entre os estudantes e compreensão sobre a formação do povo brasileiro.
O projeto teve como objetivos levar os alunos a entenderem o gênero apólogo e desenvolver habilidades de argumentação oral. Os alunos leram o conto "Um Apólogo" de Machado de Assis e debateram os personagens. Em seguida, produziram em duplas seus próprios apólogos ilustrados para serem avaliados.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
1) A professora ministrou uma aula interdisciplinar de Artes e História sobre artistas viajantes do período colonial brasileiro, como Debret e Rugendas, utilizando vídeos, obras de arte e pesquisas.
2) Os alunos participaram ativamente, comentando as obras e fazendo conexões com conteúdos de diferentes disciplinas.
3) Como atividade prática, os alunos irão fazer desenhos observacionais de espaços da escola, simulando uma expedição de artistas viajantes.
O documento descreve a escola tradicional burguesa e suas características, como não se basear nos interesses da criança e impor uma rígida formação moral. Também aborda as críticas a esse modelo, especialmente a ênfase em estudos humanísticos em vez de ciências. Posteriormente, apresenta a "escola nova" como uma proposta alternativa centrada no aluno, no processo de aprendizagem e na valorização da experiência.
1) O documento discute a inserção das novas tecnologias na educação e como elas podem ser usadas para apoiar o processo de ensino-aprendizagem.
2) É importante que os professores recebam formação continuada para utilizar as ferramentas digitais e incorporem projetos educacionais que utilizem softwares e mídias.
3) As novas tecnologias podem solidificar conceitos para os alunos e professores, desde que haja mediação do professor no processo.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
Este projeto propõe discutir a diversidade cultural e a identidade afro-brasileira através de atividades como leituras, músicas, dramatizações e pesquisas sobre a cultura e história afro-brasileira. O objetivo é promover o respeito às diferentes culturas e a igualdade entre as crianças.
O projeto visa discutir o racismo por meio de fatos históricos e quebrar preconceitos, promovendo a equidade. As ações incluem questionar crianças e adolescentes sobre o tema, fornecer novas informações e atividades sobre a diversidade cultural negra. Uma atividade proposta é a produção de cordel sobre Zumbi dos Palmares.
O documento descreve o projeto político pedagógico da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Pastor Francisco Paz para 2013/2014. O PPP apresenta a proposta educativa da escola de "Construindo uma Alfabetização com Valores e Competências no processo de Ensino-Aprendizagem através do lúdico" e detalha a história, infraestrutura, objetivos, metodologia e ações planejadas para o ano letivo.
O documento discute como o racismo se perpetua na escola através do material pedagógico, linguagem e falta de diversidade, e suas consequências negativas para crianças negras e brancas e para a sociedade, prejudicando o potencial de todos. Ele também apresenta estratégias como valorizar reclamações de discriminação, discutir diversidade racial, e tratar todas as crianças igualmente com carinho e respeito.
O documento descreve um projeto realizado em uma escola de educação infantil que teve como objetivo promover o conhecimento e o respeito à cultura africana e afro-brasileira entre as crianças. O projeto incluiu atividades lúdicas sobre temas como musicalidade, dança, história e tradições culturais para ensinar as crianças sobre a herança africana e combater o racismo. As crianças apresentaram danças africanas para a comunidade no final do projeto.
Projeto Conhecendo nossa história, valorizando nossas raízesRafael Costa
Este projeto interdisciplinar tem como objetivo principal conhecer e valorizar a história, cultura e raízes do município de Governador Eugênio Barros no Maranhão. Será realizado com alunos de 6o a 9o ano e professores, utilizando diversas atividades como pesquisas, seminários, produção de textos e análise de diferentes áreas do conhecimento. O projeto tem início em maio de 2016 e será avaliado continuamente durante sua execução.
Este documento discute a importância da Lei 10.639/2003 para a educação de afrodescendentes no Brasil. A lei tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, reconhecendo a diversidade cultural brasileira e resgatando a cidadania e identidade da população negra. Apesar de avanços, ainda há desafios em assegurar que a educação respeite os valores culturais dos povos afrodescendentes.
O documento discute a importância da lei 10.639/2003 para a educação de afrodescendentes no Brasil. A lei tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, reconhecendo a diversidade cultural brasileira e resgatando a cidadania e identidade da população negra. Antes da lei, os negros tinham o direito à educação negado, e a lei foi um marco na luta contra o racismo e pela inclusão da perspectiva negra nos currículos escol
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018Antônio Fernandes
Deixamos aqui o registro do novo PPP 2016-2018 da Escola Cornélia.
A direção da Escola agradece enormemente aos professores que estiveram presentes em todas reuniões para concepção do Novo PPP e que cumpriram com suas obrigações entregando ou enviando seus arquivos conforme orientações emanadas da SEE-MG e SRE-JF.
Ficamos muito felizes por termos pessoas tão comprometidas com seu trabalho e fazer profissional.
Mais uma vez vamos cumprir os prazos estabelecidos pela SEE-MG e SRE-JF, no que tange entrega, apresentação e protocolo de tal documento.
Desde o dia 01 de abril estamos nesta luta que vencemos hoje, depois de muito trabalho duro e sério.
