Ocupação das terras do maranhão ao longo do século xx e a injeção do grande capital internacional modernização capitalista do campo e os conflitos agrários
Este documento descreve as fases de ocupação das terras do Maranhão ao longo do século XX, incluindo a colonização tradicional, dirigida e espontânea, e como isso levou à modernização capitalista do campo e conflitos agrários. O documento analisa como os incentivos governamentais priorizaram os latifundiários e como agências como o ITERMA, COLONE e INCRA tiveram o objetivo de deslocar camponeses das terras.
A Segunda Guerra Mundial foi causada por fatores como o imperialismo, o crescimento do nacionalismo e o desenvolvimento da indústria bélica. Governos totalitários como a Alemanha nazista e a Itália fascista desejavam expandir seus territórios de forma agressiva. Entre 1939 e 1945, os Aliados (liderados por EUA, Grã-Bretanha e URSS) e as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) travavam grandes batalhas em diversas frentes ao redor do mundo
A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO MARANHÃO: CASO DE CAXIAS/MAHenrique Soares
O documento discute a luta pela posse da terra no estado do Maranhão, especificamente no município de Caxias-MA. A pesquisa aborda os conflitos agrários resultantes da concentração fundiária e da luta dos camponeses pela terra. Os conflitos ocorrem devido à grilagem de terras e à violência contra os camponeses por parte de latifundiários. A reforma agrária enfrenta resistência dos grandes proprietários de terra.
O documento discute a agricultura no Brasil, desde sua transição de agroexportadora para industrializada. A agricultura brasileira atual é majoritariamente extensiva e voltada para exportação, com pouca utilização da terra e concentração de propriedades. As principais culturas incluem cana-de-açúcar, soja, algodão, milho e feijão.
O documento descreve a estrutura geológica da Terra, incluindo a crosta, manto e núcleo. Também discute a teoria da deriva continental de Alfred Wegener e o desenvolvimento da teoria da tectônica de placas, que explica como as placas se movem devido à convecção no manto.
Este documento descreve os seis domínios morfoclimáticos do Brasil, incluindo suas localizações, climas, solos, vegetações e processos de degradação ambiental. Existem órgãos governamentais e entidades privadas preocupadas com a preservação destes domínios, embora de forma desigual entre eles.
O documento resume a história da escravidão ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Explica como a escravidão era praticada por diversas civilizações antigas e como se desenvolveu o comércio transatlântico de escravos entre a África e as Américas durante o período colonial. Também discute formas contemporâneas de escravidão ainda existentes no mundo moderno.
O documento apresenta os principais conceitos de lugar, território e paisagem na Geografia. Explica que lugar é onde vivemos nosso cotidiano, territórios são áreas delimitadas por relações de poder e paisagem é o que vemos no horizonte, formado pela natureza e ações humanas. Também discute como esses espaços se transformam ao longo do tempo.
Geologia e geomorfologia - Aula e exercíciosSaulo Lucena
O documento descreve os principais aspectos da geomorfologia e geologia da Terra, incluindo: (1) a origem da Terra e o Big Bang; (2) as eras geológicas e eventos importantes em cada uma delas; (3) a estrutura interna da Terra; e (4) os processos tectônicos e formação do relevo terrestre.
A Segunda Guerra Mundial foi causada por fatores como o imperialismo, o crescimento do nacionalismo e o desenvolvimento da indústria bélica. Governos totalitários como a Alemanha nazista e a Itália fascista desejavam expandir seus territórios de forma agressiva. Entre 1939 e 1945, os Aliados (liderados por EUA, Grã-Bretanha e URSS) e as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) travavam grandes batalhas em diversas frentes ao redor do mundo
A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO MARANHÃO: CASO DE CAXIAS/MAHenrique Soares
O documento discute a luta pela posse da terra no estado do Maranhão, especificamente no município de Caxias-MA. A pesquisa aborda os conflitos agrários resultantes da concentração fundiária e da luta dos camponeses pela terra. Os conflitos ocorrem devido à grilagem de terras e à violência contra os camponeses por parte de latifundiários. A reforma agrária enfrenta resistência dos grandes proprietários de terra.
O documento discute a agricultura no Brasil, desde sua transição de agroexportadora para industrializada. A agricultura brasileira atual é majoritariamente extensiva e voltada para exportação, com pouca utilização da terra e concentração de propriedades. As principais culturas incluem cana-de-açúcar, soja, algodão, milho e feijão.
O documento descreve a estrutura geológica da Terra, incluindo a crosta, manto e núcleo. Também discute a teoria da deriva continental de Alfred Wegener e o desenvolvimento da teoria da tectônica de placas, que explica como as placas se movem devido à convecção no manto.
Este documento descreve os seis domínios morfoclimáticos do Brasil, incluindo suas localizações, climas, solos, vegetações e processos de degradação ambiental. Existem órgãos governamentais e entidades privadas preocupadas com a preservação destes domínios, embora de forma desigual entre eles.
O documento resume a história da escravidão ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Explica como a escravidão era praticada por diversas civilizações antigas e como se desenvolveu o comércio transatlântico de escravos entre a África e as Américas durante o período colonial. Também discute formas contemporâneas de escravidão ainda existentes no mundo moderno.
O documento apresenta os principais conceitos de lugar, território e paisagem na Geografia. Explica que lugar é onde vivemos nosso cotidiano, territórios são áreas delimitadas por relações de poder e paisagem é o que vemos no horizonte, formado pela natureza e ações humanas. Também discute como esses espaços se transformam ao longo do tempo.
Geologia e geomorfologia - Aula e exercíciosSaulo Lucena
O documento descreve os principais aspectos da geomorfologia e geologia da Terra, incluindo: (1) a origem da Terra e o Big Bang; (2) as eras geológicas e eventos importantes em cada uma delas; (3) a estrutura interna da Terra; e (4) os processos tectônicos e formação do relevo terrestre.
O documento descreve os principais agentes que atuam na formação do relevo terrestre, tanto internos (vulcanismo, tectonismo) quanto externos (intemperismo, ação humana). Explica como esses processos modelam as formas da crosta através do tempo, resultando em relevos diversos como montanhas, planaltos e planícies. Também aborda como a estrutura geológica e o clima influenciam na elaboração das formas do relevo.
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, o atual sistema de reforma agrária e seus objetivos de distribuir terras e promover o desenvolvimento rural de forma sustentável. Também aborda o MST, seu papel na luta pela reforma agrária e personalidades que o apoiam.
O País Basco é um território localizado no noroeste da Espanha e sudoeste da França, habitado há mais de 5 mil anos pelo povo basco, que mantém sua própria língua e cultura. A região possui autonomia parcial, mas o grupo separatista ETA busca a independência total por meio de ações armadas. O povo basco sofreu repressão cultural sob o regime franquista na Espanha.
Produção simples com auxílio de outros slides - utilizado para concurso seduc mt 2017 - apresentação na E.E.Sagrado Coração de Jesus e E.E. Edith Pereira Barbosa - ambas em Rondonópolis-MT
Os três grandes impérios da América - Maias, Astecas e Incas - eram altamente desenvolvidos com agricultura, hierarquia social e sistema político-religioso. Os espanhóis, liderados por Hernán Cortés e Francisco Pizarro, conquistaram esses impérios com violência, doenças e superioridade militar, estabelecendo o domínio colonial espanhol na região.
A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates de 1798 foi um movimento inspirado pelas ideias da Revolução Francesa que visava contestar a dominação colonial portuguesa na Bahia. Liderado inicialmente por membros da elite local maçônica, o movimento acabou sendo radicalizado e liderado por mulatos, alfaiates e soldados que buscavam a proclamação da república e o fim da escravidão. A rebelião foi frustrada após vazamentos de informação e prisões ordenadas pelo governador port
O documento descreve as consequências da Primeira Guerra Mundial na Europa e a ascensão dos regimes totalitários fascista na Itália sob Mussolini e nazista na Alemanha sob Hitler, caracterizados pela supressão de liberdades individuais e culto à figura autoritária do líder.
O Maciço de Baturité é uma formação geológica localizada no Ceará composta por 13 municípios. É formado por rochas calcárias e graníticas e possui cachoeiras, rios e vestígios da Mata Atlântica, atraindo muitos turistas principalmente no inverno.
