Este documento discute o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica brasileira. Ele analisa a Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório este ensino, e destaca desafios como a necessidade de professores capacitados e materiais didáticos adequados que reconheçam a importância da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Também propõe o uso de filmes sobre a cultura africana para contribuir com a formação docente.
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaZelinda Barros
O documento discute um curso de formação para professores sobre história e cultura afro-brasileiras oferecido à distância pela UFBA em 2007. O curso visava promover a igualdade étnico-racial na educação e fornecer subsídios para a implementação da lei 11.645/08 sobre o tema. O documento também analisa aspectos positivos e desafios da educação a distância para esse tipo de formação.
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Instituto Uka
Este documento discute como os professores de uma escola no interior do Rio de Janeiro abordam a literatura afro-brasileira e indígena em suas aulas de acordo com as leis 10 639/2003 e 11 645/2008. Os professores reconhecem a importância dessas leis, mas relatam dificuldades em encontrar recursos e internalizar essas culturas em seu ensino de forma consistente. Eles tendem a abordar esses temas de forma pontual em vez de integrada ao currículo.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
Este documento discute a importância da inclusão da cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. Apresenta como o Brasil foi formado por diferentes culturas, incluindo a cultura negra, e destaca a necessidade de valorizar esta cultura para combater o racismo. O documento é dividido em quatro capítulos que abordam o tema, fazem uma discussão teórica, descrevem a metodologia da pesquisa realizada e apresentam os resultados coletados em escolas.
A lei torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio, incluindo aspectos históricos e culturais desses grupos étnicos e suas contribuições sociais, econômicas e políticas para a história do Brasil.
1) O documento discute a importância de referenciais étnicos positivos nas escolas para a formação da identidade cultural de estudantes de diferentes etnias.
2) Historicamente, a população negra foi reduzida à raça inferior durante a colonização para justificar a exploração e escravidão. Isso causou danos à identidade cultural dos africanos e seus descendentes.
3) O texto argumenta que a literatura infantil pode ajudar a fornecer referenciais positivos sobre a história e cultura negra, contribuindo para a formação da
O documento discute a Lei no 11.645 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. A lei visa combater mitos e estereótipos sobre esses grupos, apresentando a diversidade de seus povos, culturas, línguas e contribuições para a sociedade brasileira. O documento fornece diretrizes pedagógicas e fontes para trabalhar esses conteúdos de forma respeitosa e inclusiva.
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaZelinda Barros
O documento discute um curso de formação para professores sobre história e cultura afro-brasileiras oferecido à distância pela UFBA em 2007. O curso visava promover a igualdade étnico-racial na educação e fornecer subsídios para a implementação da lei 11.645/08 sobre o tema. O documento também analisa aspectos positivos e desafios da educação a distância para esse tipo de formação.
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Instituto Uka
Este documento discute como os professores de uma escola no interior do Rio de Janeiro abordam a literatura afro-brasileira e indígena em suas aulas de acordo com as leis 10 639/2003 e 11 645/2008. Os professores reconhecem a importância dessas leis, mas relatam dificuldades em encontrar recursos e internalizar essas culturas em seu ensino de forma consistente. Eles tendem a abordar esses temas de forma pontual em vez de integrada ao currículo.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
Este documento discute a importância da inclusão da cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. Apresenta como o Brasil foi formado por diferentes culturas, incluindo a cultura negra, e destaca a necessidade de valorizar esta cultura para combater o racismo. O documento é dividido em quatro capítulos que abordam o tema, fazem uma discussão teórica, descrevem a metodologia da pesquisa realizada e apresentam os resultados coletados em escolas.
A lei torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio, incluindo aspectos históricos e culturais desses grupos étnicos e suas contribuições sociais, econômicas e políticas para a história do Brasil.
1) O documento discute a importância de referenciais étnicos positivos nas escolas para a formação da identidade cultural de estudantes de diferentes etnias.
2) Historicamente, a população negra foi reduzida à raça inferior durante a colonização para justificar a exploração e escravidão. Isso causou danos à identidade cultural dos africanos e seus descendentes.
3) O texto argumenta que a literatura infantil pode ajudar a fornecer referenciais positivos sobre a história e cultura negra, contribuindo para a formação da
O documento discute a Lei no 11.645 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. A lei visa combater mitos e estereótipos sobre esses grupos, apresentando a diversidade de seus povos, culturas, línguas e contribuições para a sociedade brasileira. O documento fornece diretrizes pedagógicas e fontes para trabalhar esses conteúdos de forma respeitosa e inclusiva.
O documento discute a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A lei busca valorizar a história e cultura do povo negro e promover uma sociedade multicultural. No entanto, existem desafios para sua implementação efetiva, como a falta de preparo adequado dos professores e materiais didáticos.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
O documento apresenta as diretrizes do Núcleo de Educação para as Relações Étnico-raciais de uma Secretaria Municipal de Educação. Ele descreve as três áreas de trabalho do núcleo: história e cultura africana e afro-brasileira, história e cultura indígena e educação escolar indígena, e educação para imigrantes. Além disso, o documento discute marcos legais e estereótipos comuns sobre a história e cultura afro-brasileira que devem ser evitados no ensino.
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosWilson
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão visa valorizar a identidade e cultura desses grupos, reparando danos históricos, e ampliar o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto analisa os desafios e importância dessa inclusão para a formação de cidadãos e uma sociedade multicultural.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este capítulo apresenta uma história sobre uma velha contadora de histórias que vivia em uma comunidade africana no século XVI. A contadora de histórias viajava de cidade em cidade ensinando as pessoas por meio de cantigas, rimas e danças. Ela conhecia as histórias das famílias locais, dos heróis, reis e rainhas, assim como lendas, mitos e ensinamentos sobre plantio, colheita e cura. Quando alguém morria, ela rezava para guiar a alma até os ancestrais
O documento discute as dificuldades encontradas no ensino da história africana no Brasil e estratégias para superá-las. As 3 principais são: 1) desconstruir estereótipos racistas sobre a África, como a ideia de que é apenas selva; 2) mostrar a diversidade da África, como cidades e diferentes culturas; 3) explicar que a África teve civilizações avançadas e escrita, não sendo inferior à Europa.
Este documento descreve um projeto pedagógico implementado em uma escola de Tangará da Serra, Mato Grosso, para ensinar sobre a cultura quilombola de acordo com a Lei 10.639/03. O projeto utilizou leituras, vídeos, pesquisas e produções para ensinar sobre a história, resistência e contribuições dos quilombolas. O objetivo era promover o conhecimento e valorização da cultura quilombola, ampliar o conceito de cidadania e discutir questões como preconceito e inclusão.
A Contribuição do Negro e do Indígena no Desenvolvimento do Povo Brasileiro -...Alexandre da Rosa
O documento apresenta um projeto de curso sobre diversidade e relações interculturais que inclui: 1) Aulas sobre a contribuição de negros e indígenas para a cultura brasileira e educação inclusiva; 2) Visitas a escolas e quilombos para aplicar a lei de cultura afro-brasileira e indígena; 3) Oficinas sobre capoeira, mídias digitais e vídeos educacionais para fortalecer perspectivas locais.
