Este documento discute como os alunos constroem seu conhecimento histórico e a importância de usar imagens de forma significativa no ensino de história. Primeiramente, explica que os alunos adquirem conhecimento histórico ao dominarem o conteúdo e refletirem sobre como ele foi produzido e preservado. Também destaca a necessidade de atividades que desenvolvam a criticidade dos alunos e lhes permitam compreender como a história é construída. Por fim, enfatiza que o uso de imagens no ensino de
O documento discute o uso de imagens nas aulas de história. Ele destaca que as crianças passam mais tempo assistindo TV do que em qualquer outra atividade e que vivemos em uma sociedade cada vez mais mediática. Também observa que os professores de história não receberam treinamento adequado para lidar com imagens em sala de aula.
O documento discute a pedagogia da autoria como uma estratégia que envolve uma educação flexível e centrada no aluno, onde o aluno constrói ativamente o conhecimento com orientação do professor. A pedagogia da autoria incentiva os alunos a criarem, modificarem e construírem conhecimento de forma colaborativa usando diversas tecnologias e mídias.
Arte o elo de interação na interdisciplinaridade - plácido suaresPlácido Suares
Este documento discute a importância da arte na interdisciplinaridade. Foi realizada uma pesquisa com professores de diversas áreas por meio de entrevistas para analisar como a arte pode ser usada como suporte para os conteúdos das diferentes disciplinas. A conclusão é que a arte ajuda no desenvolvimento de competências estéticas dos alunos e na aprendizagem de conteúdos de forma interdisciplinar.
O documento discute a importância da educação na perspectiva do fotógrafo Sebastião Salgado. Defende que a educação é fundamental para que as pessoas possam compreender e se conectar com a natureza. Também aborda a necessidade de refletir sobre diferentes concepções de educação e didática ao longo da história para orientar as práticas pedagógicas atuais de forma consciente.
1) O documento discute a produção de livros infantis para crianças pequenas em creches e como os adultos lêem para elas.
2) Analisa dois eventos de leitura em uma creche e discute conquistas e desafios da leitura literária nesta faixa etária.
3) Busca refletir sobre como os livros e a leitura podem promover uma educação infantil democrática e de qualidade para crianças de baixa renda.
O curso de extensão oferece discussões sobre concepções de infância e práticas pedagógicas na educação infantil, com o objetivo de compartilhar experiências e fundamentar teoricamente as observações dos participantes. Serão abordados temas como acolhimento, cuidado, artes, literatura, currículo e projetos pedagógicos ao longo de 12 aulas presenciais e atividades à distância.
O documento discute a ética do cuidado e a humanização no trabalho com crianças pequenas na Educação Infantil. Argumenta que o cuidado deve envolver escuta atenta às crianças e considerar os sentidos que elas produzem, ao invés de apenas controlá-las. Também defende que a educação deve acompanhar as descobertas culturais das crianças e legitimar a cultura que elas próprias produzem.
Este documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como uma estratégia para integrar e flexibilizar diferentes disciplinas e compreender o todo e a função de cada parte. Também apresenta um problema interdisciplinar envolvendo estatísticas demográficas e cálculos matemáticos para resolver questões sobre a população de uma cidade fictícia.
O documento discute o uso de imagens nas aulas de história. Ele destaca que as crianças passam mais tempo assistindo TV do que em qualquer outra atividade e que vivemos em uma sociedade cada vez mais mediática. Também observa que os professores de história não receberam treinamento adequado para lidar com imagens em sala de aula.
O documento discute a pedagogia da autoria como uma estratégia que envolve uma educação flexível e centrada no aluno, onde o aluno constrói ativamente o conhecimento com orientação do professor. A pedagogia da autoria incentiva os alunos a criarem, modificarem e construírem conhecimento de forma colaborativa usando diversas tecnologias e mídias.
Arte o elo de interação na interdisciplinaridade - plácido suaresPlácido Suares
Este documento discute a importância da arte na interdisciplinaridade. Foi realizada uma pesquisa com professores de diversas áreas por meio de entrevistas para analisar como a arte pode ser usada como suporte para os conteúdos das diferentes disciplinas. A conclusão é que a arte ajuda no desenvolvimento de competências estéticas dos alunos e na aprendizagem de conteúdos de forma interdisciplinar.
O documento discute a importância da educação na perspectiva do fotógrafo Sebastião Salgado. Defende que a educação é fundamental para que as pessoas possam compreender e se conectar com a natureza. Também aborda a necessidade de refletir sobre diferentes concepções de educação e didática ao longo da história para orientar as práticas pedagógicas atuais de forma consciente.
1) O documento discute a produção de livros infantis para crianças pequenas em creches e como os adultos lêem para elas.
2) Analisa dois eventos de leitura em uma creche e discute conquistas e desafios da leitura literária nesta faixa etária.
3) Busca refletir sobre como os livros e a leitura podem promover uma educação infantil democrática e de qualidade para crianças de baixa renda.
O curso de extensão oferece discussões sobre concepções de infância e práticas pedagógicas na educação infantil, com o objetivo de compartilhar experiências e fundamentar teoricamente as observações dos participantes. Serão abordados temas como acolhimento, cuidado, artes, literatura, currículo e projetos pedagógicos ao longo de 12 aulas presenciais e atividades à distância.
O documento discute a ética do cuidado e a humanização no trabalho com crianças pequenas na Educação Infantil. Argumenta que o cuidado deve envolver escuta atenta às crianças e considerar os sentidos que elas produzem, ao invés de apenas controlá-las. Também defende que a educação deve acompanhar as descobertas culturais das crianças e legitimar a cultura que elas próprias produzem.
Este documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como uma estratégia para integrar e flexibilizar diferentes disciplinas e compreender o todo e a função de cada parte. Também apresenta um problema interdisciplinar envolvendo estatísticas demográficas e cálculos matemáticos para resolver questões sobre a população de uma cidade fictícia.
Nesse post discuto algumas questões sobre o sentido de interdisciplinaridade no contexto do ciclo de alfabetização.
"Pensar o processo de alfabetização de forma que as diferentes disciplinas possam interagir com os conhecimentos básicos da leitura e da escrita, exige aprofundamento em relação ao modo como concebemos alfabetização, ciclo de alfabetização e práticas pedagógicas interdisciplinares". (Ana Maria Louzada
1) O documento descreve projetos de habilidades básicas e específicas conduzidos no Centro de Educação e Trabalho (CENET) da Fundação Catarinense de Educação Especial, sob a orientação da pedagoga Meliane.
2) Os projetos abordam temas como política, economia, esporte, variedade, socialização, meio ambiente e documentação.
3) O objetivo é problematizar fatos e acontecimentos cotidianos para construir novos conhecimentos e discuti-los criticamente.
O documento discute a Pedagogia como ciência da educação e sua relação com a formação de professores. Aponta que o currículo de Pedagogia se concentra demais na docência em detrimento do estudo do fenômeno educativo em toda a sua complexidade. Vários autores citados defendem a Pedagogia como ciência autônoma que tem como objeto de estudo a educação em todas as suas dimensões.
O documento discute as teorias de vários pensadores fundamentais da educação, como Comenius, Rousseau, Wallon, Piaget, Vygotsky, Dewey, Rogers, Freire e Ausubel. Estes teóricos defenderam ideias progressistas sobre como a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, enfatizar a aprendizagem significativa por meio da experiência, e promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Este documento discute os desafios e oportunidades das bibliotecas escolares no contexto de mudança. Ele explora como as bibliotecas escolares evoluíram de depósitos de livros para recursos que apoiam o aprendizado e desenvolvem competências. Também examina práticas pedagógicas efetivas, competências necessárias para os alunos, e a importância da colaboração entre bibliotecas, professores e famílias.
Leonardo da Vinci defende que cada pessoa deveria ter consciência plena de si mesma e do mundo através dos sentidos. O documento propõe uma abordagem biopsicofisiocultural na educação, integrando aspectos da vida, mente, corpo e sociedade. Isso inclui estimular a percepção sensorial, pensamento lateral e processos holísticos para um aprendizado completo.
Este texto apresenta uma reflexão sobre currículo em arte propondo um ensino "em espiral" que valorize a experiência sensível e a perspectiva do aluno. A autora sugere que os professores se aproximem das culturas da infância e se tornem "performers", catalisadores de novas percepções por meio de atividades integradas entre teatro, música, corporalidade e espaço. O objetivo é contribuir para um debate mais aberto sobre currículo artístico.
1. O documento apresenta a programação do VII Congresso ICLOC, com 98 projetos de práticas pedagógicas na sala de aula de Educação Infantil e Ensino Fundamental I organizados por nível de ensino e ordem alfabética.
2. A introdução discute os objetivos dos Congressos ICLOC de debater ideias e práticas pedagógicas visando o aprimoramento da educação no Brasil.
3. A apresentação contextualiza a aprendizagem docente a partir da reflexão sobre experiências vividas individualmente e coletivamente.
O documento descreve o Movimento da Escola Moderna (MEM), uma associação de professores em Portugal baseada na pedagogia de Célestin Freinet. O MEM promove uma pedagogia de cooperação onde alunos e professores negociam atividades com base nos interesses dos estudantes. O MEM também se concentra na formação contínua de professores.
1) O documento discute a reinstitucionalização da infância na modernidade tardia, onde as ideias sobre crianças e suas condições de vida estão passando por transformações significativas.
2) Na modernidade inicial, a infância foi institucionalizada através da criação da escola pública e da família centrada nos cuidados infantis.
3) Também surgiram novos saberes sobre o desenvolvimento infantil, como a pediatria e psicologia desenvolvimentista, que influenciaram as práticas com crianças.
O documento discute currículo e desenvolvimento humano, conceituando a cultura como constitutiva do desenvolvimento e aprendizagem. Aborda a necessidade de mapear as concepções dos alunos para subsidiar debates sobre currículos e critica abordagens por competências e habilidades. Também discute a função social da escola e como o currículo interfere no desenvolvimento humano.
Arte e metáforas contemporaneas para pensar infância e educaçãopiaprograma
O documento discute as relações entre arte, educação e infância. A autora argumenta que a arte contemporânea pode ampliar as maneiras como professoras veem arte, imagens e as produções das crianças. Ela também explora como artistas buscam inspiração na infância e como a infância pode ser vista como um acontecimento, não algo previsível.
O documento descreve a evolução histórica da educação infantil, desde os primeiros pensadores como Comenius e Rousseau até as teorias modernas de Piaget e Vygotsky. Também discute o papel do lúdico e dos brinquedos no processo de ensino-aprendizagem, destacando como eles contribuem para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças.
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...emíliapignata
O documento discute o conceito de interdisciplinaridade no ensino, definido como a integração entre disciplinas acadêmicas para superar a fragmentação do conhecimento. A disciplinarização do ensino surgiu na modernidade para atender às demandas da industrialização, porém a interdisciplinaridade permite enriquecimento mútuo entre saberes e maior capacidade de lidar com problemas reais. Sua implementação ainda representa um desafio para educadores.
Este artigo discute a noção de "criança performer" baseada na pesquisa da autora sobre teatro para crianças pequenas. A criança performer se aproxima da visão de infância de Merleau-Ponty e da abordagem da Sociologia da Infância, vendo a criança como parte do mesmo mundo dos adultos e capaz de criação e performance se provocada de forma sensível. O texto reflete sobre como o teatro pós-dramático se alinha com a experiência infantil e pode ser usado para educação estética na infância.
O documento discute a educação de crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), incluindo suas especificidades na interação social, comunicação e padrões de interesses. Ele também fornece orientações sobre adaptações pedagógicas e organização do espaço físico da sala de aula para melhor atender esses alunos.