Agora vamos aguardar que estes projetos tão legais sejam curtidos e aproveitados por nossos alunos.
Antônio Fernandes Neto e Fabiana Brasil.
O documento discute a Lei no 11.645 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. A lei visa combater mitos e estereótipos sobre esses grupos, apresentando a diversidade de seus povos, culturas, línguas e contribuições para a sociedade brasileira. O documento fornece diretrizes pedagógicas e fontes para trabalhar esses conteúdos de forma respeitosa e inclusiva.
Este projeto visa discutir a diversidade cultural entre crianças de 6 anos através de atividades como contos, músicas, culinária e artes durante um bimestre. O objetivo é ensinar as crianças a valorizarem as diferentes culturas presentes na escola e sociedade de forma prazerosa e respeitosa. As atividades serão avaliadas por meio de observações do desenvolvimento das crianças.
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos IndígenasCamila_Ximenes
O documento discute como professores do 1o ao 5o ano e EJA têm trabalhado com a história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas em sala de aula, conforme exigido pela Lei 11645/08. O objetivo é refletir sobre experiências e possibilidades didáticas para abordar o tema, como literatura, brinquedos, cultura e diálogo entre os alunos.
Este documento descreve um projeto para promover a igualdade racial na educação infantil em Santo Antônio de Pádua. O projeto visa sensibilizar educadores sobre questões raciais por meio de atividades sobre a história e cultura africana e afro-brasileira ao longo de novembro de 2014.
O documento discute a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A lei busca valorizar a história e cultura do povo negro e promover uma sociedade multicultural. No entanto, existem desafios para sua implementação efetiva, como a falta de preparo adequado dos professores e materiais didáticos.
Este projeto didático propõe atividades para ensinar sobre diversidade cultural e respeito às diferenças. As atividades abordam a história e cultura de povos indígenas e afro-brasileiros por meio de dinâmicas, painéis, culinária, músicas e visitas a locais de memória. O objetivo é desenvolver o respeito entre os estudantes e compreensão sobre a formação do povo brasileiro.
O projeto teve como objetivos levar os alunos a entenderem o gênero apólogo e desenvolver habilidades de argumentação oral. Os alunos leram o conto "Um Apólogo" de Machado de Assis e debateram os personagens. Em seguida, produziram em duplas seus próprios apólogos ilustrados para serem avaliados.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
1) A professora ministrou uma aula interdisciplinar de Artes e História sobre artistas viajantes do período colonial brasileiro, como Debret e Rugendas, utilizando vídeos, obras de arte e pesquisas.
2) Os alunos participaram ativamente, comentando as obras e fazendo conexões com conteúdos de diferentes disciplinas.
3) Como atividade prática, os alunos irão fazer desenhos observacionais de espaços da escola, simulando uma expedição de artistas viajantes.
O documento descreve a escola tradicional burguesa e suas características, como não se basear nos interesses da criança e impor uma rígida formação moral. Também aborda as críticas a esse modelo, especialmente a ênfase em estudos humanísticos em vez de ciências. Posteriormente, apresenta a "escola nova" como uma proposta alternativa centrada no aluno, no processo de aprendizagem e na valorização da experiência.
1) O documento discute a inserção das novas tecnologias na educação e como elas podem ser usadas para apoiar o processo de ensino-aprendizagem.
2) É importante que os professores recebam formação continuada para utilizar as ferramentas digitais e incorporem projetos educacionais que utilizem softwares e mídias.
3) As novas tecnologias podem solidificar conceitos para os alunos e professores, desde que haja mediação do professor no processo.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
Este projeto propõe discutir a diversidade cultural e a identidade afro-brasileira através de atividades como leituras, músicas, dramatizações e pesquisas sobre a cultura e história afro-brasileira. O objetivo é promover o respeito às diferentes culturas e a igualdade entre as crianças.
O projeto visa discutir o racismo por meio de fatos históricos e quebrar preconceitos, promovendo a equidade. As ações incluem questionar crianças e adolescentes sobre o tema, fornecer novas informações e atividades sobre a diversidade cultural negra. Uma atividade proposta é a produção de cordel sobre Zumbi dos Palmares.
O documento descreve o projeto político pedagógico da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Pastor Francisco Paz para 2013/2014. O PPP apresenta a proposta educativa da escola de "Construindo uma Alfabetização com Valores e Competências no processo de Ensino-Aprendizagem através do lúdico" e detalha a história, infraestrutura, objetivos, metodologia e ações planejadas para o ano letivo.
O documento discute como o racismo se perpetua na escola através do material pedagógico, linguagem e falta de diversidade, e suas consequências negativas para crianças negras e brancas e para a sociedade, prejudicando o potencial de todos. Ele também apresenta estratégias como valorizar reclamações de discriminação, discutir diversidade racial, e tratar todas as crianças igualmente com carinho e respeito.
O documento descreve um projeto realizado em uma escola de educação infantil que teve como objetivo promover o conhecimento e o respeito à cultura africana e afro-brasileira entre as crianças. O projeto incluiu atividades lúdicas sobre temas como musicalidade, dança, história e tradições culturais para ensinar as crianças sobre a herança africana e combater o racismo. As crianças apresentaram danças africanas para a comunidade no final do projeto.
