O documento discute a Oração da Serenidade, escrita por Reinhold Niebuhr no século 20. A oração representa quatro virtudes essenciais: serenidade, aceitação, coragem e sabedoria. Também discute Jesus, Confúcio e outras figuras históricas em relação a essas virtudes.
2. A Oração da Serenidade foi escrita
pelo teólogo protestante Reinhold
Niebuhr que viveu de 1892 até 1971
e trabalhava no Union Theological
Seminary nos Estados Unidos da
América.
É utilizada por grupos de ajuda
mútua, tais como Alcoólicos
Anônimos e Neuróticos
Anônimos, representando uma
síntese dos esforços que devemos
desenvolver para vencermos a nós
próprios e aprendermos a exercer
nossa vontade.
3. Nessa oração podemos destacar
quatro virtudes ou comportamentos
básicos essenciais para a aquisição
do equilíbrio e da harmonia com o
mundo em que vivemos:
serenidade, aceitação, coragem e
sabedoria.
Serenidade significa paz.
Que no Evangelho de João, capítulo
15, versículo 27 Jesus disse:
Deixo-vos a paz, a minha paz vos
dou, não vo-la dou como o mundo
dá. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize.
6. No mundo vive-se a ilusão do
ganho e da perda, existe a
necessidade de competir para
sobreviver, as dores impõem
sofrimento, desequilíbrio e
depressão e nos esquecemos que
tudo isso passa.
Vive-se em contínua pre-ocupação
e medo pelo dia de amanhã, porque
não entendemos Jesus quando Ele
disse:
“olhai as aves do céu, elas não
plantam, não semeiam, não
amontoam em celeiros e o Pai que
estás no Céu provê seu alimento a
cada dia.”
7. Conta uma lenda que um rei desejando saber
qual era a receita da felicidade mandou chamar
um sábio que lhe deu um livro com apenas duas
páginas, dizendo:
- Neste livro está inserida toda a receita para a
felicidade e o resumo de toda a sabedoria.
Quando estiveres
aflito, desesperado, pressionado pelo
mundo, não encontrando o caminho a ser
percorrido abre este livro e leia a primeira página
apenas.
Assim também, quando estiveres sentindo a
necessidade de compartilhar sua alegria e
felicidade com o mundo, em função de seus
sucessos, abre o livro e lê a segunda página.
Assim foi feito. Certa ocasião, o rei encontrava-
se encurralado em batalha com o país
vizinho, prestes a perder tudo o que
tinha, colocando em risco a sorte de seu povo.
Não sabendo o que fazer, lembrou-se do
8. Enchendo-se de esperança, o rei
conseguiu recuperar-se de seu estado
depressivo, trabalhou com afinco, deu a
volta por cima da adversidade e
conseguiu superar a situação, voltando a
trazer harmonia para seu povo.
Quando estava feliz por ter conseguido
vencer e resgatar a prosperidade de seu
povo, desejando compartilhar sua
alegria com todos à sua volta, lembrou-
se do sábio, pegou o livro e leu a
segunda página. Lá estava escrito:
“Isto também vai passar!”.
Assim também são as coisas do
mundo, não estão sob o controle ou
domínio dos homens.
Tristeza, felicidade, sucesso, fracasso, al
egria, tudo passa, tudo se modifica.
9. A paz espiritual não significa a
ausência de problemas ou de
obstáculos, mas o reconhecimento
de que esses são nossas
oportunidades de aprendizado e
de iluminação interior.
Nesse sentido, a Oração da
Serenidade nos apresenta a
receita para a felicidade
relativa, pois aponta o caminho da Ex: 2 novos moradores
paz do Espírito ou da paz do De uma pequena cidade
Perguntarm ao velho
Cristo. senhor se ali era bom p/
morar.
10. Diante das adversidades, encontramos três
tipos de situação:
aquelas que não estão sob nosso controle e,
portanto, não podem ser mudadas pelas
nossas ações;
aquelas que estão sob nosso controle e só
dependem de nós para serem mudadas;
e aquelas que, embora não possamos modificar
diretamente, podemos tentar influenciar na
mudança.
11. Tudo começa, pois, pela aceitação de si mesmo, pelo
conhecimento de si próprio, pela luta para vencer a
ilusão do orgulho, a vaidade, o egoísmo, o apego e
pela decisão de caminhar vivendo as experiências do
mundo com sabedoria.
A felicidade não é um ponto de chegada, não é um
momento fugaz, mas a oportunidade de percorrer o
caminho continuamente.
Cada instante da vida é, pois um momento de
felicidade quando trazemos a paz no Espírito.
Nosso mundo é ainda de amor condicional, daí ser a
felicidade, aos olhos dos homens, uma coisa
passageira.
12. A paz do mundo é tida como ausência de
guerra, ausência de conflitos, mas pelos olhos do
mundo vivemos todos com medo.
Medo de ser rejeitado, de não ser reconhecido, de
errar, de fracassar, de ficar doente, de perder coisas e
bens materiais, de perder pessoas amadas, de perder
o emprego, de passar por dificuldades financeiras de
perder a vida.
O MEDO, SEGUNDO KARDEC, EM A GENESE, DIZ
QUE O MEDO É A CAUSA ORIGINÁRIA DE TODOS OS
MALES.
Ex: o medo de passar necessidade faz acumularmos bens em demasia gerando
– avareza
O medo de ser rejeitado nos faz vestirmo-no-nos sempre impecavelmente –
vaidade,…
13. A aceitação das coisas que não podemos mudar não
pode ser entendida como um convite para a
inércia, pois nosso Espírito está em contínua
construção, requerendo as experiências do caminho
para a aquisição da felicidade.
A vida é uma escola e o relacionamento sentimental é
uma universidade.
RAUL TEIXEIRA NOS ENSINA QUE :
“ Neste Mundo há muitos homens injustos, mas não
existem homens injustiçados, salvo raríssimas
excessões.”
Ex: os grandes missionários que se sacrificaram por
nós;
Nós, que somos a maioria, temos culpa no cartório
que precisamos reparar, por isso sofremos.
14. A Oração da Serenidade tem uma
segunda parte que nos aponta o
caminho, nos aconselha o
comportamento para melhor
enfrentarmos as situações da vida.
Como atingir a serenidade para aceitar, a
coragem para agir e a sabedoria para
discernir.
A oração como um todo nos diz assim: