2. Assembléia de Deus
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TEXTO ÁUREO
"De modo que, tendo
diferentes dons, segundo a
graça que nos é dada: [...] se
é ensinar, haja dedicação ao
ensino" (Rm 12.6,7).
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VERDADE PRÁTICA
Os vocacionados por Deus
para o ministério do ensino
são por Ele chamados para
edicar a Igreja de Cristo
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Mt 7.28,29 / Tt 1.7-11 / 1Pe 5.2-4
Mateus 7:28-29
28-E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua
doutrina;
29-Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.
Atos 13:1
1-E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber:
Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com
Herodes o tetrarca, e Saulo.
Romanos 12:6-7
6-De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia,
seja ela segundo a medida da fé;
7-Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;
Tiago 3:1
1-Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais
duro juízo.
5. 1 – JESUS, O MESTRE POR EXCELÊNCIA
1.1 O mestre da Galiléia.
1.2 O mestre divino.
1.3 O mestre da humildade.
2 – O ENSINO DAS ESCRITURAS NA IGREJA DO PRIMEIRO SÉCULO
2.1 A ordem de Jesus.
2.2 A doutrina dos apóstolos.
2.3 Ensinamento persistente.
3 – A IMPORTÂNCIA DO DOM MINISTERIAL DE MESTRE
3.1 Uma necessidade urgente da igreja.
3.2 A responsabilidade de um discipulado contínuo .
3.3 Requisitos necessários ao mestre.
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Esboço da Lição
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O ministério do ensino da Palavra
é primordial para a igreja exercer
o discernimento no que tange ao
tempo em que vive (culturas,
teologia, filosofias etc.). Tão
importante é a função do mestre
na igreja que as Escrituras
declaram o quanto ele deve
esforçar-se intelectualmente para
exercer tão nobre tarefa (Rm
12.7; 1 Tm 4.13). É uma tarefa
importante e indispensável que
exige muito de quem a
desempenha.
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O termo deriva-se do grego didáskalos, que significa
“instrutor”, “doutor” ou “mestre”. O termo é aplicado a
Jesus (Mt 8.19; 12.38; 17.24; Mc 5.35; 14.14; Jo 11.28);
aos mestres da Lei (Mt 9.11; 10.24,25; Lc 2.46; 6.40; Jo
3.10); a João Batista (Lc 3.12); e ao apóstolo Paulo (I Tm
2.7). A atividade primordial do mestre, doutor ou
ensinador é cuidar do ensino fundamental das Sagradas
Escrituras. Os mestres são aqueles que têm de Deus um
dom especial para esclarecer, expor e proclamar a
Palavra de Deus, afim de edificar o corpo de Cristo (Ef
4.11,12). “O propósito principal do ensino bíblico é
preservar a verdade e produzir santidade, levando o
corpo de Cristo a um compromisso com o modo piedoso
devida segundo a Palavra de Deus. As Escrituras
declaram em 1 Tm 1.5 que o alvo da instrução cristã
(literalmente “mandamento”) é a “caridade de um
coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não
fingida”. Logo, a evidência da aprendizagem cristã não é
simplesmente aquilo que a pessoa sabe, mas como ela
vive, a manifestação, na sua vida, do amor, da pureza, da
fé e da piedade sincera” (STAMPS, 1995, p. 1814).
Comentário
7. Assembléia de Deus
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Nas Escrituras, essa palavra está geralmente designando uma pessoa que é superior a
outras, em poder, autoridade, conhecimento ou em algum outro aspecto. Várias
palavras são traduzidas como 'mestre' nas várias versões da Bíblia Sagrada. A palavra
hebraica mais frequente, 'adon, significa 'soberano' ou 'senhor'. O significado literal de
várias palavras gregas varia de 'instrutor' ou didaskalos, como em Mateus 10.24, até
'déspota' ou despotes, com em 1 Pedro 2.18. Outra palavra grega traduzida como
'mestres', epistates, significa 'meu mestre' ('superior' ou 'professor'), com em João
4.31. [...] Duas palavras gregas para 'mestres' ocorrem em Mateus 23.8-10, 'Vós,
porém, não queirais ser chamados Rabi [rhabbi, 'meu mestre', ou 'professor'], a saber,
o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai porque um só
é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres [kathegetes, 'líderes'],
porque um só é vosso Mestre, que é o Cristo" (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS,
Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.
1261,62).
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1. O mestre da Galiléia.
2. O mestre divino.
3. O mestre da humildade.
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Comentário
Cerca de 60 vezes Jesus é chamado de Mestre nos
evangelhos. Grande parte do seu ministério foi
ocupado com o ensino (Mt 4.23; 9.35; Lc 20.1). Ele
ensinava nas sinagogas (Mt 9.35; 13.54; Mc 1.21);
em casas particulares (Mt 9.9-13); no templo (Mt
21.23; Mc 11.17; 12.35); nas aldeias (Mc 6.6; Lc
13.22); nas cidades (Mt 11.1); e em vários lugares
(Mt 5.2; Mc 2.13; 4.1; 6.34; Jo 3.1-36; 4.1-26). Ele
foi reconhecido como Mestre pelos coletores de
impostos (Mt17.24); pelos escribas e fariseus (Mt
8.19; 9.11; 12.38; 22.24; Mc 12.14,19,32); pelo
jovem rico (Mt 19.16; Lc 18.18); pelos discípulos
(Mc 4.38; Mc 9.5; 10.35; 11.21; Lc 8.24); pelo cego
de Jericó (Mc 10.51); pelos discípulos de João (Jo
1.38); por Maria Madalena (Jo 20.16); além de
outros (Mt 22.16; Mc 5.35; 9.17).
Doutor incomparável, "percorria
Jesus toda a Galiléia, ensinando nas
suas sinagogas, e pregando o
evangelho do Reino [...]" (Mt 4.23).
No ministério terreno, seus sermões,
ensinos e discursos eram inflamados
pelo amor às pessoas. Diferente dos
escribas, Ele ensinava como quem
tinha autoridade (Mt 7.28,29). A
verdade emanava da pessoa de
Jesus! Os que o ouviam só tinham
duas opções: amá-lo ou odiá-lo. Era
impossível ouvi-lo e ficar indiferente.
Jesus transtornava a consciência do
acomodado e aquietava o coração do
perturbado.
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Comentário
O que distinguia o ensino de Jesus com o ensino
dos escribas e fariseus era a autoridade com que
Ele ensinava: “… todos se maravilhavam de Sua
doutrina” (Mt 7.28,29; Mc 1.21,22). A autoridade
da mensagem de Cristo era decorrente do fato de
Ele exemplificar em sua própria vida. Ele viveu o
que ensinou e ensinou o que viveu! Quando Ele
ensinou a orar (Mt 6.9-13; Lc 11.2-4), é porque
vivia uma vida de oração e comunhão com o Pai
(Mt 14.23; 26.36); Quando ensinou sobre o perdão
(Mt 6.14,15; Mc 11.25), é porque vivenciava no dia
a dia a prática do perdão (Mc 2.1-11; Lc 23.34).
Por esta razão, Lucas, ao relatar o ministério do
Mestre, coloca em primeiro lugar a ação edepois o
ensino: “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca
de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas
a ensinar” (At 1.1).
Em visita a Jesus, um mestre da Lei
chamado Nicodemos, educado nas
melhores escolas religiosas de Israel
e grande conhecedor das Escrituras
hebraicas, reconheceu em Jesus um
personagem incomum de seu tempo
(Jo 3.1,2). Esse mesmo fariseu, que
era príncipe dos judeus, afirmou que
o Nazareno não poderia fazer o que
fazia se Deus não fosse com Ele.
Jesus é chamado Mestre cerca de
quarenta e cinco vezes ao longo do
Novo Testamento.
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Comentário
Ninguém ensinou como Jesus. As verdades mais
profundas eram reveladas com autoridade e
simplicidade e ilustrava seus ensinos com parábolas
e fatos comuns do cotidiano. Seus métodos
variavam de acordo com a ocasião e a necessidade
dos ouvintes. Ele ensinou, principalmente, através de
parábolas, utilizando a linguagem do povo. Seus
ensinos eram repletos de ilustrações e exemplos do
dia a dia, tais como: pesca, rede, peixe; árvore,
fruto, solo, semente, etc. (Mt 13.1-58). Os ensinos de
Jesus não alcançavam só o intelecto dos ouvintes,
mas, principalmente o coração. Eles eram
ministrados no poder do Espírito Santo, como um
resplendor de luz que dissipava as trevas da dúvida,
implantando no seu coração profunda convicção da
verdade. Um dos discípulos que o ouviram no
caminho de Emaús, disse: “Porventura não ardia em
nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos
falava, e quando nos abria as Escrituras?” (Lc
24.32).
A fim de ensinar os discípulos acerca da
humildade, Jesus "levantou-se da ceia, tirou as
vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se.
Depois, pôs água numa bacia e começou a
lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos
com a toalha com que estava cingido" (Jo
13.4,5). Que cena chocante para os judeus! Era
inimaginável um mestre encurvar-se para
lavar os pés de pessoas leigas. Jesus era um
mestre e deu o exemplo aos discípulos. O
Emanuel, "Deus conosco", encurvou-se diante
dos homens! Isso se deu porque o ensino de
Jesus não era mero discurso, mas "espírito e
vida" (Jo 6.63). Ele nos convida a fazer o
mesmo: "Vós me chamais Mestre e Senhor e
dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu,
Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis
também lavar os pés uns aos outros. Porque
eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos
fiz, façais vós também" (Jo 13.13-15).
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1. Uma ordem de Jesus.
2. A doutrina dos Apóstolos.
3. Ensinamento persistente.
13. Assembléia de Deus
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Comentário
Antes de ascender aos céus, de modo solene
Jesus determinou aos seus discípulos que
ensinassem "todas as nações [...] a guardar
todas as coisas" que Ele tinha ordenado (cf. Mt
28.19,20). O livro de Atos registra a obediência
dos primeiros apóstolos no cuidado de
cumprir a determinação de Jesus. Após a
descida do Espírito Santo (At 2.1-6), o discurso
de Pedro foi um verdadeiro ensino proferido
no poder do Espírito Santo (At 2.14-40). Tendo
em vista a plena edificação da Igreja na
Palavra, o Senhor Jesus, através do Espírito
Santo, dotou alguns de seus servos com o dom
ministerial de mestre ou doutor (Ef 4.11). Esse
dom é uma capacitação sobrenatural do
Espírito. Isso não significa, porém, que
devemos descuidar de nossa formação
intelectual, pois o preparo para o ensino passa
pela capacidade de aprender para
posteriormente ensinar.
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Após a ascensão do Senhor, os apóstolos deram
continuidade ao ministério de ensino da Palavra de
Deus (At 4.2; 5.21,25; 18.25; 20.20), conforme
Jesus lhes tinha designado (Mt 28.19,20). Vejamos:
Uma das marcas da Igreja no primeiro século era a
perseverança na doutrina dos apóstolos (At 2.42);
Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e
anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos.
Atos 4:2
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até
a consumação dos séculos. Amém.
Mateus 28:19-20
14. Assembléia de Deus
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Comentário
Os apóstolos se dedicaram a oração, pregação e
ensino da Palavra de Deus (At 5.41,42; 6.4);
Paulo e Barnabé passaram um ano ensinando na
igreja de Antioquia (At 11.26; 15.35). Lucas diz que
naquela igreja havia mestres (At 13.1);
Paulo ficou três anos ensinando em Éfeso (At
20.20,31); em Corinto, ficou um ano e seis meses
(At 18.11); e seus últimos dias em Roma foram
ocupados com o ensino da Palavra de Deus (At
28.31);
Em suas epístolas, Paulo ensinou sobre a
dedicação ao ensino da Palavra de Deus (Rm 12.7;
Cl 3.16; I Tm 3.2; 4.11,13; II Tm 2.2,24).
O texto de Atos 2.42 informa-nos que
os primeiros convertidos
"perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no
partir do pão, e nas orações". Além
disso, acrescenta que em "cada alma
havia temor, e muitas maravilhas e
sinais se faziam pelos apóstolos"
(v.43). A "doutrina dos apóstolos"
aqui referida trata-se do conjunto de
ensinos de Cristo ministrados por
eles de forma constante e eficaz para
o crescimento integral dos novos
crentes.
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Comentário
Os primeiros mestres das Escrituras foram
os integrantes do Colégio Apostólico (At
5.42, cf. vv.40,41). A Igreja começou nas
casas, onde o ensino era ministrado a
pequenos grupos nos lares. Falando aos
anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo
mostrou-se como um verdadeiro mestre
que ensinava "publicamente e pelas
casas, testificando, tanto aos judeus como
aos gregos, a conversão a Deus e a fé em
nosso Senhor Jesus Cristo" (At 20.20,21).
Deus havia preparado homens para
ensinar e levantado "doutores" na igreja
em Antioquia (At 13.1). O Pai Celestial
igualmente deseja levantar mestres em
sua igreja. Vivemos dias em que este
ministério nunca foi tão necessário.
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Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé,
Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém,
colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. (At 13.1)
A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente,
apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar,
mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de
curar, socorros, governos, variedades de línguas.
Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São
todos mestres? Ou, operadores de milagres? (1 Co 12.28-
29)
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e
mestres, (Ef 4.11)
Para isto fui designado pregador e apóstolo (afirmo a
verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na
verdade. (1 Tm 2.7)
para o qual eu fui designado pregador, apóstolo e mestre
(2 Tm 1.11)
16. Assembléia de Deus
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1. Uma necessidade urgente da igreja.
2. A responsabilidade de um
discipulado contínuo.
3. Requisitos necessários ao mestre.
17. Assembléia de Deus
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Comentário
O ensino da Palavra de Deus é indispensável e de
fundamental importância para o crescimento e a
edificação da Igreja do Senhor Jesus (Rm 15.4; Cl
1.28; 2.7; 3.16). Por isso, Ele mesmo vocacionou e
comissionou alguns para serem doutores ou
mestres (Ef 4.11-13).
A Palavra de Deus é para o crente o que o leite
materno é para uma criança recém nascida (I Pe
2.1,2). Por isso, Jesus enviou os seus discípulos não
só para pregar (Mc 16.15), mas, também, para
fazer discípulos (Mt 28.19,20). Através do ensino
sistemático das Sagradas Escrituras o crente cresce
forte e sadio (Cl 2.6,7; II Tm3.16,17).
Para o ministério de ensino ser eficaz na
igreja local é preciso haver pessoas
vocacionadas. Não são todas que reúnem
informações exegéticas, históricas e
literárias da Bíblia, aplicando-as como é
necessário. Deus concedeu à sua igreja
mestres, e é preciso que ela invista neles
também. Muitas vezes, por absoluta falta
de preparo dos obreiros, predomina a
superficialidade bíblica, a infantilidade
"espiritual" e o aumento do engano
promovido pelas astúcias dos falsos
mestres (2 Pe 2.1). Esse dom do Senhor é
para a igreja amadurecer em todas as
dimensões da vida cristã, ao mesmo
tempo em que desmascara os falsos
ensinos (Ef 4.14; Os 4.6).
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18. Assembléia de Deus
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Comentário
BASES BÍBLICAS PARA O DISCIPULADO
No AT encontramos algumas referências desse
relacionamento:
- Discípulos dos Profetas (2 Reis 4.1,38)
- Discípulos do Levitas – Músicos (1 Crônicas 25.8)
- Elias e Eliseu (1 Reis 19.15-21 / 2 Reis 2.1-6)
- Moises e Josué (Números 27.15-20 / Josué 1.1-2)
- Davi e os Desesperados (1 Sm. 22.1-2 / 1 Cr. 11.10 / 2
Sm. 23.13)
Em o Novo Testamento temos como base para o
discipulado:
– A ordem do Senhor Jesus Cristo (Mc 16.15 / Mt 28. 19-
20)
– O exemplo de Jesus (Mc 3.14)
– O exemplo de Paulo (Gl 4.19)
– Os ensinos de Paulo (2 Tm 2.2 / 2 Tm 4.2)
Além disso temos alguns exemplos neotestamentários:
- Discípulos de Moisés (João 9.28)
- Discípulos de João Batista (Mateus 9.14)
- Discípulos dos fariseus (Lucas 5.33)
- Discípulos de Jesus(Mateus 5.1)
- Discípulos de Paulo (Atos 9.25)
Estamos acostumados a pensar que o
discipulado termina quando o novo
convertido é batizado. Não há nada mais
equivocado! O Senhor Jesus chamou-nos
para ser os seus discípulos por toda a
vida. Por isso, quem ensina instrui os
crentes para a maturidade da fé. É um
aprendizado diário, permanente e
contínuo, tanto para quem é discipulado
quanto para quem está discipulando!
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Para ser um bom mestre, na igreja, são
necessários alguns requisitos.
Apresentar-se a Deus. “Procura apresentar-te a
Deus aprovado... que maneja bem a palavra da
verdade” (2 Tm 2.15a). Um bom mestre deve ser
um obreiro aprovado por Deus, e não apenas nas
faculdades de teologia ou seculares. O que ensina
deve ser aprovado:
a) No testemunho pessoal (1 Tm 4.16; 2 Tm 4.5);
b) Na vida familiar (SI 128.1);
c) Na vida social (Mt 5.16);
d) Na igreja (Ec 5.1,2).
e) “Que não tem de que se envergonhar... ” (2 Tm
2.15b).
f) “Que maneja bem a palavra da verdade...” (2 Tm
2.15c).
g) Seja dedicado ao ensino (Rm 12.7b).
Apresentaremos alguns requisitos
importantes para a igreja reconhecer
pessoas com o dom ministerial de mestre em
nossa época:
a) Um salvo em Cristo. Não pode haver
dúvidas quanto à própria experiência
salvífica por parte do vocacionado para o
ministério do ensino (2 Tm 2.10-13). 3.
Requisitos necessários ao mestre.
Infelizmente há pessoas que não creem
naquilo que ensinam. Assim, não há verdade
nem firmeza nelas. b) O hábito de ler. Em
nosso país, a leitura é um problema cultural.
Se as pessoas leem pouco, a igreja pouco
lerá. O hábito da leitura era levado a sério no
ministério do apóstolo Paulo (1 Tm 4.13; 2
Tm 4.13). 3. Requisitos necessários ao
mestre. Como ensinaremos se não lermos?
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20. Assembléia de Deus
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Comentário
Um bom ensinador, mestre ou doutor é
pessoa que, usada por Deus, na unção do
Espírito Santo, pode muito contribuir para a
edificação espiritual e moral dos crentes. O
Eclesiastes resume o valor dos que ensinam
com a sabedoria de Deus: “As palavras dos
sábios são como aguilhões e como pregos
bem fixados pelos mestres das congregações,
que nos foram dadas pelo único Pastor” (Ec
12.11).
c) Preparo intelectual. A Bíblia é o instrumento
de trabalho do ensinador cristão. Considerando
este livro milenar, veremos que a cultura e o
mundo da Bíblia são diferentes do nosso. Por
isso, o mestre deve compreender o mundo da
Bíblia (suas questões culturais, linguísticas,
exegéticas etc.) para não fazer apelações
fantasiosas, apresentando-as como exposição
da Palavra de Deus.
d) Um coração em chamas. Martin Loyd-Jones
dizia que a verdadeira pregação era teologia em
fogo. É vontade de Deus que o vocacionado ao
ensino utilize os avanços das ciências bíblicas
para pregar a Palavra de Deus na força do
Espírito Santo. Precisamos alcançar as mentes e
os corações dos nossos dias, e isto apenas será
possível quando tivermos obreiros com uma
mente bem preparada e conectada a um
"coração em chamas" e apaixonado por Jesus
(At 3.12-26).
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"É ordem de Jesus Cristo Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na
Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes
da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt
28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo
aleatório, mas essencial para a estratégia de nosso Senhor. O mandato 'Fazei
discípulos' (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino
requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, 'guardar [obedecer] todas as coisas'
que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para
produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e
inacreditavelmente difícil de se realizar. Foi praticada pela Igreja Primitiva Não há a
menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a
Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento? A Ilustração. Em Atos 2.41-47,
temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles 'perseveravam na
doutrina [ensino] dos apóstolos' (2.42).
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22. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Este era o padrão contínuo; não uma exceção. A Implementação. Efésios 4 confirma o
compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de
que servissem à Igreja, conforme está escrito: 'Uns [...] para pastores e doutores [mestres,
professores]' (Ef 4.11). O propósito?' 'Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra
do ministério, para edificação do corpo de Cristo' (Ef 4.12); mais outra prova de que os
talentosos são chamados para o ministério da multiplicação e não da adição. Para o judeu,
não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por
conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons
espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo 'dom de ensino'
com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta
advertência: 'Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que
receberemos mais duro juízo' (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e
que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao
aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata" (GANGEL, Kenneth; HENDRICKS, Howard
G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e
o alcance do verdadeiro ensino cristão. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.6,7).
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23. Assembléia de Deus
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É preciso desfazer a idéia propagada ao longo de décadas acerca do
preparo intelectual do crente. Não é verdade que necessariamente ele
esfriará na fé se estudar. Se fosse assim Paulo seria o mais frio dos
apóstolos do Novo Testamento, pois não havia obreiro mais bem
preparado que ele (At 17.15-34; Tt 1.12). Este soube conjugar preparo
intelectual e poder do alto. É disso que as nossas igrejas precisam: homens
cheios do Espírito, mas do mesmo modo, com a mente iluminada para
responder, com mansidão e temor, a razão da nossa esperança (1 Pe 3.15).
24. Assembléia de Deus
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1. Quais eram as duas opções de quem ouvia o Mestre dos mestres? R. Amá-lo ou
odiá-lo
2. O que Jesus fez a fim de ensinar acerca da humildade? R. O mestre da Galileia
"levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs
água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a
toalha com que estava cingido" (Jo 13.4,5).
3. Qual foi a ordem de Jesus para a Igreja antes de ascender aos céus? R. Determinou
aos seus discípulos que ensinassem "todas as nações [...] a guardar todas as coisas"
que Ele tinha ordenado.
4. De acordo com a lição, o que significa a doutrina dos apóstolos? R. Trata-se do
conjunto de ensinos de Cristo ministrados por eles, de forma eficaz, a fim de
produzir crescimento integral aos novos crentes.
5. O que é necessário para que o ministério de ensino na Igreja seja eficaz? R. É preciso
haver pessoas vocacionadas.
Revista CPAD