Projeto Conhecendo nossa história, valorizando nossas raízesRafael Costa
Este projeto interdisciplinar tem como objetivo principal conhecer e valorizar a história, cultura e raízes do município de Governador Eugênio Barros no Maranhão. Será realizado com alunos de 6o a 9o ano e professores, utilizando diversas atividades como pesquisas, seminários, produção de textos e análise de diferentes áreas do conhecimento. O projeto tem início em maio de 2016 e será avaliado continuamente durante sua execução.
Este documento discute a importância da Lei 10.639/2003 para a educação de afrodescendentes no Brasil. A lei tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, reconhecendo a diversidade cultural brasileira e resgatando a cidadania e identidade da população negra. Apesar de avanços, ainda há desafios em assegurar que a educação respeite os valores culturais dos povos afrodescendentes.
O documento discute a importância da lei 10.639/2003 para a educação de afrodescendentes no Brasil. A lei tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, reconhecendo a diversidade cultural brasileira e resgatando a cidadania e identidade da população negra. Antes da lei, os negros tinham o direito à educação negado, e a lei foi um marco na luta contra o racismo e pela inclusão da perspectiva negra nos currículos escol
11 cultura afro brasileira e cultura indígenaprimeiraopcao
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão promove o reconhecimento da identidade e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas e amplia o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto também apresenta livros e autores que podem apoiar os professores na aplicação dessas leis.
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosWilson
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão visa valorizar a identidade e cultura desses grupos, reparando danos históricos, e ampliar o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto analisa os desafios e importância dessa inclusão para a formação de cidadãos e uma sociedade multicultural.
Este documento discute a importância da inclusão da cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. Apresenta como o Brasil foi formado por diferentes culturas, incluindo a cultura negra, e destaca a necessidade de valorizar esta cultura para combater o racismo. O documento é dividido em quatro capítulos que abordam o tema, fazem uma discussão teórica, descrevem a metodologia da pesquisa realizada e apresentam os resultados coletados em escolas.
1) O artigo discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras.
2) Movimentos negros ao longo da história do Brasil lutaram por direitos e pela inclusão deste tema no currículo escolar.
3) A lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira para promover a igualdade racial.
Este documento discute o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica brasileira. Ele analisa a Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório este ensino, e destaca desafios como a necessidade de professores capacitados e materiais didáticos adequados que reconheçam a importância da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Também propõe o uso de filmes sobre a cultura africana para contribuir com a formação docente.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
1) O documento discute as relações raciais na escola brasileira e a necessidade de incluir conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar.
2) A legislação educacional brasileira exige o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, mas essas exigências ainda não foram totalmente implementadas.
3) Incluir a perspectiva de minorias étnicas pode ajudar a combater o racismo na escola e promover uma educação
Este documento apresenta um projeto interdisciplinar sobre a pluralidade cultural no Brasil. O projeto visa reconhecer a diversidade étnica e cultural do país, combatendo o preconceito e valorizando as contribuições dos povos indígenas, negros africanos e imigrantes europeus na formação da sociedade e cultura brasileiras. Atividades como a análise de músicas, produção de autorretratos e estudos de ritmos musicais serão realizadas com alunos do 5o ano para promover o respeito às diferentes culturas.
O documento discute a importância de se ensinar sobre a pluralidade cultural brasileira na escola. Apresenta a justificativa para o tema, incluindo a necessidade de combater o racismo e a discriminação, e descreve o estado atual dos trabalhos sobre o assunto, que ainda é pouco discutido de forma abrangente.
O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de história considerando a diversidade cultural brasileira. Aponta que os currículos e livros didáticos ainda adotam uma perspectiva eurocêntrica que omite as contribuições indígenas e africanas. Defende a inclusão do ensino da história africana e afro-brasileira para combater o preconceito e valorizar todas as culturas que formam a identidade nacional.
O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de história considerando a diversidade cultural brasileira. Aponta que os currículos e livros didáticos ainda adotam uma perspectiva eurocêntrica que ignora as culturas indígena e afro-brasileira. Defende a inclusão do ensino da história africana e do negro no Brasil para combater o preconceito e valorizar a formação multicultural do país.
Este documento analisa a história e cultura da África e sua influência no Brasil. Aborda a resistência dos povos africanos durante a escravidão, como os quilombos, e como sua cultura, incluindo religião, música e culinária, contribuiu para a cultura brasileira. Também discute a importância de se ensinar sobre a história e cultura africanas nas escolas para promover a diversidade e igualdade social.
Projeto de francisca roseane educação etnicorraciaisRoseane Ribeiro
1. O documento descreve um projeto desenvolvido para o curso "Educação para as Relações Etnicorraciais" que tem como objetivo desconstruir preconceitos sobre a África.