Este documento propõe um projeto para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas de Acaraú, Ceará. O projeto inclui oficinas para professores e alunos sobre a história e cultura africana e afro-brasileira, com o objetivo de combater o racismo e valorizar a identidade negra. As atividades propostas incluem palestras, debates, pesquisas e produções artísticas sobre a influência africana na cultura e sociedade brasileiras.
A Universidade e a formação para o Ensino de História e Cultura Africana e In...Lenço De Seda Cecab
A Coordenadoria dos Assuntos da População Negra (CONE), em parceria com a Prefeitura de São Paulo, lançou o livro “A Universidade e a formação para o Ensino de História e Cultura Africana e Indígena”. O material trata, sobretudo, da discriminação racial na educação.
O documento discute as influências culturais africanas na cultura brasileira, incluindo a culinária, música, dança, religião e língua. Ele destaca como elementos culturais africanos, como o samba, o candomblé e palavras da língua, se tornaram parte integrante da identidade brasileira.
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação InfantilElaineCristiana
O documento discute a importância de se ensinar História e Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil de acordo com a lei federal 10.639/2003. Ele fornece atividades como mostrar imagens da cultura africana, dançar o sansa kroma e assistir o filme Kirikou para sensibilizar crianças sobre a diversidade cultural.
A Lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras. O documento discute estratégias para implementar a lei de forma interdisciplinar, abordando temas como a história da África, a influência cultural e linguística africana no Brasil, e importantes figuras negras. Além disso, fornece exemplos de como integrar o estudo dessa temática em diferentes disciplinas como língua portuguesa, história, geografia e artes
Ensino de história e diversidade étnica culturalmontorri
1) O documento discute os desafios de ensinar história indígena nas escolas brasileiras considerando a grande diversidade étnica e cultural do país.
2) Ele relata a experiência do autor ensinando história em escolas indígenas no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde enfrentou desafios em narrar histórias de forma a respeitar as diferentes perspectivas culturais.
3) O autor defende que é possível um diálogo entre culturas diferentes que enriqueça tanto indígenas quanto não-indígenas.
O documento discute como a escola indígena Cacique Vanhkrê pode contribuir para a revitalização da cultura e identidade do povo indígena Caingangue. A pesquisa mostra que a escola tem um projeto pedagógico focado nisso, mas nem todos os professores estão preparados. Ainda assim, é possível desenvolver um trabalho histórico-cultural crítico que atenda às necessidades da comunidade, mas requer esforço coletivo.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Muitas pessoas riem da África por desconhecimento. O continente africano foi o berço da humanidade e abrigou grandes reinos antes das invasões européias, com conhecimentos milenares e filosofias próprias. No entanto, a história foi contada de forma distorcida na Europa, gerando preconceitos que persistem.
Aula da disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Universidade Federal do ABC (UFABC). Outubro de 2021. Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/tlJhEwkwNyk
O documento discute a ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Argumenta que é necessário rever como estas culturas são marginalizadas e estereotipadas nos currículos escolares. Defende que a educação pode ajudar a valorizar estas culturas e construir novos olhares sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Também reflete sobre como o racismo ainda está enraizado na sociedade brasileira e a escola pode ter um papel no combate a preconceitos.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
1) O documento discute a importância de se ensinar História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas brasileiras para promover a igualdade e combater o racismo.
2) A Lei 10.639/03 estabelece a obrigatoriedade do ensino dessas matérias na educação básica brasileira, mas é necessário capacitar professores e mudar atitudes na sociedade para sua plena implementação.
3) Conhecer a história e cultura negra é essencial para que os alunos negros assumam
11 cultura afro brasileira e cultura indígenaprimeiraopcao
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão promove o reconhecimento da identidade e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas e amplia o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto também apresenta livros e autores que podem apoiar os professores na aplicação dessas leis.
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOMara Ribeiro
A população negra no Brasil durante toda a história foi posta à margem da sociedade. A aplicação concreta da Lei 10.639/2003 e do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás – PEPIR-GO constituem nesta pesquisa o objeto de análise com enfoque da educação. Servem de instrumento e guia para discussões e ações pertinentes à educação das relações étnico-raciais. Este estudo se propõe a analisar o Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás, na perspectiva da inclusão da temática inscrita na lei 10.693/2003.
O documento discute a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A lei busca valorizar a história e cultura do povo negro e promover uma sociedade multicultural. No entanto, existem desafios para sua implementação efetiva, como a falta de preparo adequado dos professores e materiais didáticos.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
O documento apresenta as diretrizes do Núcleo de Educação para as Relações Étnico-raciais de uma Secretaria Municipal de Educação. Ele descreve as três áreas de trabalho do núcleo: história e cultura africana e afro-brasileira, história e cultura indígena e educação escolar indígena, e educação para imigrantes. Além disso, o documento discute marcos legais e estereótipos comuns sobre a história e cultura afro-brasileira que devem ser evitados no ensino.
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosWilson
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão visa valorizar a identidade e cultura desses grupos, reparando danos históricos, e ampliar o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto analisa os desafios e importância dessa inclusão para a formação de cidadãos e uma sociedade multicultural.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este capítulo apresenta uma história sobre uma velha contadora de histórias que vivia em uma comunidade africana no século XVI. A contadora de histórias viajava de cidade em cidade ensinando as pessoas por meio de cantigas, rimas e danças. Ela conhecia as histórias das famílias locais, dos heróis, reis e rainhas, assim como lendas, mitos e ensinamentos sobre plantio, colheita e cura. Quando alguém morria, ela rezava para guiar a alma até os ancestrais
O documento discute as dificuldades encontradas no ensino da história africana no Brasil e estratégias para superá-las. As 3 principais são: 1) desconstruir estereótipos racistas sobre a África, como a ideia de que é apenas selva; 2) mostrar a diversidade da África, como cidades e diferentes culturas; 3) explicar que a África teve civilizações avançadas e escrita, não sendo inferior à Europa.
Este documento descreve um projeto pedagógico implementado em uma escola de Tangará da Serra, Mato Grosso, para ensinar sobre a cultura quilombola de acordo com a Lei 10.639/03. O projeto utilizou leituras, vídeos, pesquisas e produções para ensinar sobre a história, resistência e contribuições dos quilombolas. O objetivo era promover o conhecimento e valorização da cultura quilombola, ampliar o conceito de cidadania e discutir questões como preconceito e inclusão.
A Contribuição do Negro e do Indígena no Desenvolvimento do Povo Brasileiro -...Alexandre da Rosa
O documento apresenta um projeto de curso sobre diversidade e relações interculturais que inclui: 1) Aulas sobre a contribuição de negros e indígenas para a cultura brasileira e educação inclusiva; 2) Visitas a escolas e quilombos para aplicar a lei de cultura afro-brasileira e indígena; 3) Oficinas sobre capoeira, mídias digitais e vídeos educacionais para fortalecer perspectivas locais.
