O documento analisa a transformação do imaginário ocidental sobre a origem da espécie humana no século XIX, quando as explicações evolucionistas passaram a substituir as narrativas cristãs. Analisa a confrontação entre evolucionistas como Haeckel e defensores de uma antropologia cristã, e como certos aspectos ideológicos e metafísicos foram essenciais para a luta do darwinismo para se impor às narrativas cristãs.
BERTRAND RUSSELL: Ateísmo, Agnosticismo e Filosofia Analítica no Século XX (R...Jerbialdo
Resumo:
Este trabalho apresenta o surgimento e o significado do “ateísmo público” e do “agnosticismo filosófico” do inglês Bertrand Russell (1872-1970) a partir dos textos que ele produziu particularmente na década de 1890 e de 1920. Para realizar esse objetivo, optei por destacar no artigo: 1) o debate historiográfico sobre a identificação do autor como ateu e agnóstico; 2) as origens de sua descrença religiosa no cenário filosófico inglês da década de 1890 e as críticas que direcionou às doutrinas e instituições religiosas nos anos 1920; 3) avaliações sobre o ateísmo e o agnosticismo do pensador britânico. Com base nestes pontos, espero evidenciar a contribuição desse filósofo para a história das ideias sobre ateísmo e agnosticismo.
Referência/Crédito: Ricardo Oliveira da Silva
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1274-9003
DOI: https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13266
Programação da Disciplina: História do AteísmoJerbialdo
Este documento descreve um curso de História do Ateísmo oferecido na Universidade de Nova Andradina no primeiro semestre de 2019. O curso é ministrado pelo professor Ricardo Oliveira da Silva e aborda o desenvolvimento histórico do ateísmo no Ocidente desde a Grécia Antiga até a atualidade, com ênfase na análise de perspectivas filosóficas e científicas.
CHARLES DARWIN: Ateísmo e Evolucionismo no Século XIX (Ricardo Oliveira da Si...Jerbialdo
1) O artigo aborda a relação entre Charles Darwin e o ateísmo, discutindo como suas ideias evolucionistas representaram uma ruptura com a visão religiosa predominante no século XIX.
2) A teoria da evolução por seleção natural apresentada por Darwin em "A Origem das Espécies" e "A Origem do Homem" desafiou a narrativa bíblica sobre a criação e tornou-se um pilar do pensamento ateu.
3) Embora Darwin tenha sido cauteloso em expor publicamente suas opiniões sobre religião, bi
Ateísmo no Brasil (Paula Monteiro/ Eduardo Dullo)Jerbialdo
O documento discute a invisibilidade do ateísmo no Brasil. Apesar do aumento dos brasileiros sem religião segundo o censo de 2010, o ateísmo como doutrina política permanece pouco estudado. O texto analisa a tentativa fracassada da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos de lançar uma campanha ateísta nos transportes públicos, que foi rejeitada. Isso revela que o ateísmo é visto socialmente como uma escolha religiosa entre outras, e seus militantes como uma minoria fundamentalista.
Nietzsche e Ativismo Científico (Rogério de Souza Teza)Jerbialdo
O documento discute como o ateísmo de Nietzsche é mais radical do que o ateísmo dos iluministas e positivistas do século XIX, que ainda acreditavam em uma razão última. Nietzsche dirigia sua mensagem da "morte de Deus" principalmente aos cientistas, que acreditavam em uma ciência positiva sem Deus, mas cuja ciência ainda dependia de valores como a verdade.
O Movimento Neohegeliano (Renato Oliveria)Jerbialdo
O documento apresenta uma leitura de Bruno Bauer, Max Stirner e Ludwig Feuerbach, focando em suas ideias sobre o homem e a religião. Discute como esses pensadores neohegelianos viam o homem como um ser autônomo que deve ser libertado de qualquer entidade, como a religião, que possa oprimi-lo. Também analisa as visões específicas de cada um sobre o homem e a crítica à religião.
Comparando os Escritos do Neoateísmo (Adilson Koslowsky/Valmor Santos)Jerbialdo
O documento apresenta um resumo do artigo "Comparando os escritos do neoateísmo (NAT): em busca de uma definição". O artigo descreve as biografias de quatro principais pensadores neoateístas - Richard Dawkins, Sam Harris, Daniel Dennett e Christopher Hitchens - e sintetiza suas posições sobre nove tópicos relacionados ao neoateísmo. O objetivo é comparar as semelhanças e diferenças entre suas ideias para propor uma definição do movimento neoateísta.
BERTRAND RUSSELL: Ateísmo, Agnosticismo e Filosofia Analítica no Século XX (R...Jerbialdo
Resumo:
Este trabalho apresenta o surgimento e o significado do “ateísmo público” e do “agnosticismo filosófico” do inglês Bertrand Russell (1872-1970) a partir dos textos que ele produziu particularmente na década de 1890 e de 1920. Para realizar esse objetivo, optei por destacar no artigo: 1) o debate historiográfico sobre a identificação do autor como ateu e agnóstico; 2) as origens de sua descrença religiosa no cenário filosófico inglês da década de 1890 e as críticas que direcionou às doutrinas e instituições religiosas nos anos 1920; 3) avaliações sobre o ateísmo e o agnosticismo do pensador britânico. Com base nestes pontos, espero evidenciar a contribuição desse filósofo para a história das ideias sobre ateísmo e agnosticismo.
Referência/Crédito: Ricardo Oliveira da Silva
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1274-9003
DOI: https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13266
Programação da Disciplina: História do AteísmoJerbialdo
Este documento descreve um curso de História do Ateísmo oferecido na Universidade de Nova Andradina no primeiro semestre de 2019. O curso é ministrado pelo professor Ricardo Oliveira da Silva e aborda o desenvolvimento histórico do ateísmo no Ocidente desde a Grécia Antiga até a atualidade, com ênfase na análise de perspectivas filosóficas e científicas.
CHARLES DARWIN: Ateísmo e Evolucionismo no Século XIX (Ricardo Oliveira da Si...Jerbialdo
1) O artigo aborda a relação entre Charles Darwin e o ateísmo, discutindo como suas ideias evolucionistas representaram uma ruptura com a visão religiosa predominante no século XIX.
2) A teoria da evolução por seleção natural apresentada por Darwin em "A Origem das Espécies" e "A Origem do Homem" desafiou a narrativa bíblica sobre a criação e tornou-se um pilar do pensamento ateu.
3) Embora Darwin tenha sido cauteloso em expor publicamente suas opiniões sobre religião, bi
Ateísmo no Brasil (Paula Monteiro/ Eduardo Dullo)Jerbialdo
O documento discute a invisibilidade do ateísmo no Brasil. Apesar do aumento dos brasileiros sem religião segundo o censo de 2010, o ateísmo como doutrina política permanece pouco estudado. O texto analisa a tentativa fracassada da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos de lançar uma campanha ateísta nos transportes públicos, que foi rejeitada. Isso revela que o ateísmo é visto socialmente como uma escolha religiosa entre outras, e seus militantes como uma minoria fundamentalista.
Nietzsche e Ativismo Científico (Rogério de Souza Teza)Jerbialdo
O documento discute como o ateísmo de Nietzsche é mais radical do que o ateísmo dos iluministas e positivistas do século XIX, que ainda acreditavam em uma razão última. Nietzsche dirigia sua mensagem da "morte de Deus" principalmente aos cientistas, que acreditavam em uma ciência positiva sem Deus, mas cuja ciência ainda dependia de valores como a verdade.
O Movimento Neohegeliano (Renato Oliveria)Jerbialdo
O documento apresenta uma leitura de Bruno Bauer, Max Stirner e Ludwig Feuerbach, focando em suas ideias sobre o homem e a religião. Discute como esses pensadores neohegelianos viam o homem como um ser autônomo que deve ser libertado de qualquer entidade, como a religião, que possa oprimi-lo. Também analisa as visões específicas de cada um sobre o homem e a crítica à religião.
Comparando os Escritos do Neoateísmo (Adilson Koslowsky/Valmor Santos)Jerbialdo
O documento apresenta um resumo do artigo "Comparando os escritos do neoateísmo (NAT): em busca de uma definição". O artigo descreve as biografias de quatro principais pensadores neoateístas - Richard Dawkins, Sam Harris, Daniel Dennett e Christopher Hitchens - e sintetiza suas posições sobre nove tópicos relacionados ao neoateísmo. O objetivo é comparar as semelhanças e diferenças entre suas ideias para propor uma definição do movimento neoateísta.
RICHARD DAWKINS: Neodarwinismo, Ateísmo e Religião, 1976-2006 (Ricardo Olivei...Jerbialdo
O artigo descreve como o ateísmo de Richard Dawkins foi forjado no contexto intelectual neodarwinista da segunda metade do século XX. Seu ateísmo estava presente em obras anteriores a Deus, um delírio, como O gene egoísta e O relojoeiro cego. Embora Deus, um delírio tenha popularizado seu ativismo ateu, sua visão de mundo não religiosa tem raízes em suas primeiras obras e na interpretação neodarwinista da evolução e da religião.