O documento descreve um curso de extensão sobre educação infantil com 12 aulas que abordará temas como história, legislação, acolhimento, cuidado, corporeidade, currículo, projetos pedagógicos, artes, literatura, registro e avaliação. O curso terá duração de 50 horas com atividades presenciais e discussões teóricas com base em textos de referência.
O documento discute abordagens pedagógico-curriculares para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Médio, enfatizando a importância da integração entre as disciplinas, da valorização das ideias prévias dos estudantes e da adoção de uma perspectiva investigativa."
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...ProfessorPrincipiante
O documento descreve uma pesquisa sobre o papel do professor como mediador na educação infantil, realizada durante um estágio supervisionado. O estudo analisou como as atividades desenvolvidas com crianças entre 3-5 anos, com foco na cultura local do "Boi de Mamão", permitiram que o professor mediasse os processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças de acordo com a teoria histórico-cultural. As atividades incluíram contar histórias, visitar um museu local e fazer artesanato, promovendo o
O documento discute como os alunos podem ser produtores de conhecimento através da interdisciplinaridade no ensino de história. Ele descreve uma experiência onde alunos criaram poemas e gravuras sobre personalidades históricas como Van Gogh e Otto Dix, demonstrando que é possível construir novos conceitos ao combinar diferentes saberes. A produção interdisciplinar estimula a criatividade e reflexão crítica dos estudantes.
O documento apresenta instruções para a realização de um simulado de 50 questões objetivas para alunos do 1o ano do ensino médio. O simulado terá duração de 3 horas e abrangerá as disciplinas de Língua Portuguesa, História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Biologia, Química, Física, Matemática, Inglês e Arte. Os alunos deverão preencher as respostas no cartão-resposta, marcando apenas uma alternativa por questão.
1) O documento analisa a representação de negros em livros didáticos de história, dividindo as imagens em três categorias: submissão, trabalho e autonomia. A maioria das imagens retrata negros de forma submissa ou como mão-de-obra sem qualificação.
2) Poucas imagens mostram a autonomia ou o patrimônio cultural de negros. Quando retratados de forma autônoma, recebem descrições preconceituosas.
3) O autor conclui que as imagens são usadas sem compromis
Nesse post discuto algumas questões sobre o sentido de interdisciplinaridade no contexto do ciclo de alfabetização.
"Pensar o processo de alfabetização de forma que as diferentes disciplinas possam interagir com os conhecimentos básicos da leitura e da escrita, exige aprofundamento em relação ao modo como concebemos alfabetização, ciclo de alfabetização e práticas pedagógicas interdisciplinares". (Ana Maria Louzada
1) O documento descreve projetos de habilidades básicas e específicas conduzidos no Centro de Educação e Trabalho (CENET) da Fundação Catarinense de Educação Especial, sob a orientação da pedagoga Meliane.
2) Os projetos abordam temas como política, economia, esporte, variedade, socialização, meio ambiente e documentação.
3) O objetivo é problematizar fatos e acontecimentos cotidianos para construir novos conhecimentos e discuti-los criticamente.
O documento discute a Pedagogia como ciência da educação e sua relação com a formação de professores. Aponta que o currículo de Pedagogia se concentra demais na docência em detrimento do estudo do fenômeno educativo em toda a sua complexidade. Vários autores citados defendem a Pedagogia como ciência autônoma que tem como objeto de estudo a educação em todas as suas dimensões.
O documento discute as teorias de vários pensadores fundamentais da educação, como Comenius, Rousseau, Wallon, Piaget, Vygotsky, Dewey, Rogers, Freire e Ausubel. Estes teóricos defenderam ideias progressistas sobre como a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, enfatizar a aprendizagem significativa por meio da experiência, e promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Este documento discute os desafios e oportunidades das bibliotecas escolares no contexto de mudança. Ele explora como as bibliotecas escolares evoluíram de depósitos de livros para recursos que apoiam o aprendizado e desenvolvem competências. Também examina práticas pedagógicas efetivas, competências necessárias para os alunos, e a importância da colaboração entre bibliotecas, professores e famílias.
Leonardo da Vinci defende que cada pessoa deveria ter consciência plena de si mesma e do mundo através dos sentidos. O documento propõe uma abordagem biopsicofisiocultural na educação, integrando aspectos da vida, mente, corpo e sociedade. Isso inclui estimular a percepção sensorial, pensamento lateral e processos holísticos para um aprendizado completo.
Este texto apresenta uma reflexão sobre currículo em arte propondo um ensino "em espiral" que valorize a experiência sensível e a perspectiva do aluno. A autora sugere que os professores se aproximem das culturas da infância e se tornem "performers", catalisadores de novas percepções por meio de atividades integradas entre teatro, música, corporalidade e espaço. O objetivo é contribuir para um debate mais aberto sobre currículo artístico.
1. O documento apresenta a programação do VII Congresso ICLOC, com 98 projetos de práticas pedagógicas na sala de aula de Educação Infantil e Ensino Fundamental I organizados por nível de ensino e ordem alfabética.
2. A introdução discute os objetivos dos Congressos ICLOC de debater ideias e práticas pedagógicas visando o aprimoramento da educação no Brasil.
3. A apresentação contextualiza a aprendizagem docente a partir da reflexão sobre experiências vividas individualmente e coletivamente.
O documento descreve o Movimento da Escola Moderna (MEM), uma associação de professores em Portugal baseada na pedagogia de Célestin Freinet. O MEM promove uma pedagogia de cooperação onde alunos e professores negociam atividades com base nos interesses dos estudantes. O MEM também se concentra na formação contínua de professores.
1) O documento discute a reinstitucionalização da infância na modernidade tardia, onde as ideias sobre crianças e suas condições de vida estão passando por transformações significativas.
2) Na modernidade inicial, a infância foi institucionalizada através da criação da escola pública e da família centrada nos cuidados infantis.
3) Também surgiram novos saberes sobre o desenvolvimento infantil, como a pediatria e psicologia desenvolvimentista, que influenciaram as práticas com crianças.
O documento discute currículo e desenvolvimento humano, conceituando a cultura como constitutiva do desenvolvimento e aprendizagem. Aborda a necessidade de mapear as concepções dos alunos para subsidiar debates sobre currículos e critica abordagens por competências e habilidades. Também discute a função social da escola e como o currículo interfere no desenvolvimento humano.
Arte e metáforas contemporaneas para pensar infância e educaçãopiaprograma
O documento discute as relações entre arte, educação e infância. A autora argumenta que a arte contemporânea pode ampliar as maneiras como professoras veem arte, imagens e as produções das crianças. Ela também explora como artistas buscam inspiração na infância e como a infância pode ser vista como um acontecimento, não algo previsível.
O documento descreve a evolução histórica da educação infantil, desde os primeiros pensadores como Comenius e Rousseau até as teorias modernas de Piaget e Vygotsky. Também discute o papel do lúdico e dos brinquedos no processo de ensino-aprendizagem, destacando como eles contribuem para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças.
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...emíliapignata
O documento discute o conceito de interdisciplinaridade no ensino, definido como a integração entre disciplinas acadêmicas para superar a fragmentação do conhecimento. A disciplinarização do ensino surgiu na modernidade para atender às demandas da industrialização, porém a interdisciplinaridade permite enriquecimento mútuo entre saberes e maior capacidade de lidar com problemas reais. Sua implementação ainda representa um desafio para educadores.
Este artigo discute a noção de "criança performer" baseada na pesquisa da autora sobre teatro para crianças pequenas. A criança performer se aproxima da visão de infância de Merleau-Ponty e da abordagem da Sociologia da Infância, vendo a criança como parte do mesmo mundo dos adultos e capaz de criação e performance se provocada de forma sensível. O texto reflete sobre como o teatro pós-dramático se alinha com a experiência infantil e pode ser usado para educação estética na infância.
O documento discute a educação de crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), incluindo suas especificidades na interação social, comunicação e padrões de interesses. Ele também fornece orientações sobre adaptações pedagógicas e organização do espaço físico da sala de aula para melhor atender esses alunos.
O documento descreve um curso de extensão sobre educação infantil com 12 aulas que abordará temas como história, legislação, acolhimento, cuidado, corporeidade, currículo, projetos pedagógicos, artes, literatura, registro e avaliação. O curso terá duração de 50 horas com atividades presenciais e discussões teóricas com base em textos de referência.
O documento discute abordagens pedagógico-curriculares para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Médio, enfatizando a importância da integração entre as disciplinas, da valorização das ideias prévias dos estudantes e da adoção de uma perspectiva investigativa."
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...ProfessorPrincipiante
O documento descreve uma pesquisa sobre o papel do professor como mediador na educação infantil, realizada durante um estágio supervisionado. O estudo analisou como as atividades desenvolvidas com crianças entre 3-5 anos, com foco na cultura local do "Boi de Mamão", permitiram que o professor mediasse os processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças de acordo com a teoria histórico-cultural. As atividades incluíram contar histórias, visitar um museu local e fazer artesanato, promovendo o
O documento discute como os alunos podem ser produtores de conhecimento através da interdisciplinaridade no ensino de história. Ele descreve uma experiência onde alunos criaram poemas e gravuras sobre personalidades históricas como Van Gogh e Otto Dix, demonstrando que é possível construir novos conceitos ao combinar diferentes saberes. A produção interdisciplinar estimula a criatividade e reflexão crítica dos estudantes.
O documento apresenta instruções para a realização de um simulado de 50 questões objetivas para alunos do 1o ano do ensino médio. O simulado terá duração de 3 horas e abrangerá as disciplinas de Língua Portuguesa, História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Biologia, Química, Física, Matemática, Inglês e Arte. Os alunos deverão preencher as respostas no cartão-resposta, marcando apenas uma alternativa por questão.
1) O documento analisa a representação de negros em livros didáticos de história, dividindo as imagens em três categorias: submissão, trabalho e autonomia. A maioria das imagens retrata negros de forma submissa ou como mão-de-obra sem qualificação.
2) Poucas imagens mostram a autonomia ou o patrimônio cultural de negros. Quando retratados de forma autônoma, recebem descrições preconceituosas.
3) O autor conclui que as imagens são usadas sem compromis
Análise iconográfica e iconológica da fotográfia mariaPhillip Sousa
A fotografia documenta a residência da Família Boff em 1904, mostrando a composição típica de uma família camponesa italiana imigrante na região da Serra Gaúcha no início da colonização. O fotógrafo Domenico Mancuso procurou registrar a vida dos imigrantes para a posteridade. A imagem fornece detalhes sobre a vida colonial e a historiografia da imigração italiana através dos objetos de trabalho e frutos da colheita exibidos.
Cómo se interpreta una fuente iconográfica h!!!belenverdugo88
Este documento explica los pasos para interpretar fuentes iconográficas como pinturas y fotografías. Primero, se debe contextualizar la fuente situándola en el tiempo, lugar y sucesos históricos. Luego, se describe la obra y se interpreta cualquier mensaje transmitido. Finalmente, se obtiene información histórica relacionando elementos de la obra con un período histórico en particular, como actividades económicas o culturales representadas. Se provee un ejemplo de análisis de una pintura de la coronación de Carlomagno.
História e imagem a iconografia em impressos didáticos destinados a alfabetiz...Gustavo Araújo
1) O documento analisa o impresso didático "Caminho Suave" usado para alfabetização em Uberlândia entre 1948-1964, focando nas imagens incluídas.
2) A pesquisa qualitativa usou fontes iconográficas e literatura educacional para entender o papel das imagens no processo de alfabetização.
3) O estudo contribui para a história da educação em Minas Gerais, destacando a importância de impressos didáticos e iconografias para compreender problemas de alfabetização.