Este documento propõe um projeto para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas de Acaraú, Ceará. O projeto inclui oficinas para professores e alunos sobre a história e cultura africana e afro-brasileira, com o objetivo de combater o racismo e valorizar a identidade negra. As atividades propostas incluem palestras, debates, pesquisas e produções artísticas sobre a influência africana na cultura e sociedade brasileiras.
A Universidade e a formação para o Ensino de História e Cultura Africana e In...Lenço De Seda Cecab
A Coordenadoria dos Assuntos da População Negra (CONE), em parceria com a Prefeitura de São Paulo, lançou o livro “A Universidade e a formação para o Ensino de História e Cultura Africana e Indígena”. O material trata, sobretudo, da discriminação racial na educação.
O documento discute as influências culturais africanas na cultura brasileira, incluindo a culinária, música, dança, religião e língua. Ele destaca como elementos culturais africanos, como o samba, o candomblé e palavras da língua, se tornaram parte integrante da identidade brasileira.
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação InfantilElaineCristiana
O documento discute a importância de se ensinar História e Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil de acordo com a lei federal 10.639/2003. Ele fornece atividades como mostrar imagens da cultura africana, dançar o sansa kroma e assistir o filme Kirikou para sensibilizar crianças sobre a diversidade cultural.
A Lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras. O documento discute estratégias para implementar a lei de forma interdisciplinar, abordando temas como a história da África, a influência cultural e linguística africana no Brasil, e importantes figuras negras. Além disso, fornece exemplos de como integrar o estudo dessa temática em diferentes disciplinas como língua portuguesa, história, geografia e artes
Ensino de história e diversidade étnica culturalmontorri
1) O documento discute os desafios de ensinar história indígena nas escolas brasileiras considerando a grande diversidade étnica e cultural do país.
2) Ele relata a experiência do autor ensinando história em escolas indígenas no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde enfrentou desafios em narrar histórias de forma a respeitar as diferentes perspectivas culturais.
3) O autor defende que é possível um diálogo entre culturas diferentes que enriqueça tanto indígenas quanto não-indígenas.
O documento discute como a escola indígena Cacique Vanhkrê pode contribuir para a revitalização da cultura e identidade do povo indígena Caingangue. A pesquisa mostra que a escola tem um projeto pedagógico focado nisso, mas nem todos os professores estão preparados. Ainda assim, é possível desenvolver um trabalho histórico-cultural crítico que atenda às necessidades da comunidade, mas requer esforço coletivo.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Muitas pessoas riem da África por desconhecimento. O continente africano foi o berço da humanidade e abrigou grandes reinos antes das invasões européias, com conhecimentos milenares e filosofias próprias. No entanto, a história foi contada de forma distorcida na Europa, gerando preconceitos que persistem.
Aula da disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Universidade Federal do ABC (UFABC). Outubro de 2021. Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/tlJhEwkwNyk
O documento discute a ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Argumenta que é necessário rever como estas culturas são marginalizadas e estereotipadas nos currículos escolares. Defende que a educação pode ajudar a valorizar estas culturas e construir novos olhares sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Também reflete sobre como o racismo ainda está enraizado na sociedade brasileira e a escola pode ter um papel no combate a preconceitos.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
1) O documento discute a importância de se ensinar História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas brasileiras para promover a igualdade e combater o racismo.
2) A Lei 10.639/03 estabelece a obrigatoriedade do ensino dessas matérias na educação básica brasileira, mas é necessário capacitar professores e mudar atitudes na sociedade para sua plena implementação.
3) Conhecer a história e cultura negra é essencial para que os alunos negros assumam
11 cultura afro brasileira e cultura indígenaprimeiraopcao
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão promove o reconhecimento da identidade e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas e amplia o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto também apresenta livros e autores que podem apoiar os professores na aplicação dessas leis.
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOMara Ribeiro
A população negra no Brasil durante toda a história foi posta à margem da sociedade. A aplicação concreta da Lei 10.639/2003 e do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás – PEPIR-GO constituem nesta pesquisa o objeto de análise com enfoque da educação. Servem de instrumento e guia para discussões e ações pertinentes à educação das relações étnico-raciais. Este estudo se propõe a analisar o Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás, na perspectiva da inclusão da temática inscrita na lei 10.693/2003.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.Aline Sesti Cerutti
O documento discute a importância de incluir a história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares brasileiros de acordo com a Lei 10.639/03. Ele explora como mitos, lendas e religiões de matriz africana influenciaram a formação cultural do Brasil e como podem ser ensinados na escola de forma inclusiva e respeitosa.
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...Linconly Jesus
Este documento discute a implementação da Lei 10.639, que inclui o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares. Ele propõe novas estratégias pedagógicas para ensinar esses conteúdos de forma interdisciplinar, especialmente na disciplina de Ciências. O documento também aborda a importância de valorizar as contribuições das culturas africanas e a ancestralidade na formação da identidade brasileira.
O documento discute a Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A lei é um avanço político, mas é necessário modificar as práticas pedagógicas para que seja eficaz. Professores precisam se capacitar nessa temática, reconhecendo os negros como sujeitos da história e valorizando sua cultura.
Slide_de_Socialização_de_Estágio - Estágio III - Nilson.pptxMonalisaNavarro
Este documento discute a importância de se ensinar a História e a Cultura Afro-Brasileira nas escolas. O autor justifica a escolha do tema "Em busca de uma verdadeira Consciência Negra" e apresenta objetivos como valorizar a cultura afro-brasileira e reconhecer formas de discriminação racial. O documento também descreve a metodologia de estágio em uma escola e como foram abordados temas sobre a população negra nas aulas.
O documento discute a importância da lei 10.639/2003 para a educação de afrodescendentes no Brasil. A lei tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, reconhecendo a diversidade cultural brasileira e resgatando a cidadania e identidade da população negra. Antes da lei, os negros tinham o direito à educação negado, e a lei foi um marco na luta contra o racismo e pela inclusão da perspectiva negra nos currículos escol
Este documento discute a importância da Lei 10.639/2003 para a educação de afrodescendentes no Brasil. A lei tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, reconhecendo a diversidade cultural brasileira e resgatando a cidadania e identidade da população negra. Apesar de avanços, ainda há desafios em assegurar que a educação respeite os valores culturais dos povos afrodescendentes.
1) O artigo discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras.
2) Movimentos negros ao longo da história do Brasil lutaram por direitos e pela inclusão deste tema no currículo escolar.
3) A lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira para promover a igualdade racial.
O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de história considerando a diversidade cultural brasileira. Aponta que os currículos e livros didáticos ainda adotam uma perspectiva eurocêntrica que omite as contribuições indígenas e africanas. Defende a inclusão do ensino da história africana e afro-brasileira para combater o preconceito e valorizar todas as culturas que formam a identidade nacional.