A Teoria Evolutiva de Darwin e o Contexto Histórico (Leandro Freitas)Jerbialdo
O documento discute a teoria evolutiva de Darwin e o contexto histórico em que ela surgiu. Apresenta ideias evolutivas precursoras a Darwin no século XVIII e XIX, como as de Lamarck e Chambers. Também descreve o desenvolvimento das ideias de Darwin, influenciado pela viagem no HMS Beagle e observações como as dos tentilhões das Galápagos, que levantaram dúvidas sobre a imutabilidade das espécies.
REVISTA ATEÍSTA - 1ª Edição (versão impressa)Jerbialdo
PDF da Revista Ateísta - 1ª edição: créditos (Gabriel Felipe)
Mais informações:
Revista Ateísta https://www.facebook.com/pg/revistaateista/
Gabriel Felipe: https://www.facebook.com/gabrielfilipe702?hc_location=ufi
Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"Jerbialdo
SLIDES: Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"
Docente: Ricardo Oliveira da Silva
UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Campus Nova Andradina)
REVISTA TRÁGICA: Estudos sobre Nietzsche – O fenômeno histórico da Morte de D...Jerbialdo
A morte de Deus é um tema central na filosofia de Nietzsche. Segundo o artigo, a morte de Deus aponta para a invalidade das categorias suprassensíveis e para a impossibilidade da dicotomia entre Ser e devir. A morte de Deus é problematizada por Nietzsche como um assassinato cometido por todos nós, que resultou na supressão da possibilidade de falar em verdade. Tal morte significa o fim da distinção entre sensível e suprassensível, essencial para a metafísica ocidental
A Crítica de Nietzsche à Religião Cristã (Sebastião Lima)Jerbialdo
1. This dissertation analyzes Nietzsche's critique of Christianity and the reception of his thought in the postmodern religious context.
2. The first chapter discusses Nietzsche's famous "death of God" discourse from The Gay Science, which reflects the loss of faith in the Christian God and establishment of nihilism.
3. The second chapter examines Nietzsche's critique of Christian religion, seeing it as life-denying and based on a morality used to maintain power. He accepts Jesus but rejects St. Paul's founding of Christianity.
4. The third chapter looks at postmodernity, religion's role, and how Nietzsche's philosophy eng
O documento discute a relação entre Marx e a religião, analisando três obras principais em que Marx se refere à religião. A tese central é que a crítica de Marx à religião evoluiu ao longo de sua vida, sendo inicialmente uma crítica à filosofia idealista que se apresentava como religião, depois uma crítica da alienação humana compreendida como ideologia religiosa, e finalmente uma crítica do capitalismo que substituiu a divindade.
Resenha filosofia da religião e filosofia da ciênciaPaulo Pereira
Este documento é uma resenha crítica sobre o artigo "Ciência e Religião: Conflito e Concórdia", escrito por Alvin Plantinga. A resenha discute as relações entre ciência e religião, analisando tanto os pontos de conflito quanto de concórdia. Por um lado, há compatibilidade entre a crença teísta e o projeto científico moderno. Por outro lado, alguns aspectos como milagres e ação divina são vistos como incompatíveis com a ciência. No geral, a
O documento explora a relação entre filosofia e religião, destacando o pensamento de Heidegger. Heidegger propõe que a filosofia ocidental é uma "onto-teo-logia", buscando o fundamento de todas as coisas através de um Deus. Isso marca a superação da metafísica tradicional.
O documento discute a teologia, definindo-a como o estudo de Deus e Sua relação com o universo. Apresenta brevemente a teologia cristã bíblica e como ela foi preservada ao longo dos séculos, apesar de controvérsias. Também discute influências filosóficas e científicas nos desenvolvimentos teológicos do século XX.
[1] O documento apresenta um livro sobre ateísmo organizado por Michael Martin com ensaios de vários autores sobre diferentes aspectos do ateísmo. [2] O livro está dividido em três partes que abordam alegações contra o teísmo, implicações do ateísmo e argumentos a favor e contra a existência de Deus. [3] Os autores incluem filósofos e acadêmicos de diversas áreas que escrevem sobre tópicos como a história do ateísmo, argumentos teístas e ateus, evolução, ética,
1) O documento apresenta um plano de aula para o curso de Filosofia da Religião I.
2) Aborda conceitos como religião, filosofia, revelação e o relacionamento entre fé e razão.
3) Discutem-se questões como o que é religião, como pode ser objeto da filosofia, como justificar a religião perante a razão.
O objetivo deste artigo é entender algumas implicações da relação ao longo da
história entre Filosofia e a fé. Propondo uma análise cuidadosa para que
entendamos os exageros e também o menosprezo da influência da Filosofia sobre a
fé e da fé sobre a Filosofia.
1. O documento apresenta 10 perguntas e respostas sobre filosofia medieval, especialmente sobre as obras e ideias de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.
2. As perguntas cobrem tópicos como a distinção entre filosofia e teologia para Santo Tomás, as faculdades da alma para Santo Agostinho, as cinco vias de prova da existência de Deus de acordo com Santo Tomás.
3. O documento fornece o gabarito com as respostas corretas para cada uma das 10 perguntas.
1) O documento apresenta perguntas sobre filósofos famosos como Aristóteles, Descartes, Sócrates, Platão, Marx e Kant.
2) A pergunta 02 refere-se ao período da História da Filosofia Moderna, que retoma a capacidade do conhecimento humano aliada aos métodos de investigação da natureza.
3) A pergunta 03 analisa um trecho que descreve problemas sociais contemporâneos como a corrida armamentista e a desigualdade, indicando que se refere ao período da Filosofia Contemporânea
O documento discute a Inquisição Medieval. Aborda a estrutura inicial descentralizada da Inquisição sob a orientação dos bispos locais, e como se tornou mais centralizada sob os inquisidores a partir de 1231. Também descreve o uso regulamentado da tortura a partir de 1252 e a pena de morte pelo fogo para hereges estabelecida no século 13.
O documento apresenta 10 questões sobre filosofia medieval. As questões abordam temas como a relação entre fé e razão no pensamento de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, a filosofia escolástica e a influência do pensamento árabe no desenvolvimento da filosofia medieval. As questões devem ser respondidas com base nos textos "Filosofia Medieval 1 e 2".
O documento discute diferentes perspectivas epistemológicas para pesquisa, incluindo positivismo, fenomenologia e marxismo. O positivismo enfatiza observação empírica e objetividade, enquanto a fenomenologia se concentra na subjetividade da experiência humana. A perspectiva marxista vê o mundo materialmente e acredita que a matéria vem antes da consciência.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
Este documento resume a filosofia medieval e as contribuições de Gottlob Frege à filosofia e matemática. A filosofia medieval foi influenciada pela Igreja Católica e discutiu assuntos ligados às doutrinas cristãs. Frege foi um filósofo alemão que contribuiu para a filosofia da linguagem, lógica e matemática através da distinção entre conceito e objeto e do logicismo, a ideia de que a aritmética é um ramo da lógica. Seu trabalho influenc
O documento descreve a emergência do pensamento social científico no século XIX. A filosofia da ilustração promoveu o racionalismo e cientificismo, preparando o terreno para o desenvolvimento das ciências sociais. A Igreja passou a ser questionada e estudada pelas novas ciências em vez de servir como explicação do mundo. Isso levou à "sacralização da ciência" onde a ciência passou a fornecer as explicações sobre a vida humana e sociedade.
A prática científica e a religião durante o Empirismo e o Iluminismo.Carlos Ribeiro
O documento discute a relação entre ciência, religião e Iluminismo durante os períodos do Empirismo e Iluminismo. Francis Bacon é descrito como um defensor do uso experimental na ciência e da separação do conhecimento religioso e científico. O Iluminismo buscava o progresso intelectual e político através da razão em vez da fé.
RICHARD DAWKINS: Neodarwinismo, Ateísmo e Religião, 1976-2006 (Ricardo Olivei...Jerbialdo
O artigo descreve como o ateísmo de Richard Dawkins foi forjado no contexto intelectual neodarwinista da segunda metade do século XX. Seu ateísmo estava presente em obras anteriores a Deus, um delírio, como O gene egoísta e O relojoeiro cego. Embora Deus, um delírio tenha popularizado seu ativismo ateu, sua visão de mundo não religiosa tem raízes em suas primeiras obras e na interpretação neodarwinista da evolução e da religião.
A Teoria Evolutiva de Darwin e o Contexto Histórico (Leandro Freitas)Jerbialdo
O documento discute a teoria evolutiva de Darwin e o contexto histórico em que ela surgiu. Apresenta ideias evolutivas precursoras a Darwin no século XVIII e XIX, como as de Lamarck e Chambers. Também descreve o desenvolvimento das ideias de Darwin, influenciado pela viagem no HMS Beagle e observações como as dos tentilhões das Galápagos, que levantaram dúvidas sobre a imutabilidade das espécies.
