O último homem, Ahasverus, encontra Prometeu, que revela que uma nova raça de homens irá povoar a terra após a extinção da raça humana atual. Prometeu diz a Ahasverus que ele será o elo entre as duas raças, servindo como rei para a nova raça de homens que irá surgir.
O coronel conta a história de um amigo, Dr. A.F., que faleceu. No cemitério, o espírito de A.F. é confrontado pelo espírito de R.S., uma mulher que A.F. enganou e levou ao meretrício. R.S. procurava vingança contra A.F. pelo sofrimento que ele lhe causou.
1) O documento é um capítulo de um livro sobre desejo que explora temas como o amor, sexo, paixão e a natureza feminina da terra.
2) O autor descreve momentos íntimos com uma mulher chamada Myah, incluindo detalhes explícitos de sexo e intimidade física.
3) Ele reflete sobre o encontro inicial com Myah no aeroporto e como seu olhar despertou paixão imediata, levando-os a viajarem juntos e se envolverem emocional e fisicamente.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a terrível dança forçada dos escravos em cadeias sob a ameaça do chicote, enquanto o capitão ignora seus sofrimentos. No final, o poeta apela para que o Brasil ponha fim ao comércio de escravos e à desonra de usar sua bandeira para cobrir tal crueldade.
Orestes retorna secretamente à sua terra natal para vingar a morte de seu pai, Agamêmnon. Ele encontra sua irmã Electra chorando no túmulo de seu pai e deixa uma mecha de cabelos como oferenda, revelando sua presença. Electra fica em dúvida sobre a identidade do dono da mecha, mas esperança de que seja de fato Orestes.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. Os escravos são mostrados dançando ao som de chicotes em meio a gritos, sangue e lágrimas. O poeta pergunta a Deus se tal cena de horror pode existir perante os céus e pede ao mar e aos ventos que apaguem tal atrocidade.
ANÁLISE DA TEMÁTICA DO SUICÍDIO NOS POEMAS DE SYLVIA PLATH NO LIVRO “A POÉTIC...Joyce Italiano
Esta pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico e tem como objetivo analisar um dos poemas de Sylvia Plath, Lady Lazarus e refletir através deste poema como a temática da morte será a marca registrada de sua obra. A psicanalista Ana Cecília Carvalho em seu livro A Poética do Suicídio em Sylvia Plath (2003), faz um estudo cuidadoso acerca da vida de Sylvia Plath, e apura relatos de experiência vivida por esta. A análise do projeto literário da poeta manifesta uma constante inquietação com os limites da escrita ao longo do período de sua produção, abordando, assim, sobre conflitos e impulsividades nos poemas e na forma pela qual ela escolheu morrer. Diante dos debates com relação a autobiografia e a ficção, observa-se que os escritos parecem ter o duplo objetivo de procurar a representação mais precisa e, ao mesmo tempo, busca libertar-se de qualquer aspecto referencial, descontruindo e reconstruindo elementos autobiográficos. Carvalho (2003) observa nas poesias efeitos produzidos pela escrita de Plath, que provavelmente decorrem do modo como ela expõe seu próprio material psíquico-primitivo em seus poemas. São diante destes pontos que se orientam essa pesquisa bibliográfica.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel. Ele questiona como tal atrocidade pode ocorrer sob os céus e pede que a bandeira brasileira não seja manchada cobrindo tal infâmia.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a dança forçada dos escravos ao som do chicote, enquanto o capitão ri da cena. O poeta implora a Deus e aos elementos naturais para apagarem tamanho horror.
O coronel conta a história de um amigo, Dr. A.F., que faleceu. No cemitério, o espírito de A.F. é confrontado pelo espírito de R.S., uma mulher que A.F. enganou e levou ao meretrício. R.S. procurava vingança contra A.F. pelo sofrimento que ele lhe causou.
1) O documento é um capítulo de um livro sobre desejo que explora temas como o amor, sexo, paixão e a natureza feminina da terra.
2) O autor descreve momentos íntimos com uma mulher chamada Myah, incluindo detalhes explícitos de sexo e intimidade física.
3) Ele reflete sobre o encontro inicial com Myah no aeroporto e como seu olhar despertou paixão imediata, levando-os a viajarem juntos e se envolverem emocional e fisicamente.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a terrível dança forçada dos escravos em cadeias sob a ameaça do chicote, enquanto o capitão ignora seus sofrimentos. No final, o poeta apela para que o Brasil ponha fim ao comércio de escravos e à desonra de usar sua bandeira para cobrir tal crueldade.
Orestes retorna secretamente à sua terra natal para vingar a morte de seu pai, Agamêmnon. Ele encontra sua irmã Electra chorando no túmulo de seu pai e deixa uma mecha de cabelos como oferenda, revelando sua presença. Electra fica em dúvida sobre a identidade do dono da mecha, mas esperança de que seja de fato Orestes.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. Os escravos são mostrados dançando ao som de chicotes em meio a gritos, sangue e lágrimas. O poeta pergunta a Deus se tal cena de horror pode existir perante os céus e pede ao mar e aos ventos que apaguem tal atrocidade.
ANÁLISE DA TEMÁTICA DO SUICÍDIO NOS POEMAS DE SYLVIA PLATH NO LIVRO “A POÉTIC...Joyce Italiano
Esta pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico e tem como objetivo analisar um dos poemas de Sylvia Plath, Lady Lazarus e refletir através deste poema como a temática da morte será a marca registrada de sua obra. A psicanalista Ana Cecília Carvalho em seu livro A Poética do Suicídio em Sylvia Plath (2003), faz um estudo cuidadoso acerca da vida de Sylvia Plath, e apura relatos de experiência vivida por esta. A análise do projeto literário da poeta manifesta uma constante inquietação com os limites da escrita ao longo do período de sua produção, abordando, assim, sobre conflitos e impulsividades nos poemas e na forma pela qual ela escolheu morrer. Diante dos debates com relação a autobiografia e a ficção, observa-se que os escritos parecem ter o duplo objetivo de procurar a representação mais precisa e, ao mesmo tempo, busca libertar-se de qualquer aspecto referencial, descontruindo e reconstruindo elementos autobiográficos. Carvalho (2003) observa nas poesias efeitos produzidos pela escrita de Plath, que provavelmente decorrem do modo como ela expõe seu próprio material psíquico-primitivo em seus poemas. São diante destes pontos que se orientam essa pesquisa bibliográfica.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel. Ele questiona como tal atrocidade pode ocorrer sob os céus e pede que a bandeira brasileira não seja manchada cobrindo tal infâmia.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a dança forçada dos escravos ao som do chicote, enquanto o capitão ri da cena. O poeta implora a Deus e aos elementos naturais para apagarem tamanho horror.
O texto apresenta um simulado de interpretação textual com 11 questões sobre 3 textos diferentes. As questões abordam temas como a fuga de uma galinha, a descrição de um bonde elétrico e sinais luminosos para controle de tráfego.
O poema descreve cenas de horror a bordo de um navio negreiro, com escravos africanos sofrendo maus-tratos, violência e crueldade. O poeta critica a bandeira do Brasil por permitir tal atrocidade e pede que heróis do país interfiram para acabar com o tráfico de escravos.
Sentimento do mundo - Carlos Drummond de Andradeguestcca57e
O poema descreve o sentimento de solidão e perda do eu lírico. Ele se sente cheio de lembranças dolorosas e esgotado pelo amor e desejo. Teme que quando acordar, o céu estará morto e saqueado, assim como ele mesmo. Lamenta não ter sido avisado sobre uma guerra e não ter trazido comida e fogo. Pede perdão por se sentir disperso e humilde. Ao fim, imagina ficar sozinho desfiando as lembranças daqueles que viviam em uma barraca e não foram
Este documento é um catálogo de livros de poesia publicados pela Livraria São José no Rio de Janeiro, incluindo vários livros de Vinícius de Moraes e outros autores como Gildo Lopes, Milton Mendes e Stella Leonardos. O catálogo lista os títulos, autores e preços de cada livro.
O documento é um conto de Machado de Assis sobre um deputado chamado Cordovil que reflete sobre a morte após saber que um inimigo político morreu. Ele imagina cenários de uma morte repentina para si mesmo e conclui que preferiria uma morte rápida e indolor a uma longa doença.
Este conto de Machado de Assis descreve as reflexões de um deputado, Cordovil, sobre a morte após receber a notícia da morte de um inimigo político. Cordovil imagina várias maneiras pelas quais poderia ter morrido de forma repentina e indolor, como seu inimigo. No entanto, ele não consegue dormir devido a essas fantasias sobre sua própria morte e tenta afastá-las para conseguir descansar.
1) O documento é uma coleção de poemas escritos por Carlos Drummond de Andrade em 1940.
2) Um dos poemas descreve um operário caminhando firmemente, carregando segredos em seu corpo, indo em direção ao mar.
3) Outro poema fala sobre um menino chorando sozinho na noite, com sua dor ecoando através da parede e da rua.
Este documento é um resumo do início do livro "A Alma do Lázaro" de José de Alencar. Ele descreve um jovem estudante em Olinda, Brasil, que se sente atraído pela poesia e passa suas noites vagando pelas ruínas da cidade, refletindo sobre sua história. Uma noite, durante uma tempestade, ele ouve alguém rezando no mosteiro em ruínas e se depara com um velho pescador, que ele inicialmente pensa ser um fantasma.
O documento descreve a chegada de Cristina a São Vicente, Brasil para se encontrar com seu primo e prometido Tiago. No entanto, ela descobre que Tiago não veio e é levada por um criado chamado Aimbé para a fazenda Lagoa Serena, onde será recebida por Silvéria. O documento introduz vários personagens e detalha a confusão e as novas experiências de Cristina em sua nova terra.
1) O documento é um diário de bordo de uma viagem transatlântica em 1935.
2) O autor descreve as condições miseráveis da terceira classe a bordo do navio, separada das outras classes.
3) Ele também observa e interage com outros passageiros pobres, incluindo uma família portuguesa emigrando para os Estados Unidos.
O "Auto da Barca do Inferno" representa a travessia de almas recém-falecidas no rio Estige, onde encontram duas barcas: uma conduzindo ao Paraíso, comandada por um Anjo, e outra ao Inferno, comandada pelo Diabo. Vários personagens tentam embarcar, mas só aqueles que viveram virtuosamente conseguem entrar na barca do Paraíso, enquanto os pecadores são levados à barca do Inferno.
Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os poemas mais significativos de Carlos Drummond de Andrade, considerado o mais influente poeta brasileiro do século 20. Drummond nasceu em 1902 na cidade mineira de Itabira, começou sua carreira de escritor como colaborador do “Diário de Minas”, que aglutinava os adeptos do movimento modernista mineiro. Sua estreia literária aconteceu em 1930 com o livro “Alguma Poesia”. “A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima, Herberto Helder ou Murilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas”, afirma o crítico Alfredo Bosi.