O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de história considerando a diversidade cultural brasileira. Aponta que os currículos e livros didáticos ainda adotam uma perspectiva eurocêntrica que ignora as culturas indígena e afro-brasileira. Defende a inclusão do ensino da história africana e do negro no Brasil para combater o preconceito e valorizar a formação multicultural do país.
1) O texto discute a representação das histórias e culturas africanas e afro-brasileiras nos materiais didáticos de história à luz da Lei 10.639/2003 e das Diretrizes Nacionais para as Relações Étnico-Raciais.
2) A revisão historiográfica iniciada nos anos 1970 é fundamental para corrigir equívocos e simplificações sobre essas temáticas nos materiais didáticos.
3) Os desafios incluem reconhecer problemas racistas, transcender a mestiçagem para valorizar a
1) O documento discute as relações raciais na escola brasileira e a necessidade de incluir conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar.
2) A legislação educacional brasileira exige o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, mas essas exigências ainda não foram totalmente implementadas.
3) Incluir a perspectiva de minorias étnicas pode ajudar a combater o racismo na escola e promover uma educação
O documento discute três temas principais: 1) a descolonização dos currículos escolares e a importância de se contemplar a diversidade cultural; 2) a educação de relações étnico-raciais e as leis que estabelecem a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira; 3) a construção da identidade negra no Brasil e como o corpo negro e o cabelo crespo desempenham um papel nesse processo.
Este documento discute a representação negativa dos negros na educação brasileira e a promulgação da Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. A lei é vista como um marco para combater o preconceito racial, porém é necessário convencer todos da importância de aplicar seus conteúdos para evitar apenas cumprir a lei formalmente.
O ensino de história da áfrica e cultura afro brasileira um estudo de casoUNEB
O artigo analisa a prática do ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira por professores de História na Escola Estadual Almir Passos no município de Conceição do Coité, Bahia. Entrevistas com os professores mostraram que reconhecem a importância do tema, mas suas práticas ainda são estereotipadas. O artigo discute a história do ensino de História no Brasil e a luta do Movimento Negro para incluir a história africana e afro-brasileira nos currículos escol
Este projeto visa implementar as leis 10.639/03 e 11.645/08 em uma escola fundamental no Rio de Janeiro, ensinando sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena. Ele objetiva promover uma educação inclusiva e eliminar preconceitos por meio de atividades como produções artísticas, danças, músicas e discussões sobre diversidade cultural. Espera-se que os alunos desenvolvam respeito e compreensão sobre diferentes etnias do Brasil.
Este projeto visa implementar as leis 10.639/03 e 11.645/08 em uma escola de ensino fundamental para promover uma educação inclusiva e combater o racismo. Ele inclui atividades como apresentações de capoeira, confecção de cartazes sobre diversidade cultural e máscaras africanas para ensinar sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena. O projeto espera conscientizar os alunos sobre a importância da tolerância e do respeito à diversidade.
O documento discute a Lei Federal no 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas. A lei representa uma conquista do movimento negro e promove a igualdade, combatendo o racismo e o silenciamento da cultura negra na educação. No entanto, também traz desafios como a falta de preparo de professores e resistências à temática racial.
O documento apresenta uma coletânea de artigos sobre educação das relações étnico-raciais produzidos por membros e colaboradores do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Paraná (NEAB-UFPR). A introdução contextualiza a origem e objetivos do NEAB-UFPR no processo de formação sobre história e cultura afro-brasileira, destacando a longa luta dos movimentos negros pela inclusão desses temas na educação brasileira. Os artigos abordam temas como legislação e
O documento descreve a evolução histórica das ciências e as principais descobertas que influenciaram o desenvolvimento tecnológico, como a invenção da bússola, da pólvora e da imprensa. O texto também discute figuras importantes do Renascimento como Leonardo da Vinci, Galileu Galilei e Isaac Newton e como suas ideias revolucionaram a compreensão do mundo.
Este documento descreve um curso de formação de professores sobre o uso de mídias na educação. O curso será realizado na plataforma Moodle e discutirá como as tecnologias de informação e comunicação podem ser usadas para ensinar a história e cultura afro-brasileira e africana de acordo com a lei 10.639/2003. O curso começará em 22 de setembro de 2011 e incluirá discussões, atividades no fórum e diário sobre como incorporar as culturas étnicas no aprendizado e combater
O documento descreve o sistema de tutoria a distância do Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino (LANTE) da Universidade Federal Fluminense. O sistema é composto por três equipes: tutores a distância, tutores presenciais e coordenadores de tutoria. Os tutores a distância estabelecem comunicação entre alunos, coordenadores e tutores presenciais para promover a autonomia de estudos de forma colaborativa. O documento também discute o papel dos coordenadores de tutoria em resolver conflitos e combater a evasão
Este documento fornece um guia sobre como usar ferramentas na plataforma Moodle para apoiar professores em suas disciplinas, incluindo wikis, diários, fóruns e textos on-line. Ele explica como cada ferramenta pode ser usada para envolver alunos através de atividades colaborativas e reflexivas.
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EADculturaafro
O documento discute experiências negativas na modalidade de educação a distância (EAD). As principais experiências negativas citadas são: 1) problemas na relação entre professores-tutores e alunos, como ausência e falta de interação; 2) uso de materiais de baixa qualidade, como textos complexos e extensos; 3) questões relacionadas ao plágio, como a necessidade de diversificar atividades para evitá-lo.
Situações problema que fazem parte do cotidiano de um tutor.culturaafro
O documento discute 3 situações-problema comuns em cursos a distância: 1) mensagens padronizadas que podem gerar discriminação; 2) alunos que não participam ativamente nos fóruns, mas ainda assim podem estar aprendendo; 3) o plágio e como abordá-lo de forma construtiva com os alunos.
O documento discute o uso da internet para apoiar o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana no contexto da Educação de Jovens e Adultos. Ele explora como essas temáticas podem ser trabalhadas em diferentes disciplinas e problematiza as atitudes em relação à discriminação racial na escola. O objetivo é promover a reflexão sobre educação das relações étnico-raciais mediada por tecnologias como a internet.
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distânciaculturaafro
O documento discute sistemas de avaliação na educação presencial e a distância, argumentando que a avaliação deve ir além de notas e se concentrar na construção coletiva de novos saberes. Também defende que na educação a distância os instrumentos de avaliação devem considerar o novo contexto digital e promover a autonomia, participação e colaboração dos alunos.
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...culturaafro
Este documento apresenta uma unidade didática sobre o uso da internet no ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. A unidade discute como as tecnologias podem ser usadas como ferramentas de apoio no processo de ensino e aprendizagem, e propõe atividades que utilizam a internet para explorar fontes históricas e construir conhecimentos sobre a história e cultura afro. A unidade também fornece sugestões de sites, vídeos e leituras sobre o tema.
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africanaculturaafro
1) O documento discute a importância do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação e a necessidade de qualificar os professores nesta temática.
2) A autora propõe investigar como as tecnologias de informação e comunicação, especialmente a Internet, podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem destes conteúdos com jovens e adultos.