REVISTA ATEÍSTA - 1ª Edição (versão impressa)Jerbialdo
PDF da Revista Ateísta - 1ª edição: créditos (Gabriel Felipe)
Mais informações:
Revista Ateísta https://www.facebook.com/pg/revistaateista/
Gabriel Felipe: https://www.facebook.com/gabrielfilipe702?hc_location=ufi
Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"Jerbialdo
SLIDES: Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"
Docente: Ricardo Oliveira da Silva
UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Campus Nova Andradina)
REVISTA TRÁGICA: Estudos sobre Nietzsche – O fenômeno histórico da Morte de D...Jerbialdo
A morte de Deus é um tema central na filosofia de Nietzsche. Segundo o artigo, a morte de Deus aponta para a invalidade das categorias suprassensíveis e para a impossibilidade da dicotomia entre Ser e devir. A morte de Deus é problematizada por Nietzsche como um assassinato cometido por todos nós, que resultou na supressão da possibilidade de falar em verdade. Tal morte significa o fim da distinção entre sensível e suprassensível, essencial para a metafísica ocidental
A Crítica de Nietzsche à Religião Cristã (Sebastião Lima)Jerbialdo
1. This dissertation analyzes Nietzsche's critique of Christianity and the reception of his thought in the postmodern religious context.
2. The first chapter discusses Nietzsche's famous "death of God" discourse from The Gay Science, which reflects the loss of faith in the Christian God and establishment of nihilism.
3. The second chapter examines Nietzsche's critique of Christian religion, seeing it as life-denying and based on a morality used to maintain power. He accepts Jesus but rejects St. Paul's founding of Christianity.
4. The third chapter looks at postmodernity, religion's role, and how Nietzsche's philosophy eng
O documento discute a relação entre Marx e a religião, analisando três obras principais em que Marx se refere à religião. A tese central é que a crítica de Marx à religião evoluiu ao longo de sua vida, sendo inicialmente uma crítica à filosofia idealista que se apresentava como religião, depois uma crítica da alienação humana compreendida como ideologia religiosa, e finalmente uma crítica do capitalismo que substituiu a divindade.
Resenha filosofia da religião e filosofia da ciênciaPaulo Pereira
Este documento é uma resenha crítica sobre o artigo "Ciência e Religião: Conflito e Concórdia", escrito por Alvin Plantinga. A resenha discute as relações entre ciência e religião, analisando tanto os pontos de conflito quanto de concórdia. Por um lado, há compatibilidade entre a crença teísta e o projeto científico moderno. Por outro lado, alguns aspectos como milagres e ação divina são vistos como incompatíveis com a ciência. No geral, a
O documento explora a relação entre filosofia e religião, destacando o pensamento de Heidegger. Heidegger propõe que a filosofia ocidental é uma "onto-teo-logia", buscando o fundamento de todas as coisas através de um Deus. Isso marca a superação da metafísica tradicional.
O documento discute a teologia, definindo-a como o estudo de Deus e Sua relação com o universo. Apresenta brevemente a teologia cristã bíblica e como ela foi preservada ao longo dos séculos, apesar de controvérsias. Também discute influências filosóficas e científicas nos desenvolvimentos teológicos do século XX.
[1] O documento apresenta um livro sobre ateísmo organizado por Michael Martin com ensaios de vários autores sobre diferentes aspectos do ateísmo. [2] O livro está dividido em três partes que abordam alegações contra o teísmo, implicações do ateísmo e argumentos a favor e contra a existência de Deus. [3] Os autores incluem filósofos e acadêmicos de diversas áreas que escrevem sobre tópicos como a história do ateísmo, argumentos teístas e ateus, evolução, ética,
1) O documento apresenta um plano de aula para o curso de Filosofia da Religião I.
2) Aborda conceitos como religião, filosofia, revelação e o relacionamento entre fé e razão.
3) Discutem-se questões como o que é religião, como pode ser objeto da filosofia, como justificar a religião perante a razão.
O objetivo deste artigo é entender algumas implicações da relação ao longo da
história entre Filosofia e a fé. Propondo uma análise cuidadosa para que
entendamos os exageros e também o menosprezo da influência da Filosofia sobre a
fé e da fé sobre a Filosofia.
1. O documento apresenta 10 perguntas e respostas sobre filosofia medieval, especialmente sobre as obras e ideias de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.
2. As perguntas cobrem tópicos como a distinção entre filosofia e teologia para Santo Tomás, as faculdades da alma para Santo Agostinho, as cinco vias de prova da existência de Deus de acordo com Santo Tomás.
3. O documento fornece o gabarito com as respostas corretas para cada uma das 10 perguntas.
1) O documento apresenta perguntas sobre filósofos famosos como Aristóteles, Descartes, Sócrates, Platão, Marx e Kant.
2) A pergunta 02 refere-se ao período da História da Filosofia Moderna, que retoma a capacidade do conhecimento humano aliada aos métodos de investigação da natureza.
3) A pergunta 03 analisa um trecho que descreve problemas sociais contemporâneos como a corrida armamentista e a desigualdade, indicando que se refere ao período da Filosofia Contemporânea
O documento discute a Inquisição Medieval. Aborda a estrutura inicial descentralizada da Inquisição sob a orientação dos bispos locais, e como se tornou mais centralizada sob os inquisidores a partir de 1231. Também descreve o uso regulamentado da tortura a partir de 1252 e a pena de morte pelo fogo para hereges estabelecida no século 13.
O documento apresenta 10 questões sobre filosofia medieval. As questões abordam temas como a relação entre fé e razão no pensamento de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, a filosofia escolástica e a influência do pensamento árabe no desenvolvimento da filosofia medieval. As questões devem ser respondidas com base nos textos "Filosofia Medieval 1 e 2".
O documento discute diferentes perspectivas epistemológicas para pesquisa, incluindo positivismo, fenomenologia e marxismo. O positivismo enfatiza observação empírica e objetividade, enquanto a fenomenologia se concentra na subjetividade da experiência humana. A perspectiva marxista vê o mundo materialmente e acredita que a matéria vem antes da consciência.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
Este documento resume a filosofia medieval e as contribuições de Gottlob Frege à filosofia e matemática. A filosofia medieval foi influenciada pela Igreja Católica e discutiu assuntos ligados às doutrinas cristãs. Frege foi um filósofo alemão que contribuiu para a filosofia da linguagem, lógica e matemática através da distinção entre conceito e objeto e do logicismo, a ideia de que a aritmética é um ramo da lógica. Seu trabalho influenc
O documento descreve a emergência do pensamento social científico no século XIX. A filosofia da ilustração promoveu o racionalismo e cientificismo, preparando o terreno para o desenvolvimento das ciências sociais. A Igreja passou a ser questionada e estudada pelas novas ciências em vez de servir como explicação do mundo. Isso levou à "sacralização da ciência" onde a ciência passou a fornecer as explicações sobre a vida humana e sociedade.
A prática científica e a religião durante o Empirismo e o Iluminismo.Carlos Ribeiro
O documento discute a relação entre ciência, religião e Iluminismo durante os períodos do Empirismo e Iluminismo. Francis Bacon é descrito como um defensor do uso experimental na ciência e da separação do conhecimento religioso e científico. O Iluminismo buscava o progresso intelectual e político através da razão em vez da fé.
O documento descreve um trabalho acadêmico sobre a Filosofia Medieval desenvolvido por dois alunos sob a orientação de uma professora. O trabalho aborda os principais períodos e filósofos da Filosofia Medieval, como a Patrística, Santo Agostinho, a Escolástica e São Tomás de Aquino.
Antropologia da ciência biológica à social [laraia]Marcia Marafigo
1) A antropologia surgiu no século 18 como uma ciência biológica, mas ao longo do século 19 foi se transformando em uma ciência social, principalmente graças ao trabalho de antropólogos britânicos evolucionistas.
2) No século 20, a antropologia se consolida definitivamente como uma ciência social com o desenvolvimento da teoria da cultura, que atribui maior importância aos fatores culturais do que aos biológicos na diferenciação dos povos.
3) Ao longo do texto, são descritos os principais marcos
O documento descreve a história da ciência da Idade Média até a atualidade em 3 frases:
1) Durante a Idade Média, a Igreja Católica exercia forte influência sobre o pensamento científico, reprimindo novas ideias que ameaçassem sua autoridade.
2) O Renascimento trouxe novos paradigmas que levaram a uma ruptura entre Ciência e Religião e ao homem se colocar no centro do Universo, buscando objetividade nas experiências.
3) No século XIX, surgiu
1) Durante a Idade Média, a Igreja Católica exercia forte influência sobre o pensamento científico, reprimindo ideias que ameaçassem sua autoridade.
2) Apesar disso, alguns cientistas como Roger Bacon ousaram novas ideias, mas foram condenados pela Igreja.