Entre suas principais obras, destacam-se: “Brejo das Almas” (1934), “Os Ombros Suportam o Mundo” (1935), “Elegia” (1938), “Sentimento do Mundo” (1940), “José” (1942), “A Rosa do Povo” (1945), “Claro Enigma” (1951), “Fazendeiro do Ar” (1954), “Lição de Coisas” (1962), “Boitempo” (1968), “Discurso de Primavera e Algumas Sombras” (1977), “Corpo” (1984), “Amar se Aprende Amando” (1985), “O Avesso das Coisas” (1988). Drummond também traduziu obras de Balzac, Choderlos de Laclos, Marcel Proust, García Lorca, Mauriac e Molière. Vários de seus livros foram traduzidos para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco e tcheco.
Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1987, dez dias após a morte de sua filha única, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Desde de 2011, Drummond ganhou o Dia D, inspirado no Bloomsday, o dia dedicado ao escritor irlandês James Joyce. A data, 31 de outubro, aniversário do poeta, é comemorada no Brasil e em Portugal.
Obviamente que listas são sempre incompletas, idiossincráticas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que é a base de todas as listas —, é algo individual. O resultado não pretende ser abrangente ou definitivo e corresponde apenas à opinião dos participantes da enquete.
I. O documento discute a interpretação de textos poéticos, incluindo temas como Deus, condição humana e espiritualidade. Apresenta exemplos de poemas que exploram esses temas de forma mística e confessional.
II. Analisa a poética de autores como o Simbolismo, que usam recursos como sugestão, sinestesia e musicalidade.
III. Comenta poemas específicos que questionam a identidade do eu lírico e sua relação com temas como a mulher, a natureza e a morte.
O capítulo descreve a procissão de penitência durante a Quaresma em Lisboa, criticando os costumes da época como as mulheres que gozavam ao ver os amantes sofrerem e os homens que se gabavam disso. Também contrasta a vida das mulheres comuns e da Rainha, e termina sugerindo que as preces podem não alcançar o céu.
1) O documento é um resumo de um livro sobre ajudar espíritos em sofrimento em colônias purgatoriais através de amor, compreensão e ensinamento paciente.
2) Um ministro espiritual instrui pequeno grupo de aprendizes sobre como conduzir essa missão de socorro aos necessitados sem usar severidade, apenas amor.
3) Os aprendizes estão ansiosos para acompanhar o instrutor a uma grande colônia purgatorial e aplicar os ensinamentos de compaixão e serviço desinteressado
Cópia de exercício enem figuras de linguagens.docxElaine Junger
O documento apresenta três questões sobre figuras de linguagem e obras literárias. A primeira questão pede para identificar qual alternativa o autor NÃO utiliza prosopopeia. A segunda pergunta sobre qual frase apresenta a figura de linguagem catacrese. E a terceira questão solicita identificar em qual alternativa ocorre o uso da vírgula para marcar a elipse de um verbo.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento discute o maior milagre que as pessoas podem realizar, que é "voltar dos mortos", ou seja, ressuscitar espiritualmente ao recuperar a esperança, os sonhos e a vontade de viver melhor. O autor argumenta que muitas pessoas vivem como "mortos-vivos" após perderem sua autoestima e que os livros mencionados contêm segredos para que as pessoas possam realizar qualquer coisa e alcançar as verdadeiras riquezas da vida.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento contém 20 poemas do autor brasileiro Cruz e Sousa que exploram temas como amor, morte, dor e condição humana de forma sombria e pessimista. Os poemas usam imagens fortes e linguagem densa para descrever a experiência humana como solitária e cheia de sofrimento.
O texto apresenta um simulado de interpretação textual com 11 questões sobre 3 textos diferentes. As questões abordam temas como a fuga de uma galinha, a descrição de um bonde elétrico e sinais luminosos para controle de tráfego.
O poema descreve cenas de horror a bordo de um navio negreiro, com escravos africanos sofrendo maus-tratos, violência e crueldade. O poeta critica a bandeira do Brasil por permitir tal atrocidade e pede que heróis do país interfiram para acabar com o tráfico de escravos.
Sentimento do mundo - Carlos Drummond de Andradeguestcca57e
O poema descreve o sentimento de solidão e perda do eu lírico. Ele se sente cheio de lembranças dolorosas e esgotado pelo amor e desejo. Teme que quando acordar, o céu estará morto e saqueado, assim como ele mesmo. Lamenta não ter sido avisado sobre uma guerra e não ter trazido comida e fogo. Pede perdão por se sentir disperso e humilde. Ao fim, imagina ficar sozinho desfiando as lembranças daqueles que viviam em uma barraca e não foram
Este documento é um catálogo de livros de poesia publicados pela Livraria São José no Rio de Janeiro, incluindo vários livros de Vinícius de Moraes e outros autores como Gildo Lopes, Milton Mendes e Stella Leonardos. O catálogo lista os títulos, autores e preços de cada livro.
O documento é um conto de Machado de Assis sobre um deputado chamado Cordovil que reflete sobre a morte após saber que um inimigo político morreu. Ele imagina cenários de uma morte repentina para si mesmo e conclui que preferiria uma morte rápida e indolor a uma longa doença.
Este conto de Machado de Assis descreve as reflexões de um deputado, Cordovil, sobre a morte após receber a notícia da morte de um inimigo político. Cordovil imagina várias maneiras pelas quais poderia ter morrido de forma repentina e indolor, como seu inimigo. No entanto, ele não consegue dormir devido a essas fantasias sobre sua própria morte e tenta afastá-las para conseguir descansar.
1) O documento é uma coleção de poemas escritos por Carlos Drummond de Andrade em 1940.