3) O projeto visa estudar e trocar experiências com os alunos sobre a diversidade étnico-racial brasileira, auxili
Formação do professor em relação a lei 10639culturaafro
O documento discute estratégias para incluir educação sobre relações étnico-raciais nos currículos escolares, como a formação de equipes multidisciplinares para apoiar professores e qualificar educadores com cursos sobre o tema. Também reflete sobre desafios como a falta de conhecimento sobre a África e a comunidade negra no Brasil e a necessidade de movimento coletivo das escolas para tratar a diversidade como um direito de todos.
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]culturaafro
Este documento estabelece orientações curriculares e expectativas de aprendizagem para a educação étnico-racial na educação infantil, ensino fundamental e médio da rede municipal de São Paulo. Ele apresenta diretrizes para incluir a perspectiva étnico-racial nos currículos escolares e discute como abordar a diversidade cultural brasileira e a história e cultura afro-brasileira e indígena.
Este documento discute a importância de se abordar temas raciais e de diversidade étnica e cultural na educação infantil. Apresenta estratégias pedagógicas para lidar com a diferenciação e a discriminação entre crianças de diferentes raças e etnias de maneira positiva e inclusiva.
Este documento fornece informações sobre a produção do Caderno de Atividades "Saberes e Fazeres - Modos de Interagir". O caderno apresenta propostas de atividades pedagógicas para discutir temas relacionados à cultura afro-brasileira e africana, como experiências, heróis, música e religião, a partir dos materiais do projeto "A Cor da Cultura". O objetivo é valorizar a história e a cultura afro-brasileira em consonância com a Lei 10.639/2003.
Este documento apresenta os fundamentos e princípios da metodologia do projeto "A Cor da Cultura", que tem como objetivo valorizar e preservar as culturas afro-brasileiras e a presença africana na história do Brasil. A metodologia propõe o diálogo e a escuta dos grupos afro-descendentes, o combate ao racismo, e a valorização das diferenças culturais. Os programas do projeto visam desenvolver atitudes de abertura ao pluralismo, questionamento do senso comum, e aprofundamento
Este documento apresenta informações sobre um caderno de textos sobre diversidade cultural e educação antirracista no Brasil. O caderno inclui textos de diversos autores abordando tópicos como desigualdade racial, história da África, patrimônio cultural africano e relações raciais na escola. O documento também lista as instituições e pessoas envolvidas na produção do caderno.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este livro discute como o cabelo das crianças negras é frequentemente alvo de discriminação na escola. A autora apresenta histórias de professoras, gestoras e mães que ilustram como o cabelo é usado para diferenciar de forma negativa as crianças, e sugere formas de lidar com essas situações de modo a promover o respeito à diversidade étnica e cultural.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este documento apresenta uma coleção de livros sobre percepções da diferença entre negros e brancos na escola. A coleção discute como lidar com a diferenciação e a discriminação entre crianças de diferentes idades e raças na escola de forma a promover o respeito e a autoestima. O quinto volume trata especificamente de como os professores podem lidar com o preconceito quando crianças se recusam a brincar com outras por causa da cor da pele.
Este documento fornece uma lista bibliográfica de obras relacionadas aos povos Guarani, contendo mais de 30 referências que incluem livros, teses, dissertações e artigos sobre a língua, cultura, história e espiritualidade dos Guarani.
O documento descreve as crenças Guarani sobre a morte e a vida após a morte. Os Guarani acreditam que após a morte a alma boa deixa o corpo e viaja para a "Terra sem Males", um paraíso além do oceano. Eles temem a alma animal que pode assombrar os vivos. A morte é vista como uma libertação para se chegar à Terra sem Males, explicando os altos índices de suicídio.
1. I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas
Educativas”. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2).
ENSINO DE HISTÓRIA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA
EDUCAÇÃO BÁSICA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Delton Aparecido Felipe, Teresa Kazuko Teruya
Felipe DA, Teruya TK. Ensino de História cultura afro-brasileira e africana na educação básica:
desafios e possibilidades. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2):503-8.
RESUMO. O presente trabalho analisa a Lei Federal 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na educação básica. Essa lei visa reconhecer a existência
da cultura afro-descendente e seus ancestrais (africanos) na formação da sociedade brasileira. Sua
aplicabilidade precisa ser construída no dia-a-dia do fazer pedagógico das escolas, envolvendo alunos,
professores, corpo diretivo, corpo administrativo e comunidade escolar em geral, devendo ter como
suporte um currículo que respeite a diversidade cultural no ambiente de sala de aula. Evidencia-se que
os conteúdos dos livros didáticos e para-didáticos estão contaminados de preconceitos étnico-raciais.
Neste sentido, propomos uma metodologia de ensino com a utilização de filmes que abordam a
cultura africana com base nos Estudos Culturais, a fim de contribuir com a formação de professores
cientes da relevância da cultura africana como um dos construtores da cultura brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: educação escolar, ensino de história, cultura afro-descendente.
Felipe DA, Teruya TK. Teaching of afro-brazilian and african history and culture in basic education:
challenges and possibilities. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2):503-8.
ABSTRACT: The present work analyzes the Federal Law 10,639/2003 that makes compulsory the
education of Afro-Brazilian and African History and Culture in basic education. This law aims at
recognizing the existence of the afro-descendant culture and its ancestrals (African) in the formation
of the Brazilian society. Its applicability needs to be built in the routine of the pedagogical practice of
the schools, involving students, teachers, directive board, administrative staff and school community
in general, and should be supported by a curriculum that respects the cultural diversity in the
classroom environment. It is evidence that the contents of didactic and for-didactic books are infected
with ethnic-racial prejudices. In this sense, we put forward a methodology of education with the use of
films dealing with the African culture on the basis of the Cultural Studies, in order to contribute with
the formation of professors aware of the relevance of the African culture as one of the builders of the
Brazilian culture.
KEY WORDS: school education, History education, afro-descendant culture.
INTRODUÇÃO passado para ser memorizada e repetida, ela
A história do Brasil ensinada nas escolas foi informa e revela quem somos nós no presente e
elaborada a partir da visão européia, portanto, ela é quais os papéis que devemos desempenhar na
eurocêntrica porque as outras matrizes de sociedade atual.
conhecimento e outras experiências históricas e Fernandes (2005) diz que a história ensinada
culturais que compõem a formação do povo na escola atual perde a cara da população e fica
brasileiro não são contemplados. Os livros semelhante à visão dos dominadores, na qual
didáticos e outras produções bibliográficas ignoram produzem uma história parcial contendo elementos
a participação de africanos e afro-descendentes na de discriminação e racismo. O mesmo problema
construção intelectual e material do país. Este ocorre com outras etnias, com relação às mulheres
descuido tem o propósito de levar a uma sub- e às diversas regiões do país. É uma história presa
representação de uma parte da população na ao machismo, ao regionalismo e ao modo de
história do Brasil, para reproduzir o processo de representar o país “brancocêntrico”, porque oculta
dominação e opressão. A história não é coisa do as diversas vozes e culturas processadas aqui,
Maringá, PR 503
2. I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas
Educativas”. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2).
