2. A Oceania é um continente situado no hemisfério sul, entre os oceanos
Índico e Pacífico.
Em função da grande distância que separa o continente da Europa, a
Oceania só foi efetivamente colonizada no final do século XVIII.
Por isso passou a ser chamada
de NOVÍSSIMO MUNDO (ou
Novíssimo Continente)
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4. O Novíssimo Mundo (o “novo mundo” seria a América), como é
conhecido o conjunto de ilhas que junto com a Austrália formam a
Oceania, é a maior concentração de ilhas do planeta.
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5. São mais de 25 mil ilhas agrupadas em 3 principais arquipélagos:
-a Melanésia (“ilhas habitadas por negros”),
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6. São mais de 25 mil ilhas agrupadas em 3 principais arquipélagos:
-a Micronésia (“pequenas ilhas”) e
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7. São mais de 25 mil ilhas agrupadas em 3 principais arquipélagos:
-a Polinésia (“muitas ilhas”).
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8. A maior parte da Oceania está situada sobre a placa tectônica
Indoaustraliana, que se estende no sentido noroeste-sudeste, da Índia à
Nova Zelândia.
Outra parte se espalha sobre a placa tectônica do Pacífico, onde um
incessante vulcanismo faz algumas ilhas brotarem do fundo do mar, ao
mesmo tempo que acarreta o afundamento de outras.
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11. Tribo aborígine que preserva alguns elementos de seu modo
de vida tradicional
Aborígine aculturado que teve seu modo de vida
alterado, pois aparece com alguns adereços que são
comuns à população de origem europeia.
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12. O processo de colonização na Austrália pôs em contato
culturas diferentes, e os modos de vida de boa parte da
população aborígine foram alterados a partir do contato com
o modo de vida dos ingleses que ocuparam o país.
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13. A colonização da Oceania desenvolveu-se de modo lento e
pouco homogêneo.
No fim do século XVIII, com a perda de seus domínios na
América do Norte*, o Reino Unido voltou suas atenções para
essa parte da Terra.
*Independência EUA - 1776
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16. A colonização da Oceania desenvolveu-se de modo lento e
pouco homogêneo.
No fim do século XVIII, com a perda de seus domínios na
América do Norte*, o Reino Unido voltou suas atenções para
essa parte da Terra.
*Independência EUA - 1776
O capitão James Cook foi um
explorador, navegador e cartógrafo
inglês Foi o primeiro a mapear Terra
Nova antes de fazer três viagens para o
Oceano Pacífico durante a qual ele
conseguiu o primeiro contato europeu
com a costa leste da Austrália e o
Arquipélago do Havaí, bem como a
primeira circunavegação registrada da
Nova Zelândia
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17. A colonização da Oceania desenvolveu-se de modo lento e
pouco homogêneo.
No fim do século XVIII, com a perda de seus domínios na
América do Norte*, o Reino Unido voltou suas atenções para
essa parte da Terra.
*Independência EUA - 1776
Ele é considerado o pai
da Oceania.
O capitão James Cook foi um
explorador, navegador e cartógrafo
inglês Foi o primeiro a mapear Terra
Nova antes de fazer três viagens para o
Oceano Pacífico durante a qual ele
conseguiu o primeiro contato europeu
com a costa leste da Austrália e o
Arquipélago do Havaí, bem como a
primeira circunavegação registrada da
Nova Zelândia
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18. Viagens de James Cook
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19. Em 1788, com o objetivo de construir uma colônia penal na
baía de Sydney, o governo britânico enviou outra expedição à
Austrália. Em seguida, tomou posse da Nova Zelândia e de
outros arquipélagos do Pacífico.
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20. Após a independência dos EUA, a Grã-Bretanha começou a
enviar para a Austrália seus prisioneiros condenados (os
convicts) que antes eram enviados para o continente norteamericano.
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21. Após a independência dos EUA, a Grã-Bretanha começou a
enviar para a Austrália seus prisioneiros condenados (os
convicts) que antes eram enviados para o continente norteamericano.
Apenas em meados do século XIX a Austrália começou a
receber os primeiros colonos livres, isto é, que foram para lá
de livre e espontânea vontade.
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22. No século XIX, Reino Unido, França e Alemanha, as grandes
potências européias da época, ampliaram a colonização da
Oceania, instalando bases navais e comerciais em várias ilhas.
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23. No fim do século XIX e início do século XX, os Estados Unidos,
ao observarem a posição estratégica das ilhas do Pacífico,
decidiram se apossar de algumas (Marshall, Carolinas,
Marianas e Palau, entre outras), onde instalaram bases
militares, que permaneceram até os dias atuais.