2) Um dos poemas descreve um operário caminhando firmemente, carregando segredos em seu corpo, indo em direção ao mar.
3) Outro poema fala sobre um menino chorando sozinho na noite, com sua dor ecoando através da parede e da rua.
Este documento é um resumo do início do livro "A Alma do Lázaro" de José de Alencar. Ele descreve um jovem estudante em Olinda, Brasil, que se sente atraído pela poesia e passa suas noites vagando pelas ruínas da cidade, refletindo sobre sua história. Uma noite, durante uma tempestade, ele ouve alguém rezando no mosteiro em ruínas e se depara com um velho pescador, que ele inicialmente pensa ser um fantasma.
O documento descreve a chegada de Cristina a São Vicente, Brasil para se encontrar com seu primo e prometido Tiago. No entanto, ela descobre que Tiago não veio e é levada por um criado chamado Aimbé para a fazenda Lagoa Serena, onde será recebida por Silvéria. O documento introduz vários personagens e detalha a confusão e as novas experiências de Cristina em sua nova terra.
1) O documento é um diário de bordo de uma viagem transatlântica em 1935.
2) O autor descreve as condições miseráveis da terceira classe a bordo do navio, separada das outras classes.
3) Ele também observa e interage com outros passageiros pobres, incluindo uma família portuguesa emigrando para os Estados Unidos.
O "Auto da Barca do Inferno" representa a travessia de almas recém-falecidas no rio Estige, onde encontram duas barcas: uma conduzindo ao Paraíso, comandada por um Anjo, e outra ao Inferno, comandada pelo Diabo. Vários personagens tentam embarcar, mas só aqueles que viveram virtuosamente conseguem entrar na barca do Paraíso, enquanto os pecadores são levados à barca do Inferno.
Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os poemas mais significativos de Carlos Drummond de Andrade, considerado o mais influente poeta brasileiro do século 20. Drummond nasceu em 1902 na cidade mineira de Itabira, começou sua carreira de escritor como colaborador do “Diário de Minas”, que aglutinava os adeptos do movimento modernista mineiro. Sua estreia literária aconteceu em 1930 com o livro “Alguma Poesia”. “A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima, Herberto Helder ou Murilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas”, afirma o crítico Alfredo Bosi.
Entre suas principais obras, destacam-se: “Brejo das Almas” (1934), “Os Ombros Suportam o Mundo” (1935), “Elegia” (1938), “Sentimento do Mundo” (1940), “José” (1942), “A Rosa do Povo” (1945), “Claro Enigma” (1951), “Fazendeiro do Ar” (1954), “Lição de Coisas” (1962), “Boitempo” (1968), “Discurso de Primavera e Algumas Sombras” (1977), “Corpo” (1984), “Amar se Aprende Amando” (1985), “O Avesso das Coisas” (1988). Drummond também traduziu obras de Balzac, Choderlos de Laclos, Marcel Proust, García Lorca, Mauriac e Molière. Vários de seus livros foram traduzidos para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco e tcheco.
Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1987, dez dias após a morte de sua filha única, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Desde de 2011, Drummond ganhou o Dia D, inspirado no Bloomsday, o dia dedicado ao escritor irlandês James Joyce. A data, 31 de outubro, aniversário do poeta, é comemorada no Brasil e em Portugal.
Obviamente que listas são sempre incompletas, idiossincráticas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que é a base de todas as listas —, é algo individual. O resultado não pretende ser abrangente ou definitivo e corresponde apenas à opinião dos participantes da enquete.
I. O documento discute a interpretação de textos poéticos, incluindo temas como Deus, condição humana e espiritualidade. Apresenta exemplos de poemas que exploram esses temas de forma mística e confessional.
II. Analisa a poética de autores como o Simbolismo, que usam recursos como sugestão, sinestesia e musicalidade.
III. Comenta poemas específicos que questionam a identidade do eu lírico e sua relação com temas como a mulher, a natureza e a morte.
O capítulo descreve a procissão de penitência durante a Quaresma em Lisboa, criticando os costumes da época como as mulheres que gozavam ao ver os amantes sofrerem e os homens que se gabavam disso. Também contrasta a vida das mulheres comuns e da Rainha, e termina sugerindo que as preces podem não alcançar o céu.
1) O documento é um resumo de um livro sobre ajudar espíritos em sofrimento em colônias purgatoriais através de amor, compreensão e ensinamento paciente.
2) Um ministro espiritual instrui pequeno grupo de aprendizes sobre como conduzir essa missão de socorro aos necessitados sem usar severidade, apenas amor.
3) Os aprendizes estão ansiosos para acompanhar o instrutor a uma grande colônia purgatorial e aplicar os ensinamentos de compaixão e serviço desinteressado
Cópia de exercício enem figuras de linguagens.docxElaine Junger
O documento apresenta três questões sobre figuras de linguagem e obras literárias. A primeira questão pede para identificar qual alternativa o autor NÃO utiliza prosopopeia. A segunda pergunta sobre qual frase apresenta a figura de linguagem catacrese. E a terceira questão solicita identificar em qual alternativa ocorre o uso da vírgula para marcar a elipse de um verbo.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento discute o maior milagre que as pessoas podem realizar, que é "voltar dos mortos", ou seja, ressuscitar espiritualmente ao recuperar a esperança, os sonhos e a vontade de viver melhor. O autor argumenta que muitas pessoas vivem como "mortos-vivos" após perderem sua autoestima e que os livros mencionados contêm segredos para que as pessoas possam realizar qualquer coisa e alcançar as verdadeiras riquezas da vida.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento contém 20 poemas do autor brasileiro Cruz e Sousa que exploram temas como amor, morte, dor e condição humana de forma sombria e pessimista. Os poemas usam imagens fortes e linguagem densa para descrever a experiência humana como solitária e cheia de sofrimento.
A carta descreve a visão do autor sobre o livro "Os Pobres". Inicialmente, o autor vê o livro como uma confissão espiritual da alma do escritor, que sente a música misteriosa do universo. Posteriormente, descreve a visão do escritor sobre a natureza como um fluxo contínuo de vida e forças em constante movimento. Por fim, analisa a visão pessimista do escritor sobre a humanidade, onde a vida é o mal e a sociedade é dominada pela luta entre os poderosos e os op
This document provides a summary of Sílvio Mendes' 2010 work. It includes an index, three sections on sowing and reaping man, the city, and words. There is a note from the author and publication details.
Este poema de Manuel Bandeira descreve uma noite em que a lua brilha sobre uma cena solitária. O poeta observa as pessoas ao seu redor - um velho que faz contas, dois homens onde um fala de política, e duas mulheres onde uma conversa sobre matar uma galinha para sua mãe. Apesar da luz da lua, há uma sensação de solidão e melancolia que permeia a noite.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel, que ignora sua agonia. No final, o poeta lamenta que a bandeira de seu país seja usada para cobrir tal atrocidade.
Este poema de Manuel Bandeira descreve uma noite sob a luz da lua, onde várias pessoas estão reunidas em uma praça. A lua "ardente e terna" ilumina a solidão com sua melancolia. O poeta observa diferentes pessoas - um velho contando contas, dois homens conversando sobre política, uma mulher magra lembrando uma estátua grega, outra conversando sobre matar uma galinha para jantar. Apesar da luz e beleza da lua, ela não consegue iluminar a solidão das pessoas.
O documento descreve a obra "O Navio Negreiro", um poema épico do escritor brasileiro Castro Alves publicado em 1869. O poema denuncia as terríveis condições a bordo dos navios negreiros que traziam escravos da África para o Brasil utilizando uma narrativa vibrante e linguagem expressiva. O documento também fornece contexto biográfico sobre Castro Alves, conhecido como o "poeta dos escravos".
O documento contém vários poemas e excertos curtos sobre temas como amor, natureza, família e reflexão. As peças variam em estilo e abordagem, desde poemas mais líricos até trechos mais narrativos ou filosóficos. De modo geral, o documento explora assuntos humanos universais por meio de uma linguagem poética concisa.
A história conta o encontro de uma senhora com um escravo que procurava sua mãe, que havia fugido de seu cruel dono. A senhora esconde a mãe do escravo e engana o dono, dizendo que a mulher havia fugido em outra direção. Isso permite que a mãe escape com a ajuda da senhora.
Memórias Póstumas de Brás Cubas retrata a escravidão, as classes sociais, o cientificismo e o positivismo da época, chegando a criar, inclusive, uma nova filosofia — mais bem desenvolvida posteriormente em Quincas Borba (1891) — o humanitismo, sátira à lei do mais forte do "darwinismo social".
O documento descreve o simbolismo em Portugal entre 1890-1915. Nesta época, o país passava por uma crise econômica e social sob o regime monárquico, até se tornar uma república em 1910. Dois movimentos literários simbolistas emergiram neste período, focando na emoção sobre a razão e na sugestão da realidade. Escritores como Eugenio de Castro, Camilo Pessanha e Antonio Nobre foram figuras centrais deste movimento literário.
Este documento contém 3 poemas e um conto sobre temas como a violência em Gaza, a homenagem a escritores como Francisco Inácio Peixoto e a morte de um irmão.
O documento resume a vida e obra do poeta brasileiro Castro Alves. [1] Nasceu na Bahia e estudou Direito em Recife e São Paulo, [2] foi um importante escritor romântico que se dedicou particularmente à denúncia da escravidão através de sua "Poesia Social", [3] sendo seu poema mais famoso "Navio Negreiro" que descreve de forma impactante a travessia dos escravos.
O documento resume a vida e obra do poeta português Luís de Camões. Apresenta informações sobre seu nascimento, família, educação, serviço militar, exílio, obras principais como Os Lusíadas e falecimento. Também descreve Camões como o maior poeta lírico português, abordando seus temas e estilos poéticos principais como o amor, a natureza e a crítica social.
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os LusíadasAnaGomes40
1. A tripulação avista uma nuvem negra e temível que os assusta.
2. Dentro da nuvem aparece a figura gigantesca e ameaçadora do Adamastor.
3. O Adamastor profere terríveis profecias sobre os perigos e desastres que encontrará a expedição de Vasco da Gama.
O documento resume o poema "O Navio Negreiro" de Castro Alves, descrevendo sua estrutura e temas. O poema denuncia o tráfico de escravos através de uma narrativa que contrasta a vida livre dos africanos em sua terra natal com o sofrimento dos escravos aprisionados no porão do navio negreiro.
Este documento fornece resumos de três poemas traduzidos por Fernando Pessoa: O Corvo de Edgar Allan Poe descreve uma visita misteriosa de um corvo à meia-noite; Annabel Lee de Edgar Allan Poe lamenta a morte da amada; e Hino a Pã é uma tradução de Aleister Crowley celebrando o deus grego Pã.
Este documento fornece resumos de três poemas traduzidos por Fernando Pessoa: O Corvo de Edgar Allan Poe descreve uma visita misteriosa de um corvo à meia-noite; Annabel Lee de Edgar Allan Poe lamenta a morte da amada; e Hino a Pã é uma tradução de Aleister Crowley celebrando o deus grego Pã.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
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Viver! machado de assis
1. Viver!, Machado de Assis
Fonte:
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro : Nova Aguilar 1994. v. II.