O documento descreve os primeiros movimentos nativistas no Brasil colonial que se rebelaram contra a autoridade portuguesa devido à opressão econômica e tributação excessiva, incluindo a Aclamação de Amador Bueno, a Revolta dos Beckman, a Guerra dos Emboabas, a Guerra dos Mascates e a Revolta de Vila Rica. Os movimentos separatistas posteriores como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana foram mais influenciados pelas ideias iluministas e pela independência dos EUA, mas ainda não visav
O documento descreve as diferentes ordens mundiais ao longo da história, começando pela ordem imperialista pré-Primeira Guerra Mundial, seguida pela ordem bipolar da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, e finalmente a atual ordem multipolar pós-Guerra Fria definida por blocos econômicos e desigualdades globais.
Povos indígenas, afrodescendentes e mulheres na primeira república.Loredana Ruffo
O documento descreve a situação de três grupos marginalizados na Primeira República brasileira: povos indígenas, populações afrodescendentes e mulheres. Os povos indígenas sofreram com o contato com os colonizadores e perderam grande parte de sua população e cultura original. As populações afrodescendentes, apesar da abolição da escravatura, continuaram enfrentando racismo e desigualdade. E as mulheres tiveram poucos direitos garantidos na Constituição de 1891 e lutaram pelo sufrágio.
A colonização dos Estados Unidos iniciou-se em 1584 com a autorização da rainha Elizabeth I para Walter Raleigh. As 13 colônias originais se desenvolveram no século 17 sob o domínio inglês, com diferentes características entre as do norte e as do sul. No século 18, os impostos e o controle mais rígidos da Grã-Bretanha sobre as colônias levaram à independência dos EUA em 1776.
O documento descreve os principais conceitos da Tectônica de Placas:
1) A litosfera está fragmentada em 15 grandes placas tectônicas que se movem sobre a astenosfera devido a correntes de convecção no manto;
2) Os movimentos das placas resultam em três tipos de limites - divergente, convergente e transformante - que geram relevos distintos como dorsais oceânicas, cadeias montanhosas e falhas;
3) Os limites convergentes entre placas oceânicas
A abdicação de D. Pedro I levou ao período regencial no Brasil entre 1831-1840. Neste período, uma rebelião popular conhecida como Balaiada eclodiu no Maranhão entre 1838-1841 devido à crise econômica e às condições de miséria e opressão da população. A revolta foi liderada por Raimundo Gomes, Balaio e Cosme Bento e visava combater a elite local e as injustiças sociais, porém não teve um projeto político definido.
O documento descreve a escala do tempo geológico dividida em Eras, desde a Era Pré-Câmbrica até a atual Era Cenozóica. Detalha os principais eventos de cada Era, como o surgimento da vida, evolução de plantas e animais, extinções em massa e o aparecimento dos primeiros humanos.
O documento descreve a divisão tradicional da Geografia em Geografia Física e Geografia Humana. A Geografia Física estuda os aspectos naturais da Terra enquanto a Geografia Humana analisa as transformações causadas pela sociedade no espaço geográfico. Cada uma dessas divisões possui subdivisões que abordam temas específicos como geomorfologia, climatologia e geografia urbana.
O documento apresenta uma introdução à geologia, definindo-a como a ciência que estuda a constituição e evolução física da Terra. Discorre sobre a idade da Terra, entre 4,5 e 5 bilhões de anos, e sobre como os geólogos determinam essa idade através da radioatividade. Também aborda a estrutura interna da Terra e os principais agentes que moldam seu relevo, tanto internos como vulcanismo e terremotos, quanto externos como rios, geleiras e mar.
Durante a Primeira República:
- O café foi o principal produto de exportação e beneficiou-se de incentivos governamentais.
- Os governos estaduais interferiram para garantir preços mínimos para o café, como no Convênio de Taubaté.
- Houve desenvolvimento da indústria e das cidades, porém as condições de trabalho eram precárias.
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
Este documento discute a formação histórica e dinâmica social e espacial da região do Meio-Oeste catarinense, marcada inicialmente pela exploração dos recursos naturais e ocupação por caboclos, e mais tarde pela Guerra do Contestado e processo de privatização das terras. Aborda temas como o uso comunal da terra, a exploração econômica da região, e a miscigenação cultural entre indígenas, europeus e africanos na formação da população local.
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
Este documento discute a formação histórica e dinâmica social e espacial da região do Meio-Oeste catarinense, marcada inicialmente pela exploração dos recursos naturais e uso comunal da terra pelos povos indígenas e caboclos, e posteriormente pela ocupação de fazendeiros e imigrantes e pela Guerra do Contestado no início do século XX.
O documento descreve os principais agentes que atuam na formação do relevo terrestre, tanto internos (vulcanismo, tectonismo) quanto externos (intemperismo, ação humana). Explica como esses processos modelam as formas da crosta através do tempo, resultando em relevos diversos como montanhas, planaltos e planícies. Também aborda como a estrutura geológica e o clima influenciam na elaboração das formas do relevo.
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, o atual sistema de reforma agrária e seus objetivos de distribuir terras e promover o desenvolvimento rural de forma sustentável. Também aborda o MST, seu papel na luta pela reforma agrária e personalidades que o apoiam.
O País Basco é um território localizado no noroeste da Espanha e sudoeste da França, habitado há mais de 5 mil anos pelo povo basco, que mantém sua própria língua e cultura. A região possui autonomia parcial, mas o grupo separatista ETA busca a independência total por meio de ações armadas. O povo basco sofreu repressão cultural sob o regime franquista na Espanha.
Produção simples com auxílio de outros slides - utilizado para concurso seduc mt 2017 - apresentação na E.E.Sagrado Coração de Jesus e E.E. Edith Pereira Barbosa - ambas em Rondonópolis-MT
Os três grandes impérios da América - Maias, Astecas e Incas - eram altamente desenvolvidos com agricultura, hierarquia social e sistema político-religioso. Os espanhóis, liderados por Hernán Cortés e Francisco Pizarro, conquistaram esses impérios com violência, doenças e superioridade militar, estabelecendo o domínio colonial espanhol na região.
A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates de 1798 foi um movimento inspirado pelas ideias da Revolução Francesa que visava contestar a dominação colonial portuguesa na Bahia. Liderado inicialmente por membros da elite local maçônica, o movimento acabou sendo radicalizado e liderado por mulatos, alfaiates e soldados que buscavam a proclamação da república e o fim da escravidão. A rebelião foi frustrada após vazamentos de informação e prisões ordenadas pelo governador port
O documento descreve as consequências da Primeira Guerra Mundial na Europa e a ascensão dos regimes totalitários fascista na Itália sob Mussolini e nazista na Alemanha sob Hitler, caracterizados pela supressão de liberdades individuais e culto à figura autoritária do líder.
O Maciço de Baturité é uma formação geológica localizada no Ceará composta por 13 municípios. É formado por rochas calcárias e graníticas e possui cachoeiras, rios e vestígios da Mata Atlântica, atraindo muitos turistas principalmente no inverno.
O documento descreve os primeiros movimentos nativistas no Brasil colonial que se rebelaram contra a autoridade portuguesa devido à opressão econômica e tributação excessiva, incluindo a Aclamação de Amador Bueno, a Revolta dos Beckman, a Guerra dos Emboabas, a Guerra dos Mascates e a Revolta de Vila Rica. Os movimentos separatistas posteriores como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana foram mais influenciados pelas ideias iluministas e pela independência dos EUA, mas ainda não visav
O documento descreve as diferentes ordens mundiais ao longo da história, começando pela ordem imperialista pré-Primeira Guerra Mundial, seguida pela ordem bipolar da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, e finalmente a atual ordem multipolar pós-Guerra Fria definida por blocos econômicos e desigualdades globais.
Povos indígenas, afrodescendentes e mulheres na primeira república.Loredana Ruffo
O documento descreve a situação de três grupos marginalizados na Primeira República brasileira: povos indígenas, populações afrodescendentes e mulheres. Os povos indígenas sofreram com o contato com os colonizadores e perderam grande parte de sua população e cultura original. As populações afrodescendentes, apesar da abolição da escravatura, continuaram enfrentando racismo e desigualdade. E as mulheres tiveram poucos direitos garantidos na Constituição de 1891 e lutaram pelo sufrágio.