O documento discute imagens, pintura e fotografia como representações culturais historicamente datadas que expressam visões de mundo. Apresenta exemplos como o retrato de Luís XIV da França e o quadro "Grito do Ipiranga" para ilustrar como as obras refletem valores e intenções de suas épocas.
Palestra proferida pelo professor Deniol Tanaka (Escola Politécnica da USP), estudioso de Leonardo da Vinci desde a década de 1970. A apresentação ocorreu no UCS Teatro (teatro da Universidade de Caxias do Sul, UCS, no Rio Grande do Sul) na noite de 25 de agosto de 2014, com um público de cerca de 800 pessoas. Foi a palestra inaugural do 1º Seminário de Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social do Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia (CCET) da UCS e também a palestra comemorativa dos 10 anos do Programa de Pós-Graduação em Materiais (PGMAT) da UCS. A palestra foi patrocinada pelo Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies.
ATENÇÃO: O arquivo original desta apresentação tem várias animações. Faça download do arquivo se deseja apreciar a apresentação com animações.
O documento fornece dicas para interpretar imagens, incluindo procurar o evento principal, excluir improváveis, contextualizar historicamente e analisar semanticamente. A imagem refere-se à crise econômica dos EUA após a recessão de 2008 devido à dependência de matérias-primas, mão de obra e mercados estrangeiros.
Este documento fornece instruções sobre como interpretar imagens em manuais escolares. Ele explica que as imagens fornecem informações sobre o texto que ilustram e discute como observar detalhes como pessoas, objetos e símbolos. Também descreve como associar o que é visto na imagem com o título e texto, e como descobrir os aspectos do assunto ilustrados.
A imagem de Che Guevara tirada por Alberto Korda em 1960 tornou-se um dos ícones mais reproduzidos da história. A foto de Omayra Sanchez, menina presa no lodo após erupção vulcânica na Colômbia em 1985, comoveu o mundo. A foto premiada de Kevin Carter de uma menina faminta na África levou o fotógrafo ao suicídio meses depois.
La Unión Europea ha acordado un embargo petrolero contra Rusia en respuesta a la invasión de Ucrania. El embargo prohibirá las importaciones marítimas de petróleo ruso a la UE y pondrá fin a las entregas a través de oleoductos dentro de seis meses. Esta medida forma parte de un sexto paquete de sanciones de la UE destinadas a aumentar la presión económica sobre Moscú y privar al Kremlin de fondos para financiar su guerra.
A pintura de Johann Moritz Rugendas (1802-1858) mostra uma família de plantadores assistindo escravos jogando capoeira em uma rua, enquanto a pintura de Jean Baptiste Debret (1768-1848) retrata uma loja de rapé, o mercado na Rua do Valongo e negros sendo punidos com açoites.
Este documento apresenta imagens e informações sobre obras do pintor brasileiro Almeida Júnior, incluindo títulos, datas, técnicas e locais onde estão expostas. As obras retratam cenas do cotidiano brasileiro como "Caipira Picando Fumo" e retratos como "Nhá Chica", demonstrando o interesse de Almeida Júnior pelo academicismo e pela modernidade.
Cursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEMAndré Santos Luigi
O documento discute como interpretamos imagens e como elas são usadas na sociedade de consumo. Aprendemos a atribuir significados sociais e históricos às imagens rapidamente e sem reflexão crítica. Na sociedade atual, as imagens são usadas para estimular o consumo e propagandas inundam a vida cotidiana.
Leitura e interpretação de mapas com o uso do google earth Rute Teles
Projeto interdisciplinar apresentado ao Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (CEAD-UnB) e à Secretaria de Educação do Estado da Bahia – SEC.
O documento analisa a obra "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil" de Jean-Baptiste Debret. Debret usou sua arte para celebrar a fundação da nação brasileira através da chegada da família real portuguesa e promover os ideais civilizadores europeus. No entanto, Debret também apresentou visões ambíguas sobre escravidão e o papel de indígenas e negros na formação do Brasil.
O documento define iconografia e iconologia, explica os três níveis de análise iconográfica - pré-iconográfica, iconográfica e iconológica - e fornece exemplos de análise de obras de arte usando esses três níveis.
O documento lista 8 figuras de obras dos artistas Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas que retratam cenas do cotidiano e da escravidão no Brasil do século XIX, incluindo calceteiros, engenho de cana-de-açúcar, senhora em sua casa, dança batuque, jogo de capoeira, habitação de negros, aplicação de castigo corporal e castigos domésticos.
O documento discute a história da cartografia, desde os primeiros mapas na Babilônia até os mapas modernos produzidos por satélites e sensores remotos. Explica como a projeção de Mercator é usada para preservar formas e ângulos, enquanto projeções cônicas e azimutais projetam a terra em um cone ou plano. Finalmente, ressalta que não existe uma única maneira correta de mapear o mundo.
Este documento discute a leitura e interpretação de obras de arte não-verbais. Ele fornece etapas para analisar imagens, incluindo observação e interpretação, e discute o caráter social da arte e como ela reflete o contexto histórico-social. O documento também apresenta exemplos de obras de diferentes movimentos artísticos como Impressionismo, Expressionismo e obras de artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Lasar Segall.
UM OLHAR SOBRE A ICONOGRAFIA NO CONTEXTO EDUCACIONAL: A PEDAGOGIA DA IMAGEM /...Gustavo Araújo
1) O documento discute a importância das imagens na educação e como elas foram utilizadas em livros didáticos e cartilhas para auxiliar no processo de alfabetização.
2) Analisa como as imagens podem ser lidas e interpretadas, considerando códigos visuais e elementos como linha, cor e forma.
3) Discutem os desafios de preservar a memória educacional no Brasil devido à falta de documentação sobre os métodos de ensino do passado.
Artigo - A utilização das pinturas renascentistas em sala de aula através do ...PIBID HISTÓRIA
O documento discute o uso de pinturas renascentistas em sala de aula através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O PIBID auxilia a educação brasileira fornecendo melhores mecanismos para construção do conhecimento, incluindo atividades dinâmicas como imagens. As imagens são eficazes para o ensino de história se analisadas em seu contexto histórico e características técnicas. O documento relata como o PIBID utilizou imagens renascent
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
O documento discute a influência da mídia visual na educação e como a arte pode ser usada de forma libertadora. Ele propõe uma atividade pedagógica inspirada em Van Gogh para desenvolver a percepção e expressão dos alunos de forma crítica.
Este documento discute noções básicas sobre imagem. Primeiro, aborda imagens primitivas como indícios da presença humana e formas de compreender sociedades anteriores à escrita. Em seguida, destaca que a imagem resulta dos sistemas de valores da sociedade que a produziu e tem função social dentro da cultura. Por fim, aponta que a tradição historiográfica do século XIX desconsiderou imagens como fontes históricas por serem consideradas testemunhos ambíguos.
Educacao das artes_visuais_na_perspectiva_da_cultura_visual_conceituacoes_pro...Priscila Macedo
O autor discute como a cultura visual pode contribuir para uma compreensão crítica da experiência visual. Ele argumenta que sistemas simbólicos como imagens adquirem valor cultural e que a cultura visual estuda como esses sistemas são construídos socialmente. Também defende que objetos e imagens devem ser analisados em seus contextos e que possuem múltiplas interpretações. A cultura visual na escola pode mobilizar diferentes percepções e ampliar os espaços de diversidade cultural.
1) O documento discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e como ela deve ser aplicada no ensino de História e Geografia.
2) A BNCC define habilidades essenciais que todos os alunos devem desenvolver, mas currículos locais ainda podem adicionar conteúdos.
3) A área de Ciências Humanas deve estimular o raciocínio espaço-temporal dos alunos e uma compreensão crítica do mundo.
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019fabiolamore
O documento discute os desafios da educação diante das visualidades e conexões dos sujeitos nos percursos de consumo na atualidade. Apresenta a Rede de Formação Docente, que realiza ações de formação com foco em narrativas, experiências e prática educativa como exercício da liberdade. Reflete sobre como as mudanças nas formas de narrar afetam a escola e quais articulações entre memória, tempo e narrativa emergem no contexto das visualidades compartilhadas.
Este documento discute a leitura de imagens e cultura visual na educação. A leitura de imagens surgiu na década de 1970 com o crescimento da comunicação audiovisual e enfatiza a compreensão dos códigos visuais. Já a cultura visual analisa como as imagens constroem nossa percepção do mundo. Ambas propõem uma alfabetização visual, embora tenham abordagens teóricas diferentes. O texto reflete sobre como aplicar essas ideias na prática educativa.
Este documento discute a leitura de imagens e cultura visual na educação. A leitura de imagens surgiu na década de 1970 com o formalismo e a semiótica, enquanto a cultura visual discute a necessidade de alfabetização visual diante das imagens dos meios de comunicação. Ambas propõem compreender os códigos visuais, embora a leitura de imagens foque mais nos aspectos formais e a cultura visual analise também o contexto social e histórico das imagens.
Fotografia e Educação - Jefferson Fernandes Alves et alli Andréia De Bernardi
Este documento discute a importância da fotografia na educação em três frases:
Discutem como a fotografia pode ser incorporada nos diferentes níveis educacionais para ajudar na constituição e formação do indivíduo, indo além de sua função ilustrativa. Apresentam projetos em quatro estados brasileiros que usam a fotografia na educação básica, superior, formação de professores e para pessoas com necessidades especiais. Defendem que a fotografia deve ser reconhecida em sua linguagem própria e não apenas como il
O documento discute a importância da leitura de imagens para o desenvolvimento da alfabetização visual. Ele descreve um projeto pedagógico que usou imagens para ensinar alunos do ensino médio a serem mais críticos e atentos às imagens que encontram. A leitura de imagens pode ajudar professores a ensinar de novas maneiras e formar estudantes participativos e abertos ao diálogo.
1) A sociedade contemporânea é profundamente visual e as imagens são importantes veículos de poder e persuasão.
2) O estudo analisa projetos de ensino de arte que usam imagens como objeto de estudo, identificando três tendências: apresentar o produto da arte, oferecer técnicas ou preservar a experimentação.
3) As propostas variam entre a contextualização das imagens e o foco na técnica, com alguns projetos promovendo uma abordagem mais crítica e abrangente das imagens.
1) O documento discute como o cinema pode ser usado na formação de professores para ilustrar a complexidade do processo de educação e como influencia a construção de identidade cultural.
2) É analisada a influência de filmes sobre professores na formação de estudantes de licenciatura, mostrando como os filmes podem ser usados para discutir situações reais da profissão docente.
3) Os filmes mais usados pelos professores foram americanos que retratam professores inspirando estudantes a quebrarem paradigmas conservadores, influenciando como os
Ensino das Artes Visuais no Brasil - Ana Mae BarbosaMariana Brandão
O documento descreve a trajetória da pesquisadora Ana Mae Barbosa e sua importante contribuição à arte-educação no Brasil, especialmente a criação da "Proposta Triangular" em parceria com Paulo Freire. A proposta triangular envolve a produção, fruição e reflexão como processos interligados no ensino de arte.
Este documento discute o papel das artes visuais na educação de alunos surdos. A autora argumenta que as artes visuais podem ajudar alunos surdos a se expressarem e comunicarem de maneiras que não dependem da audição. Ela propõe o uso de histórias em quadrinhos em sala de aula como uma atividade que pode estimular a criatividade dos alunos e ajudá-los a compreender melhor as lições. A autora também discute como as artes visuais podem ajudar a incluir alunos sur
Este documento discute estratégias didáticas que combinam arte e tecnologias digitais nas disciplinas de ciências humanas e linguagens. A autora realizou intervenções em uma sala de aula usando atividades artísticas e digitais e observou reações positivas dos alunos, como maior interação e compartilhamento de ideias. Os professores mostraram interesse em variar as atividades, mas não demonstraram interesse específico nas tecnologias. A autora conclui que intervenções como essas podem aplicar e fomentar mais pes
1) O documento discute o uso de filmes em sala de aula como recurso didático para ensinar história.