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Viver!
Fim dos tempos. Ahasverus, sentado
em uma rocha, fita longamente
o horizonte, onde passam duas águias
cruzando-se. Medita, depois
sonha. Vai
declinando o
dia.
Ahasverus. — Chego à cláusula dos tempos; este é o limiar da eternidade. A
terra está deserta; nenhum outro homem respira o ar da vida. Sou o último;
posso morrer. Morrer! Deliciosa idéia! Séculos de séculos vivi, cansado,
mortificado, andando sempre, mas ei-los que acabam e vou morrer com eles.
Velha natureza, adeus! Céu azul, imenso céu for aberto para que desçam os
espíritos da vida nova, terra inimiga, que me não comeste os ossos, adeus! O
errante não errará mais. Deus me perdoará, se quiser, mas a morte consola-
me. Aquela montanha é áspera como a minha dor; aquelas águias, que ali
passam, devem ser famintas como o meu desespero. Morrereis também,
2. águias divinas?
Prometeu. — Certo que os homens acabaram; a terra está nua deles.
Ahasverus. — Ouço ainda uma voz... Voz de homem? Céus implacáveis,
não sou então o último? Ei-lo que se aproxima... Quem és tu? Há em teus
grandes olhos alguma cousa parecida com a luz misteriosa dos arcanjos de
Israel; não és homem...
Prometeu. — Não.
Ahasverus. — Raça divina?
Prometeu. — Tu o disseste.
Ahasverus. — Não te conheço; mas que importa que te não conheça? Não és
homem; posso então morrer; pois sou o último, e fecho a porta da vida.
Prometeu. — A vida, como a antiga Tebas, tem cem portas. Fechas uma,
outras se abrirão. És o último da tua espécie? Virá outra espécie melhor, não
feita do mesmo barro, mas da mesma luz. Sim, homem derradeiro, toda a
plebe dos espíritos perecerá para sempre; a flor deles é que voltará à terra
para reger as coisas. Os tempos serão retificados. O mal acabará; os ventos
não espalharão mais nem os germes da morte, nem o clamor dos oprimidos,
mas tão somente a cantiga do amor
perene e a bênção da universal justiça...
Ahasverus. — Que importa à espécie que vai morrer comigo toda essa
delícia póstuma? Crê-me, tu que és imortal, para os ossos que apodrecem na
terra as púrpuras de Sidônia não valem nada. O que tu me contas é ainda
melhor que o sonho de Campanella. Na cidade deste havia delitos e
enfermidades; a tua exclui todas as lesões morais e físicas. O Senhor te
ouça! Mas deixa-me ir morrer.
Prometeu. — Vai, vai. Que pressa tens em acabar os teus dias?
Ahasverus. — A pressa de um homem que tem vivido milheiros de anos.
Sim, milheiros de anos. Homens que apenas respiraram por dezenas deles,
inventaram um sentimento de enfado, tedium vitae, que eles nunca puderam
conhecer, ao menos em toda a sua implacável e vasta realidade, porque é
preciso haver calcado, como eu, todas as gerações e todas as ruínas, para
experimentar esse profundo fastio da existência.
Prometeu. — Milheiros de anos?
Ahasverus. — Meu nome é Ahasverus: vivia em Jerusalém, ao tempo em
que iam crucificar Jesus Cristo. Quando ele passou pela minha porta,
afrouxou ao peso do madeiro que levava aos ombros, e eu empurrei-o,
bradando-lhe que não parasse, que não descansasse, que fosse andando até à
colina, onde tinha de ser crucificado... Então uma voz anunciou-me do céu
que eu andaria sempre, continuamente, até o fim dos tempos. Tal é a minha
culpa; não tive piedade para com aquele que ia morrer. Não sei mesmo como
isto foi. Os fariseus diziam que o filho de Maria vinha destruir a lei, e que
era preciso matá-lo; eu, pobre ignorante, quis realçar o meu zelo e daí a ação
daquele dia. Que de vezes vi isto mesmo, depois, atravessando os tempos e
as cidades! Onde quer que o zelo penetrou numa alma subalterna, fez-se
cruel ou ridículo. Foi a minha culpa irremissível.
Prometeu. — Grave culpa, em verdade, mas a pena foi benévola. Os outros
homens leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro. Que sabe um
3. capítulo de outro capítulo? Nada; mas o que os leu a todos, liga-os e conclui.
Há páginas melancólicas? Há outras joviais e felizes. À convulsão trágica
precede a do riso, a vida brota da morte, cegonhas e andorinhas trocam de
clima, sem jamais abandoná-lo inteiramente; é assim que tudo se concerta e
restitui. Tu viste isso, não dez vezes, não mil vezes, mas todas as vezes;
viste a magnificência da terra curando a aflição da alma, e a alegria da alma
suprindo à desolação das cousas; dança alternada da natureza, que dá a mão
esquerda a Jó e a direita a Sardanapalo.
Ahasverus. — Que sabes tu da minha vida? Nada; ignoras a vida humana.
Prometeu. — Ignoro a vida humana? Deixa-me rir! Eia, homem perpétuo,
explica-te. Conta-me tudo; saíste de Jerusalém...
Ahasverus. — Saí de Jerusalém. Comecei a peregrinação dos tempos. Ia a
toda parte, qualquer que fosse a raça, o culto ou a língua; sóis e neves, povos
bárbaros e cultos, ilhas, continentes, onde quer que respirasse um homem aí
respirei eu. Nunca mais trabalhei. Trabalho é refúgio, e não tive esse refúgio.