A colonização dos Estados Unidos iniciou-se em 1584 com a autorização da rainha Elizabeth I para Walter Raleigh. As 13 colônias originais se desenvolveram no século 17 sob o domínio inglês, com diferentes características entre as do norte e as do sul. No século 18, os impostos e o controle mais rígidos da Grã-Bretanha sobre as colônias levaram à independência dos EUA em 1776.
O documento descreve os principais conceitos da Tectônica de Placas:
1) A litosfera está fragmentada em 15 grandes placas tectônicas que se movem sobre a astenosfera devido a correntes de convecção no manto;
2) Os movimentos das placas resultam em três tipos de limites - divergente, convergente e transformante - que geram relevos distintos como dorsais oceânicas, cadeias montanhosas e falhas;
3) Os limites convergentes entre placas oceânicas
A abdicação de D. Pedro I levou ao período regencial no Brasil entre 1831-1840. Neste período, uma rebelião popular conhecida como Balaiada eclodiu no Maranhão entre 1838-1841 devido à crise econômica e às condições de miséria e opressão da população. A revolta foi liderada por Raimundo Gomes, Balaio e Cosme Bento e visava combater a elite local e as injustiças sociais, porém não teve um projeto político definido.
O documento descreve a escala do tempo geológico dividida em Eras, desde a Era Pré-Câmbrica até a atual Era Cenozóica. Detalha os principais eventos de cada Era, como o surgimento da vida, evolução de plantas e animais, extinções em massa e o aparecimento dos primeiros humanos.
O documento descreve a divisão tradicional da Geografia em Geografia Física e Geografia Humana. A Geografia Física estuda os aspectos naturais da Terra enquanto a Geografia Humana analisa as transformações causadas pela sociedade no espaço geográfico. Cada uma dessas divisões possui subdivisões que abordam temas específicos como geomorfologia, climatologia e geografia urbana.
O documento apresenta uma introdução à geologia, definindo-a como a ciência que estuda a constituição e evolução física da Terra. Discorre sobre a idade da Terra, entre 4,5 e 5 bilhões de anos, e sobre como os geólogos determinam essa idade através da radioatividade. Também aborda a estrutura interna da Terra e os principais agentes que moldam seu relevo, tanto internos como vulcanismo e terremotos, quanto externos como rios, geleiras e mar.
Durante a Primeira República:
- O café foi o principal produto de exportação e beneficiou-se de incentivos governamentais.
- Os governos estaduais interferiram para garantir preços mínimos para o café, como no Convênio de Taubaté.
- Houve desenvolvimento da indústria e das cidades, porém as condições de trabalho eram precárias.
Semelhante a Ocupação das terras do maranhão ao longo do século xx e a injeção do grande capital internacional modernização capitalista do campo e os conflitos agrários
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
Este documento discute a formação histórica e dinâmica social e espacial da região do Meio-Oeste catarinense, marcada inicialmente pela exploração dos recursos naturais e ocupação por caboclos, e mais tarde pela Guerra do Contestado e processo de privatização das terras. Aborda temas como o uso comunal da terra, a exploração econômica da região, e a miscigenação cultural entre indígenas, europeus e africanos na formação da população local.
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
Este documento discute a formação histórica e dinâmica social e espacial da região do Meio-Oeste catarinense, marcada inicialmente pela exploração dos recursos naturais e uso comunal da terra pelos povos indígenas e caboclos, e posteriormente pela ocupação de fazendeiros e imigrantes e pela Guerra do Contestado no início do século XX.
O documento descreve a formação territorial do Brasil a partir da colonização portuguesa nos séculos XVI-XIX. A colonização envolveu a conquista de territórios indígenas e a implantação de estruturas econômicas como a plantação de cana-de-açúcar com mão de obra escrava. Ao longo dos séculos, a ocupação se expandiu do litoral para o interior do país através de bandeiras e a exploração de recursos como ouro. Isso resultou na transformação do território e no surgimento de centros urban
O documento discute a dinâmica da frente de expansão e da frente pioneira na ocupação do território brasileiro. Apresenta as características da frente de expansão, como o deslocamento lento de agricultores familiares em busca de novas terras para cultivo, e contrasta com a frente pioneira impulsionada pelo Estado a partir de 1943 para acelerar a ocupação de novas áreas, muitas vezes já ocupadas anteriormente. Também discute os conflitos resultantes do encontro destas frentes e da expulsão de populações camponesas e
1) O documento discute a formação histórica da região Nordeste do Brasil, desde o período colonial até a criação da Sudene.
2) A colonização portuguesa trouxe uma nova territorialidade e paisagem à região, substituindo a vegetação nativa e a cultura indígena. Uma estrutura econômica baseada na cana-de-açúcar e na escravidão persiste até hoje.
3) A noção de uma região Nordeste distinta só surgiu no passado recente, embora elementos de sua formação
A hegemonia do latifundio na regiao norte de mato grosso 1Silvânio Barcelos
Este documento discute a hegemonia do latifúndio na região Norte de Mato Grosso e como isso levou ao êxodo rural de pequenos agricultores. A expansão do agronegócio levou à instabilidade na vida e produção dos pequenos produtores rurais, forçando-os a migrar para as cidades. A ocupação de terras por grandes empresas alterou as relações de trabalho e exploração da terra, priorizando monoculturas em larga escala. Isso desconsiderou os meios de subsistência dos pequenos agricultores e
1) O documento descreve a transição da economia rural de subsistência para uma economia capitalista em Liberdade, MG. Os fazendeiros substituíram as plantações por pastos e começaram a empregar trabalhadores assalariados, forçando os agregados a deixarem as terras.
2) Muitos agregados migraram para a periferia da pequena cidade de Liberdade, ao invés de grandes cidades, onde passaram a enfrentar novos desafios de adaptação à lógica capitalista.
3) O estudo etnográ
1) O documento introduz os conceitos de geografia e geopolítica, analisando como os homens produzem e organizam o espaço através do território e da apropriação de recursos naturais.
2) Explica que as principais formas de divisão do espaço mundial são os estados-nação e analisa outros arranjos territoriais como possessões e áreas controladas por potências.
3) Discutem-se as ordens internacionais eurocêntrica, a bipolaridade da Guerra Fria e a atual ordem de globalização
Acumulação primitiva, capital fictício e acumulação por espoliaçãoajr_tyler
Este trabalho busca introduzir uma leitura geográfica da economia política contemporânea enfatizando a relação entre a acumulação primitiva, capital fictício e acumulação por espoliação. Primeiro retorna-se ao conceito marxiano de acumulação primitiva. Em seguida,
baseando-se em F. Chesnais, estabelece-se a relação da acumulação primitiva com o capital fictício. Por fim, pontua-se a dialética entre os dois fenômenos e o conceito de acumulação por espoliação de D. Harvey.
Caio prado jr formação do brasil contemporâneoJorge Miklos
1) O documento analisa o livro "Formação do Brasil Contemporâneo" de Caio Prado Jr, que examina as características da colonização portuguesa no Brasil e como ela influenciou a formação da sociedade brasileira.
2) Caio Prado define o conceito de "sentido histórico" como o rumo dado à história de um povo por um conjunto de acontecimentos ao longo do tempo, argumentando que o sentido da colonização portuguesa no Brasil foi estabelecer uma colônia fornecedora de produtos ag
CAPITALISMO E ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA NA EXPLORAÇÃO DA ERVA- MATE NA FRONTEIRA ...MATEUSNOLASCO3
O presente trabalho, visa analisar a persistência da escravidão por dívida nos processos de exploração capitalista dos ciclos ervateiros, especialmente da Companhia Matte Laranjeira, na antiga província de Mato Grosso, na fronteira entre Brasil e Paraguai, no final do século XIX e início do século XX. Mesmo com a configuração do trabalho livre na transição para o Brasil republicano, houve a combinação de relações arcaicas e capitalistas no âmbito da exploração e produção ervateira. Através de um estudo bibliográfico, busca-se compreender o contexto de exploração da erva-mate e os regimes de trabalho, descrevendo o processo de recrutamento e as relações de trabalho nos ervais. Como resultado, a pesquisa permitiu demonstrar que, no interior do sistema capitalista de produção, muitas vezes o salário pago aos trabalhadores era em espécie, e muitos deles tinham ainda a sua liberdade cerceada, fato que determinou a chamada escravidão por dívida.