2. O projeto foi desenvolvido por uma professora e aplicado em uma escola estadual na Paraíba.
3. Ele tem como foco abordar a cultura e história da África de forma aprofundada para além de aspectos folclóricos, combatendo visões preconceituosas e valorizando as contribuições de po
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13 O4 09culturaafro
O documento discute a implementação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Ele reflete sobre como incluir esses temas de forma a promover a diversidade étnico-racial e combater o racismo, propondo novos referenciais pedagógicos e conteúdos que reconheçam as contribuições históricas e culturais dos povos africanos e afro-brasileiros.
Palestra Curitiba Faxinal Do CéU 13 O4 09culturaafro
O documento discute a implementação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Ele reflete sobre como incluir esses temas de forma a promover a diversidade étnico-racial e combater o racismo, propondo novos referenciais pedagógicos e conteúdos que reconheçam as contribuições históricas e culturais dos povos africanos e afro-brasileiros.
O documento discute a Lei Federal no 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas. A lei representa uma conquista do movimento negro e promove a igualdade, combatendo o racismo e o silenciamento da cultura negra na educação. No entanto, também traz desafios como a falta de preparo de professores e resistências à temática racial.
Este documento fornece sugestões de atividades para escolas durante a Quinzena da Consciência Negra, incluindo apresentações, dinâmicas, oficinas, seminários e leituras sobre a história e cultura afro-brasileira. Também fornece uma bibliografia sobre o assunto e detalha a Lei 10.639/03 que torna o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira obrigatório nas escolas.
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOMara Ribeiro
A população negra no Brasil durante toda a história foi posta à margem da sociedade. A aplicação concreta da Lei 10.639/2003 e do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás – PEPIR-GO constituem nesta pesquisa o objeto de análise com enfoque da educação. Servem de instrumento e guia para discussões e ações pertinentes à educação das relações étnico-raciais. Este estudo se propõe a analisar o Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás, na perspectiva da inclusão da temática inscrita na lei 10.693/2003.
Semelhante a Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana. (20)
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui um processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo telefone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
O livro discute o patrimônio histórico, memória, cultura e arte no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Foi escrito por Ângelo Marcos Vieira de Arruda e publicado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em 2006 na cidade de Campo Grande.
Este documento resume um trabalho de conclusão de curso sobre a criação de cartazes que representam elementos culturais da Bolívia e do Paraguai. O trabalho descreve a história e cultura dos dois países, o processo criativo por trás dos cartazes, e analisa as obras resultantes mostrando o que foi retratado em cada composição de forma complexa. Conclui que o suporte teórico aliado à prática proporcionou grande desenvolvimento da pesquisa e possibilitou estudos futuros.
1) O documento analisa a construção de identidades regionais no antigo estado de Mato Grosso e atual Mato Grosso do Sul, com foco nos movimentos divisionistas da década de 1930.
2) Argumenta que os divisionistas sulistas começaram a construir uma identidade específica para o sul do estado como resposta à identidade promovida pelas elites do norte.
3) Afirma que as elites sulistas abandonaram as ideias de divisão e identidade regional após ascender ao poder estadual.
Um gosto de guavira é bem mato grosso do sul notas para uma leitura critica d...Aline Sesti Cerutti
1) O documento discute a proposta de um projeto de pesquisa sobre regionalismos culturais e literaturas de fronteira no Cone Sul, com foco na região do Pantanal sul-mato-grossense.
2) O autor destaca a importância de estudos críticos para mapear a "região cultural" do Pantanal e delimitar elementos teóricos sobre o regionalismo literário sul-mato-grossense.
3) Exemplos de pesquisas acadêmicas sobre a figura do herói Silvino Jacques ilustram como o
Este documento é uma dissertação de mestrado que analisa as atuações da Igreja Católica na região de Dourados (MS) entre 1943 e 1971. Apresenta o contexto social e político da região, a organização paroquial católica e a disputa pelo poder entre alas conservadora e progressista da Igreja. Aborda também a criação da Diocese de Dourados e a atuação de seus dois primeiros bispos.
O documento descreve as transformações urbanas em Campo Grande no início do século XX. A chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em 1914 impulsionou o crescimento populacional e econômico da cidade, atraindo imigrantes e comerciantes. Um plano de alinhamento de ruas e praças foi elaborado em 1909 para organizar a cidade de forma racional e ordenada, com quadras retangulares e avenidas largas. As elites locais buscavam controlar os espaços públicos e a população, temendo a mistura social traz
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O direito e a preservação do patrimônio cultural brasileiro a proteção dos be...Aline Sesti Cerutti
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Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
1. 1
CONTANDO HISTÓRIA, CANTANDO A VIDA: OS MITOS E LENDAS NA DINÂMICA
DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA.
João Bosco da Silva (UFMT/SEDUC-MT)
A Lei 10.639/03 abriu precedentes para introduzir nos currículos escolares a História e
Cultura africana e afro-brasileira. Porém, a grande maioria dos educadores brasileiros
afirma estar despreparada para introduzi-la no cotidiano da escola.
Este artigo tem como principal objetivo analisar formas de inserir idéias e práticas
interdisciplinares para a implementação da Lei 10.639/03 no dia-a-dia escolar.