esconde as verdades e, e portanto contribui para Um dos aspectos positivos da Lei
formar as mentalidades alienadas por vezes hostis a 10639/2003, de acordo com Fernandes (2005), é
parcela da população brasileira. abrir o espaço para que o negro seja incluído nas
A educação escolar nos ensina que somos propostas curriculares como sujeito histórico.
resultantes da convivência cultural de três povos, Nesta perspectiva, há que se ter profissionais da
porém apenas a visão européia é estudada desde a educação, especialmente professores devidamente
sua base histórica, anterior a 1500, e também preparados, que sejam capacitados e habilitados a
dentro das representações históricas brasileiras realizarem uma releitura do currículo à luz da
posteriores a essa data. Cunha Junior (1998, p.14) História e da Cultura Afro-Brasileira, bem como
argumenta “que são poucos os brasileiros que elaborar propostas pedagógicas que tenha como
conseguem nomear cinco afro-descendentes que fundamento, os conhecimentos filosóficos,
se destacam na historia nacional ou até mesmo na antropológicos, sociológicos, históricos, religiosos,
história internacional”. Essa realidade mobilizou geográficos e culturais que abordem a questão do
diversos movimentos sociais 1 que lutam por um negro.
Brasil mais justo e democrático. Para atender uma Hernandez (2005) alerta, porém, que muitos
das reivindicações, o governo brasileiro decretou a obstáculos são encontrados no ensino de História
Lei 10.639/2003 do Conselho Nacional de Africana e Afro-descendentes. Estes obstáculos
Educação (CNE), em 09 de Janeiro de 2003, que estão relacionados ao imaginário do povo brasileiro
alterou as diretrizes e base da educação nacional que foi construído por uma visão desinformada e
fixadas pela Lei 9394/1996, ao tornar obrigatório o descontextualizada a respeito da África, que estão
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira na presente na mídia nacional. Costuma-se dizer que
Educação Básica, com a finalidade de reconhecer e não sabemos nada sobre a África; se fosse assim,
valorizar todas as suas matrizes culturais. O seria melhor. O problema é a difusão dos
posicionamento daqueles que já conhecem este estereótipos, das imagens dos negros visto pelo
dispositivo legal é dividido, uns concordam e europeu como exóticos, das mensagens racistas e
outros discordam. O argumento da discordância é preconceituosas que impregnaram o imaginário
que a lei não se traduz na prática uma mudança social. “Diante dessa realidade, é necessário propor
necessária. uma metodologia que aborde a cultura africana,
Para Lopes (2003, p.19), a Lei 10.639/2003 uma metodologia que leve em consideração os
do CNE vem reconhecer a existência do afro- elementos da Cultura e História Afro-Brasileira”
brasileiro e seus ancestrais (os africanos), sua como argumenta Lopes (2003 p.25).
trajetória na vida brasileira e na condição de Nesta perspectiva, Chagas (1997) também
sujeitos que contribuíram para a construção da defende a inserção dos elementos que recupere a
sociedade”. Agora é preciso inserir no currículo memória histórica Afro-Brasileira para revisar o
escolar e modificar os conteúdos hegemônicos de papel que os negros desempenham-nos diferentes
cunho eurocêntrico que estão contidas no sistema espaços e paisagens culturais, na formação étnico-
escolar, para obter um resultado desejável de social do povo brasileiro; o resgate e valorização da
respeito às diferentes culturas no processo de cultura negra como um dos elementos formadores
ensino e de aprendizagem. Essa alteração, em seus da nossa cultura, sem com isso desvalorizar as
aspectos explícitos e implícitos, precisa ser demais culturas, todas significativas para o Brasil; o
construída no cotidiano do fazer pedagógico no resgate da humanidade do negro, que perdeu a
interior das escolas envolvendo alunos, identidade étnica, cultural e pessoal provocada pela
professores, corpo diretiva, corpo administrativo e escravização a que foi submetido e suas
comunidade escolar em geral, para ter como conseqüências para os descendentes Afro-
suporte um currículo que com base na abordagem Brasileiros; o combate ao mito da democracia
da diversidade cultural. racial, que mascara a existência do cidadão de
segunda categoria ou segunda classe, situação que
foi submetida a maioria da comunidade negra, com
dificuldade de acesso, entre outros, aos benefícios
1 Por exemplo: os movimentos sociais de diversas
da educação, da saúde e do trabalho.
“minorias” como o movimento da consciência negra, o Para definir a programação pedagógica
movimento feminista, o grupo dos GLS, o movimento
afinada com o espírito da lei, é preciso que o
pela a valorização da cultura indígena.
professor lembre da necessidade de inovar e buscar
504 Maringá, PR
3. I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas
Educativas”. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2).
repostas sobre os motivos e os objetivos, com a Afro-Brasileiros, para substituir os livros
finalidade de utilizar os meios adequados para didáticos e os para–didáticos eivados de
tratar dessa temática. Para isso, o professor deve erros e preconceitos, hoje, a disposição
fazer questionamentos básicos no intuito de obter das escolas, porque os livros didáticos de
respostas que sirvam de subsídios para a História do Brasil são reducionistas e
construção de um currículo multirracial. trazem imagens que reforçam os
preconceitos em relação a Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
QUESTÕES PARA PENSAR A HISTÓRIA E
Cunha Junior (1998) diz que o racismo, o
CULTURA AFRO-DESCENDENTE E
preconceito e a discriminação são os malefícios que
AFRICANA EM SALA DE AULA.
existem tanto na escola como na sociedade em
Para trabalhar a História da África na sala de
geral, muitas vezes mascarados e naturalizados e,
aula, como nos alerta Conceição (1999), temos que
outras vezes, assumidos explicitamente nas
levar em consideração algumas questões: como
atitudes, nos valores e nas normas vigentes,
pensar em uma escola que tenha base uma
presentes em nosso cotidiano. São manifestações
educação na perspectiva da pluralidade étnico-
de um processo cruel de dominação, que mina a
cultural? Como romper com o modelo pedagógico
cultura dos grupos sociais considerados
vigente que tem o europeu como padrão? O que
dominados, entre nós, como os negros e os
fazer para que a sociedade civil organizada, por
indígenas.
meio de suas legitimas representações, inclua o
Silva (2001) alerta que trabalhar a partir de
afro-brasileiro? Estas indagações são fundamentais
valores eurocêntricos no sistema de escolar, leva as
para construir uma nova escola que contemple os
crianças e adolescentes Afro-Brasileiros a se
brasileiros descendentes de africanos. Neste
sentirem inferiores e a serem considerados como
sentido, consideramos necessário efetivar algumas
tal pelos demais. A convivência com a imagem
ações no processo educativo de sala de aula, tais
estereotipada,e preconceituosa que causam danos
como:
psicológicos e morais, pode bloquear a
1. Formar um novo perfil de professor e personalidade étnica e cultural do Afro-
de aluno, de modo que, no exercício de descendente.