A REGIÃO METROPOLITANA E SUAS MÚLTIPLAS LEITURAS.pptxAlineCosta12491
O documento analisa as características físicas, históricas e socioculturais da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte através de conceitos como espaço, território e região. A região possui diferenças geográficas e de desenvolvimento entre os 39 municípios, porém o estudo identificou alguns fragmentos de semelhança cultural e econômica que podem facilitar um planejamento regional integrado, como circuitos turísticos comuns e a industrialização ao longo da Rod
Este documento discute os marcadores territoriais e identidades sociais na região fronteiriça entre São Borja (Brasil) e Santo Tomé (Argentina). Apresenta como os processos históricos de ocupação do território, como as reduções jesuítas e a colonização, influenciaram as comunidades locais. Destaca que alguns marcadores culturais missioneiros, como elementos sacros, foram apropriados por elites e segregados das comunidades, enquanto outras práticas socioculturais se mantiveram enraizadas
1) O documento discute a história da ocupação do território brasileiro desde o período colonial, marcado pela expansão dos grandes latifúndios e trabalho escravo.
2) Ao longo dos séculos, o Brasil foi marcado por ciclos econômicos ligados a commodities que influenciaram a dinâmica regional.
3) Apesar de avanços na reforma agrária nas últimas décadas, a estrutura fundiária concentrada e a pobreza no campo permanecem como desafios.
Considerações sobre os processos de ocupação e deHistoria Line
1. O documento analisa os processos de ocupação e urbanização da Mesorregião Oeste do Paraná, bem como a dinâmica populacional da região.
2. A ocupação inicial da região foi marcada pela atuação de companhias argentinas que exploravam a erva-mate nativa e a madeira.
3. A colonização por brasileiros só se intensificou a partir da década de 1930, durante o governo Vargas, quando houve iniciativas para promover a ocupação da região.
O documento discute a problemática da vida no campo no Nordeste brasileiro, abordando as relações de trabalho diferenciadas, os conflitos entre proprietários de terra e trabalhadores rurais, as revoltas populares ao longo da história e a organização dos trabalhadores rurais.
Este documento discute a educação em acampamentos de sem-terra no Brasil. Ele descreve como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estabeleceu escolas itinerantes para fornecer educação às crianças que vivem nos acampamentos, que mudam constantemente de localização. O projeto descrito no documento visa melhorar o ensino de geografia para estas crianças e aproximar estudantes universitários desta realidade educacional única.
Esta unidade aborda os conceitos e aspectos teóricos do espaço rural, a formação histórica do espaço rural brasileiro desde o período colonial até o contemporâneo, e discute a questão agrária no capitalismo atual.
Este documento apresenta os objetivos de aprendizagem da Unidade 1 de Geografia Rural. Os estudantes aprenderão sobre conceitos como questão agrária e exploração da terra no Brasil e no mundo. Eles também compreenderão as abordagens teóricas e históricas sobre a reprodução do camponês e latifundiário e suas relações com o capitalismo. A unidade está dividida em três tópicos que cobrem aspectos teóricos e conceituais do espaço rural, a formação histórica do espaço rural brasileiro e a questão agrária
Este documento discute a evolução histórica da geografia rural no Brasil e no mundo. Apresenta os principais pensadores e escolas geográficas que influenciaram o estudo da geografia agrária no país, desde a geografia clássica até as décadas de 1930-1940 quando houve maior ênfase nos estudos econômicos e agrícolas. Também destaca autores brasileiros importantes como Manuel Correia de Andrade e Caio Prado Júnior e suas análises sobre a estrutura fundiária e problemas rurais no Bras
Semelhante a Ocupação das terras do maranhão ao longo do século xx e a injeção do grande capital internacional modernização capitalista do campo e os conflitos agrários (20)
O desenvolvimento geográfico desigual da suzano papel e celulose no maranhãoajr_tyler
Busca-se investigar o desenvolvimento geográfico desigual da Suzano no Maranhão, atentando para a relação com o Estado, os conflitos sociais e os impactos ambientais. Concebe-se, aqui, a Suzano como um agente social e econômico dotado de características particulares cujas ações influenciam e reverberam nas dimensões socioambientais do espaço
geográfico maranhense e além fronteiras. Para isto realizou-se três etapas principais: trabalhos
de campo, a revisão bibliográfica e a produção da dissertação. Além da apresentação, introdução e metodologia, a dissertação está dividida em cinco capítulos. No primeiro capítulo procurou-se entender o debate realizado por alguns geógrafos acerca da discussão desenvolvimento/subdesenvolvimento. São destacados os seguintes autores: 1) Yves Lacoste,
2) Milton Santos 3) Horieste Gomes, 4) Germán Wettstein, 5) Carlos Walter Porto-Gonçalves e 6) Jorge Montenegro Gómez. No segundo capítulo, advogo que a leitura do capitalismo contemporâneo, para além da dicotomia desenvolvido-subdesenvolvido, deve tomar como
base a teoria do desenvolvimento geográfico desigual do capitalismo, sustentada pelos geógrafos Neil Smith e David Harvey. No capítulo terceiro, trouxe para a discussão reflexões acerca do papel do Estado na evolução histórica do Grupo Suzano, bem como seu
consequente desenvolvimento. Sustento que o apoio do Estado é de fundamental importância para o desenvolvimento da empresa. Apoio esse que se materializa em isenções fiscais, planos de desenvolvimento e apoios financeiros, como no caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No quarto capítulo, que trata sobre os projetos de desenvolvimento, o intuito é ofertar um panorama geral acerca da territorialização da empresa no referido Estado. Procuro, sempre que possível, refletir teoricamente acerca da interconexão dos projetos florestais, plantas industriais, acessos rodoferroviários e terminal portuário. Por fim, apresento uma reflexão na qual pretendo compreender a produção da natureza como estratégia de acumulação analisando a aquisição da empresa de biotecnologia FuturaGene pela Suzano.
David harvey e a teoria do desenvolvimento geográfico desigual do capitalismoajr_tyler
Este documento resume a teoria do desenvolvimento geográfico desigual do geógrafo marxista David Harvey. Harvey argumenta que o desenvolvimento capitalista é desigual no espaço e no tempo devido à produção de escalas espaciais e diferenças geográficas pelo capital. A teoria é aplicada aqui ao caso da empresa Suzano Papel e Celulose e sua influência no estado do Maranhão no Brasil.
Resenha o enigma do capital, de David Harveyajr_tyler
Este documento resume um livro de David Harvey chamado "O enigma do capital" em três parágrafos. A obra analisa as crises do capitalismo e como o capital flui através do espaço e do tempo em busca de acumulação contínua, enfrentando barreiras. O autor também discute como a natureza é afetada pelo capitalismo e como as crises podem ter impactos geograficamente desiguais em diferentes países.
O documento resume um livro sobre os conflitos socioambientais na Reserva Extrativista de Tauá-Mirim em São Luís, Maranhão. O livro descreve a disputa entre moradores que reivindicam o território e o projeto de um polo siderúrgico na área em 2001. Analisa como diferentes grupos atribuem significados diferentes ao território e como o conflito ambientalizou um conflito social. Discutem-se também o modo de vida tradicional na região e os movimentos sociais em defesa da reserva.
O estado brasileiro, a economia da vale na amazônia maranhense e a rede justi...ajr_tyler
O objetivo deste texto é discutir a relação existente entre o Estado Brasileiro e a Economia da
Vale tendo como universo empírico a Amazônia Maranhense, principal área de atuação da Rede Justiça nos
Trilhos. No primeiro momento, é investigado como a Vale foi desenvolvendo suas atividades baseando-se
na política desenvolvimentista do Estado Brasileiro capitaneada pelo BNDES. Em seguida é apresentada
e debatida a formação da referida Rede no espaço geográfico da Amazônia Maranhense. A escolha deste
enfoque metodológico serve para a promoção de uma análise que permita a compreensão das lutas sociais
e políticas que são travadas pela Rede Justiça nos Trilhos em diversas escalas geográficas
Neil smith e o desenvolvimento desigual do capitalismoajr_tyler
1) O documento discute as ideias do geógrafo Neil Smith sobre o desenvolvimento desigual do capitalismo a partir de uma perspectiva marxista.