3) A escola de Oxford, liderada por Robert Grossteste, desenvolveu novos métodos científicos como a investigação indutiva aliada à aplicação dos princípios matemáticos, servindo como um dos primeiros cent
1) O texto discute o neo-paganismo sob uma perspectiva cristã, comparando-o com o paganismo antigo e o cristianismo.
2) Aponta que o neo-paganismo surgiu durante a Era Moderna com a recuperação do pensamento pagão antigo, tornando-se dominante durante o Iluminismo.
3) Argumenta que o neo-paganismo atual, chamado de "Nova Era", é uma forma decadente do paganismo moderno, carecendo dos elementos positivos do paganismo antigo como senso de piedade e moralidade
Durante a Idade Média, o teocentrismo dominou, colocando Deus no centro. O Renascimento trouxe o antropocentrismo, colocando o homem no centro e valorizando a razão e ciência. Isso rompeu com a Idade Média e seu teocentrismo, mas hoje há um equilíbrio entre antropocentrismo e fé religiosa.
1) O documento discute a análise da religião pelos antropólogos clássicos.
2) Os antropólogos Franz Boas e Ruth Benedict rejeitaram as visões evolucionistas e enfatizaram que cada cultura deve ser entendida em seus próprios termos.
3) Claude Lévi-Strauss contribuiu com uma perspectiva que unia o determinismo natural e cultural, argumentando que os sujeitos são constituídos de maneira múltipla.
A filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedraisBrigitte Guminiak
O documento discute a filosofia tomista-aristotélica na Idade Média e como a luz era usada na arquitetura das catedrais medievais para representar conceitos religiosos. Explica como Tomás de Aquino harmonizou a filosofia de Aristóteles com a doutrina cristã e como as catedrais góticas usavam a luz para ligar os aspectos espirituais da vida às forças divinas.
O documento descreve a filosofia medieval na Europa entre os séculos V e XV. Durante este período, a Igreja Católica teve grande influência e os temas religiosos predominaram no campo filosófico. Dois grandes estágios foram a patrística entre os séculos I e VII e a escolástica entre os séculos IX e XIV, quando filósofos procuraram conciliar a fé cristã com o pensamento de Aristóteles e Platão.
O documento descreve a filosofia medieval na Europa entre os séculos V e XV. Durante este período, a Igreja Católica teve grande influência e os temas religiosos predominaram no campo filosófico. Dois estágios principais foram a patrística entre os séculos I e VII e a escolástica entre os séculos IX e XIV, quando filósofos procuraram conciliar a fé cristã com o pensamento de Aristóteles e Platão.
O documento discute a história da antropologia como disciplina acadêmica, desde suas origens na Antiguidade Clássica até o século XX. Aborda como a antropologia foi se estruturando em duas áreas principais - a antropologia biológica e a antropologia cultural - e como visões evolucionistas influenciaram os estudos antropológicos do século XIX, vendo sociedades não europeias como "primitivas".
Antropologia - Disciplina de Fundamentos de Filosofia e Ciências Humanasdanielaleite59
A antropologia é o estudo das origens, desenvolvimento e semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela se divide em antropologia física/biológica e antropologia cultural. A antropologia examina aspectos físicos, relações com a natureza e cultura, incluindo mitos, costumes, linguagem e crenças.
A antropologia é a ciência que estuda as origens, o desenvolvimento e as semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela divide-se em antropologia física/biológica e antropologia cultural. Ao longo do tempo, a antropologia evoluiu de uma visão etnocêntrica para o relativismo cultural, enfatizando cada cultura em seus próprios termos. Atualmente, a antropologia questiona perspectivas subjativas e analisa a própria produção antropológica.
O documento apresenta uma introdução à antropologia como disciplina acadêmica, discutindo suas origens, divisões e desenvolvimento histórico. Aborda a distinção entre antropologia cultural e biológica e como cada uma delas surgiu e se estruturou ao longo dos séculos, desde a antiguidade clássica até os dias atuais.
A Idade Média compreendeu o período do século V (queda do Império Romano) ao século XV (inicio do Renascimento). Uma das características desse período foi a relação entre a Fé e Razão.
O documento descreve a filosofia medieval, dividida em filosofia patrística e escolástica. A patrística inclui pensadores cristãos dos primeiros séculos d.C. que defendiam o cristianismo contra o paganismo usando a filosofia grega. A escolástica floresceu nos séculos XI-XIII com pensadores como Tomás de Aquino, que procuravam conciliar a fé cristã com a razão filosófica.
Este documento fornece um resumo da introdução a um seminário sobre a Filosofia Moderna. Em menos de 3 frases:
O documento apresenta o contexto histórico da Filosofia Moderna, marcado pelo Renascimento, Reformas Religiosas e Revolução Científica, que colocaram o homem no centro em vez de Deus. Também resume os principais períodos, correntes e pensadores desta época, como o Iluminismo, Racionalismo, Empirismo, entre outros, incluindo nomes como Maquiavel, Descartes
Semelhante a O Darwinismo e o Sagrado na Segunda Metade do Século XIX (Juanma Sánchez Arteaga) (20)
INFLUÊNCIAS E CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA CIDADÃ NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃOJerbialdo
Este trabalho apresenta um resumo de um documento que analisa as influências e contribuições da Ciência Cidadã na Ciência da Informação. O documento discute como a Ciência Cidadã pode envolver cidadãos não cientistas em pesquisas científicas e beneficiar o uso da ciência na sociedade. Ele examina exemplos de projetos de Ciência Cidadã em biblioteconomia, arquivologia, museologia e ciência da informação e conclui que, embora a área esteja crescendo, a Ciência Cidadã ainda representa um des
PORTARIA MUNICIPAL N° 003 DE 18 DE JANEIRO DE 2023Jerbialdo
A portaria instaura um processo administrativo disciplinar para apurar a vacância dos cargos de servidores públicos municipais que se aposentaram pelo Regime Geral de Previdência Social. Uma comissão é designada para conduzir o processo, que terá o prazo de 60 dias para conclusão das apurações. A portaria tem como objetivo verificar se a aposentadoria gerou o rompimento do vínculo empregatício, conforme determina a legislação.
PORTARIA MUNICIPAL Nº 015, DE 17 DE MAIO DE 2023Jerbialdo
A portaria revoga uma portaria anterior e torna sem efeito um processo administrativo disciplinar instaurado contra servidores públicos aposentados que continuaram trabalhando. Devido à divergência nos tribunais sobre se a aposentadoria extingue ou não o vínculo empregatício, a administração pública decidiu aprofundar mais a discussão sobre o tema.
PORTARIA MUNICIPAL Nº 001 DE 05 DE JANEIRO DE 2023Jerbialdo
PORTARIA MUNICIPAL Nº 001 de 05 de janeiro de 2023.
INSTITUI COMISSÃO PROCESSO ADMINISTRATIVO
VISANDO APURAR EVENTUAL IRREGULARIDADE DE
SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL QUE ESTEJA
APOSENTADO PELO REGIME GERAL DE PREVIDENCIA
SOCIAL (RGPS) E CONTINUE NO SERVIÇO PÚBLICO
MUNICIPAL.
RELATÓRIO ANUAL SOBRE FENÔMENOS AÉREOS NÃO IDENTIFICADOS: 2022 EUA (Versão Po...Jerbialdo
O relatório descreve as mudanças no governo para lidar com fenômenos aéreos não identificados (UAP), incluindo o estabelecimento do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO) e esforços de coordenação entre agências. Relata um aumento nos relatórios de UAP e que muitos casos permanecem sem resolução, destacando possíveis preocupações com segurança de voo.
AAI - ALIANÇA ATEÍSTA INTERNACIONAL/ AGE (ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA): ...Jerbialdo
As 15 moções propostas incluem: (1) alterar seções do estatuto para esclarecer os deveres da Assembleia Geral; (2) exigir relatórios mais detalhados sobre finanças e eleições; (3) criar atas para todas as reuniões da Assembleia Geral; (4) lançar campanhas contra leis de blasfêmia e circuncisão masculina não médica; (5) desenvolver um plano estratégico e curso de governança para a diretoria.
INFLUÊNCIAS E CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA CIDADÃ NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (LAURA...Jerbialdo
INFLUÊNCIAS E CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA CIDADÃ NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
(LAURA REGINA DO CANTO LEAL)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Faculdade De Biblioteconomia E Comunicação
Departamento De Ciência Da Informação
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Orientador: Prof. Dr. Rene Faustino Gabriel Júnior
PORTO ALEGRE (2019)
ANÁLISE DE COMPORTMENTO NÃO COOPERATIVO EM COMPUTAÇÃO VOLUNTÁRIAJerbialdo
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre análise do comportamento não cooperativo em computação voluntária. A dissertação propõe um simulador para a plataforma BOINC usando o SimGrid e realiza experimentos para estudar o equilíbrio de Nash em projetos de computação voluntária.
O EMPREGO DO APLICATIVO SCIHUB EM PROJETOS DE CIÊNCIA CIDADÃJerbialdo
O EMPREGO DO APLICATIVO SCIHUB EM PROJETOS DE CIÊNCIA CIDADÃ
Eduardo Amadeu Dutra MORESI (moresi@ucb.br)
Jair Alves BARBOSA (jairab@yahoo.com.br)
Mário de Oliveira BRAGA Filho (braga@ucb.br)
Pedro Neiva ALVES (pedro.neiva@gmail.com)
Júlio Cezar Alves dos SANTOS ( jc.juliocezar.alves@gmail.com)
Curso de Ciência da Computação, Universidade Católica de Brasília
Brasília, DF 71966-700, Brasil
E
Felipe César Silveira de ASSIS (fel.cesar@gmail.com)
Thiago Meira BERNARDES (thiagobernardes10@gmail.com)
Victor Cotrim de LIMA (cotrim149@gmail.com)
Projeto BEPiD, Universidade Católica de Brasília
Brasília, DF 71966-700, Brasil
CIÊNCIA CIDADÃ E POLINIZADORES DA AMÉRICA DO SULJerbialdo
CIÊNCIA CIDADÃ E POLINIZADORES DA AMÉRICA DO SUL
ORGANIZADORES: Natalia Pirani Ghilardi-Lopes e Eduardo Enrique Zattara
1ª. EDIÇÃO: São Carlos-SP 2022
EDITORA: Cubo Multimídia, 2022.
CARTA ABERTA DA REDE BRASILEIRA DE CIÊNCIA CIDADÃ (RBCC)Jerbialdo
CARTA ABERTA DA
REDE BRASILEIRA DE CIÊNCIA CIDADÃ (RBCC)
Rede Brasileira de Ciência Cidadã - RBCC
São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da USP, março de 2021
PROTOCOLO DE CAPTURA DE IMAGENS DE MACROFUNGOSJerbialdo
PROTOCOLO DE CAPTURA DE IMAGENS DE MACROFUNGOS
(Felipe Bittencourt, Fernanda Karstedt, Melissa Palacio Pulgarín, Aldo von Wangenheim e Elisandro Ricardo Drechsler-Santos)
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CONFERÊNCIAS & DEBATES INTERDISCIPLINARES: SOB A LENTE DA CIÊNCIA ABERTA
OLHARES DE PORTUGAL, ESPANHA E BRASIL
COORDENAÇÃO: (Maria Manuel Borges/Elias Sanz Casado)
EDITORIA: Imprensa da Universidade de Coimbra
LEPIDOPTEROLOGIA: NOVAS PERSPECTIVAS EM PESQUISA E CONSERVAÇÃOJerbialdo
O documento discute as cinco gerações da lepidopterologia, desde os desenhos iniciais até a era digital atual. A quinta geração utiliza fotografia e nuvens digitais para criar museus online e bancos de dados de biodiversidade sem a necessidade de coletas. O documento também apresenta um estudo de caso da quinta geração e uma nova armadilha luminosa para estudos de lepidópteros.
ANAIS DO II WORKSHOP DA REDE BRASILEIRA DE CIÊNCIA CIDADÃJerbialdo
Este resumo expandido apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as características e tendências de projetos de ciência cidadã que têm abelhas como foco, com base na análise de 26 documentos publicados entre 1994 e 2019. A maioria dos documentos analisados foi artigos científicos, que mostraram que a maior parte dos projetos ocorreu na América do Norte e na Europa e tratou principalmente de monitoramento de colônias de abelhas e coleta de dados sobre plantas visitadas por elas.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
O Darwinismo e o Sagrado na Segunda Metade do Século XIX (Juanma Sánchez Arteaga)
1. * Centro de Ciencias Humanas y Sociales — GEA. Instituto de Historia. Consejo Superior de
Investigaciones Científicas (CSIC) — c/ Albasanz, 26-28. Despacho 2E35. 28037 — Madrid —
España. juanma.sanchez.arteaga@gmail.com.
Resumo
O artigo analisa alguns aspectos ideoló-
gicos e metafísicos da transformação do
imaginário ocidental sobre a origem da
espécie humana — a velha questão,
“quem somos?”, respondida de formas
diversas pelo cristianismo e pela biolo-
gia evolutiva — na segunda metade do
século XIX. Nesse período passa-se do
predomínio da antropogênese cristã ao
das explicações evolucionistas. Analisa-
se a confrontação histórica que teve lu-
gar, nesse período, entre alguns dos
principais defensores científicos do evo-
lucionismo materialista — Haeckel,
Clémence Royer e Huxley — e os defen-
sores de uma antropologia anti-evolu-
cionista e cristã. Analisam-se breve-
mente os pontos principais da crítica de
Darwin à religião e algumas similitudes
e discrepâncias de sua crítica ao pensa-
mento religioso com relação à realizada
por Marx no mesmo período. Determi-
nados aspectos ideológico-metafísicos
foram componentes essenciais do dis-
curso darwinista na sua luta para se im-
por às narrativas do cristianismo sobre
a origem do ser humano.
Palavras-chave: darwinismo; evolução
humana; criacionismo.
Abstract
This paper analyzes some of the ideo-
logical and metaphysical features of the
historical transformation of Western
imaginary on human origins, during
the second half of 19th
Century. In this
period, predominance of the Christian
Natural Theology accounts about an-
thropogenesis gave place to a new para-
digm, based on evolutionary biological
explanations. We thus analyze the his-
torical confrontation that took place be-
tween prominent materialistic scientists
— Haeckel, Royer, Huxley — defending
evolutionary theories, on one hand, and
advocates of a non-evolutionist anthro-
pology linked to Christian believe in
Creation, on the other. This paper ana-
lyzes the main features of Darwin’s crit-
icism of religious thought, based on
naturalistic basis, and presents some
similarities and differences with the cri-
tique of religion made by Marx in the
same period. Darwinism included some
metaphysical and ideological elements
as essential parts of the evolutionary op-
position to the old Christian narratives
of anthropogenesis.
Keywords: darwinism; human evolu-
tion; creationism.
O darwinismo e o sagrado na segunda
metade do século XIX: alguns aspectos
ideológicos e metafísicos do debate1
Darwinism and “the sacred” during the second half of the 19 th
century: some ideological and metaphysical features of the debate
Juanma Sánchez Arteaga*
Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 28, nº 56, p. 371-382 - 2008
2. Juanma Sánchez Arteaga
372 Revista Brasileira de História, vol. 28, nº 56
A transformação do imaginário ocidental
sobre a origem biológica da espécie humana (1859-1900)
Até a segunda metade do século XVIII, a narração da origem de nossa
espécie esteve monopolizada em Europa pelo pensamento religioso, e toda a
mitologia européia sobre os acontecimentos humanos originais se fundamen-
tou no livro do Gênesis. Mesmo assim, entre os séculos XVII e XVIII, a ideo-
logia burguesa do progresso — que se estendeu de forma explosiva com o
auge da Ilustração —, foi encontrando cada vez mais dificuldades em ajustar-
se aos mitos de origem cristãos.
Com a vertiginosa ascensão da nova classe social hegemônica no Oci-
dente, o começo da industrialização e o início do desenvolvimento da econo-
mia européia para um capitalismo de caráter global, o imaginário coletivo
ocidental a respeito da natureza humana começou a sofrer uma profunda
transformação de enormes conseqüências históricas. A partir dos séculos
XVII e XVIII, os grandes Estados ocidentais passaram a confiar cada vez mais
nas ciências para a exploração em grande escala da natureza — por meio da
física, geologia, zootecnia, por exemplo — e das pessoas — com o uso da esta-
tística, da medicina e da engenharia militar, entre outras. Deste modo, todo
um leque de novas instituições científicas pôde adquirir rapidamente um ele-
vado status social, como organismos produtores do conhecimento correto do
ponto de vista oficial, e em lento detrimento da teologia natural e das institui-
ções controladas pela Igreja. Desta forma, se até o século XVIII, as esferas
culturais em que se manifestava a ideologia eram, principalmente, as da famí-
lia e do direito, a política, a ética, a arte e a religião, a partir desse período esta
última se vê suplantada muito paulatinamente pela esfera científica 2
que,
pouco a pouco, passa a situar-se na base central da ideologia das sociedades
ocidentais.3
Entre a parte final do século XVIII e o início do século XIX, o transfor-
mismo — mais tarde conhecido como evolucionismo — começou a implantar-
se como uma espécie de alternativa científica à narração bíblica sobre as ori-
gens entre um número muito reduzido de pessoas eruditas de ideologia
avançada. Depois, durante todo o século XIX, o controle ideológico das Igre-
jas cristãs sobre as instituições de produção do conhecimento — desde as es-
colas infantis às cátedras universitárias — continuou notável, ainda que de-
crescente, em toda a Europa. Apesar do ponto de inflexão associado à
publicação da Origem das espécies em 1859, o pensamento cristão se manteve
enraizado na cultura européia oitocentista, de modo que as recentes teorias
3. 373Dezembro de 2008
O darwinismo e o sagrado na segunda metade do século XIX
evolucionistas não obtiveram uma vitória fácil e rápida em sua nova formula-
ção científica dos acontecimentos fundacionais. Na realidade, durante todo o
século XIX o debate biológico em torno da origem natural do ser humano fi-
cou marcado profundamente, com diferentes graus nos diversos países, por
uma confrontação meta-empírica — bem mais emocional e ideológica que
racional — entre o evolucionismo materialista e progressista das ciências na-
turais e a antropogenia degeneracionista e dualista (dualismo alma versus cor-
po humano) defendida pela religião cristã.