relação e ajuda se apropriem dos saberes O brasileiro, de um modo geral, sabe pouco a
sobre a História e a Cultura Afro- respeito do Afro-descendente, e quando sabe, está
Brasileira para serem socializadas com as repleta de idéias preconceituosas. Nosso
respectivas comunidades, a fim de conhecimento é sincrético. Começa com a entrada
romper com a pedagogia clássica que do negro no Brasil como escravo e mercadoria. A
prioriza o modelo eurocêntrico. imagem do negro descalço, seminu e selvagem é
2. Promover a releitura da História mostrada na literatura escrita por brancos. Mas a
Africana, desde o mundo africano história do africano livre, dono de sua própria vida,
existente no período pré-colonial, com produtor de sua cultura, a época dos grandes reinos
seus reinados e impérios, sua cultura e os e impérios na África Pré-Colonial, é pouco
seus reflexos na vida dos Afro- conhecida. Está na hora de desmontar as
Brasileiros e dos brasileiros em geral. inverdades e as omissões, para desnaturalizar os
3. Garantir a visibilidade ao Afro-Brasileiro preconceitos e construir uma nação multirracial,
com a finalidade de propiciar a cidadania justa e democrática.
e a igualdade racial, por meio de uma
pedagogia multirracial e interétnica.
4. Garantir que o Afro-Brasileiro, na COMO TRABALHAR A HISTÓRIA E
construção de sua personalidade, CULTURA AFRO-DESCENDENTE E
encontre referências em outros negros, AFRICANA NA SALA. DE AULA
considerando que o negro que não se vê È urgente e inquestionável a necessidade de
em outro tem dificuldade em capacitação do professor, para que se possa
reconhecer-se e identificar-se como tal. cumprir a lei 10.639/2003 do CNE. A
5. Viabilizar materiais pedagógicos que aplicabilidade deste dispositivo legal está na relação
revelam outras fontes histórica sobre os direta com a proficiência do docente em tratar da
Maringá, PR 505
4. I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas
Educativas”. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2).
temática estabelecida. De acordo com Fernandes evidenciando em gravuras e textos a raça negra
(2005), um dos gargalos da educação brasileira em desempenhos desvalorizativos ou
consiste na qualificação do corpo docente, bem simplesmente omitindo a figura do negro. A
como na elaboração de um material didático que mesma prática ocorre nos murais dos corredores
das escolas e salas de aula. Conclui-se que
possa dar suporte técnico na formação inicial e
alertando o dano que essa prática provoca contra
continuada de professores no Ensino Fundamental o negro, especialmente a criança negra, em pleno
e Médio. momento de evolução estaremos contribuindo
Dessa forma, tratar a temática do negro no para devolver ao negro o que lhe foi
currículo escolar não depende do professor ser constantemente negado – o direito a ser
negro ou não, de saber ou não. A lei é de um diferente. (Chagas, 1997, p.35).
caráter obrigatório para todo o magistério e tem a
A nossa proposta é formar o professor para
função estratégica para a formação do cidadão
utilizar os materiais didáticos na sala de aula em
brasileiro. “Para atender a esta lei é fundamental
uma perspectiva critica, no sentido de desconstruir
que os conhecimentos e os saberes relativos à esta
as ideologias, os estereótipos e os preconceitos
temática, de que alguns de nós somos possuidores,
que desumanizam e desqualificam determinados
sejam socializados entre os demais educadores e
grupos sociais, a fim de contribuir para o processo
ampliados para toda comunidade escolar, com isso
de reconstrução da identidade étnico-racial e da
o professor e a escola não serão mais acusados de
auto-estima dos Afro-descendentes, como um
serem mediador - mesmo que inconsciente - da
passo fundamental para a aquisição do direito à
formação de estereótipos que geram preconceitos
cidadania. A descontrução da ideologia abre
que se constituem de um juízo prévio, por ausência
possibilidade do reconhecimento e aceitação dos
de um real conhecimento do outro” SILVA (2001,
valores culturais próprios, bem como sua aceitação
p.73)
por indivíduos e grupos sociais pertencentes a
Não há como conhecer, de modo
outras raças e etnias. Isto facilita as trocas
sistematizado, a História e a Cultura dos Afro-
interculturais na escola e na sociedade.
Brasileiros, sem mudar o currículo, entendendo-o,
Diante dessa realidade, é necessário buscar
como elucida Silva (2001), nas suas dimensões de
novas formas de se trabalhar com a História e
currículo oculto e currículo explicito, vivido no
Cultura Afro-Brasileira e Africana na sala de aluna,
âmbito das instituições escolares e, muito
como prevê a Lei 10.639/2003. Uma dessas
particularmente, nas salas de aula. Qualquer que
possibilidades é o uso do filme como fonte de
seja o modo como professor venha a se preparar, o
pesquisa e como uma ferramenta pedagógica para
acesso à informação é fundamental. E isso se
trabalhar os elementos chaves da cultura africana
processa por meio da leitura critica, da discussão,
na formação da cultura brasileira, sem
da coleta e da organização de informações
necessariamente contrapor-se à cultura européia.
pertinentes. As leituras podem ser feitas em duas
Ao trabalhar um filme como fonte na sala de
direções: uma, sobre o currículo oculto, no qual se
aula, Fabris (2002) alerta que “é preciso prestar
materializam as atitudes preconceituosas e os
atenção nas “verdades” que [a indústria do cinema
procedimentos que discriminam; outra, sobre o
]vem produzindo e como ela está a serviço de um
currículo explicito, no qual se encontra a
jogo comercial elaborado nos grandes estúdios”.
programação de ensino, os conhecimentos, os
Este jogo está intimamente ligado à política
fatos, os conceitos relativos ao tema abordado.
neoliberal, a qual imprime às nossas ações uma
São estas estratégias de aprendizagem, não
forma peculiar de habitar o mundo, a política, que
excludentes entre si, que deverão ser
continua a excluindo tantos sujeitos grande parcela
disponibilizadas, para que o professor torne factível
da população de ocuparem espaços na vida social.
o que dispõem a Lei 10639/2003 do CNE. Neste
Por isso que para ao utilizar um filme como
artigo, pretendemos abordar uma dessas estratégias
ferramenta pedagógica a construção de uma
possíveis de se trabalhar a linguagem fílmica como
sociedade multirracial por meio da escola, devemos
uma fonte de pesquisa histórica, a fim de
tomar alguns cuidados.
questionarmos as narrativas eurocentrista sobre a
Teruya (2006, p.13) argumenta que “o
Cultura Afro-brasileira, que esta no discurso tanto
professor deve encontrar o sentido educativo na
da sociedade quanto da escola.
utilização dos recursos audiovisuais”,
Os livros didáticos e a televisão continuam [especialmente os filmes,] “para que os alunos
mantendo o padrão discriminatório, ou
506 Maringá, PR
5. I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas
Educativas”. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2).
aprendam a selecionar e a ler criticamente a como se a cultura hegemônica fosse a única em
linguagem das diversas mídias”, pois se utilizarmos toda a sociedade.
a fonte fílmica, sem perspectiva critica, podemos Nessa perspectiva, temos uma contribuição
incorrer no perigo de reforçar os preconceitos e os teórica para analisar o filme como fonte de
estereótipos forjado pela cultura dominante. pesquisa e tratar das distorções históricas com
maior propriedade, a fim de combater as ações que
compactuam com a discriminação e o preconceito
UM CAMINHO POSSÍVEL. racial em relação à cultura Afro-descendente no
A utilização do filme como uma fonte de contexto social escolar. É preciso desconstruir
pesquisa é uma possibilidade de se trabalhar a essas distorções, combater uma série de mitos,
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na sala tabus e inverdades sustentadas pelo
de aula. O cinema permite ampliar a nossa reflexão, “brancocentrismo” brasileiro, como um caminha
desde que sejam investigadas outras fontes que vão necessário para construir uma sociedade na qual a
além do currículo oficial. A educação escolar, com população Afro-descendente não seja penalizada
base em um currículo que contemple a diversidade pelos efeitos danosos do preconceito racial.
cultural, permite uma reflexão da sociedade para Contudo, não queremos dizer que a utilização
subsidiar a formação dos professores em sua do filme como fonte sejamos capazes de conhecer
prática docente, que é a realização de uma análise toda História Afro-Brasileira e Africana, apenas
das imagens do cinema que traz uma interpretação queremos propor uma ferramenta pedagógica para
representação do mundo contemporâneo. trabalhar temas polêmicos e defender a valorização
De acordo com Noma (2000), analisar o da cultura africana como uma das formadoras da
filme como uma fonte da qual o educador pode se cultura brasileira. Evidentemente, estamos de
valer para compreender a história, implica em acordo com Noma (2000, p.138), ao afirmar que o
refletir sobre o processo em curso. As imagens filme revela as várias dimensões da consciência
tornaram-se essencial no estudo da história e na coletiva como um produto social da experiência de
reflexão social pelo poder que elas ganharam no viver em uma determinada sociedade. Assim, ao
decorrer do século XX, de formar ou deformar utilizar um filme como material didático, na
opiniões, de padronizar posições ideológicas e de perspectiva dos Estudos Culturais, teremos um
construir ou desconstruir estereótipos. É preciso amplo campo de possibilidades de possibilidades
enfatizar que se pretende utilizar o filme como para abordar a História e Cultura Afro-Brasileira e
fonte de estudo ou como ferramenta pedagógica Africana, a fim de diversificar e romper com os
para construir uma sociedade multirracial e que se cânones eurocentristas.
tenha como base a diversidade cultural. É preciso
trabalhar em uma perspectiva critica, para levar em
consideração o registro humano que precisa ser CONSIDERAÇÕES FINAIS
decodificado e interpretado, muitas vezes, As distorções históricas que alimentam
desconstruídos. O filme traz um discurso, uma práticas inferiorizantes da cultura Afro-
representação do real que geralmente estão descendentes estão manifestadas no meio social e
eivados de ideologias. no ambiente escolar. No cerne dessas distorções,
Os Estudos Culturais, segundo Fabris (2002), existe uma série de mitos e inverdades sobre os
oferecem os fundamentos para questionar e Afro-descendentes que foram construídos no
desconstruir as narrativas que perpetuaram durante decorrer da história brasileira. Esses mitos e
séculos na sociedade e, conseqüentemente, nos inverdades afetam a pretensão de se construir uma
conteúdos escolares. Permite-nos questionar o sociedade verdadeiramente democrática e, de modo
discurso hierarquizador que privilegia a cultura particular, penaliza população Afro-descendente.
eurocentrista em detrimento de outras culturas As imagens negativas sobre Africanos e Afro-
formadoras da nação brasileira. Neste sentido, os descendentes, veiculadas na sociedade, atingem os
Estudos Culturais tratam a cultura como um seus referenciais identitários e as possibilidades de
campo de produção de significados, em que os construção e exercício da cidadania, por que foram
diferentes grupos sociais situados em posições introjetadas e alimentadas pela cultura escolar. O
diferenciadas de poder, lutam para preservar suas caminho para a construção de uma outra
idéias e combater a padronização da identidade perspectiva, da pluralidade étnico-racial na pratica
educativa, que contemple todas as etnias que
Maringá, PR 507
6. I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas
Educativas”. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2).
compõem a sociedade brasileira, passa
obrigatoriamente pela re-significação das
concepções sobre a África e o Afro-descendente
no currículo escolar. Para isso, é necessário
viabilizar materiais pedagógicos que possibilite a
descontrução dos inúmeros preconceitos que ainda
existem na sociedade em relação aos descendentes
de africanos no Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Biko S. Escrevo o que eu quero. Tradução Grupo
solidário São Domingos.Editora Ática, São Paulo, 1990.
Brasil. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir
no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá
outras providências. Diário Oficial da União. Brasília,
DF, 10 jan. 2003.
Brasil. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Diretrizes e bases da educação nacional. Diário
Oficial da União. Brasília, DF, 23 dez. 1996a. p.294.
Chagas CC. Negro uma identidade em construção:
dificuldades e possibilidades. Petrópolis: Vozes, 1997.
Conceição MT. Rompendo com o silêncio o negro na
escola. In: Lima IC. Os negros e a escola brasileira.
Florianópolis – SC: NEN, 1999. (Pensamento negro em
educação n.6) p.56-74
Cunha Junior H. A história africana e os elementos
básicos para seu ensino. In: Lima IC. (org). Negros e
currículo. Florianópolis –SC: NEN, 1998. (Pensamento
negro em educação, n.2) p.33-42
Fabris ETH. Cinema e educação. In: Oliveira IB, Sgarb
P. (orgs.). Redes culturais, diversidade e educação.
Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
Fernandes JRO. Ensino de História e diversidade
cultural: desafios e possiblidade. Caderno Cedes,
Campinas-SP, vol. 25, n 67, p.378-388, set/dez, 2005.
Hernandez LL. África na sala de aula – Visita à
história contemporânea. São Paulo: Selo Negro Edições,
2005.
Lopes VN. Inclusão ètnico-racial: cumprindo a lei,
praticas pedagógicas contemplam afro-brasileiros. In:
Revista do Professor, Porto Alegre- RS, vol 19,n75,
p.25-30, jul/set, 2003.
Noma AK. O cinema como fonte do ensino e da
pesquisa em educação. In: Anais do Seminário de
Pesquisa PPE/2000.
Silva AC. Desconstruindo a Discriminação do
Negro no Livro Didático. Salvador, BA, EDUFBA,
2001.
Teruya TK. Trabalho e educação na Era Midiática:
Revista indexada no Periodica, índice de revistas Latino
um estudo sobre o mundo do trabalho na era da mídia e Americanas em Ciências http://www.dgbiblio.unam.mx
seus reflexos na educação.Maringá – Pr: Eduem, 2006. (ISSN 1980.959X).
Continuação de: Arquivos da Apadec (ISSN 1414.7149)
508 Maringá, PR