2) Neil Smith argumenta que o desenvolvimento desigual é espacial, levando à diferenciação e igualização geográficas à medida que o capitalismo incorpora diferenças regionais.
3) O trabalho humano permite o desenvolvimento das forças produtivas e a apropriação da terra e da natureza de forma desigual em diferentes regiões, resultando na produção espacial desigual do capitalismo.
Idealismo e materialismo, geografia crítica e a concepção da abstração espacialajr_tyler
1) O documento discute a dicotomia entre idealismo e materialismo na filosofia, com ênfase no materialismo de Feuerbach e no materialismo marxista.
2) Analisa a obra de Engels "Ludwig Feuerbach e o fim da Filosofia Clássica Alemã" para entender as diferenças entre o materialismo de Feuerbach e o materialismo evoluído de Marx e Engels.
3) Tem como objetivo mostrar que a abstração espacial representa um retorno ao idealismo, especialmente de Kant e Hegel, enquant
Este documento resume um trabalho acadêmico sobre a obra "Fronteira" do sociólogo brasileiro José de Souza Martins. O trabalho analisa como Martins conceitua a fronteira como um lugar de conflito e desumanização, onde diferentes concepções de humanidade colidem. Ele argumenta que a fronteira representa o renascimento do capitalismo através da superexploração do trabalho e formas análogas à escravidão. O trabalho também discute a metodologia de Martins, que adota a perspectiva das vítimas e realiza
A política de desenvolvimento sustentável da vale geografia ensino e pesquisaajr_tyler
Este trabalho, a partir de um ponto de vista crítico, identificado com a ecologia política, visa
contribuir para o estudo da temática dos conflitos socioambientais considerando a necessidade de se
compreender a atuação de determinados agentes particulares que interferem no campo sócioeconômico
e políticoambiental. Como objeto de estudo, selecionouse a Companhia V ale do Rio Doce (CVRD),
atualmente V ale S.A, por sua ação em mais de 30 países que tem gerado vários impactos
socioambientais. Assim, analisamos o documento intitulado “Política de Desenvolvimento Sustentável”,
decompondo os elementos que a constituem e buscando, quando possível, redarguir as afirmações
presentes no documento com casos concretos
A geografia política dos conflitos ambientais no maranhão território, desenvo...ajr_tyler
Este trabalho, a partir de um ponto de vista crítico, identificado com a ecologia política,visa contribuir para o estudo da temática dos conflitos socioambientais, considerando a necessidade de se compreender a atuação de determinados agentes particulares atuantes que interferem no campo sócio-econômico e político-ambiental, possibilitando, destarte, entender conjuntamente como processa-se as diversas espacializações, as relações de forças antagônicas/co-existentes e os conflitos resultantes. Como objeto de estudo, selecionou-se a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), atualmente Vale S.A, devido a sua intensa influência, materializado na sua territorialização, no Estado do Maranhão, que tem ocasionado vários
impactos sociais e injustiças ambientais em virtude do seu planejamento político-econômico que promove inadequadamente transformações de cunho social e ambiental (geográfico), como o deslocamento de populações e a apropriação do território, respectivamente. Dentro desta perspectiva, foi realizado o estudo da distribuição dos conflitos ambientais no Maranhão, através do discurso contido no documento intitulado Relatório de Sustentabilidade 2009 da Vale,
buscando, quando possível, redarguir as afirmações presentes no documento com casos concretos.
A economia política da vale uma leitura para 2012ajr_tyler
Este trabalho busca promover uma leitura geográfica da economia política da Vale uma vez que considera necessária a compreensão determinados agentes particulares que interferem no campo econômico e político. De acordo com a dialética marxista, propõe-se
uma análise multiescalar porque os processos econômicos (produção, distribuição, circulação
e consumo) atravessam várias escalas. Dessa forma, ancorando -se na teoria do desenvolvimento geográfico desigual, sustentada pelo geógrafo marxista David Harvey, selecionou-se como objeto de estudo o Orçamento de Investimentos para 2012 da Vale S.A
Cosmovisão marxista e uma breve crítica da teoria da justiça de john rawlsajr_tyler
Este documento apresenta e resume elementos da cosmovisão marxista e faz uma breve crítica da teoria da justiça de John Rawls a partir dessa perspectiva. Primeiro, define o que é cosmovisão e apresenta os elementos da cosmovisão dialético-materialista da história proposta por Marx. Segundo, utiliza essa cosmovisão marxista para apontar o caráter liberal-burguês nos fundamentos da teoria da justiça de Rawls. Por fim, defende que apenas a cosmovisão dialético-materialista pode servir de base para a
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Este documento apresenta uma crítica às ideias do filósofo pragmatista Richard Rorty sobre verdade e linguagem. O autor argumenta que Rorty comete equívocos ao afirmar que a verdade depende das frases e linguagens humanas, já que a verdade se refere à realidade objetiva. Além disso, o pensamento de Rorty é associado ao irracionalismo de Nietzsche e Wittgenstein ao negar a existência de uma realidade independente das representações humanas. Por fim, o conceito de progresso em Lukács é contrastado com a visão
O rei enquanto homem de deus breves reflexões sobre “do governo dos príncipes...ajr_tyler
1) O documento discute as ideias de São Tomás de Aquino sobre o governo dos príncipes contidas em sua obra "Do governo dos Príncipes". 2) Apresenta as visões de Leonardo Van Acker nos prefácios da obra, que defendia a monarquia e atacava o comunismo. 3) Argumenta que Acker comete equívocos ao criticar o comunismo, já que este busca a igualdade entre os homens eliminando a propriedade privada e a exploração do homem pelo homem.
1) O documento discute a compreensão metodológica do autor, comparando os métodos dialético de Hegel e Marx.
2) Marx e Engels se opuseram ao entendimento idealista da história de Hegel, propondo em vez disso uma dialética materialista focada nas relações sociais de produção e na luta de classes.
3) O autor defende o uso do materialismo dialético de Marx e Engels para analisar as realidades sociais, considerando as relações sociais concretas e a unidade na diversidade como um processo de síntese.
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O documento resume a obra do antropólogo peruano Rodrigo Montoya Rojas e sua proposta de "socialismo mágico". Segundo a antropóloga Selma Baptista, Rojas busca sintetizar a questão étnica e política no Peru, combinando elementos de esquerda e questões étnicas inspirados por José Mariátegui. Rojas vê a "utopia andina" como resposta ao fragmentador "localismo", propondo uma identidade andina unificada que mantenha a diversidade cultural.
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Este texto, levemente modificado, foi produzido originalmente como requisito para obtenção de nota na disciplina Modernização e Contradições Espaço-Temporais, ministrada pelo Prof. Dr. Anselmo Alfredo, no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo
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Este texto foi produzido originalmente como requisito para obtenção de nota na disciplina Modernização e Contradições Espaço-Temporais, ministrada pelo Prof. Dr. Anselmo Alfredo, no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo. Agradeço ao geógrafo e doutorando em Geografia Humana (FFLCH/USP) Thiago Araújo Santos pelas inúmeras colaborações, críticas e sugestões.
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Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
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portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Ocupação das terras do maranhão ao longo do século xx e a injeção do grande capital internacional modernização capitalista do campo e os conflitos agrários
1. 1
OCUPAÇÃO DAS TERRAS DO MARANHÃO AO LONGO DO SÉCULO XX E A
INJEÇÃO DO GRANDE CAPITAL INTERNACIONAL: “modernização”
capitalista do campo e os conflitos agrários
Danniel Madson Vieira OLIVEIRA (UFMA*/GEOTEC/LEBAC/UEMA**)
José Arnaldo dos Santos RIBEIRO JUNIOR (UFMA*/GEOTEC)
Tiago Silva MOREIRA (UFMA*/GEOTEC/UEMA**)
Orientadora: Profª. Esp. Márcia Fernanda Pereira GONÇALVES (UFMA/DEGEO/NEPA)
*
Discente do Curso de Geografia.
**Discente do Curso de História.
RESUMO
A ocupação do território do Maranhão ao final do século XIX e durante o século XX
ocorreu de forma concomitante aos conflitos agrários em decorrência da inserção do estado
no contexto capitalista mundial. Os incentivos governamentais que impulsionaram a
modernização da agricultura maranhense são relativamente recentes e privilegiaram os
latifundiários com a construção da infra-estrutura apelativa ao capital internacional e a
criação de órgãos cujo objetivo de deslocar o camponês das terras hipervalorizadas é
marcante – órgãos como o ITERMA (Instituto de Colonização e Terras do Maranhão),
COLONE (Companhia de Colonização do Nordeste) e INCRA (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária). Na medida em que se intensifica a modernização
capitalista, vem sendo consolidada uma situação de exclusão social, fundamentada na
grande propriedade de terras, seja pela expropriação e assalariamento do camponês, seja
pela favelização na periferia dos centros urbanos como São Luís, Imperatriz, Açailândia,
Paço do Lumiar, São José de Ribamar, entre outros. Daí o objetivo deste artigo: explanar
as fases de ocupação das terras do Maranhão no século XX, suas relações com a
apropriação da terra pelo trabalhador rural e a modernização capitalista do campo. Pontos
demasiadamente essenciais para compreender a problemática fundiária do estado. Acerca
da elaboração e consequentemente a conclusão do presente artigo foram utilizados no seu
decorrer os métodos dialético e o dedutivo.
Palavras-chave: Ocupação do Território. Espacialidade. Conflitos Agrários. Campesinato.
Capitalismo.
1 INTRODUÇÃO
Dentre tantas questões pertencentes ao saber geográfico, a discussão sobre a
questão agrária se caracteriza como uma das mais abrangentes onde aspectos como
espacialidade e colonização se fundiram desencadeando uma nova perspectiva do espaço.
O processo de redefinição do lugar, através do fluxo demográfico, de capital e de poder,
2. 2
acaba adquirindo um caráter protagonizante no que diz respeito à noção de desigualdade
territorial, ou seja, o antagonismo existente entre os espaços que “mandam” e aqueles que
“obedecem”. A própria dinâmica da espacialização global vai elencar e definir o que é
centro e o que é periferia, sempre em busca de uma melhor forma de exercer ou impor o
poder (SANTOS; SILVEIRA, 2006, p. 259).
Numa perspectiva local o território do Maranhão sofreu um processo de
metamorfisação, durante o século XX, no que tange a demografia. Diversos fatores
históricos, sociais, fisiográficos e econômicos contribuíram para a dinamização e o
realocamento de pessoas e capital no estado.
Desse modo, inicialmente faz-se uma breve discussão sobre o território: um
conceito-chave da Geografia. Em seguida, detalha-se a ocupação territorial do Maranhão
no século XX para entender-se como chegamos ao quadro atual de “modernização”,
investimento de grandes somas de capital e “latifundização” das terras antes camponesas,
já que o processo de capitalização do campo é algo concreto no estado. Por isso tudo,
pretende-se reforçar e ampliar as informações a respeito da formação do território
maranhense, bem como compreender as características históricas, sociais, políticas,
administrativas e econômicas que motivaram a atual configuração territorial desse estado.
2 METODOLOGIA
Para a realização do presente artigo procedeu-se o levantamento e exame do
material bibliográfico que visa validar as informações aqui apresentadas. Foram analisadas
publicações em livros e artigos, destacando-se: Asselin (1982), Ferreira (2006), Gistelink
(1989), Musumeci (1988), Paulino; Fabrini (2008) e Rapôso (1999).
Acerca da elaboração e consequentemente a conclusão do presente trabalho e,
imbuídos de abalizar as informações aqui referenciadas, desenvolvidas e discutidas foram
utilizados no seu decorrer os métodos dialético e o dedutivo.
Fez-se necessário a utilização do método dialético, haja vista foi possível encontrar
diferenças de pensamento, teorias, perspectivas e análises, assim como uma necessidade de
esclarecer os ajustamentos territoriais que o estado do Maranhão sofreu no século XX. O
método dedutivo possibilitou a formulação de um argumento lógico, buscando através
deste meio evidenciar as abordagens no que toca as recentes configurações territoriais,
demográficas, sociais e econômicas do Estado do Maranhão.
3. 3
3 O TERRITÓRIO: uma breve discussão epistemológica
A geografia contém em seu arcabouço teórico-metodológico conceitos chaves, tais
como: Espaço, Região, Escala, Lugar, Paisagem e Território. Este último é o que vai
interessar primordialmente para o entendimento do assunto abordado.
Afinal, o que seria o território? Diz-se do território um espaço delimitado
jurisdicionalmente onde deve haver fundamentalmente ocupação para assegurar o direito
ao espaço. Como Raffestin (1993, p. 153-154) clarifica, o espaço só se transforma em
território após um amplo jogo de forças que se intra-articulam dando origem a um processo
de apropriação e reprodução do próprio espaço:
Falar de território é fazer uma referência implícita à noção de limite que, mesmo
não sendo traçado, como em geral ocorre, exprime a relação que um grupo
mantém com uma porção do espaço. A ação desse grupo gera, de imediato, a
delimitação. [...] Isso nos conduz a considerar os limites não somente do ponto
de vista linear, mas também do ponto de vista zonal. [...] muitos limites são
zonais na medida em que a área delimitada não é, necessariamente, a sede de
uma soberania fixada de forma rígida, mas a sede de uma atividade econômica
ou cultural que não se esgota bruscamente no território, mas de maneira
progressiva. É suficiente dizer que as tessituras se superpõem, se cortam e se
recortam sem cessar.
Conceituando território Souza (2007, p. 78) estipula que “(...) é fundamentalmente
um espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder”. Por isso, refletir
sobre as questões regionais que envolvem a dinâmica espaço-temporal do território
maranhense é algo relativamente complexo.
Sendo assim fez-se necessário esta breve discussão epistemológica sobre o que
seria, inicialmente, o território: uma materialização de identidades, anseios e poderes que
possuem certa delimitação no espaço, visando assegurar os seus direitos por sobre ele e sua
ocupação. Dessa forma temos um pano de fundo epistemológico que permitirá visualizar
as metamorfoses que o espaço maranhense sofreu ao longo do século passado.
4 AS FASES DE OCUPAÇÃO DAS TERRAS DO MARANHÃO NO SÉCULO XX
O processo de ocupação das terras maranhenses ao longo do século XX foi
marcado por litígios entre aqueles que conquistavam-nas de forma espontânea e os novos
habitantes que passaram a ter títulos de posse da terra (a maioria fraudulento),
desencadeando uma série de conflitos fundiários com destaque para região do Bico do
4. 4
Papagaio (oeste do Maranhão, norte do Tocantins e leste do Pará, área de fronteira entre
esses três estados). Os tipos de colonizações efetuadas no Maranhão pelos camponeses,
segundo Musumeci (1988, p. 17), são as seguintes:
a) Colonização tradicional: formação de um campesinato a partir da crise da
plantation maranhense no século XIX, caso ilustrado pelo estudo de Luiz
Eduardo Soares sobre os camponeses de Bom Jesus (município de Lima
Campos, no médio vale do Mearim), descendentes e herdeiros de ex-escravos a
quem haviam sido doadas terras de uma antiga fazenda logo após a Abolição,
convertendo-se em, e permanecendo até hoje como “terras comunais” (cf.
Soares, 1981).
b) Colonização dirigida: assentamento de lavradores por iniciativa estatal ou
para-estatal, caso que Felipe Lindoso investigou, pesquisando a área pertencente
ao projeto da COLONE (Companhia de Colonização do Nordeste, de economia
mista, vinculada à SUDENE [Superintendência de Desenvolvimento do
Nordeste]), na região do Alto Turi (cf. Velho, coord., 1980).
c) Colonização espontânea: ocupação de terras devolutas sem
direcionamento oficial, levada a efeito por pequenos produtores imigrantes, na
maioria de origem nordestina.
Como forma de tornar mais compreensível o processo de ocupação das terras do
Maranhão (século XX) dividir-lhe-emo-no, baseado nas análises feitas por Asselin (1982),
Gistelink (1989) e Musumeci (1988), em quatro fases elencadas a seguir.
4.1 Fase de Formação do Campesinato (final do século XIX e 1ª metade do século XX)
Tivemos no Maranhão a formação do pequeno camponês, constituído pelo escravo
que havia “conquistado” sua liberdade, porém, permanecera no latifúndio, pois, recebera
do seu ex-senhor um pequeno lote de terra. Shanin explica esta relação de dependência e
poder a partir do conceito de camponês enquanto classe:
A dualidade principal da posição dos camponeses na sociedade consiste em que
são, por uma parte, uma classe social (de escasso “caráter de classe” e em geral
dominada pelas demais classes) e, por outro, “um mundo diferente”, uma
“sociedade em si mesma” muito autosuficiente, que ostenta os elementos de um
padrão de relações sociais separado, claro e fechado. [...]
Tal autosuficiência torna o controle político do campesinato uma necessidade
para os governantes. [...] (SHANIN, 1979, p. 228, 229 apud PAULINO;
FABRINI, 2008, p. 50).
Esta interdependência era estabelecida da seguinte forma: metade da produção
ficava com o ex-senhor e a outra metade com o camponês. Com a localização do
campesinato nos limites da grande propriedade houve o fortalecimento do poder do grande
proprietário. Fase marcada pela ocupação das áreas tradicionais nos vales do Itapecuru,
Mearim, Pindaré, Baixada e Litoral Maranhense, com o predomínio da lavoura algodoeira.
5. 5
4.2 Período de Grandes Secas (décadas de 1920 – 1950)
Entre as décadas de 1920 e 1950 o Nordeste brasileiro fora abalado por grandes
secas que tiveram como consequência o surto migratório de piauienses, cearenses,
pernambucanos e baianos para o Maranhão, que ocuparam as terras devolutas do estado
localizadas nos vales médios úmidos dos rios Mearim, Pindaré, Corda, Balsas e Tocantins.
Essa entrada maciça de migrantes nordestinos desequilibrou a relação camponês e
proprietário. Surge no campo maranhense a figura do posseiro, o indivíduo que ocupa um
lote de terra sem possuir título de propriedade.
O posseiro vai sobreviver da rizicultura (em pequenas lavouras) e de atividades
marginais.
A expressão mais pura do trabalho camponês, segundo o próprio grupo, é o
trabalho na roça, e o arroz é o principal produto de roça. Trabalhar na roça
significa superar com muito esforço etapas sucessivas, vistas como penosas e
desgastantes: a “broca”, que segundo os camponeses, demanda energia
eminentemente masculina, é a fase mais dura. [...] (SOARES, 1981, p.74)
Destaca-se também o comerciante usineiro. O extrativismo vegetal da amêndoa do
babaçu também será característico, já que após a 1ª Guerra Mundial houve no mercado
internacional a procura por um óleo vegetal que substituísse os óleos combustíveis na
lubrificação de máquinas.
4.3 Fase dos Grandes Projetos Agropecuários e Rodoviários (1950 – 1970)
Entre as décadas de 1950 e 1970 houve a introdução do Maranhão na ótica do
grande capital através dos projetos agropecuários e rodoviários. A construção das rodovias
Belém-Brasília (BR-010, passando por Imperatriz), da Transamazônica (cortando o sul do
estado) e da BR-222 (ligando Santa Inês a Açailândia) facilitou o escoamento da produção
agrícola.
Keller apud Ferreira (2006, p. 142) descreve que:
[...] foi por meio da construção da Belém-Brasília durante o governo do
Presidente Juscelino Kubistschek, ligando o Tocantins Maranhense e o Norte de
Goiás ao sudeste industrializado e à cidade de Belém, o grande agente
transformador da região. O afluxo de imigrantes nordestinos intensificou-se
extraordinariamente com a ocupação sistemática da floresta amazônica,
multiplicando-se os povoados e crescendo a produção de arroz. Ao mesmo
tempo começam a chegar pecuaristas vindos do sul da Bahia e Nordeste de
Minas Gerais, interessados pela existência de terras devolutas de mata,
susceptíveis de serem transformadas em pastos artificiais; a construção da
6. 6
Belém-Brasília tornaria possível o escoamento da produção para o mercado de
Belém. Não só na zona rural o povoamento se adensa, mas a cidade de
Imperatriz sofre uma transformação acelerada: sua população ficava a 3 km do
núcleo urbano, que logo a alcança. A cidade de Imperatriz que em 1950 tinha
1.630 habitantes, em 1960 (2 anos após a Belém-Brasília atingir a cidade)
contava com 8.987 habitantes e pelo Recenseamento de 1970 a população da
cidade atingia 34.709 habitantes. [Atualmente possui 232.560 habitantes]
Sobre a infra-estrutura viária tem-se:
As BR’s 230 e 010 (Belém-Brasília), 226 e 222, além da estadual (MA-75,
Transmaranhão); a Ferrovia Norte-Sul e a Estrada de Ferro Carajás, que
articuladas, concorrem para viabilizar o escoamento de grãos da “região” de
Balsas através do complexo portuário da baía de São Marcos, em São Luís; a
futura Hidrovia Araguaia-Tocantins, somada aos demais subsistemas de
transporte, integrará o Sistema Multimodal do Corredor Norte de Exportação”
[...] (FERREIRA, 2006, p. 147).
Como consequência direta ocorre a hipervalorização das terras levando a uma
especulação de grandes áreas no interior do Maranhão, além de outras elencadas a seguir:
Aumento da concentração da propriedade rural com os projetos agropecuários –
áreas, antes ocupadas por pequenos agricultores, foram tomadas pelo agronegócio;
[...] O agronegócio não é novo, seu ideário é fruto da Revolução Verde ou
Modernização da Agricultura como alguns denominam. O novo aí, se podemos
chamar de novo, é que ele agora aparece como categoria homogeneizadora. Com
isso o latifúndio perde o foco, este que num passado recente era no imaginário
nacional uma espécie de persona non grata [...]. O problema é que nesta pseudo
transformação em borboleta, acaba-se por produzir uma espécie de blindagem do
latifúndio esquecendo que o agronegócio, na essência, não difere deste, logo que
sua base de sustentação continua sendo rentista, pois o orgulho da nação (em que
se transformou o latifúndio travestido de agronegócio) se nutre de violência, de
super exploração do trabalho, do fundo público, para assim se colocar como
eficiente economicamente a partir da aliança terra-capital.
Grosso modo, podemos dizer que a lógica camponesa se centra na tríade família,
trabalho e terra, enquanto a lógica do agronegócio no lucro e na renda. [...]
(PAULINO; FABRINI, 2008, p. 59).
A expulsão do camponês para áreas de difícil acesso em decorrência da criação de
uma malha viária para escoar a produção dos latifúndios;
As grandes propriedades agrárias ocupam espaços antes destinados à produção
de alimentos para o mercado interno (mandioca, feijão, legumes, etc.) com os
cultivos destinados ao beneficiamento industrial e à exportação (soja, cana-de-
açúcar, milho, etc.). Começa a se constituir o que vários pesquisadores vão
chamar de complexo agroindustrial, dominado, de um lado, pela grande indústria
de transformação de matérias-primas agrícolas [...] e, de outro, pelos bancos de
crédito agrícola [...] que condicionam financiamentos [...] à compra de máquinas
nas indústrias por eles indicadas. (PORTO-GONÇALVES, 1989, p.326).
7. 7
Início do fenômeno da grilagem de terras no Maranhão: indivíduos ocupavam as
terras através de um título de propriedade que era adquirido de forma fraudulenta nos
cartórios de São Luís, Imperatriz e do estado de Goiás;
Diante dessa situação, os camponeses da terra “livre” tornaram-se vulneráveis à
ação dos grileiros, que com a convivência do Estado e as fraudes cartoriais,
adquiriam “juridicamente” as terras já ocupadas e instalavam suas fazendas,
podendo o processo ser inverso, instalando-se primeiro as fazendas. As
expulsões dos camponeses tornaram-se inevitáveis. Inicialmente realizadas com
métodos violentos e, posteriormente, com os resistentes, através de processos
“sutis” do tipo expansão de capinzais que, penetrando “naturalmente” nas roças,
inviabilizam as culturas, ou ainda com a soltura do gado, que as destroçava
(RAPÔSO, 1999, p. 309).
Outra consequência direta foi o conflito entre o campesinato e o grande capital: a
terra ocupada pelo grileiro já vinha sendo trabalhada pelos posseiros desde a década de
1920, com isso houve a proliferação de conflitos agrários entre os mesmos;
As relações sociais sob a lógica capitalista no campo produzem resultados
econômicos antagônicos, personificados por pessoas distintas, que são o
“trabalhador e o capitalista”. E, na trincheira dessa relação desigual, situa-se o
agricultor familiar, comprimido pela miséria e pela expansão capitalista e suas
imposições. (MARTINS, 1979, p.155)
Desvalorização do potencial produtivo do camponês;
Os camponeses, inseridos ou não em movimentos sociais, comumente são
massacrados, seja pela expropriação e posterior assalariamento e tendência de
concentração fundiária, seja pela superexploração, pobreza e exclusão social e,
ainda, pela violência dos latifundiários, principalmente nas regiões mais pobres
do país. (RÜCKERT, 2003, p 111)
E por fim, a organização de projetos de colonização para tentar resolver os
problemas decorrentes dos conflitos de terra no estado.
A hipervalorização das terras e a especulação de grandes áreas do Maranhão vão se
perpetuar nas próximas décadas, desencadeando uma explosão no número de conflitos
fundiários no estado, como observa-se no próximo tópico.
4.4 Fase de Implantação do Projeto Grande Carajás (PGC) e ALUMAR (1970 – 1990)
Os conflitos agrários vão se intensificar nas décadas de 1970 e 1990 com a
implantação dos Grandes Projetos – implantação do PGC e da ALUMAR – que irão
valorizar ainda mais as terras do estado e simultaneamente servir como um fator de
8. 8
repulsão (imposta ao camponês das terras hipervalorizadas) e atração populacional
(inchaço urbano).
No final dos anos 1970, inicia-se no Brasil um processo de abertura política e,
cerca de dez anos depois, a abertura de mercado, responsáveis por uma série de
mudanças econômicas e institucionais. Do Estado Desenvolvimentista,
empreendedor e voltado para um projeto de transformação do país numa grande
potência, no qual a inclusão social era concebida como decorrência “natural” do
processo de desenvolvimento econômico, passamos ao Estado Neoliberal. Este
último tem como principal papel garantir, em nível nacional, as condições
necessárias ao bom funcionamento do mercado capitalista, em conformidade
com as exigências do capital financeiro global, e administrar os custos sociais e
ambientais daí decorrentes (tarefas de complexidade crescente num cenário de
restauração e consolidação das instituições democráticas) (PAULINO;
FABRINI, 2008, p. 59).
Sobre o PGC, Rapôso (1999, p. 20-21) descreve que:
O Programa Grande Carajás é considerado um dos maiores programas de
desenvolvimento integrado do mundo. Atente-se para o fato de que este
desenvolvimento é restrito ao âmbito econômico inserido em relações
internacionais, que têm como fundamento básico a acumulação de capital e a
conseqüente expansão do capitalismo. [...]
Nos anos 80, com o Programa Grande Carajás assentando os trilhos de sua
importante ferrovia, o “desenvolvimento” e a “modernização” adentraram esta
região maranhense. O PGC atinge [...] 18 municípios e uma extensão territorial
de 40.000 km2 e 650 km de ferrovia [...] em terras maranhenses, as quais, com a
facilidade de acesso e tudo mais que o PGC prometia, se valorizaram. As
grandes empresas passaram a cobiçá-las. Nova fase da grilagem se abateu sobre
os pequenos posseiros, em que pese a presença do Getat, atuando nos municípios
de Açailândia, Bom Jardim, Imperatriz e Santa Luzia. Nesta década, os
“fazendeiros” se organizaram, surgiu a UDR e o personagem “jagunço” ganhou
status. Obviamente, a área ocupada pelos posseiros foi sendo reduzida. A luta
pela terra fragilizou-se e o êxodo rural atingiu níveis extraordinários, embora os
movimentos sociais fomentassem o surgimento de focos de resistência. O sonho
da revolução camponesa se esvaía e os latifúndios e as empresas rurais passaram
a ocupar mais de 95% das terras na área de influência da ferrovia Carajás/Ponta
da Madeira (RAPÔSO, 1999, p. 19, 32).
Com a implantação dos Grandes Projetos no Maranhão houve a desapropriação de
terras camponesas e o aumento do êxodo rural, do custo de vida nas cidades e a diminuição
do poder aquisitivo do pequeno agricultor, fatores que levaram o Maranhão a ser
considerado uma das regiões mais tensas do Brasil em relação aos litígios fundiários.
Quando são realizadas referências à expansão capitalista no campo e suas
influências diretas sobre o camponês, surgem dois elementos, combinados entre
si: de um lado, os camponeses autônomos, cuja resistência é baseada no seu
trabalho e no de sua família, que estariam sendo expulsos da terra, expropriados.
De outro, emerge, como consequência, uma massa de agricultores que estaria se
transformando em trabalhadores assalariados ou em trabalhadores sem-terra. De
um lado, o agricultor que concebe aquilo que é necessário à sua reprodução
social, à sua sobrevivência; de outro, o trabalhador que só é proprietário da sua
força de trabalho. Enfim, os trabalhadores não detentores dos meios de produção
vêem-se obrigados a vender seu único bem. Assim, o trabalho é apropriado pelo
capital. (SANTOS, 2007, p. 47)
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Os governos estadual e federal tentaram resolver tal problema através da
implantação de programas de colonização que, na realidade, foram desenvolvidos por
instituições criadas para tal fim. Tais projetos trazem embutidos na sua prática a
necessidade de afastar o camponês mais para o interior “descapitalizado” e liberar a área de
maior valor para o grande capital. São as seguintes instituições que atuarão no Maranhão:
INCRA; COLONE; e ITERMA.
O êxodo rural causado pelos conflitos agrários no Maranhão teve como
consequências o aumento quantitativo da mão-de-obra nos grandes centros, do desemprego
e subemprego, dos contrastes sociais no campo e na cidade (violência urbana) e de pessoas
que vivem em péssimas condições de sobrevivência (periferização da Grande São Luís,
dos centros urbanos ao longo da ferrovia Carajás/Ponta da Madeira, além das cidades
adjacentes às rodovias estaduais e federais).
O êxodo rural continua se processando de forma acentuada e acelerada para as
periferias urbanas. Agora, não apenas das grandes cidades, mas também das
sedes de pequenos municípios. Nestes locais, quando muito os migrantes
conseguem transformar-se em biscateiros ou se engajam em outras atividades
que não exijam o mínimo de qualificação. Na maioria dos casos, sequer
conseguem ingressar no mercado informal de trabalho, hoje tão proliferado. Nas
zonas urbanas, culturalmente desintegrados, com a identidade destruída, a
rigidez dos seus valores se fragiliza e estes consequentemente se rompem,
principalmente no caso dos mais jovens, nessas circunstâncias, os mais
vulneráveis ao ingresso na criminalidade como forma de garantir a sobrevivência
(RAPÔSO, 1999, p. 42).
O movimento campesinato brasileiro se consolidou, onde camponeses e
trabalhadores rurais sem-terra no Brasil organizaram-se e mobilizaram-se contra a mais
recente incursão do capitalismo no campo. Neste contexto, a luta do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o maior e mais dinâmico movimento de origem
popular na América Latina, não apenas inspirou movimentos similares em outros lugares,
mas também provocou outro debate acadêmico, revitalizando mais uma vez o estudo da
transformação agrária e o desenvolvimento rural. (PAULINO; FABRINI, 2008, p. 80).
5 CONCLUSÃO
O processo de ocupação do Maranhão no século XX ocorreu de tal forma que o
dinamismo e antagonismo de interesses entre os latifundiários e migrantes camponeses que
aqui chegavam provocaram o gradativo aumento dos conflitos agrários decorrentes da
desestabilização da relação proprietário/camponês. A reorganização do nosso território sob
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a égide de critérios histórico-sociais, naturais, estruturais e econômicos foi diretamente
relacionada com inserção do Maranhão no contexto capitalista mundial.
Com isso percebe-se que a acumulação por espoliação resultou em díspares formas
de expropriação e consequentemente no paulatino empobrecimento das classes menos
favorecidas. Esta acumulação por espoliação serve como pressuposto para a resistência
camponesa, assim como a sua “evidência” (forçada através da busca de seus direitos e da
constante luta em não ser deturpada, esquecida ou apagada da nossa memória) enquanto
classe numa sociedade que tende a homogeneizar as relações econômicas internacionais.
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