Percebendo o papel fundamental que os povos da África Atlântica tiveram na formação da
mentalidade do povo brasileiro, visto que com a diáspora negra esses povos na condição
de escravizados, vieram para a América, e consecutivamente para o Brasil, e com eles
um arsenal de idéias, culturas, costumes, formas de pensar e agir, é que recorreu-se a
mitos e lendas dos povos yorubá como forma de compreender a sua mentalidade que
possui interligação profunda com a mentalidade brasileira. Para tanto, se buscou destacar
a participação desses povos na formação sócio-cultural, econômica e religiosa de nosso
país.
(Re) pensar práticas docentes, no que se refere à história e cultura africana e afro-
brasileira, entre outros pontos, é o que se almeja com este artigo.
COMO A ESCOLA CONVIVE COM AS DIFERENÇAS?
A escola tem sido historicamente um lugar que desvaloriza os componentes múltiplos no
seu interior, pois a educação insiste em privilegiar apenas a cultura européia na formação
cultural do Brasil, desprivilegiando as contribuições afro-ameríndias no processo de
constituição socioeconômica e cultural da brasilidade. E, colocar a educação no campo
dos direitos é garantir espaço à diferença e enfrentar o desafio de implementar políticas e
práticas pedagógicas que superem as desigualdades sociais e raciais1
, em um país
tipicamente miscigenado que tem em sua formação a contribuição não só de europeus,
mas de variados povos ameríndios e africanos, especialmente das nações da África
Atlântica.
Nos últimos anos, alguns estudos têm mostrado que o acesso e a permanência bem-
sucedida na escola variam de acordo com a raça/etnia da população. [...] Os índices de
reprovação nas instituições públicas também demonstra que há uma estreita relação
entre a educação escolar e as desigualdades raciais na sociedade brasileira2
.
Um dos desafios da educação brasileira é preparar educadores com visão abrangente
que venha ao encontro do imperativo de observar essa constatação sócio-cultural do
nosso país. Pois, torna-se inconcebível docentes que insistem em práticas arcaicas de
outrora, a saber, educar crianças, jovens e adultos que não conseguem respeitar e/ou
aceitar diferenças. Isso ocorre principalmente porque o mercado globalizado é
testemunha da formação de blocos supranacionais como a União Européia, o Nafta e o
Mercosul3
e o Brasil deseja participar desse fenômeno mundial mantendo em seu interior
1
GOMES, Nilma Lino. Educação cidadã, etnia e raça: O trato pedagógico da diversidade. In:
CAVALLEIRO, Eliane (Org) Racismo e Anti-racismo na educação: Repensando a nossa escola. São Paulo-
SP: Selo Negro Edições, 2001. p. 84.
2
GOMES, Nilma Lino. Idem. Op. Cit. p.85.
3
D’ADESKY, Jacques. Pluralismo Étnico e Multiculturalismo: Racismo e Anti-Racismo no Brasil.. Rio de
Janeiro-RJ: Pallas Editora, 2005.p 21.
2. 2
resquício de uma educação jesuítica, em que o eurocentrismo persiste em ser o único
pólo de formação cultural brasileira.
Mais inadmissível ainda é continuar educando crianças, jovens e adultos com os mesmos
ranços das épocas colonial, imperial e até mesmo de nossa prosaica república, que
insiste em silenciar as manifestações culturais afro-ameríndias em detrimento de uma
cultura judaico-cristã. Já que, em todo mundo, grupos e indivíduos reafirmam seus
particularismos locais, suas identidades étnicas, cultural ou religiosa, principalmente no
Leste Europeu, na ex-União Soviética, na Europa Ocidental, e também no México, na
Nicarágua, na Índia, entre outros países [...]. No Brasil, essa retomada interessa,
sobretudo, aos estudos sobre a formação da nação e sobre os movimentos indígenas e
negro que afirmam o conteúdo positivo das suas culturas e exigem o reconhecimento das
identidades étnicas ou culturais, inseparáveis dos interesses econômicos e das
reivindicações políticas4
.
Silenciar uma cultura em detrimento de outra é não perceber a dimensão de uma
educação que busca formar seres humanos críticos, conscientes e participativos e que
respeite a pluralidade étnico-cultural, e principalmente que não perceba nas
multiplicidades de idéias e culturas.
A escola deve estimular a convivência com as diferenças, demonstrando a multiplicidade
de culturas existentes no Brasil, visando uma práxis que evidencie a importância das
etnias e culturas negras e ameríndias e suas contribuições na formação da brasilidade.
Precisamos urgentemente oferecer aos nossos alunos(as) chaves para a abertura de
caminhos que promovam uma educação humanitária. Uma educação que não seja
excludente5
[...] e principalmente uma educação que promova e eleve a auto-estima da
criança, jovem e adulto negro e empobrecido.
Obviamente educação humanitária não é sinônimo de educação de piedade ou
autopiedade, mas sim uma educação que oportunize negros e não negros a se
compreenderem como protagonistas na formação deste país.
Tarefa difícil, já que muitos educadores preferem o silêncio ou o fingimento do não ver ou
ouvir situações de preconceitos em sala de aula e no material didático em que adota.
Pois, no que tange ao livro didático, [e outros materiais pedagógicos] muitos deles ainda
apresentam-se praticas que afetam crianças e adolescentes negros/as e brancos/as em
sua formação, destruindo a auto-estima do primeiro e cristalizando no segundo, imagens
negativas e inferiorizadas da pessoa negra, empobrecendo em ambos o relacionamento
humano e limitando as possibilidades exploratórias da diversidade étnico-racial e cultural6
.
Uma escola que prioriza uma educação inclusiva deve ter a preocupação de preparar
homens e mulheres que saibam conviver com multiplicidades de ideias e práticas
culturais, objetivando a formação de seres humanos que admitam e respeitem as
variedades étnico-raciais que forma o mosaico cultural brasileiro.
Escolher material pedagógico, no qual a presença afro-ameríndia esteja evidenciada
como protagonistas na formação desde país é dever essencial da educação que privilegia
a diversidade sócio-cultural na composição do Brasil. Pois, boa parte dos educandos de
escolas públicas tem nesses materiais o único canal para estudo e se o estudante negro
não perceber imagens que eleve sua estima nesse material, qual ideia terá de si mesmo?
4
D’ADESKY, Jacques. Idem Op. Cit. p. 21.
5
OLIVEIRA, Rachel de. Tramas da Cor: Enfrentando o preconceito no dia-a-dia escolar. São Paulo-SP: Selo
Negro Edições, 2005.p.93.
6
SILVA, Maria Aparecida da. Formação de educadores/as para o combate ao racismo: mais uma tarefa
essencial. In: CAVALLEIRO, Eliane (Org) Racismo e Anti-racismo na educação: Repensando a nossa
escola. São Paulo-SP: Selo Negro Edições, 2001. p.66.
3. 3
Outra necessidade essencial na busca de uma escola inclusiva é a mudança dos
currículos escolares, pois que estes devam contemplar conteúdos ligados à cultura afro-
brasileira e à história dos povos africanos no período anterior ao sistema escravagista
colonial7
.
E por esse aspecto a Lei 10.369/03 vem contribuir para novas atitudes e novos olhares
aos currículos, porque inclui no Sistema Nacional de Ensino de todo o país a
obrigatoriedade da temática da História e Cultura Africana e Afro- brasileira nos currículos
escolares.
Essa lei lança novos raios para uma educação que venha ao encontro da realidade de
nosso país, já que a práxis da mesma, em sua essência, é a valorização da pluralidade
étnico-racial e cultural brasileira que tem sua formação maciçamente afro-ameríndia.
O Brasil é uma imensa nação cuja característica principal não se reduzem às
desigualdades socioeconômicas. É um país marcado, também pela diversidade cultural e
racial. Não podemos, portanto, desconsiderar a interferência da diferenças étnico-raciais
nas condições de vida e história do povo brasileiro. [...] Ao propor uma educação cidadã
que articule a questão racial, tanto os (as) educadores (as) quanto os (as) formadores (as)
de política devem estar cientes da complexidade que envolve a história e a trajetória
escolar do segmento negro e pobre no Brasil8
.
MITOS, LENDAS E FUNÇÃO SOCIAL NAS SOCIEDADES DA ÁFRICA ATLÂNTICA.
Sendo mito uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra,
dos homens e mulheres, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem
e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das
guerras, do poder, etc.) Mito, portanto é um discurso pronunciado ou proferido para
ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, porque confiam naquele que narra; é
uma narrativa feita em público, baseada, deste modo, na autoridade e confiabilidade da
pessoa do narrador. E essa autoridade vem do fato de que ele ou testemunhou
diretamente o que está narrando ou recebeu a narrativa de quem testemunhou os
acontecimentos narrados9
.
Para os povos da costa africana tudo o que dizia respeito ao conhecimento, à explicação
das coisas e à possibilidade de interferir no rumo da vida, girava em torno da relação
entre o mundo natural e o sobrenatural. Portanto, os mitos faziam parte do cotidiano
dessa gente, no qual a vida e o lugar social de cada pessoa eram explicados conforme a
vontade dos deuses e heróis fundadores das sociedades africanas. Sendo assim, os
mitos acompanhavam os seres humanos desde o nascimento até o ato da morte.
As adversidades eram consideradas frutos de ações humanas inadequados, conscientes
ou inconscientes, que acarretavam a desarmonia, ou quando não se cumpria um preceito,
ou quando se manipulavam de maneira mal-intencionada forças sobrenaturais em
benefício próprio e com prejuízo de alguém. A harmonia poderia ser restabelecida ao se
cumprir o preceito não observado, bem com uma oferenda a um ancestral.
Assim, se um filho ficasse doente, se uma seca arruinasse a plantação, se uma mulher
não conseguisse engravidar, ou mesmo se fosse preciso descobrir quem havia furtado
algo, oráculos eram consultados para que apresentassem as soluções. Percebe-se com
7
SILVA, Maria Aparecida da. Idem. Op. Cit. p. 66.
8
GOMES, Nilma Lino. Educação cidadã, etnia e raça: O trato pedagógico da diversidade. In:
CAVELLEIRO, Eliane (Org) Racismo e Anti-racismo na educação: Repensando a nossa escola. São Paulo-
SP: Selo Negro Edições, 2001. p. 86.