Essa situação de choque de paradigmas teóricos, em que dois sistemas
simbólicos em luta pelo controle do imaginário coletivo a respeito das origens
buscavam assentar sua posição institucional na agitada sociedade européia
finissecular, deixou sua marca até mesmo nos títulos das primeiras obras
científicas sobre a origem biológica de nossa espécie. Assim, por exemplo, o
título da Antiguidade do homem, de Lyell,4
refere-se implicitamente à obsole-
ta cronologia cristã, que datava a criação de nossa espécie em cerca de cinco
ou seis mil anos atrás.5
Por sua vez, as famosas Lições sobre o homem, de Karl
Vogt,6
pretendiam explicitar, segundo seu título completo, o verdadeiro lugar
na Criação para o ser humano, diante do que lhe atribuía a religião. Haeckel
empreendeu a escritura de uma nova História da Criação, que se converteria
na Bíblia materialista dos evolucionistas mais fervorosos.7
Büchner, no título
completo do Homem segundo a ciência, prometia ao leitor uma resposta cien-
tífica às mesmas perguntas que propunha o Gênesis: “De onde vimos? Quem
somos? Aonde vamos?”.8
E Huxley escreveu “Os intérpretes do Gênesis e os
intérpretes da Natureza”, na popular revista The nineteenth century, com o
propósito fundamental de negar qualquer tipo de compromisso entre a or-
dem de sucessão de faunas do Gênesis e os firmes achados da geologia e da
paleontologia modernas.9
A metafísica monista na antropologia científica
do século XIX: crítica à antropologia cristã
Na segunda metade do século XIX, a filosofia monista se desenvolveu
como uma espécie de metafísica geral do ser humano, que pretendia unir os
princípios da filosofia e das ciências naturais sobre as mesmas bases que uni-
ficavam a energia e a matéria no cosmos. Por estranho que pareça, essa ambi-
ciosa corrente de pensamento teve enorme influência entre os cientistas e os
antropólogos materialistas mais avançados do momento. Diante do velho du-
4. Juanma Sánchez Arteaga
374 Revista Brasileira de História, vol. 28, nº 56
alismo cristão-cartesiano — que dividia a realidade em matéria e espírito co-
mo dois elementos diametralmente contrapostos na natureza da humanidade
—, o monismo materialista do século XIX concebia força (energia) e matéria
como manifestações complementares de um único princípio organizador do
universo e, com ele, da vida humana e da ordem das sociedades.
No final do século, a metafísica monista se tinha convertido num verda-
deiro credo para boa parte dos antropólogos materialistas mais entusiastas.
Büchner, por exemplo, cuja Força e matéria era considerada quase como uma
opera sacra para os monistas, proclamava que, “sem dúvida, este sistema [fi-
losófico] supera a todos os demais, a todas as concepções idealistas do mun-
do, pelo fato de que incorpora o mundo ideal dentro de nós ... Nenhuma ou-
tra filosofia já esteve tão intimamente unida à vida” (Büchner, 1872,
p.396-397).
Por sua vez, Haeckel partia da idéia de que o espírito não era mais que
um simples epifenômeno da atividade da matéria nervosa, para afirmar que,
de maneira geral, é impossível aceitar a distinção tão comum entre natureza e
espírito: “Existe um espírito em toda a natureza, e um espírito fora da nature-
za é inconcebível. Em conseqüência, não se pode aceitar de maneira alguma a
distinção ordinária entre ciências naturais e ciências do espírito. Toda ciência
é, essencialmente, natural e espiritual” (Haeckel, 1877, p.623).
Assim, muitos desses primeiros antropólogos evolucionistas podiam
sustentar que as ciências sociais e as ciências empíricas deviam apoiar-se so-
bre os mesmos fundamentos axiomáticos. Se o social e o natural estavam re-
gidos pelas mesmas diretrizes universais, podia legitimar-se uma extrapolação
absoluta dos princípios de organização da natureza para o funcionamento das
comunidades humanas. E vice-versa, as leis biológicas da evolução humana
podiam adotar-se como princípios de uma organização social racional ou,
por assim dizer, baseada em princípios científico-naturais. A extensão dos
princípios burgueses da organização social para o âmbito da natureza e das
ciências humanas (exemplificada de forma paradigmática na monumental
obra de Herbert Spencer)10
foi interpretada como confirmação das premissas
ontológicas do monismo e do materialismo científico.
Nesse sentido, Paolo Mantegazza — presidente da Sociedade Italiana de
Antropologia e um dos antropólogos europeus mais influentes da segunda
metade do século XIX — sustentava que, no âmbito acadêmico, assistia-se,
naqueles anos, “a uma aproximação contínua de ciências que pareciam antes
longínquas e desunidas”.11
A física e a química nos ensinaram a impossibilida-
de do vácuo, e, de acordo com esse autor, a filosofia monista, apoiada na ob-
5. 375Dezembro de 2008
O darwinismo e o sagrado na segunda metade do século XIX
servação e na experiência (Mantegazza, 1898, p.243-254), tinha exposto a con-
tinuidade progressiva das formas e das energias no cosmos e nas sociedades:
E se hoje chamamos organismos às sociedades, e dizemos que umas e outros
são agregações de células ... é porque estamos persuadidos de que na Natureza
tudo se toca, que não existe nada isolado e independente no mundo; de que as
afinidadeseletivas,quecomtantatemperaturaeluzatraemopotássioaooxigênio
e o hidrogênio ao cloro, constituem a mesma lei que inspira a busca da célula
Adão à célula Eva; e de que nenhum abismo separa o mundo físico do mundo
moral. (Mantegazza, 1898, p.254)
Um mesmo tipo de avanço histórico gradual, idêntico em sua estrutura
ao que tinha propiciado o passo progressivo das culturas desde a “selvageria”
até a civilização industrial do “homem branco”, estava também inscrito no
mundo da matéria — na física e na biologia de nossa espécie. O progresso
gradual por meio da concorrência ficou assim instalado no imaginário finis-
secular como o princípio fundamental inquestionável da organização da vida
e, em conseqüência, do devir (sócio-)biológico de nossa espécie em todo o
planeta.
A luta ideológica e metafísica entre o cristianismo
e o monismo científico sobre a origem do ser humano
Por sua vez, o anti-dualismo ou anti-cristianismo do discurso científico
sobre a origem do homem tomou um aspecto mais ou menos radical segundo
o desejo dos vários autores e seus diferentes graus de compromisso com a
metafísica materialista do monismo. De todos os confrontos entre evolucio-
nistas e pensadores cristãos oitocentistas, sem dúvida o mais conhecido é a
famosa controvérsia pública entre T. H. Huxley e um conhecido prelado in-
glês. O interesse popular suscitado por esse confronto direto (previamente
anunciado ao público), entre a cosmovisão científica do célebre Huxley e a
visão religiosa desse bispo popular, foi imenso:
A expectativa era tremenda. A sala de conferências em que iria ocorrer a
discussão mostrou-se demasiado pequena para o público, e a reunião foi
transferida para a Biblioteca do Museu, que estava repleta até a asfixia muito antes
de os protagonistas subirem ao palco. O número de espectadores esteve entre
setecentos e mil. Se o debate ocorresse no período do curso acadêmico, ou se os
6. Juanma Sánchez Arteaga
376 Revista Brasileira de História, vol. 28, nº 56
organizadores permitissem a entrada de todo o público, certamente seria
impossível acomodar a multidão para ouvir o discurso do bispo audaz ... O bispo
chegou com atraso e falou durante meia hora com inimitável energia, injustiça e
ausência de conteúdo. O tratamento que dispensava ao assunto deixou evidente
que o “engolira” até engasgar-se, e que não sabia nada de primeira mão ... O bispo
declarava com exagero retórico que não tinha depoimentos de fato que apoiassem
a Darwin ... E continuou ironizando: “Gostaria de perguntar ao professor Huxley,
que está a meu lado e disposto a despedaçar-me assim que me sente, sobre sua
convicção de que descende de um macaco: ‘essa ascendência simiesca lhe vem
pela linha de seu avô ou de sua avó?’”12
O impassível Huxley, que a princípio não desejava responder a uma ob-
servação tão insolente, decidiu-se finalmente e falou com a habitual mordaci-
dade e com certo desprezo, dirigindo-se firme e serenamente ao pobre reli-
gioso: “Não consideraria uma vergonha proceder dessa origem. Mas me
envergonharia se descendesse de alguém que tivesse prostituído os dons da
cultura e da eloqüência a serviço do preconceito e da falsidade” (citado em
Darwin, 1997, p.449-451).
Pois bem, além dessa polêmica tão famosa — e tomando formas que varia-
vam desde pacatas críticas envolvendo a distinção metafísica entre o espírito e
a matéria, até furibundas arengas sobre o abandono do vão orgulho de imagi-
nar-nos como criaturas espirituais eleitas por um deus fictício —, a antropolo-
gia científica do final do século XIX adquiriu, por vezes, a dimensão de uma
autêntica defesa ideológica contra o ópio religioso do Gênesis cristão. Sem dú-
vida, um dos casos mais extremos envolveu a figura da evolucionista Clémence
Royer.13
Em 1870, um ano antes da aparição do A origem do homem darwinia-
no, Royer deu à luz seu famoso Origine de l’homme et des societés. Nessa obra, o
decidido anti-cristianismo materialista de Royer — que considerava o pensa-
mento religioso como a manifestação última e mais desenvolvida dos temores
instintivos das bestas no ser humano — era explícito e categórico:
Na base de nossas populações européias há um velho germe de instinto cristão
que fermenta. A Bíblia e especialmente o Evangelho, estendidos entre nossas
massas por cegos propagandistas, em lugar de constituir para elas uma palavra
consoladora e divina, semearam em todos os espíritos os erros que um dia trarão
frutos não esperados por quem participou em tão estranho plantio.14
Perante os velhos sacerdotes escandalizados pela pretensão evolucionista
de nossa descendência a partir de um ancestral bestial, a resposta de Clémence
7. 377Dezembro de 2008
O darwinismo e o sagrado na segunda metade do século XIX
se apresentava como um raio científico e racionalista lançado sobre as raízes
da ignorância religiosa:
Definitivamente, por que teríamos de gritar com raiva contra um tal antecessor
[simiesco]? Se para termos valor devemos clamar com ira por nossa genealogia,
será melhor ... pertencer a essa raça cristã que, sob o pretexto de vingar a Deus,
fez as cruzadas, os autos-de-fé ... que acendeu fogueiras para os Giordano Bruno,
os Jean Huss, os Servet, que meteu na prisão os Campanella, que fez abjurar os
Galileu... (Royer, 1990, p.149)
Ernst Haeckel foi outro dos cientistas que expuseram com veemência
todo um arsenal de armas retóricas técnicas, próprias das ciências naturais,
contra a cosmovisão anticientífica do cristianismo, encarnada de forma para-
digmática nas imagens da criação no paraíso e da posterior queda. Esta cita-
ção, ainda que longa, expressa com clareza os principais traços ideológicos da
metafísica racionalista haeckeliana e do evolucionismo do século XIX no seu
combate materialista e progressista contra a velha antropologia cristã:
A maioria das pessoas sente repugnância diante da idéia de uma ascendência
simiesca. É bem mais lindo descender de um ser divino, superior. Já desde os
tempos mais longínquos a vaidade humana deleitou-se em fazer remontar sua
origem até deuses ou semideuses. A Igreja compreendeu esse desejo muito bem
e,comsuahabitualfacilidadeparaainterpretação,glorificouesseridículoorgulho
como um sentimento de humildade “cristã” ... Na maioria dos sermões que do
púlpito ou do altar se lançam contra a marcha triunfal da doutrina evolutiva,
dominam o amor-próprio e a vaidade; eis duas fraquezas de caráter que nos
legaramossimios...Nósnosafastamosdetãopueristolicesqueoridículoorgulho
nobiliáriosustentoudesdeaIdadeMédiaaténossaépoca...Amaioriadoshomens
gosta de remontar sua genealogia a algum barão e, se possível, a algum príncipe
famoso, e não a escuros camponeses, e mesmo estes decidem considerar como o
primeiro ancestral do gênero humano um Adão que cai no pecado e não um
macaco ativo e aperfeiçoável ... Com respeito a mim, prefiro ser a posteridade
aperfeiçoada de um ancestral simiesco, elevado através da concorrência pela vida
desde o estágio de outros mamíferos inferiores, aos despojos degenerados de um
Adão, semelhante a deus, mas degradado pelo pecado; despojos de um “bloco de
argila” e de uma Eva “criada” com uma das costelas do tal Adão. (Haeckel, 1877,
p.616-617)
8. Juanma Sánchez Arteaga
378 Revista Brasileira de História, vol. 28, nº 56
A crítica darwiniana à religião sobre bases naturalistas
Além dos casos particulares de Huxley, Royer ou Haeckel, podemos di-
zer que uma das primeiras necessidades do discurso biológico do século XIX
sobre a evolução do homem consistiu em enfraquecer a crença generalizada
na veracidade mais ou menos literal do relato cristão do Gênesis.15
A esse res-
peito, conhecemos a atitude reservada e diplomática de Darwin no momento
do embate direto entre o discurso das ciências e a verdade revelada na Bíblia.
(Seu funeral foi celebrado sob todo o rito cristão na Abadia de Westminster,
onde seus restos descansam a poucos metros dos de Newton). No entanto, na
obra de Darwin se encontram claras tentativas de “dessacralizar” a religião,
preparando assim o terreno para que a linguagem das ciências biológicas pu-
desse entrar com plena legitimidade no terreno mítico das origens, até então
monopolizado na Europa pela Igreja.16
De fato, embora seu tom e seus refe-
rentes teóricos sejam diversos, as bases da crítica científica de Darwin à idéia
religiosa oferecem várias analogias com a que — quase na mesma época —
Marx realizava na filosofia política: “O fundamento da crítica irreligiosa é es-
te: o homem faz a religião, a religião não faz o homem.17
Em Marx, a crítica irreligiosa se estabelecia para deslegitimar o sistema
de dominação capitalista-imperialista contemporâneo, enquanto Darwin a
empregou para dar-lhe uma nova legitimação científica. A principal diferença
entre as críticas marxista e darwiniana está na definição de uma essência po-
lítica ou biológica, respectivamente, para esse homem (conceito fantasmagó-
rico) que sempre sonhou com deuses. Para Marx, o homem é o mundo do
homem, o Estado, a sociedade. Esse Estado, essa sociedade, produzem a reli-
gião, uma consciência do mundo às avessas (cit. em Ricoeur, 1997, p.43). Em
Darwin, no entanto, esse mundo do homem corresponde unicamente à biolo-
gia humana, que em si mesma podia explicar o progresso das sociedades sel-
vagens dos ancestrais até a civilização burguesa como o apogeu do mundo
correto.
Em todo caso, durante as passagens que Darwin dedica — consciente ou
inconscientemente — a deslegitimar a aura sagrada do discurso cristão, expli-
ca-se o desenvolvimento do sentimento religioso em nossa espécie como o
produto natural de uma evolução de certas emoções, suscitadas como “erros
instintivos” nos animais “inferiores”. Por si só, a natureza do ser humano pro-
movia o desenvolvimento social da fé religiosa como um temor infantil surgi-
do a partir das emoções instintivas das bestas. A origem da idéia de um agen-
te espiritual oculto podia rastrear-se, para Darwin, em sensações animais
9. 379Dezembro de 2008
O darwinismo e o sagrado na segunda metade do século XIX
preconscientes — como as que poderiam surgir na imaginação de um cachor-
ro assustado, ao observar o movimento de objetos pelo vento — que se asso-
ciavam à expressão do temor diante de agentes desconhecidos e invisíveis.
Darwin contribui com alguns exemplos que considerava claramente significa-
tivos:
A tendência nos selvagens para imaginar que os objetos e ações naturais estão
animados por essências espirituais ou vitais, talvez possa ser ilustrada por um fato
inquestionável que certa vez percebi: meu cachorro, um animal sensível e são,
estava deitado na grama numa tarde cálida e calma; a pouca distância, uma ligeira
brisa movia ocasionalmente um guarda-chuva aberto ... Cada vez que ele se movia
ligeiramente, o cachorro rosnava e ladrava. Deve, penso eu, ter raciocinado para
si, de uma forma rápida e inconsciente, que esse movimento sem nenhuma causa
aparente indicava a presença de algum agente vital estranho, e nenhum estranho
tinha direito de entrar em seu território.18
Continuando a tarefa de “dessacralização” do discurso religioso em tor-
no das origens da espécie, para Darwin, de fato, podia estabelecer-se uma gra-
dação progressiva insensível entre o sentimento religioso do “selvagem” e as
manifestações instintivas dos animais mais elevados na hierarquia natural,
como seu próprio cachorrinho. A respeito do temor dos selvagens à ação de
agentes espirituais potencialmente benéficos ou maléficos sobre as pessoas,
afirmava: “Estas conseqüências indiretas e miseráveis de nossas mais altas fa-
culdades podem ser comparadas com os incidentais e ocasionais erros dos
instintos dos animais inferiores” (Darwin, 1871, p.69).
Ainda que Darwin não tenha explicitado o argumento irreligioso com
respeito à religião cristã, uma inevitável conclusão laica era óbvia para qual-
quer leitor inteligente contemporâneo do biólogo inglês. Depois de unir nu-
ma seqüência progressiva os medos instintivos do animal com o sentimento
religioso do selvagem, o passo seguinte no raciocínio gradualista de Darwin
deveria ser uma vinculação dessa religiosidade primitiva com as formas mais
desenvolvidas da religiosidade humana, como a própria fé cristã. Descons-
truindo a idéia religiosa — embora de maneira tácita no caso peculiar do cris-
tianismo — como o resultado final de uma série progressiva de instintos ani-
mais inconscientes, a biologia darwiniana tentava (e conseguiu) ganhar
posições ao discurso da Igreja no espaço simbólico das narrações sobre a apa-
rição de nossa espécie.
10. Juanma Sánchez Arteaga
380 Revista Brasileira de História, vol. 28, nº 56
Conclusões
Durante o século XIX, os povos de Ocidente sofreram uma profunda
transformação no imaginário científico sobre o surgimento da humanidade.
O evolucionismo oitocentista, ao falar das origens da vida e do ser humano,
entrou plenamente no terreno do conhecimento que, tradicionalmente, em
todos os povos, tinha sido patrimônio exclusivo do mito e da religião. Refiro-
me ao espaço simbólico do sagrado. Este aparece em todas as sociedades hu-
manas como um componente inquestionável do imaginário coletivo; corres-
ponde ao sagrado tudo o que não pode pôr-se em dúvida de maneira alguma.
Dentro dessa parcela do incontestável, todas as sociedades reservam um espa-
ço para explicar sua própria origem: é assim que fica circunscrito, em todas as
culturas, o terreno dos mitos fundacionais.
Neste trabalho busquei apresentar alguns aspectos metafísicos e ideoló-
gicos do debate que se estabeleceu entre o cristianismo e a biologia evolutiva
da época, assim como mostrar a importância desses elementos dentro do pa-
radigma darwiniano de fins do século XIX. Debate que afinal conduziu a uma
mudança muito profunda no discurso das sociedades ocidentais sobre as ori-
gens e sobre o lugar de nossa espécie na natureza. Tanto na luta estabelecida
entre os evolucionistas seguidores da filosofia monista contra as narrativas
cristãs sobre a criação, como na própria crítica que Darwin realiza à religião
em termos naturalistas, encontram-se numerosos elementos ideológicos e
metafísicos como componentes essenciais do primeiro darwinismo. Longe
das visões eufóricas da filosofia e da historiografia do evolucionismo de cunho
positivista, esta análise histórica parece consistente com a idéia de que o evo-
lucionismo darwiniano, como paradigma cientifico emergente no final do
século XIX, teve que enfrentar toda uma série de elementos ideológicos e me-
tafísicos — além dos puramente empíricos — como componentes insepará-
veis dos seus argumentos propriamente naturalísticos para, finalmente, con-
seguir se impor, nas sociedades ocidentais oitocentistas, sobre a metafísica
cristã exposta no velho relato do Gênesis.
NOTAS
1
Este trabalho foi possível graças a uma Bolsa da AECI/Ministerio Español de Asuntos
Esteriores (Programa II/B). O autor é doutor em Biologia pela Universidad Autónoma de
Madrid e Pesquisador Visitante no Grupo de Pesquisa em História, Filosofia e Ensino de
Ciências Biológicas, Instituto de Biologia, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pu-
11. 381Dezembro de 2008
O darwinismo e o sagrado na segunda metade do século XIX
blicou La razón salvaje: la lógica del dominio — tecnociencia, racismo y racionalidad (Ma-
drid: Lengua de Trapo, 2007), que recebeu o V Premio Nacional de Ensayo Caja Madrid
2007, assim como numerosos artigos sobre história e filosofia da ciência.
2
Na realidade, esse processo já havia começado séculos atrás, ainda que em escala menor.
Cf. SHAPIN, Steven. La revolución científica: una interpretación alternativa. Buenos Aires:
Paidos Studio, 2000.
3
Cf. HABERMAS, Jürgen. Ciencia y técnica como “ideología”. Madrid: Tecnos, 1999;
BLOOR, David. Conocimiento e imaginario social. Barcelona: Gedisa, 2003.
4
Lyell, Sir Charles. Geological evidences of the antiquity of man: with remarks on theories
of the origin of species by variation. London: Murray, 1863.
5
Em 1900, os paleoantropólogos já estimavam a antiguidade da espécie humana em 1,2
milhão de anos. Cf. RÉMOND, M. Douze cent mille ans d’humanité et l’âge de la Terre. In:
Congrès Internationale d’Anthropologie et d’Archeologie Préhis-
toriques. Compte Rendu de la douzième session à Paris. Paris: Masson et Cie. Editeurs,
libraires de l’Académie de Médecine, 1900. p.49-51.
6
VOGT, Carl. Leçons sur l’Homme. Sa place dans la création et dans l’histoire de la terre.
Trad. de J. Moulinié. Paris : Ch. Reinwald et Cie, (1.ed. 1868), 1873.
7
HAECKEL, Ernest. Anthropogénie ou Histoire de l’Évolution Humaine. Leçons familières
sur les principes de l’Émbryologie et de la Phylogénie humaines. Trad. da 2.ed. alemã por
Ch. Letorneau. Paris: Reinwald et Cie, 1877.
8
BÜCHNER, Louis. L’Homme selon la Science. Son passé, son présent, son avenir, ou D’où
venons-nous? Qui sommes-nous? Où allons-nous? Trad. do alemão por Ch. Letourneau.
Paris: C. Reinwald et Cie., 1872.
9
HUXLEY, Thomas Henry. The interpreters of Genesis and the interpreters of Nature.
Reprod. em HUXLEY. Collected Essays. Olms: Hildesheim, 1970. 9v. v.IV (1885), p.139-
163.
10
SPENCER, Herbert, Principes of biology. 2v. London: Williams and Norgate, 1864;
SPENCER, Herbert. The principles of psicology. 2v. London: Williams and Norgate, 1870-
1872.
11
MANTEGAZZA, Paolo. L’evoluzione regresiva. Archivio per l’antropologia e la Etnolo-
gia, v.28, 1898, p.243-254. p.253.
12
Reproduzido em DARWIN, Charles, Autobiografía y cartas escogidas. Madrid: Alianza,
1997. p.449-451. O próprio Huxley, numa carta escrita a Francis Darwin, fala-nos assim de
sua demolidora resposta ao prelado: “O bispo começou seu discurso, e com grande surpre-
sa minha demonstrou muito cedo que era tão ignorante que não sabia defender sua pró-
pria causa. Eu ia me animando à medida que ele falava, e quando se voltou para mim com
sua pergunta insolente, disse baixinho a Sir Benjamin, ‘O Senhor o pôs em minhas mãos’.”.
DARWIN, 1997, p.453-454.
13
Combativa evolucionista e primeira tradutora de Darwin ao francês. Foi, ademais, a úni-
12. Juanma Sánchez Arteaga
382 Revista Brasileira de História, vol. 28, nº 56
ca mulher que no século XIX participou ativamente em diversos Congressos Internacio-
nais de Antropologia Pré-histórica.
14
ROYER, Clemence. Origine de l’Homme et des sociétés. Reimpr. da ed. de Guillaumin et
Cie, Paris, 1870. Cahiers de Gradhiva, 17. Bibliothèque du Musée de l’Homme, 1990.
p.587.
15
Um magnífico estudo sobre as relações oitocentistas entre ciência (especialmente, a pa-
leontologia) e crença na Península Ibérica e nos países latino-americanos se encontra em
PELAYO, Francisco. Ciencia y creencia en España durante el siglo XIX. Tese (Doutorado)
— Universidade Complutense. Madrid, 1988.
16
Sobre esse assunto, é interessante — apesar de seu darwinismo — o ensaio do darwinista
TORT, Patrick. Darwin y la laicización del discurso sobre el hombre. Asclepio, Madrid:
CSIC, v.LII, n.2, p.51-85, 2000.
17
MARX, K. Contribution a la critique du droit de Hegel, Paris : Autier, 1971. Citado em
RICOEUR, Paul. L’ideologie et l’utopie. Paris: Ed. du Seuil, 1997. p.43.
18
DARWIN, Charles. The descent of man, and selection in relation to sex. 2v. London: John
Murray, 1871. v.I, p.67.
Artigo recebido em março de 2008. Aprovado em setembro de 2008.