Cada manhã achava comigo a moeda do dia... Vede; cá está a última. Ide,
que já não sois precisa (atira a moeda ao longe). Não trabalhava, andava
apenas, sempre, sempre, sempre, um dia e outro dia, um ano e outro ano, e
todos os anos, e todos os séculos. A eterna justiça soube o que fez: somou a
eternidade com a ociosidade. As gerações legavam-me umas às outras. As
línguas que morriam ficavam com o meu nome embutido na ossada. Com o
volver dos tempos, esquecia-se tudo; os heróis dissipavam-se em mitos, na
penumbra, ao longe; e a história ia caindo
aos pedaços, não lhe ficando mais que duas ou três feições vagas e remotas.
E eu via-as de um modo e de outro modo. Falaste em capítulo? Os que se
foram, à nascença dos impérios, levaram a impressão da perpetuidade deles;
os que expiraram quando eles decaíam, enterraram-se com a esperança da
recomposição; mas sabes tu o que é ver as mesmas cousas, sem parar, a
mesma alternativa de prosperidade e desolação, desolação e prosperidade,
eternas exéquias e eternas aleluias, auroras sobre auroras, ocasos sobre
ocasos?
Prometeu. — Mas não padeceste, creio; é alguma cousa não padecer nada.
Ahasverus. — Sim, mas vi padecer os outros homens, e para o fim o
espetáculo da alegria dava-me a mesma sensação que os discursos de um
doido. Fatalidades do sangue e da carne, conflitos sem fim, tudo vi passar a
meus olhos, a ponto que a noite me fez perder o gosto ao dia, e acabo não
distinguindo as flores das urzes. Tudo se me confunde na retina enfarada.
Prometeu. — Pessoalmente não te doeu nada; e eu que padeci por tempos
inúmeros o efeito da cólera divina?
Ahasverus. — Tu?
Prometeu. — Prometeu é o meu nome.
Ahasverus. — Tu Prometeu?
Prometeu. — E qual foi o meu crime? Fiz de lodo e água os primeiros
homens, e depois, compadecido, roubei para eles o fogo do céu. Tal foi o
meu crime. Júpiter, que então regia o Olimpo, condenou-me ao mais cruel
suplício. Anda, sobe comigo a este rochedo.
Ahasverus. — Contas-me uma fábula. Conheço esse sonho helênico.
4. Prometeu. — Velho incrédulo! Anda ver as próprias correntes que me
agrilhoaram; foi uma pena excessiva para nenhuma culpa; mas a divindade
orgulhosa e terrível... Chegamos, olha, aqui estão elas...
Ahasverus. — O tempo que tudo rói não as quis então?
Prometeu. — Eram de mão divina; fabricou-as Vulcano. Dois emissários do
céu vieram atar-me ao rochedo, e uma águia, como aquela que lá corta o
horizonte, comia-me o fígado, sem consumi-lo nunca. Durou isto tempos
que não contei. Não, não podes imaginar este suplício...
Ahasverus. — Não me iludes? Tu Prometeu? Não foi então um sonho da
imaginação antiga?
Prometeu. — Olha bem para mim, palpa estas mãos. Vê se existo.
Ahasverus. — Moisés mentiu-me. Tu Prometeu, criador dos primeiros
homens?
Prometeu. — Foi o meu crime.
Ahasverus. — Sim, foi o teu crime, artífice do inferno; foi o teu crime
inexpiável. Aqui devias ter ficado por todos os tempos, agrilhoado e
devorado, tu, origem dos males que me afligiram. Careci de piedade, é certo;
mas tu, que me trouxeste à existência, divindade perversa, foste a causa
original de tudo.
Prometeu. — A morte próxima obscurece-te a razão.
Ahasverus. — Sim, és tu mesmo, tens a fronte olímpica, forte e belo titão: és
tu mesmo... São estas as cadeias? Não vejo o sinal das tuas lágrimas.
Prometeu. — Chorei-as pela tua raça.
Ahasverus. — Ela chorou muito mais por tua culpa.
Prometeu. — Ouve, último homem, último ingrato!
Ahasverus. — Para que quero eu palavras tuas? Quero os teus gemidos,
divindade perversa. Aqui estão as cadeias. Vê como as levanto nas mãos;
ouve o tinir dos ferros... Quem te desagrilhoou outrora?
Prometeu. — Hércules.
Ahasverus. — Hércules... Vê se ele te presta igual serviço, agora que vais
ser novamente agrilhoado.
Prometeu. — Deliras.
Ahasverus. — O céu deu-te o primeiro castigo; agora a terra vai dar-te o
segundo e derradeiro. Nem Hércules poderá mais romper estes ferros. Olha
como os agito no ar, à maneira de plumas; é que eu represento a força dos
desesperos milenários. Toda a humanidade está em mim. Antes de cair no
abismo, escreverei nesta pedra o epitáfio de um mundo. Chamarei a águia, e
ela virá; dir-lhe-ei que o derradeiro homem, ao partir da vida, deixa-lhe um
regalo de deuses.
Prometeu. — Pobre ignorante, que rejeitas um trono! Não, não podes
mesmo rejeitá-lo.
Ahasverus. — És tu agora que deliras. Eia, prostra-te, deixa-me ligar-te os
braços. Assim, bem, não resistirás mais; arqueja para aí. Agora as pernas...