9
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. , 6ª Edição. São Paulo-SP, Ática: 1997. p.28.
4. 4
isso que em quase tudo havia um mito para explicar um fato ou ato social, político e
econômico.
Com a diáspora africana, esses povos, com sua maneira de pensar e agir, vieram para a
América na condição de escravizado, trazendo consigo um indiscutível arcabouço cultural.
Entretanto, por se considerar superior e conquistador o português, se sentiu na
necessidade de silenciar essa cultura.
MITOS E LENDAS AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS E A PARTICIPAÇÃO NO
NEGRO NA FORMAÇÃO SÓCIO-CULTURAL DO NOSSO PAÍS
Retratar a capoeira, o samba, o carnaval como participação do negro na cultura nacional
talvez não seja nada complexo para educadores brasileiros, porém em se tratando de
aspectos da religiosidade de matriz africana e afro-brasileira sempre há aqueles que ficam
com “um pé atrás”. Ora justificando falta de conhecimento, ora afirmando não encontrar
importância da temática na formação da cultura nacional, ou ainda culpabilizando a
família de não querer que seus filhos compreendam a dinâmica das religiões de matriz
africana e suas influências na formação brasileira. E, ainda existe o grupo que afirma que
em sua formação inicial não houve nenhuma disciplina que lidasse com este tema. Assim,
cada qual a sua maneira descobre uma forma de escamotear-se para não tratar da
questão no interior da escola.
A Lei 10.693/03 tornar-se-á letras mortas, ou no mínimo, incompletas caso tais
educadores não se disponham em conhecer a importância das religiões e religiosidade de
matriz africana e afro-brasileira para compreender a formação sócio-cultural do nosso
país e, assim poder implementá-la nos currículos escolares.
Mas, como trabalhar essa temática em sala de aula sem, contudo, incorrer-se no risco de
proselitismos e/ou ferir a cosmo-visão religiosa do educando e de sua família?
Começo essa análise recorrendo a uma lenda yorubá e peço licença aos leitores para
transcrevê-la em sua integra:
“Logo que o mundo foi criado, todos os orixás vieram para a Terra e
começaram a tomar decisões e dividir encargos entre eles, em
conciliábulos nos quais somente os homens podiam participar.
Oxum não se conformava com essa situação. Ressentida pela exclusão,
ela vingou-se dos orixás masculinos. Condenou todas as mulheres à
esterilidade, de sorte que qualquer iniciativa masculina no sentido da
fertilidade era fadada, ao fracasso. Estavam muito alarmados e não
sabiam o que fazer sem filhos para criar nem herdeiros para deixar suas
posses, sem novos braços para criar novas riquezas e fazer as guerras e
sem descendentes para não deixar morrer suas memórias.
Oludumare soube então, que Oxum fora excluída das reuniões. Ele
aconselhou os orixás a convidá-la, e às outras mulheres, pois sem Oxum
e seu poder sobre a fecundidade nada poderia ir adiante.
Os orixás seguiram os sábios conselhos de Olodumare e assim suas
iniciativas voltaram a ter sucesso. As mulheres tornaram a gerar filhos e
a vida na Terra prosperou 10
.
Que possibilidades tal lenda abre ao professor para explorá-la em sala de aula?
10
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo-SP: Cia das Letras, 2001. p. 345.
5. 5
Creio que na área de linguagem, especialmente em Língua Portuguesa, poderia ser
trabalhada a interpretação textual, vislumbrando o gênero e o tipo de texto, destacando os
vocábulos africanos que aparecem na lenda, buscando o significado de cada um deles e,
assim possibilitando a abertura de uma boa aula de etimologia e de formação de nossa
língua materna.
Já em Educação Religiosa, Filosofia e Sociologia é possível por meio dessa lenda
explorar a questão de gênero e sexualidade, importância da mulher na sociedade, papel
da mulher nas comunidades de religião de matriz africana e na sociedade moderna. E
ainda discutir a marginalização e exclusão de negro e do não-negro na sociedade
brasileira.
Em contrapartida destaca-se como de profunda importância para professores de história
ao tratar o conteúdo História da Grécia Antiga, especialmente ao abordar mitos e lendas
gregas, fazer paralelos com os mitos e lendas africanas e afro-brasileiras. Pois, tanto uma
quanto outra possuem formas peculiares de lidar com sagrado e o não sagrado. O
importante é o educador despir-se de seus valores e apresentar esse sagrado sem
preconceitos e princípios morais pessoais ou do grupo do qual ele faz parte.
Também na disciplina História essa lenda pode abrir precedente para que o professor
introduzir e discutir o conteúdo memória e sua importância para um grupo social. Visto
que, é impossível pensar o ser humano e a humanidade sem discutir sua memória e
como ela se articula no real-histórico. O texto retrata a preocupação das pessoas, pois já
não nasciam mais descendentes e a memória do povo também morreria, portanto
aproveitá-lo é uma forma de colocar em discussão um tema fundamental a para
humanidade que é a memória histórica.