2) É relatada uma experiência em que filmes foram selecionados e exibidos para estudantes com o objetivo de melhorar o ensino e aprendizagem de conteúdos históricos.
3) Os resultados mostraram que os estudantes tiveram maior concentração, interesse e compreensão dos conteúdos quando ensinados também por meio de filmes.
Este projeto visa ensinar arte para alunos do 4o ano por meio do estudo da vida e obras do artista brasileiro Cândido Portinari. Os alunos irão aprender sobre Portinari através de pesquisas, análise de obras e visitas, e depois criar suas próprias obras de arte inspiradas nele. O projeto também tem como objetivo promover a solidariedade ao doar a renda de uma exposição de obras para instituições carentes.
Projeto interdisciplinar artes grupo solJúlia Gama
Este projeto visa ensinar arte para alunos do 4o ano por meio do estudo da vida e obras do artista brasileiro Cândido Portinari. Os alunos irão aprender sobre Portinari através de pesquisas e análise de suas obras, e em seguida criar suas próprias obras de arte inspiradas nele usando técnicas digitais e manuais. O projeto também visa desenvolver habilidades como percepção, imaginação e expressão pessoal.
1. A Comunicação do Homem através da Imagem.
Pintura rupestre com cerca de 11 mil anos, Caverna de Lascaux (França).
O USO DA IMAGEM NO
ENSINO DE HISTÓRIA
Valesca Giordano Litz
2. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
Valesca Giordano Litz
Graduação em História – UFPR
Especialização em Atualização Pedagógica – UFRJ
Professora de História da Rede Estadual de Educação do Estado do Paraná
PDE 2008
ORIENTAÇÃO
Prof. Sandro Marlus Wambier
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
Universidade Federal do Paraná
Curitiba
2009
4. APRESENTAÇÃO
O presente Caderno Temático faz parte do Programa de
Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná – PDE, como cumprimento
de atividade obrigatória na produção do material didático pedagógico, o qual
deverá ser aplicado no ano de 2009.
Vivemos, indiscutivelmente, em uma era de informações associadas às
imagens. Saber interpretar corretamente signos visuais tornou-se uma
necessidade aos acadêmicos e profissionais do ensino. E por isso mesmo, o
estudo associado às imagens se tornou uma das ferramentas mais utilizadas
pelos professores de história para efetuar seu trabalho, tanto em pesquisas
como no dia-a-dia em sala de aula. Contudo antes de simplesmente utilizar a
imagem como uma simples ilustração ou um apêndice de suas aulas, debates
ou discussões, o professor precisa compreender a imagem dentro de alguns
parâmetros teóricos, pensar nela como parte integrante de um universo visual
que pode ser de origem diversa, tais como, cinema, fotografia, história em
quadrinhos, charges e as artes plásticas como um todo.
Este é um projeto que procura, fundamentalmente, pensar a relação
entre a teoria e a prática no uso da imagem no ensino de história.
Procedimento ainda frágil no cotidiano da sala de aula, este trabalho
busca mostrar a importância de investir na construção da competência do
educador, com a finalidade de capacitá-lo para a prática da leitura de imagem
de modo mais sistemático e significativo.
Curitiba, Março de 2009.
Valesca Giordano Litz
Professora PDE 2008
5. INTRODUÇÃO
A obra de arte traz em si sua significação
absoluta, impondo-se ao espectador
antes que ele possa identificar o tema.
Pierre Matisse
Saber interpretar signos visuais, com suas especificidades, tornou-se
uma necessidade, pois vivemos em uma era de imagens que nos chegam de
forma cada vez mais rápida, dinâmica e inovadora. Mas saber manipular o uso
da imagem visual em história deve ir além de uma simples ilustração das aulas
ou para meras discussões. O uso da imagem deve ser significativo, deve ter
intencionalidade, é necessário ter qualidade. É preciso, também, se perguntar:
o uso que faço desse instrumento, realmente auxilia o meu aluno nesse
processo? Ele realmente apreende conteúdo e conhecimento? De que maneira
as imagens que passam por nossos olhos nos afetam ou refletem aspectos da
sociedade em que vivemos?
Segundo John Berger (crítico de arte, historiador e romancista), o olhar
chega antes da palavra, ou seja, os seres humanos, antes de aprender a falar,
comunicam-se pela visão. Assim, olhar é um ato de escolha. A percepção de
qualquer imagem é afetada pelo que sabemos ou pelo que acreditamos. Com
isso, pode-se entender que toda imagem incorpora uma forma de ver.
No processo pedagógico com o uso de imagens deve-se avaliar a
importância da influência ideológica que as aplicam, em que o próprio processo
de cognição e codificação da história seja o viés pelo qual os alunos, enquanto
sujeitos do conhecimento, entendam que também são atores sociais e tomem
consciência de seus atos, uma vez que “a ideologia é uma ´representação´ da
relação imaginária dos indivíduos com suas condições reais de existência.”
Althusser (1996, p. 126).
Portanto, há a necessidade de se refletir sobre a possibilidade de
realizar atividades com os alunos em sala de aula, levando-os a entender que
outras formas de linguagem, além da tradicional, também podem auxiliar a
questionar e a desconstruir as formas ideológicas, entendidas aqui como a
6. “legislação, o material didático, conteúdos, pressupostos teóricos dos
professores e outros.” (Silva, 1984, p. 16).
Uma abordagem que merece ser ressaltada em atividades dessa
natureza diz respeito a maneira de como tratar assuntos pertinentes a técnicas
metodológicas de intervenção na aprendizagem e em apresentar perspectivas
aos professores como forma de romper o cotidiano em sala de aula. Trabalhar
com a análise de fotos, slides, transparências, filmes, músicas, mapas,
imagens que sejam significativos e relacionados aos assuntos que estão sendo
estudados, instigam o senso da observação e da percepção. Quando se
apresenta uma imagem ao aluno (fotografia, pintura, gravura etc), ele pode
associar a imagem que está vendo às informações que já possui, levando em
conta seu conhecimento prévio. Como toda imagem é histórica, o aluno pode
perceber a marca e o momento de sua produção.
Quando se trabalha com a análise de uma imagem, alguns
procedimentos são necessários no processo de ensino e aprendizagem, para
que não se perca a intencionalidade: usar imagens sempre como forma de
aprendizado e conhecimento. Por isso, qualquer imagem precisa ser bem
utilizada e bem explorada e, quando necessário, articulada a um texto, passível
de ser interpretada, pois, representa uma determinada época. Dessa forma, se
constituirá em uma autêntica fonte de informação, de pesquisa e de
conhecimento, a partir da qual o aluno pode perceber diferenças e
semelhanças entre épocas, culturas e lugares distintos.
Em métodos que integram as questões pedagógicas e historiográficas, o
uso de imagens possibilita a interpretação da história, em determinados
períodos ou épocas, com uma riqueza de informações e detalhes, sendo,
portanto, uma excelente fonte de pesquisa para o ensino de história na
atualidade. As fontes imagéticas podem, também, colaborar para desenvolver o
imaginário popular sobre história, uma vez que, muitas dessas ferramentas
trabalham também o ficcional como recurso para motivar o aluno acostumado
com uma infinidade de imagens e sons do mundo atual.
A utilização de linguagens diferenciadas pode levar o aluno a um
processo de aprendizagem mais interativo, prazeroso, que tenha significado,
que lhe dê condições de se posicionar criticamente frente a questões e
problemas que a sociedade traz. Enfim, trabalhar os processos iconográficos
7. da história em sala de aula é um caminho fascinante que pode se multiplicar
em infinitas formas e possibilidades, sendo uma importante fonte de pesquisa
para compreensão da história.
Nas unidades que seguem, serão dadas sugestões de como trabalhar
alguns tipos de imagens, como forma de incrementar o ensino da história,
dando-lhe mais dinamismo e interação, buscando produzir novos
conhecimentos.
O uso
de imagens
possibilita a
interpretação
da História.
8. UNIDADE 1
COMO O ALUNO CONSTRÓI SEU
CONHECIMENTO HISTÓRICO
Não há imagem na natureza.
A imagem é própria do homem,
pois só é imagem a partir
de sua consciência.
Pierre Reverdy
9. No processo de ensino e aprendizagem, busca-se um desenvolvimento
e aprofundamento da criticidade, com o objetivo de possibilitar a compreensão
de como a história é produzida e veiculada. O estudo dos processos históricos
deve ter uma significação maior do que a mera acumulação de informações.
Para poder pensar de maneira mais significativa o uso da imagem no
ensino de história, faz-se necessário refletir, primeiro, sobre como o aluno
constrói seu conhecimento histórico, lembrando que, tal conhecimento e sua
apreensão, estarão diretamente ligados à maneira como ele o recebe e o
articula, nesse caso, por meio da escola. Adquirir conhecimento histórico
implica em se ter domínio do próprio conteúdo histórico bem como na reflexão
e análise das formas de como ele foi elaborado, veiculado e preservado até
nossos dias.
“O sujeito que conhece, o objetivo do conhecimento e o conhecimento
como produto do processo cognitivo” (Adam Schaff 1987, p. 72) aparecem em
todas as análises do processo do conhecimento.
No conhecimento histórico, o sujeito e o objeto constituem uma totalidade
orgânica, agindo um sobre o outro e vice-versa; a relação cognitiva nunca é
passiva, contemplativa, mas ativa por causa do sujeito que conhece; o
conhecimento e o comprometimento do historiador estão sempre socialmente
condicionados (...). (Adam Schaff 1987, p. 105)
A teoria do conhecimento mostra que a estrutura do conhecimento é
fundamentada nas relações. E são justamente as relações que o compõe e as
que se pode estabelecer com as informações que se possui que fazem com
que determinados conteúdos se transformem em saber e em conhecimento
científico.
Conhecer é ter capacidade de estruturar, relacionar, organizar,
sistematizar as informações que se tem e perceber como essas relações
estruturam a realidade. As atividades de aprendizagem, assim como os
objetivos das aulas, não podem se resumir a reproduzir conhecimentos para
apenas memorizar e depois repetir. Todo conhecimento deve ser pensado no
sentido de sua redescoberta ou redefinição. Para isso, faz-se necessário
trabalhar dialeticamente, construindo o conhecimento numa relação entre
professor, aluno, objeto e realidade. Nessa relação, o professor deve ser o
mediador entre o educando, o objeto do conhecimento e a realidade, buscando
10. um caminho que leve o aluno a analisar e sintetizar esse objeto, de forma que
chegue a um conhecimento mais elaborado, e não fragmentado e baseado
apenas no senso comum.
Quanto maior e mais diversificadas forem as experiências, fatos,
situações e vivências que o aluno tiver, maiores serão as possibilidades de
promover novas relações e uma elaboração mais crítica do saber. Portanto, o
confronto, o conflito, a complexidade, fazem parte essencial do processo de
construção da aprendizagem.
Quando o professor planeja suas aulas de história, deve fazê-lo sempre
se questionando sobre o tipo de reação que suas ações provocará nos alunos;
deve ter claro que tipo de operação mental está acionando e exigindo de seus
alunos: recordação, reconhecimento, associação, comparação, levantamento
de hipóteses, crítica, interpretação, solução de problemas etc.
Um dos principais objetivos da disciplina de história é levar os alunos a
conseguirem verbalizar e escrever sobre os conteúdos estudados, utilizando-
os para melhor entender ou explicar sua realidade, relacionando o presente
com o passado, posicionando-se diante dessa realidade, situando-se diante
dela e questionando-a, quando necessário.