Prometeu. — Acaba, acaba. São as paixões da terra que se voltam contra
mim; mas eu, que não sou homem, não conheço a ingratidão. Não arrancarás
uma letra ao teu destino, ele se cumprirá inteiro. Tu mesmo serás o novo
Hércules. Eu, que anunciei a glória do outro, anuncio a tua; e não serás
5. menos generoso que ele.
Ahasverus. — Deliras tu?
Prometeu. — A verdade ignota aos homens é o delírio de quem a anuncia.
Anda, acaba.
Ahasverus. — A glória não paga nada, e extingue-se.
Prometeu. — Esta não se extinguirá. Acaba, acaba; ensina ao bico adunco da
águia como me há de devorar a entranha; mas escuta... Não, não escutes
nada; não podes entender-me.
Ahasverus. — Fala, fala.
Prometeu. — O mundo passageiro não pode entender o mundo eterno; mas
tu serás o elo entre ambos.
Ahasverus. — Dize tudo.
Prometeu. — Não digo nada; anda, aperta bem estes pulsos, para que eu não
fuja, para que me aches aqui à tua volta. Que te diga tudo? Já te disse que
uma raça nova povoará a terra, feita dos melhores espíritos da raça extinta; a
multidão dos outros perecerá. Nobre família, lúcida e poderosa, será perfeita
comunhão do divino com o humano. Outros serão os tempos, mas entre eles
e estes um elo é preciso, e esse elo és tu.
Ahasverus. — Eu?
Prometeu. — Tu mesmo, tu eleito, tu, rei. Sim, Ahasverus, tu serás rei. O
errante pousará. O desprezado dos homens governará os homens.
Ahasverus. — Titão artificioso, iludes-me... Rei, eu?
Prometeu. — Tu rei. Que outro seria? O mundo novo precisa de uma
tradição do mundo velho, e ninguém pode falar de um a outro como tu.
Assim não haverá interrupção entre as duas humanidades. O perfeito
procederá do imperfeito, e a tua boca dir-lhe-á as suas origens. Contarás aos
novos homens todo o bem e todo o mal antigo. Reviverás assim como a
árvore a que cortaram as folhas secas, e conserva tão-somente as viçosas;
mas aqui o viço é eterno.
Ahasverus. — Visão luminosa! Eu mesmo?
Prometeu. — Tu mesmo.
Ahasverus. — Estes olhos... estas mãos... vida nova e melhor... Visão
excelsa! Titão, é justo. Justa foi a pena; mas igualmente justa é a remissão
gloriosa do meu pecado. Viverei eu? eu mesmo? Vida nova e melhor? Não,
tu mofas de mim.
Prometeu. — Bem, deixa-me, voltarás um dia, quando este imenso céu for
aberto para que desçam os espíritos da vida nova. Aqui me acharás
tranqüilo. Vai.
Ahasverus. — Saudarei outra vez o sol?
Prometeu. — Esse mesmo que ora vai a cair. Sol amigo, olho dos tempos,
nunca mais se fechará a tua pálpebra. Fita-o, se podes.
Ahasverus. — Não posso.
Prometeu. — Podê-lo-ás depois quando as condições da vida houverem
mudado. Então a tua retina fitará o sol sem perigo, porque no homem futuro
ficará concentrado tudo o que há melhor na natureza, enérgico ou sutil,
cintilante ou puro.
Ahasverus. — Jura que me não mentes.
6. Prometeu. — Verás se minto.
Ahasverus. — Fala, fala mais, conta-me tudo.
Prometeu. — A descrição da vida não vale a sensação da vida; tê-la-ás
prodigiosa. O seio de Abraão das tuas velhas Escrituras não é senão esse
mundo ulterior e perfeito. Lá verás David e os profetas. Lá contarás à gente
estupefata não só as grandes ações do mundo extinto, como também os
males que ela não há de conhecer, lesão ou velhice, dolo, egoísmo,
hipocrisia, a aborrecida vaidade, a inopinável toleima e o resto. A alma terá,
como a terra, uma túnica incorruptível.
Ahasverus. — Verei ainda este imenso céu azul!
Prometeu. — Olha como é belo.
Ahasverus. — Belo e sereno como a eterna justiça. Céu magnífico, melhor
que as tendas de Cedar, ver-te-ei ainda e sempre; tu recolherás os meus
pensamentos, como outrora; tu me darás os dias claros e as noites amigas...
Prometeu. — Auroras sobre auroras.
Ahasverus. — Eia, fala, fala mais. Conta-me tudo. Deixa-me desatar-te estas
cadeias...
Prometeu. — Desata-as, Hércules novo, homem derradeiro de um mundo,
que vás ser o primeiro de outro. É o teu destino; nem tu nem eu, ninguém
poderá mudá-lo. És mais ainda que o teu Moisés. Do alto do Nebo, viu ele,
prestes a morrer, toda a terra de Jericó, que ia pertencer à sua posteridade; e
o Senhor lhe disse: "Tu a viste com teus olhos, e não passarás a ela." Tu
passarás a ela, Ahasverus; tu habitarás Jericó.
Ahasverus. — Põe a mão sobre a minha cabeça, olha bem para mim; incute-
me a tua realidade e a tua predição; deixa-me sentir um pouco da vida nova
e plena... Rei disseste?
Prometeu. — Rei eleito de uma raça eleita.
Ahasverus. — Não é demais para resgatar o profundo desprezo em que vivi.
Onde uma vida cuspiu lama, outra vida porá uma auréola. Anda, fala mais...
fala mais... (Continua sonhando. As duas águias aproximam-se.)
Uma águia. — Ai, ai, ai deste último homem, está morrendo e ainda sonha
com a vida.
A outra. — Nem ele a odiou tanto, senão porque a amava muito.
FIM