Outro ponto importante que pode ser discutido tendo como aporte essa lenda é com
referência a participação da mulher em fatos marcantes da história mundial e nacional,
bem como a trajetória feminina e sua luta pela inclusão social, a mulher e mercado de
trabalho na atualidade e ainda destacar personagens femininas negras que em seu tempo
lutaram e lutam por uma sociedade mais justa, tais como Chica da Silva, Tereza de
Benguela, Mãe Menininha do Gantois, Dandara, Ialorixá Stela de Oxossi, Chiquinha
Gonzaga, Carolina Maria de Jesus, Benedita da Silva, entre outras personalidades locais.
Uma vez que, a lenda retrata a luta de um Orixá feminino e sua busca por inclusão e
participação em uma sociedade tipicamente masculina e excludente.
Percebe-se então que não é possível; basta o professor aprimorar seu conhecimento e,
principalmente, querer conhecer e aprender acerca da história e cultura africana e afro-
brasileira juntamente com as religiões de matriz africana sem incorrer no risco de discutir
teologia, pois é função da educação trabalhar diversidade respeitando valores e crenças,
sem tocar em conceitos e preceitos religiosos.
Percebamos uma outra lenda yorubá:
“Ossaim era o nome de um escravo que foi vendido a Orunmilá. Um dia
ele foi à floresta e lá conheceu Aroni, que sabia tudo sobre as plantas.
Aroni, o gnomo de uma perna só, ficou amigo de Ossaim e ensinou-lhe
todo segredo das ervas.
Um dia, Orunmilá, desejoso de fazer uma grande plantação, ordenou a
Ossaim que roçasse o mato de suas terras.
Diante de uma planta que curava dores, Ossaim exclamava: “Esta não
pode ser cortada, é a erva que cura as dores”.Diante de uma planta que
curava hemorragias, dizia: “Esta estanca o sangue, não deve ser
cortada”.Em frente de uma planta que curava a febre, dizia: “Esta não,
porque refresca o corpo”.
E assim por diante.
6. 6
Orunmilá, que era um babalaô muito procurado por doentes interessou-
se então pelo poder curativo das plantas e ordenou que Ossaim ficasse
junto dele nos momentos de consulta, que o ajudasse a curar os
enfermos com o uso das ervas miraculosas. E assim Ossaim ajudava
Orunmilá a receitar e acabou sendo conhecido como o grande médico
que é 11
.
Destacamos esta lenda com a finalidade de notar a riqueza da mesma no que tange a
ecologia, preservação do meio ambiente e a importância das ervas e plantas no trato com
a saúde. Presume-se que professores das disciplinas Ciências da Natureza e Biologia se
esbaldariam com esse texto explorando a temática acima mencionada. A disciplina
História poderia usar a lenda para introduzir discussão sobre a escravidão na África antes
da chegada dos europeus, já que a mesma começa afirmando que Ossaim era escravo
de Orunmilá e termina dizendo que Ossaim transformou-se no grande médico da
comunidade. Assim, abre-se possibilidade para debater as diferenças entre a escravidão
na África antes dos europeus e a escravidão mercantil principiada na Idade Moderna.
Valores religiosos de alguma família de formação judaico-cristã a interpretação dessas
duas lendas africanas em sala de aula seriam feridos pela sua utilização? Creio que não.
E muito pelo contrário, o estudo dessas lendas pode contribuir para que o aluno conheça
e compreenda os valores de grupos diferentes do seu próprio. E nesse caso valores
religiosos afro tão presentes no cotidiano do povo brasileiro, e com isso perceba que é
nessa diversidade de idéias que surge o respeito pelo que compreendemos como
diferente do grupo do eu.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Buscou-se neste artigo perceber a importância da Lei 10.630/03 no processo de
efetivação do currículo escolar de todas as áreas de conhecimento em todos os níveis de
ensino a História e Cultura Africana e Afro-brasileira, destacando como lendas e mitos
podem ajudar na realização da introdução destes conteúdos no interior da escola.
Uma vez que, se pressupõe que a educação em geral, por ser território propício para a
compreensão dos valores humanos, deva encontrar espaço para a discussão acerca das
diversidades em seus variados aspectos, em especial no âmbito cultural.
Pensar uma educação no início do século XXI no qual o processo de entendimento
humano deve ser a cada minuto ressaltado como essencial para o entendimento no
planeta Terra. Faz-se necessário educar crianças, jovens e adultos para viver em uma
sociedade que respeite as diferenças em todos os seus aspectos, especialmente no que
tange à questão religiosa.
Não é papel de a escola usar proselitismos de qualquer tendência religiosa. Como espaço
de pluralidade sócio-cultural-religioso deve privilegiar debates e discussões visando
formar cidadãos comprometidos com a busca de uma sociedade que respeite as
identidades étnico-culturais.
O compromisso maior da escola deve ser tratar das diversidades de forma crítica e
criativa. Educando crianças, jovens e adultos que consigam conviver com as diversidades
culturais, sempre enfatizando que enquanto ambiente de conhecimento e cultura deve se
ater a sua primordial função, a saber, educar para o respeito ao outro e a valorização
humana em todos os aspectos.
11
PRANDI, Reginaldo. Idem. Op. Cit. p.152.