Os alunos agregam às suas vidas os valores e explicações passados
em sala de aula, por isso, é função também do professor fornecer estímulos ou
significados que farão os alunos lembrar ou silenciar quanto aos fatos, eventos
históricos, imagens marcantes, processos. Algumas das informações e
questões históricas, adquiridas de modo organizado ou fragmentado, são
incorporadas significativamente pelo aluno.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 38):
O que se torna significativo e relevante consolida seu aprendizado. O que ele
aprende fundamenta a construção e a reconstrução de seus valores e práticas
cotidianas e as suas experiências sociais e culturais. O que o sensibiliza molda
a sua identidade nas relações mantidas com a família, os amigos, os grupos
mais próximos e mais distantes e com a sua geração. O que provoca conflitos
e dúvidas estimula-o a distinguir, explicar e dar sentido para o presente, o
passado e o futuro, percebendo a vida como suscetível de transformação.
11. Para a construção do conhecimento em história, é importante dar
ênfase no aprendizado de fatos que digam respeito à vida cotidiana: fatores
políticos, econômicos, sociais, culturais, ideológicos, sempre procurando
estabelecer a relação entre esses diversos aspectos. Lembrar que os fatos são
frutos de ações de indivíduos que fizeram escolhas, mais ou menos
conscientes, em suas vidas e, perceber que essas escolhas afetam a
coletividade, é elemento chave para que se perceba a questão do sujeito, da
responsabilidade dos indivíduos, para que se perceba que não somos somente
produtos da sociedade, mas que também a produzimos e que, portanto, somos
responsáveis por ela. A construção da sociedade é resultado das ações e
decisões humanas e cada um de nós contribui de alguma forma nessa
construção.
A relevância de se estudar história deve residir na repercussão dos
acontecimentos na própria história, ou seja, quanto esses fatos modificaram as
relações sociais posteriores ou contemporâneas a eles, sempre fazendo uma
relação passado-presente.
Estudar o passado simplesmente pelo passado, não faz sentido. O
aluno precisa despertar para sua capacidade crítica, para uma reflexão sobre
as relações humanas e sobre a conseqüência de suas ações. Naturalmente,
que cada época tem sua própria maneira de ver o mundo e que cada grupo
social tem seu próprio modo de interpretar a realidade. Estudar os
acontecimentos do passado faz com que compreendamos que eles
contribuíram de alguma forma para a construção, organização e
funcionamento da sociedade.
A educação tem por objetivo formar cidadãos conscientes, o que só
será possível com a compreensão crítica da sociedade em que vivem e dos
fatores que a produziram. Daí a importância fundamental do estudo crítico da
história, sem dúvida um dos elementos essenciais na formação do cidadão
capaz de participar conscientemente da transformação da sociedade e do
mundo em que vive.
Numa perspectiva dialética, a história deve ser trabalhada por sua
relevância, dentro de um contexto histórico, entendendo que os
12. acontecimentos se inter-relacionam no tempo e não estão circunscritos pelo
espaço, permitindo que os alunos reflitam sobre os temas e a realidade de
forma crítica e autônoma. E para escrever uma história dentro dessa
perspectiva, o historiador se vale de uma série de fontes que incluem desde
documentos oficiais, até notícias na imprensa; da história oral, até o uso de
imagens; de artefatos pré-históricos até as mídias mais avançadas da
atualidade.
A História Nova nasceu em grande parte de uma revolta contra a historiografia
positivista do século XIX, tal como havia sido definida por algumas obras
metodológicas por volta de 1900 (...); ampliou-se o campo do documento
histórico; ela substitui a história de Langlóis e Seignobos, fundada
essencialmente nos textos, no documento escrito, por uma história baseada
numa multiplicidade de documentos: escritos de todos os tipos, documentos
figurados, produtos de escavações arqueológicas, documentos orais”.
(LE GOFF, 1993, p.28).
Historicamente, há poucos registros de referências sobre a utilização de
imagens. Segundo Circe Maria Fernandes Bittencourt (2005, p. 361):
Para o ensino de História não existem muitas referências sobre o uso de
imagens, apesar da ampla produção, a partir dos anos 50 e 60, de psicólogos,
sociólogos e especialistas em semiologia ou teorias de comunicação, os quais
tinham como principal preocupação o rádio, o cinema e a televisão na
configuração de uma cultura de massa. Na trilha desses pesquisadores,
historiadores vêm-se dedicando ao estudo da iconografia, incluindo análise
das denominadas “imagens tecnológicas”.
Assim, novos meios, além do documento escrito e das imagens
impressas, têm sido acrescidos ao estudo e compreensão da história, sendo
que, a partir de meados do século XX, houve um significativo aumento de
ilustrações em livros didáticos.
Atualmente, o uso de imagens, por exemplo, é uma das formas mais
eficazes utilizadas como recurso pedagógico no ensino de história para
incrementar o processo de aprendizagem. E são muitos os meios que se
apresentam para esta utilização: vídeodocumentários, cinema, pintura,
fotografia, música, mapa, internet, história em quadrinhos, arquitetura,
softwares, enfim, há uma infinidade deles.
14. A História vem se integrando e interagindo com outras Ciências, como a
Sociologia, a Antropologia, a Filosofia, as Artes, a Literatura e a Psicologia,
abrindo caminhos para a interdisciplinaridade, sem deixar de atentar para as
especificidades do trabalho do historiador. Essa aproximação, sem dúvida,
serviu para que o conhecimento se tornasse mais dinâmico e inovador. Porém,
ainda são poucas as iniciativas em que o uso do objeto iconográfico é estudado
como uma unidade em si, como um documento ou uma fonte histórica, reflexo
do período em que foi produzido, como a forma privilegiada que, como
ferramenta, pode ser adotado de forma complementar no ensino sobre a
história.
A palavra iconografia vem do grego eikon (imagem) e graphia (escrita), ou
seja, literalmente: "escrita da imagem". (...) Em disciplinas como estudos
culturais, história do design, história da arte e sociologia a iconografia pode se
referir à imagens ou signos que sejam significativos para determinadas
culturas. Essa discussão sobre as imagens como iconografia implica em uma
"leitura" crítica dessas imagens na tentativa de explorar valores sócio-culturais.
Um estudo iconográfico pode ser feito através da identificação, descrição,
classificação e interpretação do tema das representações figurativas.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Iconografia#Iconografia – acesso em 21.02.2009).
Trazer novas abordagens e recursos para a sala de aula é uma
alternativa para motivar os alunos a se interessarem pelo ensino de forma
geral. Segundo Paranhos:
Parcelas expressivas de profissionais, instigados pela necessidade de produzir
novas pontes de comunicação com os alunos, passam a refletir criticamente
sobre suas práticas educativas. Mais do que isso, como que tateando outros
caminhos, tentam incorporar ao arsenal de recursos utilizados em classe outras
linguagens para além das habituais. (PARANHOS, 1996, p.8).
Para o professor de história a definição dos objetivos de estudos é
essencial no que se refere à organização primária das imagens a serem
trabalhadas em sala de aula como suporte didático. Assim, um questionamento
se torna cada vez mais relevante: que critérios devem ser utilizados para
selecionar as imagens e como realizar a sua leitura junto aos alunos? Que
papel desempenha a análise do passado no estudo de seus laços com o
presente?
15. É importante que o professor conheça as características das obras com
as quais irá trabalhar. Saber sobre os artistas, autores, técnicas utilizadas e o
momento histórico em que foram realizadas, sejam filmes, documentários,
pinturas, gravuras, charges, esculturas ou histórias em quadrinhos. Como
exemplo, a pintura retratada abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Atenas#A_pintura (dimensões: 500cm x 700cm)
O artista renascentista italiano Rafael Sanzio (1483-1520) foi
contemporâneo de Leonardo da Vinci e Michelangelo. O afresco Escola de
Atenas (1508-1511) é uma das suas mais admiradas obras, pintado a pedido
do Papa Júlio II, no salão de sua biblioteca particular, no Vaticano. Na Escola
de Atenas Rafael dispôs figuras de sábios de diferentes épocas como se
fossem colegas de uma mesma academia. Na composição dos personagens
destacam-se Platão, segurando sua obra Timaeus, e apontando sua mão
direita para cima, provavelmente referindo-se às causas de todas as coisas,
apontando para o mundo das idéias, e Aristóteles, a seu lado, com um livro de
Ética na mão, chamando a atenção para a realidade.
Na medida em que os professores tiverem contato com as obras e
procuram compreendê-las em todo seu contexto, mais fácil será ensinar seus
16. alunos a lê-las ou abstrair informações que possam ajudá-los a entender
melhor aquele momento histórico.
É importante lembrar que nenhum documento é neutro. Assim como
qualquer objeto elaborado historicamente pelo homem, em sociedade, o
documento iconográfico não pode ser concebido como a história em si ou uma
expressão absoluta da verdade ou de uma época ou sociedade, muito menos o
retrato fiel da realidade. Tal qual o documento escrito, ele foi feito e/ou
concebido por alguém, em determinado contexto, com determinada ideologia,
em determinado tempo e espaço. A noção de verdade única é questionada
pelos historiadores, haja vista que um mesmo fato pode ser interpretado de
várias maneiras a partir de pontos de vista diferenciados, pois “(...) o objeto
criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma
nova realidade social”. (PEIXOTO, 2003, p.39).
O trabalho com imagens deve possibilitar discussões sobre as condições
de produção daquela imagem, ou seja, o contexto social, temporal e espacial
em que foi produzida. Assim podem-se perceber seus significados, tanto para a
época e sociedade em que foi produzida como para outras sociedades, em
outros períodos e contextos históricos. Segundo Peter Burke, as imagens não
devem ser consideradas simples reflexos de suas épocas e lugares, mas sim
extensões dos contextos sociais em que elas foram produzidas e, como tal,
devem ser submetidas a uma minuciosa análise, principalmente de seus
conteúdos subjetivos. Portanto, é preciso que se obtenha o máximo possível de
informações sobre qualquer objeto iconográfico produzido, é preciso interrogá-
lo, realizar uma leitura crítica, perceber quais são as intenções contidas no
mesmo: como e quando foi produzido, sua finalidade, seus significados e
valores para a sociedade que o produziu.
Dessa forma, pode-se avaliar com maior rigor o objeto, relacionando-o
com o período e/ou sociedade estudados. Para tanto, cabe a nós, educadores,
buscarmos cada vez mais conhecimento, investindo em formação contínua,
uma vez que só podemos ensinar aquilo que efetivamente sabemos.
17. SUGESTÃO PARA ANALISAR UM OBJETO ICONOGRÁFICO
Diversos questionamentos devem ser feitos quando se analisa um objeto
iconográfico, procurando identificar suas condições de produção:
1) Procedência: Por quem foi elaborado? Onde? Quando? Como foi sua
conservação? Existe alguma inscrição em seu corpo (no caso de
fotografias, esculturas, pinturas...)?
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Por que e/ou para quem foi feito? Qual
sua importância para a sociedade que o fez? Em que contexto foi feito?
Com quais finalidades? Onde se encontra o objeto atualmente?
3) Tema: Possui título? Existem pessoas retratadas? Quem são? Como se
vestem? Como se portam? Percebe-se hierarquia na representação?
Que objetos são retratados? Como aparecem? Que tipo de paisagem
aparece? Qual é o tempo retratado? Há indícios de tempo histórico na
representação? É possível identificar práticas sociais no objeto
iconográfico retratado?
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado: papel, pedra, tela, parede,
mural, cartão, fotografia? Quais foram as técnicas e os materiais
utilizados? Como se estrutura sua composição? Qual o estilo adotado?
Percebe-se relação/aproximação com a realidade da sociedade ou
período retratados?
5) Simbolismos: É possível identificar simbolismos? Quais? Permitem
várias interpretações? Como se articulam os simbolismos com o tema?
Seria possível aos contemporâneos da imagem identificarem algum
simbolismo?
18. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA ESCULTURA
A Vênus de Willendorf é uma estatueta com
11 cm de altura representando estilistica-
mente uma mulher, descoberta em um sítio
arqueológico situado perto de Willendorf, na
Áustria, em 1908.
Está esculpida em calcário e colorido com
ocre vermelho, estima-se que tenha entre
22000 e 24000 anos. Pouco se sabe sobre a
origem, método de criação e significado
cultural.
A estátua da Vênus de Willendorf faz parte
da coleção do Museu de História Natural de
Viena.
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A9nus_de_Willendorf
Após a identificação, por parte dos alunos, da origem da estátua, seu
tamanho, constituição (material utilizado) e idade, pode-se indagá-los sobre
sua estética:
. Quais suas características mais marcantes?
. Por que eles acham que a estátua possuía tais características?
. Qual seu objetivo ou finalidade?
. Qual o significado do corpo volumoso?
. É possível identificar simbolismos?
. Haveria um significado religioso?
. E hoje, qual a idealização que se faz da mulher e seu corpo?
19. Assim, quando somos colocados frente a um material iconográfico,
precisamos refletir: um ícone possui idéias, foi produzido por alguém, com
determinado objetivo. Isso pode estar claro, ou não, quando vemos uma
imagem. Portanto, é preciso que se busquem pistas no contexto social, político
e ideológico da época em questão, para que possamos questionar e entender
as idéias veiculadas pelo seu autor.
Algumas interpretações sobre o objeto iconográfico retratado: a Vênus
não pretende ser um retrato realista, mas uma idealização da figura feminina. A
vulva, seios e barriga são extremamente volumosos, de onde se infere que
tenha uma relação forte com o conceito da fertilidade e até mesmo possa
sugerir que esteja grávida. Os braços, muito frágeis e quase imperceptíveis,
dobram-se sobre os seios e não têm uma face visível, sendo a cabeça coberta
do que podem ser rolos de tranças, um tipo de penteado ou mesmo vários
olhos.
Alguns autores a identificam como a deusa Mãe-Terra (Grande Mãe) da
cultura européia do Paleolítico. A corpulência representaria um elevado
estatuto social numa sociedade caçadora-coletora e que, além da óbvia
referência à fertilidade, a imagem poderia ser também um símbolo de
segurança, de sucesso e de bem-estar. Os pés da estátua não estão
esculpidos de forma que se mantenha em pé por si mesma. Por essa razão,
especula-se que fosse usada para ser trazida por alguém em vez de ser
apenas observada, podendo ser apenas um amuleto.
Segundo Jacques Le Goff, a principal tarefa do historiador é fazer uma
crítica a qualquer fonte analisada, pelo fato de que:
O documento não é qualquer coisa que fica por conta do passado, é um
produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de força que aí
detinham o poder. (...) O documento não é inócuo. É antes de mais nada o de
uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da
sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as
quais continuou a viver, talvez esquecido, durante as quais continuou a ser
manipulado, ainda que pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que
dura, e o testemunho, o ensinamento (...) que ele traz devem ser em primeiro
lugar analisados desmistificando-lhe o seu significado aparente. O documento
é monumento. (LE GOFF, 1984, p.102-103).
20. Outra questão importante quando analisamos uma imagem é
colocarmos objetivos nesse trabalho. Para isso, devemos fazer alguns
questionamentos:
a) que idéia de história quero passar ao meu público alvo (no caso,
os alunos de determinada série);
b) que relações meus alunos poderão estabelecer com seu contexto
histórico-social?
c) que relações posso estabelecer entre a imagem analisada e a
produção de um texto?
Quando se analisa um objeto iconográfico, é importante tentar inverter a
lógica tradicional da linearidade histórica: partir sempre do presente,
associando o que está sendo estudado com questões atuais associadas ao
nosso cotidiano e contexto para, então, estabelecer relações e conexões com
outras temporalidades. Com isso, estaremos dando um sentido mais concreto
ao estudo do passado, sempre associando-o ao presente e aos reflexos que o
mesmo tem na sociedade contemporânea.
Ao final da análise e da discussão, os alunos poderão produzir um texto,
relacionando a imagem com o período retratado e com o tempo presente.
21. ANÁLISE DE PINTURA
Como a leitura de imagem de uma obra de arte pode ajudar o professor
a ensinar em sala de aula? Fazer uso de pinturas é uma forma bastante rica
para compreender outras épocas, pois elas sempre trazem informações sobre
determinados aspectos do passado: objetos, pessoas, lugares, condições de
vida, moda, infra-estrutura urbana ou rural, condições de trabalho, além de
determinada visão de mundo e de ideologia.
A leitura de imagem de uma obra de arte pode ser desenvolvida e
incrementada permitindo que o observador consiga uma série de informações e
significados enriquecendo seus conhecimentos. Para isso, é preciso
compreender o contexto histórico, político e social daquilo que foi retratado e
que será objeto de análise. Segundo Cumming,
...ver não é o mesmo que olhar, assim como ouvir não é igual a escutar. Ver
apenas envolve o esforço de abrir os olhos; olhar significa abrir a mente e usar
o intelecto. Olhar uma pintura é como partir para uma viagem – uma viagem
com muitas possibilidades, incluindo o entusiasmo de compartilhar a visão de
uma outra época. Como em qualquer viagem, quanto melhor a preparação,
mais gratificante será a expedição. A melhor maneira de viajar é com um guia
que o ajude enquanto você se familiariza com o novo ambiente, e que lhe
mostre coisas que do contrário passariam desapercebidas. (CUMMING, 1996).
Dessa forma, Cumming nos auxilia nesse processo de “olhar” uma obra
e tirar dela o máximo de informações e interpretações possíveis.
APRECIANDO UMA PINTURA
(Baseado em CUMMING, Robert. Para entender a arte. São Paulo: Ática, 1995.
ADAPTADO).
Tema: todas as pinturas têm um tema específico, cada um com sua mensagem
significativa. Com frequência, o tema é fácil de se reconhecer.
Técnica: cada pintura deve ser criada fisicamente e a compreensão das
técnicas utilizadas, como o emprego da tinta a óleo ou o uso do afresco,
aumenta muito nossa apreciação da obra de arte.
22. Simbolismo: muitas obras usam extensamente uma linguagem de simbolismo
e alegoria. Os objetos reconhecíveis, mesmo pintados em detalhe, não
representam apenas eles mesmos, mas conceitos de significado mais profundo
ou mais abstrato. Para entendê-los, é preciso compreender a sociedade, o
contexto histórico e o artista que os criaram.
Estilo Histórico: cada período histórico desenvolve um estilo próprio, que se
pode perceber nas obras de seus artistas principais.
Interpretação Pessoal: qualquer pessoa que embarque na viagem de
exploração dos significados das pinturas logo ficará confusa com a quantidade
dos pontos de vista apresentados. Uma orientação simples é: se você vê
alguma coisa sozinho, acredite nela – não importa o que digam. Se você não
consegue ver, não acredite. Cada pessoa tem o direito de levar para uma obra
de arte o que quiser levar através de sua visão e de sua experiência, e guardar
o que decidir guardar, no nível pessoal. O conhecimento da história e das
habilidades técnicas deve ampliar essa experiência pessoal.
Anamelia Bueno Buoro também nos ajuda a entender a importância de
saber olhar uma obra de arte, dando-nos maior competência para extrair dela
informações do contexto e da produção artística, atribuindo-lhe significados:
“O processo de produção de uma obra de arte é competência de um sujeito
produtor – o artista – que constrói seu discurso por meio da manipulação de
diferentes pensamentos, conceitos, técnicas e materiais. A obra de arte como
texto visual adquire existência plena quando se torna objeto de uma leitura (...).
Para ser lida, uma obra de arte propõe uma forte relação entre objeto e leitor,
mediante um contrato de visibilidade, isto é, de uma relação entre aquilo que
se mostra e aquilo que é visto.” (Buoro – 2002, p. 224).
As maneiras de ler e interpretar uma obra de arte diferem de pessoa
para pessoa, mas o professor pode produzir um caminho para munir os seus
alunos de informações e detalhes para produzir uma leitura de imagem mais
ampla e profunda, abordando novos detalhes e novas informações.
A leitura de imagem, assim, oferece caminhos para a pluralidade de
idéias e ideologias coexistirem em um mesmo ambiente administrado pelo
professor.
23. LEITURA DE UMA OBRA DE ARTE
Eugène Delacroix – A Liberdade Guiando o Povo - Museu do Louvre - 260 × 325 cm
1830, óleo sobre tela
berbequim.wordpress.com/2006/10/25/a-liberdade
Na obra acima retratada – A Liberdade Guiando o Povo –, pode-se
seguir um roteiro para análise:
. Identificação da obra, autor, período e técnica utilizada.
. Identificar o que está no centro e à frente da figura. Geralmente é o que o
autor quis destacar. Qual é o tema da obra? O que o autor quis representar?
. Identificar todas as pessoas, construções e objetos que compõem a imagem.
. Verificar as ações que estão sendo retratadas. Qual é a principal? E as
secundárias? Como se interligam?
. Observar as expressões faciais e atitudes dos personagens. Cada
movimento, cada detalhe pode revelar muito da obra e da intenção do autor.
24. . Observar o evento retratado como um todo, buscando a síntese do que está
representado, procurando compreender a relação do autor e sua época, dentro
daquele contexto histórico.
. É possível alguma relação com o contexto atual? (pode-se relacionar a pintura
com a luta pelos valores democráticos e o liberalismo político, tão caros para
as sociedades e até hoje idealizados).
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E ANÁLISE DO TEMA DA OBRA
Em 1830, França, Suíça, Bélgica, Itália e Alemanha viveram conflitos
sociais que exigiam a instituição de constituições liberais, numa demonstração
que a consciência democrática se alastrava por toda a Europa.
Nessa obra Delacroix retrata uma sublevação popular da qual foi
testemunha ocular ocorrida entre os dias 26 e 28 de julho de 1830 e que
culminou na deposição do rei Carlos X. O motivo: a suspensão, pelo monarca
deposto, de várias disposições democráticas, entre elas a liberdade de
imprensa. Esta pintura, que tem cunho político e social, significa comemorar o
dia de 28 julho de 1830, quando os povos se levantaram e destronaram o rei.
Delacroix representa uma cena de batalha através da qual não só exalta
a bravura dos combatentes revolucionários, mas também caracteriza, através
de detalhes significativos, a origem de cada personagem, percebido através
das vestimentas, prestando homenagem a uma multidão de anônimos. Na
figura feminina em destaque, representando a Liberdade, há vestígios dos
modelos gregos, mas também há traços que revelam sua condição de mulher
do povo, como os seios sujos de pólvora. Sua mão direita erguida leva a
bandeira tricolor transformada em símbolo da Revolução Francesa (1789). Na
mão esquerda segura um fuzil com baioneta, o que significa estar preparada
para a batalha corpo a corpo. A cabeça é coberta por um gorro frígio, adotado
durante a Revolução Francesa, que converteu-se em um dos símbolos da
República.
Essa obra não é apenas o símbolo da França e da Revolução Francesa,
mas também da democracia.
25. UNIDADE 3
FILME
O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato,
próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o
corpo, com a pele - nos toca e "tocamos" os outros
(...). Pelo vídeo sentimos, experienciamos
sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos.
José Manuel Moran
26. O filme também é uma via de acesso ao conhecimento da história, uma
alternativa para aprimorar o trabalho do professor em sala de aula. O cinema e
o vídeo vêm ocupando um espaço cada vez maior no cotidiano das crianças e
dos adolescentes. Assistir a um filme é sempre elucidativo e muitas vezes
vence o imobilismo e a visão dirigida de certos assuntos, fazendo com que se
abram novos caminhos, novos espaços, novas visões. Assim, o filme pode
despertar no aluno um outro tipo de relação com o processo de aprendizagem,
e pode ser visto como mais uma forma de ampliar o conhecimento, de instigar
a pesquisa e levar a questionamentos sobre a história.
Vale lembrar que qualquer gênero cinematográfico pode ser utilizado,
seja ele documentário, filme histórico ou ficcional, porém o uso desse material
deve ter sempre a orientação do professor e com objetivos específicos, não
apenas como passatempo ou momento de diversão. Além disso, a escolha do
filme deve levar em conta sua relação com o conteúdo estudado, adequação à
faixa etária e duração, uma vez que
É necessário que o professor tenha objetivos pedagógicos bem definidos
quando resolve usar o vídeo. É importante que a relação vídeo-conteúdo seja
debatida pela sala em conjunto com o professor e que este escolha um vídeo
adequado à matéria estudada. (LEITE, 1997, p.74).
O filme precisa ser visto, pensado e discutido, pois retrata a versão da
história escolhida pelo diretor ou produtor, que nem sempre corresponde aos
fatos reais. O cinema é um misto de arte e produto industrial, um artefato
construído para agradar e vender, seu compromisso, muitas vezes, é com o
espetáculo. Portanto,
O filme é uma visão particular do roteirista e do diretor, que se baseiam em
fatos históricos. Para isso, selecionaram e interpretaram as informações que
qiseram. O mesmo se dá na escolha e edição das cenas. Os sons e as
imagens têm exatamente essa finalidade – criar a sensação de que estamos
assistindo a algo verdadeiro. (BENCINI, 2005, p.49).
O professor vê o filme com outros olhos, pois o que pretende é tratar o
cinema como uma das fontes para o seu trabalho de construção/reconstrução
da história. Por isso é essencial que o professor esclareça as diferenças entre
27. a ficção e a realidade, dentro daquele contexto histórico. Isso significa, que,
apesar de valorizarmos as imagens, não devemos analisá-las isoladamente,
mas associá-las a determinado contexto histórico, social, político e ideológico.
Lembrando Marc Ferro: “Analisar no filme tanto a narrativa quanto o
cenário, a escritura, as relações do filme com aquilo que não é filme: o autor, a
produção, o público, a crítica, o regime de governo. Só assim se pode chegar à
compreensão não apenas da obra, mas também da realidade que ela
representa”.
Por meio das imagens, e aí podemos usar vários exemplos, como
fotografias, pinturas, charges e o próprio filme, ocorre uma maior aproximação
com fatos e acontecimentos do passado, permitindo um diálogo com outras
temporalidades de forma mais clara, com uma melhor compreensão de como
se davam as relações em outros contextos.
Um filme pode ser utilizado tanto para introduzir um conteúdo quanto
para finalizá-lo, sempre atentando para as questões mais importantes do
período histórico relatado: temática básica, contexto, diálogos, ideologia,
caracterização dos personagens, simbolismos, concepções e valores.
O trabalho pode ser complementado por alguma atividade
especialmente planejada para explorar seu potencial. O ideal é promover um
debate do mesmo em sala de aula, para que os alunos possam expor sua
visão, suas críticas e considerações sobre as imagens apresentadas. Os
alunos podem ainda realizar uma atividade escrita, quando o professor poderá
analisar a articulação da linguagem científica, o domínio de conceitos, a coesão
de idéias, o raciocínio lógico, a relação passado-presente, a localização
espaço-temporal, a observação, o debate de idéias e a estruturação de textos.
A participação crítica do aluno, a partir do estudo do filme e do conteúdo
trabalhado, fará com que ele seja capaz de discernir a ficção da realidade,
além de despertar um maior interesse pelas discussões realizadas nas aulas.
28. ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILME
Análise do filme “O Nome da
Rosa”, (França/Itália/Alemanha,
1986 - 130 min, Globo Vídeo),
dirigido por Jean-Jacques
Annaud, baseado no romance
de Umberto Eco.
Assunto: estranhas mortes
ocorrem num mosteiro
beneditino no norte da Itália,
durante a Baixa Idade Média.
Um monge franciscano é
chamado para solucionar o
mistério e cai nas malhas de
uma trama diabólica.
http://www.adorocinema.com/filmes/nome-da-rosa/nome-da-rosa.asp
O roteiro tem o objetivo de orientar o aluno durante a exibição do filme. Ele
deve lê-lo com bastante atenção. As questões não devem ser respondidas
durante o filme, pois o aluno poderá perder momentos interessantes.
1. A temática básica do filme.
2. Delimitação do tempo e do espaço.
3. A relação do filme com os conteúdos desenvolvidos em sala.
4. Contexto da época retratada no filme (cultura, política, pensamento cristão,
desenvolvimento científico e tecnológico)
5. Comentar a rotina de um mosteiro e as atividades ali desenvolvidas.
6. A atuação do Tribunal da Inquisição.
7. Cena que mais chamou a atenção. Por quê?
8. Críticas e observações sobre a trama do filme.
29. http://www.mcquaid.org/kilbridge/religion_&_film.html
Sobre o filme:
CONTEXTO HISTÓRICO
A Baixa Idade Média (século XI ao XV) é marcada pela desintegração do
feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Ocorrem assim,
nesse período, transformações na esfera econômica (crescimento do comércio
monetário), social (projeção da burguesia e sua aliança com o rei), política
(formação das monarquias nacionais representadas pelos reis absolutistas) e
até religiosas.
Culturalmente, destaca-se o movimento renascentista que surgiu em
Florença no século XIV e se propagou pela Itália e Europa, entre os séculos XV
e XVI. O período Renascentista, enquanto movimento cultural, vinha de
encontro a Igreja, exatamente porque pregava a valorização do homem e da
natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural. O renascimento resgatou
da antiguidade greco-romana os valores antropocêntricos e racionais, que
adaptados ao período, entraram em choque com o teocentrismo e dogmatismo
medievais sustentados pela Igreja. No filme, o monge franciscano representa o
30. intelectual renascentista, que com uma postura humanista e racional, consegue
desvendar a verdade por trás dos crimes cometidos no mosteiro.
Ao analisar um filme, nem sempre é fácil especificar a categoria em que
o mesmo se enquadra. Esse filme, por exemplo, pode ser interpretado como
tendo um caráter filosófico: visto que nele também se busca a verdade, a
explicação, a solução do mistério, a partir de um novo método de investigação.
Ou até mesmo um caráter religioso, ou pedagógico, psicológico, e porque não,
um romance, já que, o amor se expressa em diferentes situações e proporções
em várias partes do filme.
Portanto, é imprescindível denotar a importância do professor nesse
momento, pois é ele quem vai direcionar o trabalho que quer realizar com o
filme, ser o mediador das discussões e indagar sobre o tema em questão.
32. Charge é um estilo de
ilustração que tem por
finalidade satirizar, por
meio de uma carica-
tura, algum aconteci-
mento atual com uma
ou mais personagens
envolvidas. A palavra é
de origem francesa e
significa carga, ou seja,
exagera traços do
caráter de alguém ou
de algo para torná-lo
burlesco. (...)
As charges foram criadas no princípio do século XIX por pessoas opostas a
governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais
apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente
impérios), porém ganharam grande popularidade, fato que acarretou sua
existência até os tempos de hoje.
Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charge - acesso em 21.02.2009.
A charge corresponde a uma leitura ou interpretação da realidade,
possuindo um caráter humorístico e crítico. As charges podem retratar diversos
temas como assuntos cotidianos, política, futebol, artes, economia, ciência,
relacionamentos, consumo etc. Na maioria das vezes, a charge traz uma crítica
social ou política do contexto ao qual se refere. Por isso, é preciso inseri-la e
entendê-la na realidade em que foi produzida e nunca de forma isolada, ou
seja, uma charge precisa sempre ser compreendida dentro de um contexto, daí
a importância de se saber data e autoria da mesma. Um outro aspecto
importante na utilização da charge é a sua proximidade com o cotidiano, pois
geralmente é encontrada em jornais, revistas e sites humorísticos, tratando
temas atuais e atemporais.
A charge tem um papel importante como registro histórico, pois relata
um fato ocorrido em uma determinada época, dentro de um contexto cultural,
econômico e social específico, carregada de várias informações e que depende
do conhecimento desses fatores para ser entendida.
Quando se utiliza a charge como recurso didático, é preciso estar atento
aos detalhes, para que se possa perceber os diferentes significados que
http://cabruuum.blogspot.com//2007/11/charge-do-santiago.html
33. podem ser explorados junto aos alunos, o que, naturalmente, resultará em
variadas interpretações. Segundo Kossoy,
No esforço de interpretação das imagens fixas, acompanhadas ou não de
textos, a leitura das mesmas se abre em leque para diferentes interpretações a
partir daquilo que o receptor projeta de si, em função do seu repertório cultural,
de sua situação socioeconômica, de seus preceitos, de sua ideologia, razão
por que as imagens sempre permitirão uma leitura plural. (KOSSOY, 2001,
p.115).
Assim, toda imagem deve ser utilizada levando-se em consideração a
idade e o nível de conhecimento dos alunos sobre determinado assunto, pois o
leitor constrói o sentido estabelecendo inferências a partir da relação entre a
imagem que vê e a retomada do fato a que ela se refere. Para isso, o leitor
deverá saber o fato que origina a charge e suas circunstâncias históricas,
políticas, ideológicas e sociais, para que possa compreender o que está dito na
charge e o não-dito, ou seja, o que está subentendido nas entrelinhas.
A charge, pela sua característica humorística, promove um maior
interesse por parte dos alunos que, ao estudá-la, desenvolverão uma visão
crítica a respeito do assunto que a mesma aborda e, ao mesmo tempo,
trabalhará tanto a aprendizagem quanto a socialização de conhecimentos,
permitindo que o aluno passe a entender a imagem como discurso, atribuindo-
lhe sentidos sociais e ideológicos.
A charge deve ter uma ligação direta com o conteúdo em foco, isto é, o
professor deve ter objetivos pedagógicos em relação à escolha do material a
ser trabalhado, para que este não se perca durante o processo e consiga trocar
informações sobre o conteúdo que está sendo passado. Pode ser utilizada para
introduzir um capítulo ou um assunto novo, ou após a discussão do mesmo, o
que é mais comum, pois assim o aluno já terá um conhecimento mais amplo
para realizar uma análise de forma mais concreta. Pode ser associada a textos
escritos e em avaliações, quando o aluno poderá articular informações,
interpretando-a de acordo com o que foi estudado.
34. ANÁLISE DE CHARGE
http://historiageral-clios.blogspot.com – Cartum de Angeli
Após observar a charge, o aluno deve fazer uma descrição do que leu
com o máximo de detalhamento possível.
. Qual a mensagem que a charge quer passar?
. Qual o nosso papel como cidadãos na sociedade?
. Que passos importantes podemos dar para reverter esse quadro de miséria e
exclusão social que o país e a sociedade vivem?
A interpretação das charges exige, geralmente, um conhecimento sobre
fatos ocorridos na sociedade. Por isso, é importante que se fique atento às
notícias e aos fatos importantes que veiculam na imprensa. Para interpretar
uma charge, é importante que se tenha conhecimento prévio sobre o assunto,
35. além do conhecimento de mundo de cada um, para uma leitura e um
entendimento mais profundos.
A charge em questão traz uma reflexão sobre cidadania e participação
política. Ela apresenta uma pessoa que sabe sobre as ações de políticos
corruptos, mas que se nega a mudar o quadro político e social estabelecido.
Como cidadãos, precisamos agir como agentes de transformação social e
política. Não basta apenas saber quais são os direitos e deveres de um
cidadão, mas como ele participa da construção dessa sociedade e como isso
se reflete em resultados que garantam igualdade e oportunidade iguais para
todos. E isso é possível através da educação para a cidadania, com a
ampliação da conscientização e da participação política.
Muitas vezes o objetivo da charge é de convencer e influenciar – de
acordo com uma determinada ideologia – o imaginário do leitor, a fim de torná-
lo mais consciente da realidade. E é exatamente aqui que o professor entra
para exercer sua função como formador de opinião, orientando o aluno para
que ele possa conhecer outras possibilidades de conhecimento de mundo.
Afinal, a educação deve ser desenvolvida para formar cidadãos capazes de
entender a realidade e interferir nela.
O trabalho com a charge é um meio de integração com as mais diversas
fontes de cultura e fatores socioeconômicos atuais, é dinâmica e atualizada e
interage com o processo histórico em que se constitui.
37. INDICAÇÕES DE LEITURAS
BENCINI, Roberta. Filme na aula de história: diversão ou hora de aprender?
Revista Nova Escola. Ano XX, n. 182, mai. 2005, p. 46-51.
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São
Paulo; Cortez Editora, 2005.
CALADO, Isabel. A utilização educativa das imagens. Lisboa: Porto Editora,
1994.
MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001.
MORAN, José Manuel. Artigo publicado na revista Comunicação & Educação.
São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995
PAIVA, Eduardo França. História & imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
SCHLICHTA, Consuelo Alcioni B. D. Leitura de imagens: uma outra maneira de
praticar a cultura. Edição: 2006 - Vol. 31 - No. 02. Disponível em:
<http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2006/02/a11.htm>
ZAMBONI, Ernesta. Representações e Linguagens no Ensino de História.
Revista Brasileira de História, vol. 18 n. 36, São Paulo, 1998.
38. FILMES
Além das sugestões aqui apresentadas, estão disponíveis indicações de filmes
no site www.historianet.com.br
1492 - A CONQUISTA DO PARAÍSO (1492: Conquest of
Paradise, ESP/FRA/ING 1992).
Direção: Ridley Scott.
Elenco: Gérard Depardieu, Sigourney Weaver, Armand
Assante, Ângela Molina, Fernando Rey, Tcheky Kario. 150
min, Vídeo Arte.
A viagem de Cristóvão Colombo, que acreditava ser possível
atingir o Oriente navegando para o Ocidente, é o cenário
épico desse filme de Ridley Scott. A odisséia de Colombo
está presente no filme através do cotidiano desgastante, dos
motins da tripulação e de toda incerteza que cercava uma
expedição daquela época quanto ao rumo e ao
prosseguimento da viagem. Sem apoio financeiro de
Portugal, a maior potência da época, Colombo dirigiu-se à Espanha e associou-
se aos irmãos Pinzon, recebendo ainda uma ajuda dos reis católicos Fernando
de Aragão e Isabel de Castela. Com uma nau (Santa Maria) e duas caravelas
(Pinta e Nina), o navegador partiu do porto de Palos em 3 de agosto de 1492.
Em 12 de outubro do mesmo ano avistou a ilha de Guanani (atual São
Salvador). Sem duvidar que estava no Oriente, realizou ainda mais quatro
viagens, tentando encontrar os mercados indianos. O filme focaliza também o
espírito vanguardista de Colombo, suas negociações com a coroa espanhola e
a tentativa de estabelecer colônias na América, retratando até a velhice, aquele
que é considerado um dos navegantes mais ousados de sua época.
A MISSÃO (The Mission, ING 1986)
Direção: Roland Joffé
Elenco: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121
min. Flashstar.
No século XVIII, na América do Sul, um violento mercador
de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de
seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se
convertendo como missionário jesuíta em Sete Povos das
Missões, região da América do Sul reivindicada por
portugueses e espanhóis, e que será palco das “Guerras
Guaraníticas”. Palma de Ouro em Cannes e Oscar de
fotografia.
39. CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL
(Brasil 1995)
Direção: Carla Camurati
Elenco: Marieta Severo, Marco Nanini, Ludmila Dayer,
Maria Fernanda, Marcos Palmeira, Antonio Abujamra,
Vera Holtz, Ney Latorraca. 100 min.
A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a
declaração de insanidade de D. Maria I em 1972, levam
seu filho D. João e sua mulher, a espanhola Carlota
Joaquina, ao trono português. Em 1807, para escapar
das tropas napoleônicas, o casal se transfere às
pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real vive seu exílio de 13 anos.
Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota e D. João VI.
EM NOME DO PAI (In the Name of the Father,
Irlanda/Grã Bretanha/EUA, 1993)
Direção: Jim Sheridan
Elenco: Daniel Day-Lewis, Emma Thompson, Pete
Postlethwait, John Linch, Corin Redgrave. 132 min.
Em 1974, um atentado a bomba produzido pelo IRA
(Exército Republicano Irlandês) mata cinco pessoas num
pub de Guilford, arredores de Londres. O jovem rebelde
irlandês Gerry Conlon e três amigos são presos e
condenados pelo crime. Giuseppe Conlon, pai de Gerry,
tenta ajudar o filho e também é condenado, mas pede
ajuda à advogada Gareth Peirce, que investiga as irregularidades do caso.
SENTA A PUA!
Direção: Erik de Castro
Entrevistas: Carlos Lorch e Erik de Castro
Diretor de Fotografia: César Moraes
Senta a pua!: "Lançar-se sobre o inimigo com decisão,
golpe de vista e vontade de aniquilá-lo." Documentário
que, a partir de entrevistas, imagens de arquivo, fotos e
ilustrações, recupera a história do Primeiro Grupo de
Aviação de Caça do Brasil, que no dia 6 de outubro de
1944 desembarcou no porto de Livorno, na Itália, para
participar da Segunda Guerra Mundial. O grupo era
formado por 49 pilotos e 417 homens de apoio. A saga é relatada pelos
próprios pilotos, que até abril de 1945, com os caças P-47 Thunderbolt,
destruíram, após mais de 2550 missões, 85% dos depósitos de munição e 70%
dos veículos das tropas alemãs no Vale do Pó.
40. NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS
(Brasil, 1998). 55 mim.
Direção: Marcelo Masagão, responsável também pela
produção, pesquisa e edição do filme
Elenco: não possui, utilizando-se apenas de imagens
Música: Win Mestens
Consultoria de História: José Eduardo Valadares e Nicolau
Sevcenko
Consultoria de Psicanálise: Andréa Meneses Masagão e
Heidi Tabacov
Com imagens de arquivos, extratos de documentários e de
algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das
principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os
personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu
cotidiano também fizeram a história desse século. Arte e guerra, sonho e
realidade, vida e morte. Um aparente antagonismo que se funde para retratar o
século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.
A RAINHA MARGOT (La Reine Margot. ALE/FRA/ITA/94)
Direção: Patrice Chéreau
Elenco: Isabele Adjani, Daniel Auteuil, Jean-Claude Brialy,
Virna Lisi. 139 min, Europa Carat.
O filme retrata a França em 1572, quando do casamento da
católica Marguerite de Valois e o protestante Henri de
Navarre, que procurava minimizar as disputas religiosas,
mas acaba servindo de estopim para um violento massacre
de protestantes conhecido como a "noite de São
Bartolomeu", que teve a conivência do rei da França Carlos
IX, irmão de Margot. O filme é baseado num romance de
Alexandre Dumas.
BAILE PERFUMADO (Brasil, 1996)
Direção: Paulo Caldas e Lírio Ferreira
Elenco: Duda Mamberti, Jofre Soares, Cláudio Mamberti,
Luiz Carlos Vasconcelos, Giovanna Gold, Aramis Trindade,
Chico Dias, 93 min, Rio Filme.
Homem de confiança de Padre Cícero, o fotógrafo árabe
Benjamin Abrahão, parte de Juazeiro, no Ceará, nos anos
30, para levantar recursos e filmar Lampião e seu bando.
Graças à sua habilidade para estabelecer contatos,
Benjamim localiza o cangaceiro e registra o cotidiano do
grupo. O filme, no entanto, é proibido pela ditadura do
governo de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo.
41. WEBSITES
http://hsw.uol.com.br – o hsw é a sigla em inglês para how stuff works (como
tudo funciona). Do mundo animal, vegetal, mineral, tecnológico, esportivo
político etc, esse site busca explicar o funcionamento das coisas, dos sistemas
e de sua forma de operar.
http://www.tvbrasil.org.br – programação via internet ao vivo e mais dezenas
de links interessantes. Os vídeos são de excelente qualidade.
http://www.cultura.gov.br – site do MinC com passeios virtuais a inúmeros
museus do Brasil e do mundo, com uma série de sugestões de vídeos e
atividades.
http://www.educarede.org.br – site que reúne muitas reportagens, artigos e
notícias de interesse educacional. Também sugere estratégias de trabalho
diferenciado em sala de aula para diversas disciplinas.
http://www.futuratec.org.br – muitos vídeos que podem ser baixados
gratuitamente e gravados em DVD. Os conteúdos são organizados por temas e
há uma opção de busca que facilita a procura do programa desejado. Menu
fácil e interativo. Conteúdo muito bom da Canal Futura. Além dos vídeos, há
materiais complementares, como conteúdos pedagógicos e sinopses.
http://www.ibge.gov.br – site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
repleto de dados das mais diversas áreas.
http://portal.mec.gov.br/index.php - tudo sobre educação no Brasil.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br - site com links na web sobre os mais
variados assuntos, propostas de aulas, recursos educacionais.
http://www.portacurtas.com.br – muitos e ótimos curtas para trabalhar em
sala de aula.
http://www.bibvirt.futuro.usp.br – vídeos com materiais de todas as
disciplinas.
http://www.infoescola.com/historia - site com conteúdos e assuntos
diversos, de todas as disciplinas.
42. REFERÊNCIAS
BENCINI, Roberta. Filme na aula de história: diversão ou hora de aprender?
Revista Nova Escola. Ano XX, n. 182, mai. 2005, p. 46-51.
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São
Paulo; Cortez Editora, 2005.
BUORO, Anamelia Bueno. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino
da arte. São Paulo: Educ / Fapesp /Cortez, 2002.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Florianópolis: Edusc,
2004.
CUMMING, Robert. Para entender a arte. São Paulo: Ática, 1995.
EAGLETON, Terry. Ideologia. São Paulo; Editora UNESP: Editora Boitempo,
1997.
FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. p.87.
KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo; Editora da Unicamp, 1993.
LEITE, Saray Ayesta. A criatividade na sala de aula: o ensino de História e os
recursos da indústria cultural. Cadernos de História. Uberlândia, jan. 97/dez. 98.
MORAN, José Manuel. Artigo publicado na revista Comunicação & Educação.
São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995
Parâmetros Curriculares Nacionais em Ação - 5ª a 8ª séries. 1998.
http://www.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pcn5a8.asp - acesso em 17.07.2008
PARANHOS, Adalberto. Saber e prazer: a música como recurso didático-
pedagógico. In FRANCO, Aléxia Pádua (org.). Álbum musical para o ensino de
história e geografia no 1º grau. Uberlândia. Escola de Educação Básica/
Universidade Federal de Uberlândia, 1996.
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