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24. No período da colonização da Austrália e da Nova Zelândia,
um grande número de habitantes nativos foi massacrado,
principalmente pelos britânicos.
Os aborígines que habitavam a Austrália foram mortos,
escravizados e degredados pelo colonizador.
Reserva indígena do XINGU
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25. Na Nova Zelândia, os maoris, povo unido e socialmente bem
organizado, impuseram forte resistência à ocupação dos
britânicos e foram duramente combatidos.
Atualmente os maoris restringem-se a pouco mais de 250 mil,
fixados principalmente na Ilha do Norte, próximo a Auckland,
cidade mais populosa da Nova Zelândia.
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26. Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem mais importante é
feita no rosto. [7] Para muitas culturas, a mão, o rosto e o pescoço ficam fora da pintura corporal.
Para os maoris, o homem cobre todo o rosto quanto mais nobre ele é ou pela sua posição social.
A tatuagem dá status dentro da tribo ou clã. Quando eles entravam em guerra, cortavam a
cabeça do inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos
guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus. O tráfico dessas
cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e vender para comerciantes e
trocá-las por armas de fogo.
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27. Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem mais importante é
feita no rosto. [7] Para muitas culturas, a mão, o rosto e o pescoço ficam fora da pintura corporal.
Para os maoris, o homem cobre todo o rosto quanto mais nobre ele é ou pela sua posição social.
A tatuagem dá status dentro da tribo ou clã. Quando eles entravam em guerra, cortavam a
cabeça do inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos
guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus. O tráfico dessas
cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e vender para comerciantes e
trocá-las por armas de fogo.
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29. O fato de não se organizarem politicamente sob a forma de
Estado explica por que o povo aborígene na Austrália (e os
indígena, na América) não puderam reagir em conjunto
contra o colonizador.
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32. Fiji é um país e
arquipélago ao sul do
Oceano Pacífico. Possui
cerca de 300 ilhas e 540
ilhotas e atóis de origem
vulcânica,
espalhados
numa área de 3 milhões
km². Apenas cerca de 110
ilhas são habitadas pelos
944 mil residentes. A
capital é Suva, na Ilha de
Viti Levu.
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33. As Ilhas Fiji são um paraíso tropical com belas praias. Suas águas claras e recifes de corais são
ideais para o mergulho.
Foi possessão britânica de 1874 até 1970, quando tornou-se um país independente
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34. O Atol é uma ilha em forma de anel feita de corais e outros invertebrados, em forma
aproximadamente circular, formando no seu interior uma lagoa.
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35. Ilhas do Estreito de Torres, Austrália
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37. À volta de um vulcão que desponta à superfície do mar e se transforma em ilha, começa a
formar-se um anel de formações de coral. Lentamente, o vulcão que levara à formação da ilha
perde actividade até se extinguir e começar a afundar-se gradualmente no oceano. Mas as
formações calcárias do coral que a cercam, mais rígidas, permanecem quase à superfície,
retendo as areias e dando às ilhas daí resultantes o seu formato típico, rodeando uma lagoa
central, onde outrora ficara a ilha
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38. 1º de julho de 1946. A marinha dos Estados Unidos realiza uma série de
explosões nucleares a fim de testar bombas atômicas no Atol de Bikini,
ao sul do Oceano Pacífico, perto da Oceania.
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39. Fotos impressionantes de testes de
bombas atômicas no Atol de Mururoa,
na Polinésia Francesa
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46. A Grande Barreira de Corais, na Austrália é o maior recife de corais do
mundo. Ela tem uma extensão de 2300km e é composta por cerca de
2900 recifes, 600 ilha e 300 atóis de coral.
Os recifes abrigam uma enorme variedade de animais, são o
maior organismo vivo do mundo. Porém, toda esta diversidade está
ameaçada de extinção pela poluição e aquecimento de suas águas.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
47. A mudança climática é a maior ameaça aos corais. Nos últimos anos, a
temperatura crescente das águas provocou o branqueamento dos corais
e obrigou certas espécies marinhas a deixarem o local.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
48. Devido ao turismo em massa e à poluição, a qualidade da água declinou,
e muitas partes do recife foram prejudicadas. A Barreira de Corais de
Belize, o segundo maior sistema de recifes de coral, enfrenta as mesmas
ameaças devido à mudança climática e ao turismo.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
49. Austrália admite negligência na Grande Barreira de Corais
03 de outubro de 2012 • 10h28 • atualizado às 11h51
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6198936-EI238,00-Australia+admite+negligencia+na+Grande+Barreira+de+Corais.html
A Austrália admitiu nesta quarta-feira sua negligência na preservação da Grande Barreira de Corais, após um estudo revelar que a Barreira
perdeu mais da metade de seus prados de corais em três décadas, como resultado das tempestades, da depredação e do aquecimento global.
"Eu acredito que o estudo provocou o efeito de uma onda de choque em muitos lares na Austrália", declarou o ministro do Meio Ambiente, Tony
Burke, em um discurso na emissora estatal ABC.
O governo de centro-esquerda tem tomado medidas de preservação, mas "não há dúvida de que houve negligência por décadas", acrescentou.
A Grande Barreira de Corais perdeu mais da metade de seus corais nos últimos 27 anos sob a influência de fatores meteorológicos
(tempestades), clima (aquecimento) e industrial (nitratos agrícolas), de acordo com o estudo publicado na revista americana Proceedings of the
National Academy of Sciences.
E o recife pode continuar a deteriorar-se nas mesmas proporções até 2022, se nada for feito para proteger os corais, afirma o documento que
sintetizou nada menos que 2.258 trabalhos científicos.
Os ciclones, 34 no total desde 1985, são responsáveis por quase metade (48%) da degradação, seguido pela Acanthaster púrpura (42%), uma
estrela do mar invasiva e predadora também chamada de "coroa de espinhos", que devora os corais, e o branqueamento associado ao
aquecimento do oceano. Os corais são o lar de milhões de algas que lhes dão cores e não suportam a elevação atual da temperatura da água.
Quando essas microalgas morrem, o coral perde a cor e morre de fome, tornando-se um esqueleto calcário. "A perda da metade da cobertura
coralina original é uma fonte de enorme preocupação porque é sinônimo de perda de hábitat para dezenas de milhares de espécies" marinhas,
avaliaram os pesquisadores.
Dois graves episódios de embranquecimento ocorreram em 1998 e em 2002, relacionados com o aumento da temperatura dos oceanos, e
tiveram "um impacto nefasto de grande magnitude", em particular nas porções centrais e setentrionais do arrecife.
No entanto, um dos autores do estudo, Hugh Sweatman, afirma que a barreira tem a possibilidade de se reconstituir. "Mas a reconstituição leva
entre 10 e 20 anos. Atualmente, os intervalos entre os problemas são curtos demais para uma reconstituição completa", disse.
Patrimônio Mundial pela Unesco em 1981, a Grande Barreira de Corais se estende por cerca de 345 mil km² ao longo da costa leste da Austrália,
e é o maior conjunto de recifes de coral do mundo, com 3 mil "sistemas" de recife e centenas de ilhas tropicais.
Ela abriga 400 espécies de corais, 1,5 mil espécies de peixes, 4 mil espécies de moluscos e muitas espécies ameaçadas de extinção, como o
peixe-boi e a tartaruga verde. Os recifes de coral geram dezenas de milhares de milhões de dólares em receitas de turismo a cada ano em todo o
mundo e a questão da preservação é tão ecológica quanto econômica, ressaltou Tony Burke.
"É por isso que temos a responsabilidade de cuidar muito bem deles, e este estudo é um lembrete de que não podemos deixar as coisas como
elas estão", disse.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
50. A maior barreira de corais do planeta vive uma crise ambiental sem precedentes. Relatório
recente mostra que a Grande Barreira de Corais Australiana já perdeu mais da metade de sua
cobertura (50,7%) nos últimos 27 anos
E, se nada for feito na próxima década, podem restar apenas 5% da formação no ano de 2022, diz o documento do Instituto Australiano de
Ciência Marinha, que sintetizou mais de 2 mil trabalhos científicos sobre o assunto. Estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo da
costa do estado de Queensland, a Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas no oceano
Pacífico. Atualmente, é lar de 400 espécies de corais, 1.500 espécies de peixes, 4.000 espécies de moluscos eanimais em risco de extinção,
como o peixe-boi e a tartaruga verde.
Como é possível que esse paraíso natural, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade em 1981 e que gera cerca de 5 bilhões de dólares em
turismo para a economia australiana, esteja desaparecendo? De acordo com a pesquisa, publicada na revista americana Proceedings of the
National Academy of Sciences, três fatores principais explicam a redução alarmante.
1)Mudanças climáticas respondem por 48% da degradação da barreira. Desde 1985, 34 ciclones atingiram a região carregando consigo
toneladas de sedimento e resíduos tóxicos de atividades industriais e agrícolas da terra para o mar.
2)O segundo fator é a explosão de uma população de estrelas-do-mar da espécie Acanthaster púrpura, também conhecida como “coroa de
espinhos”, que literalmente devora os corais.
3)Já a terceira pressão ambiental vem da acidificação dos oceanos, fenômeno desencadeado pelo aumento da concentração de CO2 na
atmosfera. Como consequência, os corais ficam esbranquiçados e quebradiços e acabam morrendo.
Mas há ainda um quarto fator que contribui para o colapso da Grande Barreira: a negligência das autoridades públicas.
Depois do alerta dos cientistas, o governo australiano admitiu que fechou os olhos às ameaças aos corais. “Todos levamos a culpa por não
termos feito o suficiente e agora precisamos nos concentrar em garantir que podemos consertar isso”, disse o ministro do Meio Ambiente, Tony
Burke, ontem à noite na televisão australianaABC.
O problema do surto de populações de estrelas do mar que se alimentam dos corais foi registrado pela primeira vez em 1962 e, desde então,
repete-se a cada 15 anos. Para controlar a ação predatória, mergulhadores injetam uma proteína nas estrelas do mar para matá-las, uma a uma.
Mas é preciso avançar nesse trabalho.
“Não dá para evitar as tormentas, mas podemos deter as estrelas-do-mar. Se conseguirmos isso, daremos uma maior oportunidade à Barreira
para que se adapte ao aumento da temperatura dos mares e à acidificação dos oceanos”, afirma a pesquisa do Instituto Australiano de Ciência
Marinha.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
51. A maior barreira de corais do planeta vive uma crise ambiental sem precedentes. Relatório
recente mostra que a Grande Barreira de Corais Australiana já perdeu mais da metade de sua
cobertura (50,7%) nos últimos 27 anos
E, se nada for feito na próxima década, podem restar apenas 5% da formação no ano de 2022, diz o documento do Instituto Australiano de
Ciência Marinha, que sintetizou mais de 2 mil trabalhos científicos sobre o assunto. Estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo da
costa do estado de Queensland, a Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas no oceano
Pacífico. Atualmente, é lar de 400 espécies de corais, 1.500 espécies de peixes, 4.000 espécies de moluscos eanimais em risco de extinção,
como o peixe-boi e a tartaruga verde.
Como é possível que esse paraíso natural, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade em 1981 e que gera cerca de 5 bilhões de dólares em
turismo para a economia australiana, esteja desaparecendo? De acordo com a pesquisa, publicada na revista americana Proceedings of the
National Academy of Sciences, três
fatores principais explicam a redução alarmante.
1)Mudanças climáticas
respondem por 48% da degradação da barreira. Desde 1985, 34 ciclones atingiram a região carregando
consigo toneladas de sedimento e resíduos tóxicos de atividades industriais e agrícolas da terra para o mar.
2)O segundo fator é a explosão de uma população de estrelas-do-mar
da espécie Acanthaster púrpura, também
conhecida como “coroa de espinhos”, que literalmente devora os corais.
3)Já a terceira pressão ambiental vem da acidificação dos oceanos, fenômeno desencadeado pelo aumento da concentração de
CO2 na atmosfera. Como consequência, os corais ficam esbranquiçados e quebradiços e acabam morrendo.
Mas há ainda um quarto fator que contribui para o colapso da Grande Barreira:
a negligência das autoridades públicas.
Depois do alerta dos cientistas, o governo australiano admitiu que fechou os olhos às ameaças aos corais. “Todos levamos a culpa por não
termos feito o suficiente e agora precisamos nos concentrar em garantir que podemos consertar isso”, disse o ministro do Meio Ambiente, Tony
Burke, ontem à noite na televisão australianaABC.
O problema do surto de populações de estrelas do mar que se alimentam dos corais foi registrado pela primeira vez em 1962 e, desde então,
repete-se a cada 15 anos. Para controlar a ação predatória, mergulhadores injetam uma proteína nas estrelas do mar para matá-las, uma a uma.
Mas é preciso avançar nesse trabalho.
“Não dá para evitar as tormentas, mas podemos deter as estrelas-do-mar. Se conseguirmos isso, daremos uma maior oportunidade à Barreira
para que se adapte ao aumento da temperatura dos mares e à acidificação dos oceanos”, afirma a pesquisa do Instituto Australiano de Ciência
Marinha.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
56. LUCCI, Elian Alabi; e BRANCO, Anselmo Lázaro.Geografia Homem & Espaço – 23 ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
VESENTINI, José Willian; e VLACH, Vânia. Geografia Crítica, Geografia do Mundo industrializado.
27 ed. São Paulo: Ática, 2010.
TAMDJIAN, James Onnig; e MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo II, 1
ed. São Paulo: FTD, 2008.
Sites consultados:
http://herdeirodeaecio.blogspot.com.br/2007/12/o-processo-de-formaode-um-atol.html
http://maringa.odiario.com/blogs/edsonlima/2008/04/24/destruicaototal/
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia